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Manter uma alimentação saudável e rica em nutrientes, aliada a atividades físicas, é fundamental para o ser humano em todas as etapas da vida. Durante a terceira idade, no entanto, este cuidado deve ser redobrado, tendo em vista que o corpo pode começar a apresentar sinais de sarcopenia, que é a redução natural de massa e força da musculatura. Neste contexto, o leite vem sendo apontado por cientistas como um alimento fundamental para atrasar este processo.
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As proteínas do soro e as caseínas, ambas encontradas no leite, têm sido estudadas por pesquisadores da  Arizona State University, nos EUA. Estas duas categorias de proteínas são ricas no aminoácido leucina e apresentam relação com a síntese muscular. As proteínas do soro (whey) são rapidamente quebradas pelo organismo, exercendo efeito nos músculos em até três horas após a ingestão. As caseínas, digeridas mais lentamente, levam de seis a oito horas até chegarem nos músculos.
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Pesquisas mostram também que o consumo de soro de leite (whey) pode contribuir para o desenvolvimento muscular nos idosos. O estudo analisou o balanço líquido de um aminoácido, a fenilalanina, nas pernas de pessoas da terceira idade. O experimento mostrou que o grupo que ingeriu o whey incorporou mais fenilalanina e demonstrou maior crescimento dos músculos da perna se comparados com aqueles que receberam aminoácidos sem o soro. 
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*Sindilat com informações de Beba Mais Leite
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Foto: Wavebreakmedia/iStock

Presidente da Emater, Clair Kuhn, se reuniu na tarde desta terça-feira (15/8) com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, para propor a prestação de serviço extras de assistência técnica aos produtores ligados às indústrias e cooperativas associadas ao sindicato. A ideia inicial da Emater é intensificar as ações junto ao setor lácteo, mas, para isso, precisa de parceria que viabilize a expansão dos serviços. "Vejo a parceria como positivo, mas é um projeto que deve ser construído", afirmou Guerra após a apresentação da proposta.

Além disso, os presidentes discutiram questões conjunturais que prejudicam o cenário dos lácteos brasileiros. Entre elas, as importações de leite em pó, que vêm expandindo a oferta de leite no mercado nacional. A questão tem preocupado os produtores e as indústrias e foi alvo de reunião nesta tarde em Brasília, onde o Sindilat também se fez presente.

Reunião entre Emater e Sindilat. Foto: Leticia Szczesny

O Uruguai produziu 1,7 bilhão de litros de leite em 2016 e consumiu 700 milhões de litros. Segundo dados divulgados pelo próprio país, o saldo, se convertido em pó, renderia 120 mil toneladas. Só o Brasil recebeu 100 mil toneladas de leite em pó e 18 mil toneladas em queijos do país vizinho, o que representa praticamente todo o volume restante. Os números, segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, indicam uma possível triangulação de produção de outros países para ingresso no Brasil com incentivo. “O Uruguai se diz o sétimo maior exportador de lácteos do mundo. Em casos como esse, o governo brasileiro tem que agir porque prejudica muito o mercado nacional, principalmente os estados do Sul do Brasil”, frisou durante sua manifestação na audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (15/8), em Brasília.

Representando o Sindilat e também a Aliança Láctea Sul-Brasileira, Palharini ainda reforçou a importância de o governo adquirir emergencialmente 50 mil toneladas de leite em pó para enxugar o mercado e permitir reação de preços. Contudo, advertiu que o pagamento deve ficar na casa dos R$ 14,00 o quilo, acima dos R$ 11,80 previstos pela Conab que, na versão do setor, não remuneram adequadamente a produção. “Ações como essa serão uma injeção na economia que permite inclusão social”, reforçou. O líder gaúcho ainda pontuou a importância de se retomar a Subcomissão do Leite na Comissão de Agricultura da Câmara. A ideia é que o grupo de trabalho se debruce sobre assuntos relevantes para o setor. Uma dela é o estímulo às exportações de produtos lácteos para países como o México.

Audiência em Brasília discute audiência do leite em pó. Foto: Darlan Palharini

A 20ª edição da Expofeira registrou o maior volume de produção de leite das feiras do Rio Grande do Sul neste ano. Foram 72,93 litros de leite por dia em três ordenhas. O Concurso de Leite contou com sete animais, sendo que o vencedor foi uma vaca de propriedade de Leopoldo Cavalheiro, de Boa Vista do Cadeado (RS). A Expofeira aconteceu de 10 a 13 de agosto, no Parque de Exposições do Sindicato Rural, em Santo Augusto (RS). O evento teve apoio do Sindilat, Farsul e Fundesa.

Para o coordenador da Expofeira, também coordenador da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, o evento demonstrou capacidade de produção e alta qualidade dos animais. "Trouxe também para o setor os avanços da tecnologia e a evolução da atividade leiteira", explicou. "Reuniu informação e troca de experiências em assuntos de interesse da cadeia".

Além disso, a feira contou com a participação especial da vaca Mimosa em uma peça infantil que reuniu mais de 900 crianças em quatro sessões. O espetáculo, que aconteceu dias 10 e 11 de agosto, abordou de maneira lúdica os benefícios do leite, as boas práticas de produção e o cotidiano do produtor rural. A "Mimosa na Expofeira" foi promovida pelo Espaço da Arte em parceria com a Tribu di Arteiros.

Paralelamente, a Associação Comercial, Industrial e Pecuária de Santo Augusto (Acisa) promoveu a 8ª Feicisa, feira de comércio e indústria realizada em quatro dias. O destaque foi para oportunidades de negócios, exposição de produtos locais e atividades de entretenimento e cultura.

A peça infantil "Mimosa na Expofeira" reuniu mais de 900 crianças em quatro sessões. Foto: Maria Paula Corrêa

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representa o setor lácteo da região Sul do Brasil em audiência pública nesta terça-feira (15/8), em Brasília. O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, busca debater o impacto das importações de lácteos do Mercosul no mercado nacional.

O encontro foi solicitado pelo deputado Domingos Sávio (PSDB/MG), através do requerimento n.º 435/2017. Em documento, Sávio alega que a queda natural do preço do leite ao longo dos anos foi agravada pelas importações de leite subsidiado e que isso dificultou o ajuste da pecuária leiteira nacional. Com as importações crescendo de maneira expressiva, principalmente as de leite em pó, há excesso de oferta no mercado interno, mantendo os preços em patamares baixos.

Importação de lácteos é tema de audiência pública em Brasília. Foto: DimaSobko/iStock

Com o Theatro São Pedro lotado, a Expointer 2017 foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (10/8), em Porto Alegre (RS). A feira, considerada a maior realizada a céu aberto da América Latina, ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A programação desta edição, que celebra os 40 anos de história do evento, conta com mais de 500 atrações, como exposição de 150 raças de animais, incluindo bovinos de leite, bovinos de corte, gado misto, entre outros.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, o evento é de extrema importância para movimentar recursos no Estado. “A Expointer acontece em um momento importante para a economia brasileira, em que o agronegócio, além de ser a base da economia, tem criado diferenciais, tanto para o mercado interno, quanto para o externo”, explica. Para o coordenador do Setor de Leite da Languiru, Fernando Staggemeier, que participou do lançamento representando o Sindilat, a edição deste ano terá expressiva participação. "Apesar da crise de importação do leite, a expectativa é boa, vai ser uma bela Expointer. Tenho certeza que todos irão participar, seja o agricultor expondo o seu animais, ou as lideranças representando as suas cooperativas”, comentou.

O governador do Estado, José Ivo Sartori, também ressaltou a importância do agronegócio para a economia gaúcha. Segundo ele, a Expointer é uma "clara demonstração da pujança, da superação e do potencial do setor primário no Estado". A expectativa dos organizadores para este ano é repetir os números de 2016, quando o volume de negócios chegou a R$ 1,92 bilhão. A cerimônia de lançamento contou com apresentação do Guri de Uruguaiana, da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e do CTG Rancho da Saudade. Além disso, os cantores Elton Saldanha, Daniel Torres e Erlon Péricles interpretaram a música tema dessa edição, que trata da trajetória da feira.

Foto: Jézica Bruno

A Universidade de Passo Fundo (UPF) e o Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) formarão um grupo de trabalho (GT) para estudar os motivos da variabilidade dos valores de sólidos totais encontratados no leite. "É uma preocupação das empresas que o leite não chegue na plataforma fora dos padrões da IN 62", destaca o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Coordenador do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros (Sarle) da UPF, o professor Carlos Bondan vai coordenar o GT que será constituído, conforme reunião nesta terça-feira (1/8) em Passo Fundo. Também devem participar do colegiado representantes da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), Embrapa Clima Temperado, de Pelotas, Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura, Fetag e Farsul. O primeiro encontro do GT está programado para ocorrer após a Expointer.

Foto: Bruna Karpinski

Os laticínios associados ao Sindilat reuniram-se na tarde desta quinta-feira (27/7) com o secretário da Casa Civil, Fábio Branco, quando debateram os projetos de desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Branco reforçou as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado e a coragem da atual administração de promover as mudanças necessárias para tentar ajustar as finanças públicas. "Esse não é um projeto de apenas um governo. Esperamos que tudo o que estamos fazendo não seja perdido", reforçou.

O secretário agradeceu o convite do Sindilat e a parceria pelo desenvolvimento durante o período que atuou junto à Sedai. Agora, na Casa Civil, garantiu que as portas seguem abertas para as indústrias do setor lácteo. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, agradeceu o apoio do governo em causas importantes para o segmento, como a questão do ajuste tributário do leite UHT. As empresas também pontuaram posição em relação ao Fundoleite.

Foto: Carolina Jardine

O ex-presidente do Sindilat, Wilson Zanatta, descerrou sua foto na galeria de dirigentes do sindicato no início da tarde desta quinta-feira (27/7), em Porto Alegre. Ao lado do presidente Alexandre Guerra e do secretário executivo, Darlan Palharini, ele destacou sua admiração pelo trabalho da entidade e pelo crescimento vivenciado pela bacia leiteira gaúcha. Lembrou das importações de vacas leiteiras do Uruguai realizadas na década de 90 e dos avanços de manejo e nutrição animal verificados nas últimas décadas. "O Sindilat é uma entidade respeitada, sinto-me orgulhoso de ter passado por aqui", salientou.

Zanatta foi dirigente da Laticínios Bom Gosto e, há alguns anos, está afastado do segmento. Contudo, segue com atividade rural no cultivo de soja e criação de gado. Entre seus projetos, está um empreendimento diferenciado e em menor escala no setor leiteiro fora do Rio Grande do Sul.

Foto: Carolina Jardine

O aumento da produção de leite no campo e a importação que eleva a oferta do alimento no mercado interno refletiram nos preços no Rio Grande do Sul. Dados divulgados pelo Conseleite, nesta quinta-feira (27/7), indicam que o valor de referência do litro projetado para o mês de julho é de R$ 0,9515, queda de 3,77% em relação ao consolidado de junho (R$ 0,9888). O movimento foi puxado pela baixa de 6% no valor do leite UHT, de 3,5% no pasteurizado e de 3,4% no queijo mussarela. “Tivemos uma importante redução no mercado do UHT, que é quem puxa os preços. Estamos vivendo tempos de preços ruins”, frisou o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra. Nos últimos três meses, a redução, segundo o Conseleite, chega a 8,09%.Apesar disso, na ponta, o produtor vive um momento de custos de produção menores e recebe mais pelo litro, uma vez que soma bonificação mensais por qualidade e quantidade que elevam o recebido a valores próximos a R$ 1,20 por litro.

A preocupação, alerta Guerra, é que o setor já vem de um primeiro semestre difícil. “A indústria enfrentou meses de prejuízo e, agora, se começa um semestre com valores muito baixos”, salientou, lembrando que o pico da safra ocorre em agosto. Uma das soluções é o governo sinalizar favoravelmente ao pedido feito pelo setor de compra governamental de 20 mil toneladas de leite pó. O pleito foi levado pelo Sindilat e Fetag ao Ministério da Agricultura em reunião em Brasília neste mês.

Guerra alega que o cenário de preços em baixa reflete diversos fatores. Além do aumento de 20% na captação entre maio e julho, típica nesse período do ano, a importação crescente de leite a preços menores do que o praticado no país também contribuiu. A crise política também chegou ao varejo, o que demostra a queda do poder de consumo da população. “Esse cenário ainda será impactado pelo aumento dos combustíveis recentemente anunciado”, completou o também presidente do Sindilat. Contudo, o Conseleite acredita que os preços chegaram ao "fundo do poço", visto que as pastagens - prejudicadas pela estiagem e pela recente geada - não sustentarão um aumento substancial de produção nas próximas semanas.

O assessor da política agrícola da Fetag, Márcio Langer, citou o aumento de produção como um dos principais responsáveis pelos preços praticados atualmente. Os dados apresentados pelo Conseleite são resultado de levantamento realizado pela UPF com indicadores coletados nas indústrias. Os números foram apresentados pelo professor Eduardo Finamore.

Carne Fraca – Durante a reunião, o presidente do Conseleite pontuou a importância de o setor reagir de forma unificada contra o acordo firmado recentemente pelo ministro Blairo Maggi para abrir o mercado de lácteos brasileiro, o que seria uma possível contrapartida a nações importadoras de carne. “O setor de leite e derivados vai entrar como moeda de troca para amenizar o impacto internacional da Operação Carne Fraca. Não podemos deixar isso acontecer”, concluiu Guerra.

Foto: Carolina Jardine

Assessoria de Imprensa Sindilat