A entidade defende que as mudanças nas normas de inspeção sanitária solicitadas por cada setor podem ser feitas depois por meio de instrução normativa. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pede a publicação imediata do novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). A minuta do decreto que altera as normas da inspeção sanitária de produtos de origem animal chegou até a Casa Civil no ano passado, mas retornou e foi encaminhada para os Ministérios da Pesca e do Desenvolvimento Agrário e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com pedido de sugestões. Na semana passada, uma minuta foi encaminhada para entidades de diversos setores com prazo de dois dias para análise e envio de sugestões – o que gerou desconforto em segmentos como o mel e a pesca, que reclamam do pouco tempo.
Categoria: Notícias
Prazo para inscrição no Cadastro Ambiental será ampliado
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou que o prazo para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deve ser estendido por mais um ano. Até então, os produtores tinham até maio para fazer a inscrição. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e a do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se encontram na terça, dia 27, para discutir estratégias conjuntas para tornar mais efetiva a adesão ao Cadastro. Em janeiro, segundo dados do ministério da Agricultura, o cadastro alcançou 576 mil imóveis rurais. Isso representa cerca de 11% da meta de 5,2 milhões de propriedades que devem ser registradas no país. Segundo o Ministério da Agricultura, o Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. (Canal Rural)
O leite e o desenvolvimento cerebral das crianças
Há algum tempo publiquei na Revista Leite Integral e aqui no MilkPoint um texto intitulado "Em defesa do leitinho das crianças", falando um pouco da realidade de mães que são quase doutrinadas por pediatras a não darem leite para seus filhos. A repercussão foi tão grande que comecei a pensar em ações maiores para conscientização da população sobre o benefício do consumo de leite, pois, quase diariamente, somos bombardeados com uma série de informações na TV, em revistas, nas redes sociais, e em consultórios de médicos e nutricionistas, condenando o consumo de leite. A primeira dessas ações foi a criação de um grupo no Facebook, o Beba Mais Leite, composto por técnicos, produtores, pediatras e nutricionistas que defendem o leite com unhas e dentes, assim como eu. O objetivo é que consigamos, em algum momento, nos organizar melhor para fazer uma defesa efetiva desse alimento tão nobre.
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Preços do leite ao produtor na União Europeia
A média do preço ao produtor de leite da União Europeia (UE), em novembro chegou a € 34,32/100 kg, queda de 2,6% em relação ao mês anterior. Se comparado com a média de um ano atrás, os preços de novembro caíram 14,6%, € 5,89/100 kg. O preço médio pago no Reino Unido, em novembro, foi € 35,63, o sétimo melhor preço entre as nações da UE-15, depois da Finlândia, Grécia, Áustria, Itália, Irlanda e Dinamarca.
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Frente parlamentar estuda proposta para setor leiteiro
Objetivo do grupo é ampliar o debate sobre a crise enfrentada por produtores de leite e indústrias do segmento no Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul, destacou a crise enfrentada pelo setor leiteiro gaúcho como um dos assuntos a ser debatido nesta legislatura. Ao lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva do Leite, Weber propôs a composição de um grupo para avaliar a situação e sugerir alternativas. “Os preços pagos estão reduzindo, há excesso de leite em pó no Estado e indústrias decretaram falências. Fora isso, há produtores que não estão conseguindo entregar leite para os laticínios”, dimensionou. ...continuar lendo "Frente parlamentar estuda proposta para setor leiteiro"
O maior patrimônio
É difícil mensurar quanto vale a saúde animal para um Estado produtor como o Rio Grande do Sul. Um ponto de partida para essa avaliação seria verificar quanto vale o nosso mercado de carnes. Entretanto, essa cifra não daria a realidade. A ocorrência de uma enfermidade não causa somente perda de mercado. Às vezes, de forma silenciosa, causa o comprometimento do desempenho da atividade. Ocorre produtividade menor, conversão menor e situações limitantes na área reprodutiva. Mas não é diretamente no setor que a sanidade animal impacta. Saúde animal relaciona-se diretamente com saúde pública. Não é possível separá-las. Há um ano, um relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) afirmava que 70% das doenças em humanos seriam originadas nos animais. E, recentemente, a legislação foi alterada, equiparando para efeitos de aporte de recursos a saúde animal à saúde pública. Cientes da importância desse aspecto para garantir a saúde da população, ampliar mercados e gerar renda, há 10 anos as cadeias produtivas propuseram e articularam a criação do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). O fundo foi sugerido pelo setor privado para agilizar indenizações, quando da ocorrência de algum evento sanitário, e investir no fortalecimento da defesa sanitária animal. Hoje, se mostra uma eficiente parceria entre o serviço oficial e as entidades representativas da produção. O Fundesa tem um saldo de R$ 46,8 milhões e muitas metas pela frente. Sem dúvida, precisamos melhorar a participação dos produtores. A conscientização ainda é muito fraca. Em aves e suínos existe o papel da indústria, que capacita e cobra processos e procedimentos com a presença constante de técnicos e veterinários. Temos que levar esta visão de responsabilidade para outras cadeias, trabalhando também com biosseguridade, sustentabilidade e controle do material genético que entra nas propriedades. A maior ameaça enfrentada hoje pelo setor produtivo no Rio Grande do Sul é o contingenciamento de recursos oficiais. Com o corte de verbas temos programas, projetos e outros investimentos descontinuados, provocando a desmobilização dos produtores. O setor produtivo, quando estimulado e demandado, dá a resposta correta e atende aos chamados do serviço oficial. Entre as doenças, temos que continuar de olho na febre aftosa, com a conscientização do produtor para a vacinação e notificação de suspeitas de qualquer anormalidade em todas as atividades. Permanecem os alertas para o controle da raiva, da brucelose e tuberculose, da peste suína clássica, influenza aviária e outras enfermidades que causem prejuízos e merecem a atenção de todos, no legítimo conceito de responsabilidade compartilhada. (Zero Hora)
gDT: Com forte reação, preços internacionais do leite em pó sobem 20%
O resultado do leilão GDT desta terça-feira (03/02) apresentou forte alta de 9,4% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$3.042/tonelada. O leite em pó integral teve o maior aumento entre os produtos comercializados, de 19,2%, sendo cotado a US$ 2.874/tonelada, o maior preço desde julho de 2014. O leite em pó desnatado também teve elevação em seus preços, de 6,7%, sendo cotado a US$ 2.598/tonelada.
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O enigma da Rússia: como suas ações políticas impactam no mercado de lácteos
Winston Churchill disse a famosa frase: “Não posso prever para vocês as ações da Rússia. É uma charada embrulhada num mistério dentro de um enigma; mas talvez haja uma chave. Essa chave é o interesse nacional russo”. Talvez o interesse nacional russo possa incluir o fim das restrições às importações da Europa, dos Estados Unidos, do Canadá e da Austrália. O órgão veterinário russo, Rosselkhoznadzor, inclusive, deu um passo nessa direção nessa semana, anunciando que voltaria a permitir importações de gordura e miúdos suínos de seis países europeus. França e Rússia também chegaram a um acordo que permite que o país europeu retome as vendas de suínos vivos à Rússia. Após a epidemia de febre suína africana, a Rússia impôs um embargo às importações de carne suína da Europa no começo do ano passado, bem antes de seus embargos retaliatórios às importações de uma variedade de produtos de Europa, Canadá, Estados Unidos e Austrália em agosto. Os processadores de carne suína da Rússia se esforçaram para substituir as ofertas após o embargo e, sem a retomada do comércio da Europa, eles podem ser forçados a declarar falência. Dessa forma, está claramente no interesse nacional da Rússia a reabertura de suas fronteiras.
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A Fonterra reduziu a previsão de volume de leite da temporada 2014/15
A nova previsão é 3,3% menor que os 1.584 milhões de kgMS captados na temporada passada, mesmo volume esperado até dezembro de 2014. Miles Hurrell, diretor da cooperativa, disse que a produção diária de leite já está 6,1% menor que neste mesmo período, um ano antes. Os produtores utilizam manejos tradicionais como forma de adequarem os custos da atividade aos baixos pagamentos previstos. “No início da temporada, as excelentes pastagens possibilitaram volumes maiores que a temporada anterior. A situação foi alterada significativamente neste mês. Em algumas regiões, onde a qualidade das pastagens diminuiu acentuadamente desde a segunda quinzena de janeiro, os agricultores estão secando as vacas mais cedo. Também houve queda no fornecimento de suplementos alimentares”, disse Hurrell. A Fonterra confirma que possui estoques para atender compromissos assumidos até agora. No entanto, a oferta de produtos no globalDairyTrade e nos canais de vendas diretas será reduzida.
Reino Unido: chegando menor valor visto em 7 anos, preços do leite caíram 25%
As vacas da fazenda de Michael Oakes, em Cadbury, Reino Unido, eram ordenhadas três vezes ao dia. Essa rotina terminou semana passada. “Um funcionário avisou que sairia e eu não tenho condições de substituí-lo. Então, reduzimos as ordenhas para duas vezes por dia – às cinco horas da manhã e às cinco horas da tarde”, disse ele, que sempre trabalhou como produtor de leite. Ele tem uma fazenda com 180 animais da raça holandesa – mais de duas vezes a média do rebanho no Reino Unido, que é de 70 vacas, mas, apesar do tamanho da fazenda, Oakes avalia que deverá perder £160.000 (US$ 239,67) em receita nesse ano após a forte queda nos preços do leite. Assim como o petróleo, os preços mundiais do leite caíram em resposta a um desequilíbrio entre oferta e demanda. A produção global de leite está aumentando em 5% ao ano, enquanto a demanda está crescendo apenas 2%, de acordo com a unidade da Arla Foods do Reino Unido.
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