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Porto Alegre, 22 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.230

 

    Preço do leite sobe 6,8% no RS

Em uma das entressafras mais rigorosas dos últimos tempos, o Rio Grande do Sul registrou um aumento de 6,8% no preço leite em março. Dados divulgados nesta terça-feira (22/3) durante a reunião do Conseleite, na Fetag, indicam que o valor de referência projetado para o litro em março é de R$ 0,9383, frente a um consolidado de R$ 0,8785 de fevereiro.  No acumulado do ano, (janeiro-março), a valorização chega a 10,31%. Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, os números indicam "um 2016 de retomada e valorização do produto em valores nominais". 

A alta do preço de referência do Conseleite foi puxada pelo leite UHT (8,04%), pelo leite em pó (6,79%) e pelos queijos Mussarela (8,29%) e Prato (13,74%).  O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que o setor está entrado em um dos períodos de maior dificuldade produtiva, em função do momento reprodutivo dos animais e da situação das pastagens. "Vai ter um aumento de preços nos próximos dias, mas isso não representa um grande reajuste. Significa, sim, a recuperação de valores perdidos", pondera Rodrigues. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
  
Crédito: Carolina Jardine
 
  

Sindilat participa da Expoagro Afubra 2016

O diretor-secretário do Sindilat e vice-presidente da cooperativa Languiru, Renato Kreimeier, participou da abertura da Expoagro Afubra 2016 nesta segunda-feira (21/3). A maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar vai até quarta-feira (23/03), em Rio Pardo (RS). Representando os laticínios gaúchos, Kreimeier realizou a palestra "Momento X da questão" na abertura do evento, no estande da Senar. Na ocasião, foi debatida a realidade do setor leiteiro no Rio Grande do Sul e um panorama mundial sobre a produção. A palestra ainda discutiu o momento da economia e como isso interfere na produção e comercialização  agroindustrial. 

Na plateia, além de muitos produtores também estavam consumidores e varejistas. Segundo Renato Kreimeier, participar de eventos como este é muito importante para o sindicato e para a produção laticinista, uma vez que a atividade é realizada em boa parte dos municípios gaúchos. "A Expoagro é muito importante para o cenário do Estado, já que é uma feira praticamente voltada para o produtor", concluiu.

A Expoagro Afubra 2015 reuniu 84 mil pessoas em 2015, sendo que 78,78% desses visitantes eram produtores rurais. O evento movimentou R$ 48 milhões em negócios. Só o Pavilhão das Agroindústrias, com 150 agroindústrias de 70 municípios, rendeu mais de R$ 547 mil, valor 10% superior a 2014. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Leandro Augusto Hamester

Conheça grana padano, um dos queijos mais exportados do mundo

A Itália é conhecida pela sua extensa enogastronomia, sendo famosa pelos seus vinhos, pastas, molhos, risotos e também pelos seus queijos. E um dos maiores representantes do país neste último tipo de alimento é, sem dúvida, o grana padano. Criado há quase mil anos pelos monges da Chiaravalle Abbey, abadia perto de Milão em funcionamento desde 1135, o laticínio é considerado o primeiro queijo duro do mundo e um dos mais populares. Sua origem se deu como forma de conservar os excessos de leite e seu nome foi formado a partir de grana, que se refere à consistência um pouco granulada do queijo, e padano, que se liga à região italiana da Pianura Padana, território que corta o norte da Itália de leste a oeste. Atualmente, são 13 as províncias italianas onde se concentra a produção do laticínio, cerca de 4,5 mil empresas relacionadas com o ramo e mais de 40 mil pessoas envolvidas na área. Porém estes números caem muito se forem levados em conta apenas as companhias e os profissionais que estão autorizados a usar a certificação de Denominação de Origem Protegida (DOP) em seu produto. Mesmo com essas empresas não passando de 500, o grana padano é considerado hoje em dia como o queijo DOP mais consumido do mundo, tendo exportado mais de 1,6 milhão de formas em 2015. O grana padano é um queijo que utiliza na sua produção um leite semi‐desnatado, ou seja, mais leve e menos calórico, de vacas que contam com uma alimentação equilibrada e rígida. Em relação à produção, os métodos ainda são os mesmos da abadia de Milão. (Jornal do Brasil)

Uruguai registra aumento de 22% no envio de vacas leiteiras ao abate

O número de vacas leiteiras enviadas ao abate no Uruguai aumentou 22% entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, de acordo com dados do Instituto Nacional do Leite (Inale). O aumento reflete a crise climática e de preços que o setor leiteiro vive. No mês passado foram abatidas 9.892 vacas leiteiras, sendo um dos meses com o número mais alto, superando inclusive dezembro de 2015, quando foram abatidas 9.626 cabeças. Os meses de maior volume correspondem a junho de 2015 (10.976 cabeças) e os dois meses seguintes, com 12.019 cabeças e 14.477 cabeças, respectivamente.

É provável que a quantidade de vacas leiteiras abatidas volte a crescer ao analisar os dados de fevereiro desse ano e siga com tendência de aumento, visto o encerramento das atividades de algumas fazendas leiteiras, bem como uma maior pressão de descarte, deixando nas fazendas os animais de maior produção e com maior vida produtiva.

O presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL), Rodolfo Braga, disse que "não há dúvidas de que aumentará o número de vacas enviadas a frigoríficos, porque o dinheiro que não está entrando nas fazendas leiteiras pela produção de leite, entrará pelo maior envio de vacas ao abate".

Braga lembrou que o setor leiteiro está muito complicado e que os produtores não têm de onde tirar dinheiro. "Os produtores com maiores problemas financeiros, nesses meses, com baixos preços e menos produção de leite, não têm outra alternativa além de fazer caixa descartando mais animais ao frigorífico". O ano passado fechou com envio recorde de vacas leiteiras para o abate. (As informações são do El País Digital, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

Milho
s exportações de milho em volumes recordes nos últimos meses e o bom ritmo atual reduziram a disponibilidade interna. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ao mesmo tempo, a demanda no país segue firme, mantendo os preços do cereal em alta, principalmente nas regiões compradoras líquidas, como São Paulo. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estoque de passagem no final de janeiro (safra 2014/2015) foi de 10,54 milhões de toneladas. Em fevereiro, 5,37 milhões de toneladas foram exportadas e, nas duas primeiras semanas de março, mais 1,18 milhão de toneladas, somando, portanto, 6,55 milhões de toneladas (números da Secretaria de Comércio Exterior). Conforme os cálculos do Cepea, o estoque disponível teria baixado para cerca de 4 milhões de toneladas apenas. Com base na estimativa da Conab de que o consumo seja de 58,32 milhões de toneladas no ano safra 2015/2016, a média mensal brasileira seria de 4,86 milhões de toneladas, ou seja, os estoques atuais não seriam suficientes nem para um mês. Colheita A colheita de verão 2015/2016 avança em todas as regiões produtoras, mas a Conab estima produção de 28,27 milhões de toneladas, o que significa 6,1% a menos que na temporada anterior. (Canal Rural)

A Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, divulgou pesquisa que quantifica a precisão e robustez dos resultados obtidos por meio de testes de triagem para detecção da presença de antibióticos em amostras de leite. O estudo, coordenado pelos professor e pesquisador Marcelo Bonnet, foi detalhado durante encontro realizado no Lanagro, no dia 16 de março, e que contou com a participação do Sindilat. A médica veterinária Letícia Vieira conferiu as novidades. Segundo ela, o estudo atesta que as marcas avaliadas estão dentro das condições brasileiras de aplicação, o que poderia viabilizar o uso desses testes de triagem em substituição aos confirmatórios, mesmo em caso de análises oficiais. Além de mais barato, o sistema permitiria ampliar em muito a capacidade de detecção de possíveis contaminações. “Esta possibilidade se daria tendo em vista a enorme diminuição de casos de amostras positivas para presença de antibióticos fora dos limites permitidos em análises oficiais desde o ano 2000 até agora”, pontua Letícia.

A pesquisa, intitulada "Ensaios comerciais de triagem de antibióticos em leite – Avaliação de desempenho e validação”, avaliou os kits das marcas Charm Test, Delvotest e Beta Star, amplamente utilizados no país para controles de plataforma de recepção de leite cru resfriado das indústrias e postos de resfriamento do Brasil. Os testes foram realizados em diversas realidades, inclusive fora dos padrões recomendados pelos fabricantes.

Apesar de o estudo ter uma posição positiva em relação aos testes, foram indicadas diferenças em relação a sua robustez e outros parâmetros dos resultados, os quais foram remetidos ao Ministério da Agricultura. “Agora, caberá ao Mapa avaliar as possibilidades de aplicação destes tipos de testes e seus benefícios. As indústrias devem aguardar as definições e manter intensificados seus controles para garantir a segurança dos produtos fabricados, tendo em vista a importância de controlar a presença de antibióticos na matéria prima para a saúde pública”, completou a veterinária do Sindilat, lembrando que a presença de antibióticos em alimentos é uma das hipóteses para explicar o aumento crescente da resistência das bactérias patogênicas aos antimicrobianos.

 

         

Porto Alegre, 21 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.229

 

    Embrapa apresenta resultados de testes para antibióticos
 
A Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, divulgou pesquisa que quantifica a precisão e robustez dos resultados obtidos por meio de testes de triagem para detecção da presença de antibióticos em amostras de leite. O estudo, coordenado pelos professor e pesquisador Marcelo Bonnet, foi detalhado durante encontro realizado no Lanagro, no dia 16 de março, e que contou com a participação do Sindilat. A médica veterinária Letícia Vieira conferiu as novidades. Segundo ela, o estudo atesta que as marcas avaliadas estão dentro das condições brasileiras de aplicação, o que poderia viabilizar o uso desses testes de triagem em substituição aos confirmatórios, mesmo em caso de análises oficiais. Além de mais barato, o sistema permitiria ampliar em muito a capacidade de detecção de possíveis contaminações.  "Esta possibilidade se daria tendo em vista a enorme diminuição de casos de amostras positivas para presença de antibióticos fora dos limites permitidos em análises oficiais desde o ano 2000 até agora", pontua Letícia.
 
A pesquisa, intitulada "Ensaios comerciais de triagem de antibióticos em leite - Avaliação de desempenho e validação", avaliou os kits das marcas Charm Test, Delvotest e Beta Star, amplamente utilizados no país para controles de plataforma de recepção de leite cru resfriado das indústrias e postos de resfriamento do Brasil.  Os testes foram realizados em diversas realidades, inclusive fora dos padrões recomendados pelos fabricantes. 
 
Apesar de o estudo ter uma posição positiva em relação aos testes, foram indicadas diferenças em relação a sua robustez e outros parâmetros dos resultados, os quais foram remetidos ao Ministério da Agricultura. "Agora, caberá ao Mapa avaliar as possibilidades de aplicação destes tipos de testes e seus benefícios. As indústrias devem aguardar as definições e manter intensificados seus controles para garantir a segurança dos produtos fabricados, tendo em vista a importância de controlar a presença de antibióticos na matéria prima para a saúde pública", completou a veterinária do Sindilat, lembrando que a presença de antibióticos em alimentos é uma das hipóteses para explicar o aumento crescente da resistência das bactérias patogênicas aos antimicrobianos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

 
  

Sindilat participa de oficina sobre seleção de mercados internacionais
 
Representantes do Sindilat participaram, no dia 16 de março, da oficina de inteligência comercial "Seleção de Mercados Internacionais", promovida pelo Centro Internacional de Negócios do Rio Grande do Sul (CIN-RS), na FIERGS. A capacitação teve como foco o uso de ferramentas de pesquisa e análise de dados de comércio exterior para a identificação de marcados-alvo para exportação. 
 
A partir de ferramentas gratuitas e on-line, a oficina elucidou estratégias para a identificação e seleção de mercados internacionais, além do planejamento e execução de pesquisas. Estiveram presentes no evento Darlan Palharini e Julia Bastiani. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Tecnologias a céu aberto
 
De hoje até quarta-feira, a principal mostra da agricultura familiar do Rio Grande Sul deve atrair mais de 80 mil pessoas à localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo. Com 400 expositores, a Expoagro Afubra irá apresentar novidades em máquinas e biotecnologia para produção de grãos, leite, tabaco e hortaliças. Em 2015, a feira alcançou R$ 48 milhões em negócios. Neste ano, mesmo com preços valorizados do fumo, principal atividade na região, a expectativa é de que as vendas sejam mais tímidas.

- O que puxa os valores para cima são as máquinas. Mas sabemos que os produtores estão mais cautelosos em relação a investimentos - afirma Marco Antonio Dornelles, coordenador-geral da 16ª Expoagro Afubra.

Hoje, na cerimônia de abertura, o agravamento da crise instaurada no país deverá dominar os discursos de políticos e representantes do setor.

- Já tivemos anos de crise por causa da seca e o produtor veio à feira igual, buscar tecnologia e conhecimento. Agora não será diferente - analisa Dornelles.

A programação da feira, durante três dias, inclui ainda fóruns e debates sobre cultivo de oliveiras, produção integrada de tabaco e erva-mate, turismo rural e preservação do solo e dos recursos naturais. (Zero Hora)
 
 
Aquisição de leite recua 2,8% em 2015
 
A aquisição de leite em 2015 foi de 24,05 bilhões de litros. Houve queda de 2,8% em relação a 2014. Do total de leite adquirido, 92,4% teve origem em estabelecimentos sob inspeção federal; 6,9%, estadual e 0,7%, municipal. Minas Gerais foi responsável por 26,8% da aquisição de leite, seguida pelo Rio Grande do Sul com 14,5%.

Em relação a 2014, a queda da aquisição de leite ocorreu em 21 das 27 unidades da federação. Houve aumentos apenas em Pernambuco (6,1%), Rio de Janeiro (5,5%), São Paulo (3,3%), Santa Catarina (0,4%) e Rio Grande do Sul (1,7%).

Já no 4º trimestre de 2015, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 6,28 bilhões de litros. Houve queda de 3,9% em relação ao 4º trimestre de 2014 e aumento de 4,8% contra o 3º trimestre de 2015. A industrialização de leite no 4º trimestre de 2015 foi de 6,26 bilhões de litros, com queda de 4,0% relativamente ao mesmo período de 2014 e de aumento de 4,7% relativamente ao 3º trimestre de 2015. (Fonte: IBGE)
 
 
Governo da Argentina paga novos subsídios aos produtores de leite
 
O governo da Argentina oficializou na última quarta-feira (16) o pagamento de novas compensações para os produtores de leite. Por meio das resoluções 34 e 35 do Ministério de Produção, ordenou que sejam pagos quase 84 milhões de pesos (US$ 5,73 milhões).

Em janeiro, o presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou subsídios de 40 centavos (2,72 centavos de dólar) por litro nos primeiros 3.000 litros produzidos durante janeiro, fevereiro e março. Para realizar os pagamentos, estão sendo consideradas as produções obtidas de outubro a dezembro de 2015.

Governo comprará leite
No início desse mês, o ministro da Agroindústria da Argentina, Ricardo Buryaile, anunciou que o Governo comprará o excesso de leite que o setor industrial tem para a exportação. A medida pretende melhorar os preços recebidos pelos produtores e dessa maneira, o governo espera também desativar um possível protesto do setor.

Estima-se que as usinas leiteiras se encontrem com excesso de estoques de 20.000 a 30.000 toneladas e que se trata, junto com a queda dos preços internacionais, de um dos fatores que impedem a melhora dos preços ao produtor. "Vamos intervir na compra direta de leite".

O Governo buscará um destino para colocar essa mercadoria e a operação não representaria nenhum custo, já que apenas atuaria para colocar os excedentes em algum mercado externo. Uma das possibilidades é usar o leite para pagar a dívida energética com a Venezuela.

 
Produção/UE

 
O secretário geral da Agricultura e Alimentação, Carlos Cabanas, informou ontem as organizações agrárias, cooperativas e indústrias integradas à INLAC (Entidade do setor lácteo espanhol), sobre as medidas anunciadas pela Comissão Europeia no Conselho de Ministros de Agricultura, realizada na terça-feira em Bruxelas, boa parte das quais similares às apresentadas pela Espanha.
 
Uma das medidas mais surpreendentes é a aplicação do artigo 222 da Organização Comum de Mercados Rurais que contempla a possibilidade de que cooperativas, organizações de produtores e entidades representativas, possam fazer negociações para limitar a produção de leite, por um período de seis meses. Cabanas também informou que ontem mesmo começaram os grupos de trabalho dentro da Comissão Europeia, para discutir os primeiros esboços que permitirão elaborar o projeto, e que deverão estar prontos em 15 dias. A medida faz parte da necessidade de abordar o principal fator desencadeante da crise do setor lácteo que é o forte desequilíbrio entre a oferta e a demanda, como consequência o aumento da produção registrado nos últimos anos em toda a União Europeia.
 
A INLAC se mostrou favorável em estudar a aplicação desta medida que uma vez em vigor poderá reequilibrar o setor. O Ministério se comprometeu a trabalhar com as entidades de classe sobre as possíveis modalidades de aplicação. Também se comprometeu a manter a INLAC informada dos trabalhos da Comissão Europeia, sobre as discussões sobre as modalidades de aplicação. (Agrodigital - Elaboração Terra Viva)
 
 
UE calibra oferta e quer avançar com Mercosul
 
De forma cautelosa, a União Europeia e o Mercosul cogitam finalmente trocar propostas para um acordo de livre comércio em abril. Pela primeira vez, nos últimos meses, há sintonia entre os dois blocos em torno do intercâmbio de ofertas. A proposta da UE cobriria aproximadamente 91,5% das exportações sul¬americanas, mas está sendo "recalibrada", segundo fontes em Bruxelas. O processo de consultas dos técnicos europeus com países¬membros do bloco deve se encerrar nos próximos dias. A ideia é fazer ajustes na oferta elaborada inicialmente. Trabalha¬se com a possibilidade de aproveitar uma visita oficial do chanceler do Uruguai (que exerce a presidência rotativa do Mercosul), Rodolfo Nin Novoa, a Bruxelas, no dia 8, para acertar a data de troca de ofertas. O compromisso dos dois blocos era fazer isso no último trimestre do ano passado, mas a UE ficou insatisfeita com o baixo nível de cobertura da proposta sul¬americana, que abrangia cerca de 87% de suas exportações. Essa cobertura foi considerada tímida demais para o atual padrão de acordos comerciais firmados ou atualmente em discussão pelos europeus.
 
Além da Parceria Transatlântica (com os Estados Unidos), eles apostam atualmente nas negociações de um tratado com Austrália e Nova Zelândia, estão quase fechando com Cingapura e querem revisar o acordo de livre comércio com o México. Um funcionário europeu ressalta que o quadro de técnicos em Bruxelas já anda sobrecarregado e não se pode gastar tempo com frentes de trabalho menos promissoras: "Com mil horas de negociação, podemos assinar o acordo com Austrália e Nova Zelândia, mas não saímos da primeira etapa com o Mercosul". Em novembro, ministros dos 28 países da UE decidiram manter as discussões com o bloco liderado pelo Brasil. No entanto, eles orientaram a comissária de Comércio, Cecilia Malmstrom, a sondar se o novo governo argentino de Mauricio Macri poderia melhorar sua disposição de abertura comercial, o que abriria caminho para uma oferta mais ambiciosa do Mercosul. Auxiliares de Macri rejeitaram mudar a proposta. O governo brasileiro, frisando todo o esforço feito nos últimos meses, também se negou a mexer na oferta costurada com os demais sócios e afirma que ela é apenas o início do processo de barganha. Ou seja, pode ser ampliada durante as negociações. 
 
Para os países do Mercosul, a cobertura maior da proposta europeia é vista com cautela, pois pode esconder cotas restritivas para produtos como carne bovina e açúcar. A UE tem interesse em produtos industriais, alguns bens agrícolas (laticínios, vinhos e azeites), no mercado de compras públicas e na abertura para a prestação de serviços. Nesse caso, são mencionados com frequência os entraves para a atuação de advogados e engenheiros no Brasil e em seus vizinhos. O acordo UE¬Mercosul é discutido há quase duas décadas e esteve relativamente perto de uma conclusão em 2004. (Valor Econômico)

 

Alta do leite deve durar até junho
O preço do leite aumentou neste ano nas prateleiras dos supermercados e deve continuar em alta até junho. Em Chapecó o aumento ao consumidor foi em média de 15 a 20%. Mas uma rede de supermercados informou que normalmente há um acréscimo no preço nesta época, pois é um período de maior demanda e menor oferta. O excesso de chuva no Sul e estiagem no Brasil Central acabaram reduzindo a produção. A indústria informa que, além disso, há outros fatores que pressionam o preço para cima, como a alta do milho, alta do preço da energia e alta do combustível. Portanto não deve ocorrer queda até junho, quando aumenta a produção de leite e haverá maior oferta de milho com a safrinha do Centro Oeste. (Laticínio.net)
 

 

    

A Laticínios Santa Mônica, de Esperança do Sul (RS), é a mais nova associada do Sindilat. A parceria com o sindicato teve início em janeiro deste ano. Segundo o diretor da empresa, Luciano Possebon, a adesão é uma importante oportunidade para se aproximar do mercado e das novidades do setor.

Fundada em outubro de 2009, a empresa está localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul e possui capacidade de processamento de 150 mil litros/dia. A indústria gaúcha atua na produção de queijo do tipo mussarela e é responsável pelo emprego direto de mais de 75 funcionários. Com a associação ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, a Santa Mônica pretende consolidar-se como marca e aumentar a qualidade da sua produção. "Há mais de seis anos trabalhamos para se destacar no mercado de queijos e agora, ao lado do sindicato, buscamos fortalecer nossa imagem junto ao mercado e o consumidor", salientou Possebon.

Além da indústria em solo gaúcho, a Laticínios Santa Mônica também possui uma fábrica em Catanduva (PR). No estado paranaense, dedica-se à produção de queijo prato.

Foto: Arlei Giovanni/Cooperativa Santa Mônica 

Publicado em 21/03/2016

 

 

A equipe da Secretaria da Agricultura (Seapi) esteve na Ilha da Pintada nesta quinta-feira (17/3) para divulgar a importância do consumo de leite e produtos lácteos. Além de palestras aos alunos da Escola Maria José Mabilde, os profissionais ainda distribuíram os gibis Pedrinho & Lis - A Origem do Leite. A publicação, lançada na Expointer de 2015, fala sobre o setor em uma linguagem infantil e teve seu conteúdo elaborado pelos estudantes do curso de Veterinária Pedro Nery e Liskettelen Lorscheiter, estagiários da Seapi e também personagens da história.

 

Segundo o veterinário e representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes Cavalcanti, participaram cerca de 100 crianças, que ainda receberam lanche à base de produtos lácteos, ação que contou com apoio das indústrias. O projeto ainda integrou crianças ligadas à associação de pescadores local. “Começamos o Programa Leite na Escola 2016 na ilha da Pintada, em uma escola estadual que nos recebeu muito bem. Crianças entre 6 e 9 anos participaram da ação. Foi a primeira das 50 escolas que pretendemos visitar ainda este ano”, completou. Segundo Cavalcanti, a equipe trabalha na composição da agenda anual de palestras. A ideia é incluir o maior número de escolas possível de forma a levar informações sobre o leite para as crianças.

 

Foto crédito: Danilo Cavalcanti

 

         

Porto Alegre, 18 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.228

 

    Decreto regulamentará o transvase no RS

O decreto que regulamentará a Lei do Leite (Lei 14.835) deve autorizar o transvase no Rio Grande do Sul. Pedido histórico das indústrias gaúchas, a medida representa um ganho logístico considerável, uma vez que permite a captação de leite por um caminhão com dois tanques acoplados. "É uma vitória para o setor. Há anos o Rio Grande do Sul está em defasagem em relação a outros estados nessa questão", pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, lembrando que a medida permite a inclusão de mais produtores na cadeia uma vez que o sistema viabiliza a coleta em propriedades mais distantes.

A confirmação veio em reunião na tarde desta quinta-feira (17/03), quando a Secretaria da Agricultura (Seapi) apresentou a nova redação do decreto, que traz incorporadas algumas sugestões da indústria, produtores e entidades.  Pela legislação, o transvase só será possível em veículo com tanques em chassis separados, o que, no mercado, é conhecido como Romeu e Julieta. Além disso, o transvase do leite cru deve ser realizado em circuito fechado  (sem manipulação).  Os locais de transvase (onde o leite passa de um tanque para o outro) devem ser previamente definidos e informados à Seapi, além de obedecer a normas ambientais e de segurança. Outra exigência é que cada tanque tenha seu próprio documento de trânsito e que os dois voltem juntos às plataformas das indústrias. 

Outro ponto em debate foi a normatização da contratação dos transportadores. Passará a ser exigida, no ato da contratação, consulta prévia sobre impedimentos junto ao Serviço Oficial de Inspeção. Segundo o assessor técnico da Seapi, Fernando Groff, o decreto só poderá ser plenamente aplicado após elaboração de instruções normativas que deem prazo aos agentes do setor para se adaptarem às novas regras.  (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Foto: Reunião na Secretaria da Agricultura
Crédito:Carolina Jardine
  

Ação distribui gibis na Ilha da Pintada

A equipe da Secretaria da Agricultura (Seapi) esteve na Ilha da Pintada nesta quinta-feira (17/3) para divulgar a importância do consumo de leite e produtos lácteos. Além de palestras aos alunos da Escola Maria José Mabilde, os profissionais ainda distribuíram os gibis Pedrinho & Lis - A Origem do Leite. A publicação, lançada na Expointer de 2015, fala sobre o setor em uma linguagem infantil e teve seu conteúdo elaborado pelos estudantes do curso de Veterinária Pedro Nery e Liskettelen Lorscheiter, estagiários da Seapi e também personagens da história.

Segundo o veterinário e representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes Cavalcanti, participaram cerca de 100 crianças, que ainda receberam lanche à base de produtos lácteos, ação que contou com apoio das indústrias. O projeto ainda integrou crianças ligadas à associação de pescadores local. "Começamos o Programa Leite na Escola 2016 na ilha da Pintada, em uma escola estadual que nos recebeu muito bem. Crianças entre 6 e 9 anos participaram da ação. Foi a primeira das 50 escolas que pretendemos visitar ainda este ano", completou. Segundo Cavalcanti, a equipe trabalha na composição da agenda anual de palestras. A ideia é incluir o maior número de escolas possível de forma a levar informações sobre o leite para as crianças. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Crédito: Danilo Gomes


Leite: primeira queda no volume anual em 23 anos

O IBGE divulgou nesta quinta-feira (17/03) os dados referentes à captação formal de leite no último trimestre de 2015. No trimestre, foram adquiridos cerca de 6,3 bilhões de litros, queda de -3,9% em relação ao mesmo período de 2014.  No ano, a captação de leite pela indústria totalizou 24 bilhões de litros, uma queda de -2,8% sobre 2014. 

Gráfico 1 - Captação formal de leite.

Fonte: IBGE

Anteriormente, havíamos publicado aqui no MilkPoint, uma projeção de queda na captação de leite de -2,6%, elaborada através de um modelo de previsão que correlaciona a RMCR (Receita Menos Custo de Ração) e a captação. O gráfico 2 abaixo apresenta a comparação entre essas variáveis.

Gráfico 2 - Variação anual RMCR* x Variação anual captação de leite.
*Os dados de RMCR apresentam duas defasagens, de modo a ajustar a correlação entre as curvas. Fonte: MilkPoint Inteligência

Na série histórica de captação de leite do IBGE, que se inicia em 1997, nunca houve uma queda anual na captação. Se analisarmos a produção de leite total, divulgada na Pesquisa Pecuária Municipal que possui uma série histórica maior, a última queda anual havia sido em 1993. 

Em todas as regiões do país, houve queda na captação de leite em 2015, embora a intensidade da queda tenha apresentado diferenças expressivas entre as regiões: no Norte (-13,9%), Nordeste (-5,5%) e Centro-Oeste (-8,8%) as quedas foram mais intensas. Enquanto no Sul (-0,9%) e Sudeste (-0,8%), apresentaram reduções bem menores no volume captado de leite pela indústria, como pode ser visto no gráfico 3 baixo.

Gráfico 3 - Variação da captação de leite por região - 2015 x 2014 (em %).

Fonte: IBGE

Entre os principais estados na captação de leite, Minas Gerais continuou com o maior volume de leite captado (6,4 bilhões de litros; -2,3% x 2014), seguido pelo Rio Grande do Sul (3,5 bilhões de litros; +1,6%), Paraná (2,8 bilhões de litros; -4,6%), São Paulo (2,6 bilhões de litros; +3,4%), Goiás (2,4 bilhões de litros; -8,8%) e Santa Catarina (2,3 bilhões de litros; +0,2%). Devido à intensidade da queda em Goiás, o estado perdeu o posto de 4º maior estado em captação de leite para São Paulo. Importante ressaltar que a captação de leite refere-se ao local em que o leite é processado; portanto, há volumes que podem ser produzidos em um estado e serem contabilizados como captação em outro.

Gráfico 4 - Variação da captação de leite por estado - 2015 x 2014 (em %).

Fonte: IBGE

A queda na captação não foi compensada por um aumento expressivo nas importações. Ao estimarmos o consumo anual per capita aparente, índice que considera a produção total (no caso, estimamos a produção total (captação formal + informal, através da variação na captação formal de 2015), importações e exportações, os números mostram que o consumo anual per capita aparente apresentou uma queda de -2,7%, refletindo a crise econômica do país, como mostra o gráfico 4.

Gráfico 5 - Evolução do consumo anual per capita.


Fonte: IBGE
 

Preços/EU
Em janeiro, a média ponderada do preço do leite ao produtor, na Europa, foi de € 29,61/100 kg (22,96ppl), [R$ 1,29/litro], € 0,86/100 kg menos (2,8%) do que no mês anterior. Em ppl [pence por litro], foi 0,21 ppl (0,9%) maior que em dezembro. Comparado com o ano anterior a média de janeiro foi € 2,11/100 kg (6,7%) menos, queda anual de 2,13 ppl. A média do preço do leite no Reino Unido foi de € 30,53/100 kg (23,67ppl), [R$ 1,33/litro], o sexto maior preço dentre os países que compõem a UE-15, depois da Grécia, Finlândia, Áustria, Itália e Suécia. A média de preço na UE-15 foi de € 30,14/100kg, (23,37ppl) [R$ 1,31/litro], em janeiro, redução de 2,9%, em relação a dezembro, e, 2,06 €/100 kg, ou 6,4% menos do que a média de janeiro de 2015. Entre os cinco maiores produtores de leite do bloco, (Alemanha, França, Reino Unido, Holanda e Polônia), a média geral foi de €28,77/100kg, [R$ 1,25/litro], queda de 4,1% em relação ao mês anterior. (DairyCo - Tradução livre: Terra Viva)
 
 

 

 

    

O decreto que regulamentará a Lei do Leite ( Lei 14.835) deve autorizar o transvase no Rio Grande do Sul. Pedido histórico das indústrias gaúchas, a medida representa um ganho logístico considerável, uma vez que permite a captação de leite por um caminhão com dois tanques acoplados. “É uma vitória para o setor. Há anos o Rio Grande do Sul está em defasagem em relação a outros estados nessa questão”, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, lembrando que a medida permite a inclusão de mais produtores na cadeia uma vez que o sistema viabiliza a coleta em propriedades mais distantes.

A confirmação veio em reunião na tarde desta quinta-feira (17/03), quando a Secretaria da Agricultura (Seapi) apresentou a nova redação do decreto, que traz incorporadas algumas sugestões da indústria, produtores e entidades. Pela legislação, o transvase só será possível em veículo com tanques em chassis separados, o que, no mercado, é conhecido como Romeu e Julieta. Além disso, o transvase do leite cru deve ser realizado em circuito fechado (sem manipulação). Os locais de transvase (onde o leite passa de um tanque para o outro) devem ser previamente definidos e informados à Seapi, além de obedecer a normas ambientais e de segurança. Outra exigência é que cada tanque tenha seu próprio documento de trânsito e que os dois voltem juntos às plataformas das indústrias.

Outro ponto em debate foi a normatização da contratação dos transportadores. Passará a ser exigida, no ato da contratação, consulta prévia sobre impedimentos junto ao Serviço Oficial de Inspeção.

Segundo o assessor técnico da Seapi, Fernando Groff, o decreto só poderá ser plenamente aplicado após elaboração de instruções normativas que deem prazo aos agentes do setor para se adaptarem às novas regras.

Foto: Reunião na Secretaria da Agricultura
Crédito:Carolina Jardine

 

         

Porto Alegre, 17 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.227

 

    Promoções 

Consumidores com mais de 55 anos são os que mais passaram a procurar promoções nos últimos 12 meses, em função da crise, segundo pesquisa da Mintel: 42% do total, contra 36% da média. Já os mais jovens passaram a comprar quantidades maiores para estocar. A Mintel recomenda aos supermercados oferecer aos clientes do programa de fidelidade a possibilidade de escolher alguns itens nos quais teriam desconto mensal fixo.

Os clientes poderiam ainda alterar essa "cesta de ofertas" conforme suas necessidades. A medida ajudaria inclusive a melhorar a adesão ao programa. A consultoria lembra que a rede britânica Sainsbury's tem uma ação chamada "Brand Match". Nela, sempre que o cliente adquire mais de 10 produtos diferentes, o supermercado compara os preços com os da concorrente Asda. Se o valor for superior, o consumidor ganha um cupom no valor da diferença para ser usado na próxima compra. Atenção: O leitor da SM que digitar o código SMM20 na loja virtual da Mintel ( brasil.mintel.com ) terá 20% de desconto na compra do relatório completo. Mais informações: brasil@mintel.com ou 0800 095 9094. (Supermercado Moderno)

 

 
  
Alta de preços do leite no mercado spot

No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços do leite subiram em março. As cotações estão firmes e em alta desde a primeira quinzena de dezembro do ano passado, corroborando com o cenário de produção em queda e maior concorrência entre os laticínios.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, o preço médio ficou em R$1,32 por litro, uma alta de 5,4% em relação a segunda quinzena de fevereiro deste ano. O preço máximo foi de R$1,42 por litro. Em relação a março do ano passado, o leite spot subiu 31,7% no estado.

Em Minas Gerais, o preço médio ficou em R$1,33 por litro, um aumento de 8,7% em relação a quinzena anterior. Em curto prazo não estão descartados altas de preços no mercado spot. Para o produtor, a expectativa também é de mercado firme e preços do leite em alta em curto e médio prazos. (Scot Consultoria)

Agronegócio/RS

A Assessoria Econômica do Sistema Farsul divulgou o Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio do RS do mês de fevereiro de 2016. O levantamento aponta o setor como responsável por 61,9% das exportações do estado. O total comercializado pelo agronegócio foi de US$ 531 milhões, fechando sua Balança Comercial com um resultado de US$ 456 milhões.

O resultado representou uma queda de 1,66% na comparação com fevereiro de 2015, muito em função dos números relacionados ao Trigo, que no ano passado registrou exportação acima da média. "O Trigo foi responsável por mais da metade das exportações do RS em fevereiro de 2015, por isso a base de comparação não é muito justa. As exportações foram melhores distribuídas neste ano, com crescimento em quase todos os produtos", afirma Antônio da Luz, economista-chefe do Sistema Farsul. Carnes (5,6%), Arroz (7,6%), Fumo (10,3%) e setor Lácteo (16,8%) foram alguns dos grupos que registraram crescimento. Em comparação com o mês de janeiro/2016, houve um aumento de 5,5% no valor exportado, de US$ 503 milhões para US$ 531 milhões. Entre janeiro e fevereiro deste ano, o Rio Grande do Sul exportou US$ 1,035 bilhão em mercadorias do agronegócio, queda de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume exportado foi de 1,543 milhões de toneladas, queda de 18,9% em relação a 2015. A China aparece como o principal parceiro comercial das exportações do RS em fevereiro, com US$ 75 milhões, ou seja, 14,2% do total. Na sequência aparecem Estados Unidos, com US$ 59 milhões, e Rússia, com US$ 24 milhões. (Farsul)

Governo argentino cogita usar leite em pó para pagar dívida energética com a Venezuela

A Argentina está nadando em um oceano de leite em pó: estima-se que existe um excedente de 50.000 toneladas que não tem para onde ir. As razões disso estão, em parte, no desaparecimento da demanda venezuelana. Até agora em 2016, declarou-se as exportações de 2.520 toneladas de leite em pó integral com destino ao mercado venezuelano (parte das quais são realizadas pela SanCor como parte do pagamento do crédito com esse país de US$ 80 milhões, recebido pela cooperativa em 2006). No mesmo período de 2015 (1 de janeiro a 9 de março), as exportações argentinas de leite em pó à Venezuela foram de 30.590 toneladas.

No ano passado, autoridades do governo kirchnerista promoveram, no marco do acordo "petróleo por alimentos" administrado por funcionários venezuelanos, exportações de leite em pó destinadas à Venezuela. Porém, com o governo atual, essa atividade foi cortada. Assim como a gestão kirchnerista deixou uma fatura não paga de US$ 300 milhões pela importação de gás boliviano, tampouco terminou de abonar as importações de petróleo venezuelano (dívida que algumas fontes estimam ser de cerca de US$ 500 milhões).

Nesse contexto, uma das alternativas que está sendo estudada pela equipe econômica do Governo de Macri - adiantada pelo ministro da Agroindústria, Ricardo Buryaile - é comprar todo o excedente de leite em pó integral em estoque do mercado argentino para empregá-lo como parte do pagamento da dívida energética com a Venezuela herdada da gestão anterior.

Não existem muitas alternativas para o enorme estoque de leite em pó: a indústria de lácteos argentina está vendendo, por exemplo, o produto a destinos exóticos (como Afeganistão ou Paquistão) a valores FOB de US$ 1.700/tonelada (quando o preço de equilíbrio gira em torno de US$ 2.400/tonelada [com os valores pagos atualmente aos produtores de leite]). 

A opção de recorrer ao salvo-conduto venezuelano é atrativa, ainda que não esteja isenta de dificuldades. Nesses dias, por exemplo, foi divulgada a informação de que o governo da Venezuela congelou a distribuição de cerca de 25.000 toneladas de leite em pó, porque o preço das embalagens era superior ao valor de venda máximo fixado oficialmente para o alimento. (As informações são do Valor Soja, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 
Economia encolheu mais de 5% em oito Estados, a maioria no Norte e Nordeste

Todas as economias regionais foram atingidas de alguma forma pelo recuo de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2015, mas alguns Estados sofreram mais do que outros. Nada menos do que oito deles tiveram queda igual ou superior a 5% no ano passado ¬ seis destes localizados no Norte e no Nordeste. O destaque foi o PIB do Amazonas, Estado que responde por mais de um quarto da atividade da região, que caiu mais do que 9%. Não foi por acaso que as quedas mais fortes se concentraram no Norte e do Nordeste. As duas regiões reverteram a tendência sustentada até 2014, com desempenho pior do que o da média nacional no ano passado, algo que, segundo especialistas, deve se repetir em 2016. O PIB do Norte caiu 4,4% e o do Nordeste, 4,1% ¬ os piores resultados do país. Um ano antes, as regiões registravam um desempenho bem acima do PIB (que subiu 0,1%), em alta de 1,2% e 1,6%, respectivamente, segundo dados da consultoria 4E.

A região Nordeste foi atingida especialmente pela queda de investimentos na área de infraestrutura e pela contração do setor de serviços. No Norte, o recuo de 4,3% do varejo nacional explica o quadro bem pouco animador. Crucial para o Estado, a produção da Zona Franca de Manaus foi atingida em cheio pela crise, em especial a de bens duráveis. Ao mesmo tempo, favorecidos pelos bons ventos que sopram do setor externo, o Sul e o Centro Oeste emitem os primeiros sinais de recuperação e devem puxar movimento de recuperação. Os números oficiais do IBGE para os Estados saem com pelo menos dois anos de defasagem. Com base em dados de alta frequência, como a pesquisa mensal do varejo e alguns índices que o Banco Central disponibiliza, bancos e consultorias conseguem estimar séries mais atuais. Para o sócio da 4E Consultoria, Leopoldo Gutierre, a recuperação dos Estados deverá ocorrer somente a partir de 2017, com a redução de parte da incerteza política e um aumento da confiança dos agentes. "Centro Oeste e Sul vêm sofrendo com os problemas de queda da demanda e confiança como o Brasil como um todo, mas devem se recuperar um pouco mais rápido, colhendo frutos do setor externo". "A queda na atividade foi muito disseminada e esse movimento continua no primeiro trimestre deste ano", afirma Rodrigo Miyamoto, economista do Itaú Unibanco. "Mas há regiões mais voltadas para exportação, beneficiadas pela desvalorização cambial, como Centro Oeste e Sul com relação a carnes, e a celulose mais no Mato Grosso do Sul". 

Dentre os 15 Estados que caíram mais do que o PIB em 2015 (¬3,8%), Amazonas caiu 9,1%, segundo dados da 4E. Para o Itaú, o recuo chegou a 9,2% e o cenário para 2016 segue ruim. Em dezembro, o PIB do Amazonas teve baixa de 12,5% sobre igual período de 2014, em linha com o fraco resultado das vendas de Natal. Na outra ponta, a queda de Roraima foi de apenas 0,2%. Segundo especialistas, a queda da demanda demorou mais para bater no Estado, mas será difícil vê¬lo escapar de outro ano ruim para a economia como um todo. No Nordeste, diz Gutierre, o impacto da Lava¬Jato foi mais forte, devido aos cancelamentos de projetos de estaleiros e ligados a Petrobras, que justificaram uma retração também forte da demanda. O Estado que mais contribuiu com essa queda foi Pernambuco, o segundo maior da região, com queda de 4,5% do PIB no ano passado. Paraíba e Maranhão, no entanto, caíram 5% cada em 2015, os piores resultados da região e em linha, segundo Gutierre, com o forte recuo no comércio varejista ampliado desses Estados no ano, com baixas de 14,3% e 11,3%, respectivamente. Única região a cair em 2014 (¬0,5%), o Sudeste voltou a registrar queda em 2015, de 3,7%. Na região, o PIB de São Paulo caiu 3,9% nas contas da 4E, queda que chegou a 5,1% segundo o Itaú. O Estado que responde a cerca de 30% do PIB do país acompanhou o desempenho sofrível da indústria da transformação, em especial do setor automotivo. Para Gutierre, a contração de 6,3% esperada para a indústria em 2016 não deve contribuir para uma melhora no cenário. 

O Rio caiu menos (¬1,6%), puxado por investimentos ligados à Olimpíada, que mantiveram a demanda relativamente mais aquecida. Com a realização do evento e um cenário de preços do petróleo retraídos, o Rio deve voltar a se comportar em linha com outros Estados da região, como São Paulo. Já Minas e Espírito Santo devem sofrer um pouco mais pelos efeitos do desastre de Mariana. "O Espírito Santo teve queda forte da produção industrial no quarto trimestre de 2015 e a tendência é que isso não se repita. Mas o nível de atividade deve se manter muito baixo e, por conta do carregamento estatístico, o desempenho será ruim neste ano", diz Miyamoto. O Sul caiu 4% em 2015 puxado pelo Rio Grande do Sul (¬ 4,9%), que responde por cerca de 37% do PIB da região. O Estado teve, segundo a 4E, queda de 1,5% do emprego formal e de 13,2% no varejo ampliado, os piores números da região. Para o Itaú, o PIB do Rio Grande do Sul caiu mais, 5,8%. O quadro só não foi pior devido à reação do setor externo: nas contas da 4E, o saldo comercial do RS passou de US$ 7,5 bilhões para US$ 21,3 bilhões em 2015. É também o setor externo que deve favorecer o Centro Oeste em 2016. Em 2015, a queda do PIB da região foi de 3,8% e só não foi melhor pelo fraco desempenho de Goiás, cujo PIB caiu 5,6%. (Valor Econômico)

 
 

Inspeção/MS 
Mato Grosso do Sul atualizou a sua legislação sobre a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal fabricados no estado. A lei com as novas normas foi publicada na edição desta sexta-feira (11), do Diário Oficial sul-mato-grossense e moderniza regras estabelecidas em 1991. O chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Dipoa/Iagro), Ivan Garcia de Freitas, aponta que essa atualização além de necessária para adequar a legislação estadual as novas demandas da área, também é um pré-requisito para que o estado possa aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). Ele explica que por meio do Sisbi, as empresas locais, que contam somente com o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) também poderão vender seus produtos para outros estados, o que deve representar uma grande abertura de mercado para os empreendimentos sul-mato-grossenses. (G1/MS)
 

 

    

         

Porto Alegre, 16 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.226

 

    Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em fevereiro de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2016 é de R$ 1,8447/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR) 
 
 
  
Laticínios Santa Mônica associa-se ao Sindilat

A Laticínios Santa Mônica, de Esperança do Sul (RS), é a mais nova associada do Sindilat. A parceria com o sindicato teve início em janeiro deste ano. Segundo o diretor da empresa, Luciano Possebon, a adesão é uma importante oportunidade para se aproximar do mercado e das novidades do setor.

Fundada em outubro de 2009, a empresa está localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul e possui capacidade de processamento de 150 mil litros/dia. A indústria gaúcha atua na produção de queijo do tipo prato e é responsável pelo emprego direto de mais de 75 funcionários. Com a associação ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, a Santa Mônica pretende consolidar-se como marca e aumentar a qualidade da sua produção. "Há mais de seis anos trabalhamos para se destacar no mercado de queijos e agora, ao lado do sindicato, buscamos fortalecer nossa imagem junto ao mercado e o consumidor", salientou Possebon. 

Além da indústria em solo gaúcho, a Laticínios Santa Mônica também possui uma fábrica em Catanduva (PR). No estado paranaense, dedica-se à produção de queijo mussarela. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Languiru reelege diretoria para a gestão 2016/2020

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 12 de março, a Cooperativa Languiru, de Teutônia, reelegeu a atual diretoria da empresa. O presidente Dirceu Bayer e o vice-presidente Renato Kreimeier permanecem à frente da cooperativa até 2020. "Assumimos com a responsabilidade de buscar uma Languiru cada vez mais saudável. Temos um futuro promissor para a cooperativa e apostamos muito na sucessão na Languiru e nas propriedades rurais de nossos associados", destacou Bayer.

 
Presidente reeleito, Dirceu Bayer, agradeceu a confiança. Foto: Leandro Augusto Hamester

Como secretário foi eleito o associado Roque Silvio Schneider. Os conselheiros efetivos são Aldo Bortolo Pedrussi, Flávio João Walter, Erni Germano Lautert e Lotario Dickel, tendo como suplentes Diego Augusto Dickel, Renato Aschebrock, Jonas Rafael Schneider e Jair Duarte de Vargas. O Conselho Fiscal eleito é composto pelos efetivos Eliseu Wahlbrinck, Valério Trapp e Zilmar Rutz, tendo como suplentes Valmir Günter Osterkamp, Marco Alexandre Klafke e Romeu Drebes. 

Durante a assembleia, que contou com a participação de 200 pessoas, entre associados, colaboradores e autoridades, também foi apresentado demonstrativo econômico da Languiru. Em 2015, a cooperativa alcançou um faturamento bruto de 1,128 bilhão, consolidando-se como a terceira maior cooperativa de produção do Rio Grande do Sul. A expectativa para 2016 é de que o percentual de crescimento fique em torno de 10%, chegando a R$ 1,2 bilhões em faturamento bruto. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da Cooperativa Languiru)

Nove entre dez brasileiros compraram leite condensado em 2015 e produto segue estável na crise
 
Enquanto muitos produtos deixaram de marcar presença nos lares brasileiros em 2015, o leite condensado seguiu sendo consumido pela população. Nove em cada dez domicílios compraram o produto ao menos uma vez no ano passado. A média de consumo foi de mais de uma embalagem de 395 gramas por mês. As informações são da Kantar Worldpanel.

O levantamento aponta ainda que o crescimento do mercado do item se estabilizou, com uma retração de 0,2% tanto em volume quando em valor, em relação a 2014. O gasto médio com o ingrediente básico de doces como o brigadeiro foi de R$ 5,82 por ida ao ponto de venda, com compra de 830 gramas em cada visita.

Outra conclusão do estudo é que o Grande Rio de Janeiro é a região com maior frequência de compra e volume de leite condensado por ocasião - 7,6 vezes e 913 gramas médias por viagem. Além disso, os dados dão conta de que o crescimento dos atacadistas impede a retração da categoria, uma vez que o canal tem volume por ocasião 20% maior que os demais.

O estudo revela ainda que a tradicional latinha de leite condensado segue perdendo espaço ano após ano, abrindo espaço para as caixinhas. Em 2011, por exemplo, a embalagem de metal respondia por 40,2%, enquanto a cartonada registrava 59,8%. No ano passado, os números passaram, respectivamente, para 19,9% e 80,1%. (As informações são da Kantar Worldpanel e do MaxPress)

 
Lucro da Vigor mais que dobrou em 2015

A Vigor Alimentos, empresa controlada pela holding J&F, encerrou 2015 com um lucro líquido consolidado de R$ 242,8 milhões, mais do que o dobro dos R$ 120,031 milhões do ano anterior. No período, a receita líquida consolidada da empresa de lácteos alcançou R$ 5,219 bilhões, incremento de 18,8% sobre 2014. O avanço se deve à expansão das vendas para outras regiões do Brasil ¬ como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Estados do Norte ¬, o que levou ao aumento de 25% na base de clientes, para 72 mil pontos de venda no país. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado da Vigor também teve crescimento expressivo, de 28,6%, no ano passado, para R$ 456,4 milhões. Esse número exclui efeito do ganho de ágio da aquisição da Danúbio pela Vigor no primeiro semestre de 2015. A margem Ebtida da Vigor subiu 0,7 ponto percentual, para 8,7% no ano que passou. Os dados consolidados da Vigor incluem a participação de 50% na mineira Itambé Alimentos. O diretor-¬presidente da Vigor, Gilberto Xandó, disse que os resultados refletem a estratégia, definida nos últimos dois anos, de ampliar as vendas para regiões além do Estado de São Paulo, do crescimento da base de clientes e do investimento em "inovação", especialmente com a categoria de iogurte grego. Ele afirmou ainda que nos últimos dois anos a Vigor investiu na melhoria da qualidade de seus produtos, com reposicionamento da marca, o que permitiu "reprecificar" a companhia. 

O forte investimento em publicidade em 2015 também contribuiu para o desempenho. "Nada é surpresa. Vemos, sucessivamente, oito a 10 trimestres com evolução gradual dos resultados", disse Xandó. De acordo com o executivo, a Vigor continuou crescendo na categoria grego em 2015 e num ritmo mais forte do que o mercado. Citando dados Nielsen, ele afirmou que enquanto o mercado de grego cresceu 35% em valor no ano passado no país, o avanço da categoria para a Vigor foi de 60%. Os volumes comercializados pela Vigor (consolidados) totalizaram 921,9 mil toneladas em 2015, alta de 11,8%. A categoria de lácteos, que concentra os produtos de maior valor agregado, teve vendas de 261,3 mil toneladas, aumento de 12,7%. Embora tenha melhorado o desempenho, a Vigor enfrentou alta de custos em 2015, principalmente dos chamados preços administrados, e tomou medidas para ampliar a eficiência em suas fábricas, segundo Xandó. "Tivemos de repassar [ a alta para os produtos finais]", afirmou. Em média, o aumento de preços foi de 9% a 12% ao longo de 2015. O custo dos produtos vendidos (CPV) no consolidado da Vigor somou R$ 3,642 bilhões em 2015, ou 69,8% da receita líquida. O CPV havia sido equivalente a 72,3% no ano anterior, segundo a Vigor. Graças sobretudo à melhora operacional, a Vigor Alimentos conseguiu reduzir sua alavancagem financeira (relação entre a dívida líquida e o Ebitda) no ano passado. No fim de 2015, ela era de 1,7 vez; havia encerrado 2014, em 2,2 vezes. 

O endividamento líquido consolidado no fim de 2015 ficou em R$ 753,4 milhões, R$ 13,9 milhões a menos que em dezembro de 2014. Segundo o diretor¬presidente da Vigor, a dívida caiu pouco porque, além dos investimentos em 2015 ¬ tanto em Capex quanto em marketing ¬, a empresa optou por terminar o ano com o "caixa reforçado". Para isso, fez captações financeiras, alongando o prazo médio da dívida e reduzindo seu custo médio. No fim de dezembro de 2015, o caixa da Vigor alcançou R$ 561,7 milhões, equivalente a 94,2% da dívida bruta de curto prazo da empresa. Os investimentos da Vigor somaram R$ 200 milhões em 2015, conforme Xandó, sendo cerca de R$ 90 milhões na unidade em construção em Barra do Piraí (RJ), que deve começar a operar neste semestre. Os resultados consolidados da Vigor no último trimestre de 2015 também melhoraram na comparação com o mesmo intervalo um ano antes. A empresa fechou o período com lucro líquido de R$ 50,436 milhões, alta de 26,9% sobre o mesmo intervalo de 2014. Já a receita líquida somou R$ 1,476 bilhão, aumento de 27,4%, e o Ebitda alcançou R$ 145,256 milhões (alta de 42,2%). (Valor Econômico)

 
 

Leite: melhorar a qualidade é o desafio do Brasil
A melhoria da qualidade do leite é um grande desafio no Brasil. Esse foi um dos principais enfoques do Fórum Estadual do Leite, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 9, durante a Expodireto, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul.  Para acessar o vídeo, CLIQUE AQUI. (Canal Rural)


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Em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 12 de março, a Cooperativa Languiru, de Teutônia, reelegeu a atual diretoria da empresa. O presidente Dirceu Bayer e o vice-presidente Renato Kreimeier permanecem à frente da cooperativa até 2020. “Assumimos com a responsabilidade de buscar uma Languiru cada vez mais saudável. Temos um futuro promissor para a cooperativa e apostamos muito na sucessão na Languiru e nas propriedades rurais de nossos associados”, destacou Bayer.

Presidente reeleito, Dirceu Bayer, agradeceu a confiança. Foto: Leandro Augusto Hamester

Como secretário foi eleito o associado Roque Silvio Schneider. Os conselheiros efetivos são Aldo Bortolo Pedrussi, Flávio João Walter, Erni Germano Lautert e Lotario Dickel, tendo como suplentes Diego Augusto Dickel, Renato Aschebrock, Jonas Rafael Schneider e Jair Duarte de Vargas. O Conselho Fiscal eleito é composto pelos efetivos Eliseu Wahlbrinck, Valério Trapp e Zilmar Rutz, tendo como suplentes Valmir Günter Osterkamp, Marco Alexandre Klafke e Romeu Drebes. 

Durante a assembleia, que contou com a participação de 200 pessoas, entre associados, colaboradores e autoridades, também foi apresentado demonstrativo econômico da Languiru. Em 2015, a cooperativa alcançou um faturamento bruto de 1,128 bilhão, consolidando-se como a terceira maior cooperativa de produção do Rio Grande do Sul. A expectativa para 2016 é de que o percentual de crescimento fique em torno de 10%, chegando a R$ 1,2 bilhões em faturamento bruto. 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da Cooperativa Languiru.