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24/10/2017

 
 
 
 

Porto Alegre, 24 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.609

 

Indústrias têm projeção otimista para o próximo ano 

Apesar das dificuldades do final de ano, 2018 deve ser de retomada do setor lácteo. O panorama foi apresentado pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Darlan Palharini, durante reunião mensal dos associados na manhã de terça-feira (24/10). Essa retomada será puxada pelo aumento do poder de consumo das famílias, o  que deve elevar a rentabilidade da atividade leiteira para produtores e indústria. Em apresentação aos associados, Palharini pontuou para o aumento de 11% na produção de leite no país e para a queda do consumo de 4,9% nos últimos meses. "Nossa expectativa é que o mercado volte a se aquecer em 2018, claro que de forma tímida, mas é preciso uma retomada", frisou Palharini. O executivo ainda lembrou que a recuperação do preço do petróleo, a previsão de clima favorável e a provável recuperação das cotações do milho e da soja ajudarão a sustentar o crescimento no setor. 

Durante o encontro, representantes dos laticínios ainda trataram sobre os rumos do Fundoleite e sobre as eleições para a nova gestão do Sindilat. A eleição da nova diretoria será realizada no dia 28 de novembro na sede do sindicato. A posse está prevista para o dia 7 de dezembro, em conjunto com a festa de fim de ano e a entrega do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Foto: Felipe Lopes

Preço do leite teve queda nos primeiros dez dias do mês, mas tendência é de recuperação

 
Foto: Carolina Jardine

Pesquisa realizada pelo Conseleite nos primeiros dez dias do mês e divulgada na manhã desta terça-feira (24/10), na sede da Fetag, indica que o valor de referência do leite projetado para o mês de outubro é de R$ 0,8267, valor 3,3% abaixo do consolidado em setembro (R$ 0,8549). Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, essa tendência já está em processo de reversão com as recentes medidas anunciadas pelo governo.

A expectativa para os próximos meses é de recuperação de preços. Neste final de outubro, indica Guerra, já teve início o tradicional período de queda de captação de leite no Rio Grande do Sul, em valores próximos a -9%, o que sinaliza um freio na redução dos preços verificada nos últimos meses.

Segundo Guerra, o setor lácteo nunca viu um cenário como o de 2017, que resultou em achatamento do mercado. "Além da entrada de leite por meio de importação, viu-se aumento de 11,40% na produção de janeiro a junho, e queda de 4,5% no consumo em função da crise, o que não se resume apenas à demanda por leite fluido, mas de produtos que levam leite como massas, biscoitos e chocolates, inclusive no varejo".

Guerra lembrou que, recentemente, o setor esteve em Brasília e, unido, conseguiu vitórias importantes como o anúncio de suspensão das importações do Uruguai. "Falar de leite hoje é desanimador. O problema não é só o Uruguai. Temos que avaliar questões internas do nosso mercado. Estamos vendo uma debandada do agricultor familiar da atividade", alertou o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, que terá reunião com o Itamaraty no próximo dia 31 de outubro, em Brasília (DF), para debater uma revisão das relações comerciais do leite e de outros produtores do agronegócio dentro do Mercosul. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 

Preços/França - A formação do preço tem que começar com o custo no campo

O presidente da República francesa, Emmanuel Macron, anunciou uma lei para reequilibrar os contratos entre os agricultores, as indústrias e a distribuição, remunerando melhor os agricultores. Ele quer inverter o sistema de formação de preços dos alimentos, começando pelo custo de produção. Propõe que os preços pagos no campo sejam fixados a partir do custo, somando-se as margens das indústrias e distribuidores para formar o preço ao consumidor. Atualmente, o sistema funciona ao contrário. 

A Federação francesa das indústrias e empresários considera que a lei vai em boa direção, mas, que somente poderá funcionar se as indústrias tiverem segurança de que poderá aplicar suas margens à distribuição. Além disso, para poder apurar as variações dos custos de produção dos agricultores, a Federação sugere a formação de um índice oficial dos custos. A nova lei de Macron também quer que os produtores tenham maior poder de negociação, prevendo o apoio à formação de fortes organizações dos produtores. Para ele, o Estado terá que tornar transparente o direito de concorrência. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
 


China reabre as portas ao camembert e ao brie
Queijos/China - As autoridades sanitárias chinesas retiraram a proibição à importação de alguns tipos de queijos, incluindo muitos produtos franceses como o camembert e o brie, segundo a União Europeia (UE) e profissionais do setor consultados pela AFP. A Alfândega chinesa iniciou há dois meses, sem aviso prévio, um bloqueio à importação de queijo de pasta branca e de queijos azuis, como o camembert, o brie, o roquefort e o gorgonzola italiano. Estes produtos contêm cultivos de bactérias utilizadas habitualmente na produção de queijos na Europa. Mas a legislação chinesa não estipulava claramente se estes tipos de bactérias eram legais ou não. Encontros na semana passada entre representantes da União Europeia (UE) e autoridades sanitárias chinesas permitiram desbloquear a situação, informou William Fingleton, porta-voz da delegação da UE em Pequim. O governo chinês enviou um documento à agência chinesa de segurança dos produtos alimentares para informar que as bactérias utilizadas na produção dos queijos não são nocivas para a saúde. O comércio retornou à normalidade. (G1)

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