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17/10/2017

 
 

Porto Alegre, 17 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.604

 

Leilão GDT tem segunda menor média mensal dos últimos 12 meses

No leilão da plataforma GDT (Global Dairy Trade) realizado nesta terça-feira (17/10), os preços internacionais dos lácteos estenderam suas quedas pelo segundo leilão consecutivo, fechando em US$ 3.204/tonelada. Em outubro, a média mensal de US$ 3.214/tonelada foi o segundo menor valor dos últimos 12 meses; quase 4% abaixo da média de setembro. Novamente com um alto interesse de participação, o leilão negociou 35.669 toneladas de produtos, ficando atrás apenas do leilão da quinzena passada em todo o ano de 2017.  Quanto aos produtos, o destaque positivo vai apenas ao AMF (Gordura Láctea Anidra). A gordura fechou em US$ 6.841/tonelada, com valorização de 5,2% neste leilão, mantendo-se em patamar historicamente elevado. Todos os outros produtos seguiram tendência de desvalorização. Neste contexto, destaque para a caseína, que amargou a maior queda relativa (8,6%), ficando em US$ 5.612/tonelada e para o leite em pó desnatado, que voltou a cair de forma acentuada, fechando em US$ 1.797/tonelada neste leilão (-5,6%).  Por sua vez, o leite em pó integral permaneceu praticamente estável, com retração de apenas 0,5% neste leilão, fechando em US$ 3014/tonelada. Dessa forma, o descolamento entre os leites em pó se acentuou novamente, chegando em US$ 1.217/tonelada, o terceiro maior valor da série histórica. (MilkPoint/GDT)

 

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 17 de Outubro de 2017 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Setembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro 2017, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Outubro de 2017 é de R$ 2,1434/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Conseleite/MS

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de outubro de 2017, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de setembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de outubro de 2017. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)

 

Cooperativa prepara "terreno" para se consolidar no mercado chinês

Um número limitado de organizações possui habilitação para exportar produtos e serviços para todos os continentes. Além de qualidade e produção em escala, é preciso manter contatos estratégicos e buscar novas alianças para seguir competitivo. Para sobreviver é preciso crescer, essa é a lei do mercado. A produção de alimentos, que é uma demanda prioritária na humanidade, oferece diferentes possibilidades de negócio. Em função da densidade demográfica e poder de consumo, o continente asiático vem chamando a atenção das empresas brasileiras, na medida em que os clientes habituais já estão fidelizados. E quem está visualizando a expansão da marca no oriente é a Cooperativa Languiru. Entre os dias 18 e 28 de agosto, o vice-presidente Renato Kreimeier esteve na China. O objetivo da viagem foi retribuir visita do presidente da empresa Huang Shang Huang Food Group (HSH Group), Chu Jiangeng, que conheceu a Languiru no final do primeiro semestre. Outro objetivo da missão foi encaminhar credenciamento para exportar produtos da cooperativa e conferir in loco a demanda de carnes de aves e de suínos.

Impressão positiva
Depois de passar por Hong Kong, a agenda iniciou na província de Jiangxi, no Sul da China. A primeira reunião ocorreu na sede do HSH Group e foi acompanhada tanto por diretores do grupo chinês como por generais responsáveis pela moeda chinesa e parcerias com empresas. No encontro, Jiangeng compartilhou as impressões que teve quando da visita à cooperativa. Reiterou que conhece muitas culturas e, em virtude disso, enalteceu o profissionalismo das estruturas produtiva e administrativa da Languiru. Classificou o modelo de integração de aves e de suínos como "excelente", assim como ressaltou a diversificação de renda da pequena propriedade rural. Revelou que visitou propriedades de associados da cooperativa e ficou impressionado com o "capricho" nas casas e compromisso do produtor rural com a eficiência. "A cooperativa é uma organização de nível mundial que funciona e inclui as pessoas", empolgou-se. Jiangeng também destacou a qualidade dos produtos do Frigoríficos de Aves da Languiru, em Westfália, e do Frigorífico de Suínos, em Poço das Antas. O presidente do HSH Group ainda revelou a intenção de trazer o governador da província de Jiangxi para conhecer a área de atuação da Languiru. Kreimeier fez apontamentos sobre a cadeia produtiva da cooperativa e apresentou o vídeo institucional em inglês. Da mesma forma, conheceu um pouco mais sobre o trabalho do grupo chinês, que abate frangos e patos, comercializando os produtos em três mil pontos de venda próprios e franqueados. A programação seguiu com visitação às plantas que industrializam produtos de frangos e patos. Kreimeier relatou que chama a atenção a industrialização e valorização de peças "atípicas" para nós brasileiros, como cabeça, pescoço, miúdos e pés.

Gastronomia peculiar
Esqueça aquele feijão com arroz, uma massa com molho ou até mesmo um suculento churrasco. Herança de fatos históricos enraizados na cultura, a gastronomia chinesa se caracteriza por oferecer pratos exóticos e temperos picantes. Kreimeier observou que os chineses preferem comidas "diferentes" aos nossos olhos ocidentais, como cabeça, pescoço, miúdos e pé de frango. O mesmo vale para a carne de suínos. "O pé de frango é considerado uma iguaria na culinária chinesa, sendo preparado de diferentes formas e consumido por todas as classes sociais. Enquanto nós valorizamos carnes nobres de gado, suínos e aves, os chineses valorizam o pé de frango", explica. Outro fator muito presente na culinária chinesa é o consumo de chás e o uso de temperos mais fortes, como a pimenta, por exemplo. A água é servida morna, tanto no almoço como na janta.

Aspectos culturais
Kreimeier observou que os chineses valorizam muito o conhecimento, tanto que o governo continua investindo "pesado" na melhoria da infraestrutura das instituições de ensino, e o aprendizado é gratuito em todos os níveis. O vice-presidente se impressionou com o perfeccionismo da cultura chinesa, aproveitando cada detalhe em qualquer que seja o procedimento. "Eles valorizam o simples", acrescentou. Ele comentou que a excessiva poluição causada pelos automóveis tem preocupado a China, na medida que o governo tem incentivado o uso da energia solar e biocombustíveis. Inclusive, uma expressiva parcela dos veículos já é elétrica e usufrui de pontos de recarga de bateria nas cidades. Kreimeier contou que os prédios são construídos a partir de pré-moldados e o bambu é muito utilizado para montar andaimes. Outro fato curioso refere-se às "agrovilas", conjuntos habitacionais organizados pelo governo com o propósito de reunir agricultores para produzir alimentos como, por exemplo, o arroz. Os camponeses acabam ficando alojados em prédios de até cinco andares. O governo é sócio das empresas chinesas, a administração é comunista e a economia capitalista. "Os chineses são atentos ao mercado, especialmente com variações da moeda", complementou.

Mercado promissor na Ásia
A Ásia concentra três países que possuem um terço da população mundial: China, Índia e Indonésia. Kreimeier relatou que os chineses desejam fortalecer a parceira com o Brasil na compra de alimentos. Mesmo com a economia crescendo 7% ao ano, o gigante asiático ainda não consegue produzir em escala para alimentar cerca 1,5 bilhão de habitantes. "É um mercado promissor, uma vez que a produção brasileira de alimentos é vista como de qualidade. Eles admiram o nosso país", afirmou. Kreimeier salienta que esse contato com outras nacionalidades é essencial para entender os anseios e necessidades de novos clientes. Endossa que a cooperativa tem capacidade para atender os mais exigentes mercados e vislumbra a possibilidade de fomentar negócios com o mercado asiático. "Temos potencial para sermos referência no fornecimento de carnes de aves e suínos. Eles têm ciência da nossa capacidade produtiva e atendimento às demandas. Nesse sentido, é muito importante fortalecer contatos com pessoas que já conhecem a Languiru", sintetizou. Ele acredita que as plantas industriais da cooperativa usufruem de tecnologia capaz de produzir alimentos que agradem o paladar dos chineses. A partir do credenciamento no mercado chinês, destaca que a cooperativa poderá agregar valor ao seu portfólio, uma vez que os asiáticos confiam na Languiru. "Eles enxergam que lugares onde há predominância da cultura germânica a qualidade dos produtos é superior", complementou. (Assessoria de Imprensa Languiru)

Saldo do Fundesa se aproxima de R$ 75 milhões
Os conselheiros do Fundesa aprovaram, na tarde desta segunda-feira, a prestação de contas referente ao terceiro trimestre de 2017. O saldo do fundo superou R$ 74,3 milhões. As receitas no período alcançaram R$ 11,5 milhões, considerando as contribuições e o rendimento financeiro. Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a redução da Taxa Selic provocou uma diminuição na receita das aplicações em mais de R$ 300 mil, comparativamente ao rendimento do primeiro trimestre. Já os investimentos superaram os R$ 5 milhões e incluem aportes de recursos para capacitação e aquisição de insumos para o Serviço Veterinário Oficial e indenização de produtores, especialmente da cadeia da pecuária leiteira. "Esse aumento do pagamento de indenizações representa um avanço em direção à redução de doenças como tuberculose e brucelose no rebanho leiteiro do estado", afirma o presidente do Fundesa. Desde a criação do fundo até o final de setembro, foram pagas indenizações sobre mais de 11 mil animais, com valor de R$ 11,1 milhões. Todos as informações, incluindo as atas de assembleia e os demonstrativos dos trimestres e exercícios anteriores ficam disponíveis no site do Fundesa (www.fundesa.com.br). (Fundesa)

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