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28/08/2015

         

 


 

Porto Alegre, 28 de agosto de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.095

 

   Expointer: 380 litros de produtos lácteos na Vitrine do Leite



Foto: Oficina da Vitrine do Leite atraiu a atenção dos visitantes na edição de 2014 
(Crédito: Raphael Seabra/Expointer 2014)

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) repassou à organização da Vitrine do Leite, que funcionará durante a Expointer 2015, cerca de 380 litros em produtos, sendo 110 litros de leite e 270 de bebidas lácteas. Além disso, foram entregues 40 quilos de queijo. Todo esse volume de produtos será utilizado durante a realização das oficinas e apresentações do estande, que é resultado de uma parceria do Senar-RS, Sebrae-RS e Farsul.

A estrutura da Vitrine do Leite estará montada dentro do Pavilhão do Gado Leiteiro, estando aberta ao público em todos os dias das 8h às 18h. Diariamente serão realizadas quatro oficinas de receitas (10h, 12h, 14h30min, 16h30min). Vão ocorrer ainda apresentações técnicas e gastronômicas. O conceito principal da Vitrine é mostrar ao visitante toda a cadeia do leite e os seus benefícios nutricionais. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

 
Vitrine do Leite terá sua 2º edição na Expointer 

Durante a programação da Expointer 2015, será apresentada a segunda edição da Vitrine do Leite, um estande de 60 m² onde produtores e consumidores terão acesso a informações sobre técnicas empregadas na cadeia leiteira gaúcha para promoção da excelência e qualidade. Localizado dentro do Pavilhão do Gado Leiteiro, o espaço integrará o estande do Juntos para Competir, uma parceria entre Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar¬RS) e Serviço de Apoio A Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RS). A iniciativa ainda conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do RS (Sindilat) e do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa). Diariamente, entre 8h e 18h, serão realizadas quatro visitas orientadas de 40 minutos, divididas em duas partes. A primeira consiste na exibição de um vídeo de cinco minutos, que mostrará todas as etapas de produção, desde o manejo de pastagem para alimentação do gado leiteiro, ordenha, armazenamento, até o processamento na indústria. Um instrutor estará tirando as dúvidas do público. A segunda etapa da visitação será conduzida por uma nutricionista, que apresentará receitas a partir do leite, como iogurte, queijos e ambrosia.

A profissional também dará informações sobre os valores nutricionais do alimento. Os visitantes poderão ainda participar de uma degustação do leite. Conforme o chefe da divisão técnica do Senar¬RS, João Augusto Telles, o objetivo principal é ressaltar e estimular iniciativas empregadas na cadeia visando a excelência do leite gaúcho e o reconhecimento ao produtor, que o torna um dos melhores do Brasil. Iniciativas como o Programa de Tecnologia para Produção do Leite (Leitec), desenvolvido pelo Senar¬RS e que integra o conjunto de ações formadoras do Juntos para Competir. Visando maior eficiência e rentabilidade do setor, o Leitec promove cursos e consultorias para o produtor. Já o Sebrae/RS, por meio do Programa Juntos para Competir, atua na cadeia do leite através da implantação da metodologia PISA (produção integrada de sistemas agropecuários), desenvolvida pelo Ministério da Agricultura, Universidade Federal do Paraná e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A metodologia preconiza a intensificação sustentável do sistema produtivo, enxergando todas as atividades da propriedade de forma integrada. 

Dentro da produção leiteira o produtor recebe consultorias individuais de aplicação do PISA visando diminuir seu custo de produção, aumentar a produtividade e produção de leite, gerando mais renda e felicidade no campo. Serão apresentadas para o produtor e ao público em geral, as vantagens das tecnologias de produção e os padrões de qualidade no setor. "Nosso produtor adota tecnologias e avanços nos processos e produção e cada vez mais ele vem buscando qualificação, e gerenciamento para aplicar estes avanços na propriedade. Este avanço tecnológico exibido durante a Vitrine, dará ao consumidor final a certeza de um produto com os melhores padrões qualidade" ¬ confirmou Telles. Para o presidente do Sindilat uma das entidades parceiras nas oficinas, Alexandre Guerra, a Vitrine do Leite é uma forma de mostrar tudo o que está sendo feito para assegurar a qualidade do produto que chega à mesa do consumidor. 

Visitas orientadas: 
Manhã - 10h e 12h
Tarde - 14h30min e 16h30min. (Fonte: Farsul)

Europa: Ministros da Agricultura debatem em Madrid preços do leite

A ministra da Agricultura, Alimentação e Ambiente espanhola, Isabel García Tejerina, recebeu em Madrid a sua homóloga de Portugal, Assunção Cristas, bem como os da Itália (Maurizio Martina) e da França (Stéphane Le Foll). O objetivo do encontro é encontrar uma posição comum para o Conselho Europeu extraordinário do dia 07 de setembro. No encontro de setembro, Espanha vai propor um aumento temporário dos preços de referência para o leite em pó desnatado e a manteiga. Estes preços de referência são preços garantidos abaixo dos quais um organismo de intervenção designado por um Estado-membro pode comprar e armazenar as quantidades produzidas pelos agricultores, para assim obter efeitos no preço final.

Madrid considera que o preço do leite na Espanha (cuja produção leiteira representa 4,8% de toda a UE) está diretamente ligado ao preço de mercado da União Europeia. Após o fim do sistema de quotas leiteiras na UE (abril deste ano), os preços do leite têm baixado. Em julho, o preço médio comunitário estava nos 0,299 euros/quilo.

Na França, o setor leiteiro (em toda a cadeia de valor, desde a produção à distribuição) busca elevar o preço do leite para os 0,34 euros/quilo. Em maio, a média em França era de 0,296 euros/quilo). O setor leiteiro espanhol pediu medidas semelhantes, mas a ministra da Agricultura recordou que a fixação de preços mínimos é contrária às leis de livre concorrência na União Europeia. Em alternativa, o governo espanhol anunciou um subsídio de 300 euros por cada vaca para as propriedades leiteiras que estejam a vender abaixo da rentabilidade.

Nestes cinco meses sem quotas de leite (abril, maio, junho, julho e agosto), os preços têm sido os mais baixos desde janeiro de 2013. Em junho, Portugal registou o seu preço mais baixo: 0,288 euros/quilo. É um valor ainda mais baixo do que os "mínimos" da Espanha (0,294 euros/quilo) e da Itália (0,347 euros/quilo), também registados em junho. Na terça-feira, o comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, descartou a possibilidade de subir os preços de referência para que um Estado possa comprar e armazenar leite, fixados atualmente nos 0,21 euros/quilo. Hogan considerou que esse tipo de alteração "poderia prejudicar a concorrência do setor lácteo da UE", bem como o "necessário ajuste da oferta". No entanto, confirmou que está em preparação a extensão (para além do prazo de 30 de setembro) das ajudas públicas e para o armazenamento privado de leite.

"Os atuais níveis [dos preços de referência para intervenção estatal] para a manteiga e o leite em pó desnatado, tal como foi acordado no Parlamento Europeu e no Conselho durante a reforma da PAC [Política Agrícola Comum] de 2013, estão num nível apropriado para evitar a volatilidade extrema de preços, uma vez que desincentivam a sobreprodução", considerou Hogan. Enquanto não se criam novas medidas de apoio aos agricultores, que possam acalmar um setor que se diz em crise, o governo espanhol enfrenta protestos da fileira do leite. Os produtores espanhóis iniciaram na semana passada uma 'Marcha Branca' em León, que chegará na próxima semana a Madrid, onde preveem manifestar-se em frente ao ministério de Isabel García Tejerina. (As informações são do Notícias ao Minuto)

Aumenta participação do agronegócio na balança comercial brasileira

A participação do agronegócio na balança comercial do Brasil está crescendo. "De janeiro a julho deste ano, o setor representou 46,4% do total das exportações brasileiras. No ano passado, esse percentual foi de 44%", disse nesta quinta-¬feira (27) a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, durante audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior da Câmara dos Deputados. Ela também comparou o agronegócio com outras atividades da economia brasileira. Nos últimos 17 anos, acrescentou, o setor foi superavitário. "De 2011 a 2014, o agronegócio teve saldos positivos, na ordem de US$ 80 bilhões, enquanto que, com poucas exceções, os outros setores tiveram saldos negativos", assinalou. "No ano passado, ajudamos a amenizar o saldo negativo da balança comercial do país." Segundo a secretária, o Brasil participa com 1,2% do comércio global. Na área do agronegócio, esse percentual foi de quase 8% em 2013 e 7% em 2014. "Temos grande potencial". Abertura de mercados. 

Durante a audiência, realizada para debater aspectos do Plano Nacional de Exportações, a secretária destacou ainda a abertura de mercados no primeiro semestre deste ano. O acesso a novos destinos para os produtos do agronegócio brasileiro é resultado das negociações sanitárias e fitossanitárias feitas pelo Ministério da Agricultura com apoio do Itamaraty. "No primeiro semestre, conseguimos abrir vários mercados importantes. Entre eles, os Estados Unidos, para o qual já podemos negociar carne bovina in natura. A China, por sua vez, suspendeu o embargo à carne bovina", ressaltou Tatiana. "Só nos primeiros 45 dias após a reabertura do mercado chinês, exportamos 15 mil toneladas de carne bovina. É uma verdadeira batalha que teve resultado positivo." Entre os principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, estão a China, União Europeia, Rússia, Estados Unidos e Japão, enfatizou a secretária do Mapa. "Esses mercados compram a metade do que o mundo compra em produtos agropecuários, mais de US$ 500 bilhões anuais." A perspectiva para o segundo semestre, antecipou Tatiana, é a abertura dos mercados do Canadá, para carne bovina in natura, e da Coreia do Sul, para carne suína, além da reabertura da Arábia Saudita para carne de gado. (MAPA)

 

Classe C irá consumir R$ 1,35 tri durante o período de crise, diz Data Popular 
O presidente do instituto de pesquisa Data Popular, Renato Meirelles, disse na manhã desta quinta-¬feira (27) que a classe C irá continuar consumindo durante a crise e gastará, nesse período, cerca de R$ 1,35 trilhão. A afirmação foi feita na primeira edição do BRASILSHOP, na capital mineira, promovida pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Segundo ele, como a Classe C emergiu de uma situação de crise, ela sabe transformar crises em momentos de oportunidades. Conforme o executivo, levantamentos recentes indicam que 92% da Classe C já estão fazendo economia no seu dia a dia; 81% estão comparando mais os preços; 65% estão se preparando para conseguir renda externa e 45% já possuem essa renda externa. "Há uma percepção pessimista da Classe C com relação à situação econômica, mas eles se dizem otimistas com a vida pessoal. Porque eles têm a consciência de que a economia depende dos políticos, já a vida dele depende só dele e só trabalhando ele consegue reverter a situação", declarou. Além disso, conforme o instituto percebeu, a Classe C, nesse período de maior aperto, tem adquirido mais dinheiro e/ou cartão de crédito emprestado, comprando mais fiado, escolhendo as marcas e priorizando os gastos. Meirelles também ressaltou que nos próximos anos, haverá uma mudança do perfil da Classe A e B. "Essas classes vão crescer mais do que a C. São pessoas que têm bolso de Classe A e B, mas cabeça de C. Serão mais exigentes e mais resistentes à crise", declarou. Dados do Instituto Data Popular mostram que, em 2014, 23% da população é de classe alta; 56% média e 21% baixa. Para 2014, os porcentuais passarão para 34% alta; 58% média e 8% baixa. (Estadão)
 
 

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