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27/10/2017

 
 

Porto Alegre, 27 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.612

 

Perspectivas do mercado lácteo - América do Sul - Relatório 43/2017 de 26 de outubro de 2017

Leite/América do Sul - As chuvas prejudicam a produção de leite da Argentina nas últimas semanas. No entanto, os componentes do leite estão melhorando continuamente. Embora os volumes de leite/creme estejam baixos, os volumes permanecem suficientes para atender à maioria das necessidades de fabricação de produtos lácteos. 

As indústrias optam por produzir doce de leite, iogurte e queijos. A demanda de leite engarrafado/UHT pelos varejistas, food service, e instituições educacionais estão de razoáveis a satisfatórias. Conforme relatório do Ministério da Agricultura, em setembro de 2017, a produção de leite da Argentina cresceu 7% em relação ao mês anterior, mas, diminuiu 2% em relação ao ano anterior. Em setembro de 2017, os preços nominais pagos aos produtores subiram 30% em relação a setembro de 2016.

 

Entretanto, no Uruguai e no Chile, a oferta de leite nas fazendas continua aumentado. No Brasil, a produção encontra-se em equilíbrio com as principais necessidades da indústria doméstica, tais como leite engarrafado/UHT, queijo, iogurte e doce de leite. Poucas semanas atrás, o Brasil suspendeu as importações de lácteos do Uruguai. Como resultado, de acordo com alguns analistas, a suspensão das importações do Uruguai para o Brasil está aumentando o interesse dos compradores, ou usuário final por alguns produtos domésticos, especialmente o leite em pó. Enquanto isso, a demanda nacional por queijo começa a se recuperar, antes das festas do fim de ano. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

UE - Forte queda no preço dos produtos lácteos industrializados

Preços/UE - Os preços dos produtos industrializados na União Europeia (UE) na semana 42 sofreram uma forte queda em comparação com as quatro semanas anteriores, de acordo com os últimos dados do Observatório Lácteo da UE, com dados atualizados até 26 de outubro. 

A redução dos preços da manteiga é o mais destacado, com queda de 7,3%, ficando em 586 €/100kg, [US$ 6.707/tonelada]. O preço do leite desnatado em pó caiu 3,2% ficando em 160 €/100 kg, [US$ 1.856/tonelada], do leite em pó integral redução de 5,2%, chegando a 286 €/100 kg, [US$ 3.317/tonelada], e o cheddar caiu 2,2%, 347 €/100 kg, [US$ 4.025/tonelada]. O soro de leite em pó continua em queda, baixando 11% em outubro. 

A queda nas cotações dos produtos lácteos está refletindo nos preços do leite no mercado spot. Na Itália, o preço spot do leite, entre as semanas 38 e 42 de 2017, diminuiu 1,6% (de 44,0 para 43,3 centavos/kg, [R$ 1,71/litro]), ainda que esteja 4,6% acima do valor do ano passado, nesse mesmo período. Na Holanda, o preço do leite no mercado spot, entre as semanas 38 e 42, caiu 13,7% (de 41,5 para 35,8 centavos/kg, [R$1,41/litro]). Neste caso, o preço está 14,8% menor que na mesma semana de 2016. No mercado mundial, os preços dos produtos lácteos industrializados da UE continuam sendo os mais caros, apesar da queda. Atualmente os preços mais competitivos para a manteiga, leite em pó desnatado, e queijo cheddar são os dos Estados Unidos, ainda que a Oceania possa competir com o leite em pó integral. (Agrodigital - Tradução Livre: Terra Viva)

Cargill adquire Integral Nutrição Animal e fortalece segmento de nutrição animal

A Cargill finalizou o acordo para a compra da Integral Nutrição Animal, empresa brasileira de nutrição para bovinos. A aquisição ajudará a Cargill a desenvolver suas capacidades em suplementos minerais, proteicos, proteico energéticos e premix na região Centro-Oeste do Brasil. A transação deve se concluída nos próximos meses, dependendo de aprovações regulatórios do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. 

A Cargill está empenhada em oferecer soluções em nutrição que promovam a eficiência produtiva. Esta aquisição une as capacidades das empresas para melhor atender os clientes que procuram por soluções de qualidade. "Nossos clientes estão conectados com as nossas inovações e, por isso, estou entusiasmado em fechar negócio com uma empresa que tem mais de 30 anos de experiência e é reconhecida por desenvolver produtos e serviços de qualidade no Brasil", afirma Scott Ainslie, vice presidente e diretor da Cargill Nutrição Animal. "Vemos esta aquisição como um importante passa para nosso plano de crescimento na indústria de nutrição de gado de corte e leite no país e para o fortalecimento da nossa cadeia de suprimentos", completa. 

Sobre o acordo, a Cargill comprará 100% dos ativos da Integral, incluindo uma fábrica em Goianira (GO) e um portfólio de produtos que vão de suplementos minerais a premixes. A planta possui cerca de 100 funcionários e uma receita líquida de R$ 80 milhões por ano. 

"A Integral está entusiasmada com essa aquisição, pois a Cargill desenvolverá ainda mais a capacidade e aumentará o negócio de nutrição em nosso mercado", afirma Paulo Mendonça Del´Acqua, CEO da Integral. "É importante continuarmos com o nosso compromisso para alcançar a alta qualidade e sustentabilidade em produtos e serviços para nossos clientes". 

"A medida que expandimos nesse mercado, trazemos a rica história da Cargill em inovação de produtos para nutrição animal", diz Celso Mello, Diretor Geral da Cargill Nutrição Animal no Brasil. "Nosso extenso trabalho, somo à Integral, impulsionará o desenvolvimento de novos produtos e soluções que continuem superando as expectativas dos nossos clientes".  A aquisição não afeta as atuais operações fabris da Cargill Nutrição Animal no Brasil.  (As informações são da Assessoria de Imprensa, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Molico Desenvolve Leite em Pó com 80% Mais Cálcio
Nestlé - A marca Molico da Nestlé investiu uma nova fórmula para auxiliar a suprir as necessidades nutricionais da mulher brasileira. A partir de agora, o leite em pó da marca passa a ter 80% mais cálcio, além de ser o único da categoria com magnésio e vitaminas do complexo B. Segundo dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar, 2008/2009) existe uma prevalência de inadequação no consumo de vitaminas e minerais pelas mulheres brasileiras.  Dentre eles: 99% não consome a quantidade diária recomendada de cálcio, 100% possui inadequação no consumo de Vitamina D, além do baixo consumo de Magnésio com 91%, Vitamina A com 72% e Ferro com 26,5%. O novo Molico já está sendo distribuído nas redes varejistas do país. (Giro News)

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