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A exportação de sêmen de gado leiteiro dobrou no Brasil nos últimos dois anos. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e referem-se ao comparativo entre o 1º semestre de 2014, quando foram exportadas mais de 42 mil doses, com o mesmo período deste ano (84,6 mil doses). Só no último ano, a expansão é de 32%. A pesquisa indica que o estado que mais investiu em genética de gado leiteiro foi Minas Gerais, com 32% de vendas, seguido do Rio Grande do Sul, com 16%.

Ao contrário do movimento registrado na exportação, a pesquisa revelou queda de 41% na importação de sêmen no último semestre. Foram 1.127.760 doses importadas nos primeiros seis meses de 2016 frente ao mesmo período de 2015, quando foram importadas 1.917.997 doses.

Na produção, que representa a totalidade da coleta e industrialização de sêmen realizado pelas centrais produtoras para estoque, o total produzido de sêmen no 1º semestre de 2016 foi de 355 mil doses. Também representa uma retração, já que no mesmo período de 2015, foram produzidas 530 mil.

Crédito foto: Limírio Bizinotto

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) encaminhou na sexta-feira (05/08) resposta aos questionamentos feitos pela Anvisa sobre a presença de lactose nos produtos lácteos. As informações tiveram como base uma solicitação da Anvisa em função da regulamentação da lei nº 13.305, de 2016, que visa a identificação nos rótulos da quantidade dessa substância nos alimentos embalados.

Segundo a consultora de qualidade do Sindilat, Letícia de Albuquerque Vieira, a intenção da Anvisa é saber quais os critérios que as empresas utilizam para denominar produtos como sendo com 'redução de lactose', 'baixa lactose' e 'zero lactose'. "Fizemos a pesquisa junto aos nossos associados, além de contarmos com o auxílio das especialistas Neila Richards, da UFSM, Vanessa Silveira, da Setrem, e Georgia de Castro, da Vivanutri, para encaminharmos as respostas. Além disso, informamos a legislação utilizada para cada denominação ligada à lactose", informou a consultora.

Após a sanção da lei pelo presidente interino, Michel Temer, a Anvisa iniciou o trabalho de levantar as referências internacionais e científicas, para, com essas informações, elaborar uma minuta, que deverá ser concluída ainda neste mês. Ao todo, foram três os questionamentos feitos pela Anvisa às empresas, além dos critérios utilizados para declarar os produtos como sendo 'sem lactose', 'baixo teor' e 'reduzido teor' nos rótulos; foram questionados os processos tecnológicos usados para a redução da lactose; e os métodos de análise para quantificar o teor de lactose restante nos alimentos.

A Expointer 2016 contará com novidades para os produtores de leite. Além de benfeitorias no Pavilhão do Gado Leiteiro, a feira terá um local exclusivo para o banho dos animais que estiverem no Parque de Exposições Assis Brasil, de 27 de agosto a 4 de setembro. O governo do Estado ainda anunciou ajustes na rede elétrica e encaminhamento do Plano de Prevenção e Controle de Incêndio (PPCI) do parque, assim como a construção de um local ecumênico. As informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (5/8), durante cerimônia de lançamento da exposição, realizada no Restaurante Casa do Gaúcho. O evento contou com a presença do vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e do diretor-secretário, Renato Kreimeier, que representaram o setor leiteiro. Os visitantes que foram até Esteio prestigiar o encontro ainda contaram com degustação de produtos lácteos fornecidos pela Cooperativa Piá.

Durante a solenidade, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, destacou que a feira será um momento de reforçar três importantes premissas: negócios, conhecimento e integração. Destacando a integração entre as entidades promotoras da Expointer, Polo prometeu a conclusão de um segundo pavilhão para a agricultura familiar para 2017. “A Expointer é uma feira superavitária, é a oportunidade de o setor mostrar todo o seu potencial”, salientou, lembrando que o governo economizará, em 2015 e 2016, R$ 500 milhões em diárias durante a exposição.

Emocionado, o governador José Ivo Sartori, se disse orgulhoso ao ouvir as manifestações otimistas e de superação dos discursos das várias autoridades que lhe precederam. “Esse movimento vai na direção da unidade, da luta conjunta e da superação. Aqui se mostra o que há de melhor na agricultura e na pecuária”. O governador ainda invocou as lembranças dos antepassados que produziam seus próprios instrumentos de trabalho com sacrifício, o que, hoje, permite aos produtores estarem munidos de maquinários de alta tecnologia.

Fotos: Carolina Jardine

Aprimorar o manejo do rebanho dentro da porteira e, com isso, otimizar os processos produtivos de forma a elevar a rentabilidade da atividade e ofertar um leite cada vez melhor ao consumidor. É com esse objetivo que a Lactalis do Brasil, gigante internacional do segmento, prepara um ciclo de palestras técnicas para a Expointer 2016, que será realizada de 27 de agosto a 4 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Os encontros terão apoio do Sindilat e ocorrerão diariamente para turmas de 40 pessoas sempre às 15h na Casa da Lactalis (quadra 26, em frente à Praça Principal). Interessados em participar devem se inscrever pelo e-mail regulatorio@batavo.com.br.

A expectativa, pontua o diretor de relações institucionais da Lactalis do Brasil e vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, é reunir associados e produtores de modo geral. "Essa ação integra o plano de fidelização e melhoria da qualidade e produtividade implementado pela Lactalis, a maior empresa do mundo do setor e que tem mais de 80 anos de tradição", pontuou. Há pouco mais de um ano no mercado gaúcho, a companhia pretende espelhar os métodos internacionais de produção nos tambos gaúchos, amplificando aspectos relacionados à qualidade e produtividade.

A programação terá início já na segunda-feira (29/8) com a palestra "Programa de Criação de Bezerras: Desenhe o Futuro! ", que será proferida por Vicente Matsuo Eireli. Na terça-feira, será a vez do Dr. Rafael Ortega abordar o Controle de CCS e; na quarta-feira (31/8), de Marcos Veiga dos Santos explicar como funciona o Protocolo de secagem de vacas.

A relevância do manejo nutricional será tema da palestra de Vinicius Jose Perlin na quinta-feira (1/9). Sob o título "Nutrição de vacas de leite: Qualidade, Confiabilidade e Resultados de Rações" o encontro promete atrair atenção para um dos assuntos que mais vem intrigando e elevando custos da criação. A agenda de palestras da Lactalis na Expointer encerra-se na sexta-feira (2/9) com apresentação de Elder Antunes de Andrades, onde será abordada a "Melhoria da qualidade do leite: Redução de CBT".

 sindilatrs

Para buscar inovação no atendimento ao consumidor e melhorias na produção junto ao campo, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) estará presente no Interleite Brasil 2016. A edição desse ano do evento é realizada nessa quarta-feira (03/08) e nessa quinta-feira (04/08), em Uberlândia, Minas Gerais.

Conforme o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, essa será uma grande oportunidade para buscar novidades para o Rio Grande do Sul. "As nossas expectativas são as melhores possíveis. Vamos nos atualizar de como o mundo está agindo e também o mercado interno quando se fala em produtividade", afirma. 

A Interleite Brasil 2016 destacará a temática “Empreendedorismo e Inovação na Produção de Leite”, mesclando cases de sucesso e discussões em vários eixos temáticos como gestão e custos, sistemas a pasto, sistemas confinados e agenda do futuro. Em cada eixo, produtores de destaque apresentarão seus cases em 20 minutos, seguidos de mesa redonda com moderação de um especialista e com participação do público. O evento promete contornos diferentes daqueles vivenciados há mais de duas décadas, quando as primeiras edições foram realizadas.

Guerra também destacou a participação do Sindilat no Fórum Milk Point Mercado, na terça-feira (02/08), evento que contou com palestras e debates sobre o momento atual e perspectivas para o leite no Brasil, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Europa, Rússia, China, entre outros.

 

 

Reunida na tarde desta sexta-feira (29/7) com empresários do setor laticinista gaúcho, a senador Ana Amélia Lemos sugeriu que o segmento aproveite a vinda do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, à Expointer para encaminhar pedido de apoio à flexibilização das duras normas regulamentadoras (NR) que regem a atuação trabalhista nas indústrias. “Não queremos que o trabalhador esteja desprotegido, mas essas normas têm que ser adaptadas à realidade brasileira. Precisamos manter os empregos, não terminar com eles”, pontuou, lembrando que muitas empresas estão investindo em automação justamente devido aos excessos no regramento trabalhista. Presidente da Comissão de Agricultura do Senado, Ana Amélia mostrou-se preocupada com os 12 milhões de brasileiros desempregados e para que as ações fiscalizatórias não impactem em elevar ainda mais essa estatística. “Maggi é um aliado importante que não quer só agradar a torcida. Ele trabalha pelo bem do setor e estará com seu gabinete na Expointer”, informou.

 

A senadora ainda criticou duramente a concorrência desleal imposta pelo ingresso de produtos do Mercosul no mercado gaúcho. Livres de ICMS, os lácteos do prata ainda têm um diferencial de custo em relação ao Brasil, principalmente em implementos importados como máquinas agrícolas, que chegam a custar até 60% menos. Impacto referendado pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que reforçou as dificuldades que o segmento vem enfrentando e o impacto do Custo-Brasil na lucratividade do agronegócio. Mesmo assim, frisou a Ana Amélia, o Rio Grande do Sul é referência em qualidade de solo, genética de pecuária leiteira e no esforço das cooperativas e das indústrias em buscar, incessantemente, a qualidade.

 

A parlamentar ainda criticou os entraves logísticos que prejudicam a competitividade dos laticínios locais. “O Brasil não tem logística, não tem custo de financiamento adequado, tem concorrência desleal com Uruguai e Argentina e, a cada dia, tem uma novidade em tributação, em normas trabalhistas e fiscais”, pontuou. Integrante da Comissão Especial do Impeachment, Ana Amália espera que o relatório final da comissão seja votado até a próxima quinta-feira (4/8). Segundo ela, o processo não deve apresentar surpresas, encaminhando-se para o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff.

 

O Ministério da Agricultura (Mapa) deu início ao processo de desburocratização dos regulamentos internos, entre eles questões relativas à inspeção. Reunido com lideranças do setor leiteiro em Brasília nesta quarta-feira (27/7), o ministro Interino da Agricultura, Eumar Novacki, informou que, já na primeira quinzena de agosto, o Mapa deve apresentar soluções para o projeto com vista à redução de portarias, instruções normativas e ofícios que regem as operações do setor agropecuário. Uma segunda leva de simplificação de processos deve vir na primeira quinzena de setembro, sinalizou o dirigente.

A medida atende a pedido do setor leiteiro que, há anos, trabalha o assunto junto ao governo federal. A alegação é que diferentes processos, normativas e regulamentações travam e complicam o processo industrial e produtivo, burocratizando as ações dos laticínios. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que representou a indústria gaúcha no encontro em Brasília, a sensação é que a solução está próxima. “O Ministério da Agricultura está com uma política mais célere para encaminhar as demandas dos setores produtivos”.

No encontro, Palharini pontuou a relevância de revisar a questão da Portaria 05/1983, que trata, entre outros pontos, do leite com baixa acidez. Atualmente, os laticínios não podem recolher o leite com acidez inferior a 14°D ou superior a 18°D. Contudo, a portaria permite o uso dessa matéria-prima para fabricação de alguns produtos. Pelo regramento atual, por exemplo, cargas acima de 20°D podem ser utilizadas para fabricação de leite em pó industrial. Outra questão importante, alerta, é que a definição do termo “fisiologicamente anormal”, que limita o processamentos do leite conforme a portaria 5, tenha uma definição clara de forma a munir a indústria de informações precisas sobre o que está ou não está previsto no novo regramento.

O dirigente ainda pediu que o Ministério da Agricultura ajude a viabilizar o acesso do setor industrial aos dados compilados pela Rede Brasileira de Laboratórios. As informações, destacou Palharini, são essenciais para auxiliar no desenvolvimento e melhoria constante dos processos produtivos. "O Rio Grande do Sul tem o leite mais fiscalizado do país. Precisamos mostrar isso ao consumidor", frisou.

Crédito foto: Noaldo Santos

Empresários senegaleses apresentaram proposta de parceria com a indústria leiteira gaúcha, nesta terça-feira (26/7), na sede do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat). Visando a troca de tecnologia, informação e experiência, os representantes da comitiva relataram os principais problemas daquele país no setor, como a falta de produção e tecnologia precária, e manifestaram grande interesse em aprender sobre produção com os gaúchos.

A reunião teve como assunto principal as oportunidades de negócios. Os senegaleses questionaram como poderia ser feita uma cooperação entre a indústria leiteira gaúcha e senegalesa e quais os produtos poderiam ser exportados para lá. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, afirmou que todo mercado interessa à indústria gaúcha, já que somos um estado exportador. Quanto ao intercâmbio tecnológico, lembrou que é necessário, primeiro, construir o convênio com o governo do Estado para, após, averiguar de que modo seria formatada essa cooperação. Guerra colocou o Sindilat à disposição dos empresários para esclarecimentos.

A proposta tem incentivo do governo senegalês, que propõe a ida de profissionais brasileiros para o país africano para realizar esse intercâmbio de estudos, pesquisa, tecnologia, produção e comercialização. Na reunião, a ideia debatida foi a de firmar, primeiramente, um acordo entre os governos, para que assim, em um passo adiante, possa ser fechada parceria com as indústrias do Estado.

Estavam presentes no encontro o diretor da Seapi, Antonio Ferreira; o diretor geral da Seapi, André Pedtry: a gerente comercial da CCGL, Michele Selbach; o gerente industrial da Cooperativa Languiru, Lauri Reinheimer; o diretor da GTR, Abdou Lahad Lo; o coordenador da GTR, Mawadou Ndiaye, e o presidente da Associação dos Senegal, Mor Ndiaye.

Texto e Foto: Isadora Osório

 

O desenvolvimento da cadeia leiteira, como a expansão do mercado e os avanços da indústria, foi debatido ao longo da manhã desta quinta-feira (21/07) no 19º Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite, em Carlos Barbosa, no RS. O evento reuniu diversas autoridades, como o prefeito de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva, e especialistas do setor. A organização do evento é da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) e conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat).

Representando o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o diretor Ângelo Paulo Sartor ressaltou a importância do encontro, uma vez que a cadeia leiteira tem grande importância para a economia gaúcha. Apenas no Rio Grande do Sul são mais de 105 mil famílias envolvidas.

O Seminário Nacional e Internacional de Queijo e Leite, pela sua importância, se tornou uma das principais atividades na Festiqueijo. Ao longo da manhã ocorreram diversas apresentações sobre o mercado, os cuidados aos animais e avanços tecnológicos. Além das palestras, serão realizados o 2º Curso de Juízes de Queijo, que permitirá aos participantes entenderem e aprimorarem os paladares do queijo, entre os dias 21 e 22 de julho; e o 2º Concurso Estadual de Queijos, para avaliação propriamente dita, no dia 23 de julho.

 

Imagem: divulgação

A senadora Ana Amélia Lemos participará da próxima reunião de associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) no 29 de julho, em Porto Alegre. A presença foi confirmada nesta terça-feira (19/7) por meio de ofício encaminhado ao presidente Alexandre Guerra. A diretoria do Sindilat convida seus associados a estarem presentes nesse momento importante de interação da parlamentar com o setor lácteo.

ana amelia lemos

Foto: Renan Arais