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A 11ª Exposição de Gado Leiteiro, Máquinas e Produtos, a Expoclara, realizada pela Cooperativa Santa Clara, associada do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat/RS), foi aberta oficialmente na quinta-feira (03/5), em Garibaldi. A solenidade contou com a presença do presidente do sindicato e diretor Administrativo e Financeiro da Cooperativa, Alexandre Guerra, além de autoridades municipais e estaduais, direção, associados, entre outros.

Em sua manifestação, Guerra reforçou o principal pleito do Sindilat atualmente, que é a compra governamental de leite em pó e o Prêmio para o Escoamento da Produção (PEP). “Já estamos há três meses com alta de preços no litro do leite ao produtor, mas ainda não atingimos os valores do ano passado”, pontuou Guerra, que ressaltou que as indústrias também não alcançaram os preços de 2017, e estão comercializando seus produtos a menor valor.

O governo do Estado foi representado pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Odacir Klein. Em sua fala, Klein lembrou que a Expoclara demostra como é um trabalho organizado e de cooperação. “Essas ações agregam valor ao produtor”, ponderou.

A feira reúne 229 animais, mais de 100 expositores e a expectativa é receber mais de 30 mil visitantes até o próximo domingo, 6 de maio. Ainda durante o final de semana haverão diversas atrações, como shows com Thomas Machado, vencedor do The Voice Kids 2017, João Luiz Corrêa e Grupo Campeirismo e Guri de Uruguaiana. A programação completa pode ser conferida no site www.coopsantaclara.com.br/expoclara.

Foto: Thiago Couto

Evento realizado em Passo Fundo pela CapLab abordou temas técnicos-científicos de interesse da cadeia láctea

Troca de informações e atualização profissional proporcionada pelo conhecimento técnico/científico de renomados especialistas na área da cadeia de produção de leite. Assim, foi a quinta-feira (3/5) em mais uma edição do 8º Seminário Técnico Dairy Quality Day – Qualidade em Leite, evento realizado pela CapLab, empresa fornecedora de equipamentos e insumos para laboratórios, em Passo Fundo (RS). Segundo o diretor comercial da CapLab, Vinicius Capeleto, a proposta do evento é estar mais próximo da indústria para promover a troca de conhecimentos. Capeleto destacou a participação de mais de 200 representantes de laticínios. O seminário é itinerante e, a cada ano, ocorre em um estado diferente.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, apresentou o cenário lácteo na visão da indústria e ponderou que o grande desafio é que 99% da produção de leite e derivados é destinada ao mercado interno. "Temos produto com qualidade para exportar, mas o grande entrave é o nosso custo de produção que tem duas variáveis determinantes, que é a produtividade baixa por propriedade rural e alguns insumos na produção de leite no Brasil são mais caros do que na Argentina, Uruguai e Nova Zelândia, por exemplo", pontou. Neste sentido, é que que o Sindilat está trabalhando para ter acesso a esses custos e apresentar a demanda aos governos estaduais e federais.

A consultora do Sindilat, Letícia Vieira, acompanhou as palestras que destacaram temas de grande interesse da cadeia, com uma extensa programação que abordou, de forma geral, o controle de qualidade na indústria de lácteos. Segundo Letícia, o evento aprofundou temas de interesse do setor. Tradicionalmente, os encontros promovidos pela CapLab colaboram para a adoção de melhorias que resultem na maior qualidade do leite e seus derivados produzido nas indústrias.

Para Letícia, eventos com esse perfil, ou seja, 100% focados em questões técnicas e científicas de interesse da cadeia produtiva, são importantes para levantar quais são os erros e acertos que vêm sendo praticados pelas indústrias nos seus processos de fabricação. “O Sindicato precisa estar junto nessas ocasiões, pois além de uma integração com todos os elos da cadeia, é uma oportunidade para conhecer as demandas das empresas sobre questões de qualidade. Consideramos fundamental saber que tipo de conhecimento estão gerando e qual experiência ainda estão precisando”, destacou Letícia.

Entre os palestrantes da edição de Passo Fundo estiveram Carlos Boldan (professor na Universidade de Passo Fundo e orientador do Programa de Residência Integrada em Medicina Veterinária da UPF), que falou sobre a qualidade do leite no Rio Grande do Sul; Antônio Carvalho (especialista em Microbiologia e coordenador do Inovaleite), mostrou uma abordagem diferenciada em relação à microbiologia do leite; Múcio Furtado (técnico em laticínios da DuPont), que abordou os defeitos de fabricação em queijos; Paulo Henrique Fonseca da Silva (técnico em laticínios e mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos), que mostrou como escolher a melhor destinação para o leite (UHT, em pó ou queijos); Maria Cristina Mosquim (Associação Brasileira das Indústrias de Queijo - ABIQ) sobre pontos importantes da revisão da IN 51 e 62; e por último, Alexandre Leal (médico veterinário e auditor fiscal federal do MAPA) e Ivone Suffert (auditora fiscal federal do MAPA), que informou como o Ministério da Agricultura está abordando o controle de resíduos biológicos e antibióticos na cadeia láctea. 

Foto: Leticia Vieira

A segunda edição do Seminário de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai Gaúcho, que ocorreu na quinta-feira (3/5), em Erechim, contou com a presença de 600 produtores de leite da região Norte do Rio Grande do Sul para debater os desafios do setor lácteo. Na ocasião, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, apresentou dados e alternativas para o mercado. Ele também abordou a conjuntura atual e as perspectivas da atividade leiteira. "Se não tivermos o escoamento da produção, corremos o risco que o preço do leite não tenha uma recuperação das margens necessárias ao produtor. A indústria precisa trabalhar com resultado positivo nas suas atividades. Por isso, acreditamos que a alternativa seja a regulamentação do PEP (Prêmio de Escoamento do Produto)", pontou, ressaltando que o setor também necessita que o governo trabalhe a simetria de custos de produção dos países do Mercosul e a compras Governamentais.

De acordo com o chefe do escritório municipal da Emater de Erechim, Walmor José Gasparin, o foco principal do seminário foi discutir ações tecnológicas na cadeia produtiva do leite, visando prestar esclarecimentos, principalmente, para os produtores da indústria. Além do debate sobre o cenário geral do setor, os produtores que passaram pelo evento puderam participar de quatro palestras que trataram de assuntos específicos da cadeia produtiva. Segundo Gasparin, os assuntos discutidos vão ao encontro às principais demandas do mercado. “Só irão seguir no setor os produtores que assumirem postura de empresários do leite. Além disso, é preciso aplicar a gestão na produção”, destacou.

A nutrição da vaca leiteira de alta produção foi o tema da primeira atividade do evento, ministrada pelo mestre em zootecnia, Jorge Schafhãuser Junior. Doutor em Agrossistemas da UFSC, Vilmar Fruscalso ministrou palestra a respeito das bezerras de leite lactante. Por sua vez, Marcos Schwarzer, especialista em automação e robótica, apresentou aos produtores como funciona a produção de leite com ordenha robótica. Jorge Lemainski, mestre em Ciências Agrárias (UB), encerrou o evento abordando a fertilidade, manejo, conservação do solo para alta produção de forragem e para produtores de alimentos conversados.

Foto: Darlan Palharini

 
 

Porto Alegre, 04 de maio de 2018                                              Ano 12 - N° 2.728

 

  Sindilat participa do 2°seminário de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai Gaúcho

A segunda edição do Seminário de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai Gaúcho, que ocorreu na quinta-feira (3/5), em Erechim, contou com a presença de 600 produtores de leite da região Norte do Rio Grande do Sul para debater os desafios do setor lácteo. Na ocasião, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, apresentou dados e alternativas para o mercado. Ele também abordou a conjuntura atual e as perspectivas da atividade leiteira. "Se não tivermos o escoamento da produção, corremos o risco que o preço do leite não tenha uma recuperação das margens necessárias ao produtor. A indústria precisa trabalhar com resultado positivo nas suas atividades. Por isso, acreditamos que a alternativa seja a regulamentação do PEP (Prêmio de Escoamento do Produto)", pontou, ressaltando que o setor também necessita que o governo trabalhe a simetria de custos de produção dos países do Mercosul e a compras Governamentais. 

De acordo com o chefe do escritório municipal da Emater de Erechim, Walmor José Gasparin, o foco principal do seminário foi discutir ações tecnológicas na cadeia produtiva do leite, visando prestar esclarecimentos, principalmente, para os produtores da indústria. Além do debate sobre o cenário geral do setor, os produtores que passaram pelo evento puderam participar de quatro palestras que trataram de assuntos específicos da cadeia produtiva. Segundo Gasparin, os assuntos discutidos vão ao encontro às principais demandas do mercado. “Só irão seguir no setor os produtores que assumirem postura de empresários do leite. Além disso, é preciso aplicar a gestão na produção”, destacou. 

A nutrição da vaca leiteira de alta produção foi o tema da primeira atividade do evento, ministrada pelo mestre em zootecnia, Jorge Schafhãuser Junior. Doutor em Agrossistemas da UFSC, Vilmar Fruscalso ministrou palestra a respeito das bezerras de leite lactante. Por sua vez, Marcos Schwarzer, especialista em automação e robótica, apresentou aos produtores como funciona a produção de leite com ordenha robótica. Jorge Lemainski, mestre em Ciências Agrárias (UB), encerrou o evento abordando a fertilidade, manejo, conservação do solo para alta produção de forragem e para produtores de alimentos conversados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Darlan Palharini
 
 
Sindilat marca presença no 8º Seminário Técnico Dairy Quality Day

Troca de informações e atualização profissional proporcionada pelo conhecimento técnico/científico de renomados especialistas na área da cadeia de produção de leite. Assim, foi a quinta-feira (3/5) em mais uma edição do 8º Seminário Técnico Dairy Quality Day – Qualidade em Leite, evento realizado pela CapLab, empresa fornecedora de equipamentos e insumos para laboratórios, em Passo Fundo (RS). Segundo o diretor comercial da CapLab, Vinicius Capeleto, a proposta do evento é estar mais próximo da indústria para promover a troca de conhecimentos. Capeleto destacou a participação de mais de 200 representantes de laticínios. O seminário é itinerante e, a cada ano, ocorre em um estado diferente.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, apresentou o cenário lácteo na visão da indústria e ponderou que o grande desafio é que 99% da produção de leite e derivados é destinada ao mercado interno. "Temos produto com qualidade para exportar, mas o grande entrave é o nosso custo de produção que tem duas variáveis determinantes, que é a produtividade baixa por propriedade rural e alguns insumos na produção de leite no Brasil são mais caros do que na Argentina, Uruguai e Nova Zelândia, por exemplo", pontou. Neste sentido, é que que o Sindilat está trabalhando para ter acesso a esses custos e apresentar a demanda aos governos estaduais e federais.

A consultora do Sindilat, Letícia Vieira, acompanhou as palestras que destacaram temas de grande interesse da cadeia, com uma extensa programação que abordou, de forma geral, o controle de qualidade na indústria de lácteos. Segundo Letícia, o evento aprofundou temas de interesse do setor. Tradicionalmente, os encontros promovidos pela CapLab colaboram para a adoção de melhorias que resultem na maior qualidade do leite e seus derivados produzido nas indústrias.

Para Letícia, eventos com esse perfil, ou seja, 100% focados em questões técnicas e científicas de interesse da cadeia produtiva, são importantes para levantar quais são os erros e acertos que vêm sendo praticados pelas indústrias nos seus processos de fabricação. “O Sindicato precisa estar junto nessas ocasiões, pois além de uma integração com todos os elos da cadeia, é uma oportunidade para conhecer as demandas das empresas sobre questões de qualidade. Consideramos fundamental saber que tipo de conhecimento estão gerando e qual experiência ainda estão precisando”, destacou Letícia.

Entre os palestrantes da edição de Passo Fundo estiveram Carlos Boldan (professor na Universidade de Passo Fundo e orientador do Programa de Residência Integrada em Medicina Veterinária da UPF), que falou sobre a qualidade do leite no Rio Grande do Sul; Antônio Carvalho (especialista em Microbiologia e coordenador do Inovaleite), mostrou uma abordagem diferenciada em relação à microbiologia do leite; Múcio Furtado (técnico em laticínios da DuPont), que abordou os defeitos de fabricação em queijos; Paulo Henrique Fonseca da Silva (técnico em laticínios e mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos), que mostrou como escolher a melhor destinação para o leite (UHT, em pó ou queijos); Maria Cristina Mosquim (Associação Brasileira das Indústrias de Queijo - ABIQ) sobre pontos importantes da revisão da IN 51 e 62; e por último, Alexandre Leal (médico veterinário e auditor fiscal federal do MAPA) e Ivone Suffert (auditora fiscal federal do MAPA), que informou como o Ministério da Agricultura está abordando o controle de resíduos biológicos e antibióticos na cadeia láctea. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Letícia Vieira

Pacote Agrícola vai estar disponível aos produtores rurais na segunda-feira 

Um dos programas responsáveis por incentivar os produtores rurais a permanecerem no campo e a sucessão familiar nas propriedades, o Pacote Agrícola estará disponível a partir de segunda-feira, dia 7. Alterações na redação que autoriza a concessão do subsídio foram aprovadas pela câmara de vereadores no dia 26 de abril. O início do pagamento estava inicialmente previsto para abril, mas foi necessário adequar a redação da lei. Com a alteração, o pagamento do Pacote Agrícola terá como base os dados consolidados do valor adicionado de 2016 para o enquadramento da faixa de subsídio a ser concedido.

Outra novidade do Pacote Agrícola 2018 é que o incentivo contempla, também, o Programa Troca-Troca de Sementes. A inclusão do Troca-Troca no Pacote Agrícola foi necessária devido a não renovação do contrato do governo do Estado com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Teutônia. Conforme a sub-secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Nara Regina Nichterwitz, o valor de R$ 150 mil, que antes era liberado ao STR para repassar sementes aos produtores, agora estará disponível na secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente, incluso no Pacote Agrícola. Para receber o benefício, o produtor poderá apresentar o comprovante do pagamento emitido pelo STR de Teutônia. “Assim, a garantia da soma do valor orçado dos dois programas será mantido em favor dos agricultores do município de Teutônia e será concedido por meio do Pacote Agrícola”, salienta. 

Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Gilson Hollmann, o subsídio é um importante incentivo para que os produtores rurais permaneçam e invistam em suas propriedades. “Sabemos da importância desses programas, na função social deles em manter o homem no campo, bem como oportunizar a sucessão familiar na propriedade. Por isso nos esforçamos ao máximo para mantermos e ampliarmos estes incentivos. Sentimo-nos gratificados em oferecer aos nossos produtores o Pacote Agrícola e os inúmeros outros programas, que tornam o setor agrícola de Teutônia cada vez mais forte”, destaca. 

Os produtores rurais que desejam participar do Programa Pacote Agrícola deverão comparecer na secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente, sala 38 da prefeitura, munidos do talão de produtor, comprovantes de aplicação do recurso e conta bancária para efetuar o depósito. O subsídio estará disponível até o dia 28 de setembro. Todas as alterações na legislação do Pacote Agrícola também foram aprovadas pelo Conselho Municipal de Agricultura de Teutônia, em reuniões realizadas nos dias 13 de março e 10 de abril. (Jornal do Comércio)

Maggi pede harmonização das leis de insumos agrícolas no Conselho Agropecuário do Sul

Ministros da Agricultura que integram o Conselho Agropecuário do Sul (CAS) assinaram nesta quinta-feira (3), em Assunção (Paraguai), três documentos relativos ao trabalho de 15 anos desenvolvido pelo organismo, aos efeitos das mudanças climáticas sobre o agro e sobre a adaptação do setor às propostas do Acordo de Paris.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, defendeu que as reuniões do CAS tomem decisões no sentido de harmonizar as legislações entre os países participantes, como as que se referem ao uso de insumos agrícolas. Ele lembrou que existem substâncias permitidas no Paraguai e proibidas no Brasil. “São pontos que precisam ser mais debatidos pelos ministros do conselho”, enfatizou. Maggi sugeriu também durante seu discurso que sejam incluídas nas discussões do conselho as negociações em curso relacionadas ao agronegócio para o fechamento de acordo entre o Mercosul e a União Europeia. A entidade é composta por ministros do Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia.

No documento do balanço das atividades do conselho foram lembrados esforços conjuntos para a sanidade animal e vegetal na região, para a sustentabilidade agropecuária, adaptações às mudanças do clima e discutidas a importância da região como abastecedora de alimentos para o mundo e a agricultura familiar.

A constituição do CAS está ligada, como foi lembrado, a ocorrência de febre aftosa na região no ano de 2002 e as implicações econômicas e sanitárias que poderiam ter ocorrido sem a articulação e a coordenação que houve entre os países membros da entidade. Um dos pontos em documento assinado pelos ministros destaca que a agricultura é um dos setores mais vulneráveis ao impacto das alterações climáticas, “que podem afetar a produção de alimentos e os meios de vida da população rural”. Daí, a importância de avançar em questões como o acesso ao Fundo Verde para o Clima, de acordo com o texto.

Essas preocupações estão sendo apresentadas pelo CAS na 48ª reunião dos órgãos subsidiários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece até o próximo dia 10, em Bonn, na Alemanha. (MAPA)

 
 
 

Otimismo
A confiança voltou a subir entre empresários do setor de supermercados, conforme medição da Associação Paulista de Supermercados (Apas). De acordo com a pesquisa, 36% dos empresários se diziam otimistas em março, um aumento de 4,5 pontos porcentuais na comparação com fevereiro. A maioria, 42% dos empresários, diz ter uma posição de neutralidade, mas esse indicador recuou 2 pontos desde fevereiro. A Apas chama atenção para o fato de que tem aumentado a confiança dos empresários com relação à possibilidade de criação de novas vagas de emprego no setor no futuro. Em março, 43% dos empresários se diziam otimistas com relação às expectativas futuras para empregos em seu negócio. Em fevereiro, essa parcela era de apenas 11%. (Diário do Comércio/SP)

 
 

Porto Alegre, 03 de maio de 2018                                              Ano 12 - N° 2.727

 

Baixo preço do leite ao produtor está atrelado à redução do consumo
Preço do leite - Entre o final de 2016 e durante todo o ano de 2017, e ainda nos primeiros meses de 2018, houve uma redução substancial no preço pago ao produtor. Neste mesmo período, houve um aumento médio de 4,5% de produtividade por produtor no Brasil e uma redução de 4% no consumo de todos os produtos lácteos. 

E esta diminuição resultou numa sobra de 10% de leite, o que refletiu diretamente no preço pago ao produtor. A principal redução foi no leite UHT, iogurtes e leite em pó, com aumento de 2% somente no consumo na manteiga. 'Esta sobra de leite puxou o preço para baixo, pois ninguém colocou o produto fora', salientou Darlan Palharini, representante do Sindicato das Indústrias do Leite do Rio Grande do Sul (Sindilat), durante o 18º Encontro do Grupo de Leite de Venâncio Aires, realizado na quinta-feira, 26, pela manhã, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). Na ocasião, ele abordou o tema ´Mercado futuro do leite`.

Em agosto e setembro de 2016, o preço pago ao produtor atingiu o pico máximo chegando a R$ 1,596. Em dezembro do mesmo ano e durante o ano de 2017, houve uma acentuada redução e não foi superior a R$ 1 e em 2018, está em torno de R$ 1,002. 'O mercado já começa a dar notícias da redução no consumo de leite UHT e do leite em pó a partir de maio de 2018', alertou Palharini. Segundo ele, um dos fatores é o alto número de desempregados no Brasil, que deixam de consumir leite. A classe econômica que mais consome estes produtos são a B, C, D e E e são justamente as mais afetadas com a questão do desemprego. 'Como não há um canal de exportação e não temos outras alternativas, somos muito dependentes do mercado interno, que hoje está freado.'

Palharini frisou que a economia brasileira está em recuperação, porém, muito lenta. A expectativa do setor de lácteos do estado é que 2018 seja melhor que 2017, mas ele acredita que a recuperação maior deverá ocorrer nos próximos anos. A interrogação é se a recuperação da economia vai influenciar no aumento do consumo e, na atividade leiteira, fechar as contas está complicado. 'Se tivermos vacas leiteiras que produzem no mínimo 20 litros por dia, a conta não fecha e praticamente é quase impossível o produtor não ter prejuízo. O leite não pode somente depender do mercado interno brasileiro. Precisamos ter alternativas para o escoamento da produção', referiu.

Para tanto, o Sindilat buscou o apoio do governo brasileiro, que já acenou que não tem como ajudar por falta de recursos. 'O principal instrumento que precisamos agora é o programa de escoamento da produção, caso contrário, o País vai se afogar no leite. É urgente e necessário que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reajuste o preço do leite em pó.'
Novos mercados
Palharini referiu ainda que o Sindilat tem se empenhado muito na busca de novos mercados de comercialização e que o setor depende muito de compra governamental ou do mercado interno. Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor, ele aponta que o Rio Grande do Sul consome somente 40% do total que produz e o restante é exportado para outros estados brasileiros, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro. O Rio Grande do Sul é hoje o estado maior produtor de leite do Brasil, envolvendo 65 mil produtores. Aumento de produtores soma 25%, o aumento de produtividade soma 7% por produtor e o setor contabilizou uma redução de 22% de produtores no último ano. 

'Nunca o setor enfrentou uma redução tão acentuada no consumo como nos últimos anos.'
DARLAN PALHARINI, representante do Sindilat. (Folha do Mate)

 
 
Pico de vacas e de leite, sem capital levou a Fonterra a um dilema

Dilema/NZ - Keith Woodford explica como o pico de animais, e de leite, mas, sem capital, levou a Fonterra a ficar em uma posição difícil. A Nova Zelândia atingiu seu pico de vacas, 5,02 milhões em 2014/15 e desde então os números declinam lentamente. O pico de leite também foi atingido no mesmo ano, com a produção de 1,9 bilhão de quilos de sólidos do leite (kgMS), e desde então fica alguns percentuais abaixo. O dilema da Fonterra é que seus planos de negócios está baseado na necessidade crescer mais que 30% nos próximos sete anos. Esta foi a mensagem principal da Fonterra apresentada aos seus investidores em dezembro de 2017, pelo presidente Theo Spierings, que ressaltou várias vezes "a liderança pela eficiência de escala", e concluindo que "A Fonterra tem uma forte oportunidade de investimentos". É notável que a Fonterra está vendo o futuro do mundo bem diferente da visão do atual Governo da Nova Zelândia. O Governo diz que o futuro deve estar ligado mais sobre atividades de maior valor agregado. A perspectiva da Fonterra concorda em parte com o crescimento do valor agregado, mas, sem abrir mão do aumento da produção.

Para detectar as especificidades do que a Fonterra projeta para o futuro, é preciso analisar em detalhes o que ela vem apresentando aos investidores que não são produtores de leite. Os investidores profissionais são instituições e investidores diversos que focam no preço das ações. E são também a principal fonte potencial de capital adicional. Eles não possuem votos, e não aparecem nas Assembleias, que são destinadas aos produtores associados, e as mensagens do dia refletem essa situação. A última apresentação feita pela Fonterra a investidores profissionais foi no dia 7 de dezembro de 2017, durou seis horas, com intervalo de uma hora para almoço. Todos os diretores da Fonterra estavam presentes, com a liderança do presidente Theo Spierings. Comparada com as assembleias de acionistas as apresentações com os investidores possuem mais substância e menos rodadas de cunho profissional. A diretoria da Fonterra disse aos investidores que a Cooperativa tem uma posição admirável mas, que, é necessário crescer muito mais. A meta para 2025 é ter 30 bilhões de litros equivalente leite (LME). Em 2017 a Fonterra supriu o mercado global com 22,4 bilhões de LME. O termo LME não é familiar para a maioria dos neozelandeses, mas, tornou-se uma unidade padrão internacional para comparar as diferentes composições do leite. Um litro da Nova Zelândia é aproximadamente igual a 1,15 LME, com alguma variação sazonal em decorrência da produção de sólidos do leite em cada estação do ano. E, 1 kg de sólidos do leite (matéria gorda e proteína), kgMS, corresponde a 13 LME Assim, a Fonterra quer outros 570 milhões de kgMS a cada ano em todo o mundo. A Fonterra estima que poderá aumentar a oferta de leite na Nova Zelândia à taxa de 1,5% ao ano, o que resultaria em 170 milhões de kgMS por ano até 2025. No entanto, isso parece muito otimista. Alguns classificam mesmo de irrealista.Olhando para o futuro, há fortes ventos contrários em relação à produção de leite da Nova Zelândia.  

Em primeiro lugar, há a questão das penalidades aos produtores de leite que alimentarem seus animais com alta ingestão de PKE (torta de palma). Essas penalidades começam na próxima primavera. Em segundo lugar, cerca de 23.000 hectares de terra foram retirados da produção de leite nos últimos dois anos, e outras ainda serão aposentadas, seguindo a tendência de mudança da produção leiteira de pequenas fazendas, para a criação de gado de corte. Terceiro, a crescente pressão para que haja resposta em relação a questões de conformidade de nutrientes. Quarto, que as políticas ambientais estão gerando desconfiança juntos aos agricultores. E, quinto, todo mundo está preocupado com o surto de Mycoplasma.
A Fonterra tem uma preocupação adicional que é estar perdendo Market share para outras companhias, saindo de 96% de participação no ano 2000, para cerca de 82% este ano, e que certamente será menor nos próximos dois anos, com a chegada de novos concorrentes com capacidade adicional de processamento. Independentemente de a Fonterra obter ou não algum crescimento na Nova Zelândia, ou, se de fato, ocorrerá queda significativa, fica claro que os volumes sobre os quais a Fonterra está falando só podem vir de grandes investimentos no exterior.

As recentes discussões a respeito da compra da SanCor na Argentina faziam parte dessa estratégia global. No entanto, nas últimas semanas a Fonterra perdeu a disputa para um comprador local. A Fonterra também se interessou pela compra da Murray Goulburn (MG) na Austrália. Outra vez, as negociações da Fonterra não deram em nada, e a Saputo do Canadá está próxima de se tornar o comprador. Uma alternativa será a Fonterra trabalhar forte para manter sua oferta atual de leite no exterior. Na Austrália, a Fonterra se beneficiou muito nos últimos dois anos diante do comportamento autodestrutivo da MG. No entanto, com a Saputo no controle da MG ocorrerá grande competição para o fornecimento de leite das fazendas australianas. A razão pela qual a Fonterra acha que precisa de mais leite é principalmente, mas não apenas por causa da China. A Fonterra vê a capacidade do aumento de oferta de leite chinês bastante limitada, enquanto a demanda dos consumidores deverá crescer oito bilhões de LME até 2025. Preencher essa lacuna, se ocorrer, exigirá que as importações chinesas aumentem em mais de 75% neste período de tempo. A Fonterra vê muitas oportunidades na China, com manteiga e creme na vanguarda, mas, que não serão os únicos lácteos. Fora da categoria manteiga, onde a Fonterra é claramente a número 1, o desafio não declarado é se a Fonterra terá ou não sistemas e capacidade de aproveitar as oportunidades emergentes de agregação de valor. O registro histórico sugere que isso não acontece. O que ficou óbvio para os participantes do seminário com os investidores profissionais, mas, não foi dito, era que a Fonterra não tem recursos para financiar sua própria transformação. A combinação de grande crescimento em volumes, combinado com transformação em valor agregado implica um grande volume de capital.   As empresas têm três maneiras de financiar seu crescimento. A primeira é pelos lucros acumulados. No entanto, a Fonterra está sob considerável pressão de seus agricultores de que a maior parte dos lucros deve ser devolvida à produção, e é essa prática atual. De fato, este ano parece que não haverá lucros para distribuir e os dividendos prometidos virão do balanço patrimonial. 

A segunda opção de financiamento é assumir mais dívidas. No entanto, a Fonterra não está em posição de assumir muito mais dívidas se deseja manter seus atuais ratings financeiros (que determinam as taxas de juros). A terceira opção é assumir mais capital. O desafio para a Fonterra é que apenas os agricultores que produzem leite podem ser acionistas. Uma das formas de contornar isso seria a Fonterra assumir mais acionistas, abrindo filiais para os agricultores australianos. Fala-se sobre isso, mas, é uma ponte muito longa. O outro caminho seria vender unidades dentro do chamado Fundo de Acionistas da Fonterra. Na realidade, isso significa vender unidades para investidores profissionais, que compartilham dos lucros apesar não terem um voto forma em relação à política da empresa. A desvantagem é que um investimento adicional substancial por parte desses investidores externos causaria considerável protesto entre os acionistas. A preocupação é que seja um passo grande demais para os princípios cooperativos e a perda do controle de fato.

Talvez o primeiro passo seja a Fonterra reduzir suas ambições e se concentrar em trabalhar com o leite que possui na Nova Zelândia. Ainda continuará a ser o maior fornecedor de produtos lácteos do mercado internacional. Estabelecer sistemas para maximizar o lucro desse leite e encontrar o capital necessário para financiar essa transformação deve ser mais do que suficiente para manter o negócio robusto. De qualquer ângulo que se olhe, a Fonterra está preso em uma pedra fincada em um lugar difícil. Não pode culpar ninguém, além de si mesma. ( interest.co.nz - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 A digitalização mudará o jogo no campo

A digitalização irá transformar a forma como se faz agricultura no mundo, e da mesma forma -- impiedosa, para os despreparados -- como atingiu outras indústrias. Segundo André Savino, diretor de Marketing da Syngenta para o Brasil, isso significa mudar do jogo. "Como a Netflix fez com a Blockbuster", afirmou o executivo, referindo-se ao impacto que o streaming de filmes teve sobre o mercado de DVDs. Aniquilou toda uma indústria de entretenimento que não se adaptou. No campo, a situação não é diferente. A adaptação para a digitalização determinará quem manterá a competitividade e quem desaparecerá.

Esse migração digital ficou mais evidente em 26 de março, quando a multinacional suíça, agora controlada por chineses, anunciou a aquisição da mineira Strider. Foi o primeiro negócio fechado no país com uma empresa de agricultura digital. O valor não foi revelado. "A digitalização trará um ganho de eficiência sem precedentes", disse ele.  Sediada em Belo Horizonte, a Strider é uma jovem empresa digital focada em soluções para o agronegócio que conseguiu superar as estatísticas que apontam para uma curta vida de dois anos de existência para startups. Criada em 2013, conseguiu ganhar musculatura nacional. Está posicionada de Norte a Sul do país, com um time de 60 funcionários que entregaram mais de 3 milhões de hectares e 2 mil fazendas produtoras de grãos e cana- de-açúcar monitorados.

Com a aquisição, tornou-se também a primeira "agtech" 100% brasileira a passar para as mãos de uma multinacional. "Vemos muito potencial ainda a ser explorado no Brasil. Pretendemos aumentar a densidade - ter mais clientes por cidade", diz Luiz Tangari, CEO da Strider. A Syngenta vinha trabalhando até então apenas com parcerias no Brasil. Ainda tem meia dúzia delas, mas para "ser relevante para o agricultor", diz Savino, era preciso evoluir do ambiente de colaboração para trazer a agenda digital para dentro da multinacional. No exterior, a companhia adquiriu a Ag Connections e, mais recentemente, a empresa de sensoriamento remoto Farmshots.

Parceiras desde praticamente a fundação da Strider, o namoro virou noivado há cerca de seis meses, quando a Syngenta fez a primeira abordagem de compra à Strider. Na semana passada, o casamento foi sacramentado pelo Cade. Como todo o setor, de agroquímicos à maquinário, o agronegócio passa por uma corrida tecnológica que faça frente aos desafios de plantio e controle de pragas com a mudança em curso no clima e de saturação da inovação aos moldes antigos -- a descoberta de novas moléculas, em processos longos e caros. O uso preciso de insumos traz racionalidade ao uso de recursos naturais, como a água e solo, reduz os custos do agricultor e eleva a produtividade na lavoura.
Segundo a Strider, "só acertando o timing foi possível reduzir em 20% a população de pragas" em fazendas que adotaram suas tecnologias. Com a aquisição, Tangari passa a reportar diretamente à área de digital da Syngenta no Brasil, sob a diretoria de André Savino, e a Dan Burdett, líder digital global. (As informações são do jornal Valor Econômico)

 
 

Uruguai - Captação da indústria aumentou 4%
Produção/Uruguai - O volume de leite enviado para as indústrias no primeiro trimestre deste ano aumentou 4%, mostrando uma contínua recuperação da produção, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale). As remessas no mês de março acumularam uma produção de 133 milhões de litros, o que significou aumento de 4,5% em relação a igual mês do ano passado. Por outro lado, os envios acumulados nos três primeiros meses de 2018 totalizaram 415,3 milhões de litros de leite, representando 4% de aumento, na comparação com o mesmo período de 2017. Nos últimos 12 meses encerrados em março, a captação total da indústria chegou a 1.898 milhões de litros, representando 6,5% de aumento em relação ao período imediatamente anterior. O preço médio recebido pelo produtor em março, foi de 10,11 pesos por litro, [R$ 1,25/litro], ou US$ 0,36, representando aumento de 5% em ambas as moedas, em relação a fevereiro. (El Observador - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

Porto Alegre, 02 de maio de 2018                                              Ano 12 - N° 2.726

 

GDT 
Na última terça-feira (01/05/2018) ocorreu o 211º evento do GDT (Global Dairy Trade), no qual o índice de preços fechou em leve queda de 1,1%, com o preço médio a US$ 3.465/tonelada. Neste leilão, foram negociadas 19.508 toneladas, número próximo ao volume negociado no último leilão, mas 13,8% abaixo em relação às 22.633 toneladas negociadas no evento correspondente há um ano (02/05/2017). Em março, o volume de leite captado pela Fonterra na Nova Zelândia (maior cooperativa do país) foi 3% menor em relação a março de 2017, enquanto o acumulado da safra até o momento aponta para captação 2,1% menor em relação à safra passada. Por outro lado, a sinalização de aumento de produção em outros mercados importantes, como União Europeia e Estados Unidos, faz um contraponto à situação da produção neozelandesa.

Nas gorduras, após uma forte recuperação nos preços no leilão passado, o índice de preços do AMF caiu 1,9%, e a média fechou a US$ 6.032/tonelada com expectativas de novas quedas, uma vez que os contratos futuros apresentam desvalorização em quase todos os meses negociados. Ao mesmo tempo, a manteiga manteve-se estável (após duas altas consecutivas), fechando a US$ 5.647/tonelada - com boa competitividade quando comparada com a manteiga da Europa, atualmente em torno de US$1.400/tonelada mais cara. O queijo cheddar teve sua quarta alta consecutiva (+3,1% no índice de preços), atingindo 4.024/tonelada, o maior valor desde outubro/2017. Nos leites em pó, ocorreram movimentos distintos entre o desnatado (alta) e o integral (baixa) neste leilão. No leite em pó desnatado, depois de fortes quedas nos preços em março, os números positivos de importação da China neste início de ano (+10,9% no acumulado de jan-mar em relação ao volume importado no mesmo período de 2017), e o aumento nos embarques da Nova Zelândia com destino à América do Sul e o Oriente Médio ajudaram na recuperação dos preços, e a média fechou US$1.999/tonelada, com uma alta de 3,6% no índice. Já no leite em pó integral, as elevações recentes de preços diminuíram a competividade do produto da Oceania frente ao fornecido pela Europa, ajudando a justificar a queda de 1,5% no índice de preços, que fechou em US$ 3.231/tonelada. (MilkPoint / GDT)


 
CAMPO DE TRABALHO
Os 6.094 postos de trabalho na agropecuária criados no primeiro trimestre no Rio Grande do Sul colocam o Estado com o segundo melhor desempenho em vagas formais no ano, atrás apenas de Goiás. Boa parte, claro, pela sazonalidade, como a colheita da maçã. Vacaria, por exemplo, foi o município brasileiro com o melhor saldo no campo, de janeiro a março. Bom Jesus ficou em sexto no ranking nacional. Confira ao lado os 10 primeiros no Estado e o número de empregos rurais criados com carteira assinada. (Zero Hora)

Impostos/EUAO que gera a cadeia láctea.

Enquanto os norte-americanos apresentam suas declarações ao imposto de renda, eles devem agradecer a indústria de laticínios dos Estados Unidos por gerar US$ 64 bilhões de impostos, de acordo com o "Dairy Delivers". O aplicativo também examina o efeito cascata da indústria de laticínios em outros setores da economia norte-americana e conclui que a cadeia láctea é responsável por US$ 24,9 bilhões de impostos estaduais e municipais e outros US$ 39,5 bilhões em impostos federais. Abaixo está um dos muitos relatórios de uma página que a ferramenta pode gerar. (Usdec - Tradução livre: Terra Viva)
 
 
 

Vacinação contra a aftosa segue até o dia 31 de maio
A primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa foi iniciada on¬tem e se estende até dia 31 de maio. A homologação da vacina por parte dos proprietários deverá ser informada nas inspetorias de defesa agropecuária até o dia 7 de junho, cinco dias úteis após o término. O ato oficial que marca a cam¬panha de imunização do rebanho gaúcho contra a febre aftosa acontecerá hoje, no município de Barra do Ribeiro e contará com a presença do secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Odacir Klein, sendo realizado às 11h, na fazenda de propriedade de Selito Carboni, junto a BR-116, cerca de 800 metros após o trevo de entrada ao município. É importante ressaltar que os produtores devem adquirir as doses nas agropecuárias credenciadas, atentando para as condições de conservação (que deve ser entre dois e oito graus) e a aplicação da mesma. A expectativa para 2018, de acordo com a área técnica da Secretaria da Agricultura, é de vacinar 13.736 milhões de animais, entre bovinos e bubalinos. A meta de imunização é de ao menos 90% deste total. Em maio de 2017, a cobertura foi de 98,93% e, em no¬vembro, de 97,48%. (Jornal do Comércio)

O mercado futuro do leite e os desafios da cadeia foram os principais assuntos abordados durante a 18ª Reunião Grupo do Leite de Venâncio Aires, que ocorreu na quinta-feira (26/4), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Segundo o engenheiro agrícola Diego Barden dos Santos, da Emater de Venâncio Aires, havia uma demanda dos produtores para falar sobre este tema. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participou do encontro para esclarecer como funciona a comercialização e a formação de preços.

"Falamos sobre o cenário lácteo e as iniciativas do sindicato para defender o setor. Um dos problemas é o excesso de oferta. Precisamos de alternativas para escoar a produção”, comentou o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, citando como exemplo as compras governamentais e o PEP – Prêmio para o Escoamento de Produto, instrumento muito utilizado pelo setor de arroz, por exemplo. Entretanto, no caso do PEP, é preciso que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) "regre" este ferramenta para que possa ser utilizado também pelo setor lácteo, em leilões para leite em pó, queijos e leite UHT.

Na ocasião, Palharini falou sobre estas e outras ferramentas de incentivo, além de abordar a necessidade de equalização de alguns custos de produção com o Mercosul. "Mas isso requer que os produtores também pressionem os governos, para que demandas como estas sejam atendidas", ressaltou. Mais de 70 produtores participaram da reunião.

Criado em 2015, o Grupo do Leite de Venâncio Aires realiza encontros periodicamente, em geral a cada dois meses. O espaço foi constituído com o objetivo de ser um fórum de discussão da cadeia no município, que tem 176 produtores de leite. Juntos, eles produzem, em média, 8,7 milhões de litros de leite por ano.

Foto: Diego Barden dos Santos/Emater

 

Porto Alegre, 30 de abril de 2018                                              Ano 12 - N° 2.725

 

Sindilat debate o cenário lácteo com produtores de Venâncio Aires

Foto: Diego Barden dos Santos/Emater

O mercado futuro do leite e os desafios da cadeia foram os principais assuntos abordados durante a 18ª Reunião Grupo do Leite de Venâncio Aires, que ocorreu na quinta-feira (26/4), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Segundo o engenheiro agrícola Diego Barden dos Santos, da Emater de Venâncio Aires, havia uma demanda dos produtores para falar sobre este tema. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participou do encontro para esclarecer como funciona a comercialização e a formação de preços.

"Falamos sobre o cenário lácteo e as iniciativas do sindicato para defender o setor. Um dos problemas é o excesso de oferta. Precisamos de alternativas para escoar a produção", comentou o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, citando como exemplo as compras governamentais e o PEP - Prêmio para o Escoamento de Produto, instrumento muito utilizado pelo setor de arroz, por exemplo. Entretanto, no caso do PEP, é preciso que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) "regre" este ferramenta para que possa ser utilizado também pelo setor lácteo, em leilões para leite em pó, queijos e leite UHT. 

Na ocasião, Palharini falou sobre estas e outras ferramentas de incentivo, além de abordar a necessidade de equalização de alguns custos de produção com o Mercosul. "Mas isso requer que os produtores também pressionem os governos, para que demandas como estas sejam atendidas", ressaltou. Mais de 70 produtores participaram da reunião.

Criado em 2015, o Grupo do Leite de Venâncio Aires realiza encontros periodicamente, em geral a cada dois meses. O espaço foi constituído com o objetivo de ser um fórum de discussão da cadeia no município, que tem 176 produtores de leite. Juntos, eles produzem, em média, 8,7 milhões de litros de leite por ano. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

   
 
EEX será a primeira bolsa a oferecer o comércio futuro de leite líquido

A Bolsa Europeia de Energia (EEX) expandirá o comércio de produtos lácteos com o futuro de leite líquido - Liquid Milk Future - a partir de 15 de agosto de 2018. A EEX se tornará a primeira bolsa da Europa a oferecer esse produto. Até agora, a EEX oferece negociações com futuros de manteiga, leite em pó desnatado e soro de leite em pó.

O volume do contrato é de 25.000 kg. Para a liquidação financeira do novo produto, a EEX utiliza o índice EEX European Liquid Milk, que é igualmente composto pelos preços do leite da Alemanha, dos Países Baixos, da Dinamarca e da Irlanda. Os preços baseiam-se no "Observatório do Mercado do Leite" da Comissão Europeia, de acordo com o Artigo 12 (a) do Regulamento (UE) No. 2017/1185 - Anexo II.4 (a).

Atendendo às necessidades do mercado
Sascha Siegel, chefe de commodities agrícolas da EEX, disse que com a expansão da linha de produtos, a EEX está atendendo às necessidades dos mercados de lácteos europeus e permitindo que os clientes se protejam contra os riscos de preços com precisão ainda maior.
"O desenvolvimento dos preços da manteiga, leite desnatado e soro de leite em pó nos últimos anos mostrou que os mercados europeus de lácteos estão sujeitos a tensões significativas nos preços. Estamos convencidos de que o novo produto é um complemento atraente para a gestão de risco nos mercados agrícolas", disse Siegel.

A EEX oferece a comercialização de produtos agrícolas desde maio de 2015. Em 2017, 137.820 toneladas de equivalentes de commodities foram negociadas no mercado de derivativos de leite da EEX. Como resultado, o volume aumentou 68% em relação ao ano anterior (2016: 82.050 toneladas de equivalente de commodity). A EEX desenvolve, opera e conecta mercados seguros, líquidos e transparentes para energia e produtos relacionados. A EEX faz parte do Grupo Deutsche Börse. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Leite em pó/UE

A Comissão Europeia estuda a possiblidade de fazer leilões quinzenais de leite em pó, em lugar de mensais, como ocorre atualmente, com o objetivo de reduzir os estoques, que em março totalizaram 375.701 toneladas. Em relação à negociação União Europeia (UE) x México que se transformou no Tratado de Livre Comércio União Europeia México (TLCUEM) o bloco europeu conseguiu proteção para todas as denominações de origem que propôs.

A última venda de leite em pó feita pela Comissão Europeia, realizada no dia 19 de abril teve um êxito singular, já que conseguiu vender mais que todas as outras rodadas realizadas desde dezembro de 2016. Na oportunidade foram ofertadas 91.855 toneladas, e foram aceitas 24.066 toneladas pelo valor mínimo de 1.050 €/toneladas, quase € 650 menos do que o preço de intervenção. No conjunto, as 18 ofertas anteriores, venderam, juntas, 10.248 toneladas. A próxima venda será realizada no dia 15 de março, disponibilizando 115.112 toneladas.

UE consegue proteção para todas as denominações de origem propostas
Na negociação do Tratado de Livre Comércio entre o Mercosul e a UE, um dos grandes desafios é chegar a um acordo em relação à denominação de alguns produtos como os queijos. Essa situação também ocorreu nas negociações que a UE faz com o México para assinar o TLCUEM. Nessa negociação a UE conseguiu proteger todas as denominações de origem que propôs. "O acordo garantirá a proteção contra a imitação de 340 alimentos e bebidas europeias pelo México, as denominações de Indicações Geográficas", afirma o bloco europeu em um comunicado oficial.

Dentre essas proteções estão o queijo Comte da França, o queijo São Jorge de Portugal, o salame Szegedi da Hungria e a geléia Topoloveni Magiun da Romênia. O bloco europeu propôs ao México uma lista de 340 produtos que deveriam ser reconhecidos e protegidos, dentre os quais 67 tiveram oposição por parte do setor privado mexicano. Ainda continua sem definir a denominação do queijo "manchego". UE entende que o termo deve ser aplicado somente ao queijo de ovelha do centro da Espanha, mas, o México tem seu próprio "manchego" feito com leite de vaca. Para a UE a denominação de origem permite aos consumidores saber que são artigos genuínos e que os produtores europeus ganham um prêmio pela qualidade de seus produtos, uma vez que sua fabricação seja proibida no exterior. Os produtos incluem queijos, vinhos, presuntos, manteiga, cerveja, entre outros.

Durante as negociações, A Câmara Nacional das Indústrias de leite (Canilec) do México argumentou que não deveria impedir a utilização do nome "manchego" nos queijos mexicanos, porque são fabricados com leite de vaca e não são tão curados, enquanto que o da Espanha é elaborado com leite de ovelha, tem cura prolongada e custa muito mais caro. (TodoElCampo - Tradução livre: Terra Viva)
 

 

Expoclara reúne novidade em tecnologia e genética para o leite
Para a produção de bom leite são necessárias boas vacas, mas também tecnologia. A 11ª edição da Expoclara reúne mais de 200 desses animais, das raças Holan¬desa e Jersey; traz inovações nas técnicas de melhoramento genéti¬co, maquinário agrícola de ponta e os produtos derivados do leite que, por fim, chegam a casa do consu¬midor. Com o tema "Onde o campo e a cidade se encontram", a expo¬sição busca fazer bons negócios na Fenachamp, em Garibaldi, entre os dias 3 e 6 de maio. Esta edição irá contar com balcões de negócios no lugar de leilões. Todos os produtores que expõem na feira, associados da Cooperativa Santa Clara, poderão fechar vendas a qualquer momen¬to. "Foi uma demanda que recebe¬mos dos expositores de gado leitei¬ro para esta edição. Uma forma de compor a renda familiar durante a feira", diz o diretor da Expoclara 2018, José Dotta. A Expoclara também terá o Campo Tecnológico Sustentável, desenvolvido em parceria com Emater-RS e Embrapa. A atração apresenta energias alternativas viáveis para a produção no campo, formas mais econômicas de irriga¬ção e fruticultura, além de apre¬sentar as etapas do circuito do leite para os visitantes. O Programa de Melhoramento Genético da Coo¬perativa também é um dos pontos altos no quesito tecnologia, prática que pode definir a longevidade e produção do animal a partir do sê¬men. "A margem de lucro do leite não é muito grande, então os asso¬ciados têm que investir em produ¬tividade. No caso da Santa Clara, é a boa genética que consegue asse¬gurar uma maior escala de produ¬ção", diz Rogerio Bruno Sauthier, presidente da Cooperativa Santa Clara. Esta edição marca os 21 anos da feira e os 106 anos da cooperati¬va formada por 5,5 mil associados. (Jornal do Comércio) 

As alternativas para escoar a produção e aumentar a competitividade do setor lácteo foram debatidas em audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (27/4) em Anta Gorda, durante a 7ª Festileite. Na ocasião, o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, contribuiu com relato sobre os desafios para conquistar novos mercados. “Ainda esbarramos no custo de produção, que é bem mais alto em relação a outros países”, comentou, ressaltando a importância de ter instrumentos, como as compras governamentais e o PEP - Prêmio para o Escoamento de Produto, para acessar mercados internacionais. Certa de 250 pessoas, entre estudantes, produtores de leite e autoridades participaram do encontro, que ocorreu na Sociedade Cultural e Recreativa Carlos Gomes.

O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, doutor em Economia dos Recursos Naturais, mestre em Ciências Agrícolas e considerado umas das referências no setor lácteo nacional, participou do debate. Para o deputado Alceu Moreira, proponente da audiência pública, o debate “não poderia ter sido melhor”. Segundo o parlamentar, o amplo conhecimento técnico de Spies possibilita uma discussão que mostra quais são as possibilidades sem trabalhar com “coitadismos”. Moreira se comprometeu a alguns encaminhamentos para debater em Brasília: a simetria com o Mercosul – possibilidade de livre comércio para insumos entre os países e o preço mínimo para o leite.

Também estavam presentes na audiência pública o diretor da Laticinios Domilac, Rodrigo Pohlo, o assessor da Fetag Márcio Langer, o veterinário Fernando Groff, da Secretaria Estadual da Agricultura (Seapi), e o fiscal federal agropecuário da superintendência do Ministério da Agricultura no RS, Roberto Lucena, responsável pelo Programa Mais Leite.

 

 

Foto: Pietro Marques

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, em conjunto com os presidentes dos sindicatos representativos dos estados de Mato Grosso, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Ceará, entregou na quinta-feira (26/4) ao diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura (Mapa), José Luis Vargas, ofício relatando as dificuldades das indústrias em se adequar às exigência contidas no novo Regulamento e Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), em vigor desde março de 2017.
O artigo 258 do Decreto 9.013/2017 (RIISPOA) prevê que os estabelecimentos devem manter permanentemente o leite sob temperatura de 4°C. Com base na realidade do setor, as entidades sugerem que a temperatura determinada para conservação e estocagem do leite passe a ser de 6ºC. Embora as indústrias de laticínios estejam trabalhando para se adequar à determinação, algumas dificuldades impedem que o regulamento seja colocado em prática, independentemente do porte do estabelecimento.
Entre os gargalos apontados pelos dirigentes está o fato de que as fábricas foram dimensionadas para atender às regras da Instrução Normativa 62 (IN 62), que prevê o resfriamento do leite a 4°C sem a necessidade de manter a essa temperatura; a forte demanda na aquisição de equipamentos para o frio para atender a um mercado formado por cerca de 3 mil fábricas; o alto valor do investimento em equipamentos em um período de queda significativa do consumo; o aumento do fluxo de entrega do produto, associado às altas temperaturas externas que impedem a manutenção da temperatura exigida; além da escassa oferta energética, dependendo da região onde o laticínio está localizado.
De acordo com o ofício assinado pelo presidente do Sindilat gaúcho e pelos demais estados, existem trabalhos publicados no Brasil e também no exterior que mostram que a manutenção do leite a 6°C por 48 horas não altera as contagens de psicrotróficos (micro-organismos) quando comparados a 4ºC.
O documento foi entregue dentro da programação do 4º Intercâmbio de Lideranças Setoriais da Indústria da Alimentação e de Laticínios, realizado nos dias 26 e 27 de abril, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. O evento, que reuniu 22 presidentes de sindicatos e contou com a representação de 16 estados brasileiros, além de trocas de experiências também abriu espaço para debater questões sindicais e de oportunidades para o setor.
De acordo com Guerra, a agenda incluiu conversa com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) durante a reunião na CNI e visita ao Ministério da Agricultura (Mapa). “Abordamos o tema relativo ao Impacto Regulatório, e fomos informados de que a Anvisa está criando um novo fluxo de execução para permitir uma construção mais efetiva dessa regulação”, salientou o presidente do Sindilat. Segundo ele, o setor terá a oportunidade de falar sobre os prazos necessários para implantação das mudanças.  “A reestruturação da agenda vai minimizar os impactos com gastos devido às constantes mudanças de embalagens, por temas definidos na Anvisa”, destacou o dirigente.
No Ministério da Agricultura, a comitiva de representantes da indústria conheceu o funcionamento do SISMAN - Sistema de Monitoramento de Atos Normativos, ferramenta da Agricultura que até o próximo ano permitirá que pessoas físicas e jurídicas deem sugestões em processos de consultas públicas.
Foto: Miguel Ângelo/CNI