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Quem não se inscreveu no 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo tem mais uma chance para concorrer. O prazo para as inscrições foi prorrogado até o dia 10 de novembro. Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o concurso visa valorizar reportagens da imprensa gaúcha focadas no setor lácteo. A láurea será concedida para os melhores trabalhos veiculados que destacam desenvolvimento, avanços e desafios da cadeia leiteira. Os finalistas serão conhecidos até o dia 27 de novembro e os vencedores no dia 7 de dezembro.

O concurso abrange quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia, que serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor. Para efetuar a inscrição, o candidato deve preencher a ficha que está disponível abaixo e enviá-la anexada ao e-mail imprensasindilat@gmail.com, junto com cópia de registro profissional, documento de identidade e a reportagem. Além disso, os interessados também podem entregar em mãos o trabalho na sede do sindicato (Av. Mauá, 2011/505), em Porto Alegre, das 9h às 18h.

Os trabalhos devem ter sido veiculados entre 2 de novembro de 2016 e 1º de novembro de 2017. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu.

Ficha de inscrição

Antes de efetuar a sua inscrição, leia atentamente o regulamento:

Regulamento 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo

CRONOGRAMA
O 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS que busca valorizar o trabalho da imprensa que cobre o setor lácteo gaúcho e que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Brasil.
Período de Inscrições: 01/09/2017 a 10/11/2017
Divulgação dos Finalistas: até 27 de novembro
Divulgação dos Vencedores: 7 de dezembro

PARTICIPAÇÃO
1) Serão recebidos trabalhos publicados em língua portuguesa em veículos com sede no Brasil.
2) Tema: Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios.
3) Os trabalhos a serem inscritos no 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo devem ter sido publicados/veiculados entre 02/11/2016 a 01/11/2017.
4) Podem participar jornalistas devidamente registrados ou grupo de profissionais, sendo ao menos um jornalista.
5) Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidato.

CATEGORIAS
O 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo divide-se em quatro categorias:
1) Impresso: reúne trabalhos de veículos impressos a serem enviados em formato PDF;
2) Eletrônico: reúne trabalhos divulgados em veículos eletrônicos (rádio e televisão) a serem enviados mediante link;
3) Online: Trabalhos veiculados no período recomendado desde que apresentem indicação expressa da data de veiculação e fornecimento do link ativo;
4) Fotografia: Imagens alusivas à atividade leiteira veiculadas na imprensa, independente da plataforma. Enviar a imagem original (em JPG) e PDF da publicação;

PREMIAÇÃO
Os vencedores (1º lugar) de cada categoria receberão troféu e um Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação.
É reservado ao Sindilat o direito, sem aprovação prévia ou comunicação, de substituir os prêmios em caso de falta de disponibilidade dos mesmos, por outro de sua escolha.

SOBRE A INSCRIÇÃO
1) O candidato deve preencher a ficha de inscrição (uma para cada trabalho inscrito).
2) Os trabalhos devem ser enviados por email para imprensasindilat@gmail.com respeitando as particularidades de cada categoria. Em caso de envio de mais de um trabalho, deve-se produzir um email para cada reportagem inscrita.
3) Documentação a ser anexada no email:
- Reportagem;
- Ficha de Inscrição preenchida e assinada;
- Documento de Identidade;
- Cópia do Registro Profissional;
- Atestado de autoria (Se necessário);
4) O material deve ser enviado por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregue em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 – Porto Alegre das 9:00h até as 18:00h) até 1º de novembro de 2017.
5) A efetivação/finalização da inscrição será confirmada por email;
6) A Comissão Julgadora é responsável pela análise das inscrições e eventuais exclusões de trabalhos que não estejam em conformidade com as disposições deste regulamento.
7) A Comissão Julgadora será composta por profissionais de comunicação social, representantes do Sindilat e de instituições ligadas ao agronegócio.

COMPOSIÇÃO DE JURADOS:
O SINDILAT se reserva o direito de substituir qualquer nome referido, por razões de força maior, comprometendo-se a divulgar todos os participantes inscritos.
O corpo de jurados estará composto por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo.
Os jurados elegerão entre seus componentes, por consenso ou por votação, o presidente do júri. O mesmo será responsável pelo voto de desempate nos casos em que for necessário.
As decisões dos jurados são soberanas, respeitando as disposições do presente regulamento, sem qualquer espécie de recurso a este tipo de decisão.

DISPOSIÇÕES GERAIS
1) O autor ou autores dos trabalhos autorizam previamente sua reprodução para fins de divulgação do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo;
2) A decisão da Comissão Julgadora pela exclusão de um determinado trabalho será irrevogável;
3) O participante será desclassificado em caso de fraude comprovada;
4) Funcionários do Sindilat/RS, diretores e assessores não estão habilitados a participar desse concurso;
5) As reproduções, cópias ou qualquer outro elemento referente aos trabalhos enviados, não serão devolvidos;
6) A comissão técnica estará integrada por membros designados pelos organizadores, a seu critério exclusivo;
7) O autor dos trabalhos inscritos autoriza previamente que suas obras sejam objeto de reprodução, na totalidade, ou em parte, nas iniciativas de responsabilidade dos organizadores do Prêmio SINDILAT de Jornalismo, tais como livros, revistas, folhetos, páginas na web, catálogos e exposições, em que predomine o caráter informativo/cultural, independente de qualquer licença ou remuneração além do prêmio previsto no presente regulamento;
8) Está previsto no presente regulamento, sendo responsabilidade do júri, a decisão sobre casos omissos, por consenso ou por maioria de votos dos jurados, sendo irrevogável esta decisão;
9) Os participantes inscritos se declaram conscientes de todos os termos e estão automaticamente de acordo com todas as normas previstas no presente regulamento;
10) O Sindilat se reserva o direito, se necessário, em qualquer momento, sem aviso prévio, de modificar algumas das disposições do presente regulamento, em conformidade com seus objetivos;
11) A participação neste concurso é voluntária e gratuita.
12) São consideradas como válidas as participações que cumpram todas as condições e prazos previstos neste regulamento;
13) As questões previstas no presente regulamento serão resolvidas por liberdade do Sindilat e suas decisões serão soberanas e inapeláveis;
14) Os participantes do presente concurso cultural, incluindo o ganhador, assumem a responsabilidade total e exclusiva da propriedade intelectual dos trabalhos inscritos, bem como, de toda e qualquer reclamação por parte de terceiros que se sintam prejudicados por sua participação no concurso e pela transferência de seus direitos. O Sindilat não será responsável por qualquer infração de direitos autorais;
15) O participante se compromete a liberar todos os documentos e permissões necessários para o uso, por parte do Sindilat, dos trabalhos premiados;

Para conhecer, estudar e orientar empresas sobre o sistema E-Social, que tem o intuito de controlar o cumprimento de obrigações trabalhistas, previdenciárias, fiscais e contábeis pelos empregadores e contribuintes, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do RS (Sipargs) promovem, no dia 14 de novembro, um treinamento sobre o tema. O curso, previsto para ocorrer das 8h às 18h, na sede da Asgav/Sipargs (Av. Mauá, 2011, 9º andar, Centro), em Porto Alegre (RS), terá carga horária de oito horas e será ministrado por Jairo Guadagnini, consultor da empresa CR Basso.

Segundo o diretor executivo da Asgav/Sipargs, José Eduardo dos Santos, a iniciativa visa abrir canal de informação entre consultoria e associados para apoiá-los a se adaptarem ao novo sistema. “Precisamos dessa visão avançada, já que essas exigências vão começar a cair sobre as indústrias”, pontou. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) apoia o evento.

O E-Social promete padronizar transmissão, validação, armazenamento e distribuição das informações. É um produto do Serviço Público de Escrituração Digital (SPED) que substitui e simplifica uma série de obrigações, entre elas a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP). A data limite para implantação do sistema no Brasil está prevista para 2018.

O custo para a participação no curso é de R$ 350 por pessoa, valor que inclui material didático, certificado, dois coffee breaks e almoço. Interessados devem enviar a ficha de inscrição até o dia 7 de novembro pelo e-mail: sipargs@asgav.com.br

 
 

Porto Alegre, 31 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.614

 

Sistema E-Social é tema de curso

Para conhecer, estudar e orientar empresas sobre o sistema E-Social, que tem o intuito de controlar o cumprimento de obrigações trabalhistas, previdenciárias, fiscais e contábeis pelos empregadores e contribuintes, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do RS (Sipargs) promovem, no dia 14 de novembro, um treinamento sobre o tema. O curso, previsto para ocorrer das 8h às 18h, na sede da Asgav/Sipargs (Av. Mauá, 2011, 9º andar, Centro), em Porto Alegre (RS), terá carga horária de oito horas e será ministrado por Jairo Guadagnini, consultor da empresa CR Basso.

Segundo o diretor executivo da Asgav/Sipargs, José Eduardo dos Santos, a iniciativa visa abrir canal de informação entre consultoria e associados para apoiá-los a se adaptarem ao novo sistema. "Precisamos dessa visão avançada, já que essas exigências vão começar a cair sobre as indústrias", pontou. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) apoia o evento.

O E-Social promete padronizar transmissão, validação, armazenamento e distribuição das informações. É um produto do Serviço Público de Escrituração Digital (SPED) que substitui e simplifica uma série de obrigações, entre elas a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP). A data limite para implantação do sistema no Brasil está prevista para 2018.

O custo para a participação no curso é de R$ 350 por pessoa, valor que inclui material didático, certificado, dois coffee breaks e almoço. Interessados devem enviar a ficha de inscrição até o dia 7 de novembro pelo e-mail: sipargs@asgav.com.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

PRIMEIROS SINAIS DE REAÇÃO NO PREÇO DO LEITE

Enquanto grupo de técnicos do Ministério da Agricultura tenta esclarecer, até sexta-feira, no Uruguai, a suspeita de triangulação do leite exportado ao Brasil, o preço do alimento começa a dar os primeiros sinais de reação. Essa reversão da curva negativa no leite UHT no atacado não pode ser atribuída, no entanto, à decisão brasileira de suspender as importações uruguaias, embora a medida tenha efeito psicológico positivo.

É a queda na produção de leite que ajuda a explicar essa retomada de preços. No Rio Grande do Sul, o volume de outubro será 8% menor do que no mês anterior - quando ainda era período de safra. No país, a estiagem registrada em outros Estados produtores também reduz a quantidade disponível.

- A reação começou na última semana. A indústria está recuperando o preço - explica Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat).

Para o dirigente, a medida do governo brasileiro ajuda a tirar a pressão do leite UHT, o que é importante para a retomada. Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS) e do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), aponta que o retrato ainda é de queda no Conseleite - no valor projetado para setembro, o recuo é de 4,4% em relação ao consolidado do mês anterior.

No auge da crise, a queda chegou a R$ 0,60 por litro para a indústria e, em média, R$ 0,35 ao produtor, segundo Guerra. Entre o pico e o menor preço registrado neste ano, a diferença é de 30%.

- Temos reunião no Itamaraty, para tratar do nosso pedido para implementação de cotas para o produto uruguaio - acrescenta Joel.

O zootecnista da Emater Jaime Ries lembra que a recuperação no valor aparece primeiro à indústria para depois chegar ao produtor.

- A alta no UHT é um forte indicador de reação. Algum reflexo deverá ser sentido já a partir do próximo pagamento, entre 10 e 15 de novembro - estima Ries. (Zero hora)

Argentina - Efeito SanCor: a capacidade ociosa do setor lácteo supera 50%

Indústria/AR - Boa notícia. A Subsecretaria de Laticínios do País começou a publicar um novo indicador com o objetivo de melhorar a transparência do mercado lácteo. Não tão boa: a capacidade ociosa do setor é superior a 50%. A utilização da capacidade industrial instalada no setor lácteo formal - segundo os últimos dados publicados - foi de 48% em agosto, contra 46% em julho (os únicos dois meses que contam com estatísticas a respeito). 

Em agosto deste ano a produção - sempre considerando a indústria que opera formalmente, de leite em pó, queijos, creme, manteiga, doce de leite, e iogurtes foi de 107.682 toneladas versus 107.452 em relação ao mesmo mês de 2016. A maior mudança foi na elaboração de leites fluidos com a produção em agosto último de 114,4 milhões de litros, versus 134,1 milhões no mesmo mês do ano passado (-14,7%). O corte da disponibilidade de matéria prima se explica pela baixa produção nacional de leite (decorrente dos excessos hídricos) combinando, provavelmente, com um incremento do leite destinado ao circuito informal. Boa parte da capacidade ociosa corresponde à SanCor, dado que a cooperativa de laticínios, que atualmente está processando menos de um milhão de litros por dia, tem uma capacidade instalada da ordem de seis milhões de litros diários.

No primeiro semestre deste ano a SanCor iniciou um processo de reorganização que implicou na desativação das plantas queijeiras localizadas em Brinkmann, Charlone, Moldes e Centeno. Estas fábricas estão esperando interessados em operá-las. (ValorSoja - Tradução Livre: Terra Viva)

Importações de lácteos pela China dispararam em setembro
China - As importações chinesas de lácteos continuam subindo, dando um salto interanual de 34% em setembro. Superou a forte elevação de agosto, quando o volume foi 28% maior ao volume comprado um ano antes. O incremento geral, em setembro, foi impulsionado, principalmente, pelo forte aumento das compras de leite em pó integral (+242%), iogurte (+205%), creme (+93%), e leite em pó desnatado (+79%), quando comparado com igual mês de 2016, segundo informou o site especializado CLAL. No acumulado do ano até setembro, as compras aumentaram 12%, atingindo 1,95 milhões de toneladas, contra 1,74 milhões de toneladas compradas em igual período de 2016. Em valores, nos primeiros nove meses do ano, as compras chinesas de lácteos registraram um aumento de 39%, em relação a janeiro-setembro do ano passado, com US$ 6.718 milhões, frente a US$ 4.847 milhões. (LecheríaUY - Tradução livre: Terra Viva)

Os jornalistas interessados em participar do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo têm até esta quarta-feira (1/11), para inscrever seus trabalhos. O prêmio é oferecido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), com o objetivo de valorizar o trabalho da imprensa gaúcha dentro do setor lácteo. A honraria será concedida para os melhores trabalhos veiculados na imprensa e que destacam desenvolvimento, avanços e desafios do setor. Podem se inscrever jornalistas ou grupos, desde que algum tenha registro profissional.

O prêmio vai reconhecer profissionais em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia. Para efetuar a inscrição, o candidato deve preencher a ficha que está disponível no site do Sindilat (www.sindilat.com.br) e enviá-la anexada ao e-mail imprensasindilat@gmail.com, junto com cópia de registro profissional, documento de identidade e a reportagem. Além disso, os interessados também podem entregar em mãos na sede do sindicato (Av. Mauá, 2011/505), em Porto Alegre, das 9h às 18h.

Os trabalhos devem ter sido veiculados entre 2 de novembro de 2016 e 1º de novembro de 2017. Os finalistas serão conhecidos até o dia 27 de novembro e os vencedores no dia 7 de dezembro. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. Confira o regulamento no site.

 
 

Porto Alegre, 30 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.613

 

Eleições Sindicais - Edital de Convocação

Edital de convocação publicado no Jornal Correio do Povo no dia 28/10/2017, sábado, folha 15. Acesse o link para abrir o arquivo. (Correio do Povo/Sindilat)

Missão busca informações

O setor leiteiro gaúcho espera que a visita de técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ao Uruguai, que começa segunda-feira, esclareça as suspeitas de que o país vizinho tenha feito triangulação de produtos, comprando-os de terceiros para exportar ao Brasil. Em ofício encaminhado ao Mapa, no início do mês, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat) apresentaram números que sugerem que o Uruguai produz menos lácteos do que a soma de seu consumo interno com as exportações. 

Logo depois, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, suspendeu as licenças automáticas de importação. O governo uruguaio negou a prática. Alexandre Guerra, presidente do Sindilat, diz estar confiante no trabalho da missão para resolver o caso da "concorrência desleal" no comércio de leite e derivados entre os dois países, "que ocorre desde 2016". (Correio do Povo) 

Qual o futuro do agronegócio?

Os rápidos avanços da tecnologia e a necessidade de cultivos mais sustentáveis são dois dos pilares do futuro do agronegócio. Mas há ainda dúvidas sobre os caminhos a serem trilhados nos próximos 20 anos, quando se fala em desenvolvimento rural. Até quando poderemos ampliar a colheita de grãos sem esgotar recursos naturais? Como diminuir o impacto das variações climáticas? 

Na tentativa responder a estas questões, Zero Hora promove, no dia 14 de novembro, Campo em Debate O Futuro do Agronegócio. Mediado pela jornalista e colunista de agronegócio Gisele Loeblein, o encontro reunirá nomes do agronegócio, integrando produtores, indústrias e consultores em uma grande reunião de trabalho.

- Esperamos que os diferentes segmentos que compõem a atividade primária discutam os atuais gargalos da produção e alinhem possíveis saídas para que possamos colher mais - afirma Gisele. Entre os destaques da programação está o professor da Universidade de São Paulo (USP) Rafael Vieira de Sousa, que falará sobre a evolução dos robôs no campo. Paulo Roberto Rodrigues Martinho, analista de geoprocessamento da Embrapa Monitoramento por Satélite abordará a inteligência territorial. Estimular o desenvolvimento de soluções para defesa vegetal será tema da palestra do advogado Roberto Sant?Anna, gerente de Inovação e Sustentabilidade da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). Produtores contarão como é possível fazer a diferença na lavoura. Estarão no debate o agricultor de Alegrete Caio Nemitz e o sojicultor de Carazinho Carlos Eduardo Scheibe.

O evento, promovido por Zero Hora com o apoio da Syngenta, marca o encerramento do projeto especial Campo e Lavoura Da Terra à Mesa. Ao longo de 2017, cinco edições encartadas em ZH abordaram desafios e soluções para o meio rural.

  • O quê: Campo em Debate O Futuro do Agronegócio
  • Quando: 14 de novembro, das 9h às 13h
  • Onde: Teatro da PUCRS
  • Quem pode participar: Estudantes, profissionais e público interessado
  • Inscrições gratuitas até a véspera do evento no site: bit.ly/inscricoesagro (Zero Hora)

EUA - Lei do Leite na Nutrição Escolar de 2017

Leite nas escolas/EUA - A Lei do Leite na Nutrição Escolar de 2017 tem como objetivo reverter a queda do consumo de leite entre os estudantes norte-americanos. O leite aromatizado com baixo teor de gordura foi retirado do lanche das escolas em 2013 como forma de reduzir a ingestão de açúcar entre as crianças, mas, as organizações que representam o setor lácteo mostram que o resultado foi a redução do consumo de leite pelos estudantes em suas refeições e que eles não estão recebendo quantidades adequadas de nutrientes essenciais, como proteína e cálcio. 

De acordo com o presidente da NMPF (Federação Nacional dos Produtores de Leite), nos dois primeiros anos após a retirada do leite aromatizado do programa de lanche escolar, o número de estudantes que pararam de tomar leite em seu lanche caiu 1,1 milhões. "Leite é a fonte de nove vitaminas essenciais e minerais para a dieta das crianças, e quando seu consumo cai, a qualidade nutricional em geral fica ameaçada", disse Mulhern. A lei suprapartidária foi introduzida pelos republicanos e democratas Glenn Thompson e Joe Courtney, respectivamente, que disseram não precisar de regulamentação para levar leite para as escolas para fazer parte da alimentação das crianças, e também oferecer mais opções de lácteos.

"Oferecendo às crianças mais opções de leite - incluindo os aromatizados - minha esperança é de que testemunharemos o retorno ao consumo a seus níveis históricos, e os estudantes poderão, novamente, usufruir do leite", disse o Republicano Thompson.

A Lei do Leite na Nutrição Escolar de 2017 também "eliminou a burocrática papelada para que as escolas" possam aumentar as opções de leite e permitir que seja comprado nas "mesmas quantidades das bebidas concorrentes, e nas condições adequadas a cada idade". (Dairy Reporter - Tradução Livre: Terra Viva)

 
EXPODIRETO E EXPOAGRO - Inscrições abertas
As agroindústrias familiares interessadas em expor e vender seus produtos na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, de 5 a 9 de março de 2018, e na Expoagro Afubra, em Rio Pardo, de 20 a 22 de março de 2018, têm prazo até 23 de novembro para fazer suas inscrições. A ficha deve ser preenchida nos sindicatos ligados à Fetraf e à Fetag em todo o Estado. (Correio do Povo)

 
 

Porto Alegre, 27 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.612

 

Perspectivas do mercado lácteo - América do Sul - Relatório 43/2017 de 26 de outubro de 2017

Leite/América do Sul - As chuvas prejudicam a produção de leite da Argentina nas últimas semanas. No entanto, os componentes do leite estão melhorando continuamente. Embora os volumes de leite/creme estejam baixos, os volumes permanecem suficientes para atender à maioria das necessidades de fabricação de produtos lácteos. 

As indústrias optam por produzir doce de leite, iogurte e queijos. A demanda de leite engarrafado/UHT pelos varejistas, food service, e instituições educacionais estão de razoáveis a satisfatórias. Conforme relatório do Ministério da Agricultura, em setembro de 2017, a produção de leite da Argentina cresceu 7% em relação ao mês anterior, mas, diminuiu 2% em relação ao ano anterior. Em setembro de 2017, os preços nominais pagos aos produtores subiram 30% em relação a setembro de 2016.

 

Entretanto, no Uruguai e no Chile, a oferta de leite nas fazendas continua aumentado. No Brasil, a produção encontra-se em equilíbrio com as principais necessidades da indústria doméstica, tais como leite engarrafado/UHT, queijo, iogurte e doce de leite. Poucas semanas atrás, o Brasil suspendeu as importações de lácteos do Uruguai. Como resultado, de acordo com alguns analistas, a suspensão das importações do Uruguai para o Brasil está aumentando o interesse dos compradores, ou usuário final por alguns produtos domésticos, especialmente o leite em pó. Enquanto isso, a demanda nacional por queijo começa a se recuperar, antes das festas do fim de ano. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

UE - Forte queda no preço dos produtos lácteos industrializados

Preços/UE - Os preços dos produtos industrializados na União Europeia (UE) na semana 42 sofreram uma forte queda em comparação com as quatro semanas anteriores, de acordo com os últimos dados do Observatório Lácteo da UE, com dados atualizados até 26 de outubro. 

A redução dos preços da manteiga é o mais destacado, com queda de 7,3%, ficando em 586 €/100kg, [US$ 6.707/tonelada]. O preço do leite desnatado em pó caiu 3,2% ficando em 160 €/100 kg, [US$ 1.856/tonelada], do leite em pó integral redução de 5,2%, chegando a 286 €/100 kg, [US$ 3.317/tonelada], e o cheddar caiu 2,2%, 347 €/100 kg, [US$ 4.025/tonelada]. O soro de leite em pó continua em queda, baixando 11% em outubro. 

A queda nas cotações dos produtos lácteos está refletindo nos preços do leite no mercado spot. Na Itália, o preço spot do leite, entre as semanas 38 e 42 de 2017, diminuiu 1,6% (de 44,0 para 43,3 centavos/kg, [R$ 1,71/litro]), ainda que esteja 4,6% acima do valor do ano passado, nesse mesmo período. Na Holanda, o preço do leite no mercado spot, entre as semanas 38 e 42, caiu 13,7% (de 41,5 para 35,8 centavos/kg, [R$1,41/litro]). Neste caso, o preço está 14,8% menor que na mesma semana de 2016. No mercado mundial, os preços dos produtos lácteos industrializados da UE continuam sendo os mais caros, apesar da queda. Atualmente os preços mais competitivos para a manteiga, leite em pó desnatado, e queijo cheddar são os dos Estados Unidos, ainda que a Oceania possa competir com o leite em pó integral. (Agrodigital - Tradução Livre: Terra Viva)

Cargill adquire Integral Nutrição Animal e fortalece segmento de nutrição animal

A Cargill finalizou o acordo para a compra da Integral Nutrição Animal, empresa brasileira de nutrição para bovinos. A aquisição ajudará a Cargill a desenvolver suas capacidades em suplementos minerais, proteicos, proteico energéticos e premix na região Centro-Oeste do Brasil. A transação deve se concluída nos próximos meses, dependendo de aprovações regulatórios do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. 

A Cargill está empenhada em oferecer soluções em nutrição que promovam a eficiência produtiva. Esta aquisição une as capacidades das empresas para melhor atender os clientes que procuram por soluções de qualidade. "Nossos clientes estão conectados com as nossas inovações e, por isso, estou entusiasmado em fechar negócio com uma empresa que tem mais de 30 anos de experiência e é reconhecida por desenvolver produtos e serviços de qualidade no Brasil", afirma Scott Ainslie, vice presidente e diretor da Cargill Nutrição Animal. "Vemos esta aquisição como um importante passa para nosso plano de crescimento na indústria de nutrição de gado de corte e leite no país e para o fortalecimento da nossa cadeia de suprimentos", completa. 

Sobre o acordo, a Cargill comprará 100% dos ativos da Integral, incluindo uma fábrica em Goianira (GO) e um portfólio de produtos que vão de suplementos minerais a premixes. A planta possui cerca de 100 funcionários e uma receita líquida de R$ 80 milhões por ano. 

"A Integral está entusiasmada com essa aquisição, pois a Cargill desenvolverá ainda mais a capacidade e aumentará o negócio de nutrição em nosso mercado", afirma Paulo Mendonça Del´Acqua, CEO da Integral. "É importante continuarmos com o nosso compromisso para alcançar a alta qualidade e sustentabilidade em produtos e serviços para nossos clientes". 

"A medida que expandimos nesse mercado, trazemos a rica história da Cargill em inovação de produtos para nutrição animal", diz Celso Mello, Diretor Geral da Cargill Nutrição Animal no Brasil. "Nosso extenso trabalho, somo à Integral, impulsionará o desenvolvimento de novos produtos e soluções que continuem superando as expectativas dos nossos clientes".  A aquisição não afeta as atuais operações fabris da Cargill Nutrição Animal no Brasil.  (As informações são da Assessoria de Imprensa, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Molico Desenvolve Leite em Pó com 80% Mais Cálcio
Nestlé - A marca Molico da Nestlé investiu uma nova fórmula para auxiliar a suprir as necessidades nutricionais da mulher brasileira. A partir de agora, o leite em pó da marca passa a ter 80% mais cálcio, além de ser o único da categoria com magnésio e vitaminas do complexo B. Segundo dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar, 2008/2009) existe uma prevalência de inadequação no consumo de vitaminas e minerais pelas mulheres brasileiras.  Dentre eles: 99% não consome a quantidade diária recomendada de cálcio, 100% possui inadequação no consumo de Vitamina D, além do baixo consumo de Magnésio com 91%, Vitamina A com 72% e Ferro com 26,5%. O novo Molico já está sendo distribuído nas redes varejistas do país. (Giro News)

O Grande Expediente da Assembleia Legislativa homenageou nesta quinta-feira (26/10) a Cooperativa Piá, que em 2017 completa 50 anos. O reconhecimento feito pelos deputados deve-se à importante contribuição da empresa para a economia do Estado. A cerimônia contou com a presença do secretário da Agricultura, Ernani Polo, do prefeito de Nova Petrópolis, Régis Luiz e do deputado Elton Weber, que propôs a homenagem, além de representantes de cooperativas gaúchas. Na ocasião, Weber destacou que a cooperativa tem 1.142 funcionários e congrega 2.433 associados, entre produtores de leite e de frutas. "Se desenvolveu, cresceu, e está se preparando para o futuro", disse, sobre a trajetória de cinco décadas da Piá.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, participou do evento para reconhecer o trabalho da cooperativa que, segundo ele, "é motivo de orgulho". "Para o Sindilat, os 50 anos da Piá é de grande importância, já que a cooperativa é uma das líderes no mercado de produtos lácteos", disse, desejando que este seja somente o início de uma caminhada de grande crescimento.

Desde a sua criação, em 1967, incentivada pela vinda de técnicos alemães que trouxeram conhecimento e recursos, a Piá vem contribuindo para o aumento da renda dos agricultores da região e de todo o Estado. "Essa homenagem vem confirmar o trabalho e também o reconhecimento da sociedade gaúcha à excelência dos produtos colocados à disposição dos consumidores", afirmou o presidente da Cooperativa Piá, Jeferson Smaniotto.

Homenagem a Piá. Foto: Leticia Szczesny

 
 

Porto Alegre, 26 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.611

 

Gestão de dados por meio do Big Data é o principal caminho do agronegócio

 
Foto: Tiago Zagonel

Com a crescente demanda de insumos, alimentos e tecnologias voltadas ao agronegócio, é necessário discutir as possibilidades de cruzamento de informações do campo, como dados sobre o solo e sobre a produção, por exemplo, em prol de melhorias para o futuro do setor. O uso do Big Data - tecnologia que coleta, processa e analisa dados obtidos de diversas formas e áreas - foi o ponto central das discussões que integram o 5º Simpósio da Ciência do Agronegócio, ocorrido na manhã desta quinta-feira (26/10). O evento reuniu cerca de 100 participantes no auditório do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre (RS). O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat), que esteve presente representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, patrocinou o simpósio com o tradicional milkbreak.

Conforme afirma Palharini, a atividade leiteira moderna precisa das novas tecnologias disponíveis para avançar em todos os seus aspectos. "Para desenvolver a competitividade do setor, precisamos trabalhar com a academia e aplicar esses conhecimentos no campo. O Big Data é capaz de identificar padrões nas propriedades e ajudar o produtor a ampliar e melhorar sua produção", acredita.

Para o pró-reitor de pós-graduação da UFRGS, Celso Giannetti Loureiro Chaves, o simpósio simboliza uma luz para a fuga da crise que o país se encontra. "O setor de agronegócios virou um salvamento. Temos que construir o conhecimento que a universidade julga ser para o bem de todos", afirmou. Chaves lembrou do evento de 2016, que já sinalizava a necessidade no avanço da tecnologia de coleta de dados. "As palavras do ano passado se pulverizaram e se tornaram o big data deste ano".

A chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Silveira Massruhá, ministrou palestra sobre Agricultura Digital 4.0, expondo dados gerais da produção brasileira e os desafios para os próximos 50 anos. Preservação de água, terras e energias renováveis estão entre eles, assim como conter os fenômenos naturais que devastam lavouras no mundo inteiro. \Além de focar em investimentos massivos em tecnologia, Silvia citou a importância de dar atenção aos consumidores. "Temos de mostrar quais são as utilidades de todas essas ferramentas que apresentamos aqui", alertou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Piá é homenageada por seus 50 anos na Assembléia Legislativa  

 
Crédito: Leticia Szczesny

O Grande Expediente da Assembleia Legislativa homenageou nesta quinta-feira (26/10) a Cooperativa Piá, que em 2017 completa 50 anos. O reconhecimento feito pelos deputados deve-se à importante contribuição da empresa para a economia do Estado. A cerimônia contou com a presença do secretário da Agricultura, Ernani Polo, do prefeito de Nova Petrópolis, Régis Luiz e do deputado Elton Weber, que propôs a homenagem, além de representantes de cooperativas gaúchas. Na ocasião, Weber destacou que a cooperativa tem 1.142 funcionários e congrega 2.433 associados, entre produtores de leite e de frutas. "Se desenvolveu, cresceu, e está se preparando para o futuro", disse, sobre a trajetória de cinco décadas da Piá.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, participou do evento para reconhecer o trabalho da cooperativa que, segundo ele, "é motivo de orgulho". "Para o Sindilat, os 50 anos da Piá é de grande importância, já que a cooperativa é uma das líderes no mercado de produtos lácteos", disse, desejando que este seja somente o início de uma caminhada de grande crescimento. 

Desde a sua criação, em 1967, incentivada pela vinda de técnicos alemães que trouxeram conhecimento e recursos, a Piá vem contribuindo para o aumento da renda dos agricultores da região e de todo o Estado. "Essa homenagem vem confirmar o trabalho e também o reconhecimento da sociedade gaúcha à excelência dos produtos colocados à disposição dos consumidores", afirmou o presidente da Cooperativa Piá, Jeferson Smaniotto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Reino Unido assina Declaração de Lácteos de Roterdã

O setor de lácteos do Reino Unido aprovou uma declaração para promover a sustentabilidade dos sistemas de lácteos em todo o mundo. A Declaração sobre Lácteos de Roterdã, uma parceria única entre a International Dairy Federation (IDF) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) sinaliza o reconhecimento do compromisso do setor de produtos lácteos com a alimentação do mundo, produtos seguros, nutritivos e sustentáveis.

E agora, as principais organizações de produtos lácteos do Reino Unido aprovaram os princípios da Declaração em uma assinatura oficial em Londres. A declaração foi assinada por Judith Bryans, presidente da International Dairy Federation, o Chefe do Executivo da Dairy UK, Paul Vernon, o presidente da Dairy UK, Gwyn Jones, o Presidente da AHDB Dairy Board e Michael Oakes, Presidente da NFU Dairy Board.

A Declaração de Lácteos reconhece a importante contribuição que os lácteos fornecem para as economias dos países, o papel essencial dos produtos lácteos em uma dieta equilibrada e o papel fundamental que a indústria desempenha nas questões de degradação ambiental e das mudanças climáticas.

"Estamos muito satisfeitos pelo fato de o Reino Unido se juntar a países de todo o mundo para demonstrar a importância da indústria láctea para a comunidade global", disse Bryans. "Quando a ONU estabeleceu seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ficou claro que a indústria láctea fazia parte da solução em termos de garantir a entrega de uma série de objetivos em torno de nutrição, populações saudáveis, um planeta saudável e ajudar a tirar as pessoas da pobreza".

"A população mundial está crescendo e os produtos lácteos desempenham um papel fundamental no atendimento às suas necessidades. Para estar apto para o futuro, devemos ser inovadores e garantir que temos produtos que sejam culturalmente aceitáveis, nutritivos, seguros, sustentáveis e acessíveis". 

Paul Vernon, presidente da Dairy UK, acrescenta: "Estamos orgulhosos pelo fato de o Reino Unido, que é uma das principais nações produtoras de produtos lácteos, endossar a declaração. Somos uma indústria inovadora com um profundo compromisso com boas práticas ambientais e benefícios nutricionais. Podemos orgulhar-nos de que nossos produtos nutritivos possam desempenhar uma parte tão importante no cumprimento da sustentabilidade global e das responsabilidades e ambições nutricionais". A Declaração sobre Lácteos de Roterdã foi lançada na World Dairy Summit em 2016. No ano passado, 19 países assinaram. Gwyn Jones acrescentou: "Estamos orgulhosos de nos juntar a outras pessoas em todo o mundo que aprovam a declaração sobre produtos lácteos, que reconhecem a grande contribuição econômica que os lácteos fazem para realizar as aspirações de desenvolvimento sustentável dos agricultores e as comunidades mais amplas". (As informações são do FoodIngredientsFirst.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

As soluções do RS para vencer a crise do leite
A Caravana da Produtividade chegou ao Rio Grande do Sul.  conferira de perto quais as soluções têm ajudado a melhorar a atividade leiteira.  Assista a reportagem na íntegra. (Canal Rural)

Com a crescente demanda de insumos, alimentos e tecnologias voltadas ao agronegócio, é necessário discutir as possibilidades de cruzamento de informações do campo, como dados sobre o solo e sobre a produção, por exemplo, em prol de melhorias para o futuro do setor. O uso do Big Data - tecnologia que coleta, processa e analisa dados obtidos de diversas formas e áreas - foi o ponto central das discussões que integram o 5º Simpósio da Ciência do Agronegócio, ocorrido na manhã desta quinta-feira (26/10). O evento reuniu cerca de 100 participantes no auditório do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre (RS). O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat), que esteve presente representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, patrocinou o simpósio com o tradicional milkbreak.

Conforme afirma Palharini, a atividade leiteira moderna precisa das novas tecnologias disponíveis para avançar em todos os seus aspectos. "Para desenvolver a competitividade do setor, precisamos trabalhar com a academia e aplicar esses conhecimentos no campo. O Big Data é capaz de identificar padrões nas propriedades e ajudar o produtor a ampliar e melhorar sua produção", acredita.

Para o pró-reitor de pós-graduação da UFRGS, Celso Giannetti Loureiro Chaves, o simpósio simboliza uma luz para a fuga da crise que o país se encontra. "O setor de agronegócios virou um salvamento. Temos que construir o conhecimento que a universidade julga ser para o bem de todos", afirmou. Chaves lembrou do evento de 2016, que já sinalizava a necessidade no avanço da tecnologia de coleta de dados. "As palavras do ano passado se pulverizaram e se tornaram o big data deste ano".

A chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Silveira Massruhá, ministrou palestra sobre Agricultura Digital 4.0, expondo dados gerais da produção brasileira e os desafios para os próximos 50 anos. Preservação de água, terras e energias renováveis estão entre eles, assim como conter os fenômenos naturais que devastam lavouras no mundo inteiro. \Além de focar em investimentos massivos em tecnologia, Silvia citou a importância de dar atenção aos consumidores. "Temos de mostrar quais são as utilidades de todas essas ferramentas que apresentamos aqui", alertou. 

Foto: Tiago Zagonel

 
 
 
 

Porto Alegre, 25 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.610

 

Especialização como caminho para aumento da competitividade


 Foto: Jézica Bruno

Apesar da redução no número de produtores nas menores faixas de produção do setor, houve aumento da especialização dos que seguiram no mercado. Esse cenário retrata um grande processo de seleção que o Rio Grande do Sul tem enfrentado, conforme destacou o assistente técnico estadual da Emater/Ascar-RS, Jaime Ries, que palestrou nesta terça-feira (24/10), em Porto Alegre (RS), durante seminário do projeto Futuro RS. O evento, proposto pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), tratou de elaborar uma agenda propositiva para construir alternativas para o desenvolvimento do Estado, com foco na ampliação da produtividade e da qualidade da produção de leite gaúcha.

Conforme Ries, em um comparativo de 2017 para 2015, notou-se uma redução de 42% em produtores nas menores faixas de produção diária, ou seja, aquelas que produziam até 50 litros de leite. Os que permaneceram, no entanto, focaram na tecnologia para ampliar sua participação no setor. "O número de produtores está diminuindo, mas os que ficaram estão mais especializados, têm uma escala maior de produção, maior produtividade do rebanho e entregam mais leite para a indústria", afirmou. Segundo ele, dos 497 municípios do RS, 465 têm produtores vinculados à indústria, ou seja, quase 94% das cidades gaúchas.

Ries apresentou sugestões para melhorar a competitividade e a produção nas propriedades gaúchas. Segundo ele, é necessário fazer a ampliação dos investimentos em sanidade animal, ter uma política efetiva de pagamento por qualidade do leite, assim como incentivo à descentralização do parque industrial. Além disso, para ele, é preciso buscar o fortalecimento das políticas de aquisição de alimentos e fazer a discussão de alternativas para os que sairão da atividade. "O leite exige muita dedicação das famílias e também especialização, o que podemos observar especialmente nesses últimos dois anos".

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, é necessário concentrar esforços principalmente nos produtores que buscaram a profissionalização e eficiência. "Temos que trabalhar a eficiência, a competência naquilo que nós fizemos. O produtor, em produzir de forma viável a 30 centavos de dólar, a indústria, em pagar também o leite por sólidos e não só por volume, e o governo, em simplificar a burocracia que tanto se tem", ressaltou, destacando que as propriedades precisam estar, cada vez mais, próximas da tecnologia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Leite/Cepea: após 19 semanas em queda, leite UHT e muçarela registram alta

Depois de recuarem por 19 semanas, as cotações do leite UHT e da muçarela registraram altas no mercado atacadista do estado de São Paulo. Conforme colaboradores do Cepea, a indústria elevou os preços pedidos pelos derivados, em uma tentativa de alavancar a recuperação de suas margens. Entre 16 e 20 de outubro, o valor médio do leite UHT foi de R$ 2,03/litro, alta de 2,2% frente à média da semana anterior. No caso da muçarela, o aumento foi menor: de 0,1% na mesma comparação, com média de R$ 14,09/kg no período. Ainda de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, as cotações desses produtos têm oscilado mais: enquanto o preço máximo subiu, o mínimo recuou 13.7%. (Agrolink) 

Reduzir custo exige mudança de postura

A Associação dos Profissionais da Agronomia de Ijuí(Apaju) promoveu ontem à tarde em Ijuí o 1º seminário regional sobre sistemas de produção de leite a baixo custo. O evento foi desenvolvido em dependências do salão "A" da AABB em Ijuí com grande presença de público. Para o coordenador e integrante da diretoria da Apaju Diego Coimbra, o sucesso do evento premiou o esforço da associação para sua organização.  Questões inerentes à produção de leite foram debatidas pelos palestrantes e o público formado por técnicos da área do leite, empresários, produtores rurais e estudantes do curso de agronomia da Unijui.

Para o gerente de suprimento de leite da CCGL Jair Mello, produzir leite a baixo custo não se resume apenas a produção a pasto, mas sim produzir a base de pastagens, suplementando adequadamente os rebanhos e fazendo um bom manejo para que o produtor possa ter receita mesmo em anos de crise como a que o setor está enfrentando. Ele contou que a empresa tem um trabalho focado em 1,5 mil produtores que entregam a produção à indústria que buscam reduzir os custos de produção e aumentar a renda. Jair Mello disse que para aumentar a renda é preciso ter escala, a começar pelo acompanhamento da produtividade por área. "O produtor precisa saber qual a sua produtividade de leite por hectare e por isso a importância de manutenção de pastagens o ano inteiro", destacou reiterando que em alguns casos acompanhados pela CCGL a renda mensal já chegou aos R$ 6 mil.

Em sua palestra, o zootecnista do Serviço de Inteligência em Agronegócio(SIA) Davi Teixeira pontuou como importante na redução de custos o manejo adequado das pastagens para resultar na diminuição do uso de silagem e ração, além do maior cuidado com o solo. Segundo ele, o planejamento forrageiro mantendo o solo coberto por matéria orgânica o ano inteiro é primordial para reduzir custos de produção, além da promoção na propriedade rural do chamado sistema "rotatino", que é o rotativo contínuo de pastagens.

Ao final do evento ocorreu um debate sobre o sistema de produção de leite a baixo custo que foi mediado pelo engenheiro agrônomo da Unijui Emerson Pereira. Diego Coimbra que coordenou o seminário elencou como singular o momento para que produtores, empresários do setor e indústrias, além dos estudantes pudessem trocar experiências e compreender a necessidade de mudar posturas para diminuir custos e ter mais renda com a atividade leiteira. (ClicJM)


Leite: bem-estar animal eleva produtividade
A Caravana do Leite saiu nesta terça-feira, dia 24, de Santa Catarina rumo ao Rio Grande do Sul. Um dos assuntos que vai ser abordado por lá é o bem-estar animal, que vem ajudando os produtores a melhorar os índices de produtividade. Assista a reportagem na íntegra. (Canal Rural)