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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.654


Piracanjuba anuncia chegada ao mercado de nutrição infantil
 
Nova linha engorda o portfólio de 180 produtos vendidos pelo laticínio
 
A marca Piracanjuba, da Laticínios Bela Vista, anunciou hoje sua chegada ao mercado de nutrição infantil. A companhia vai investir na comercialização de dois produtos da nova linha Piracanjuba Excellence - um deles uma bebida pronta para o consumo destinada à idade pré-escolar e, o outro, um composto lácteo em versões lata e sachê. 
As bebidas foram desenvolvidas pela divisão científica da marca, a Piracanjuba Health & Nutrition, informa a companhia em nota. As composições têm mais de vinte vitaminas e minerais, entre outras matérias-primas na receita.
“Os produtos contam com o respaldo de estudos científicos, realizados pela Piracanjuba Health & Nutrition, e com o apoio de especialistas, seguindo as recomendações nutricionais de cada fase e com o rigor que a alimentação infantil requer”, afirma Lisiane Campos, gerente de marketing da marca, em nota. 
A empresa desenvolveu um site específico com o fim de apresentar os produtos aos profissionais de saúde e aos pais interessados. 
 
A linha chega para engordar o portfólio de 180 produtos vendidos pelo laticínio com as marcas Piracanjuba, Pirakids, LeitBom, ChocoBom e MeuBom. Além disso, a companhia tem parcerias com a produtora de amêndoas Almond Breeze e com a Nestlé — neste caso para produzir e comercializar os leites UHT Ninho e Molico. (Valor Econômico)


Projeto que regulamenta autocontrole é aprovado na Câmara
 
Autocontrole - Foi aprovado nesta terça-feira (3), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, o relatório do deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) ao Projeto de Lei (PL 1293/21), que estabelece a fiscalização agropecuária por autocontrole.
 
Na prática, produtor e indústria se responsabilizam pelo cumprimento das normas determinadas pelo Estado nas atividades agropecuárias, em forma de autorregulação, aos moldes da Declaração de Imposto de Renda. Caso seja encontrada alguma desconformidade, toda a cadeia produtiva passará por fiscalização mais severa.
 
Ao defender o projeto, Lupion disse que a burocracia governamental não acompanhou o crescimento do setor, que hoje está travado por falta de fiscais para liberar plantas produtivas, insumos e procedimentos. “É um processo que, infelizmente, por falta de capital humano, o Estado não tem como manter. Nós estamos perdendo mercado por causa disso”.
 
Ele afirma que o projeto resolve a insuficiência de fiscais em muitas regiões, como o Paraná, onde há profissionais responsáveis por 30 municípios. “Os relatórios, os laudos, toda a documentação, precisará da chancela do poder público,” afirma o deputado.
 
O parlamentar citou, como exemplo, algo que acontece com a atividade de produção de frangos no norte do estado do Paraná. “Lá, o Ministério da Agricultura tem uma fiscal para cuidar de 60 municípios, algo em torno de 400 a 500 granjas. É humanamente impossível,” disse.
 
Programas de autocontrole
 
Produtores poderão aderir voluntariamente aos programas de autocontrole, por um protocolo privado de produção, com registros auditáveis de toda a cadeia – da matéria-prima ao produto final. Estão previstas ainda medidas de recolhimento de lotes que estejam em desconformidade com os padrões estabelecidos e com os procedimentos de autocorreção.
 
Para o presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB-PR), esse é um dos projetos mais importantes para aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro. “Estamos falando de redução de custos de produção com garantia de qualidade porque de fato a burocracia engessa qualquer setor produtivo.”
 
A proposta atende um pedido antigo da agropecuária de inserir profissionais privados no acompanhamento diário dos processos, hoje sob responsabilidade de auditores federais fiscais agropecuários. No entanto, profissionais privados não poderão exercer atividades típicas dos auditores, apenas conferir o atendimento às normas estabelecidas pelo Estado.
 
Relator do projeto na Comissão de Agricultura (CAPADR), o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) ressaltou que “nossa legislação é da metade do século passado e é uma boa Lei, mas a burocracia ficou grande demais e dificultou a competitividade da indústria brasileira. Então, a proposta estabelece que a empresa faça o autocontrole.”
 
“Estamos ampliando e dando eco ao poder que o Brasil tem de produtividade, vendas e aberturas de mercados. A regulamentação desse projeto é um marco histórico para a agricultura brasileira,” finaliza a deputada Aline Sleutjes (PROS-PR). (Fonte: Frente Parlamentar da Agropecuária - FPA)
 
>> Acesse aqui o PL 1293/2021 
 

 
 

O agro também está no cais de Porto Alegre

O agronegócio também está, temporariamente, atracado no Cais Embarcadero, em Porto Alegre. Foi trazido pelas águas do South Summit, evento que segue até amanhã com o propósito de reunir pessoas, trocar ideias e buscar soluções movidas pelo espírito da inovação. Insumos que são imprescindíveis para uma atividade tocada a céu aberta e desafiada constantemente para ampliar o rendimento sem abrir mão da sustentabilidade (ambiental, econômica e social).

Na intensa programação de debates estão inseridos temas relevantes para o setor, em linha com o que o mercado tem demandado. É o caso da inovação na produção de alimentos sustentáveis, assunto que ganhou a Arena Stage no dia de ontem.

Em outro ponto, foram as estratégias para a produção de alimentos que ganharam espaço, com exemplos vindos de diferentes áreas: financeira, cooperativa e de pesquisa. Os dois exemplos colocados na vitrine foram o da Operação 365, programa voltado à melhoria das condições do solo, e o da plataforma SmartCoop.

- Melhorar o solo é preparar para o futuro e mitigar riscos relacionados às intempéries climáticas e ao estresse hídrico - afirmou em sua fala Irany SantAnna Junior, vice-presidente do Banrisul, que tem fomentado iniciativas do agro, como a Operação 365.

Tocada em parceria por Embrapa e cooperativas, combina a expertise de cada um. E é dessa relação de troca apresentada nos palcos de debates que surge um dos mais importantes ativos para a transformação necessária, que é a informação. (Zero Hora)

Jogo Rápido 

Uruguai – Exportações de lácteos, em abril, subiram em valor 
Exportações/UR – As exportações de lácteos se mantiveram em volume e subiram em valor em relação a abril do ano passado. Totalizaram 14.234 toneladas por US$ 53,88 milhões, ligeiramente abaixo das 14.352 exportadas em abril de 2021 por US$ 45,77 milhões. Em valor, houve aumento de 17,7%, segundo dados da Alfândega. A Argélia foi o principal destino dos lácteos uruguaios no mês passado, com 4.608 toneladas por US$ 17,9 milhões. Em segundo lugar se posicionou a China com 2.052 toneladas por US$ 7.433 milhões. No terceiro lugar ficou o Brasil, com 1.504 toneladas por US$ 6.782 milhões. Em abril, novamente, não foram exportados lácteos para a Rússia. A manteiga – o principal produto enviado para esse país – teve como principais destinos Brasil, Egito e África do Sul. Cabe destacar que nos quatro primeiros meses do ano, os embarques, em volume, cresceram 3,4% e 23% em faturamento, sendo 68.460 toneladas por US$ 251 milhões. Os principais destinos, assim como no mês passado foram: Argélia, China e Brasil.(Fonte: Blasina y Asociados News – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 04 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.653


Seminário do Senar destacará produção leiteira da Nova Zelândia

A produção de lácteos da Nova Zelândia, um dos maiores players do mundo no setor, será o foco de seminário promovido pelo Senar-RS e pela embaixada da Nova Zelândia do Brasil, em Passo Fundo (RS). O evento, ocorrerá no dia 26 de maio, a partir das 9h, e contará com a participação de três produtores neozelandeses, que irão compartilhar suas experiências, além de especialistas e lideranças do setor leiteiro no Brasil. O seminário ‘Fundamentos de Produção e Qualidade do Leite da Nova Zelândia’ será no Gran Palazzo Centro de Eventos (Rua Antônio Marinho de Albuquerque, n º 1275).

Visando trazer as experiências da produção de lácteos na Nova Zelândia, o evento contará com a participação de três produtores neozelandeses. “Tem muitas coisas que podemos trazer de ensinamento, claro, sempre observando nossa realidade. Não adianta querer copiar ‘tal e qual’, mas há informações que podem ser inseridas, implantadas nas propriedades”, destaca o técnico em Formação Profissional Rural do Senar-RS, Pedro Faraco.

Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, que comparecerá ao evento, é de extrema importância que os produtores conheçam a realidade vivida em outro país a fim de inspirá-los a colocar em prática ações de sucesso também no Brasil. “Temos muito o que aprender com a Nova Zelândia em relação aos baixos custos de produção. É importante que eles compartilhem conosco seus conhecimentos de como produzir com custos tão baixos para passar não só pelo leite fluído como para os seus derivados”, acrescenta.

O seminário contará, ainda, com a palestra de Ernesto Coser Netto, do Grupo Tru-Test, que falará sobre o uso de novas tecnologias no manejo de pastagens e aplicação das práticas em território brasileiro, e de Homero De Boni Junior, da PGG Wrightson Seeds do Brasil, que falará sobre como os produtores naquele país utilizam a pastagem para aumentar a rentabilidade da produção de carne e de leite.

O coordenador da Aliança Láctea Sul Brasileira, Airton Spies, discorrerá sobre as perspectivas e os desafios da produção do leite na Região Sul. Diego Lima, da Simcro, abordará o bem-estar animal. Nomes como o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, e o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, também participarão do evento.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site.

Assessoria de imprensa Sindilat com informações de Senar-RS 


Dia de Campo apresentará estratégias para reduzir custo de produção na atividade leiteira
 
Produção na atividade leiteira - Acontece na próxima sexta-feira (06/05), a partir das 13h30, no Parque da Expoagro, em Rio Pardo, um Dia de Campo sobre Estratégias para reduzir custos de produção na bovinocultura de leite. 
 
O evento é promovido pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Embrapa e Afubra.
 
São esperados bovinocultores de leite familiares que possuem a criação em sistema à base de pasto. A atividade visa discutir e sensibilizar os bovinocultores de leite sobre a importância da alimentação para o rebanho em um momento onde os custos de produção com alimentação estão relativamente elevados, e a alimentação é um dos principais componentes dos custos de produção. Serão abordados temas como planejamento forrageiro: organizando para vencer dificuldades; alimentos conservados: como produzir mais leite e mais barato; e pastagens perenes tropicais são milagrosas?
 
O extensionista rural e assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Vivairo Zago, explica que os temas foram escolhidos devido aos custos de produção da atividade leiteira. Além de se tratar de um período de vazio forrageiro outonal, cabem técnicas importantes de manejo das pastagens para amenizar o efeito do referido vazio, comenta.
 
Segundo o extensionista, o tema alimentação para o rebanho leiteiro é primordial para definir o resultado econômico da atividade. A alimentação, dieta para as matrizes leiteiras em sistemas à base de pasto, sendo a pastagem o principal componente volumoso da dieta, além da silagem de milho ou cereais de inverno, mais o componente protéico como a ração e os minerais, constitui a dieta adequada para o rebanho. “O planejamento forrageiro, ou seja, ter pasto em quantidade e qualidade a maior parte do ano, utilizando-se de diversas espécies e variedades disponíveis, reduz os custos de produção e torna a atividade mais rentável, uma vez que a pastagem é o volumoso mais barato da dieta. No uso de alimentos conservados, como o feno, a silagem e o pré-secado, sendo em quantidades adequadas, de cada um com a ração, também ajuda na redução de custos. E, acima de tudo, uma vaca bem alimentada é mais sadia, observa Zago.
 
Ainda segundo Zago, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade são atendidas pela Instituição na bovinocultura de leite cerca de 900 famílias. A produção anual é em torno de 150 milhões de litros, conforme levantamento realizado em 2021.
 
As propriedades rurais familiares têm como característica áreas pequenas, com limitação de área, normalmente com mão-de-obra familiar, produção de pastagens na propriedade, silagem em área própria e arrendada, sendo as principais raças de vacas leiteiras a Holandesa e a Jersey. Nem todas as propriedades se dedicam somente ao leite. Há o cultivo de fumo, entre outras atividades, observa o extensionista.
 
A bovinocultura de leite é uma atividade importante para o desenvolvimento econômico, garantindo renda e melhor qualidade de vida para as famílias, e preservando o meio ambiente, pois o cultivo de pastagens favorece o solo, possibilitando maior infiltração de água e melhores condições químicas e físicas, quando bem manejado. A atividade também é importante para o desenvolvimento da região. A bovinocultura de leite tem importância socioeconômica, pois ainda possibilita produzir em áreas menores, renda mensal, pode associar a outras atividades e em condições normais remunera bem a mão-de-obra. No entanto, cada vez mais a eficiência do sistema produtivo é decisiva para manter indicadores de renda na atividade, conclui Zago. (Emater/RS)







Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul – Relatório 17 de 28/04/2022

Leite/América do Sul – Em partes da América do Sul, os fluxos de leite melhoraram em decorrência de menor produção em áreas vizinhas, fortes impulsos de exportação e estoques confortáveis.

Com o aumento do preço do leite, produtores argentinos reforçaram, em 2022, as taxas de produção, favorecidos pelo clima propício de outono. A produção brasileira de leite permanece idêntica desde o início do ano, já que o clima e os custos continuam reduzindo a produção de leite a nível de fazenda. Analistas dizem que as importações estão abaixo das expectativas. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 
 

Jogo Rápido 

INDÚSTRIA: Produção volta a crescer no trimestre
A produção industrial avançou 0,3% no primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre de 2021, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. O resultado positivo sucede quatro trimestres seguidos de quedas. Em março, a alta foi de 0,3% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. Já em relação a igual período de 2021, houve queda de 2,1%, oitava taxa negativa consecutiva nessa comparação. No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço é de 1,8% em março, e vem reduzindo sua intensidade de crescimento desde agosto de 2021, quando chegou a 7,2%. A indústria brasileira mostrou melhora na produção nos últimos dois meses, embora insuficiente para recuperar todas as perdas recentes provocadas pelos problemas ainda persistentes pelo lado tanto da oferta quanto da demanda, avaliou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. O setor opera 18,5% abaixo do pico alcançado em maio de 2011 e a 2,1% abaixo do nível pré-pandemia. (Zero Hora)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 03 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.652


Ucrânia faz primeiro grande embarque de milho desde invasão russa
 
A Ucrânia registrou há poucos dias o primeiro grande embarque de milho produzido no país desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, informou a agência de notícias e consultoria AgriCensus.   O navio, um graneleiro panamax contratado pela Ukrlandfarming Agricultural Holding (ULF) e pela Arabian Al Dahra, partiu do porto romeno de Constanta em direção à Espanha carregado com 71,2 mil toneladas do cereal. “Leva algumas semanas para originar o milho ucraniano em Constanta, mas a ULF trouxe muitas barcaças em pouco tempo”, afirmou a equipe da Al Dahra ao Agricensus.  
 
Nas próximas semanas, mais navios de grande porte devem sair do terminal romeno com milho ucraniano, disseram fontes. O governo da Ucrânia já fechou com a Bulgária um acordo similar de transporte de grãos. Os embarques ocorrerão no porto búlgaro de Varna.  
 
Atualmente, a Ucrânia só pode carregar navios costeiros de pequeno porte nos portos no extremo sul do país. Para embarques de grandes volumes, os exportadores terão que continuar entregando as cargas nos portos de grande calado da União Europeia que ficam mais próximos de seu território, trabalho que é mais demorado, caro e de logística mais complexa. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Global Dairy Trade - GDT
 
(Fonte: Global Dairy Trade - GDT, adaptado pelo Sindilat)
 
Fórum Estadual da Febre Aftosa está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o Fórum Estadual da Febre Aftosa, organizado pelo Fundesa, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e entidades do Grupo Gestor Estadual do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA). O evento acontece no dia 18 de maio, a partir das 14h, em formato híbrido (virtual e presencial), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, dentro da programação da 16ª Fenasul/43ª Expoleite. Neste ano, o tema vai ser “biosseguridade é a chave do avanço”. 

“A certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação trouxe outra perspectiva para a produção de proteína animal do Rio Grande do Sul, mostrando que o setor tem a atenção de um sistema de defesa sanitária robusto, adequado e atualizado. Isso certamente oferece aos mercados uma nova condição”, destaca o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.

Segundo Kerber, é oportuno celebrar esse momento para sinalizar aos setores de produção que há obrigações e avanços a serem feitos para manter o status. “É necessário continuar a trilha de modernização e inovações e o Fórum traz justamente este aspecto, de mostrar o que vem sendo feito e pontuar a importância da biosseguridade”, afirma.

Na programação, temas como biosseguridade na prática, a importância das notificações e as principais ações da Secretaria da Agricultura pós-certificação, além das contribuições do setor privado para a manutenção do status sanitário. Também está prevista a leitura de uma carta do evento e um ato de celebração de um ano de área livre de aftosa sem vacinação, conquista alcançada em 27 de maio de 2021, com a certificação da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

“O Fórum faz parte das ações em comunicação do PNEFA, que tem como objetivo manter a febre aftosa em pauta e mostrar a necessidade de continuarmos protegendo nosso rebanho, bem como, trazer a importância de saber reconhecer os sintomas e de notificar qualquer suspeita às inspetorias”, afirma a médica veterinária Grazziane Rigon, da coordenação estadual do PNEFA da Seapdr.

O evento será híbrido, pois além do formato presencial, o mesmo também será transmitido ao vivo pelo canal da SEAPR no Youtube (https://www.youtube.com/c/AgriculturaGOVRS)

Para se inscrever acesse: https://bit.ly/3F7vai8. (SEAPDR)
 
 
Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Europa - Relatório 17 de 28/04/2022  
 
Leite/Europa – A produção de leite na Europa Ocidental cresce sazonalmente, mas, no acumulado está abaixo dos volumes registrados no ano passado na maioria dos países. Existem relatos de que na Alemanha o leite captado na última semana é maior do que o registrado na semana anterior, mas, menor do que o registrado na mesma semana do ano passado. Em outras partes da Europa Ocidental, fontes sugerem que a produção de abril está menor. A indústria espera que a chegada da primavera, com clima melhor, propicie melhoria das pastagens, maior conforto animal e aumente a produção de leite.  
 
Os estoques estão limitados. Produtos como queijo e creme estão sendo os escolhidos para fabricação com o leite captado. Ainda assim, as indústrias queijeiras estão encontrando dificuldades para atender a demanda do mercado. Os pedidos dos varejistas diminuíram depois dos feriados de páscoa, mas não a demanda de exportações e restaurantes, deixando o nível dos estoques baixos.  
 
Enquanto aguardam o aumento da oferta de leite, as indústrias alocam os suprimentos limitados de leite com muito cuidado, e algumas oferecem aumento do preço do leite aos produtores. Resta saber se o preço mais alto será capaz de incentivar os produtores a aumentarem o volume.  
 
Os altos custos da mão de obra, da ração, novilhas de reposição e investimento em instalações, pesam na decisão do produtor. Com tantas incertezas nos mercados e no cenário global, analistas do setor acham que pode levar algum tempo ainda, antes que os agricultores tenham confiança para expandir a produção de leite.
 

No Leste Europeu, a produção de leite continua crescendo sazonalmente, ano após ano. Algumas regiões estão aumentando, e em fevereiro, cresceram significativamente os volumes captados nos Países Bálticos e na Polônia. A produção de leite também cresceu na Bielorrússia no mesmo período.  
 
Os países europeus se unem em apoio à Ucrânia. O Reino Unido confirmou que eliminará todas as tarifas e contingentes tarifários existentes por 12 meses. Medida semelhante foi tomada pela Comissão Europeia, propondo a suspensão dos direitos de importação sobre todas as exportações ucranianas para a União Europeia. Para entrar em vigor, a proposta deverá ser aprovada pelo Parlamento e Conselho Europeu. (Fonte: USDA – Tradução Livre: Terra Viva | Foto de capa: Terra Viva)

Jogo Rápido 

Comissões permanentes da Câmara dos Deputados elegeram 22 presidentes; confira os nomes
Comissões/Câmara dos Deputados - Vinte e duas das 25 comissões permanentes da Câmara dos Deputados elegeram seus presidentes nesta quarta-feira (27). Três adiaram a eleição: Desenvolvimento Urbano; Viação e Transportes; e Turismo. A eleição ocorreu com atraso neste ano em razão das trocas de partido ocorridas até o último dia 1º (janela partidária), que afetam a indicação dos integrantes dos colegiados. Confira a lista dos eleitos clicando aqui (Agência Câmara de Notícias)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 02 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.651


Emater/RS: pastagens de inverno favorecem condição corporal de rebanho leiteiro

Com a disponibilidade de pastagens de inverno para pastejo e o rebrote das espécies em final de ciclo, os rebanhos leiteiros mantêm a condição corporal satisfatória, porém, em muitos locais, ainda é necessária a suplementação alimentar para conservar a produtividade do leite.

É satisfatório o desenvolvimento das lavouras de milho plantados tardiamente, trazendo boa expectativa para os produtores conseguirem refazer os estoques de silagem.

O rebanho apresenta bom estado sanitário, e as temperaturas predominantemente amenas oferecem melhor conforto térmico aos animais. As chuvas também melhoraram a disponibilidade de água nos reservatórios utilizados pelos rebanhos. Porém, há aumento da quantidade de barro junto aos locais de espera para ordenha, corredores e próximos às instalações, demandando atenção para casos de mamite e dificultando o trabalho e o manejo com os animais na sala de ordenha e de alimentação.

Seguem sendo realizados os controles de endo e ectoparasitos, principalmente devido aumento da incidência de carrapato bovino nos rebanhos. Novos casos de raiva herbívora foram relatados, e, portanto, foi necessária a manutenção da vacinação preventiva conforme orientação das Inspetorias de Defesa Agropecuárias (IDAs) locais. Houve também o aumento do número de animais secos e com parição programada para os meses de junho e julho, período de maior de oferta de pastagens.

As informações são da Emater-RS, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Languiru planeja investimentos superiores a R$ 125 milhões

Recursos contemplam ampliações e novas tecnologias para as indústrias e rede de varejo em 2022 e primeiro semestre de 2023

Especialistas projetam que 2022 ainda será difícil para a economia brasileira, um ano de desaceleração, de cenário incerto atrelado a fatores como câmbio, taxa de juros, inflação, estiagem, eleições e os reflexos da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia. As cadeias produtivas ligadas ao agronegócio também seguem atentas aos impactos do alto custo de produção, em especial dos grãos (milho e farelo de soja), principais ingredientes na composição da nutrição animal. Cooperativas que trabalham com a agregação de valor à matéria-prima oriunda do campo, produtores rurais e indústrias de transformação de alimentos inseridas nesse contexto sentem as consequências dessa realidade.

Atenta a isso, a Languiru adota a estratégia de investir no parque industrial e na ampliação da rede de varejo, vislumbrando novas oportunidades com o incremento do seu mix de produtos e a instalação de unidades de supermercado e lojas Agrocenter. “Parece contraditório estarmos investindo nesse momento, mas é necessário para que a Languiru faça frente à concorrência e ao cenário de dificuldade, especialmente no segmento das carnes”, frisa o presidente Dirceu Bayer.

A Languiru busca ampliar seu mix de produtos lácteos e cortes nobres nos segmentos de aves, suínos e bovinos, com agregação de valor à matéria-prima produzida pelos associados. “Os hábitos dos consumidores mudaram. Nos preocupamos com a oscilação de mercado, mas projetamos que os investimentos realizados nos darão resultado já no exercício de 2022. Trabalhar com planejamento e estratégias é fundamental, especialmente no segmento do agronegócio em que a Languiru está inserida”, justifica.

Novo momento
Investimentos que somam mais de R$ 125 milhões marcam um novo momento para a Cooperativa. “Os produtos industrializados passam por momento mais favorável, mas mudar essa matriz produtiva na indústria não acontece ‘do dia para a noite’. Estamos investindo em máquinas, tecnologia e estrutura física”, destaca Bayer. Conforme o presidente, todos esses investimentos irão proporcionar acréscimo de R$ 450 milhões aos atuais R$ 2,7 bilhões de faturamento bruto projetados pela Languiru no exercício de 2022. Além disso, ainda representam a geração de 350 empregos. 

Laticínios
No mês de junho a Cooperativa planeja finalizar a instalação de nova caldeira na Indústria de Laticínios, em Teutônia, com investimento de R$ 8,5 milhões. Também mantém o projeto de estudo de instalação de queijaria ao longo dos exercícios de 2022 e 2023, anexa à unidade industrial. O investimento será de mais de R$ 30 milhões, em prédio com cerca de 780m². A capacidade inicial de processamento será de 200 mil litros/dia, dando origem a queijos tradicionais (muçarela, prato, colonial, requeijão e queijo coalho). “É uma grande obra que simboliza a agregação de valor ao leite produzido nas propriedades rurais dos nossos associados”, valoriza o presidente. (Languiru - adaptado Sindilat/RS)




30 de Abril é reconhecido como o Dia Mundial da Veterinária, criado pela Associação Veterinária Mundial em 2000 para celebrar a profissão veterinária e promover o trabalho admirável que os veterinários fazem. 

Programa de Reembolso de Empréstimos de Medicina Veterinária

A VMLRP ajuda os veterinários qualificados a compensar uma parte significativa da dívida contraída na procura dos seus diplomas de medicina veterinária em troca do seu serviço em certas áreas de carência veterinária de alta prioridade. Cerca de 7,6 milhões de dólares foram concedidos no AF2021. A distribuição da dívida estudantil para os 78 premiados no AF2021 mostra que a maioria dos premiados foram aqueles com mais de $100,000 em dívida de empréstimo estudantil.

Desde o início do VMLRP no AF de 2010, o NIFA recebeu mais de 1.900 candidaturas de mais de 1.300 candidatos e concedeu apoio a mais de 600 veterinários em todo o país com contratos novos e de renovação. 

A Dra. Racheal McKinney é veterinária dos Serviços Veterinários Urban Livestock e Equine Veterinary Services em San Tan Valley, Arizona. Ela é uma beneficiária anterior da bolsa VMLRP que foi capaz de iniciar a sua própria clínica veterinária móvel que se centrou em ajudar as espécies de animais de criação após a graduação. Foi uma das duas únicas clínicas na zona de Phoenix que tratava espécies como os suínos e os ruminantes.

A Dra. McKinney é também uma beneficiária recente do FY2021 VSGP- Rural Practice Enhancement da NIFA. Saiba mais sobre o Dr. McKinney aqui. (USDA - TRADUÇÃO LIVRE SINDILAT VIA DeepL)

Jogo Rápido 

Mais estados sem vacinação
O Ministério da Agricultura, (Mapa) anunciou a suspensão da vacinação contra a febre aftosa em sete unidades da federação. A medida ocorrerá após a última etapa de vacinação, a ser realizada em novembro. As unidades pertencem ao Bloco 5 do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa. São elas: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal. Cerca de 113 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser vacinados. A suspensão faz parte do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país. "Esses estados vão terminar a vacinação em novembro, quando irão parar de vacinar, se preparando para mudar o status para livres de febre aftosa sem vacinação", explica o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal. (Correio do Povo)

 

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Porto Alegre, 29 de abril de 2022                                                            Ano 16 - N° 3.650


Piá e Santa Clara dividem liderança outra vez

Nessa 24ª edição do projeto Marcas de Quem Decide, Piá e Santa Clara inverteram as posições ocupadas anteriormente nos dois lados da pesquisa. Com isso, dividem a liderança do setor de Produtos Lácteos pelo segundo ano consecutivo, mas com a diferença de que, agora, cada uma assume a dianteira no quesito em que estava em segundo lugar. O

s novos resultados obtidos na pesquisa da Qualidata revelam que Santa Clara é a marca mais lembrada, com 30,5% das indicações, seguida pela Piá, com 28,5%. 

Na avaliação da preferência, Piá é quem toma a dianteira, com 28,5%, e Santa Clara fica logo atrás, com 27,8%. Com esses números, Santa Clara e Piá estão empatadas tecnicamente nos dois lados da pesquisa. 

Elegê segue em terceiro lugar, com 11,3% na lembrança e 9,9% na preferência. (Jornal do Comércio)


Mastite em bovinos leiteiros é tema de novo curso da Embrapa

Mastite em bovinos leiteiros - A plataforma de Ensino à Distância (EAD) da Embrapa Gado de Leite tem novo curso: Controle e Prevenção da Mastite em Rebanhos Bovinos. 

As inscrições já se encontram abertas e o prazo termina no dia 12 de maio, com a turma iniciando no dia 16. Segundo o pesquisador Guilherme Nunes, da Embrapa, que coordenará o curso, a mastite é um grande problema para a pecuária e é esperada uma grande procura.

O curso é voltado para profissionais da assistência técnica e extensão rural, produtores de leite, profissionais de ciências agrárias, estudantes e demais interessados. Com carga horária de 30 horas-aula, os alunos serão capacitados a tomar melhores decisões em relação à doença que, em maior ou menor grau, afeta toda a pecuária nacional, elevando os custos com tratamento, além de diminuir a produtividade e levando ao descarte do leite. “O controle da mastite deve ser priorizado entre os produtores para que se obtenha maior retorno econômico da atividade”, afirma Nunes.

Com aulas virtuais interativas, o curso será composto por três módulos: o primeiro módulo tratará do impacto econômico da doença para a produção leiteira; a anatomia e fisiologia da glândula mamária e a classificação dos agentes patogênicos que provocam a doença. No segundo módulo será estudado as formas de diagnosticar a mastite clínica e subclínica. Por fim, o terceiro módulo abordará o monitoramento da doença e o estabelecimento de um programa de controle e prevenção. As inscrições podem ser feitas na plataforma E@D Leite - http://ead.cnpgl.embrapa.br e o valor a ser pago é R$ 39,90.

EAD – Embrapa Gado de Leite
Com o curso sobre controle e prevenção da mastite, a Embrapa Gado de Leite completa dez títulos em sua a plataforma de EAD (veja a lista na tabela abaixo). A carga horária varia de 30 a 40 horas-aula, com duração média de um mês. A procura por cursos no formato EAD cresceu muito com a pandemia. Em 2020, houve um aumento de 1.000% comparado à 2019. Segundo Denis Rocha, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, da Embrapa Gado de Leite, foram cerca de quatro mil inscritos nos cursos disponibilizados em 2021.

Os temas mais procurados são: Implantação, manejo e recuperação de pastagens, Produção de Leite de Qualidade e Forrageiras para a produção de leite a pasto. É comum um mesmo aluno fazer mais de um curso. Lorena Guimarães, de Seropédica – RJ, que fez todos os cursos oferecidos, aprova o modelo. Segundo ela, o diferencial do EAD da Embrapa é poder contar com um conteúdo atualizado, ministrado pelos profissionais mais qualificados de cada área. “Nós temos acesso aos analistas e pesquisadores e podemos tirar dúvidas durante as lives”, diz.

Além do conteúdo das aulas em formato de vídeos e slides, o aluno também tem à disposição atividades complementares como fóruns de discussão, exercícios e "bate-papo tira-dúvidas" em tempo real, que é a oportunidade de interação direta com os profissionais da Embrapa. “Os cursos de ensino à distância são uma ótima oportunidade de se adquirir novos conhecimentos a respeito de pecuária de leite”, afirma Lorena. Segundo ela, as aulas são preparadas por profissionais altamente reconhecidos em suas áreas de atuação e há a conveniência de o aluno ajustar o horário conforme suas necessidades. Trata-se de um excelente investimento para os alunos, recomenda Rocha. (Fonte: Embrapa Gado De Leite)





Caged: Brasil cria 136 mil empregos com carteira assinada em março

Empregos - O Brasil fechou o mês de março de 2022 com a criação de 136.189 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. 

O número é menor do que os 153.431 empregos novos gerados em março do ano passado.

O saldo de março último foi resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 de demissões. O estoque de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos no país, encerrou março 41,2 milhões de empregados, variação de positiva de 0,33% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano de 2022, foi registrado saldo de 615.173 empregos, decorrente de 5.820.897 admissões e de 5.205.724 desligamentos.

"Este é o terceiro mês consecutivo que verificamos um crescimento na criação de novos empregos", destacou o ministro José Carlos Oliveira, durante apresentação do resultado. "Nos permite sonhar em um número acumulado no final de 2022 superior àquele que havíamos programado, que era cerca de um milhão de novos empregos", acrescentou.

Os dados mostram que saldo positivo do nível de emprego em março foi registrado em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas. A maior parte, no total de 111.513 novos empregos, foi gerada no setor de serviços, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

O setor de construção civil foi o segundo que gerou mais empregos em março, com saldo positivo de 25.059 postos de trabalho, seguido pela indústria (15.260 novos empregos) e comércio, com saldo de 352. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve saldo negativo de geração de empregos, com 15.995 desligamentos a mais do que contratações.   

Regiões
Em termos regionais, o mês de março teve saldo positivo de empregos em quatro das cinco regiões geográficas do país. No Sudeste, foram 75.804 novos postos de trabalho, seguido pelo Sul, com 33.601 vagas; Centro-Oeste, que gerou 33.601 empregos e Norte, com saldo positivo de 9.357 vagas. No Nordeste, o saldo da geração de empregos ficou negativo, com desligamento de 4.963 postos em relação às contratações. A explicação do ministério para o saldo negativo no Nordeste é o período de desmobilização do setor de cana-de-açúcar, especialmente nos estados de Sergipe, Pernambuco e Alagoas, com demissão de trabalhadores temporários. Em março, 23 das 27 registraram saldos positivos na geração de empregos. Os estados com melhor resultado foram São Paulo (34.010 postos), Minas Gerais (27.452 postos) e Rio Grande do Sul (13.744 postos). Já os estados com piores saldos, em que houve mais demissões do que contratações, foram justamente do Nordeste: Sergipe (-2.502 postos), Pernambuco (-6.091 postos) e Alagoas (-10.029 postos).

Salário
De acordo com os dados do Novo Caged, o salário médio de admissão em março de 2022 foi R$ 1.872,07. O valor é menor que o registrado em fevereiro, com um decréscimo de R$ 38,72, o que equivale a uma variação de -2,03%. É o terceiro mês seguido que o salário médio de admissão vem caindo no país. (Agência Brasil)

Jogo Rápido 

Chuva e umidade persistem no RS durante os próximos dias
A próxima semana permanecerá com umidade e muita chuva no Rio Grande do Sul, com acumulados de precipitação entre 100 e 150 mm na maioria dos municípios. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 17/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (29/04), o ingresso de ar seco manterá o tempo firme na maioria das regiões, porém ainda ocorrerão pancadas isoladas de chuva nos setores Norte e Nordeste. No sábado (30/04) e domingo (01/05), a passagem de uma área de baixa pressão vai provocar chuva em todo o Estado e novamente haverá chance de temporais isolados. Entre a segunda (02/05) e quarta-feira (04/05), o desenvolvimento de um sistema frontal, associado a um ciclone extratropical, manterá a nebulosidade e a chuva em todas as regiões, com possibilidade de altos volumes acumulados e fortes rajadas de vento. Os volumes de chuva previstos são muito elevados em todo o Rio Grande do Sul., podendo alcançar 200 mm em diversas localidades. Acompanhe todas as edições em Boletim Integrado Agrometeorológico www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 28 de abril de 2022                                                            Ano 16 - N° 3.649


Conseleite atualiza custos de produção e valor de referência sobe

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite) opera, desde o início desta semana, com novos custos de produção. A atualização foi apresentada pela Câmara Técnica (Camatec) do colegiado na reunião de terça-feira passada (26/04) e reflete a reposição de custos de itens como energia elétrica, combustíveis, ração animal e medicamentos veterinários. Os novos indexadores foram aprovados por unanimidade e têm como base o ano de 2021. Com isso, o valor de referência do litro do leite estimado para abril é de R$ 2,4007 no Rio Grande do Sul. O índice − elaborado com base nos primeiros dez dias do mês − é 10,84% superior ao consolidado de março, que fechou em R$ 2,1659 (valor já atualizado nos novos parâmetros). 
Segundo o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, o resultado mostra um novo e real patamar de custos de produção tanto na indústria quanto para os produtores. “Os índices retratam o atual momento do setor e expõem o impacto da inflação e das mudanças na economia mundial no setor lácteo. Um cenário que, certamente, tem impacto no valor do produto e de seus derivados ao consumidor”, ponderou Palharini.

Durante o encontro, também foi definido que, na reunião do dia 24 de maio, será eleita a nova diretoria do Conseleite. Foi acordado que o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, assumirá a coordenação do colegiado uma vez que 2022 é o ano do elo produtor, conforme o rodízio estabelecido entre produtores e indústrias no estatuto da entidade. Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat, deve ocupar o cargo de vice-coordenador do Conseleite.


Crédito: Eduardo Oliveira/Fetag | Na foto: Eugênio Zanetti

Zanetti também é responsável pela Câmara Setorial do Leite e Derivados, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. “Nosso objetivo é construir soluções para os problemas que vêm afetando toda a cadeia produtiva. O aumento dos custos de produção na indústria e no campo é inegável e agravou-se nesse período da pandemia assim como vem sendo observado em praticamente todos os setores”, ponderou. Segundo Zanetti, é importante fortalecer o fórum do Conseleite porque é nele que ocorre o diálogo entre as entidades do setor e, desta forma,  alinhar os anseios do setor às ações do Estado por meio da Câmara Setorial. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Argentina – Cotações elevadas aumentam em 24% as divisas com exportação de lácteos

Exportações/AR – Como ocorre com outros alimentos, o mercado mundial de lácteos está demandante e por isso no primeiro trimestre do ano as vendas para o exterior cresceram 3% em volume e quase 24% em valor, o que representou entrada de US$ 394 milhões.

Ocorre que houve problemas de produção nos países fornecedores e por isso se deu a alta tão marcante no preço internacional e no faturamento das vendas argentinas, o que é motivo de comemoração para um país que precisa de dólares.

Segundo o boletim publicado pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) o intenso comércio significou enviar para o exterior 30% da produção total, nível semelhante ao do ano passado.

Os preços internacionais do leite este ano tiveram um incremento importante também em decorrência da forte demanda da China, permitindo que a Nova Zelândia vendesse com preços bastante elevados, que chegaram a mais de US$ 4.500 por tonelada.

No caso da Argentina, o boletim destaca que “o preço médio dos lácteos exportados, por tonelada, foi de US$ 3.711/tonelada no primeiro trimestre, o que implica aumento de 20,1% em relação ao primeiro trimestre de 2021. No caso particular do leite em pó, o preço médio foi de US$ 3.696 por tonelada, 21,6% acima da média registrada no mesmo período do ano anterior”.

 

De acordo com o OCLA, o valor é bom em termos históricos, mas inferior ao valor recebido pela Nova Zelândia, que tem tarifas preferenciais, e exporta a maior parte de sua produção para a China, o principal comprador global. As empresas neozelandesas receberam, em média, US$ 4.400 a tonelada, enquanto que as empresas argentinas exportaram pelo valor médio de US$ 3.800, que depois de fazer as retenções oficiais, tornando possível pagar ao produtor, 38 pesos por litro.

O destino das exportações no primeiro bimestre ocorreu para a Argélia (34,6%); para o Brasil (16,1%); Rússia (15%); Chile (6,5%); China (3,6%) e outro tanto para os Estados Unidos da América (EUA). Os 20,6% restantes foram para outros 10 destinos.

A distribuição das exportações em grandes itens em função do valor total em dólares no primeiro trimestre de 2022 foi: leite em pó (52,1%); queijos (16,7%); outros produtos lácteos (22,5%); e produtos especiais - lactose, caseína, iogurtes, etc - (8,7%).
Fonte: Bichos de campo – Tradução livre: www.terraviva.com.br

 

 

Canadá: Lactalis lança programa focado na redução de resíduos

A empresa de laticínios canadense Lactalis Canadá, que possui marcas como Cracker Barrel, Black Diamond, Balderson, Astro e Lactantia e uma subsidiária do Lactalis Group, com sede na França, está lançando o Lactalis Canadá NEXT Ventures – um programa de inovação projetado para estimular e acelerar o pensamento e a inovação futuros e criatividade, capacitando os funcionários e alavancando o crowdsourcing interno para explorar ideias e trazer ao mercado novos produtos, processos, tecnologias ou modelos de negócios.

Lançado no Dia da Terra, o programa 2022/23 se concentrará na redução de resíduos.

Seguindo um modelo de inovação aberta, os contribuidores com as propostas mais inovadoras e potencialmente viáveis terão a oportunidade única de participar de um programa abrangente para explorar e desenvolver ainda mais essas novas ideias desde o início até a implementação através da facilitação de mentorias, colaboração, apoio de recursos e parcerias.

O objetivo do programa é impactar positivamente o futuro da organização, pessoas, clientes e comunidades da Lactalis Canadá, promovendo o empreendedorismo contínuo na Lactalis Canadá. "As melhores e mais disruptivas ideias muitas vezes podem vir de dentro de uma organização e a Lactalis Canadá NEXT Ventures abre ainda mais nosso funil de inovação para aproveitar o talento, a criatividade e a experiência de nosso próprio pessoal com o potencial de trabalhar com parceiros externos para descobrir a próximo grande ideia para o nosso negócio", disse Mark Taylor, presidente e CEO da Lactalis Canadá.

"É realmente emocionante reconhecer o Dia da Terra com uma chamada aberta para ideias de redução de resíduos por meio de nossa nova Lactalis Canadá NEXT Ventures".
A Lactalis Canadá NEXT Ventures será um programa anual com um novo tema revelado anualmente. O programa começará em 2022 com foco em encontrar soluções para reduzir o desperdício de qualquer forma, incluindo, mas não se limitando a tempo, habilidades, recursos financeiros, alimentos, processamento, embalagens, recursos energéticos e materiais.

O compromisso da Lactalis Canadá com a redução de resíduos apresenta soluções, incluindo uma colaboração com a Dairy Distillery, com sede em Ontário, onde o subproduto da produção de leite ultrafiltrado chamado permeado de leite (açúcar do leite) de sua fábrica de Winchester, Ontário, é fornecido à destilaria para se transformar em álcool para seus suas bebidas Vodkow e Vodkow Cream.

Além disso, o Projeto de Modernização de Águas Residuais da Lactalis Canadá em sua fábrica de Winchester foi um projeto multimilionário de quatro anos concluído em 2020, que a empresa disse ter contribuído para a mitigação de odores e ruídos, redução de 35% no consumo de eletricidade, produção de fertilizantes e tratamento aprimorado de águas residuais processo na planta.

As informações são do Dairy Reporter, adaptadas pela equipe MilkPoint.


Jogo Rápido 

Estímulo a exportação de lácteos do Sul
No segundo bloco do Bem da Terra desta quarta-feira (27), a jornalista Renata Maron entrevistou o Secretário-Executivo do Sindilat, Darlan Palharini, para falar sobre a parceria entre a Apex Brasil e Unisinos para estimular a exportação de lácteos do sul. Confira! (BAND)

 

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Porto Alegre, 27 de abril de 2022                                                            Ano 16 - N° 3.648


RS defende exclusão do setor lácteo do FAF

Com o agravamento da perda de competitividade do setor lácteo do Rio Grande do Sul frente a outros estados, a indústria gaúcha e os produtores de leite defendem a exclusão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) para o segmento. Instituída pelo governo pelo decreto 56.117, a medida representa, na prática, aumento da carga tributária e perda de competitividade. Em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (27/4), representantes da indústria reforçaram a necessidade de uma agenda com o governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), a fim de alertá-lo sobre a importância da exclusão do FAF para a cadeia leiteira.

Presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Guilherme Portella, destacou que quanto mais competitivo for o setor mais se irá produzir, mais empregos serão gerados e, consequentemente, mais forte será a economia do Estado. “Entendemos que a situação do setor lácteo precisa ser necessariamente avaliada pelo governo. Manter o FAF é reduzir ainda mais a competitividade do RS”. A exemplo do Paraná, que recentemente aprovou medida semelhante ao FAF, mas recuou por entender que não era possível mantê-la com margens baixas, o dirigente defendeu a exclusão do setor de lácteos do FAF no RS. Santa Catarina também realizou recentemente uma modificação tributária para favorecer a industrialização local de leite UHT, aumentando a alíquota de ICMS, que antes era de 7%, para 12%.



E os efeitos da perda de competitividade vem sendo sentidos diretamente no campo. Dados da Emater-RS, mostram que em quatro anos (2017-2021) aproximadamente 25 mil produtores abandonaram a atividade no Estado, o que representa mais de 5 mil propriedades por ano. Ao contrário de anos atrás, quando a produção do RS crescia mais do que a média nacional, de 2011 a 2020, a produção gaúcha teve expansão de tímidos 5,71%. Enquanto isso, segundo levantamento do IBGE, a produção no Brasil teve alta de 10,43%. “Chegamos à conclusão de que efetivamente a nossa competitividade perante aos outros estados está sendo gravemente afetada pela guerra fiscal”, reforçou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Em 2017, o Estado perdeu a segunda colocação na produção brasileira para o Paraná e, ano após ano, vê diminuir a distância com Santa Catarina e com Goiás, que ocupam a quarta e a quinta colocação.

Deputado que propôs a audiência a pedido do setor, Zé Nunes (PT) enfatizou a importância de se avançar nas negociações junto ao governo a fim de que a perda de competitividade não se agrave ainda mais. Neste sentido, ficou definido que será protocolado novamente pedido de audiência no gabinete do governador do RS. “Nós precisamos que o governo nos escute, que o governador compreenda o que está acontecendo”, garantiu, ressaltando que o RS não pode continuar perdendo pujança industrial.

Presidente da Frente Parlamentar em Apoio e Defesa da Produção do Leite da Agricultura Familiar, o deputado Capitão Macedo (PL) afirmou que recebe diariamente relatos de famílias que estão abandonando a produção leiteira diante de inúmeras dificuldades que afetam o setor. Segundo ele, a principal demanda é a criação de uma política pública que viabilize rentabilidade na atividade leiteira e que reduza, ao mesmo tempo, os custos para a produção. “Existem vários projetos de lei tramitando na Assembleia Legislativa que buscam atender em partes essas reivindicações, contudo infelizmente o trâmite destas propostas dentro da ALRS é lento, nos impedindo de dar uma pronta e necessária resposta aos produtores”, ponderou. O que não aconteceu com a implementação do FAF.

Estiveram presentes na audiência os deputados Zé Nunes (PT), Capitão Macedo (PSL), Adolfo Brito (PP), Zilá Breitenbach (PSDB) e Airton José Hochscheid, representando o deputado Elton Weber (PSB). Também fizeram parte do encontro representantes de entidades como Apil, Unicafes, Fecoagro, Fetag, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação, Secretaria da Agricultura, UERGS, UFPEL, Gadolando, Ministério da Agricultura e representantes de indústrias e cooperativas de laticínios. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)



Fotos: Guerreiro


Conseleite Paraná
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Abril de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Março e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Abril de 2022 é de R$ 3,8241/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/RS)






Comitê garante atualização da Cooperativa diante de inovações e novas tecnologias

A tecnologia não é mais restrita a setores específicos, permeia todas as áreas da vida e, no agro, não é diferente. Inovações surgem para otimizar a produção, trazer mais rendimento e facilitar a vida do produtor. Pesquisa e inovação também são fatores fundamentais dentro da indústria.

Pensando nisso, a Languiru criou o Comitê de Inovação e Tecnologia. Conforme o gerente da área e coordenador do grupo, Cristiano Sieben, o objetivo é assessorar o Conselho de Administração na análise de iniciativas relacionadas à pesquisa, tendências tecnológicas e inovações, bem como as políticas, estratégias e ações que se relacionem à pesquisa e inovação na Cooperativa. Além disso, visa avaliar cenários, tendências comerciais e tecnológicas e seus desdobramentos sobre os negócios da Languiru. Por fim, monitora a performance de indicadores e ações estratégicas. “Em especial os relacionados a iniciativas de inovação e tecnologia”, salienta.

O Comitê surgiu a partir da representação da Languiru no Programa de Formação de Agentes de Inovação. A capacitação foi disponibilizada às cooperativas do agro que atuam no Estado e estão vinculadas à Fecoagro/RS.

Atualmente, o Comitê também faz a gestão em relação ao desenvolvimento de produtos novos para alimentação humana, propostos pelo setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Cooperativa junto ao Tecnovates. “Estamos em tratativas com o Centro Tecnológico para ampliar a parceria, tendo em vista a necessidade de atender ações relacionadas a inovações e tecnologias que estão sendo formalizadas em todos os setores da Languiru”, conta Sieben.

O grupo também tem realizado roteiro de reuniões mensais com líderes de diferentes setores da Cooperativa, com intuito de disseminar a cultura da inovação e incentivar a participação de todos os associados e empregados para registro de suas ideias.

O Comitê é composto por oito membros que envolvem setores de trabalho com associados; indústrias; compras e varejo; Agrocenter; marketing e recursos humanos; comercial e logística; tecnologia da informação; e engenharia agronômica.

Numa segunda etapa, os encontros dos integrantes do Comitê deverão debater temas relacionados a tendências tecnológicas e novos modelos de negócios, projetos ou iniciativas de inovação que possam beneficiar a Languiru na relação com associados, empregados, clientes e comunidade. O grupo ainda revisa e avalia plano de ação das atividades coordenadas pelos membros do Comitê, além de ser um espaço para abordar novos assuntos relacionados à inovação. (Paloma Griesang e Leandro Augusto Hamester/Assessoria de Imprensa Languiru)

Jogo Rápido 

 China – A produção de leite deverá superar 39 milhões de toneladas
Produção/China – A produção de leite da China, em 2022, deverá atingir 39,7 milhões de toneladas, [aproximadamente 38,4 bilhões de litros], informou a agência chinesa Xinhua. O aumento se dará graças ao rápido aumento da demanda, disse Yang Zhenni, uma pesquisadora de um instituto subordinado ao Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país asiático. A estimativa é de que em 2031 a produção de leite chinesa chegue a 54 milhões de toneladas. Na China a demanda de produtos lácteos cresceu nos últimos dez anos, à taxa média de 3,6%. O consumo doméstico de lácteos aumentou nos últimos dois anos, com um incremento per capita de 11,8% interanual, chegando a 42,3 quilos em 2021. Yang atribuiu a expansão da demanda à crescente atenção das pessoas com a saúde e nutrição, destacando que a pandemia de Covid-19 influenciou nas preferências dos consumidores e acelerou o consumo de leite fresco a baixas temperaturas no mercado chinês. À medida que as instalações da cadeia de frio melhoram, os costumes mudam, e o consumo de produtos lácteos frescos, como queijo e creme, está aumentando. Mas, também o consumo do leite pasteurizado vem crescendo substancialmente entre os produtos lácteos fluidos, acrescentou Yang. No primeiro trimestre de 2022, a China produziu 7,68 milhões de toneladas de leite, o que representou aumento de 8,3% na comparação anual, segundo os dados do Escritório Nacional de Estatísticas. No início de 2021 o Rabobank relatou aumento da demanda de leite fluido na China, e anunciou que a tendência continuaria pelos próximos dez anos, criando oportunidades de exportação para os produtores de leite. O analista sênior de lácteos do Rabobank, Michael Harvey, disse em fevereiro de 2021 que “a demanda chinesas por lácteos tem muito espaço para crescer no longo prazo, em grande parte em decorrência de fatores importantes de longa data, como o baixo consumo per capita e os fortes investimentos públicos e privados no setor e graças aos benefícios para a saúde proporcionados pelos produtos lácteos". (Fonte: TodoElCampo – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

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Porto Alegre, 26 de abril de 2022                                                            Ano 16 - N° 3.647


Emater/RS: chuvas e queda na temperatura promovem melhora no bem-estar e produção de leite
 
As chuvas ocorridas nas semanas anteriores, assim como a diminuição de temperaturas, promoveram uma condição melhor no bem-estar dos animais e, por conseguinte, uma melhora na produção de leite. Da mesma forma, a oferta de alimentos foi ampliada, melhorando as condições das pastagens nativas e cultivadas.
 
Por tratar-se de um período de vazio forrageiro, aumenta a preocupação com a baixa produtividade e com a qualidade da silagem colhida devido aos efeitos da estiagem, situação que pode comprometer a produção de leite e os custos da atividade ao longo dos próximos meses.
 
A sequência de dias sem chuvas diminuiu os problemas de barro nas proximidades das instalações, facilitando os serviços de limpeza das vacas antes de irem para a sala de ordenha, reduzindo os riscos de contaminação do leite e de casos de mastite.
 
Com o final do período reprodutivo, o momento é de realizar protocolos de inseminação por tempo fixo (IATF) para emprenhar os animais que não ficaram prenhes durante o verão.
 
Na regional de Bagé, na Campanha, a produção de leite continua em patamares de estabilidade, com dietas baseadas em pastagens cultivadas de verão em final de ciclo, pequenas áreas de trevos e cornichão, campo nativo e uso estratégico de silagem e feno.
 
Na regional de Santa Maria, onde os reservatórios e mananciais estão com maior volume, houve melhora importante na qualidade da água, acompanhada de pastagens cultivadas, campo nativo com mais qualidade e maior oferta na alimentação aos rebanhos.
 
Na regional de Pelotas e Passo Fundo, a silagem do ano anterior está mantendo a alimentação dos animais até o momento, e as pastagens ainda mantêm a oferta parcial. Na regional de Ijuí, a produção de leite segue estável, mas com boa perspectiva de aumento devido à introdução das forrageiras anuais de inverno na alimentação dos animais. Segue a tendência de estabulação dos animais durante o período de inverno devido às dificuldades de manejo nos dias úmidos.
 
Na regional de Porto Alegre, foram diagnosticados dois casos de raiva herbívora no município de Eldorado do Sul, sendo que os produtores são sempre orientados a vacinar e a manter o monitoramento a qualquer sinal da doença no rebanho.
 
Na regional de Erechim, há preocupação com o aumento da ocorrência de casos de leite instável não ácido (LINA), fenômeno que ocorre mais intensamente nos meses de outono devido às abruptas mudanças de dieta e à baixa ruminação dos animais, além do alto consumo de silagens e concentrados. (As informações são do Emater-RS-Ascar)

CONSELEITE/MG

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 20 de Abril de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro a ser pago em Março/2022.
 
b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março a ser pago em Abril/2022
 
c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março a ser pago em Abril/2022 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2022 a ser pago em Maio/2022



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. 
 
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.
 
 Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (Conseleite/MG)




Italac se mantém entre as 3 marcas de bens de consumo mais compradas do Brasil!
 
Italac - Pelo terceiro ano consecutivo a Italac conquista a 3ª posição do ranking e se mantém entre as principais marcas de bens de consumo do país em 2021, estando ao lado de Coca-Cola e Ypê, conforme pesquisa Brand FootPrint realizada pela Kantar divisão Worldpanel.
 
A pesquisa Brand FootPrint 2022 analisou mais de 350 marcas e o consumo de 11,3 mil lares, representando 90% do potencial de consumo no Brasil.
 
Manter esta posição como uma das marcas mais escolhidas pelo consumidor e, dentro de um cenário conhecidamente desafiador não é uma tarefa fácil, por esta razão, deve ser amplamente comemorada.
 
Nesse sentido, a Gerente de Marketing da Italac Andreia Alvares destaca a importância em agradecer imensamente a todos que confiam e ajudam a tornar a Italac uma marca reconhecidamente presente na casa de milhões de consumidores e, bem como a todos os parceiros, produtores rurais, clientes, consumidores e o grande time de mais de 3.400 colaboradores que se dedicam diariamente a empresa.
 
A pesquisa pode ser integralmente visualizada clicando aqui. 
 
As informações são da Italac

Jogo Rápido 

 Festiqueijo está de volta
Carlos Barbosa (RS) retoma este ano seu Festqueijo, agora já na 31ª. Edição, passados 2 anos de intervalo decorrente da pandemia. Será das sextas aos domingos de 01 a 31 de julho. Seu lançamento oficial em Porto Alegre acontecerá às 19h 30m desta quarta-feira no Foyer do Teatro Bourbon Country. Em 2019, o público foi de quase 30 mil pessoas que consumiram 12.600 kg de queijo, 33.600 garrafas de vinhos e espumantes e 4.948 kg entre polenta, espetinho, galeto e salsichão. A organização espera para este ano um público 20% superior.

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de abril de 2022                                                            Ano 16 - N° 3.626


Setor lácteo busca consenso sobre preço de referência no RS

Nova base de custos pode pôr fim ao impasse sobre o preço de referência

O impasse em torno do preço de referência do leite pago aos produtores gaúchos pode estar próximo do fim. Nesta terça-feira, o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) se reúne para discutir a nova base de custos proposta para o cálculo mensal. A mudança era reivindicada desde o final do ano passado pelas entidades representativas da agricultura familiar, sob o argumento de que a metodologia usada é desfavorável ao produtor.

O último preço de referência informado pelo Conseleite-RS foi o valor projetado para outubro de 2021, de R$ 1,6463 por litro. O indicador ainda é calculado pela Universidade de Passo Fundo (UPF), mas sua divulgação, desde novembro, está restrita aos integrantes do conselho. Segundo o coordenador do Conseleite e secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat-RS), Darlan Palharini, a expectativa é que, se houver consenso, os dados voltem a ser informados publicamente a partir desta terça. “O valor deve ficar muito próximo ao que foi divulgado em Santa Catarina”, disse. No último dia 22, o Conseleite-SC estabeleceu o valor de R$ 2,1117 por litro como referência para abril.

Na quarta-feira, o setor também participará de audiência pública na Assembleia Legislativa (ALRS). A principal queixa da indústria é a introdução do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) na sistemática de créditos presumidos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com isso, para aproveitar 100% do incentivo fiscal, as empresas beneficiadas devem comprar insumos apenas de fornecedores do RS. Segundo Palharini, a mudança impacta, por exemplo, indústrias de leite UTH e leite condensado, que são dependentes de embalagens longa vida fabricadas apenas em outros estados. (Correio do Povo)


Silagem de inverno vira opção para alimento de gado de leite

Produzir alimento concentrado no inverno para o trato animal também já é opção em Venâncio Aires. Embora seja uma prática pouco comum na região, a ideia ganhou mais um estímulo durante o 28º encontro do Grupo do Leite de Venâncio Aires, realizado na quarta-feira, 20. Foi o primeiro encontro desde fevereiro de 2020, quando começou a pandemia de Covid-19.

De acordo com o engenheiro agrícola e extensionista da Emater, Diego Barden dos Santos, nos dois últimos anos houve dificuldade de garantir alimento concentrado nos verões, devido à estiagem que prejudicou as lavouras de milho, o principal item utilizado por agricultores locais para fazer silagem. “Em 2021, tivemos 750 hectares de trigo, mas quase tudo foi para venda do grão, pouquíssimo para silagem. E essa cultura de inverno, junto com a aveia, também é uma possibilidade de ter um alimento com potencial energético para produção leiteira”, diz.

Santos destaca que a prática ainda não é comum em Venâncio, mas que se houver manejo correto com plantio, corte e trato cultural, se torna uma opção importante para garantir alimento na maior parte do ano.

Ao encontro da fala do extensionista da Emater, está a experiência do agrônomo Marcelo Klein, que trabalha na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), de Passo Fundo. Foi ele quem palestrou para os cerca de 40 produtores que foram ao auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) para saber mais sobre o assunto.

Klein explica que, embora o milho seja a silagem com maior qualidade, nos últimos anos a cultura tem enfrentado problemas com a estiagem e um novo inimigo: a cigarrinha (inseto que causa danos na planta já adulta). “É importante destacar que não se trata de substituir o milho, mas o cereal de inverno vem para agregar e diminuir os riscos de falta de alimento. Fazer no inverno dá mais segurança na propriedade, é mais certeiro, já que, por exemplo, não se tem problema com falta de água.”

Possibilidade
Entre os produtores de leite que acompanharam a palestra estava Heitor Luiz Richter, 51 anos, morador de Linha Santana. Interessado, Richter comentou que usar o trigo para fazer silagem no inverno é sim uma opção e o que mais pesaria na decisão dele é o tamanho da propriedade.

O agricultor tem 7,2 hectares e metade é usada para pastagem das vacas. “Para fazer silagem de milho já preciso alugar terra de um vizinho. Se for fazer no inverno, também precisaria alugar, mas daí não plantaria o milho safrinha, que já tive muitas perdas com a seca. Então o trigo pode ser algo viável.”

Saiba mais
Marcelo Klein explica que a silagem de milho é um concentrado mais energético e com menos proteína. Já os cereais de inverno têm menos energia, mas têm mais fibra e mais proteína. “E essa fibra é muito mais digestiva para o gado de leite e corte.”

O agrônomo da Embrapa também destaca que as culturas mais comuns para fazer silagem no inverno são o trigo, a triticale, a aveia e a cevada, geralmente plantadas em junho e colhidas em setembro. “Todas têm sementes disponíveis, então isso não seria uma dificuldade de encontrar no mercado.”

Conforme Klein, a silagem de cereais de inverno tem avançado aos poucos pelo Rio Grande do Sul e ainda é uma novidade em várias regiões. “São pouquíssimos produtores que fazem isso há uns 15 anos. Na região do Planalto já é algo mais consolidado.” (Folha do Mate)


Campos Neto prevê mais 1 ponto para Selic

investidores nos Estados Unidos, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reforçou que o Comitê de Política Monetária (Copom) deverá promover um aumento de um ponto percentual na Selic no próximo encontro de maio, mesma magnitude escolhida pelo colegiado na reunião passada. Atualmente a taxa básica de juros está em 11,75% ao ano. Campos Neto fez palestra em evento do Bank of America em Washington. Hoje ele participa de outra reunião com investidores também em Washington. De acordo com a assessoria de imprensa do BC, a mesma apresentação será usada nas duas ocasiões.

Os eventos ocorrem às margens do encontro de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI). Conforme já adiantou em outros documentos oficiais do BC, o presidente da instituição explicou que o Comitê julga que a decisão de continuar a aumentar a Selic “reflete a incerteza em torno de seus cenários de inflação prospectiva, variação acima do normal no balanço de riscos e é consistente com a convergência da inflação para a meta em todo o horizonte relevante da política monetária, que inclui 2022 e, principalmente, 2023”.

Campos Neto ainda acrescentou que o momento exige serenidade para avaliar o tamanho e a duração dos choques atuais. “Se os choques se mostrarem mais persistentes ou maiores do que o previsto, o Comitê estará pronto para ajustar o tamanho do ciclo de aperto monetário”, assinalou. Ele salientou que a alta dos
preços tem ocorrido de forma generalizada tanto nas economias emergentes quanto nas avançadas, assim como o aumento da demanda por energia. (Correio do Povo)

Jogo Rápido 

Inadimplência no campo
Estudo da Serasa Experian sobre inadimplência de produtores rurais mostra que, entre sete unidades da federação avaliadas, o problema é menor no Rio Grande do Sul. No Estado, apenas 11,1% desse público estava com "dívidas negativadas" em março. Ano passado, o percentual era de 11,3%. A segunda melhor situação foi encontrada no Paraná (13%). No Tocantins, salta para 43%. A taxa média é de 15,8%. Vale lembrar que, em relação a toda a população gaúcha, o percentual de inadimplência detectado é de 34,9%. No país, chega a 40,4%. (Zero Hora)


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Porto Alegre, 22 de abril de 2022                                                            Ano 16 - N° 3.625


Expofred 2022: Sistemas de produção de leite confinados e a pasto são destaque no espaço da Emater/RS-Ascar

A bovinocultura de leite é uma das atividades destaque das parcelas temáticas no espaço da Emater/RS-Ascar, na Expofred 2022, em Frederico Westphalen. Na feira, realizada até domingo (24/04), os extensionistas rurais apresentam os diferentes sistemas de produção de leite, confinados e a pasto, que os produtores rurais podem implementar na propriedade rural.

"No espaço, estamos apresentando três sistemas de produção de leite, dois desses confinados, Compost Barn e Free Stall, e um sistema de produção à base de pasto com suplementação. Na parcela também estamos tratando sobre sala de ordenha e sala de alimentação, manejo de ordenha, qualidade do leite, nutrição pré e pós-parto, balanceamento nutricional e criação de terneira", destacou o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Jeferson Figueiredo.

Segundo ele, a proposta do espaço é mostrar as diferenças entre os sistemas, fazendo com que os produtores rurais avaliem as estruturas conforme as suas necessidades e decidam pelo sistema mais viável à sua propriedade. Este espaço temático é uma parceria entre Emater/RS-Ascar, Metalúrgica Tapajós, Moraes Refrigeração e Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG. (Emater/RS)

CONSELEITE – SANTA CATARINA
 
RESOLUÇÃO Nº 04/2022
 
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de Abril de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Março de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.
 
 
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.(Conseleite/SC)
 



FERTILIZANTES: Navios russos em ritmo lento

Apesar das sanções econômicas impostas à Rússia e das dificuldades para o escoamento de produtos, o país mantém o envio de fertilizantes para o Brasil. De acordo com levantamento feito pela consultoria Agrinvest, pelo menos 11 navios transportando insumos deixaram portos como os de São Petersburgo e Murmansk desde o dia 24 de fevereiro, quando teve início a guerra com a Ucrânia, até o dia 15 de abril, sendo a maioria com cargas de cloreto de potássio.

Segundo o analista da Agrinvest Jeferson Souza, os registros no chamado line-up – programação de chegada e partida de navios – nos portos brasileiros indicam que o fluxo de navios russos não foi interrompido, porém está menor. “A maioria deles já chegou ao Brasil e está esperando para descarregar nos portos”, diz. A última das embarcações, transportando 36 mil toneladas de fertilizantes, partiu da Rússia em 4 de abril, afirma Souza.

Com base no line-up, o analista de mercado Marcelo Mello, da consultoria StoneX, estima que o fluxo de embarcações russas tenha caído a 25% das operações pré-guerra. Como os navios que partem da Rússia podem levar de 25 a mais de 50 dias para chegar ao Brasil, observa Mello, a diminuição dos embarques traz preocupações para o plantio da próxima safra de verão no país, que envolve um grande consumo de fertilizantes. “O produto precisa chegar aqui, no máximo, até julho”, diz Mello. (Correio do Povo)

Jogo Rápido 

Chuva para a próxima semana
Nos próximos dias poderão ser registrados altos volumes de chuva no RS. No decorrer da sexta-feira (22), o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva  em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados. No sábado (23), o tempo ficará seco e o ingresso de ar frio provocará ligeiro declínio da temperatura. No domingo (24), o deslocamento de uma  área de baixa pressão voltará a provocar pancadas isoladas de chuva em todas as regiões.  Entre a segunda (25) e terça-feira (26), a propagação de uma área de baixa pressão e de nova frente fria provocarão chuva em todo território gaúcho, com chance de tempestades e altos volumes acumulados. Os totais esperados de chuva deverão oscilar entre 60 e 80 mm em todo Estado. Na Fronteira Oeste, Campanha e na Região Central os valores previstos deverão superar 100 mm na maioria dos municípios e poderão alcançar 125 mm em algumas localidades. (SEAPDR)