Pular para o conteúdo

05/06/2017

 

Porto Alegre, 05 de junho de 2017                                              Ano 11- N° 2.513

 

Livro sobre sistemas de ordenha será lançado em Erechim 
 
Para esclarecer dúvidas sobre ordenha, mais especificamente sobre o manuseio dos equipamentos utilizados para a atividade, os autores Osmar Redin e Carlos Alberto Machado lançam, dias 7 e 8 de junho, o livro Sistemas de Ordenha. A sessão de autógrafos acontece durante a 14ª edição do Simpósio do Leite, a ser realizada em Erechim, no Parque de Eventos da ACCIE (Rua Henrique Salomoni, s/nº, bairro Frinape).

Conforme explica Redin, a obra foi idealizada para suprir a necessidade de informação aos produtores. "Existem várias pesquisas no Brasil que falam sobre como o produtor entende o sistema de ordenha. A partir delas, nós sabemos que ele consegue operacionalizar o produto na maioria das vezes, mas nem sempre conhece de uma forma completa o equipamento ou o porquê de manusear dessa forma", afirma.

A ideia, segundo o autor, é esclarecer sobre a higienização e os componentes do equipamento. Além disso, a obra também aborda a legislação que regulamenta o tema, os vários sistemas que integram a atividade e aspectos da fisiologia da lactação da vaca. A sessão de autógrafos inicia na quarta-feira (7/6), a partir das 14h. A obra, que conta com 337 páginas, poderá ser adquirida no local por R$ 85.

"Não existe obra similar no país. Por isso, estamos com uma expectativa muito grande sobre o lançamento desse livro e a importância das informações que serão disponibilizadas nele", ressalta Redin, destacando que o manuseio incorreto dos equipamentos de ordenha pode afetar diretamente a saúde do úbere do animal. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 

Valores das multas do RIISPOA são ajustados

Os valores das multas por infrações previstas no Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) foram alteradas nesta quinta-feira (1º), por meio do Decreto 9.069, publicado no Diário Oficial da União. Segundo o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, houve uma adequação para que garantir proporcionalidade e coerência aos valores das infrações leves e moderadas.

As penalidades tinham percentuais mais altos porque eram aplicadas sobre um valor máximo baixo: R$ 15 mil. Agora, o patamar em que incidem os percentuais é R$ 500 mil. As multas mais altas são aplicadas quando é praticada adulteração de produto ou quando há risco à saúde pública. Nestes dois casos pode ser aplicada multa de até R$ 500 mil.

Antes, a tabela das multas era aplicada da seguinte maneira: leve, com percentual que incidia de 10% a 20% sobre a valor máximo de R$ 15 mil; moderada, de 20% a 40%; grave, de 40% a 80%; e gravíssima de 80 a 100%. A maior penalidade chegava a R$ 15 mil. A partir de agora, a escala será de 1% a 15% sobre R$ 500 mil para as multas leves e de 15% a 40% sobre as moderadas. As multas das graves e gravíssimas foram mantidas em 40 e 80% e 80% a 100% do valor máximo, respectivamente.

Também foi feita alteração na redação do artigo 232 do Riispoa, que agora proíbe a venda de ovos para o consumo originários de granjas, aviários e outros estabelecimentos avícolas com casos de doenças zoonóticas (transmissíveis dos animais para os homens), comprovadas pelo serviço veterinário oficial. Antes não havia a proibição expressa.  (As informações são do Mapa)

RASTRO DE ESTRAGOS

A chuva das últimas semanas causou prejuízos em 82,6 mil propriedades rurais do Rio Grande do Sul, segundo dados levantados pela Emater no período de 23 e 31 de maio, em 456 municípios do Estado. As áreas mais atingidas ficam no Noroeste, nas regiões de Santa Rosa, Ijuí e Missões, onde está sendo plantado trigo.

Segundo Gianfranco Bratta, engenheiro agrônomo do Núcleo de Informações e Análises da Gerência de Planejamento da Emater, no acumulado do mês, foram 150 milímetros a mais do que a média de precipitações nas Missões e no Planalto Médio.

E o que mais preocupa é o fato de as projeções indicarem a continuidade de chuva acima do padrão pelo menos até a segunda metade deste mês. O atraso na semeadura poderá fazer com que o produtor de trigo fique fora da janela preferencial de plantio.

- Isso também faz com que se libere mais tarde as áreas para soja. O que está acontecendo hoje tem implicações lá na primavera - diz Bratta.

O Efeito em cada cultura
Um total de 177 municípios registrou prejuízos na produção agropecuária

•    Grãos: 75mil hectares afetados, com impacto sobre 110 mil toneladas (entre perdas e redução da qualidade) e 5,3 mil agricultores atingidos;
•    Frutas: 200 produtores e 1,5 mil hectares 
•    Horticultura: 3,7 mil produtores e 916 toneladas de produtos perdidas 
•    Pecuária: produtores de leite deixaram de coletar 13,8 milhões de litros (cerca de 14% da produção diária do Estado). Nas pastagens, 780 mil hectares, tiveram áreas inundadas. ( Zero Hora)

LEITE SEM GENE DA ALERGIA
Em fase de experiência em outros Estados, a produção do chamado leite A2A2, que não causa alergia, também deve chegar ao Rio Grande do Sul. O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS) definiu que um pré-projeto será elaborado para a Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato, em Palmeira das Missões.
A médica veterinária Roberta Züge, da Ceres Qualidade, explica que existem dois tipos da proteína caseína. Uma causa alergia, outra não, dependendo do gene: - O A2A2 não causa alergia. O que se precisa fazer é selecionar no rebanho animais com esse gene. A projeção é de que o produto possa chegar ao mercado em até um ano. Segundo Roberta, há maior percentual de animais A2A2 em rebanhos zebuínos. (Zero Hora)
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *