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IBGE: captação de leite pela indústria cai 1,0% frente ao 1º trimestre de 2014

25/06/2015

O IBGE liberou nessa quinta-feira (25/06) os resultados do 1º trimestre de 2015 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais; Trimestral do Leite; Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha.

Segundo o Instituto, a aquisição de leite cru foi de 6,128 bilhões de litros, queda de 6,2% com relação ao 4º trimestre de 2014 e de 1,0% com relação ao 1º trimestre de 2014. A aquisição de unidades de couro cru inteiro de bovino foi de 8,111 milhões, com quedas de 7,7% sobre o trimestre anterior e 11,9% sobre o 1º trimestre de 2014.

Regionalmente, na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014, a redução de 60,959 milhões de litros de leite teve como destaque as quedas em: Goiás (-44,500 milhões de litros), Minas Gerais (-23,041 milhões de litros), São Paulo (-19,141 milhões de litros) e Pará (-18,142 milhões de litros). Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque aos incrementos ocorridos em Santa Catarina (+50,098 milhões de litros), Paraná (+22,275 milhões de litros) e Mato Grosso do Sul (+11,091 milhões de litros). No ranking nacional da aquisição de leite, Minas Gerais segue na liderança, seguida por Rio Grande do Sul e Paraná.

Em termos estruturais, mais de 90% do leite captado no 1º trimestre de 2015 foi processado por laticínios que receberam mais de 1 milhão de litros de leite no trimestre, representados por menos de 1/3 das industrias lácteas que possuem registro em algum serviço de inspeção sanitária.

Nesse sentido, dos 2.036 informantes que participaram da Pesquisa Trimestral do Leite, 828 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 940 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 268 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 92,5%; 6,8% e 0,6% do total de leite captado no 1º trimestre de 2015. O Amapá é a única Unidade da Federação que não possui laticínios registrados em algum tipo de serviço de inspeção sanitária, estando, portanto, fora do universo da pesquisa.

No 1º trimestre de 2015, os laticínios industrializaram 99,9% (6,121 bilhões de litros) do total de leite cru adquirido, percentual idêntico ao alcançado no mesmo período do ano anterior.

Segundo o boletim do Cepea de março de 2015, na “média Brasil” (GO, MG, RS, SP, PR, BA e SC), o preço do leite recebido pelo produtor subiu 2,05% com relação ao mês anterior, fechando a R$ 0,8554/litro (valor líquido – sem frete e impostos). Ainda segundo essa fonte, em março ocorreu quebra da série de nove meses consecutivos de queda nos comparativos mensais do preço do leite. Contudo, as médias mensais dos preços do leite pago ao produtor nos três primeiros meses de 2015 foram menores que as registradas nos respectivos meses de 2014 (Gráfico I.15). No comparativo das médias dos 1os trimestres 2015/2014, a retração foi da ordem de 8,45%. (IBGE)

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