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24/04/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.133


Indústria gaúcha de leite tem retração de quase 4% nas vendas

A indústria gaúcha de leite apresentou retração de quase 4% nas vendas no acumulado de 12 meses, de março de 2023 a fevereiro de 2024 contra março de 2022 a fevereiro de 2023. Os dados da Receita Estadual apontam que o volume somado baixou para R$16,61 bilhões. As comercializações internas foram as que mais sofreram, caindo mais de R$350 milhões. 

No caso do leite em pó, mais de 55% do que foi demandado dentro do Rio Grande do Sul veio de importações. “Com a entrada em vigor do decreto do Governo, que limita a utilização de benefícios fiscais por quem compra o insumo fora, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) acredita que as empresas de reprocessamento (chocolates, sorvetes e biscoitos) voltem a consumir da indústria gaúcha, fortalecendo também os produtores”, destacou Alexandre dos Santos, segundo vice-presidente do Sindilat/RS. 

A apuração indica nesta quarta sondagem, que a compra de embalagens segue liderando quando se trata da entrada de insumos. “Isso reflete a importância para o setor lácteo da manutenção dos incentivos de equiparação fiscal, como o do FAF, sem os quais será inviável manter a competitividade no mercado, já que mais de 60% do leite processado é consumido fora RS ao passo que diversos insumos precisam ser comprados de fora, pois não são produzidos aqui”, acrescenta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao reafirmar opção pela revisão da alíquota de ICMS à retirada das equiparações fiscais existentes com outros estados produtores. 

Os dados estão na 18ª Edição da Revista RS360, acesse aqui. A live completa pode ser assistida aqui.


Conseleite/PR projeta variação de 0,19% no valor do leite entregue em abril

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Abril de 2024 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Março de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2024, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Abril de 2024 é de R$ 4,3052/litro.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.

As informações são do Conseleite-Paraná.

 

 

Campanha quer fazer do agro uma paixão nacional

O projeto apresentado pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) sabe bem onde quer chegar. A meta da iniciativa é fazer do setor que move a economia também uma paixão nacional. E usa uma comparação ambiciosa no quesito popularidade: o futebol.

- Esse é um movimento, não é uma campanha que começa e para - pontuou Paulo César Rovai, que liderou a pesquisa "Percepções sobre o Agro. O que Pensa o Brasileiro".

O estudo, apresentado em 2022, ouviu 4.215 pessoas no país e é uma das etapas do movimento Todos a Uma Só Voz, projeto de posicionamento e de construção da imagem do agro brasileiro.

Agora, traçou-se um planejamento de como será feito isso. A proposta, a ser implementada em três fases e que começará a partir de maio a captação de recursos, inclui a criação de um hub de conteúdos, portal com equipe própria de produção, propagandas em diferentes mídias e ativações em escolas e shoppings.

Tudo em uma linguagem acessível, que consiga mostrar o agro humano e moderno, um ambiente simples e, ao mesmo tempo, conectado ao que há de mais moderno, sintetizou a apresentação conduzida pelo presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos.

- Vamos mostrar que o agro não é perfeito, que aprende a cada dia e que os jovens podem nos ajudar nessa construção - reforçou o dirigente.

O público-alvo da campanha será aquele identificado na pesquisa como neutro em sua percepção do agro, 43% das entrevistados. Uma nova onda de testes e pesquisa foi realizada com 380 pessoas desse que será o foco da campanha. E a partir dela se buscaram os conceitos.

A iniciativa reúne diferentes representantes de dentro e de fora do setor. Na apresentação da nova etapa, levou nomes importantes como o do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, e o da primeira mulher a presidir a Embrapa, Silvia Massruhá. Tem a louvável e importante proposição para melhorar a comunicação do setor não só para quem nele está inserido, como também - e principalmente - para quem se vê indiferente, sem conexão. Saber chegar a quem está do outro lado da produção é uma ferramenta imprescindível (de negócio, inclusive) nos dias atuais. E é aí que o projeto Marca Agro do Brasil abre o placar do jogo com um golaço. (Gaúcha ZH)


Jogo Rápido

SINDILAT/RS repercute medidas do Governo do RS sobre o setor lácteo
Confira aqui a íntegra da entrevista do Secretário-Executivo, Darlan Palharini, ao programa Poder RS, da TV Ulbra, sobre o Decreto 57.571. (Ulbra TV via youtube)


 

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