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26/08/2015

         

 


 

Porto Alegre, 26 de agosto de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.093

 

    Secretário do Desenvolvimento do RS admite discutir novas alternativas
Encontro com o secretário de Desenvolvimento do RS
(Crédito: Divulgação /Sdect)

A articulação de diversos setores da agroindústria com as secretarias do Estado segue em busca de apoio para retirar o regime de urgência do PL 214, que reduz em 30% o percentual de apropriação de crédito presumido. Nesta quarta-feira (26/08), em mais uma tentativa de fortalecer a derrubada do projeto, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o vice Guilherme Portella e o secretário-executivo, Darlan Palharini, junto com outros dirigentes de setores produtivos do Estado e os deputados Elton Weber e Sérgio Turra, se reuniram com o secretário do Desenvolvimento, Fábio Branco. Segundo Branco, a Secretaria do Desenvolvimento se dispõe a colaborar para a manutenção e fortalecimento da cadeia agroindustrial do Estado. "Em conjunto, precisamos discutir com o governo novas alternativas", afirmou. 

No encontro, ele ainda destacou a importância da união entre as diferentes áreas em defesa de um objetivo único. "Se o Estado quisesse aprovar esse projeto, ele já o teria feito. Enquanto isso, temos que continuar a dialogar para encontrar alternativas que não prejudiquem a competitividade do setor".

Para o presidente do Sindilat, a sensibilização do secretário acerca da situação da indústria gaúcha é um importante passo para a retirada do regime de urgência do PL 214. "A partir do momento que ele entende que é necessário tempo para que possamos sentar e discutir com o governo, isso já é favorável. Mas nós precisamos de atitudes concretas. Retirar o regime de urgência é o primeiro passo", destacou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Leite spot sofre queda devido à retração no mercado de derivados

Levantamento do MilkPoint Mercado aponta que o preço do leite spot (o leite comercializado entre as indústrias) apresentou nova queda na segunda quinzena de agosto, com uma baixa de 4 centavos na Média Brasil ficando a R$1,09/litro. O cenário é o mesmo para quase todos os estados que compõem essa média, exceto Goiás, que apresentou estabilidade nos preços, na casa de R$1,15/litro. 

Em Minas Gerais, a queda foi a mais expressiva, de 4,1%, com o spot ficando na média em R$1,17/litro. Em Santa Catarina e no Paraná, a variação foi negativa de 3,5% e 3,6% respectivamente; e no Rio Grande do Sul, a baixa foi de 1,8%. Os negócios ocorreram em R$1,06/litro em Santa Catarina, R$1,07/litro no Paraná e R$0,96/litro no Rio Grande do Sul.

Gráfico 1 - Preços de leite spot em diversos estados (R$/litro)


 *Dados deflacionados pelo IGP-DI

Mesmo que a produção de leite no Sul tenha sido comprometida pelo excesso de chuvas e assim, os volumes produzidos tenham sido menores que o esperado nessa época do ano, os preços de derivados não deixaram de cair; as vendas de produtos tem recuado cada vez mais devido ao menor poder de compra do consumidor. Dados do MilkPoint Mercado apontam que, de julho até a 3ª semana de agosto, o leite UHT sofreu queda de cerca de 7%. (Milkpoint)

Portugal: queda no consumo e redução de 13% no preço do leite esmaga produtores

O preço do leite de vaca pago aos produtores caiu 13% em julho para cerca de 28,8 centavos de euro por litro, longe dos 33,3 centavos do ano passado. O fim das quotas leiteiras, em vigor desde Abril, provocou quedas consecutivas no preço em praticamente todos os países da União Europeia (19% de redução média em Julho), mas outros fatores também estão deixando os produtores alarmados.

Além do fim de um instrumento que vigorou durante 30 anos, e que serviu para eliminar os excedentes, os portugueses estão consumindo cada vez menos leite. A categoria de lacticínios, que inclui iogurtes e queijos, vem perdendo importância no carrinho de compras (menos 3% até Julho deste ano, face ao mesmo período de 2014 de acordo com dados da Nielsen) e nem a queda de preços nas prateleiras, também impulsionada pelas promoções, fez as vendas aumentarem.

Na quinta-feira passada (20/08), o Ministério da Agricultura esteve reunido com a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) para discutir "possíveis ações que ajudem a atenuar " os problemas dos produtores, detalha fonte do gabinete de Assunção Cristas. As medidas serão apresentadas "oportunamente", mas uma das hipóteses é a realização de uma campanha nacional para levar os portugueses a beber mais leite. Esta é, aliás, uma reivindicação dos produtores que, nas palavras de Carlos Neves, presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), se sentem abandonados pelos políticos europeus.

"Uma das coisas que já devia ter sido feita é a campanha. A opinião pública tem sido intoxicada por opiniões contra o leite e uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. As promoções não resolvem porque as pessoas bebem o leite mais barato, mas não bebem mais", defende.

No setor há relatos de encerramentos e abates de animais, atrasos de pagamentos e desespero. A Aprolep diz que a produção em Portugal "atravessa provavelmente a etapa mais difícil da sua história". "O preço pago aos produtores em média é de 28 centavos por litro mas há quem esteja recebendo 23 centavos. E nenhum destes valores compensa o custo estimado de 32 a 33 centavos por cada litro produzido", defende.

O cenário europeu é ainda agravado pelo embargo russo aos produtos lácteos. Carlos Neves diz que a Rússia comprava 30% da produção de queijo da UE e lembra que, mesmo em Portugal, o negócio das exportações também está a ser afetado com a descida do preço do petróleo em Angola, um importante cliente do setor. Para forçar a Comissão Europeia a adotar medidas para proteger a produção, a European Milk Board - que faz lobby em Bruxelas e representa 100.000 produtores - já marcou uma manifestação para 7 de Setembro, dia em que os ministros europeus da Agricultura se reúnem para discutir o tema.

"Mercado livre, oportunidades de exportação fantásticas, o leite que se quiser: todos conhecem estas palavras. Mas escondem uma política para o leite que está arruinando os produtores e a nossa agricultura. Nenhuma destas promessas se cumpriu. O resultado: preços batendo no fundo e encerramento das atividades por toda a Europa", diz a organização. A Aprolep também está organizando um protesto no mesmo dia em Portugal. "A capacidade negocial dos produtores depende da capacidade de fazer barulho", lamenta Carlos Neves, relembrando as manifestações na França onde os agricultores depositaram estrume e pneus à porta de supermercados. (As informações são do Público/PT)

Cálculo de preço do leite da Fonterra obtém aprovação da Comissão de Comércio da Nova Zelândia

O cálculo de preço do leite da Fonterra para a estação de 2014/15 obteve o selo de aprovação da Comissão de Comércio da Nova Zelândia. A Comissão publicou um relatório sobre esse cálculo, feito pela Fonterra. A Comissão de Comércio precisa avaliar todo ano o cálculo feito pela Fonterra para decidir o preço do leite de acordo com legislação do Ato de Reestruturação da Indústria de Lácteos (DIRA), que permitiu a fusão entre a New Zealand Cooperative Dairy e a Kiwi Cooperative Dairies formando a Fonterra em 2001.

A Fonterra terminou a estação de 2014/15 com um preço do leite de NZ$ 4,40 (US$ 2,89) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,36 (US$ 0,23) por quilo de leite. A Comissão de Comércio disse que os cálculos da Fonterra foram "muito consistentes com as propostas de eficiência e contestabilidade do DIRA".

"A Fonterra fez um esforço significativo para melhorar a transparência de seus cálculos e agora resolveu algumas questões pendentes do ano passado", disse a vice-presidente da Comissão de Comércio, Sue Begg. "Mais notavelmente, podemos concluir que sua energia assumida e custos de ativos fixos estão consistentes com as propostas do regime".

Um espaço para comentários sobre o relatório da Comissão de Comércio está aberto até 1 de setembro. O relatório final será publicado em 15 de setembro.

Em maio de 2014, a Fonterra anunciou um preço do leite de abertura da estação de 2014/15 de NZ$ 7 (US$ 4,60) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,58 (US$ 0,38)/kg de leite]. Em setembro de 2014, a Fonterra reduziu sua previsão para NZ$ 5,30 (US$ 3,48) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,44 (US$ 0,28)/kg de leite] e para NZ$ 4,70 (US$ 3,09) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,39 (US$ 0,25)/kg de leite] em dezembro de 2014.

A Fonterra reduziu mais ainda sua previsão para NZ$ 4,50 (US$ 2,96) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,37 (US$ 0,24)/kg de leite] em abril de 2015, reduzindo mais ainda, para NZ$ 4,40 (US$ 2,89) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,36 (US$ 0,23)/kg de leite].

A Fonterra anunciou um preço de abertura para a estação de 2015/16, que começou em 1 de junho, de NZ$ 5,25 (US$ 3,45) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,44 (US$ 0,28)/kg de leite]. A cooperativa, então, reduziu sua previsão para NZ$ 3,85 (US$ 2,53) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,32 (US$ 0,21)/kg de leite] devido ao desequilíbrio na oferta e demanda. (A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint)
 

Compras por impulso 
Ir ao supermercado e acabar comprando mais do que deveria é um hábito comum, seja porque o produto está mais barato, ou porque a pessoa não se planejou. O problema é que muitas vezes a compra é feita sem necessidade. Uma pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 33,2% das compras feitas por impulso e sem planejamento acontecem no supermercado, seguidas das compras de roupas (19,2%) e de eletrônicos (13,2%). (Monitor Mercantil)
 

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