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26/11/2015

 

         

Porto Alegre, 26 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.155

 

 Força Nacional do Suasa terá grupo de elite de fiscais agropecuários, diz ministra 

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou nesta terça-feira (24) a Força Nacional do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (FN-Suasa), que contará com um "grupo de elite" de fiscais agropecuários equipados e treinados para atender a emergências sanitárias e fitossanitárias.

A Força Nacional do Suasa foi lançada juntamente com o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária na Faixa de Fronteira e com o processo eletrônico de exportação Canal Azul. As três iniciativas fazem parte do Plano de Defesa Agropecuária 2015-2020, apresentado pelo Mapa em maio deste ano.

A FN-Suasa será convocada sempre que for declarada emergência sanitária ou fitossanitária ou em outros casos de comprovada necessidade técnica. O grupo conta com 628 fiscais agropecuários federais, estaduais e municipais (entre médicos veterinários e engenheiros agrônomos) e servirá, de acordo com a ministra, para "prevenir e apagar incêndio".

"Trata-se de um grupo de elite dos fiscais federais, estaduais e municipais. Será o Bope do Ministério da Agricultura", disse Kátia Abreu. "Onde houver risco alto de alguma praga ou doença, vamos usar essas pessoas. Queremos conviver de forma tranquila com um possível risco, sem desespero, mas com preparo. Temos que manter a calma e tomar atitudes", completou.

Todos os 628 fiscais da Força - destes, 270 são do quadro do Ministério da Agricultura - receberão equipamento, coletes e uniformes diferenciados. "A ideia é que esse grupo de elite tenha acesso a qualquer lugar do país sem que pareça uma intervenção no estado", explicou Kátia Abreu.

O secretário de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho, usou a gripe aviária para exemplificar um possível foco de ação da Força. "Essa enfermidade está espalhada por todo o mundo, trazendo risco não só para a produção da avicultura, mas também para a saúde humana. Não sabemos o dia e hora em que ela vai chegar ao Brasil, mas temos que estar preparados e aptos a combatê-la", explicou.

A ministra ainda destacou a importância de os fiscais federais, estaduais e municipais se integrarem e afirmou que não existe defesa agropecuária isolada em estados ou em municípios.

Defesa agropecuária
Durante o lançamento dos programas, Kátia Abreu fez um rápido balanço sobre as ações de defesa agropecuária desenvolvidas pelo Mapa este ano e projeções para 2016, dando efetividade ao Plano de Defesa Agropecuária.

O ministério tem ajudado e trabalhado em parceria para que os únicos três estados que ainda têm casos de febre aftosa - Roraima, Amapá e Amazonas - erradiquem a doença até o final deste ano.

O objetivo é que 100% país seja declarado livre de febre aftosa com vacinação, status que será pleiteado pelo Brasil junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2016. O Mapa também espera obter da entidade o reconhecimento de 14 estados como zonas livres de peste suína clássica.

A ministra lembrou que este ano já transferiu por meio de convênio R$ 26 milhões para investimento em defesa agropecuária a 12 estados. As demais unidades da federação ainda não receberam a verba por estarem inadimplentes. "Assim que os estados gastarem essa parcela, já temos mais recurso pronto para o ano que vem", disse.

A ministra também destacou o Programa Nacional de Combate às Moscas-das-Frutas, que destinará R$ 12 milhões para o combate da praga nos pomares brasileiros em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). (Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Mapa)

 
 
Setor agrícola dos EUA pode ter em 2015 menor lucro desde 2002

O setor rural dos Estados Unidos deve encerrar 2015 com mais uma queda de lucratividade após o pico registrado em 2013, puxado pelo tombo nos preços dos grãos e de produtos pecuários. A previsão foi feita pelo Departamento de Agricultura do país (USDA), que estima que o resultado líquido dos produtores rurais do país este ano será de US$ 55,9 bilhões. Em agosto, o órgão havia projetado um lucro de US$ 58,3 bilhões Se a nova projeção for confirmada, o lucro agrícola do país será o menor desde 2002, tanto em termos reais como nominais. Em relação ao melhor resultado da história, registrado em 2013, esse resultado líquido representaria uma retração de 55%. Já na comparação com o resultado do ano passado, quando a rentabilidade já vinha em baixa, o lucro deve cair 38%.

O órgão americano calcula que a renda com a produção agrícola do país ficará em US$ 18,2 bilhões, uma retração de 8,7% na comparação anual, por conta da desvalorização dos preços de milho, soja e trigo. Já a receita do setor pecuário deverá chegar a US$ 25,4 bilhões, o que representaria uma redução de 12%, puxado pela desvalorização dos preços do leite, dos suínos, frangos e bovinos. Para compensar a queda dos preços, os subsídios governamentais deverão crescer e alcançar US$ 10,8 bilhões, um aumento de 10,4% na comparação com o desembolso do ano passado. Em contrapartida, os gastos também devem arrefecer, na ordem de 2,3%, estima o USDA, por conta da redução dos custos com energia e com ração.

Apesar disso, o risco financeiro para os produtores rurais americanos deve crescer neste ano, "indicando aumento da pressão financeira no setor", sinalizou o departamento. Entretanto, o órgão observou que a relação entre dívida e capital próprio deve se manter em patamares historicamente baixos. (As informações são do Valor Econômico)

 
 
Importações chinesas de leite em pó caem para menor volume em seis anos
 
As importações chinesas de leite em pó caíram para apenas 19,46 milhões de quilos em outubro, 37,8% a menos que em setembro para o menor volume mensal total desde 2009. Com relação ao ano anterior, as importações de leite em pó em outubro caíram 37%. Nos 10 primeiros meses, as importações acumuladas de leite em pó da China ficaram 44,2% menores que no ano anterior.

As importações de leite em pó desnatado ficaram particularmente fracas, em 7,98 milhões de quilos, o menor volume em três anos. As importações de leite em pó desnatado foram quase 50% menores que no ano anterior e 58,8% menores que em setembro em uma base média diária. As importações chinesas de leite em pó integral também não impressionaram; caíram para o menor volume em 13 meses, de 11,48 milhões de quilos. Isso foi 25,3% menor do que em outubro de 2014 e 15,7% menor o que os volumes médios diários de setembro.

É difícil determinar se esses dados decepcionantes implicam que a demanda por leite em pó da China está declinando, se a produção doméstica de leite em pó integral está deslocando as importações, ou se os estoques chineses continuam grandes o suficiente para desestimular mais importações.

Talvez tudo isso tenha parcela de culpa. Seja qual for a razão, a queda na demanda chinesa por leites em pó é particularmente preocupante para a indústria de lácteos da Nova Zelândia. O país está enfrentando uma competição mais acirrada pelo estreitamento do mercado. A Nova Zelândia ainda mantém uma grande participação nas importações de leite em pó integral da China, mas em outubro, somente 40% das compras de leite em pó desnatado da China vieram da Nova Zelândia. Em termos absolutos, a Nova Zelândia enviou 68,1% a menos leite em pó desnatado para a China em outubro do que em setembro.

Ao mesmo tempo, companhias da Europa estão ganhando terreno. As exportações da França de leite em pó desnatado para a China alcançaram o maior valor em 11 meses mesmo com as importações totais de leite em pó desnatado pela China caindo para seu menor valor em três anos. Em outubro, a França foi responsável pela maior parte do mercado de leite em pó desnatado do que em qualquer outro mês desde dezembro de 2002. Até Europa e Rússia retomarem suas relações comerciais, os processadores europeus provavelmente terão grandes volumes de leite em pó. Pena que o maior comprador mundial de leite em pó parece ter perdido seu apetite. (As informações são do Daily Dairy Report)

 
Café da manhã debaterá desafios das cadeias produtivas de aves, suínos e laticínios
As entidades organizadoras do V AVISULAT ¬ Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios realizam no dia 10 de dezembro, quinta¬-feira, às 9h, no Centro de Eventos FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787 ¬ Sala D3 ¬ 300), em Porto Alegre, um Café da Manhã com tema Desafios das cadeias produtivas para o cenário econômico de 2016, para imprensa e convidados do setor. O evento tem como objetivo refletir o ano que encerra sob o ponto de vista desses setores, destacar os desafios para 2016 a partir de dados e leitura de cenários e apresentar os preparativos para a 5ª edição do AVISULAT, de 22 a 24 de novembro de 2016. (Fonte: Agrolink com informações de assessoria)
 

 

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