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De olho no mercado externo e nas potencialidades que podem ser abrir ao Brasil, o Ministério da Agricultura dará início, neste segundo semestre, à fase de execução de seu plano de retirada da vacinação contra febre aftosa do rebanho nacional. O projeto foi detalhado nesta terça-feira (4/7), em reunião no Ministério da Agricultura. O encontro contou com a presença do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, do diretor Renato Kreimeier, e do secretário-executivo, Darlan Palharini. Segundo Guerra, o rebanho bovino brasileiro é referência em qualidade e também em sanidade. "Precisamos avançar sempre em busca de novos mercados", pontuou.

Segundo o coordenador do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA) do Mapa, Plínio Lopes, a meta é suspender a imunização integralmente até 2021 e ter o status de livre de vacinação reconhecido pela OIE em 2023. Para isso, a execução do projeto começa já no segundo semestre deste ano com a regionalização das ações. Em agosto, o Mapa irá retirar a cepa C da vacina contra febre aftosa usada no país, o que, na prática, quer dizer que, na campanha de maio de 2018, as doses aplicadas no rebanho já serão bivalentes. Outra mudança em curso é a redução de volume das doses para 2 ml com o objetivo de evitar inflamações e reduzir perdas.

As operações começarão com a organização do território nacional em cinco blocos de acordo com peculiaridades geográficas e efetivo técnico. Os primeiros estados a retirarem a vacinação serão Acre e Rondônia, com previsão para o primeiro semestre de 2019. Em junho de 2020, será a vez de Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Em 2021, o trabalho se completa com o fim da imunização na Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Sul.

O coordenador do programa ainda acrescentou que todo o trabalho será coordenado por um grupo nacional composto de representantes do setor e que terá respaldo em fóruns regionais de debate. Lopes garantiu que se esse colegiado julgar que o país não está em condições de "dar esse passo" ele será soberano e a vacina não será retirada. Questionado sobre a metodologia de composição desses grupos, Lopes disse que ainda não há definição.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)

Clique aqui e acesse o plano na íntegra

Foto: Carolina Jardine

Representantes de entidades ligadas à produção de proteína animal participaram de reunião para tratar de viagem à Ásia em novembro deste ano. A comitiva, coordenada pelas secretarias estaduais da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico, deve contar com lideranças da indústria da carne bovina, aves, suínos e leite. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (3/7) pela manhã na Secretaria da Agricultura (Seapi).

Segundo o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, os países da Ásia têm demanda por produtos lácteos. "Queremos conhecer mais detalhadamente qual é esta demanda. Uma das possibilidades é o mercado de queijos", avalia. Outros produtos de valor agregado, como o leite A2A2, indicado para pessoas que apresentam alergia à proteína do leite, também tem potencial de exportação.

O secretário da Agricultura, Ernani Polo, destaca que o objetivo da missão à Ásia é apresentar o potencial do Rio Grande do Sul e prospectar novos mercados. Entretanto, ressalta o titular da pasta, esta foi uma primeira reunião para tratar da viagem. Nas próximas semanas, outros encontros devem ocorrer. Enquanto isso, a Seapi aguarda que as entidades do setor manifestem interesse em participar da missão.

Também estiveram presentes na reunião dirigentes do Sindicato da Indústria de Carnes do Rio Grande do Sul (Sicadergs) e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de representantes da Famurs e Fiergs.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat

 

 

A primeira edição do Prêmio Afagro Destaque Fiscalização Agropecuária, que reconhece personalidades e entidades que se empenharam pela valorização e fortalecimento da atividade no Estado, homenageou o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). A distinção foi na categoria Representação do Setor Produtivo, por ser entidade parceira nas demandas da fiscalização, culminando no fortalecimento do agronegócio gaúcho. O troféu foi entregue nesta quinta-feira (29/6), em Porto Alegre.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, recebeu o prêmio das mãos da fiscal estadual agropecuária Lucila Carboneiro dos Santos. O dirigente destaca que o fundo não é apenas uma instituição arrecadatória, ressaltando que o Fundesa mantem uma relação próxima do serviço oficial. "Isso garante a aplicação de recursos em insfraestrutura e capacitação dos técnicos de forma complementar ao que deve ser feito pelo setor público”, comenta.

Confira a lista dos demais homenageados pela Associação dos Fiscais Agropecuários do RS:

- Ministério Público do RS
- Valdeci Oliveira, deputado estadual
- Jerônimo Goergen, deputado federal
- Luis Fernando Mainardi, deputado estadual e ex-secretário da agricultura
- João Carlos Machado, ex-secretário da agricultura
- CRMV-RS
- Sintergs
- DS-RS Anffa Sindical
- Fundesa
- Danton Jr. do jornal Correio do Povo
- Athia de Mello, fiscal aposentada
- Ex-presidentes da Afagro: Fanfa Fagundes Barbosa, Nilton Rossato, Maria da Graça Dutra, Fernando Thiesen Turna e Antonio Augusto Medeiros
- Homenagem especial: fiscal estadual agropecuária Paula Devicenzi

Foto: Sarah Souza/Divulgação Afagro

Com Informações: Thaís D'avila Produtora de Conteúdo 

 

O Conseleite/RS encaminhou nesta quinta-feira (22/06) um ofício aos membros da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre (RS), que pede que o Projeto de Lei (PL) 214, que prevê a retirada de 30% de créditos presumidos das indústrias, não prejudique o setor lácteo. O presidente do Conseleite e do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, entregou o documento ao deputado estadual Elton Weber e lembrou da importância do diálogo entre as instituições responsáveis para o andamento do projeto. “Corte de crédito é aumento de impostos”, alertou, salientando que os incentivos das indústrias de laticínios são fundamentais para a manutenção de uma produção rentável.

Para Guerra, um dos fatores que enfraquecem a competitividade é o perfil importador que o país possui, o que contrapõe o caráter exportador do Estado. “O que vem de fora entra no Brasil por 35 centavos de dólar, equivalente a R$ 1,15. Não conseguimos produzir a custo de leite importado”, destacou. Segundo o presidente, o índice de redução de produtores de leite do Estado, por ano, é de 7%, o que encarece e prejudica a produção. “Somos a cadeia que mais emprega, mais exige esforços e atenção”. Ele lembrou, ainda, que não existe espaço para novas cargas tributárias, visto o dinamismo e a fragilidade do setor lácteo. “No mês passado, a soja e o milho caíram de preço, diminuindo os custos para o produtor. Neste mês, o excesso de chuvas fez o preço subir”, exemplificou. “O Rio Grande do Sul fez e continua fazendo a sua parte para que possamos manter as famílias nas suas atividades".

O ofício foi entregue na presença dos deputados Edson Brum e Zé Nunes. O documento foi assinado pelo Sindilat, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Associação Gaúcha de Laticínios e Laticinistas (AGL), Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), Gado Jersey, Gadolando e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs).

Foto: Vitorya Paulo

Representantes dos principais laticínios que atuam no Rio Grande do Sul debateram, na tarde desta terça-feira (20/6), os resultados atingidos pelo PUB do Queijo durante a Fenasul 2017. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, apresentou os detalhes do projeto e o sucesso de público e divulgação da iniciativa. Uma das ideias em debate na reunião foi a de levar o projeto do PUB para a Expointer, o que ainda está em análise entre os associados. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a meta é marcar uma maior presença do sindicato na exposição.

Durante a reunião, lideranças avaliaram a ação do Sindilat junto ao Fundoleite. Os associados do Sindilat ainda deliberaram pelo apoio a uma carta conjunta com a Apil referente à tributação de PIS/Cofins do setor láteo. Palharini apresentou às empresas relatório dos dados expostos na manhã desta terça-feira pelo Conseleite.

Foto: Caroline Jardine

O valor de referência do leite deve ter uma leve redução no mercado gaúcho em junho. Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (20/6) pelo Conseleite, o estimado para o litro é de R$ 1,0178, 1,69% abaixo do consolidado de maio, que fechou em R$ 1,0353. Segundo o professor da UPF – instituição responsável pela pesquisa - Eduardo Finamore, a queda foi puxada pela baixa do UHT e leite em pó, dois produtos que concentram juntos 84% do mix produtivo do RS. “O leite UHT não acompanhou os níveis do mesmo período do ano anterior, quando o produto estava em patamares bem mais elevados. O UHT em junho ficou bem abaixo de 2016, mas ainda está acima da média histórica, acompanhando os demais itens lácteos”, informou, destacando a dificuldade de se traçar projeções neste momento.

Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, a justificativa para esse cenário passa pela retração do consumo decorrente da crise econômica e da falta de frio. “A visão do Centro do país é pessimista. Precisamos que o consumo volte a oxigenar a indústria”, frisou, lembrando que o valor de referência do Conseleite é só um balizador. “Cada empresa agrega bônus referentes à qualidade e à quantidade”, explica.

Durante o encontro, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, apresentou dados referentes à importação de lácteos que indicam que a balança do setor segue no negativo. Em 2015, o saldo da balança comercial representava 70 dias de produção e, em 2016, a diferença representou 173 dias. Em 2017, esse valor segue em expansão em 6%. Entre os produtos com destaque na importação está a manteiga, o soro de leite e os queijos.

O presidente do Sindilat explicou que a entrada do leite importado no mercado brasileiro vem ocorrendo como instrumento competitivo, uma vez que a produção nos países vizinhos é mais barata do que a dos tambos brasileiros. “Precisamos ganhar em competitividade. Para fechar as importações precisamos ser mais eficientes no mercado interno”, clamou Guerra. O diretor da Farsul, Jorge Rodrigues, pontuou a importância de o produtor gaúcho trabalhar com gestão mais eficaz, focada em resultados.

PL 214 – O Conseleite ainda debateu o projeto de lei PL 214, que tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa. O colegiado está unido contra a proposição, que reduz os créditos presumidos concedidos à indústria e pode impactar toda a bacia leiteira gaúcha. “Não há espaço para qualquer alteração de tributos. Esse será um ônus de todo o setor”, salientou Guerra. O Conseleite pretende agendar reunião com integrantes da Comissão de Agricultura para tratar do assunto ainda nesta quinta-feira (22/6). Na ocasião, os representantes do Conseleite irão entregar aos deputados documento explicando sobre a inviabilidade do PL 214.

Foto: Carolina Jardine

Tradicional empresa gaúcha, o grupo Renner Herrmann S.A completou os seus 90 anos neste domingo (18/06). O empreendimento foi fundado em Porto Alegre, em um pequeno galpão no bairro Navegantes, em 1927, ainda como Renner Koepke & Cia. Ltda. Com o passar dos anos, o cavalinho branco do grupo, que assinala a marca mundo à fora, ganhou novos mercados. O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) parabeniza a entidade, que concentra empresas referência de qualidade, tecnologia e responsabilidade sócio-ambiental.

A Renner Herrmann S.A iniciou com a extração de pigmentos em um moedor de café e alcançou avançada tecnologia para fabricação de tintas. Depois disso, perseguiu novos segmentos de mercado. Em 2010, inaugurou a fábrica da Relat - Laticínios Renner, que transforma soro líquido em pó, em Estação, no norte gaúcho. A unidade beneficia cerca de 1,2 milhão de litros de soro de leite por dia, tendo fixado-se como a maior transformadora de soro de leite do Sul do Brasil.

No primeiro trimestre de 2017, o volume de leite cru adquirido pelos estabelecimentos que atuam sob inspeção sanitária federal, estadual e municipal foi de 5,87 bilhões de litros. A captação foi 5,9% menor que o registrado no trimestre anterior e 0,1% maior que o alcançado no primeiro trimestre de 2016. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, esta redução era esperada devido ao período de entressafra. “Era certo que isto iria acontecer porque no primeiro semestre a produção cai, já que em abril é o ponto mínimo deste período”, ressalta.

A aquisição de 7,87 milhões de litros de leite a mais no Brasil no primeiro trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionada por aumentos na aquisição em 14 dos 26 estados do país que participam da pesquisa. No Rio Grande do Sul, que é o segundo estado líder em aquisição de leite, foi verificada a redução de 18,06 milhões de litros. "A nossa expectativa era de crescimento em relação ao ano passado, mas o excesso de chuva também poderá prejudicar a produção do segundo trimestre, o que passa a preocupar o setor. Esperamos que o segundo semestre possa reverter este quadro", comenta Guerra.

Dados do IBGE mostram aumento na captação nacional

No primeiro trimestre de 2017, o volume de leite cru adquirido pelos estabelecimentos que atuam sob inspeção sanitária federal, estadual e municipal foi de 5,87 bilhões de litros. A captação foi 5,9% menor que o registrado no trimestre anterior e 0,1% maior que o alcançado no primeiro trimestre de 2016. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, esta redução era esperada devido ao período de entressafra. “Era certo que isto iria acontecer porque no primeiro semestre a produção cai, já que em abril é o auge deste período”, ressalta.

A aquisição de 7,87 milhões de litros de leite a mais no Brasil no primeiro trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionada por aumentos na aquisição em 14 dos 26 estados do país que participam da pesquisa. No Rio Grande do Sul, que é o segundo estado líder em aquisição de leite, foi verificada a redução de 18,06 milhões de litros. "A nossa expectativa era de crescimento em relação ao ano passado, mas o excesso de chuva também poderá prejudicar a produção do segundo trimestre, o que passa a preocupar o setor. Esperamos que o segundo semestre possa reverter este quadro", comenta Guerra.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, apresentou na tarde desta quinta-feira (8/6), em Porto Alegre (RS), um Projeto de Lei que prevê mudanças na inspeção de produtos de origem animal. A proposta possibilita que o Estado habilite médicos veterinários para fazer o serviço de inspeção sanitária e industrial dos produtos, através de empresas credenciadas. Atualmente, apenas os médicos veterinários da Seapi podem realizar o trabalho. O texto será encaminhado à Casa Civil nos próximos dias, e deve ser protocolado em regime de urgência na Assembleia Legislativa. A intenção é de que a lei entre em vigor ainda este ano.

O objetivo da proposta é agilizar os controles dos processos produtivos, uma vez que o quadro do Estado não dispõe de profissionais suficientes para ampliar a fiscalização. Apesar de estarem ligados às empresas, esses funcionários deverão passar por cursos preparatórios e de qualificação de forma a garantir alinhamento com o regramento sanitário estadual. A Seapi está alinhando o processo de capacitação com o Senai e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Além disso, os profissionais receberiam treinamento da própria equipe da Secretaria, para haver um nivelamento no processo. “A limitação de pessoal da Secretaria, frente à demanda que temos hoje, gera entraves para a abertura de novas empresas e a ampliação de atividades das já existentes. O Estado deixa de arrecadar mais de R$ 20 milhões em ICMS ao ano por causa disso, além dos quase 500 empregos que deixam de ser gerados”, explicou o secretário. A fiscalização, no entanto, continuaria exclusivamente a cargo da Secretaria, que também supervisionaria os trabalhos de inspeção.

As mudanças atingirão, em um primeiro momento, os frigoríficos que precisam de um fiscal fixo diariamente. A indústria de leite, que têm inspeção periódica, só deve passar por essas mudanças mais adiante. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que representou o setor lácteo na reunião, o projeto irá implementar uma nova sistemática de inspeção. “Esta nova proposta vai deixar mais fiscais disponíveis para a fiscalização do trabalho. Hoje em dia, o profissional é ao mesmo tempo fiscal e supervisor”, pontuou. Segundo Palharini, os laticínios já operam com fiscalização itinerante e se baseia no histórico da empresa e nos controles internos.

*Com informações da Seapi.

Foto: Eduardo Oliveira

A assistência técnica de qualidade é o que irá criar o diferencial competitivo que o mercado gaúcho necessita. Este foi um dos pontos tratados em debate que abordou assistência técnica no Rio Grande do Sul e no Brasil, na tarde desta quarta-feira (7/6), durante o 14º Simpósio do Leite, em Erechim. O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, que fez parte da mesa, destacou que o setor lácteo e o governo precisam ampliar os investimentos em assistência aos produtores para garantir a qualidade da matéria-prima.

“A assistência técnica é essencial pra melhorar a produção de leite por animal e por propriedade. Só com uma boa comunicação iremos aprimorar a qualidade do produto e aumentar a produção”, ressalta Guerra. Uma das tônicas do debate foi a relação de proximidade e de confiança entre técnicos e produtores. Durante o debate, foi reforçada a necessidade da indústria e dos produtores trabalharem em conjunto. Também fizeram parte da mesa de discussão a editora assistente da Revista Leite Integral Maria Thereza Rezende e o agrônomo da Emater, Vilmar Fruscalso.

Durante o debate, foi abordada a necessidade de treinar profissionais para auxiliar os produtores na gestão das propriedades, além de questões de sanidade. Os debatedores também relataram a necessidade dos técnicos em se manterem em constante atualização, principalmente com as novas tecnologias que são lançadas no mercado.

O 14º Simpósio do Leite é uma realização da Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (AMEVAU) que tem patrocínio do Sindilat. O evento ocorre nesta quarta e quinta-feira (7 e 8/6), no Parque da Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (Accie). O evento é realizado desde 2004 e tem como objetivo oportunizar conhecimento a produtores, técnicos, estudantes e profissionais de setores e entidades ligadas à produção e ao mercado do leite.

Foto: Edson Castro/PrimeCom