A presença de Palharini, representando a indústria gaúcha, foi definida ainda em novembro de 2017, quando os pecuaristas da região manifestaram a intenção de conhecer mais a fundo o funcionamento do mercado de leite. O secretário-executivo do Sindilat vai abordar o tema “Mercado Futuro do Leite e Desafios da Cadeia”, em evento que promete casa cheia, com a participação que deve superar 100 produtores de leite de Venâncio Aires e municípios do entorno.
Segundo o engenheiro agrícola do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Diego Barden dos Santos, o atual preço pago pelo litro do leite é o grande gargalo do produtor. Mesmo com as dificuldades, conta o técnico, a produtividade vem se mantendo, e, em alguns casos, até crescendo na região. “Apesar da queda no número de produtores na nossa cidade, registramos uma maior produção e até mesmo ampliação do rebanho”, afirma Santos. Nos últimos anos, em função da crise, 16 criadores abandonaram a atividade. Hoje, o município conta com 160 propriedades leiteiras.
A produção de leite na região de Venâncio Aires é realizada em propriedades com média de 9 a 10 hectares e, o rebanho médio, flutua entre 12 a 15 cabeças por produtor.
