Autor: isaacnb
Sindilat apoia FIEMA Brasil em 2016

Reforçando o compromisso social e a preocupação com o meio ambiente, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) estará presente durante a 7ª edição da FIEMA Brasil, um dos mais expressivos encontros que sobre gestão ambiental do país. “Além de um espaço para novos negócios, a FIEMA é um importante encontro para difundir o conhecimento, possibilitando o acesso as mais novas soluções e tecnologias em prol do meio ambiente. Nosso apoio busca garantir e incentivar o desenvolvimento do setor lácteo gaúcho de forma sustentável”, destaca o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.
O presidente da FIEMA Brasil 2016, Jones Favreto, reforça a importância da parceria. “A FIEMA é referência em inovação, informação, tecnologia e também em boas oportunidades de negócios. Essa realidade só é possível graças ao apoio de parceiros relevantes como o Sindilat que está a frente de inúmeras ações em benefício ao setor lácteo do Estado. Com a parceria do Sindilat podemos oferecer a expositores e visitantes um encontro realmente diferenciado e assertivo”, disse.
Realizada bienalmente, a Feira de Negócios e Tecnologia em Resíduos, Águas, Efluentes e Energia ocorre entre os dias 05 e 07 de abril no Parque de Eventos em Bento Gonçalves/ RS. Segundo a organização, a expectativa é receber cerca de 200 expositores com as principais novidades em equipamentos, produtos e serviços que possam auxiliar na inclusão da responsabilidade ambiental na gestão estratégica das organizações. Simultaneamente a feira, ocorre uma intensa programação voltada ao conhecimento como congressos e seminários.
17/02/2016
Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2016 Ano 10- N° 2.206
Reforçando o compromisso social e a preocupação com o meio ambiente, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) estará presente durante a 7ª edição da FIEMA Brasil, um dos mais expressivos encontros que sobre gestão ambiental do país. "Além de um espaço para novos negócios, a FIEMA é um importante encontro para difundir o conhecimento, possibilitando o acesso as mais novas soluções e tecnologias sustentáveis. Nosso apoio busca garantir e incentivar o desenvolvimento do setor lácteo gaúcho de forma sustentável", destaca o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.
O presidente da FIEMA Brasil 2016, Jones Favreto, reforça a importância da parceria. "A FIEMA é referência em inovação, informação, tecnologia e também em boas oportunidades de negócios. Essa realidade só é possível graças ao apoio de parceiros relevantes como o Sindilat que está a frente de inúmeras ações em benefício ao setor lácteo do Estado. Com a parceria do Sindilat podemos oferecer a expositores e visitantes um encontro realmente diferenciado e assertivo", disse.
Realizada bienalmente, a Feira de Negócios e Tecnologia em Resíduos, Águas, Efluentes e Energia será realizada entre os dias 05 e 07 de abril no Parque de Eventos em Bento Gonçalves/ RS. Segundo a organização, a expectativa é receber cerca de 200 expositores com as principais novidades em equipamentos, produtos e serviços que possam auxiliar na inclusão da responsabilidade ambiental na gestão estratégica das organizações. Simultaneamente a feira, ocorre uma intensa programação voltada ao conhecimento como congressos e seminários. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em janeiro de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana.
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Fevereiro de 2016 é de R$ 1,8371/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR)
Legenda oculta na publicidade
As campanhas que foram ao ar neste ano precisaram de um toque final extra. Uma nova lei de acessibilidade, que entrou em vigor no dia 3 de janeiro deste ano, exige que os filmes publicitários transmitidos pelos canais abertos tenham o recurso de legenda oculta, conhecido como "closed caption", capaz de tornar a peça compreensível para os deficientes auditivos. A exigência provocou uma corrida entre os anunciantes para se adaptar e trouxe um novo mercado para produtoras e empresas de "streaming", que distribuem os vídeos às emissoras de TV. Desde 2006, as emissoras de TV estão sujeitas a cumprir normas para tornar seu conteúdo mais acessível. Um cronograma definido pelo governo determina que elas insiram recursos de legenda oculta, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras) gradativamente.
Uma lei adicional, promulgada em 2015 e vá- lida a partir deste ano, estendeu a regra ao conteúdo publicitário. Até então, poucos anunciantes inseriam legenda nos seus comerciais. O recurso, em geral, estava nas campanhas do governo, de alguns bancos e poucas marcas, como Havaianas. Agora, as empresas correram para se adaptar. "Antes, tínhamos 10% a 15% dos anunciantes que pediam para colocar legenda no vídeo. Neste ano, se inverteu: 80% dos clientes estão solicitando", disse Fábio Bran catelli, diretor da A+V Zarpa, empresa de distribuição de vídeos. A concorrente Adstream, que distribui 3,5 mil vídeos por mês no País, também sentiu um aquecimento da demanda. Em 2014, a companhia inseria legenda oculta em cerca de 10 filmes por mês.
Só janeiro, foram 116 inserções, segundo o CEO da Adstream, Celso Vergeiro. A empresa está investindo para montar uma nova estação de trabalho para fazer apenas legenda oculta. O custo estimado dos equipamentos e do treinamento dos operadoras é de cerca de R$ 80 mil. "A receita com a legenda oculta era insignificante para a empresa. Achamos que poderá ser até 30% do nosso faturamento até o fim do ano", disse Vergeiro. Na Adstream, a inserção das legendas custa cerca de R$ 750 por filme. As empresas estão correndo para fechar contratos com grandes anunciantes. Nivea e JBS, por exemplo, já fecharam contratos para inserir legendas. Produtoras e companhias especializadas em comunicação acessível também devem disputar esse mercado. A Steno, que faz tradução simultânea em libras em eventos e adaptação de conteúdo televisivo, como o Jornal Nacional e o Big Brother, da Rede Globo, tenta ganhar clientes. Os anunciantes são favoráveis à adaptação do conteúdo, segundo a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Com a medida, as marcas ampliam o canal de comunicação com quase 10 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, conforme dados de 2010 do IBGE. (Jornal do Comércio)
Não é o R$ 1,5/litro ao produtor...
Repercutiu bastante o artigo aqui publicado na semana passada ("Setor lácteo projeta aumentos de preços expressivos ao longo de 2016"), com muitos comentários (alguns bastante críticos e outros esperançosos) sobre os patamares de preços ao produtor projetados para 2016, muitas sinalizações de que a atividade de produção de leite está, efetivamente, num momento bastante crítico (seja pela alta de custos ou pelo nível de preços), e muitas observações indicando que indústrias e supermercados têm ficado com a maior parte da remuneração distribuída na cadeia leiteira nacional.
Sem a pretensão de solucionar todos os pontos ou mesmo dirimir todas as aflições do setor, acessamos nosso extenso banco de informações para agregar um pouco mais de tempero na discussão.
Distribuição dos valores ao longo da cadeia láctea
O gráfico 1 atualiza a análise de distribuição dos valores ao longo da cadeia para um mix de derivados lácteos contendo leite UHT, queijos e leite em pó.
Gráfico 1. Distribuição de valores ao longo da cadeia láctea:
Dois pontos são bem claros no gráfico:
• Em 2015, o produtor foi o elo que mais perdeu em valor recebido ao longo da cadeia, tendo visto sua participação cair de 38,3% para 36,6%;
•No mesmo ano, indústria e varejo aumentaram, na mesma proporção, a sua participação (+0,8% em 2015).
Analisando um horizonte mais longo (desde 2010), verifica-se, no entanto, que a indústria perde sistematicamente participação na absorção de valor na cadeia (-7,3%), e basicamente esta participação é transferida para o varejo (que ganha, no período, 7,7% do valor total aferido). Nada mais óbvio do que esta transferência da indústria ao varejo - enquanto as 4 maiores redes varejistas do mercado detém 65% do faturamento do setor, as 12 maiores indústrias lácteas compram somente cerca de 38% da produção nacional. É um setor muito pulverizado negociando com um elo cada vez mais concentrado.
Preços ao produtor e competitividade da atividade leiteira
O valor médio Brasil apurado pelo Cepea para os preços brutos do leite pagos em janeiro/2016 (R$ 1,0615/litro) é 14,2% maior que o valor de janeiro de 2015. Numa realidade de inflação oficial de cerca de 10,5%, isto significa que o produtor está "ganhando" da inflação. Correto? Não. A inflação do produtor de leite é bem maior do que o número oficial. Farelo de soja está, em média, 25% mais caro do que em 2015 e o milho aumentou cerca de 50%! O concentrado, que representa 35 a 40% do custo de produção está mais do que 40% mais caro e o cenário de preços para o restante de 2016 não indica melhoria (baixa!) significativa. Além dele temos a variação dos salários (quase 11,5%, por conta do ajuste do salário mínimo), sem falar de energia e insumos dolarizados.
Assim, se o cenário de 2015 foi de insumos estáveis e preços de leite em baixa, 2016 entra com preços de leite mais elevados mais insumos muito mais caros. Em ambos os caso, a oferta (produção de leite) é bastante comprometida.
Até onde vão os preços do leite?
Claramente este ano teremos dois limitadores aos aumentos de preços do leite:
• Demanda interna: a economia brasileira deve repetir o pífio desempenho de 2015 e o consumo de lácteos tende a seguir patinando. Fortes (acima da inflação) aumentos de preços tendem a não se sustentar na ponta final, ainda que isto não tenha acontecido até este momento;
• Importações: apesar da desvalorização de nossa moeda e das tarifas de importação, hoje o leite importado é bastante competitivo quando comparado ao leite local e o viés do nosso mercado para 2016 é muito mais importador do que exportador.
Como já comentou o nosso amigo e blogueiro Wagner Beskow, são muitas e extremamente complexas as variáveis que influenciam o mercado lácteo brasileiro. Monitorá-las, tentar antecipá-las e entender seu impacto no nosso dia a dia é o nosso grande desafio. (Valter Bertini Galan/Milkpoint)
O bolo a dividir
Crescimento deficiente da economia do país impõe uma readequação planejada dos gastos públicos para preservar avanços na área social Demagogia, oportunismo e mistificações diversas campeiam no debate político em tomo da necessidade de contenção dos gastos públicos, em particular daqueles destinados aos programas sociais. Pela tese mais encontradiça,aponta-se queajustes orçamentários porão em risco - ou propositalmente eliminarão - iniciativas de redistribuição de renda e combate à pobreza. Sem negar que haja sacrifícios pela frente, cumpre refutar tal argumento. O aparato de seguridade e os direitos instituídos pela Constituição de 1988 decerto constituem conquistas civilizatórias e alicerces do período mais pleno dedemocracia no país. Justamente para preservar tais avanços, é imperativo adequá-los aos recursos disponíveis para seu financiamento.
Despesas com previdência e assistência social, educação, saúde e amparo ao trabalhador consomem hoje, nas três esferas de governo, cerca de19% do PIB - vale dizer, da renda de todos os brasileiros. Esses desembolsos ficavam em tomo de 13% no início da década passada.Como processo inexorável de envelhecimento da população, os encargos passam por uma escalada que se tomará cada vez mais aguda nos próximos anos. A trajetória seria menos alarmante se desfrutássemos de crescimento econômico acelerado, capaz de, simultaneamente, ampliar a arrecadação tributária e reduzir a clientela das ações assistenciais.A realidade, porém, é bem outra.
As mais recentes estimativas do FMI evidenciam o desempenho insuficiente do pais. Entre 1996 e 2015, o PIB global mais que duplicou, e o dos emergentes quase triplicou; o brasileiro cresceu na casa dos 70%. No ano passado, o PIB per capita nacional caiu de US$ 16,2 mil para US$ 15,7 mil. Evidencia-se nos resultados o peso de uma máquina estatal que absorve em tributos mais de um terço da renda das famílias e empresas; cujo endividamento, elevado e crescente, demanda juros que deprimem os investimentos. Sem um equacionamento gradual e planejado dos gastos, portanto, a política sodal está fadada a sofrer um ajuste, mais doloroso, imposto pelas leis da escassez - uma disputa caótica por verbas entre escolas, hospitais, aposentados e desempregados. (Folha de São Paulo)
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) definiu os focos prioritários na atuação do Fundo Tecnológico BNDES Funtec durante este ano, com orçamento disponível de R$ 100 milhões. De acordo com o banco, o apoio do BNDES Funtec será destinado em especial a projetos ligados à urbanização, segurança alimentar, envelhecimento da população, escassez de recursos naturais e mudanças climáticas. O BNDES Funtec é composto de partes do lucro do banco. São apoiados, com recursos não reembolsáveis, projetos estratégicos de inovação, executados por instituições de ciência e tecnologia (ICTs) em parceria com empresas. As ICTs poderão apresentar propostas em três dataslimite ao longo do ano, sendo que a primeira encerrase em 29 de abril. (Valor Econômico)
16/02/2016
Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2016 Ano 10- N° 2.205
O resultado do leilão GDT desta terça-feira (16/02) registrou nova queda, com preços médios de lácteos em US$ 2.235/tonelada, valor 1,8% inferior ao do leilão anterior. O leite em pó integral foi comercializado a US$ 1.890/tonelada, apresentando queda de 3,2%. Com uma redução equivalente a -1,7%, o leite em pó desnatado chegou a US$ 1.762/tonelada. O queijo cheddar foi quem registrou a maior baixa (-9,7% sobre o último leilão), chegando a US$ 2.535/tonelada.
Foram vendidas 22.021 toneladas de produtos lácteos neste leilão, volume cerca de 33,6% inferior ao mesmo período do ano passado. Com projeção de preço para julho de US$ 1.911/tonelada, os contratos futuros de leite em pó integral demonstram que o mercado não espera reações expressivas nos preços de lácteos, pelo menos até agosto de 2016 (último contrato disponível, que fechou pouco acima de US$ 2.000/ton). Com o volume de compras da China sem apresentar reação, o embargo russo aos lácteos de diversos países e os baixos preços de petróleo, não há no curto/médio prazo nenhum driver de demanda apontando para uma recuperação de preços de lácteos. (Fonte: Global Dairy Trade/Milkpoint)
A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 12 de fevereiro de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de janeiro de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de fevereiro de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
A crise mudou a preferência do brasileiro na hora de comprar produtos do dia a dia, como alimentos industrializados e itens de higiene e limpeza. Embalagens menores e maiores, conhecidas como econô- micas, caíram no gosto do consumidor, enquanto as intermediárias perderam participação nas vendas. Uma pesquisa feita pela consultoria Nielsen mostra que, nas 20 categorias mais importantes em faturamento nos supermercados, como cerveja, refrigerante, industrializados de carne, leite, achocolatado, entre outras, aumentou em 60% a importância da embalagem econômica nas vendas. A embalagem econômica é aquela que é maior, na qual o consumidor desembolsa mais em um primeiro momento, mas o produto sai por um valor unitário menor.
Na outra ponta, para essas mesmas categorias de produtos, também cresceu em 40% a importância da embalagem menor nas vendas. Nessa versão, o consumidor gasta menos, levando para casa uma quantidade reduzida de produtos. Por meio de um painel eletrônico ligado a 4,5 mil supermercados no País, a consultoria acompanha as vendas de 240 itens. O iogurte em embalagens de até 360 gramas, por exemplo, que representava 3% das vendas em volume em 2014, ampliou sua participação para 5,4% no ano passado. No mesmo período, a fatia das embalagens maiores, com mais de um quilo, passou de 4,3% para 5,8%. Já os potes intermediários, com 361 gramas a um quilo, perderam quase dois pontos e meio de participação nas vendas, de 66,3% para 63,9%, apesar de representarem ainda a maior fatia. O crescimento de participação de vendas de embalagens pequenas e grandes e a perda da fatia das intermediárias se repetiu no ano passado em relação ao anterior para sucos prontos para beber, água mineral, amaciante de roupas, biscoitos, entre outros itens, aponta a pesquisa. "A crise acelerou o efeito 'ampulheta' no consumo", observa o analista de mercado da consultoria, Jonathas Rosa. Pela primeira vez, foi identificado esse movimento nas vendas no início do ano passado e, de lá para cá, a tendência ganhou força.
A polarização das vendas de uma mesma categoria de produto foi batizada pelos especialistas de efeito "ampulheta" porque o crescimento ocorre nos extremos e os tamanhos intermediários perdem participação. "Observamos o mesmo comportamento das embalagens se repetindo nas marcas", diz o consultor. A participação nas vendas das marcas de preço menor e maior é crescente dentro de uma mesma categoria de produto. Segundo ele, esse movimento pode estar ligado à crise. "As classes sociais que sofrem menor impacto continuam comprando os produtos mais caros, enquanto a grande maioria dos brasileiros busca marcas mais baratas." (Jornal do Comércio)
Leite/AR
A Confederação das Associações Rurais de Buenos Aires (CARBAP) declarou sua preocupação com a crise que atravessa o produtor de leite. Tem uns 60 dias, que a Confederação, em virtude da grave crise que atravessa o setor lácteo, pediu um plano de emergência - que atuasse como ponte até a reativação setorial - com medidas contempladas no anúncio feito pelo Presidente da Nação, Mauricio Macri, em Venado Tuerto.
"Mas a cadeia comercial não está entendendo a inusitada e grave crise do setor", sustentou o presidente da CARBAP, Horacio Salaverri. "Não estamos falando de parafusos, estamos falando de leite, produto essencial para a nutrição humana e insubstituível na primeira infância", salientou Salaverri. "Se não alterar o atual sistema de pagamentos, a crise será muito mais profunda, e haverá encerramento diário da atividade. Historicamente o produtor recebia um terço do preço do leite ao consumidor, e hoje não chega a ser 20%" calculou Salaverri, acrescentando que "a cadeia de valor que chega a 14,00 pesos, dentro da porteira o valor é 4,15 como estudo feito pelo INTA". "O Governo realizou um grande esforço compensando com 0,40 centavos, mas, falta liberar linhas de créditos com taxas acessíveis" lembrou Salaverri. Nós da CABAP entendemos que todos os elos da cadeia devem se reunir para encontrar uma solução rápida e eficaz para que a atividade leiteira do nosso país seja mantida e encerre a angustiante situação em que se encontra os produtores de leite. (ON24 - Tradução livre: Terra Viva)
Rússia x Uruguai
O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Tabaré Aguerre, informou a El Observador que durante sua visita a Moscou, de onde retornou ontem a Montevidéu, manteve contatos para "incrementar o comércio de lácteos" com a Rússia.
O ministro Aguerre revelou que "existe um espaço para os queijos duros e semiduros" nesse mercado, acrescentando que "existe interesse de um importador para realizar negócios com o apoio de um banco de São Petersburgo". "É preciso tentar", disse Aguerre. "Agora compete ao Instituto Nacional do Leite (Inale), e à Conaprole e outras indústrias, capitalizar esse interesse" em um momento em que "o mundo dos lácteos está muito difícil". Em 2015 a Rússia foi o principal destino da manteiga uruguaia - 55% da produção - seguida pelos queijos. Desta forma, o Uruguai se converteu no segundo fornecedores de manteiga para a Rússia, atrás da Bielorrússia. A Rússia ficou com aproximadamente 7% das exportações de lácteos do Uruguai em 2015. Com as dificuldades que padecem a Venezuela - o principal destino - e o Brasil em suas economias, a intenção do ministro Aguerre em sua visita desta semana à Rússia foi abrir novas oportunidades nos mercados para os lácteos, como já fez com Cuba e México para ampliar o comércio. A possibilidade de incrementar o comércio de lácteos com a Rússia foi incluído no memorando firmado entre Aguerre com o vice-ministro de Agricultura russo, Serguéi Levin. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)
O Brasil tem empobrecido em comparação à média de seus pares. Segundo estimativa do FMI, a renda per capita do brasileiro (medida em paridade do poder de compra) recuou de US$ 16,2 mil, em 2014, para US$ 15,7 mil, em 2015, o equivalente a 90% do rendimento médio dos 24 países considerados emergentes pela instituição. Esse é o menor patamar registrado desde o início da série histórica do Fundo, em 1980. A paridade do poder de compra é uma medida usada em comparações internacionais, por refletir melhor o custo de vida dos países. Mensurado dessa forma, o poder de compra do brasileiro esteve por muitos anos acima da média dos emergentes. Desde meados da década passada --com o forte avanço da renda em nações como China e Índia-- a situação do Brasil em relação ao grupo passou a ser de equiparação. Mas, com a forte desaceleração da economia brasileira nos últimos anos, o país tem sido deixado para trás. O FMI espera que, em 2020, a renda per capita do Brasil (em PPC) atinja US$ 18 mil, o que representará pouco mais de 80% da média dos emergentes (US$ 21,6 mil), se a projeção se confirmar. (Folha de São Paulo)
Expodireto é lançada com otimismo
Crédito: Dudu Leal/Fiergs
O governador José Ivo Sartori e o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, lançaram, durante concorrido almoço nesta segunda-feira (15/2), a 17ª Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro. Com a presença de autoridades e das mais importantes lideranças do agronegócio gaúcho, Sartori destacou a força do setor e a relevância de iniciativas como esta que, como diz o slogan da feira, são "negócios que inspirem o amanhã". O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, representou a indústria laticinista na solenidade, realizada no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. O Sindilat participará da Expodireto deste ano por meio do 12º Fórum Estadual do Leite, que será realizado no dia 9 de março, no Auditório Central. Um dos paineis de destaque deve ser o que trata da "Evolução da Produção e Produtividade do Rebanho e os Impactos na Composição do Leite", que terá mediação do sindicato. "O Sindilat estará da Expodireto e, em especial, no Fórum do Leite, que é um momento para debater tendência e encarar nossos desafios de frente", pontuou Guerra.
A Expodireto será realizada de 7 a 11 de março, em Não-Me-Toque (RS), e espera movimentar valores próximos aos R$ 2,18 bilhões em negócios encaminhados em 2015. Para isso, a expectativa é contar com mais de 500 expositores, grupo que reunirá as mais importantes indústrias do setor de máquinas e implementos, lembrou Mânica. Segundo ele, várias empresas que se viram obrigadas a escolher apenas uma exposição para participar no primeiro semestre em função da crise optaram pela Expodireto. Segundo o dirigente, a tecnologia e a inovação se mantêm como pilares da mostra, que, no ano passado, recebeu mais de 230 mil visitantes.
15/02/2016
Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2016 Ano 10- N° 2.204
O governador José Ivo Sartori e o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, lançaram, durante concorrido almoço nesta segunda-feira (15/2), a 17ª Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro. Com a presença de autoridades e das mais importantes lideranças do agronegócio gaúcho, Sartori destacou a força do setor e a relevância de iniciativas como esta que, como diz o slogan da feira, são "negócios que inspirem o amanhã". O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, representou a indústria laticinista na solenidade, realizada no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. O Sindilat participará da Expodireto deste ano por meio do 12º Fórum Estadual do Leite, que será realizado no dia 9 de março, no Auditório Central. Um dos paineis de destaque deve ser o que trata da "Evolução da Produção e Produtividade do Rebanho e os Impactos na Composição do Leite", que terá mediação do sindicato. "O Sindilat estará da Expodireto e, em especial, no Fórum do Leite, que é um momento para debater tendência e encarar nossos desafios de frente", pontuou Guerra.
A Expodireto será realizada de 7 a 11 de março, em Não-Me-Toque (RS), e espera movimentar valores próximos aos R$ 2,18 bilhões em negócios encaminhados em 2015. Para isso, a expectativa é contar com mais de 500 expositores, grupo que reunirá as mais importantes indústrias do setor de máquinas e implementos, lembrou Mânica. Segundo ele, várias empresas que se viram obrigadas a escolher apenas uma exposição para participar no primeiro semestre em função da crise optaram pela Expodireto. Segundo o dirigente, a tecnologia e a inovação se mantêm como pilares da mostra, que, no ano passado, recebeu mais de 230 mil visitantes. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Crédito: Dudu Leal/Fiergs
O Mapa editou uma proposta de Instrução Normativa (IN) para estabelecer os requisitos de equivalência ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) relativos a estrutura física, dependências e equipamentos desses estabelecimentos. O principal objetivo é reduzir cobranças incompatíveis com o tamanho da atividade das pequenas agroindústrias de leite e derivados. Hoje, grande parte desses agricultores desenvolve suas atividades informalmente porque as regras levam em conta apenas a realidade das agroindústrias de maior porte.
Em portaria publicada em 21 de dezembro de 2016, o Mapa estabeleceu 60 dias para consulta pública sobre a IN, prazo durante o qual pessoas, órgãos e entidades interessadas podem enviar sugestões ou comentários. Ao fim do período, a proposta do ministério poderá ser alterada de acordo com as necessidades apontadas pela sociedade.
Requisitos
A proposta do Mapa - que ainda poderá ser alterada após a consulta pública - define como pequena agroindústria de leite e derivados aquela que recebe no máximo 2 mil litros de leite por dia para processamento e tem área útil construída não superior 250 metros quadrados. Além disso, deve pertencer a agricultores familiares ou a produtores rurais e ser destinada exclusivamente ao processamento de produtos de origem animal.
O texto da IN não abre mão rigor sanitário com os produtos e determina que os estabelecimentos tenham condições higiênico-sanitárias compatíveis com trabalhos de inspeção sanitária, manipulação de matérias-primas, elaboração de produtos e subprodutos e higienização. Traz ainda, de forma detalhada, exigências em relação às características físicas, condições de temperatura e ventilação e material a ser utilizado em paredes, tetos e pisos.
Ao mesmo tempo, flexibiliza algumas normas ao acabar, por exemplo, com a obrigatoriedade de câmaras frias e de laboratórios em alguns estabelecimentos e com a exigência de altura mínima do pé direito das instalações. (As informações são do Mapa)
Os produtores da Cotrijal têm programa exclusivo para adquirir insumos, com condições diferenciadas de pagamento, para garantir uma pastagem de inverno de alto valor nutricional e excelente produção de massa.
O ano começou cheio de novidades para os produtores de leite da área de ação da cooperativa. Em uma ação inovadora, a Unidade de Produção Animal antecipou o Programa de Insumos para a Atividade Leiteira, que visa a formação das pastagens de inverno. O lançamento oficial do programa aconteceu na quarta-feira (10.02), para gerentes, profissionais dos departamentos técnico e veterinário e auxiliares administrativos que fazem o atendimento aos produtores.
A campanha estende-se até o dia 22 de março. Até lá, uma série de palestras será realizada nas unidades para divulgar a campanha e fornecer material informativo aos produtores sobre os produtos disponibilizados, as condições de pagamento e os resultados obtidos com cada cultivar na Área Experimental da cooperativa.
Segundo o superintendente de Produção Agropecuária da Cotrijal, Gelson Melo de Lima, este é o segundo ano em que a cooperativa testa todos os produtos que estão sendo indicados aos produtores, o que dá uma garantia maior sobre os resultados. "Tomamos o cuidado de indicar apenas aqueles materiais que mostraram no nosso campo experimental o melhor resultado em produção de massa e oferecem alto valor nutricional", informou.
O superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch, disse que a campanha visa auxiliar o produtor a investir em um alimento de qualidade e garantir melhor rentabilidade ao negócio. "Ajudar o produtor para que sobre dinheiro no seu bolso com a produção de leite é a nossa missão com esta campanha", afirmou.
TESTADOS E APROVADOS
O produtor pode ficar tranquilo ao escolher o tipo de pastagem que destinará para o seu rebanho no inverno. Um trabalho em conjunto entre as Unidades Produção Animal e Vegetal levou para campo 14 materiais com opções de aveia, centeio, trigo e seis cultivares de azevém. O ensaio na Área Experimental da Cooperativa teve duração de oito meses, gerando dados e informações que sustentarão as recomendações de plantio, planejamento forrageiro e manejo de pastagens para alto rendimento em leite para o inverno deste ano.
O QUE É O PROGRAMA
No Programa de Insumos para a Atividade Leiteira a cooperativa disponibiliza aos seus produtores a aquisição de fertilizantes, defensivos e sementes com condições especiais pagamento. O objetivo é auxiliar os produtores que trabalham com a cooperativa a oferecer uma pastagem ou silagem de qualidade para os animais, de forma a garantir alta produtividade e a viabilidade da atividade leiteira. Mais informações podem ser obtidas junto aos departamentos Veterinário ou Agronômico das unidades.
CRONOGRAMA DE PALESTRAS - Já estão agendadas palestra nas seguintes unidades:
17/2 - Igrejinha (à noite)
18/2 - Almirante Tamandaré do Sul (pela manhã)
18/2 - Victor Graeff (à noite)
22/2 - Xadrez (pela manhã)
22/2 - Tio Hugo (à noite)
23/2 - Colorado (pela manhã)
25/2 - Saldanha Marinho (à noite)
26/2 - Vista Alegre (pela manhã). (Fonte: Agrolink com informações de assessoria)
Proposta de mínimo regional frustra sindicatos e empresários
O reajuste leva em conta a variação do rendimento médio dos trabalhadores do setor privado nacional, apurado pelo IBGE por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios entre o terceiro trimestre de 2014 e igual período de 2015. O mínimo regional tem cinco faixas salariais, que atualmente variam de R$ 1.006,88 a R$ 1.276, conforme o segmento profissional. Com o reajuste, ficariam entre R$ 1.103,66 e R$ 1.398,65.
O projeto foi protocolado com regime de tramitação normal, mas a tendência é de que o governo tente acordo para garantir a votação nas próximas semanas. Se aprovado, os novos valores entrarão em vigor a partir da data de publicação da lei, com efeito retroativo a 1º de fevereiro.
Na opinião do presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS), Luiz Carlos Bohn, se a proposta receber aprovação do parlamento, a principal consequência será "uma menor absorção de trabalhadores no mercado". Na Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), o tom também foi de críticas. A entidade defende a extinção do reajuste.
- A dinâmica industrial gaúcha não está diferente do país e apresenta quedas sucessivas neste que já é o maior ciclo recessivo do setor - alertou o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
Entre os sindicatos ligados aos trabalhadores, a tônica também foi de insatisfação, mas por motivos diferentes. Em nota, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) afirmou que o índice escolhido é "bem inferior à inflação do período, de 11,38%" e que o governo cedeu à "pressão patronal, que historicamente defende o fim do mínimo regional". O índice também é abaixo do aumento do mínimo nacional, de 11,68%.
Segundo o presidente da CTB- RS, Guiomar Vidor, não se justifica reajuste inferior à inflação, porque empresários e governo já teriam repassado esses índices a produtos, serviços e impostos. Conforme a CTB, as centrais sindicais articulam emenda ao projeto para garantir pelo menos 11,38%.
A Centra Única dos Trabalhadores do Estado (CUT-RS) informou ter recebido com "enorme frustração" o projeto, já que a reivindicação das centrais sindicais era de 11,68% - mesmo percentual concedido ao salário mínimo nacional em janeiro. (Zero Hora)
12/02/2016
Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2016 Ano 10- N° 2.203
A balança comercial de lácteos teve um déficit de 5.688 toneladas em janeiro, déficit 15,4% menor que o apresentado no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos registrou queda de 5,5% com relação a dezembro, mas continua com saldo negativo de US$ 11,4 milhões.
Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto.
Fonte: MDIC
As exportações apresentaram redução, tanto em volume quanto em valor. Em janeiro, foram exportados US$9,8 milhões de dólares de produtos lácteos, uma redução de 43,2% frente a dezembro.
O maior volume das exportações continua a ser de leite em pó integral. No entanto, os embarques diminuíram expressivamente: em outubro, o volume de exportação de leite em pó integral havia sido de 5.800 toneladas, já em janeiro pouco mais de 1.200 toneladas foram exportadas, uma queda de quase 80%.
As importações também tiveram queda, de 28% em volume. Os produtos que tiveram maior retração no volume importado foram o leite em pó integral (-46,4%) e o leite em pó desnatado (-42,9%). Os principais fornecedores de leite em pó (tanto integral quanto desnatado) foram a Argentina (54,5%) e os Estados Unidos (23,25%). (A matéria é da equipe MilkPoint, a partir de dados do MDIC)
Para uma ação inesperada ainda que não improvável, haverá reação de igual proporção. A troca não esclarecida do superintendente do Ministério da Agricultura levará fiscais federais agropecuários a cruzarem os braços hoje no Estado. Pelo menos essa é a orientação da delegacia sindical do Rio Grande do Sul do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) para todas as atividades desempenhadas pela categoria.
O desconforto em torno da troca vem de alguns fatores. O primeiro: depois de anos de indicação política, o Ministério da Agricultura havia atendido à reivindicação para nomear um funcionário de carreira. Roberto Schroeder é médico veterinário e está há 12 anos no quadro. Sua colocação foi importante em um momento delicado - o antigo superintendente, Francisco Signor, foi afastado em maio de 2015, em meio a investigações da Polícia Federal sobre irregularidades.
Outro incômodo é que não há reclamação formal sobre o trabalho de Schroeder. O Ministério da Agricultura informou, por meio da assessoria, que ainda não tem posicionamento sobre o assunto.
Por fim, a volta da indicação política também desapontou. O novo superintendente, Luciano Maronezi, tem o endosso da ala do PTB que apoia o governo Dilma. E ainda que tenha formação na área - é técnico agropecuário, com curso superior em Administração e em Gestão e Planejamento no Desenvolvimento Rural -, seu nome era, até então, desconhecido no setor. De Nova Alvorada, no norte do Estado, ele precisará vencer a desconfiança para desatar o nó criado com a mudança. (Zero Hora)
Laticínios ficam mais caros e pressionam inflação pelo IPC-S
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 1,8% na primeira semana de fevereiro, puxado pelo aumento dos preços de laticínios, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (11).
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa apresentaram variação superior da última semana de janeiro para a primeira de fevereiro. A maior contribuição partiu do grupo alimentação, cuja alta passou de 2,25% para 2,45%. Em transportes, a taxa passou de 2,08% para 2,25%; em saúde e cuidados pessoais, de 0,59% para 0,65%; e vestuário, de 0,19% para 0,40%. Na contramão, desaceleraram os índices referentes a educação, leitura e recreação (de 5,08% para 4,23%); habitação (de 1,21% para 1,11%); despesas diversas, de 1,64% para 1,60%; e comunicação, de 0,72% para 0,69%.
Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV, a que apresentou a maior variação foi Salvador, cuja taxa subiu de 2,06% para 2,13%. Na sequência, estão Recife (de 1,76% para 2,08%); Rio de Janeiro (de 2,02% para 1,89%); Brasília (de 1,55% para 1,83%); Belo Horizonte (de 1,84% para 1,82%); Porto Alegre (de 1,66% para 1,67%) e São Paulo (de 1,64% para 1,59%).
Veja a variação de alguns itens:
• Cursos formais (de 10,31% para 7,76%)
• Tarifa de eletricidade residencial (de 2,69% para 1,71%)
• Tarifa postal (de 4,06% para 1,83%)
• Mensalidade para TV por assinatura (de 2,08% para 1,94%)
• Laticínios (de 0,16% para 0,36%)
• Tarifa de táxi (de -2,02% para 0,16%)
• Artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,16% para 0,08%)
• Roupas (de 0,11% para 0,30%). (Fonte: G1)
Fonterra introduz novo plano de pagamento por leite orgânico
A cooperativa neozelandesa Fonterra está introduzindo um preço independente para o leite orgânico. A partir de junho de 2016, os pagamentos pelo leite refletirão o desempenho dos negócios de orgânicos. Os produtores atualmente recebem um preço premium fixo por seu leite orgânico (Farmgate Milk Price) junto com o preço convencional pelo leite. Os produtores de leite orgânico podem escolher mudar para o novo sistema de pagamento ou ficar no atual.
Durante a reunião com os produtores orgânicos, Craig Deadman, gerente global de negócios da Fonterra, na área de orgânicos, disse aos produtores que pagar preços relacionados ao mercado pelo leite orgânico mostra um reconhecimento do melhor desempenho do setor, o que reflete uma maior demanda e preços estáveis para os produtos lácteos orgânicos globalmente. "Os produtos lácteos orgânicos fornecem retornos de alto valor para a cooperativa. Queremos aumentar nossa divisão de orgânicos ao longo do tempo. Relacionar o preço do leite orgânico ao retorno no mercado de orgânicos nos ajudará a aumentar o número de produtores".
Ele disse também que, historicamente, os preços de mercado para os produtos lácteos orgânicos têm se mantido menos voláteis do que os preços dos produtos convencionais e o preço do leite orgânico tem potencial para fornecer aos produtores mais certezas em operar seus negócios.
Deadman disse que a Fonterra tomou uma série de medidas recentes para melhorar a atratividade da produção orgânica para os produtores atuais e os que chegarão. "Uma iniciativa recente é o estabelecimento do Grupo Conselheiro de Produtores Orgânicos, um grupo representativo que fornece um canal adicional de feedback entre os produtores rurais e a Fonterra. Eles também têm fornecido um feedback sobre o novo sistema de preços dos orgânicos". (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Sindilat debate sugestões para regulamentação da Lei do Leite
Laticínios associados ao Sindilat reuniram-se na tarde desta quinta-feira (11/02) com representares da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) para apresentar as primeiras sugestões à regulamentação da Lei 14.835, de 6 de janeiro de 2016, a chamada Lei do Leite. “O objetivo desse encontro foi debater a regulamentação para que a lei contribua na garantia de qualidade da matéria-prima processada pelas indústrias”, destacou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.
Um dos pontos em debate foi a importância de a Secretaria da Agricultura manter um Cadastro de Produtores atualizado sobre a situação sanitária das propriedades, e que ele esteja disponível às empresas. “É uma ferramenta para que a indústria possa ter a informação sobre o status dos rebanhos. Afinal, as empresas serão responsabilizadas pelo leite captado”, pontuou Guerra. O assessor técnico da Seapi Fernando Groff explicou que uma das ideias é fornecer acesso às empresas ao sistema da Seapi via internet para consultar a situação sanitária dos produtores.
Na ocasião, as indústrias ainda debateram a importância de viabilizar o transvase de leite de maneia segura no Rio Grande do Sul, como prevê o artigo 16. O processo, que consiste no transporte de dois tanques por um único caminhão, reduz custos e otimiza a coleta, mas ainda tem uso restrito. O Sindilat comprometeu-se a realizar pesquisa sobre o tema. “O sindicato fará um estudo junto a instituições competentes e levará à análise da Seapi. Não deveremos ter tempo para fazer isso na regulamentação da Lei do Leite, mas na sequência”, frisou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A hipótese é trabalhar o tema em um novo decreto.
As indústrias ainda sugeriram que o governo desenvolva uma ferramenta que busque os dados mensais de captação de leite de forma automática, usando o sistema fiscal das notas emitidas pelas empresas na aquisição de leite dos produtores. “Se essas informações forem captadas evita-nos muito retrabalho e nos traz agilidade”, completou Guerra.
Também foi debatida a vinculação entre os laticínios e os transportadores. Os técnicos da Seapi explicaram que o vínculo previsto no artigo 9º da Lei do Leite refere-se a uma relação contratual entre produtor, indústria e transportador, o que não, necessariamente, se traduz em uma relação formal de trabalho. A Seapi ainda informou que deve definir, via Instrução Normativa (IN), a carga horária e o modelo de capacitação de treinamento a ser ministrado aos transportadores cadastrados no sistema.
Outro ponto importante é que o processo de identificação e fiscalização dos veículos que carregam o leite seja voltado aos tanques e não aos caminhões, uma vez que são eles que carregam o produto e precisam de regras específicas.
Os debates do Sindilat sobre a Regulamentação da Lei do Leite devem seguir nas próximas semanas. Novos apontamentos serão repassados à Seapi na sequência. A Lei do Leite tem 90 dias para ser regulamentada a contar de 6 de janeiro de 2016, podendo ter mais 180 dias para entrar em vigor.
Na foto: Reunião de laticínios com Seapi no Sindilat
Crédito: Carolina Jardine
11/02/2016
Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2016 Ano 10- N° 2.202
Laticínios associados ao Sindilat reuniram-se na tarde desta quinta-feira (11/02) com representares da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) para apresentar as primeiras sugestões à regulamentação da Lei 14.835, de 6 de janeiro de 2016, a chamada Lei do Leite. "O objetivo desse encontro foi debater a regulamentação para que a lei contribua na garantia de qualidade da matéria-prima processada pelas indústrias", destacou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.
Um dos pontos em debate foi a importância de a Secretaria da Agricultura manter um Cadastro de Produtores atualizado sobre a situação sanitária das propriedades, e que ele esteja disponível às empresas. "É uma ferramenta para que a indústria possa ter a informação sobre o status dos rebanhos. Afinal, as empresas serão responsabilizadas pelo leite captado", pontuou Guerra. O assessor técnico da Seapi Fernando Groff explicou que uma das ideias é fornecer acesso às empresas ao sistema da Seapi via internet para consultar a situação sanitária dos produtores.
Na ocasião, as indústrias ainda debateram a importância de viabilizar o transvase de leite de maneia segura no Rio Grande do Sul, como prevê o artigo 16. O processo, que consiste no transporte de dois tanques por um único caminhão, reduz custos e otimiza a coleta, mas ainda tem uso restrito. O Sindilat comprometeu-se a realizar pesquisa sobre o tema. "O sindicato fará um estudo junto a instituições competentes e levará à análise da Seapi. Não deveremos ter tempo para fazer isso na regulamentação da Lei do Leite, mas na sequência", frisou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A hipótese é trabalhar o tema em um novo decreto.
As indústrias ainda sugeriram que o governo desenvolva uma ferramenta que busque os dados mensais de captação de leite de forma automática, usando o sistema fiscal das notas emitidas pelas empresas na aquisição de leite dos produtores. "Se essas informações forem captadas evita-nos muito retrabalho e nos traz agilidade", completou Guerra.
Também foi debatida a vinculação entre os laticínios e os transportadores. Os técnicos da Seapi explicaram que o vínculo previsto no artigo 9º da Lei do Leite refere-se a uma relação contratual entre produtor, indústria e transportador, o que não, necessariamente, se traduz em uma relação formal de trabalho. A Seapi ainda informou que deve definir, via Instrução Normativa (IN), a carga horária e o modelo de capacitação de treinamento a ser ministrado aos transportadores cadastrados no sistema.
Outro ponto importante é que o processo de identificação e fiscalização dos veículos que carregam o leite seja voltado aos tanques e não aos caminhões, uma vez que são eles que carregam o produto e precisam de regras específicas.
Os debates do Sindilat sobre a Regulamentação da Lei do Leite devem seguir nas próximas semanas. Novos apontamentos serão repassados à Seapi na sequência. A Lei do Leite tem 90 dias para ser regulamentada a contar de 6 de janeiro de 2016, podendo ter mais 180 dias para entrar em vigor. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Na foto: Reunião de laticínios com Seapi no Sindilat
Crédito: Carolina Jardine
Conforme informado pela colunista de ZH Rosane de Oliveira no dia 2, o RS ultrapassou a barreira dos 49% da receita permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para as despesas com pessoal e está tecnicamente impedido de ampliar seus quadros. O ano fechou em 49,18%. Agora, se sabe que apenas três Estados estão em situação pior: Rio Grande do Norte, Tocantins e Mato Grosso.
Vigente desde 2000, a LRF estabelece três limites: alerta (44,1%), prudencial (46,55%) e principal (49%). O sinal vermelho se acendeu no RS porque houve uma combinação de queda de receita com aumento das despesas com a folha de pagamento, consequência do crescimento vegetativo e da entrada em vigor de reajustes aprovados no governo Tarso Genro para pagamento até 2018. Aliado a isso, no RS o atraso no pagamento mensal da dívida com a União virou rotina - 227% superior à receita corrente líquida, pior índice em oito anos.
O levantamento da Folha de S.Paulo mostra que a crise econômica e os desajustes nos orçamentos fizeram os Estados arrecadarem no ano passado quase R$ 30 bilhões a menos do que o esperado e avançar sobre limites de gastos impostos pela LRF.
Pelo país, as perspectivas para o ano são de mais atrasos em pagamentos e nos salários de servidores. O levantamento aponta que a maioria dos governos obteve menos receitas com tributos e com transferências federais do que o previsto um ano atrás.
Problemas financeiros também levaram a maioria dos governadores a piorar o comprometimento das finanças com pessoal em 2015. Vinte deles ultrapassaram limites estabelecidos pela norma ao longo do ano.
Em São Paulo, o grau de endividamento pulou de 148% da receita corrente líquida em 2014 para 168%. Em relação ao mesmo ano, apenas três Estados conseguiram ampliar a arrecadação de tributos, em valores corrigidos pela inflação. Um deles foi o Paraná, primeiro a articular um pacote de aumento de impostos neste mandato.
Os demais são o Pará e o Maranhão. Esse último diz ter revisto benefícios fiscais concedidos em mandatos anteriores. A Paraíba não disponibilizou os dados.
O maior desfalque ocorreu no Rio de Janeiro, que esperava arrecadar com impostos e taxas R$ 43,4 bilhões, mas, com as dificuldades do setor do petróleo, só conseguiu R$ 29,1 bilhões.
Nos Estados, os quase R$ 30 bilhões a menos arrecadados representam queda de 7% em relação ao esperado. Nem o tarifaço, que elevou há um ano os preços da energia elétrica e dos combustíveis, evitou a queda.
O secretário da Fazenda de Santa Catarina, Antônio Gavazzoni, diz que o fenômeno é culpa "exclusivamente" da situação da economia nacional. Em SC, a arrecadação ficou quase R$ 800 milhões abaixo da esperada em 2015 - obteve 94% do previsto.
FIM DE PERÍODO DE EXUBERÂNCIA ECONÔMICA
A LRF prevê uma série de restrições a quem ultrapassa os limites de comprometimento de receita. No caso dos gastos com pessoal, o Estado fica impedido de fazer contratações. Se não houver uma melhora nas contas em oito meses, as transferências federais podem ser cortadas. Novos empréstimos também são barrados e as contas do Executivo podem ser rejeitadas, o que provoca a inelegibilidade do governador.
O presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas, Diogo Ringenberg, diz que a piora nos índices reflete o fim de um período de "exuberância econômica", em que os Estados se comprometeram descontroladamente com gastos.
- A mudança do viés mão aberta para o mão fechada é muito lenta e há resistências gigantescas a ela - disse.
Governos ouvidos pela reportagem afirmam que a previsão de arrecadação para 2015 foi feita quando a situação da economia não estava tão deteriorada. (Zero Hora)
O contingenciamento ao Orçamento de 2016, cujo decreto será divulgado amanhã, deve ficar abaixo de R$ 20 bilhões. Na próxima semana, o governo pretende anunciar uma série de outras medidas fiscais, entre elas o alongamento do prazo de vencimento das dívidas dos Estados com a União, uma proposta de reforma da Previdência e uma "reforma fiscal" que implicará na criação de uma banda de flutuação para o resultado primário das contas públicas.
Ao contrário de anos anteriores, quando os cortes chegaram a R$ 70 bilhões, a redução de despesas será bem menor porque a área econômica alega que o Orçamento de 2016 já está bastante enxuto e realista. Também ficará clara no decreto a enorme dificuldade do governo em cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB fixada para este ano. A proposta de reforma da Previdência está recebendo os últimos ajustes. Uma mudança substancial foi discutida ontem: a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres deve entrar em vigor após 2026, quando encerra a vigência da regra atual.
A intenção do governo é fixar prazo de até 20 anos para igualar as regras de aposentadoria de trabalhadores urbanos e rurais. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, vai apresentar a proposta na reunião do Fórum da Previdência, no dia 17, para abrir a discussão antes de enviá¬la ao Congresso Nacional. No curto prazo, o governo vai alongar, por mais 15 a 20 anos, o prazo para pagamento das dívidas dos Estados. Esta foi a forma encontrada para socorrer os governadores, que estão em grandes dificuldades financeiras. A renegociação anterior, fechada em 1997, tinha prazo de 30 anos.
O alongamento deve ter como contrapartida um aperto maior nos gastos com pessoal e a implementação da previdência complementar. Com as medidas, Barbosa quer recuperar a credibilidade da política fiscal, arranhada pelos anos de "contabilidade criativa" e "pedaladas". A flutuação do resultado primário deverá ser institucionalizada por projeto de lei. A ideia é que a meta fiscal varie para baixo quando as receitas frustrarem as expectativas. (Valor Econômico)
Em termos de preços, no entanto, não se sabe se ainda há espaço para mais quedas, "uma vez que muitos produtos tiveram reduções bastante significativas em seus preços em dólar em 2015", diz a instituição.
Para os analistas do Cepea, o desempenho efetivo do setor vai depender das condições de oferta mundial, do poder aquisitivo de importantes demandantes e da intensidade dos eventos climáticos adversos, que podem comprometer parte da produção agropecuária ao longo do ano.
Cálculos do Cepea mostram que, no acumulado de 2015, o volume exportado pelo agronegócio brasileiro cresceu 15,9%, e os preços em dólares recebidos pelos exportadores do setor retraíram-se em mais de 18%, em relação ao registrado em 2014.
Nesse mesmo comparativo, com volume em alta e preços externos (em dólar) em queda, o faturamento em dólar do setor recuou quase 9%, para US$ 89 bilhões. Em reais, contudo, o faturamento cresceu 14%. A maioria dos produtos teve alta de preços internalizados em reais, como é o caso da carne bovina (11,93%), café (11,65%), frutas (10,82%), suco de laranja (9,52%), milho (8,21%) e carne de aves (3,12%). Para outros, a desvalorização do câmbio não foi suficiente para compensar toda a queda do preço externo. Como consequência, houve redução da atratividade das exportações de carne suína (11,92%), etanol (10,47%), soja em grão (7,47%), farelo de soja (5,50%), óleo de soja (1,63%) e açúcar (1%).
Além da China, que continua sendo o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, outro parceiro importante do Brasil foi o continente europeu. Os países da Zona do Euro compraram 18,3% das vendas totais do agronegócio brasileiro em 2015. (Fonte: Exame)
Fonte: Mapa
Câmara Regional debate qualidade do leite
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou na manhã de quinta-feira (04/02) de reunião da Câmara Setorial Regional do Leite com representantes de entidades ligadas à cadeia produtiva, no escritório regional da Emater-RS/Ascar de Frederico Westphalen. Na ocasião, lideranças discutiram formas de melhorar a produtividade e a qualidade do leite.
No encontro, foi apresentado o Programa Gera do Ministério da Integração Social (MI), coordenado pelo campus da Universidade Federal de Santa Maria de Frederico Westphalen. O projeto tem como objetivo promover o desenvolvimento do padrão de qualidade do leite, e a expectativa é atingir 11 mil famílias de 14 municípios do Rio Grande do Sul, além de 10 de Santa Catarina.Também participaram do encontrovrepresentantes da Emater-RS/Ascar, da universidade, do Sindilat, Fetag, Secretaria Estadual da Agricultura, Cootrifeda, e da Coopac.
Ficou acertado que no encontro do mês de abril haverá a participação de técnicos da Embrapa, do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Agricultura para uma discussão técnica com a equipe da Emater para tratar sobre a IN 62 e a Lei do Leite.
Publicado em 11/02/2016