Porto Alegre, 30 de maio de 2017. Ano 11- N° 2.510
Nota de pesar pelo falecimento de Lenormand da Silva
O Sindicato da Indústria de Laticínios e Derivados do RS (Sindilat) comunica, com grande pesar, o falecimento, aos 56 anos, do executivo da Italac Lenormand Eugênio da Silva nesta terça-feira, dia 30 de maio. O velório será realizado nesta quarta-feira (31/05) assim que o corpo chegar em Uberlândia (MG), com horário previsto para às 8h, na Paz Universal Serviços Póstumos. O sepultamento está marcado para às 17h, no cemitério Campo do Bom Pastor. A diretoria do Sindilat lamenta o falecimento e presta sua solidariedade aos familiares e amigos do companheiro. (Sindilat)
Italac oficializa investimento de R$ 117 milhões no Rio Grande do Sul
A empresa Goiasminas, detentora da marca Italac, investirá R$ 117 milhões nas duas fábricas e nos dois postos de captação que operam no Rio Grande do Sul. Desde total, R$ 75 milhões serão destinados à ampliação da unidade de Passo Fundo, que passará a produzir leite condensado. O recurso será aplicado na construção de novos pavilhões e na aquisição de máquinas e equipamen¬tos para aumentar a produção. O anúncio foi feito pelo presidente da Italac, Cláudio Teixeira, em ato realizado na manhã de ontem na fábrica, que contou com a presença do governador José Ivo Sartori.
"Os investimentos anunciados hoje (ontem) são resultado de um círculo virtuoso: decisão, pla-nejamento, ação, caminho para o desenvolvimento social e eco¬nômico da região e do Estado. É prova de confiança no Rio Grande do Sul. Mesmo num cenário com incertezas, o Estado segue atraindo investimentos que geram emprego, renda e impulsionam o crescimento no campo e na cidade. É disso que precisamos cada vez mais: de gente que constrói o Rio Grande que dá certo", saudou Sartori.
O investimento servirá para modernizar todos os equipamentos da base para ampliar a produção. "Passo Fundo passará a produzir leite condensado, somando-se à produção de Tape¬jara. Com a ampliação, dobrará a capacidade produtiva no Rio Grande Sul", afirmou Teixeira. O presidente do grupo informou ainda que 30% da produção da Italac sai do Rio Grande do Sul. "Não vamos parar de investir no Estado. Hoje, a Italac também é uma empresa gaúcha. "
Em março de 2016, o gover¬no do Estado concedeu crédito presumido (Decreto nº 52.955/16) para melhorar a competitividade do leite condensado produzido no Rio Grande do Sul, beneficiando empresas que fabricam o produto. Todas as unidades gaúchas da empresa receberam investimentos: os dois postos de capta¬ção de leite (Crissiumal e Giruá) e as unidades fabris de Passo Fundo e Tapejara. A conclusão da ampliação está prevista para se¬tembro deste ano e deve gerar 100 empregos diretos. (Jornal do Comércio)
Aumentou a entrega de leite - Uruguai
Uruguai - O Instituto Nacional do Leite (INALE) informou que em abril a captação de leite foi de 128,4 milhões de litros, o que implica em um crescimento de 8,8% em relação a abril de 2016. No ano, o aumento foi de 2,8%. De janeiro de abril de 2017 foram captados 523,7 milhões de litros de leite.
O gráfico elaborado pelo INALE destaca o fato de que a recepção de leite continua nitidamente inferior à de 2015. (valorsoja - Tradução livre: Terra Viva)
Fonterra aumenta previsão de pagamento pelo leite
A Fonterra Co-operative Group aumentou sua previsão de pagamento pelo leite para 2016/17 em 15 centavos (10,52 centavos de dólar), para NZ$ 6,15 (US$ 4,31) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,51 (US$ 0,35) por quilo de leite.
O presidente, John Wilson, disse que o aumento reflete os fortes fundamentos que suportam os mercados mundiais de lácteos. "Os preços mundiais dos produtos lácteos aumentaram nos últimos meses e, à medida que chegamos ao final da estação, temos mais visibilidade e certeza, o que nos deixa confiantes em nossa posição".
A Fonterra também confirmou sua previsão de lucro por ação de 45 a 55 centavos (31,58 a 38,60 centavos de dólar) para o ano fiscal de 2017, já que continua visando um dividendo anual de 40 centavos (28,07 centavos de dólar) por ação. "Alguns dos desafios que enfrentamos no terceiro trimestre poderiam continuar, mas o negócio está comprometido com um quarto trimestre forte, particularmente em vendas de ingredientes. Isso significa que fomos capazes de confirmar a faixa de lucros por ação".
"A maior previsão no preço do leite (Farmgate Milk Price), de NZ$ 6,15 (US$ 4,31) por quilo de sólidos do leite, e a meta de dividendo, de 40 centavos (28,07 centavos de dólar) por ação dá uma previsão de pagamento em dinheiro de NZ$ 6,55 (US$ 4,59) por quilo de sólidos do leite [equivalente a NZ$ 0,55 (US$ 0,38) por quilo de leite] para o produtor, o que é uma boa notícia para os nossos produtores e suas comunidades".
Em mais um sinal de confiança nas perspectivas de mercado para os produtos lácteos, a cooperativa prevê um preço melhor do leite ao produtor, de NZ$ 6,50 (US$ 4,56) por quilo de sólidos do leite [equivalente a NZ$ 0,54 (US$ 0,37) por quilo de leite] para a estação de 2018. A previsão de margem de lucro para o exercício de 2018 será anunciada no início de agosto. "O aumento na previsão do preço do leite para a atual estação e a melhor previsão para 2017/18 serão boas notícias para os nossos produtores, após duas estações desafiadoras".
"A produção mais forte em março e abril compensou parcialmente a menor produção de leite e as captações agora devem cair 3% para a estação, um resultado muito melhor para os nossos produtores do que o previsto no início do ano".
Desempenho no terceiro trimestre
A receita da Fonterra de NZ$13,9 bilhões (US$ 9,75 bilhões) nos primeiros nove meses de 2016/17 aumentou 8% com relação ao mesmo período do ano anterior, como resultado do aumento nos preços do leite.
"Nossa estratégia de volume e de valor continua impulsionando nosso desempenho nos negócios de Ingredientes, Consumo e Food Service", disse o CEO da Fonterra, Theo Spierings. "As margens na maioria dos nossos negócios são semelhantes às do ano passado, e transferimos mais 350 milhões litros equivalentes em leite fluido para produtos de maior valor no ano até o momento. Os volumes de Consumo e Food Service na Grande China em particular cresceram 40% no período.
"Estamos no caminho certo para superar nosso objetivo de mover 400 milhões de litros equivalentes em leite fluido adicionais para produtos de maior valor até o final do ano. As condições climáticas do outono melhores do que o esperado resultaram em mais leite no final da estação, o que combinado com preços mais elevados do leite é uma boa notícia para a cooperativa".
Os desafios sinalizados anteriormente, incluindo retornos dos fluxos de produtos e pressão sobre as margens, tiveram um impacto maior do que o esperado no terceiro trimestre. "A redução da diferença de preço relativo entre os produtos de referência e os não referência reduziu a rentabilidade geral em nosso negócio de ingredientes", disse Spierings.
"Continuamos administrando nossos custos firmemente, com despesas operacionais para os nove meses abaixo de 4%. Eficiências e melhorias no capital de giro estão em andamento, e as despesas de capital estão de acordo com as expectativas e, cair/reduzir em 2017/18".
O presidente, John Wilson, disse que a cooperativa está bem colocada para entregar bons resultados durante o resto do ano para seus produtores. "Embora haja trabalho a ser feito no último trimestre, a perspectiva de ganhos continua alcançável, e estamos empenhados em oferecer o melhor resultado para nossos produtores".
Em 25/05/17 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,70185
1,42446 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (As informações são da Fonterra, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Prejuízos/AR - Fortes chuvas vêm devastando terras em Corrientes, na Argentina. A província vizinha ao Rio Grande do Sul estava, até o final da semana passada, com 2,5 milhões de hectares alagados ao norte, com 1 milhão completamente embaixo d'água, segundo notícia divulgada pelo portal La Nación.O governo provincial comunicou que mais de 50 mil cabeças de gados morreram apenas na última semana, mas informações da região dão conta de que a perda total é bem superior. A região vem enfrentando inundações cíclicas, o que provocou inclusive a diminuição do número de bovinos em Corrientes. (Agronovas)