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As perspectivas para o mercado de lácteos em 2018 foi o tema de palestra apresentada pelo agrônomo Marcelo Carvalho, CEO da Agripoint, de Piracicaba (SP), durante o 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque (RS), com o apoio do Sindilat. “Vemos um cenário positivo de oferta. Tende a ser um ano mais estável, sem as flutuações que ocorreram em 2016”, projeta o especialista.

Segundo Carvalho, a demanda será um aspecto muito importante em relação ao que vai acontecer em 2018. “Vemos uma curva de recuperação bem mais intensa que 2017, com preços na média, por volta de 4% mais altos”, prevê o agrônomo, lembrando que o cenário de otimismo está atrelado a uma expectativa de recuperação do consumo e também de menor volume de importação no primeiro semestre.

“A eficiência é a base de tudo. Precisamos fazer o controle da terceira casa depois da vírgula para medir resultados. Trabalhar com indicadores é fundamental para buscar a viabilidade do nosso negócio”, avalia o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Ao final da apresentação, o fórum contou com a participação do público presente, que lotou o auditório da feira. O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, manifestou preocupação com os impactos do inverno rigoroso na União Europeia e EUA e aproveitou para questionar até que ponto a condição climática pode influenciar o mercado brasileiro, principalmente no que diz respeito ao aumento de custos. De acordo com Carvalho, o impacto deve ser pequeno. Entretanto, o especialista pontua que o frio pode afetar os preços lá fora, fator que pode ocasionar alguma interferência aqui.

Foto: Bruna Karpinski

“A vaca tem que ser a rainha da propriedade”, afirmou o zootecnista Renato Palma Nogueira, consultor técnico em bovinos de leite de Casa Branca (SP), na primeira palestra do 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3) na Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque, com o apoio do Sindilat. O especialista falou sobre os cuidados com vacas confinadas, sistema que tem ganhado espaço na pecuária leiteira.

De acordo com Nogueira, um dos pontos mais importantes é o manejo da alimentação. “A vaca confinada precisa fazer de nove a doze refeições por dia, com 20 horas de oferta de comida por dia. Ela tem que estar livre, leve e solta para decidir que horas ela vai comer”, indica o especialista. O técnico ressaltou ainda que o segredo do sucesso é “fazer o simples bem feito”. Uma das dicas dadas pelo zootecnista diz respeito à criação de novilhas, que têm que entrar em lactação com 600 quilos de peso – se for menos, o animal produzirá menos.

O segundo convidado foi o produtor da Cotrijal Augusto Hoffstaedter, de Victor Graeff. Na atividade há 22 anos, a propriedade tem 234 animais, sendo 134 vacas em lactação em 55 hectares destinados à produção leiteira. “Sinônimo de cama boa é vaca limpa”, disse o produtor, destacando que é preciso estar atento à umidade e temperatura da cama.

Para falar sobre os desafios de um sistema de produção à base de pasto, o palestrante foi o agrônomo Wagner Beskow, pesquisador e consultor de Cruz Alta (RS). O especialista abordou o impacto da qualidade do pasto na receita bruta e também falou sobre o uso de programas para lançar os custos de produção e fazer análise financeira.

O produtor Valdir Jacoby, de Selbach (RS), também apresentou depoimento sobre o planejamento do pasto e gestão da propriedade, que está há quase 40 anos na atividade. A família destina área de 20 hectares à produção de leite. São 64 animais, sendo 30 vacas em ordenha.

Foto: Bruna Karpinski 

A pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata, destacou a força dos laticínios gaúchos na lembrança e na preferência dos consumidores do Rio Grande do Sul. A entrega da distrição a empresas referência em seus setores foi realizada em solenidade na manhã desta terça-feira (6/3), na Fiergs, em Porto Alegre. No segmento Produtos Lácteos, a Santa Clara foi a marca mais lembrada com 29,7% dos votos, um crescimento de 4,8 pontos percentuais em relação à pesquisa do ano passado, quando a empresa foi apontada por 24,9% dos entrevistados. A Piá ficou em seguida com 16% e a Elegê foi lembrada por 8,4% dos entrevistados, ocupando assim o terceiro lugar. A Santa Clara também conquistou liderança na preferência dos gaúchos com 23,7%, posição ocupada em 2017 pela cooperativa Piá, que, nesse ano, somou 17,8% dos votos e ficou na segunda colocação. Seguida da Elegê que se manteve em terceiro lugar com 6,8% da preferência dos entrevistados. Em sua 20ª edição, a pesquisa Marcas de Quem Decide ouviu mais de 400 consumidores em 47 cidades do Rio Grande do Sul.

Na categoria Queijos, a cooperativa Santa Clara também ficou em primeiro lugar tanto como marca mais lembrada quanto preferida dos gaúchos. A cooperativa de Carlos Barbosa foi citada por 37,1% dos entrevistados no quesito lembrança e 31,2% em preferência. A marca RAR se destacou, saltando do quarto lugar em lembranças e preferência dos gaúchos para segundo, totalizando 3,5% e 5,5% dos votos, respectivamente, um aumento significativo em relação ao ano passado, quando somou 1,9% dos votos para marca mais lembrada e 2,1% em marca preferida. O terceiro lugar foi ocupado pela marca Santa Rosa que somou 3,3% em lembrança e 3,1% em preferência. As demais colocações de ambas as categorias serão divulgadas pelo Jornal do Comércio no dia 26 de março.

A solenidade contou com lideranças do setor empresarial e autoridades. Estiveram presentes o governador do Estado, José Ivo Sartori, e o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, marcou presença no evento e mostrou-se otimista com as projeções para o setor lácteo em 2018. “No ano passado, nós tivemos uma queda de consumo interno e ficamos sem alternativas de escoar a produção, o que ocasionou queda de preços. Agora, estamos buscando uma retomada pelo mercado internacional”, destacou.

Foto: Estefania V. Linhares/Cooperativa Santa Clara

Instituições que participam tradicionalmente na organização da Fenasul reuniram-se na manhã desta terça-feira (6/3), na Secretaria da Agricultura (Seapi), para debater a realização da feira, prevista para a segunda quinzena de maio de 2018. Além do Sindilat e da Seapi, estiveram presente representantes da Gadolando e Associação de Criadores de Gado Jersey.
O encontro foi coordenado pelo chefe de gabinete do secretário Ernani Polo, Antônio Aguiar. Uma das questões que está em debate é a data de realização da exposição. A organização também discute alternativas para garantir maior presença de animais e público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Um novo encontro será realizado na próxima terça-feira (13/3) para alinhar outras questões ainda pendentes.Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, as indústrias ainda estão alinhando a participação do sindicato na Fenasul frente à falta de recursos para investimento. "Tivemos um corte expressivo de receitas e precisamos ajustar as despesas", pontuou.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, participou da abertura oficial da Expodireto Cotrijal 2018 na manhã desta segunda-feira (5/3), em Não Me Toque. O dirigente representou o setor laticinista, que foi alvo de manifestações das autoridades presentes ao encontro, que tem o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, como anfitrião. Representando o ministro Blairo Maggi, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, pontuou que a crise vivenciada por setores como o do leite, arroz e trigo não será solucionada com medidas paliativas. A saída, garantiu ele, está na união dos setores e no planejamento de ações continuadas que permitam o desenvolvimento de longo prazo. Novacki ainda pediu às lideranças que formalizem seus pleitos ao Ministério da Agricultura.

O presidente do Sindilat reforçou o propósito de união, lembrando que o setor laticinista necessita de unidade e maior competitividade. “Precisamos trabalhar unidos, mas em busca de maior competitividade, de custos mais compatíveis com a remuneração que a atividade permite, o que é regido pelo mercado”, salientou.

Durante a solenidade de abertura, Novacki ainda enalteceu a posição do país de maior produtor de alimentos do mundo e elencou os programas federais que facilitam a vida do produtor. “O setor agrícola é muito importante para a economia do país, responsável por um em cada três empregos formais e por quase 25% do PIB brasileiro, além de quase 50% das exportações. Desde que assumimos o Ministério, temos defendido a importância do Brasil não só para os brasileiros, mas para o mundo. Se o Brasil parar ou diminuir sua produção, muita gente vai passar fome”.

O Sindicato da Indústria de Latícinios do RS (Sindilat) lamenta a morte do presidente do Conselho de Administração das empresas Randon, Sr. Raul Alsemo Randon, neste sábado (3/3) na cidade de São Paulo (SP). Aos 88 anos, foi vítima de parada cardíaca após complicações decorrentes de uma cirurgia para colocação de prótese no fêmur. Visionário, o empresário do ramo metalmecânico empreendeu no setor laticinista com maestria ao dar asas à RAR. Fez de sua paixão pelos queijos um projeto diferenciado no setor industrial, que resultou em um dos rótulos mais diferenciados já produzido em solo gaúcho: o gran formaggio, primeiro queijo tipo Grana fabricado da América Latina.

O legado de Raul Alselmo Randon deixa ao setor laticinista e a todo o empresariado gaúcho uma lição de profissionalismo, paixão e competência. Temos a certeza que o setor perde um líder nato que fará muita falta. Que sua história sirva de exemplo às novas gerações que, com certeza, conduzirão seus projetos no futuro. Nossos sentimentos à família e amigos.

O velório ocorrerá nas Capelas São José, em Caxias do Sul (RS), neste domingo (4/3) a partir das 16h. A cerimônia de despedida está prevista para ocorrer nesta segunda-feira (5/3) às 10h.

Sindicato da Indústria de Laticínios do RS

Foto: Magrão Scalco

A queda de 15% nas importações de lácteos em 2017 contribuiu para reduzir o déficit da balança comercial do setor. No período foram trazidos de outros mercados o equivalente a US$ 561,91 milhões contra US$ 658,37 milhões importados em 2016. Já a receita com as exportações de produtos lácteos caiu 34%, atingindo US$ 112,58 milhões. Assim, o déficit da balança comercial do setor, de US$ 449 milhões, representou um recuo de 7,4% na comparação com 2016.

Para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a perda significativa do mercado da Venezuela nas exportações – em 2016 representava 48% dos embarques de lácteos brasileiros e, em 2017, passou para 15% - foi um dos fatores que afetou o desempenho das vendas externas no ano passado. Por outro lado, segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o menor volume importado ocorreu em função dos baixos preços praticados no mercado interno ao longo do ano passado. “A diminuição da renda do brasileiro levou a uma redução do consumo de lácteos, forçando os preços para baixo. Esse comportamento tornou o mercado interno mais competitivo, nivelando com preços internacionais”, explica. Também o menor volume de compras externas reduziu a oferta de produtos no mercado interno e impactou parte das exportações. “Esses fatores deixaram um segundo semestre de péssimos resultados tanto para a indústria quanto para os produtores”.

O presidente do Sindilat acredita que 2018 será de reação do setor lácteo, com a perspectiva de retomada da economia, aumento da confiança do consumidor e recomposição da renda do brasileiro, que nos últimos anos passou a priorizar as contas mais básicas e deixou de lado alguns hábitos de consumo. “A expectativa é que os lácteos sejam os primeiros a voltarem com força para a mesa dos brasileiros”, afirma o dirigente.

O campo já deu os primeiros sinais de que está pronto para atender ao aquecimento dessa demanda. Dados relativos à captação do leite no terceiro trimestre de 2017 indicam crescimento na comparação com o mesmo período de 2016. “Pela primeira vez em dois anos, os números apresentam expansão e evidenciam uma tendência positiva para o ano”, afirma Guerra.

De acordo com o IBGE, a quantidade de leite captado, considerando propriedades com inspeção federal, estadual e municipal, chegou a 6,16 bilhões de litros no terceiro trimestre de 2017, alta de 5,4% sobre o mesmo período de 2016. Na mesma base de comparação, no Rio Grande do Sul, a elevação foi de 8%, alcançando 954,18 milhões de litros, dando ao Estado a terceira colocação nacional em volume de leite captado. “O mercado, de uma forma geral, sinaliza para uma retomada, e a cadeia produtiva deve seguir fazendo o seu trabalho buscando a eficiência”, salientou Guerra.

Foto: Baibaz/istock

Dirigentes de entidades representativas da cadeia produtiva do leite reivindicaram a votação do projeto de lei 287/2017, que altera a destinação dos recursos captados pelo Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite) junto ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Marlon Santos (PDT). O pedido foi feito na manhã desta terça-feira (27/02), em reunião da qual participou o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, no gabinete da presidência. Na ocasião, também estavam presentes representantes da Fetag, Farsul, Famurs, Apil, Ocergs e Conseleite, além de deputados. Embora o projeto já tivesse sido formatado e apresentado no final do ano passado ao ex-presidente da casa, Edegar Pretto (PT), o encontro teve o objetivo de buscar agilidade na tramitação da matéria a partir do conhecimento da pauta pelo novo chefe do Legislativo.

O PL refere-se, principalmente, à distribuição dos recursos do Fundoleite. Pela proposta, a nova divisão ficará da seguinte forma: 70% para assistência técnica a produtores, 20% para fomentar projetos em benefício do setor e 10% para custeio do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Na avaliação de Guerra, esta modificação proporciona condições de todas as entidades do setor acessarem os recursos do fundo.

De acordo com o secretário da Agricultura do Estado, Ernani Polo, a construção da mudança foi feita de forma harmônica entre as entidades. O presidente da casa elogiou a iniciativa, afirmando que "mobilizações como essas são necessárias", destacando que nunca na história da Assembleia houve tanta dedicação ao setor primário. A força coletiva para chegar ao consenso foi elogiada pelo presidente do Sindilat. "Fizemos um esforço muito grande pra organizar as diretrizes, com efeitos positivos que tanto o setor como o produtor merecem ter", pontuou Guerra.

Foto: Vitorya Paulo

O secretário da Agricultura, Ernani Polo, apresentou a representantes do setor alimentício gaúcho as percepções do mercado asiático e relatou andamento de tratativas iniciadas em recente comitiva brasileira à Ásia durante encontro nesta quinta-feira (22/2). O grupo visitou embaixadores e investidores na Coreia do Sul, Malásia, Indonésia e Singapura. Segundo Polo, há na região um mercado gigante para as empresas brasileiras porque existe grande necessidade de alimentos. “A Coreia do Sul tem 1/3 do território do Rio Grande do Sul e 52 milhões de habitantes. Eles têm uma produção de alimentos reduzida e renda per capita elevada”, informou. Apesar do potencial existente, o secretário disse que falta prospecção de empresas brasileiras nesse mercado, principalmente em ações de marketing que agreguem maior valor aos produtos ofertados.

Ao lado do diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Evaldo Silva, Polo pontuou a importância de o Brasil assumir uma postura mais ostensiva perante esses mercados para viabilizar colocação de cortes de suínos e de aves e produtos lácteos. “Temos produtos de qualidade que muitas vezes não são mostrados. Se as empresas ficarem esperando que o mercado venha comprar será difícil. Temos que tentar ir quebrando as barreiras”, recomendou, lembrando que a Apex Brasil tem um escritório na Ásia ao mesmo tempo que a Austrália tem 65.

Presente no encontro, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou a relevância que esses novos mercados devem ter para o setor lácteo para viabilizar o enfrentamento da crise e as constantes oscilações de preço do leite. “Somos um país importador, mas precisamos que o setor sinta o gosto do mercado externo. Sem dúvida, isso irá tirar pressão do mercado”, salientou. Ainda reforçou a relevância de ganhar competitividade, uma vez que a produção leiteira no Brasil tem alto custo, o que dificulta a presença de produtos brasileiros nesse mercado externo.

Guerra convidou o secretário Ernani Polo para participar de reunião de associados do Sindilat para expor as informações coletadas às indústrias. Polo frisou a relevância da união das cooperativas e empresas para atenderem de forma conjunto demandas mais amplas desses mercados.

Foto: Carolina Jardine

Entidades do setor lácteo, em conjunto com deputados estaduais, vão protocolar pedido de audiência pública com o governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, para tentar negociar um fim à crise atual da cadeia leiteira gaúcha. A decisão, considerada urgente, foi tomada na manhã desta quarta-feira (21/2), durante reunião do Grupo de Trabalho do Leite (GTL) da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre (RS). O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, esteve presente no encontro, que foi presidido pelo deputado estadual Zé Nunes (PT).

O debate focou na grave situação em que se encontra o setor produtivo, especialmente no que se refere ao cenário formado pelos altos custos de produção,calamidade nos municípios com forte atividade leiteira e pela atividade comercial com o Mercosul. Para Palharini, os altos custos de insumos que os produtores gaúchos pagam representam uma grande dificuldade, pois não são competitivos em comparação aos produtores de outros estados e países. Além disso, de acordo com o executivo, não há equalização sanitária entre os países do Mercosul, o que deve ser levado em consideração na discussão sobre importações de leite. "Acho difícil barrar. O que devemos fazer é nos aproximarmos do Mercosul e trabalhar outras pautas", afirmou.

Em concordância, o presidente do Conseleite e secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori, pontuou que a suspensão das importações, determinada pelo governo federal em 2017, durou apenas 18 dias em razão da pressão de outros estados. "A força política de São Paulo, atrelada ao governo, abriu as fronteiras de novo". Signori ainda contrapôs o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa), Bernardo Todeschini, presente na reunião, que voltou a dizer que o órgão não encontrou evidências de triangulação de leite em pó uruguaio. "Houve, sim, triangulação. A conta não fecha", protestou Signori.

Para acompanhar as atualizações sobre o caso do leite em pó uruguaio e transmitir informações à casa, o deputado estadual Sérgio Turra (PP) foi escalado como porta-voz do Mapa. Estiveram presentes entidades como Apil, IGL, Famurs, Fetraf, entre outros.

Foto: Vitorya Paulo