Pular para o conteúdo

04/09/2015

         

 


 

Porto Alegre, 04 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.100

 

   Guerra defende unificação das inspeções em audiência pública

Durante a audiência pública que debateu o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal nesta sexta-feira (04/09), na Expointer, o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, defendeu a unificação das inspeções. Para ele, um processo único e que envolva os âmbitos municipal, estadual e federal irá ampliar o mercado para as agroindústrias brasileiras. 

Com apenas uma inspeção, será possível comercializar um produto em todo o país, ao invés de passar pelas análises localizadas. A medida estabeleceria um padrão de inspeção e agilizaria os negócios. "Não podemos trabalhar de maneira engessada", afirmou ele, durante sua manifestação.  

A audiência lotou o auditório da Federação dos Clubes de Integração e Troca de Experiências (Federacite). O debate foi promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, por iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos, que presidiu os trabalhos. O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Ao longo de mais de quatro horas, foram realizadas diversas manifestações desde representantes dos servidores que atuam na área da inspeção e como de produtores, além de outras entidades ligadas à agropecuária. Foram discutidos, entre outros assuntos, os impactos provocados com as mudanças de leis e normas e a defasagem de pessoal. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat, durante manifestação na audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado 
Foto: Carolina Jardine 
 
 
 
Sindilat pede apoio à senadora Ana Amélia para regulamentação do projeto PIS/Cofins

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, entregou documento à senadora Ana Amélia Lemos pedindo apoio para a regulamentação da lei que trata sobre o PIS/Cofins. A entrega ocorreu nesta sexta-feira (04/09) na Expointer, em Esteio. O mesmo documento foi encaminhado à ministra da Agricultura,  Katia Abreu, que também prestigiou a Exposição. 

A proposta está incluída na lei 13.137/2015, aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff neste ano, após amplo trabalho do Sindilat. O problema é que ela precisa ser regulamentada até outubro com o risco de ter que enfrentar novo trâmite no Congresso. 

Guerra ressaltou que a lei é importante para a cadeia láctea por permitir o ressarcimento de créditos presumidos e abre possibilidade de investimentos. Para ele, com maiores recursos o setor poderá estar mais competitivo dentro do panorama internacional. "Regulamentada, a lei beneficia toda a cadeia produtiva do leite, desde o produtor até a indústria", ressaltou.

(Assessoria de Imprensa Sindilat) 
 
 
Foto: Carolina Jardine 
 
 
Fabricantes de máquinas acionam otimismo para vencer queda de vendas

Mercado com vendas caindo até 30% até julho. Só uma dose leve de otimismo para balancear as expectativas dos próximos meses no País para o setor de máquinas agrícolas. Com o desfile dos maiores fabricantes globais de maquinários e implementos, a Expointer baliza uma convicção de executivos das marcas. Os produtores terão de manter os investimentos em tecnologia para seguir a escalada da produtividade. Mesmo as altas de juros que encareceram os financiamentos, não são vistas como barreira. A preocupação é mais a agilidade em liberar os recursos, que atinge ainda o custeio da safra 2015/2016. 

No ano, o recuo poderá ultrapassar 20% em volume de vendas, traçaram os convidados do painel Retrato do Agronegócio, promovido nessa quinta-feira pelo Jornal do Comércio em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat/RS) e a Fiat. "Os bancos estão mais restritivos e há morosidade na liberação de recursos do Bndes. Resultado: perdemos julho e parte de agosto", diz o diretor comercial do Brasil da New Holland, Alexandre Blasi. "Mas os produtores estão capitalizados", ponderou Blasi, que se enquadra na cota de otimistas, e vislumbra "a vocação do Brasil para produzir alimentos". 

De olho nos meses que faltam para o término do ano, o argentino e diretor de vendas da Case IH, Cesar Di Luca, lembra que há um estoque de R$ 10 bilhões para investimentos e que a condição do agronegócio se descola do cenário geral. "A situação macroeconômica é difícil, mas os fundamentos da porteira para dento estão bons", contrastou Di Luca. O passado recente, de recorde e negócios em 2013, é visto como uma ocorrência fora da curva, que gera mais distorções no mercado. Di Luca e o gerente regional de vendas da Massey Ferguson, Ernani Leonel Oliveira, tratam 2013 como a tempestade perfeita ao contrário, com cenário de juros baixos e preços de commodities em alta. Tempestade perfeito reflete variáveis deterioradas, como os indicadores gerais da economia do País. "Mas para nós, fabricantes, é preferível um mercado mais estável", reage o argentino. Oliveira compara o ano recorde como ganhar na Mega-Sena. A Expointer ultrapassou R$ 3 bilhões em propostas de compra. 

Em 2015, há crédito (problema é a demora nas liberações, incluindo de custeio que trava o recurso para investimento), os preços estão mais comportados, mas a economia contaminou a expectativa. Nas fábricas, houve cortes de empregos. O gerente regional de vendas da Massey Ferguson garante que o ajuste de tamanho de capacidade terminou e que agora tem a carteira de pedidos a entregar. Uma das certezas, segundo os convidados do painel, é que os produtores vão plantar e que ainda há a necessidade de elevar a produtividade. O executivo da Massey Ferguson cita que os investimentos nas unidades industriais forma mantidos, não houve revisão. "Estamos otimistas, a agricultura é uma atividade de longo prazo e já passamos por situações muito piores", atenta Oliveira a quem prefere tempestade em vez de sol e praia. (Jornal do Comércio)


 

Crescem importações de leite em pó no Brasil
O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, fala durante a Expointer, que acontece em Esteio (RS), sobre o aumento das importações do leite em pó no Brasil, o que aponta um cenário complicado para o setor. Segundo ele, nos primeiros 6 meses de 2015, o país recebeu mais que o dobro produto do ano passado. A intenção agora, afirma Guerra, é trabalhar junto do governo e do Ministério da Agricultura para conseguir abrir novos mercados externos. CLIQUE AQUI para assistir a entrevista. (Fonte: Canal Rural)
 
 

 

    

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *