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27/07/2015

         

 


 

Porto Alegre, 27 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.092

 

 Mercados abertos em 2015 têm potencial de US$ 1,4 bi em exportações ao ano
 
Projeção foi apresentada pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, durante coletiva da ministra Kátia Abreu
 
Os principais mercados abertos no primeiro semestre de 2015 têm potencial de incrementar em US$ 1,4 bilhão por ano as exportações brasileiras. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pela secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, durante coletiva de imprensa na sede do Mapa.
 
No primeiro semestre deste ano, mercados importantes como Estados Unidos, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e Myanmar retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne. O potencial de US$ 1,4 bilhão que esses mercados representam o equivale a 8,4% das exportações setoriais totais de 2014, que foi de US$ 16,42 bilhões.
“É importante destacar que esse valor é uma projeção do potencial que esses mercados representam. Duas semanas após a abertura do mercado da China, por exemplo, já embarcamos duas mil toneladas de carne para aquele país”, disse a secretária.
 
Tatiana Palermo assinalou que o Mapa trabalha para ampliar ainda mais as exportações de produtos agropecuários no segundo semestre, com foco na Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão, países do Golfo Pérsico, Rússia e China.
Atualmente, estão em curso negociação com 22 mercados que ainda não são acessados pelos produtos brasileiros e que, juntos, apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano de itens como carnes, frutas, lácteos, suco de laranja, ração, material genético, açúcar e café.
Mercosul e União Europeia: A ministra Kátia Abreu destacou as negociações para o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. O Mapa, disse, está “fazendo a sua parte” para viabilizar a parceria, considerada estratégica para o agronegócio brasileiro.
O Mapa apresentará sua oferta ao bloco europeu “o mais rapidamente possível”. “Estou muitíssimo otimista. Não podemos nos dar ao luxo de ficar de fora desse acordo”, disse a ministra, acrescentando que o governo brasileiro pretende fechar um acordo sanitário e fitossanitário.
 
“Como consequência das duas visitas que eu fiz a Bruxelas, a União Europeia nos informou há poucos dias que um grupo está sendo criado para estabelecermos o acordo sanitário e fitossanitário. Esse acordo representa um grande avanço e caminha para a facilitação do comércio, que é o pre-listing”, observou a ministra.
Um acordo de livre comércio entre os dois blocos representaria aumento de 20% das exportações brasileiras, o que equivale a montante de US$ 9,9 bilhões, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas. O setor que mais se beneficiaria com a medida é o de carnes, que poderia incrementar suas vendas em 15%.
Kátia Abreu ponderou que as negociações bilaterais geram bons resultados, mas são limitadas, por isso a necessidade de amplas negociações de preferências tarifárias e de acordos sanitários e fitossanitários.
“Estamos lutando muito por esses acordos porque o Mapa e os empresários, sozinhos, chegam a um limite de exportações. Amplos acordos fluem mais”, observou. (Mapa)
 
 
 
Prelisting será concluído até novembro, diz Mapa
Sistema permite aprovação prévia de exportadores e é negociado com a China
O Ministério da Agricultura vai concluir até novembro deste ano o processo de preslisting - sistema pelo qual o país exportador, no caso o Brasil, apresenta uma lista pré-autorizada de estabelecimentos que atendem às exigências sanitárias do país ou bloco importador.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 24, pela secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, Tatiana Palermo, durante reunião com representantes da indústria frigorífica, entre eles a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
"Esse sistema será implementado até novembro para todos os produtos de origem animal. É baseado na confiança mútua em relação ao controle e à certificação sanitária", enfatizou a secretária, conforme nota distribuída pelo ministério.
O prelisting também é objeto de tratativas com a China. "A última missão de inspeção de estabelecimentos exportadores de carnes foi realizada pela China por amostragem. É um grande avanço em direção ao sistema de prelisting", observou Tatiana.
Nesse sentido, ela pediu a contribuição da Abrafrigo para assegurar o cumprimento das exigências da União Europeia e da Rússia: "É importante apresentarmos garantias de cumprimento das exigências. Contamos com o setor privado."
A Abrafrigo, representada pelo seu presidente, Péricles Salazar, pediu a intensificação de negociações para habilitação de novos estabelecimentos exportadores e também a viabilização das exportações brasileiras de miúdos, tripas e despojos.
Em relação aos Estados Unidos, a equipe do ministério detalhou o andamento da última etapa técnica que antecede a efetivação das exportações. "Estamos concluindo o texto do certificado sanitário internacional. Acertados os requisitos, as empresas aptas a cumpri-los poderão solicitar sua habilitação. Devemos finalizar tudo até início de setembro", ponderou a secretária. (Portal DBO)
 
 
Na palma da mão
 
 
O trabalho manual e visual do criador de gado ou de técnicos poderá ser substituído por um aplicativo para smartphone e tablet desenvolvido pela Embrapa Gado de Leite. Dentro do conceito de pecuária de precisão, o programa possibilita a medição do escore de condição corporal (ECC) – indicador fisiológico da melhor condição física do animal em seu estágio de vida.
A operação do e-Score é simples. A partir de uma fotografia do animal em determinada posição, o aplicativo analisa a imagem e estabelece um índice em escala de 1 a 5.

– O serviço faz com que uma avaliação muitas vezes subjetiva tenha um caráter mais técnico, com informações mais precisas para tomada de decisão e eficiência no manejo dos animais – explica Wagner Arbex, analista científico da Embrapa.

O software será apresentado durante o Congresso Internacional do Leite, que começa nesta quarta-feira em Porto Alegre. Em fase de protótipo, o aplicativo buscará parceiros comerciais para chegar ao mercado, nas versões dos sistemas iOS e Android.

– Com um parceiro comercial, o serviço deverá chegar ao mercado em, no máximo, seis meses – calcula Arbex.
A iniciativa, desenvolvida desde maio do ano passado, foi vencedora do Idea to Product Competition (I2P 2014) – Latin America nas categorias TI e prêmio especial de melhor showcase. (Zero Hora)

 
 

Queijo colonial pode ganhar regulamento 
A criação de um regulamento técnico de identidade do queijo colonial foi proposta durante o Festiqueijo, em Carlos Barbosa. Segundo o coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Cavalcanti, a ideia será trabalha da dentro da Secretaria de Agricultura e Pecuária. No sábado, durante o evento, ocorreu o primeiro curso de formação de juízes de queijo do RS. (Correio do Povo)


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