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A Secretaria da Agricultura (Seapi), por meio do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), assinou, na última sexta-feira (15/9), um convênio para implantar o Projeto Integrado de Pesquisa Agrícola e Capacitação de Agricultores, Técnicos e Extensionistas Rurais na serra gaúcha. Fazem parte do acordo a Emater, o Senar e a Universidade de Caxias do Sul (UCS). O projeto tem como objetivo estabelecer ações conjuntas de pesquisa aplicada e capacitação técnica para a região da serra, utilizando a estrutura do Centro de Pesquisa Celeste Gobbato, em Fazenda Souza, distrito de Caxias do Sul.

A partir deste convênio, a ideia é desenvolver pesquisas agrícolas com foco na demanda local, futuramente servindo de base para a realização de cursos de capacitação e treinamento para os produtores. De acordo com o secretário da Agricultura, Ernani Polo, o projeto desenvolverá pesquisas em diversas áreas da produção agropecuária, inclusive no setor lácteo. “Todas as atividades, seja ela a produção de leite ou outras, terão espaço", garantiu Polo reforçando que o objetivo da iniciativa é fortalecer, fomentar e capacitar produtores e técnicos por meio do Senar e da Emater.

Aproximadamente R$ 7 milhões serão investidos no projeto, destinado à compra de estufas de alta tecnologia e instalação de parreiras modelo, entre outras medidas para o desenvolvimento de pesquisas, além da construção de um pequeno auditório para realização de palestras de capacitação e dias de campo. O convênio terá a participação de 50 técnicos para auxiliar cerca de 2,5 mil agricultores, produtores e técnicos rurais.

Foto: Leticia Szczesny

As diferentes qualidades gastronômicas dos queijos produzidos no Rio Grande do Sul foram alvo de aula especial na noite desta terça-feira (12/09) para os alunos do primeiro semestre do curso de tecnólogo em Gastronomia da Unisinos, no Campus de Porto Alegre. A disciplina de Ingredientes e Insumos 1, comandada pela professora Raquel Chesini, busca apresentar aos estudantes os diferentes rótulos disponíveis para execução das melhores receitas, sempre primando pela produção local e valorização dos artigos do Rio Grande do Sul. Especialista em alimentos, a médica veterinária destacou a importância de parcerias como a realizada com o Sindilat para este encontro como forma de trazer aos alunos novidades sobre o mercado e lançamentos. “É uma forma de valorizar os produtos regionais. Procuramos o sindicato com a intenção de mostrar aos alunos a diversidade de produtos fabricados no Estado”.

A programação teve início com uma explanação sobre a produção do leite, suas qualidades nutricionais e derivados. Na sequência, o chef Alexandre Reolon, representando o Sindilat, fez uma apresentação sobre os diferentes tipos de queijo produzidos pelas indústrias associadas, responsável pela captação de 90% de todo leite coletado no Rio Grande do Sul. A explanação foi acompanhada pela degustação de diferentes rótulos para estimular a diversidade sensorial dos estudantes. Os alunos experimentaram de queijos leves, como ricotas e queijo minas frescal, até queijos de paladar mais encorpado como o Gorgonzola e o Grana. A diversidade de sabores encantou os estudantes que fizeram questão de questionar o chef sobre o método produção de cada um dos queijos e as diferenciações que a qualidade do leite concedem aos queijos. Reolon ainda explicou sobre as variedades de cremes e manteigas na prática gastronômica e como o mercado oferece produtos diferenciados para preparo dos mais inusitados pratos. E ainda deu dicas de como preparar um fondue e harmonizar alguns tipos de queijos, como o Brie com geleia de frutas, pratos servidos no PUB do Queijo durante a Expointer. 

Sindilat participa de aula na Unisinos. Foto: Carolina Jardine

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, nesta terça-feira (12/09), memorando com esclarecimentos sobre o novo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). O guia, elaborado em conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da pasta, foi criado após dúvidas que surgiram por parte do setor produtivo de proteína animal. A publicação, que contempla 202 perguntas e respostas, ainda aborda questões sobre procedimentos de registros de produtos e habilitação e certificação de estabelecimentos.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, a iniciativa do Mapa é fundamental para o desenvolvimento das indústrias do Estado. "São esses esclarecimentos que proporcionam as condições necessárias para atender as operações dos laticínios dentro do novo Riispoa", pontua, destacando a importância de interpretar de forma correta a legislação para poder aplicá-la da melhor forma.

O novo Riispoa faz parte da modernização e desburocratização que o ministro da Agricultura Blairo Maggi tem trabalhado com a sua equipe.

Confira o documento aqui

Representantes do setor lácteo estiveram na tarde desta terça-feira (12/9), em Brasília, para pressionar o governo federal a tomar medidas que ajudem a enxugar o excedente de produção que tem prejudicado a competitividade do segmento. Dirigentes do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Fetag, IGL, Fecoagro e Famurs participaram de reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para formalizar pedido de compras emergenciais de 50 mil toneladas de leite em pó e 400 milhões de litros de leite UHT, além de cotas para importação de produto do Uruguai. Entretanto, a comitiva não obteve uma posição do titular da pasta a respeito do pleito.

Na ocasião, ficou acordado que os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Social farão uma revisão no orçamento para ver se há possibilidade de realocar recursos para as aquisições. “Saio preocupado da reunião em função dos pronunciamentos dos ministros de não haver orçamento, apesar da expectativa de que o governo federal busque recursos para as aquisições”, disse o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Também participaram da audiência o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, o presidente da Dália, Gilberto Piccinini, representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do Paraná (SindileitePR) e do Sindicato da Indústria de Laticínios de Minas Gerais (SILEMG).

“Agora, o setor conta com o apoio dos nossos deputados em Brasília para monitorar e cobrar urgência no nosso pleito”, acrescenta Guerra. Entre os parlamentares presentes, estavam Covatti Filho, Alceu Moreira, Heitor Schuch, Elvino Bohn Gass e Dionilso Marcon. Também participou da

Dirigentes do setor lácteo participam de reunião em Brasilia. Foto: Roberto Soso

o secretário da Agricultura, Ernani Polo.

A respeito das cotas de importação de leite do Uruguai, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, propôs a criação de um grupo formado por representantes do governo e de entidades do setor para ir ao Uruguai discutir o assunto na tentativa de entender a produção do país vizinho.

Estreando na Expointer 2017, o PUB do Queijo garantiu aos visitantes da feira uma alternativa de alta gastronomia em um ambiente acolhedor em plena “terra do churrasco”. Durante os nove dias da exposição, foram consumidos mais de 500 quilos de queijo. Uma das atrações especiais que chamou a atenção de quem passou por lá foram as brusquetas finalizadas com o fogo do maçarico. Mais do que uma explosão de sabor, elas encantaram os olhos de quem viu o chef Alexandre Reolon em ação. “O projeto foi um sucesso. Tivemos casa cheia e grande aceitação, o que nos garante que a proposta, sim, encaixa-se no perfil da Expointer. O PUB do Queijo só tem a crescer”, destacou o presidente do Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra. A iniciativa foi realizada pelo Sindilat com apoio de Fetag, Farsul, Seapi, Apil, Ocergs, AGL, Fundesa e demais entidades do setor lácteo.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o PUB do Queijo também foi uma opção diferenciada para receber eventos empresariais e encontros de negócios. “Tivemos aqui um espaço de integração, onde as pessoas puderam sentar, conversar com tranquilidade e degustar diferentes variedades de queijo. Foi um lugar para sentar e relaxar em meio à correria do Parque de Exposições Assis Brasil. Quem veio gostou e voltou”, reforçou Palharini, lembrando das apresentações de violino que deram um toque de sofisticação à programação do PUB.

Além do PUB, a Boutique do Queijo também agradou, permitindo que os clientes levassem para casa seus rótulos favoritos. “Aqui, o consumidor encontrou em um só lugar o que há de melhor nos queijos produzidos no Rio Grande do Sul, uma mostra do potencial e diferencial das nossas indústrias”, salientou Guerra.

Crédito: Carolina Jardine

Um diagnóstico do setor leiteiro feito pela Emater indica que a produtividade por propriedade aumentou 24,9% no Rio Grande do Sul nos últimos dois anos. Em 2017, os produtores gaúchos produziram 178 litros por propriedade por dia. Em 2015, a média era de 142 litros. O dado faz parte do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul – 2017, apresentado nesta sexta-feira (1º/9) à tarde, na 40ª Expointer. O Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat) é um dos patrocinadores da publicação.

Outra evolução é o aumento da produtividade por vaca, que saltou de 11,7 litros por vaca/dia para 12 litros. Em contrapartida, o estudo mostrou que o número de produtores vinculados à indústria reduziu 22,6%, caindo de 84 mil para 65 mil produtores, e que o rebanho também teve redução de 9,5%. Entretanto, no mesmo período, o volume de leite produzido reduziu apenas 2%. "Estes números mostram que o contingente de produtores que permaneceu na atividade foi capaz de produzir praticamente o mesmo volume", avalia o zootecnia Jaime Ries, extensionista da Emater.

Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, esta concentração de um maior volume de leite em um número menor de produtores é natural e uma tendência no mundo inteiro. "Profissionalizar a produção de leite é a forma de nos tornarmos competitivo", afirmou, lembrando que a indústria tem se tornado cada vez mais rigorosa. "Nós concorremos em uma economia globalizada, onde as exigências passam a ser internacionais", acrescenta.

Foto: Vitorya Paulo

Entidades ligadas ao setor produtivo entregaram, na tarde desta quinta-feira (31/8), ao governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Satori, um estudo sobre a cadeia agroindustrial de proteína animal do Estado, durante a 40° Expointer. O documento contém pontos levantados durante reuniões dos grupos de trabalho do setor, realizadas no primeiro semestre deste ano.

Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, o diagnóstico visa recuperar a competitividade de todos os segmentos e, principalmente, o de laticínios. "Trabalhamos para apontar as necessidades do setor atualmente, entre elas a guerra fiscal. Temos de tornar o setor competitivo para produzir mais e melhor", afirmou. Além dos incentivos fiscais, o projeto ainda pontua questões como assistência técnica, energia elétrica, infraestrutura e logística.

Na ocasião, o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, sugeriu a criação de um fórum permanente para a discussão prolongada do assunto. "A sistematização dessas informações nos dá alternativas para qualificarmos as produções do Estado. Temos potencial invejável e conhecimentos técnicos das pessoas envolvidas". No ato, o presidente do BRDE, Odacir Klein, manifestou-se favorável e aceitou assumir a coordenação contínua dos trabalhos.

Setor produtivo apresenta estudo sobre proteína animal no Estado. Foto: Vitorya Paulo

Representantes do setor lácteo da região Sul do país vão encaminhar ao Ministério da Agricultura (Mapa) um pedido de compras governamentais urgente de leite em pó ou leite UHT. A definição ocorreu na manhã desta quarta-feira (30/8), em reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira realizada na Expointer. Durante o encontro, os secretários de Agricultura do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul discutiram os problemas do setor e as providências necessárias para superar as dificuldades, entre elas o preço do leite tanto para os produtores quanto para a indústria.

O pedido do Sindicato das Indústrias do Rio Grande do Sul (Sindilat) é que o governo federal faça a aquisição de 50 mil toneladas de leite em pó ao preço mínimo de R$ 14,30 o quilo ou 425 milhões de litros de leite UHT ao preço mínimo de R$ 2,20 o litro. O volume representa um montante de R$ 730 milhões em recursos federais. Segundo Ronei Volpi, assessor da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que assumiu a coordenação da Aliança Láctea no lugar do presidente da Comissão do Leite da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues, o pleito será encaminhado ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

“O problema não é só do Rio Grande do Sul, é nacional. Por isso, as ações precisam ser nacionais. Se continuar como está, não são só os produtores que vão quebrar, mas também as indústrias”, salientou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Na avaliação da entidade, a pauta precisa ser unificada para que a reivindicação ganhe força.

Fórum da Fetag também debateu gargalos

Em debate da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), também realizado na manhã desta quarta-feira, durante a Expointer, produtores e entidades ligadas ao setor concordaram que a solução precisa vir do governo federal. Entre os problemas abordados no encontro, que ocorreu na arena do Canal Rural no parque Assis Brasil, está o aumento de importação de leite do Uruguai e o baixo valor de compra do leite.

Estas questões têm preocupado a indústria e os produtores do Estado, que alegaram, durante o Fórum de Discussão da Fetag, urgência na avaliação das pautas que dependem da ação do Ministério da Agricultura (Mapa). Na ocasião, o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a necessidade de compra governamental do leite. “Nós precisamos subir outros degraus, não há outra solução para agora que não seja esta”, ressalta Palharini.

O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, ainda ressaltou que a redução do valor do leite tem prejudicado toda a cadeia. “Temos um consumidor que esta pagando um preço baixo, mas o produtor que está sendo prejudicado”.

Presidente Alexandre Guerra esteve presente na reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira realizada na Expointer.Foto: Bruna Karpinski

Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre importação de leite em pó, realizada na tarde desta terça-feira (29/8), na casa da Assembleia Legislativa, na Expointer, parlamentares e dirigentes de entidades ligadas ao setor lácteo discutiram sobre os gargalos da atividade. Após dezenas de pronunciamentos, os presentes definiram pela elaboração de um documento listando as medidas necessárias para melhorar a competitividade no Rio Grande do Sul. A carta, que inclui oito apontamentos, será enviada ao governo do Estado e aos ministérios da Agricultura e da Indústria e Comércio, afirmou o deputado Zé Nunes, que coordenou o debate.

Na ocasião, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) reforçou sua posição no que diz respeito aos pedidos já formalizados ao governo estadual e federal nos últimos meses. Na avaliação do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o setor precisa de compras governamentais imediatas para tirar o excedente de produto local e regular o mercado. Outro pleito da entidade são as cotas de importação do Uruguai, a exemplo de como já ocorre no caso da Argentina para que seja possível ter previsibilidade. “Se isso não acontecer, corremos o risco de a Argentina ‘sair fora’ e aí o que está ruim pode ficar pior ainda”, alerta.

Foto: Laura Berrutti

No âmbito estadual, Guerra reforçou sobre a importância de suspender os dois decretos que proporcionavam diferimento no ICMS na importação do produto. O dirigente citou, ainda, a necessidade de equacionar a guerra fiscal entre estados e estimular a competitividade do setor por meio de mais produtividade, tanto na indústria quanto dentro da porteira, para poder segurar de forma natural a importação e viabilizar as exportações de forma competitiva.

Também fazem parte do documento a verificação de triangulação de leite no Uruguai, devido ao volume de entrada e saída do produto no país, o fortalecimento das cooperativas e da assistência técnica e a instituição de uma política de Estado efetiva para o setor lácteo. “É o setor unido na busca de soluções e na defesa do setor lácteo”, ressaltou Guerra.

Lugar de criança e de adolescente é na escola e em lugares que desenvolvam as suas aptidões. Esta é a mensagem que a segunda edição da Ação Social no Combate ao Trabalho Infantil transmitiu na manhã desta terça-feira (29/8), na Expointer. A iniciativa contou com o apoio do Sindilat, que doou achocolatados, queijo e requeijão para os kits de alimentos arrecadados pelo governo do Rio Grande do Sul, por meio do Gabinete da Primeira Dama.

Para a primeira dama do Estado, Maria Helena Sartori, debater a erradicação do trabalho infantil em um evento como a Expointer é fundamental, devido ao grande número de pessoas que visitam a feira diariamente. "É importante trazer estes jovens e mostrar para a sociedade que temos espaço para eles também". Maria Helena ainda ressaltou a importância das parcerias para a realização da ação. “A gente tem que agradecer, porque para eles é muito importante que estas parcerias ajudem. O Sindilat sempre foi um dos grandes apoiadores dos nossos eventos e logicamente foi um dos primeiros a serem acionados", ressalta.

Organizado pela Superintendência do Ministério do Trabalho, em parceria com o Fórum Estadual de Erradicação e combate do Trabalho Infantil (Fepeti) e do Fórum Gaúcho de aprendizagem profissional, o evento busca conscientizar a sociedade sobre a importância da permanência das crianças e dos jovens na escola. Além disso, para a diretora administrativa da superintendência, Denise Gonzáles, é fundamental que a juventude participe de atividades que desenvolvam suas vocações no turno contrário ao colégio.

 Sindilat doou achocolatados, queijo e requeijão para os kits de alimentos arrecadados pelo governo do Rio Grande do Sul. Foto: Laura Berrutti