Porto Alegre, 24 de agosto de 2017 Ano 11- N° 2.570
Após o sucesso da Fenasul de 2017, o PUB do Queijo chega à Expointer. A programação começa na sexta-feira (25/8) e segue até o domingo (3/9), oferecendo uma nova atração gastronômica ao público que for ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O PUB do Queijo ficará aberto diariamente das 11h30min às 24h em frente ao Boulevard. O cardápio será assinado pelo chef Joaquim Aita. As degustações serão orientadas pelo chef Alexandre Reolon, que explicará aos visitantes as peculiaridades de cada variedade. Além disso, essa edição também terá espaço para iogurtes e outros derivados lácteos.
A iniciativa é realizada pelo Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) com apoio de Fetag, Farsul, Seapi, Apil, Ocergs, AGL e Fundesa e demais entidades do setor lácteo. O PUB é uma alternativa diferente em meio às opções de churrasco que serão oferecidas no parque. O espaço oferece mais de 50 tipos de queijos e pratos quentes, como brusquetas, caldos, risotos variados, massas com molhos de queijos e embutidos. O valor do ticket para o ingresso no PUB do Queijo custa R$ 40,00, e dá direito à degustação. Para completar o menu, o serviço ainda inclui trufas e frutas ao chocolate. Crianças de até 10 anos pagam meia entrada.
Quem provar os queijos e quiser levar um pouco do sabor para casa ainda terá a opção de visitar a Boutique do Queijo, que será montada junto ao PUB. A loja oferecerá cunhas de queijos especiais dos fabricantes do Rio Grande do Sul. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o projeto é uma forma de valorizar os produtos lácteos e demonstrar ao público a diversidade da produção dos laticínios gaúchos. "A iniciativa é muito importante porque valoriza a produção local. A indústria gaúcha tem leite e queijos de alta qualidade que não deixam a desejar em nada aos rótulos mais renomados da Europa", afirmou Guerra. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reitera que é dever da entidade promover os produtos gaúchos. Esse espaço é da Industria gaúcha que a condição básica é de estar presente é ser contribuinte do Fundesa. É a oportunidade de mostrar o controle sanitário que o setor possui. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Fotos: Carolina Jardine
Produção/EU
A produção de leite na União Europeia (UE), em junho, subiu 2,7% em comparação com um ano antes, o segundo mês consecutivo de crescimento na comparação anual.
A demanda atual de leite está elevada. Para aqueles que esperam produzir mais e aproveitar os preços altos, volumes acima do que os verificados no ano passado serão bem-vindos. Entretanto, a produção de leite está apenas se recuperando das calamidades ocorridas em 2016 e início de 2017.
A questão é saber qual o volume está no plano dos compradores. Se houver uma recuperação contínua, combinada com preços elevados para a maioria dos produtos, os compradores tentarão manter seus estoques baixos, esperando quedas de preços mais na frente. Os dados divulgados da produção da UE estão com dois meses de defasagem, e qualquer impacto relativo à elevação da produção já deveria estar se refletindo nos mercados. Até o momento, parece não ter sido suficiente para diminuir os preços. Nesse caso, se os compradores pretendem manter os estoques baixos, esperando quedas futuras das cotações, o efeito pode ser contrário. Quando voltarem às compras para refazer os estoques, os preços podem estar mais altos. AHDB - Tradução Livre: Terra Viva)
Rebanho leiteiro dos EUA mantém expansão lenta e estável
O rebanho de vacas leiteiras dos Estados Unidos expandiu-se em 50 mil cabeças de dezembro passado até junho. Cada mês registrou um pequeno ganho, sendo o maior em março com um aumento de 18.000 cabeças. O último mês reportado, junho, teve o menor aumento, de apenas 4.000 vacas.
A produção de leite durante o trimestre de abril a junho cresceu 1,8% com relação ao ano anterior, impulsionada por uma melhora de 1,0% na produtividade das vacas leiteiras. O Texas representou a metade do aumento do número de vacas. A expansão do rebanho de Novo México, Arizona, Colorado e Utah adicionou mais de 21 mil cabeças. Fora desta região, apenas Nova York (mais 4.000 vacas) apresentou um aumento de mais de 2.000 cabeças. A Califórnia reduziu sua população de vacas leiteiras em 6.000 de dezembro a junho, com um declínio de 3.000 cabeças em junho.
O aumento do rebanho de vacas leiteiras é apoiado por 4,754 milhões de novilhas leiteiras no início do ano que se destinavam a substituir ou expandir o rebanho leiteiro existente. Embora este número tenha baixado em 60 mil cabeças desde o início de 2016, ainda era o segundo maior rebanho de novilhas leiteiras desde meados da década de 1980.
Os preços do leite em relação aos custos dos alimentos animais declinaram até agora neste ano, ainda que o nível absoluto de preços do leite em relação aos custos dos alimentos animais esteja maior do que na maioria dos anos desde 2011. A tendência decrescente da razão entre o preço do leite e dos alimentos animais parece estabelecer um padrão para a taxa em que o rebanho leiteiro vem se expandindo este ano. Isso levanta algumas questões sobre quanto mais expansão será observada no rebanho de vacas leiteiras durante o segundo semestre do ano.
A combinação de mais produção de leite este ano (um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior durante o primeiro semestre do ano) e o consumo que tem sido variável em relação ao ano anterior levou à tendência de queda do preço do leite.
Os volumes de vendas de produtos de leite fluido caíram 2% em relação ao ano anterior durante o primeiro trimestre do ano e os dados preliminares para o trimestre de primavera mostram um declínio similar. Isso resulta em mais leite disponível para os mercados de queijos, manteiga e leite em pó, com preços mais baixos sendo uma alavanca necessária para melhorar o uso desses produtos.
Os preços mais baixos têm sido mais eficazes em incentivar as exportações do que o uso doméstico. Durante o primeiro semestre de 2017, o uso doméstico de manteiga manteve-se inalterado com relação aos primeiros seis meses do ano anterior.
O uso de queijos cresceu 0,7% em relação ao ano anterior de janeiro a junho. Estes dados implicam um leve declínio no uso per capita quando ajustado para os ganhos populacionais. Enquanto isso, as exportações de queijo no primeiro semestre deste ano aumentaram 24% em relação ao ano anterior e as exportações de manteiga aumentaram 83%.
As exportações de queijo para pizza estão se tornando uma característica da indústria de lácteos dos EUA, com as exportações representando cerca de 7% da produção dos EUA no ano anterior. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Produção/NZ
Embora os primeiros sinais da primavera sejam evidentes, com a floração e emergência das flores dos narcisos, a umidade continua, e os níveis de água no solo permanecem elevados. A temporada de parições na Ilha Sul já está na metade, e, apesar da maioria ter cobertura suficiente, a utilização das pastagens é desafiadora. Fazendeiros de Waikato e Taranaki também estão sofrendo com o excesso de umidade e o crescimento dos pastos estão atrasados, uma vez que a aplicação de fertilizantes tem sido postergada. Muitos agricultores estão utilizando alimentação suplementar e fardos de feno, com suplementação de magnésio, e frequentes tratamentos de mastites. O próximo desafio nesses partos precoces é a elevada taxa de bezerros nesta temporada e a contagem regressiva para melhoria do escore corporal das vacas, diante da proximidade do período de monta. O último leilão da Fonterra deu outro mergulho, mas, os analistas estão tranquilos diante do quadro atual.
Os preços da manteiga de leite reduziram um pouco, o que não é surpresa, já que aumentaram muito rapidamente em 2017. A demanda permanece e os estoques estão apertados, não visualizando nenhum problema em relação a manter os preços. As cotações quinzenais na Oceania estão semelhantes às negociações globais dos produtos lácteos, tendo a manteiga como líder. A cotação de algumas vendas chegaram a US$ 6.650/tonelada. Os economista do ASB acreditam que o clima futuro terá maior influência nos preços dos produtos lácteos, já que as chuvas é que determinarão o fluxo de leite nesta primavera. Os exames para detectar o surto de mycoplasma bovis continuam lentamente, e o Ministério da Produção anunciou nesta semana mais animais de novas fazendas infectados. A Synlait está planejando triplicar o fornecimento de suas fórmulas infantis com a New Hope Nutritionals nos próximos 5 anos, aproveitando o investimento que foi feito, comprando 25% da empresa chinesa. (interest.co.nz - Tradução Livre: Terra Viva)
Ao fazer a matemática da importação de leite do Uruguai, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS) encontrou uma conta que não fecha e que sugere que os vizinhos possam estar fazendo triangulação do produto de outros países. Secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini explica: a produção de leite uruguaia somou 1,7 bilhão de litros, conforme dados do Instituto Nacional de Leite do Uruguai. O consumo per capita, 230 litros. Multiplicando pela população, chega-se a 791 milhões de litros. Para o Brasil, foi exportado 1,04 bilhão. Há diferença de 52,78 milhões de litros. De onde está saindo o volume extra, que chega ao Brasil sem a Tarifa Externa Comum? (Zero Hora)