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O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) vem a público manifestar-se sobre a 3º fase da Operação Queijo Compensado deflagrada nesta quinta-feira (02/6):

O Sindilat apoia integralmente a operação promovida pelo Ministério Público do RS, Receita Estadual, Ministério da Agricultura (Mapa), Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e Brigada Militar no intuito de assegurar a qualidade dos produtos lácteos produzidos em todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

Mascarar prazos de validade e reaproveitar produtos vencidos são ações danosas à sociedade e a todo o setor lácteo. Além de por em risco a saúde dos consumidores, tais práticas impõem uma concorrência desleal ao mercado e às centenas de laticínios que atuam com alto rigor e controle de qualidade, comprometidos com a sanidade e integridade dos alimentos que fabricam.

O Sindilat informa que o Rio Grande do Sul é o estado da federação onde a produção láctea é a mais fiscalizada no país. É importante ressaltar que o leite e seus derivados são alimentos de alto valor nutricional e utilizados na alimentação de milhares de pessoas. Qualquer ação de adulteração deve ser vista como um ato de agressão à saúde humana e punida com o rigor da lei.

Sem mais no momento,

Alexandre Guerra

Presidente do Sindilat/RS

Adaptação às mudanças climáticas, geração de valor, sustentabilidade, qualidade de vida e apoio à construção de políticas públicas são os cinco desafios do setor lácteo para os próximos 20 anos. As diretrizes foram listadas nesta quinta-feira (2/6), durante workshop realizado pela Embrapa Clima Temperado. O encontro, que ocorreu na Estação Terras Baixas, em Capão do Leão (RS), reuniu representantes de instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação e entidades da cadeia produtiva do leite.

Durante o evento, foram apresentados os principais projetos desenvolvidos pela instituição por meio do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), que comemora 20 anos de atividades em 2016. “Foi um importante encontro para tomarmos conhecimento dos projetos que a Embrapa já desenvolveu e também para discutirmos a construção de novos projetos que levem em conta as necessidades do campo e da indústria”, destacou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, citando a importância das empresas manterem o foco em inovação, sustentabilidade e competitividade, respeitando os valores e tendências de uma economia globalizada.

Estavam presentes no evento o vice-presidente do sindicato, Raul Augusto Lopes Amaral, e a consultora de qualidade, Letícia Vieria Cappiello.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve o prazo para as empresas alimentícias especificarem em seus rótulos os ingredientes que podem provocar alergia, como leite, soja, amendoim e trigo. A decisão ocorreu durante reunião da diretoria colegiada realizada na manhã desta quarta-feira (1/6), em Brasília/DF. Com o pedido de prorrogação da RDC 26/2015 negado por unanimidade pelos componentes do colegiado da agência, as indústrias têm até o dia 2 de julho para se adequar às exigências com novas embalagens ou utilizar adesivo com as informações adicionais sobre os riscos de alergia.

Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou que as empresas associadas ao Sindilat já possuem cerca de 90% dos seus rótulos ajustados à resolução. “O numero de embalagens que ainda precisam ser ajustadas é relativamente pequeno”, destacou.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o assunto será levado para debate entre os associados para estudo das ações cabíveis para minimizar o impacto da medida para os laticínios gaúchos. Uma das hipóteses em estudo é a orientação para o uso de etiquetas que indiquem a presença de alergênicos nas embalagens, o que evitaria o descarte do material já confeccionado e estocado.

 

Porto Alegre, 02 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.279

 

  Sindilat participa de encontro sobre desafios do setor para os próximos 20 anos 

Adaptação às mudanças climáticas, geração de valor, sustentabilidade, qualidade de vida e apoio à construção de políticas públicas são os cinco desafios do setor lácteo para os próximos 20 anos. As diretrizes foram listadas nesta quinta-feira (2/6), durante workshop realizado pela Embrapa Clima Temperado. O encontro, que ocorreu na Estação Terras Baixas, em Capão do Leão (RS), reuniu representantes de instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação e entidades da cadeia produtiva do leite. 

Durante o evento, foram apresentados os principais projetos desenvolvidos pela instituição por meio do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), que comemora 20 anos de atividades em 2016. "Foi um importante encontro para tomarmos conhecimento dos projetos que a Embrapa já desenvolveu e também para discutirmos a construção de novos projetos que levem em conta as necessidades do campo e da indústria", destacou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, citando a importância das empresas manterem o foco em inovação, sustentabilidade e competitividade, respeitando os valores e tendências de uma economia globalizada. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 

Anvisa mantém prazo para indústrias identificarem alergênicos no rótulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve o prazo para as empresas alimentícias especificarem em seus rótulos os ingredientes que podem provocar alergia, como leite, soja, amendoim e trigo. A decisão ocorreu durante reunião da diretoria colegiada realizada na manhã desta quarta-feira (1/6), em Brasília/DF. Com o pedido de prorrogação da RDC 26/2015 negado por unanimidade pelos componentes do colegiado da agência, as indústrias têm até o dia 2 de julho para se adequar às exigências com novas embalagens ou utilizar adesivo com as informações adicionais sobre os riscos de alergia. 
 Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou que as empresas associadas ao Sindilat já possuem cerca de 90% dos seus rótulos ajustados à resolução. "O número de embalagens que ainda precisam ser ajustadas é relativamente pequeno", destacou. 

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o assunto será levado para debate entre os associados para estudo das ações cabíveis para minimizar o impacto da medida para os laticínios gaúchos. Uma das hipóteses em estudo é a orientação para o uso de etiquetas que indiquem a presença de alergênicos nas embalagens, o que evitaria o descarte do material já confeccionado e estocado. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Fonterra anuncia previsão de preço do leite para a estação de 2016/17

A Fonterra Co-operative Group Limited anunciou na semana passada a previsão de abertura do preço do leite, de NZ$ 4,25 (US$ 2,84) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,35 (US$ 0,23) por quilo de leite - para a estação de 2016/17, o que denota um aumento de 35 centavos (23,41 centavos de dólar) com relação à previsão para a estação atual.

O presidente da Fonterra, John Wilson, disse que a previsão leva em conta uma série de fatores, incluindo a alta taxa de câmbio do dólar neozelandês com relação ao dólar americano, os volumes fornecidos de outras importantes regiões produtoras de leite, os atuais níveis de estoques globais e a previsão econômica de importantes importadores de lácteos.

"As condições nas fazendas são muito desafiadoras. A força do balanço patrimonial da cooperativa está nos permitindo aumentar a taxa de avanço na primeira metade da nova estação. Também traremos pagamentos adiantados para essa estação. Isso fornecerá certa assistência com os fluxos de caixa nas fazendas. Estamos fazendo isso enquanto continuamos com nossas políticas e mantemos nossa disciplina financeira", comentou John. 

Segundo ele, o dólar neozelandês está relativamente alto e atualmente está impactando os preços do leite e as previsões. "Esperamos que os preços globais dos lácteos melhorem gradualmente durante a estação à medida que os produtores do mundo todo reduzem a produção em resposta aos menores preços do leite. Entretanto, continuamos pedindo cautela com os orçamentos nas fazendas", completou.  

O diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings, disse que os fundamentos de longo prazo para os lácteos globais continuam positivos com a demanda devendo aumentar em 2% a 3% por ano devido à crescente população mundial, aumento das classes médias na Ásia, urbanização e fatores demográficos favoráveis".

"Além da desaceleração no crescimento da oferta global, estamos vendo as importações em importantes mercados de lácteos melhorando em comparação com o ano anterior. O crescimento do consumo de lácteos da China continua positivo e sua demanda por importações tem se mantido estável durante os últimos eventos do GlobalDairyTrade. Esperamos que esses direcionadores resultem no reequilíbrio do mercado comercializado globalmente. Permaneceremos focados em garantir os melhores retornos possíveis para nossos produtores, convertendo seu leite em produtos de alto valor para clientes em todo o mundo".

Não houve mudanças para a previsão para a atual estação, de 2015/16, que continua em NZ$ 3,90 (US$ 2,60) por quilo de sólidos do leite e NZ$ 0,32 (US$ 0,21) por quilo de leite.

Em 30/05/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,66904
1,49289 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (As informações são da Fonterra, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Consumo 

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) instituiu o dia 1º de junho como o Dia Mundial do Leite. Atualmente, a produção mundial ultrapassa 500 bilhões de litros por ano. O Brasil é o quinto maior produtor do mundo, atrás da União Europeia, Índia, Estados Unidos e China. No País, Minas Gerais é o Estado que tem maior volume de produção: são mais de 9,5 bilhões de litros por ano, participação de 26,63% do total. No último ano, o Valor Bruto da pecuária leiteira do Estado foi estimado em R$ 8,01 bilhões. Segundo o IBGE, o Estado detém um rebanho efetivo de 5,9 milhões de vacas ordenhadas, com produtividade média de 1.612,7 litros /vaca /ano.

A maioria dos mais de 350 mil produtores são considerados de pequeno e médio portes, o que mostra a importância social da cadeia leiteira no Estado. No Brasil, depois de Minas Gerais, que lidera em volume de produção, participando com 26,63%, vem o Rio Grande do Sul (13,32%), além do Paraná (12,89%), Goiás (10,47%) e Santa Catarina (8,48%). No Estado, destaca-se a região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, que produz 25,88% do volume total. Logo atrás vem a região Sul/Sudoeste de Minas (15,81%), Central Mineira (6,06%), Vale do Rio Doce (8,62%) e Zona da Mata (8,31%). Atualmente o Brasil ocupa a 65ª posição no consumo mundial de produtos lácteos, com uma média anual de 170 litros por pessoa, valor abaixo do ideal estabelecido pelas Nações Unidas, que é de 200 a 220 litros por ano. (Diário do Comércio)

Queijos
Lojas e produtores de queijo confiam na fidelidade do consumidor do alimento para atravessar a crise econômica sem prejuízos. Empresas de São Paulo e Minas Gerais planejam abrir pontos virtuais para dinamizar as entregas e aumentar a produção de itens artesanais em até 40%, em 2016. Em alguns comércios, no primeiro bimestre, houve alta de 25% no faturamento, comparado a igual período do ano passado. No bairro de Pinheiros, em São Paulo, a Mercearia Mestre Queijeiro, criada há dois anos, vende 45 tipos de queijos de 30 produtores de dez Estados. O mais vendido é o minas da Serra da Canastra. Uma peça de um quilo custa R$ 76, diz o dono da loja, Bruno Cabral, que também trabalha como comprador, vendedor, entregador e maturador de queijos. Cabral teve a ideia de montar a empresa quando estudava gastronomia na Espanha, em 2007. Em Barcelona, trabalhou em um estabelecimento que vendia mais de 350 opções do produto. "Foi ali que comecei meus estudos no setor. Fiz um curso de produção promovido pelo governo da Catalunha e me tornei o especialista em queijos da loja, por três anos", lembra. Depois de oito anos na Europa, fundou a Mestre Queijeiro como uma distribuidora. "A coisa cresceu e achei que era a hora de abrir uma loja." (Valor Econômico)

A marca Elege e a Cooperativa Santa Clara receberam o prêmio Top Of Mind como a marca mais lembrada pelos gaúchos na categoria Leite e Queijos, respectivamente. Na pesquisa, realizada pela Revista Amanhã em parceria com a Segmento Pesquisas, a Santa Clara, que é vencedora pelo sexto ano consecutivo, conquistou 33,3% da lembrança dos entrevistados. A cerimônia de premiação foi realizada na noite de terça-feira (31/05), na Sogipa em Porto Alegre.

Na categoria Leite, pela qual Elege foi a primeira colocada, na sequência foram as marcas Piá, Parmalat, Dália e Santa Clara, respectivamente.

Além dos premiados, o evento também reuniu comunicadores e convidados. Para prestigiar a conquista da Santa Clara, o presidente do Sindilat e diretor administrativo e financeiro da cooperativa, Alexandre Guerra, marcou presença na premiação.

Em 26 edições da premiação, este é o sexto ano em que o segmento Queijos é pesquisado. A pesquisa ouviu a opinião de 1200 pessoas, com idades entre 16 e 65 anos, de todas as classes sociais, em 34 municípios do Rio Grande do Sul. Em 2016, a pesquisa mapeou as marcas mais lembradas em 124 categorias.

 

Porto Alegre, 01 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.278

 

  Leilão GDT: índice de preços apresenta leves elevações

 O resultado do leilão GDT desta quarta-feira (01/06) registrou alta de 3,4% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.329/tonelada. Apesar da alta, o leite em pó integral apresentou queda de 1,7% em relação ao leilão passado sendo comercializado a US$ 2.205/tonelada. 

O leite em pó desnatado foi o que apresentou forte variação, com elevação de 12,1%, fechando a US$ 1.867/tonelada. O queijo cheddar foi comercializado a US$2.669/tonelada, tendo elevação de 7,8% em relação ao leilão anterior, segundo o índice de preços do leilão GDT.

Foram vendidas 24.046 toneladas de produtos lácteos neste leilão, cerca de 13,3% abaixo do volume no mesmo período do ano passado, o que mostra que o mercado não tem apresentado sinais expressivos de melhora.

Os contratos futuros de leite em pó integral continuam sem apontar para grandes mudanças ao longo de 2016. Até dezembro, as projeções estimam preços entre US$2.186 e US$2.216/ton, sem nenhuma alteração significativa no atual patamar de preços (Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint)

 
 

 

Safra de leite mais 'justa' no Sul tende a sustentar preços

Problemas climáticos no período de formação das pastagens de inverno, preços baixos no ano passado e concorrência com culturas mais rentáveis como soja e milho estão reduzindo a produção de leite no Rio Grande do Sul, segunda maior bacia leiteira do país. Além da oferta menor, a safra também tende a atrasar, o que deve manter os preços sustentados em nível nacional. Isso porque a produção do Sul costuma amenizar a escassez durante a entressafra no Sudeste e Centro ¬Oeste, quadro que está mais grave neste ano. O presidente do Conselho Estadual do Leite (Conseleite/¬RS), que reúne entidades de produtores e indústrias, Jorge Rodrigues, estima que a produção gaúcha no acumulado até maio ficará cerca de 20% menor do que no mesmo período de 2015. De acordo com ele, os volumes de junho e julho também devem permanecer abaixo do normal por conta do atraso das pastagens. Conforme o IBGE, as indústrias no Rio Grande do Sul adquiriram 1,373 bilhão de litros de leite cru no Estado de janeiro a maio de 2015. Em junho e julho foram mais 590,7 milhões de litros. O Estado é o segundo maior produtor nacional de leite, com 3,488 bilhões de litros vendidos para a indústria em 2015, atrás de Minas Gerais, com 6,440 bilhões de litros. Rodrigues afirma que os preços aos produtores não acompanham o aumento dos custos há dois anos, e a tendência deve persistir nos próximos meses. 

Por isso, a soja ocupou áreas de pastagens devido à melhor rentabilidade. Segundo ele, o preço de referência do produto padrão foi de R$ 0,9886 por litro em abril e deve avançar para R$ 1,0091 em maio. "Estamos abaixo da média [de produção] no segundo trimestre, e a dificuldade deve se manter no terceiro", diz o assistente técnico estadual de leite da Emater¬/RS, Jaime Rias. Segundo ele, o desestímulo gerado pela redução (deflacionada pelo IGP¬M) de 9,7% nos preços médios ao produtor apurados pela entidade em 2015, soma¬-se à alta dos custos com insumos como fertilizantes, e também do milho e farelo de soja usados na ração para o gado leiteiro. Para o consumidor, a alta nos preços do leite UHT nos supermercados gaúchos chegou a 30% desde o início do ano, para cerca de R$ 2,70 o litro, calcula o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Sindilat¬/RS), Alexandre Guerra. Rias diz que o excesso de chuva e de geadas no outono prejudicou a formação das pastagens de azevém e aveia, típicas de inverno, e algumas áreas serão ocupadas por lavouras de milho em julho e agosto, o que sinaliza problemas mais adiante. Valter Galan, analista da MilkPoint, consultoria especializada em mercado de lácteos, acrescenta que houve menor disponibilidade de sementes para o plantio das pastagens este ano. Essa escassez é decorrência do excesso de chuvas em abril de 2015, que levou ao alagamento de algumas regiões de plantio no Sul. Agora, as áreas de pastagens plantadas em abril deste ano enfrentam escassez de chuvas em alguns regiões e excesso em outras, segundo Galan. "Deve haver um comprometimento da produção da pastagens", diz. 

Outro fator que pode afetar a oferta de leite na região Sul são os preços altos do milho que desestimulam o investimento, pelos produtores, na ração para o gado. Diante desse cenário, diz o analista, a produção na safra de leite do Sul não deve ser tão grande quanto se imaginava. "Normalmente, o pico de preços do leite [no país] acontece em maio e junho e a partir de julho começa a cair. Mas, este ano, os preços mais altos tendem a se sustentar". Com a menor produção local de leite e os baixos preços internacionais, as importações de leite em pó pelo Brasil subiram 26,8%, para 35,7 mil toneladas de janeiro a abril deste ano, segundo o Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Para o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS), Paulo Pires, essa é mais uma "ameaça" que pode desestimular os produtores gaúchos. (Valor Econômico)
 

Governo já tem até oito alvos para acordos bilaterais 

À caça de acordos bilaterais para dar mais dinamismo ao comércio exterior e inserir o país nas cadeias globais de produção, o chanceler José Serra dispõe de um punhado de alvos imediatos. São países com quem o governo brasileiro já vinha conversando nos últimos meses sobre a possibilidade de lançar ou intensificar negociações, mas cujas perspectivas ganham nova dimensão com as diretrizes recém¬ anunciadas pelo novo ministro. Fora da América do Sul, região onde produtos brasileiros já gozam de acesso privilegiado, pelo menos seis a oito países ou blocos econômicos estão no radar das equipes diretamente responsáveis no governo pelas negociações de novos acordos bilaterais. Os resultados mais rápidos podem vir das discussões com o México. Elas não precisam ser tocadas em conjunto pelo Mercosul porque foram iniciadas antes da norma que impede seus sócios de negociar isoladamente. O acordo atual concede descontos mútuos nas tarifas de importação para quase 800 produtos industriais e agrícolas do Brasil. Há consenso para expandir essa lista para cerca de 4,5 mil itens. Busca-¬se uma ampliação ainda maior, para até 6 mil produtos, com redução gradual das tarifas em um período máximo de dez anos. 

O novo tratado, que envolverá maior abertura em serviços e em compras públicas, tem boas chances de ser assinado no segundo semestre. O Mercosul, no entanto, não é visto como empecilho por funcionários do governo brasileiro acostumados às negociações comerciais. A Argentina tem adotado um discurso de maior liberalização após a posse do presidente Mauricio Macri. Uruguai e Paraguai, dependentes de mercados externos e com menos setores para proteger, têm uma postura historicamente mais agressiva. O único complicador apontado pelos brasileiros, em conversas reservadas, é a Venezuela. E a razão passa longe de divergências ideológicas. O país, que exercerá a presidência rotativa do bloco na segunda metade do ano, tem menos estrutura e experiência administrativa para concentrar as atividades negociadoras ¬ isso exige organizar reuniões, compilar textos e liderar discussões entre os sócios do Mercosul. Dois blocos estão na mira para acordos de livre comércio. Um é o EFTA, formado por quatro países ¬ Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein ¬ que não aderiram à União Europeia. Eles têm uma reunião agendada para a próxima semana, em Montevidéu, a fim de explorar a possibilidade de lançamento de negociações formais. A avaliação brasileira é que existe um caminho livre para avançar. Por ter apenas quatro membros, esse bloco não precisa enfrentar o mesmo exaustivo trâmite de consultas internas que Bruxelas precisa fazer aos 28 integrantes da UE ao discutir ofertas de liberalização para o Mercosul.

No caso da SACU, união aduaneira liderada pela África do Sul, os sul¬-americanos já têm um acordo de preferências tarifárias desde 2008. As alíquotas menores só entraram em vigência há dois meses porque o Congresso Nacional, no Brasil, aprovou um texto remetido pelo governo que tinha erros de tradução do inglês para o português e precisou ratificá-¬lo novamente para corrigir as falhas constatadas. Agora, os dois lados querem discutir um tratado que não beneficie apenas setores específicos e cubra uma parte "substancial" do comércio. Outra frente considerada promissora é com o Canadá. Há interesse manifestado pelos canadenses e a indústria brasileira não indicou, em consulta pública realizada pelo Ministério do Desenvolvimento (MDIC) no ano passado, grande quantidade de setores com necessidade de proteção ¬ conhecidas pelas áreas técnicas como "sensibilidades". O mapeamento de interesses "ofensivos" e "defensivos" feito pelo MDIC ¬ rebatizado como Ministério da Indústria, Comércio e Serviços ¬ com a iniciativa privada abrangia possibilidades de negociações com outros três países: Índia, Tunísia e Líbano. "Todos oferecem perspectivas promissoras", afirma o ex¬-ministro Armando Monteiro. Ele não vê contraposição, mas complementaridade entre os acordos bilaterais e as discussões no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), que considera o foro adequado para buscar redução dos subsídios à agricultura. 

Para o embaixador Régis Arslanian, que chefiou a equipe de negociadores do Itamaraty na década passada e hoje é sócio-¬sênior da GO Associados, Serra poderá colher os primeiros resultados em pouco tempo. A ampliação da cobertura de acordos existentes, como SACU e Índia, tende a ser mais rápida. "É uma tarefa que o novo chanceler poderia levar adiante, com resultados, em um período de seis a oito meses." Para tratados de livre comércio, que eliminam completamente as tarifas de pelo menos 85% a 90% dos produtos, o desafio é maior. Arslanian ressalta que os acordos discutidos atualmente não abrangem só bens e entram na discussão de temas como serviços, compras governamentais, normas técnicas e regras ambientais ou trabalhistas. Por isso, sem deixar de buscar a abertura para seus produtos agropecuários, o embaixador recomenda que o Brasil não fique refém da agenda agrícola para sentar¬-se à mesa de negociações com outros parceiros. "Precisamos demonstrar espírito construtivo e que somos guiados pela flexibilidade", frisa Arslanian. Monteiro concorda com a visão de que as negociações não passam mais somente pela questão de bens, mas afirma que sua gestão à frente do ministério já havia se pautado por esse princípio. Tanto que foram fechados acordos com os Estados Unidos, que não dependiam do Mercosul, para harmonizar regras e normas técnicas para setores da indústria. Acordos de serviços, de investimentos e compras governamentais foram firmados com países da América do Sul e da África. (Valor Econômico)

 

 Laticínios vencem o Top of Mind 
A marca Elege e a Cooperativa Santa Clara receberam o prêmio Top Of Mind como a marca mais lembrada pelos gaúchos na categoria Leite e Queijos, respectivamente. Na pesquisa, realizada pela Revista Amanhã em parceria com a Segmento Pesquisas, a Santa Clara, que é vencedora pelo sexto ano consecutivo, conquistou 33,3% da lembrança dos entrevistados. A cerimônia de premiação foi realizada na noite de terça-feira (31/05), na Sogipa em Porto Alegre. Na categoria Leite, pela qual Elege foi a primeira colocada, na sequência foram as marcas Piá, Parmalat, Dália e Santa Clara, respectivamente. Além dos premiados, o evento também reuniu comunicadores e convidados. Para prestigiar a conquista da Santa Clara, o presidente do Sindilat e diretor administrativo e financeiro da cooperativa, Alexandre Guerra, marcou presença na premiação. Em 26 edições da premiação, este é o sexto ano em que o segmento Queijos é pesquisado. A pesquisa ouviu a opinião de 1200 pessoas, com idades entre 16 e 65 anos, de todas as classes sociais, em 34 municípios do Rio Grande do Sul. Em 2016, a pesquisa mapeou as marcas mais lembradas em 124 categorias. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Porto Alegre, 31 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.277

 

  Workshop vai discutir tendências para a bovinocultura de leite

 
 

Em comemoração aos 20 anos do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), a Embrapa Clima Temperado promove na próxima quinta-feira (2/6) um workshop para discutir as tendências e elencar as prioridades para o desenvolvimento da bovinocultura de leite para os próximos 20 anos. O evento tem início às 8h30min e ocorre na Estação Experimental Terras Baixas, em Capão do Leão (RS).

Intitulado SISPEL +20, o workshop busca integrar as instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação com a cadeia produtiva do leite. O Sindilat participará do encontro com a presença do presidente Alexandre Guerra, do secretário-executivo Darlan Palharini e a consultora de Qualidade Letícia Vieria Cappiello.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, a proposta do encontro também é apresentar as principais tecnologias, processos, produtos e serviços que a Embrapa disponibiliza para a sociedade. Mais informações pelo telefone (53) 3275-8410 ou pelo e-mail: clima-temperado.eventos@embrapa.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 


Qualidade do leite será tema de palestra no Dia Mundial do Leite
 


Dia Mundial do Leite - Daqui dois dias, 1º de junho, a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios - G100 estará se reunindo com setores importantes da cadeia láctea, para comemorar o Dia Mundial do Leite, em uma edição simplificada do Brasília FestLeite.

Estará em destaque a palestra sobre o SIMQL, que será proferida pelo esquisador da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins. O Sistema de Monitoramento da Qualidade do Leite Brasileiro (SIMQL) lançado no dia 06 de maio por técnicos do MAPA e da Embrapa Gado de Leite, é um software desenvolvido pela Embrapa em parceria com o Mapa, que terá a capacidade de gerenciar dados de amostras de leite em todo o país. 
 
De acordo com Paulo Martins, "os dados disponíveis até agora não geravam informações para o setor produtivo. Eles eram apurados isoladamente e não havia um sistema que os organizasse de maneira a permitir uma observação mais qualificada do leite produzido no Brasil". O SIMQL pretende resolver esse problema. A palestra será as 15h 15 minutos no Auditório Nereu Ramos, no subsolo do Anexo II da Câmara dos Deputados. (Terra Viva)


Alemanha: governo ajudará produtores de leite com mais de 100 milhões de euros

O que é atraente para os consumidores, é ameaçador para muitos agricultores. Os preços do leite estão em queda livre na Europa. Os mais de 70 mil produtores na Alemanha temem que isso custe a existência de seus estabelecimentos. Há meses que não conseguem sequer cobrir seus custos. Por isso, o ministro alemão da Agricultura, Christian Schmidt, convocou uma "cúpula do leite" ontem (30/05) para discutir medidas de emergência.

Após a reunião, Schmidt afirmou que o governo ajudará os produtores com mais de 100 milhões de euros, na forma de linhas de crédito e alívios fiscais, entre outras medidas. Produtores de leite recebem em média 23 centavos de euro por litro e, em algumas regiões, até menos que 20 centavos. Eles afirmam que seriam necessários pelo menos 30 ou 35 centavos por litro para que não tenham prejuízo. Como consequência, o número de estabelecimentos produtores de leite no país vem caindo pela metade desde 2000.Flutuações nos preços do leite não são novidade. Já em 2009, eles ficaram abaixo dos 22 centavos, subindo em 2013, temporariamente, para em torno dos 40 centavos. Desde então, o preço só cai. Vale lembrar que o negócio é desaquecido pela demanda mais fraca da China e dos países exportadores de petróleo. 

O bloqueio à importação pela Rússia, por causa do confronto na Ucrânia, faz com que mais leite permaneça na UE, diluindo os preços. Nos Estados Unidos e na Nova Zelândia a produção cresceu, assim como em alguns países da UE após o fim da cota que limitava a produção de leite na Europa, em 2015. Além disso, os agricultores aumentaram a produção, para tentar manter a receita, apesar dos preços baixos, o que faz com que a situação se agrave ainda mais.
A raiz do problema é a abundância de leite no mercado. A associação dos agricultores alemães acredita que as cooperativas de leite, que têm contato direto com os produtores, têm obrigação de discutir quais quantidades são possíveis de serem comercializadas a preços razoáveis. (MilkPoint)


Menores estoques chineses impulsionam preços do leite em pó neozelandês

Os preços do leite em pó integral da Nova Zelândia aumentaram 7% em maio com relação ao mesmo período do ano anterior direcionados pela menor oferta e maior demanda de exportação da China. Até esse mês, a demanda chinesa tinha caído com relação ao ano anterior, de acordo com a firma de análise de commodities,Mintec. 



Agora, com estoques estimados em 90.000 toneladas - 18% a menos que no ano anterior - a China começou a aumentar suas importações de leite em pó integral da Nova Zelândia à medida que quer repor seus níveis.

Suas importações totais aumentaram 25% com relação ao ano anterior nos primeiros três meses de 2016, para 204.000 toneladas, com a maioria vindo da Nova Zelândia. A maior demanda de exportação e a menor oferta resultaram em um aumento nos preços da Nova Zelândia para as commodities. (MilkPoint)

Vacinação chega ao fim
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa termina hoje com pelo menos 67% do rebanho gaúcho imunizado. De acordo com a fiscal agropecuária Graziane Rigon, da Secretaria de Agricultura, Pecuá- ria e Irrigação, o número deve crescer porque os pecuaristas têm até o dia 7 de junho para comprovar a vacinação na inspetoria sanitária de suas regiões. "Além disso, há um prazo de 30 dias para a tabulação dos dados pela secretaria, o que significa que o número final deve ser conhecido lá por 15 de julho", diz. A meta desta etapa é chegar a 90% de cobertura vacinal das 13,9 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos do Estado. (Correio do Povo)

Em comemoração aos 20 anos do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), a Embrapa Clima Temperado promove na próxima quinta-feira (2/6) um workshop para discutir as tendências e elencar as prioridades para o desenvolvimento da bovinocultura de leite para os próximos 20 anos. O evento tem início às 8h30min e ocorre na Estação Experimental Terras Baixas, em Capão do Leão (RS).

Intitulado SISPEL +20, o workshop busca integrar as instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação com a cadeia produtiva do leite. O Sindilat participará do encontro com a presença do presidente Alexandre Guerra, do secretário-executivo Darlan Palharini e a consultora de Qualidade Letícia Vieria Cappiello.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, a proposta do encontro também é apresentar as principais tecnologias, processos, produtos e serviços que a Embrapa disponibiliza para a sociedade. Mais informações pelo telefone (53) 3275-8410 ou pelo e-mail clima-temperado.eventos@embrapa.br

 

Porto Alegre, 30 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.276

 

  Brasília Fest Leite realiza sua 2º edição

A Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100) realizará no dia 1º de junho a segunda edição do Brasília Fest Leite. O evento acontecerá no auditório Nereu Ramos no anexo 2 da Câmara dos Deputados, Congresso Nacional (Brasília/DF), a partir das 14 horas de quarta-feira.

O Brasília Fest Leite vai contar com quatro palestras abordando temas importantes para a cadeia produtiva do leite e seus consumidores.

Após a abertura e composição da mesa às 14 horas, será iniciada a palestra do representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, falando sobre "Leite e Produtos Lácteos na nutrição humana no mundo". Em seguida, o Diretor Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de leite Longa Vida, Nilson Muniz, falará sobre "A Conjuntura do Leite no Mundo e no Brasil", às 14 horas e 50.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, às 15 horas e 15 minutos, vai realizar a palestra sobre o Sistema de Inteligência do Monitoramento Temporal e Espacial da Qualidade do Leite. E para finalizar o ciclo de palestras, a Frente Parlamentar da Bovinocultura do Leite irá abordar o andamento dos projetos de leite de interesse do setor em tramitação no Congresso Nacional, às 15 horas e 45.  Antes do encerramento, às 17 horas, haverá degustação de produtos lácteos que acontece às 16. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Leite/UE 

As compras de intervenção do leite em pó desnatado a preço fixo alcançaram o limite de 218.000 toneladas, apesar de ter sido dobrado um mês atrás. Por esse motivo a Comissão Europeia encerrou o programa de compras de intervenção a preços fixo. As ofertas apresentadas a partir de 25 de maio foram recusadas.

Foi aberto um novo sistema de intervenção por licitação, cuja primeira rodada vencerá no dia 7 de junho de 2016, às 12:00 horas (Horário de Bruxelas). O Comissário da Agricultura, Phil Hogan anunciou sua intenção de propor elevação do teto de intervenção a preço fixo para 350.000 toneladas. A intervenção de manteiga a preço fixo continua aberta, e até 15 de maio o volume comprado atingiu 84.572 toneladas, e o teto é de 100.000 toneladas. (Agrisalon - Tradução livre: Terra Viva)

Decreto transfere cinco secretarias para Casa Civil

O presidente da República em exercício, Michel Temer, transferiu cinco secretarias do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário para a responsabilidade da Casa Civil. Segundo Decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, ficam transferidas: a secretaria especial de agricultura familiar e do desenvolvimento agrário; a secretaria de reordenamento agrário; a secretaria de agricultura familiar; a secretaria de desenvolvimento territorial; e a secretaria extraordinária de regularização fundiária na Amazônia Legal.

Ainda de acordo com o Decreto 8.780, ficam transferidas para a Casa Civil as competências de reforma agrária; de promoção ao desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares; e de delimitação das terra dos remanescentes das comunidades dos quilombos e determinação de suas demarcações, a serem homologadas por decreto.

O texto diz ainda que as competências transferidas serão exercidas pela Casa Civil de imediato, com a utilização das estruturas que dão suporte a elas. Com o Decreto, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) passa a ser vinculado à Casa Civil da Presidência da República. Antes, ele estava vinculado ao antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário. (Correio do Povo)

Classe média em declínio

Levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep) mostra que de 2015 para 2016 a classe que abrange famílias com renda mé- dia de R$ 4,9 mil perdeu 533,9 mil domicílios. A categoria dos que ganham R$ 2,7 mil encolheu em 456,6 mil famílias. Ao mesmo tempo, classes mais pobres ganharam reforço. Na categoria de famílias com renda média de R$ 1,6 mil, o incremento foi de 653,6 mil domicílios. Outras 260 mil famílias passaram a fazer parte das classes D e E, com renda média de R$ 768. "Em termos absolutos é um acréscimo de mais de 910 mil famílias nas classes pobres em só um ano", afirma Luis Pilli, da Abep. Resultado que chamou a atenção é que a classe A, que conta com reservas e patrimô- nio para se defender da alta da inflação e do desemprego, cresceu em 109,5 mil famílias no período. Com isso, ao todo, 4 milhões de pessoas se movimentaram de alguma forma na escala social por causa da crise, mas a maioria perdendo status. (Correio do Povo)

Marca mais barata ganha espaço

O brasileiro faz de tudo para economizar. Esse movimento, que ocorre desde o ano passado, atinge várias frentes: do carrinho do supermercado às horas de lazer em família. Pesquisas feitas pela consultoria Nielsen ao longo de 2015 e no início deste ano mostram que 61% dos brasileiros estão economizando no entretenimento fora do lar, 64% reduziram os gastos com combustível e eletricidade e 44% decidiram trocar as marcas preferidas, priorizando preço. A migração atinge alimentos, bebidas, higiene e limpeza. Com isso, mais de 50% dessas categorias tiveram perdas nas vendas, principalmente marcas líderes. "Com mais de 10 milhões de desempregados no país, o consumidor está com o bolso apertado", afirma Domenico Filho, lí- der de indústria da Nielsen, que monitora o consumo. Segundo ele, a retração ocorre de forma generalizada, mas a classe C, a nova classe média que emergiu nos últimos tempos e que agora dá um passo atrás na escala social, é quem puxa para baixo o consumo de itens básicos. (Correio do Povo)

Dívida de empresas cai pela 2˚ vez

A dívida bruta total de 265 empresas de capital aberto brasileiras teve queda pelo segundo trimestre consecutivo entre janeiro e março, segundo levantamento da Economática. No período, o estoque da dívida ficou em R$ 1,317 trilhão, ante R$ 1,401 trilhão no último trimestre de 2015. De julho a setembro do ano passado, o estoque da dívida das companhias atingiu o patamar mais elevado dentro do período analisado (desde 2011), de R$ 1,423 trilhão.

A Economática nota que a dívida das empresas brasileiras de capital aberto tem correlação muito elevada com a variação cambial devido a empréstimos tomados em moeda estrangeira. Assim, a queda recente do dólar contribui para a redução do endividamento das companhias. O segmento com maior volume de dívida é o de petróleo e gás, com 34,55% do total ou R$ 455,08 bilhões, sobretudo devido à situação da Petrobras. No primeiro trimestre o endividamento da estatal atingiu R$ 450 bilhões. O segundo setor com maior estoque de dívida é energia elétrica: R$ 174,48 bilhões. Mineração vem na sequência com R$ 114,83 bilhões. (Correio do Povo)

Ásia terá forte crescimento na venda de carnes e lácteos, diz BMI
A Ásia deve se tornar uma das regiões com crescimento mais rápido nas vendas de carne e lácteos no mundo, acompanhando a crescente demanda mundial por alimentos ricos em proteínas, afirmou a consultoria BMI Research em nota. A BMI reforça que a venda de carnes e aves na Indonésia tende a crescer 11,9% por ano, atingindo US$ 18,5 bilhões em 2020. As vendas das Filipinas, por sua vez, aumentarão 9,7% ao ano, chegando a US$ 27,4 bilhões em 2020.A nota afirma ainda que os produtos lácteos vão experimentar um forte crescimento, com as vendas na Indonésia atingindo um crescimento anual de 12,4% e as Filipinas registrando um aumento de 10% ao ano na venda desses alimentos. (As informações são do Estadão)