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O primeiro dia de Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, contou com muita diversão e aprendizado. Voltada ao público infantil, a peça de teatro “Mimosa na Expointer”, novidade deste ano, contagiou o público de várias idades. A atração foi uma iniciativa do Sindilat, junto com Seapi, Mapa, Fetag e Farsul e apoio do Fundesa e Senar, que busca explicar como funciona a produção de laticínios, desde o campo, passando pela indústria até a mesa do consumidor.

Mimosa é uma vaca leiteira que fica chateada por achar que todos acreditam que o leite vem da caixinha. Revoltada, ela decide fazer "greve de leite". A família, preocupada com a situação, faz de tudo para conseguir ajudar a vaquinha, até que descobrem seu segredo. As crianças Pedrinho e Lis conversam com a Mimosa e mostram para ela que o público sabe da sua importância. No final, a vaquinha fica contente, como resultado, obtém recorde de produção.

Com o objetivo de mostrar a rotina do produtor rural de maneira bem didática, além de apresentar os benefícios do leite e das boas práticas de produção, o teatro fez sucesso com as famílias. A mãe Daiane Brockerstreb, de São Leopoldo, levou seu casal de filhos, de 1 e 6 anos, para ver a mimosa e contou como foi divertido. “A peça foi muito legal e instrutiva. Tem que ser divertido para as crianças aprenderem da melhor forma possível”, elogia.

A apresentação teatral é realizada na Vitrine do Leite, que fica no Pavilhão do Gado Leiteiro. As exibições ocorrem diariamente às 9h20min, 11h, 13h20min e 15h.

Os portões do Parque de Exposições Assis Brasil já foram abertos para as grandes atrações da 39ª Expointer: os animais. A chegada dos primeiros exemplares que apresentarão sua genética na mostra levaram jornalistas a Esteio nesta segunda-feira (22/08). Para receber a imprensa, foi realizada coletiva e servido café, um oferecimento do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em um gesto simbólico de apoio às equipes de comunicação, que também fazem o sucesso da feira mais esperada do ano. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, também esteve presente no encontro. A feira de 2016 contará com novidades, um novo reservatório de água com capacidade para 50 mil litros e a reforma do pavilhão do gado leiteiro, além da construção de uma capela e melhorias em calhas, telhas e platibandas. A feira começa no próximo sábado, dia 27/8, às 9h e vai até o dia 4 de setembro.

A entrada de animais vai até sexta-feira, dia 26, das 6h à meia-noite. Os rústicos poderão ingressar durante todo o período da mostra agropecuária.Em 2016, foram contabilizados o total de 156 raças inscritas, como de bovinos de leite, bovinos de corte, gado misto, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, pássaros, aves, chinchilas e coelhos. Todos os animais deverão estar acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA) e estar em dia com as exigências sanitárias em dia de acordo com a espécie.

Crédito foto: Karine Viana

 

 

Reunidos na tarde desta terça-feira (23/08), representantes das entidades que compõem o Conseleite decidiram emitir um manifesto com repúdio ao acesso de produtos lácteos importados ao mercado nacional. Além dos itens vindos dos países do Mercosul, o Rio Grande do Sul ainda enfrenta forte concorrência de leite vindo de outros estados do país e que concorrem pelo mercado local com vantagens tributárias.

A ideia do Conseleite é que o tema seja amplamente debatido durante a Expointer e que o documento seja entregue ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a feira. O manifesto ainda será levado ao Ministério das Relações Exteriores e à Presidência da República. Deputados e senadores também serão chamados a ouvir os pleitos do setor lácteo.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso que o governo veja os danos que o atual volume de aquisições tem provocado à cadeia produtiva do leite no Sul do Brasil. “Precisamos de uma atitude. Não podemos esperar de braços cruzados vendo o produto de fora tomar conta do mercado das indústrias que operam em solo gaúcho”, frisou Guerra, que presidiu a reunião do Conseleite nesta terça-feira em substituição ao presidente Jorge Rodrigues.   

 

Crédito foto: Carolina Jardine

Depois de atingir sua marca história em julho, o preço de referência do leite deve cair no Rio Grande do Sul. Dados divulgados nesta terça-feira (23/8) pelo Conseleite indicam que o valor projetado para agosto é de R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo do consolidado de julho que ficou em R$ 1,3203. O preço fechado em julho superou em 0,25% sua projeção, que era de R$ 1,3170, elevando ainda mais a marca recorde do Conseleite. Apesar da queda, o valor de agosto ainda está acima dos picos anteriores registrados pelo Conselho nos anos de 2007 (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), corrigidos pelo IPCA

Ao analisar o mix de produtos que compõe o valor de referência, o professor da UPF Marco Antônio Montoya cita a queda expressiva do leite UHT (-11,84%), acompanhada de outros itens como o requeijão (-4,36%). Segundo ele, a tendência é de redução no país, uma vez que os Conseleites do Paraná e Santa Catarina também sinalizaram queda em agosto.

Presidindo a reunião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, pontuou que a inversão de cenário sinaliza para a retomada da produção dos tambos gaúchos e um menor impacto da entressafra que, neste ano, foi bem mais longa do que em anos anteriores. Além disso, pontuou que o valor pago ao produtor nos últimos meses acompanhou a curva de alta de custos. Guerra explicou que o valor de referência é formado pela evolução de diversos itens e, desta forma, a quantia paga por cada um tem sua própria variação. “Quando nos perguntam sobre o repasse do valor ao produtor, é preciso pensar de qual produto estamos falando”, pontuou.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Julho de 2016.

Matéria-prima Valores Projetados Julho / 16

Valores Finais

Julho / 16

Diferença

(final – projetado)

I – Maior valor de referência 1,5146 1,5183 0,0037
II – Preço de referência 1,3170 1,3203 0,0032
III – Menor valor de referência 1,1853 1,1883 0,0029

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Agosto de 2016.

Matéria-prima

Agosto /16 *
I – Maior valor de referência 1,4250
II – Preço de referência 1,2391
III – Menor valor de referência 1,1152

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

 
Crédito foto: Carol Jardine

A exportação de sêmen de gado leiteiro dobrou no Brasil nos últimos dois anos. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e referem-se ao comparativo entre o 1º semestre de 2014, quando foram exportadas mais de 42 mil doses, com o mesmo período deste ano (84,6 mil doses). Só no último ano, a expansão é de 32%. A pesquisa indica que o estado que mais investiu em genética de gado leiteiro foi Minas Gerais, com 32% de vendas, seguido do Rio Grande do Sul, com 16%.

Ao contrário do movimento registrado na exportação, a pesquisa revelou queda de 41% na importação de sêmen no último semestre. Foram 1.127.760 doses importadas nos primeiros seis meses de 2016 frente ao mesmo período de 2015, quando foram importadas 1.917.997 doses.

Na produção, que representa a totalidade da coleta e industrialização de sêmen realizado pelas centrais produtoras para estoque, o total produzido de sêmen no 1º semestre de 2016 foi de 355 mil doses. Também representa uma retração, já que no mesmo período de 2015, foram produzidas 530 mil.

Crédito foto: Limírio Bizinotto

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) encaminhou na sexta-feira (05/08) resposta aos questionamentos feitos pela Anvisa sobre a presença de lactose nos produtos lácteos. As informações tiveram como base uma solicitação da Anvisa em função da regulamentação da lei nº 13.305, de 2016, que visa a identificação nos rótulos da quantidade dessa substância nos alimentos embalados.

Segundo a consultora de qualidade do Sindilat, Letícia de Albuquerque Vieira, a intenção da Anvisa é saber quais os critérios que as empresas utilizam para denominar produtos como sendo com 'redução de lactose', 'baixa lactose' e 'zero lactose'. "Fizemos a pesquisa junto aos nossos associados, além de contarmos com o auxílio das especialistas Neila Richards, da UFSM, Vanessa Silveira, da Setrem, e Georgia de Castro, da Vivanutri, para encaminharmos as respostas. Além disso, informamos a legislação utilizada para cada denominação ligada à lactose", informou a consultora.

Após a sanção da lei pelo presidente interino, Michel Temer, a Anvisa iniciou o trabalho de levantar as referências internacionais e científicas, para, com essas informações, elaborar uma minuta, que deverá ser concluída ainda neste mês. Ao todo, foram três os questionamentos feitos pela Anvisa às empresas, além dos critérios utilizados para declarar os produtos como sendo 'sem lactose', 'baixo teor' e 'reduzido teor' nos rótulos; foram questionados os processos tecnológicos usados para a redução da lactose; e os métodos de análise para quantificar o teor de lactose restante nos alimentos.

A Expointer 2016 contará com novidades para os produtores de leite. Além de benfeitorias no Pavilhão do Gado Leiteiro, a feira terá um local exclusivo para o banho dos animais que estiverem no Parque de Exposições Assis Brasil, de 27 de agosto a 4 de setembro. O governo do Estado ainda anunciou ajustes na rede elétrica e encaminhamento do Plano de Prevenção e Controle de Incêndio (PPCI) do parque, assim como a construção de um local ecumênico. As informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (5/8), durante cerimônia de lançamento da exposição, realizada no Restaurante Casa do Gaúcho. O evento contou com a presença do vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e do diretor-secretário, Renato Kreimeier, que representaram o setor leiteiro. Os visitantes que foram até Esteio prestigiar o encontro ainda contaram com degustação de produtos lácteos fornecidos pela Cooperativa Piá.

Durante a solenidade, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, destacou que a feira será um momento de reforçar três importantes premissas: negócios, conhecimento e integração. Destacando a integração entre as entidades promotoras da Expointer, Polo prometeu a conclusão de um segundo pavilhão para a agricultura familiar para 2017. “A Expointer é uma feira superavitária, é a oportunidade de o setor mostrar todo o seu potencial”, salientou, lembrando que o governo economizará, em 2015 e 2016, R$ 500 milhões em diárias durante a exposição.

Emocionado, o governador José Ivo Sartori, se disse orgulhoso ao ouvir as manifestações otimistas e de superação dos discursos das várias autoridades que lhe precederam. “Esse movimento vai na direção da unidade, da luta conjunta e da superação. Aqui se mostra o que há de melhor na agricultura e na pecuária”. O governador ainda invocou as lembranças dos antepassados que produziam seus próprios instrumentos de trabalho com sacrifício, o que, hoje, permite aos produtores estarem munidos de maquinários de alta tecnologia.

Fotos: Carolina Jardine

Aprimorar o manejo do rebanho dentro da porteira e, com isso, otimizar os processos produtivos de forma a elevar a rentabilidade da atividade e ofertar um leite cada vez melhor ao consumidor. É com esse objetivo que a Lactalis do Brasil, gigante internacional do segmento, prepara um ciclo de palestras técnicas para a Expointer 2016, que será realizada de 27 de agosto a 4 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Os encontros terão apoio do Sindilat e ocorrerão diariamente para turmas de 40 pessoas sempre às 15h na Casa da Lactalis (quadra 26, em frente à Praça Principal). Interessados em participar devem se inscrever pelo e-mail regulatorio@batavo.com.br.

A expectativa, pontua o diretor de relações institucionais da Lactalis do Brasil e vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, é reunir associados e produtores de modo geral. "Essa ação integra o plano de fidelização e melhoria da qualidade e produtividade implementado pela Lactalis, a maior empresa do mundo do setor e que tem mais de 80 anos de tradição", pontuou. Há pouco mais de um ano no mercado gaúcho, a companhia pretende espelhar os métodos internacionais de produção nos tambos gaúchos, amplificando aspectos relacionados à qualidade e produtividade.

A programação terá início já na segunda-feira (29/8) com a palestra "Programa de Criação de Bezerras: Desenhe o Futuro! ", que será proferida por Vicente Matsuo Eireli. Na terça-feira, será a vez do Dr. Rafael Ortega abordar o Controle de CCS e; na quarta-feira (31/8), de Marcos Veiga dos Santos explicar como funciona o Protocolo de secagem de vacas.

A relevância do manejo nutricional será tema da palestra de Vinicius Jose Perlin na quinta-feira (1/9). Sob o título "Nutrição de vacas de leite: Qualidade, Confiabilidade e Resultados de Rações" o encontro promete atrair atenção para um dos assuntos que mais vem intrigando e elevando custos da criação. A agenda de palestras da Lactalis na Expointer encerra-se na sexta-feira (2/9) com apresentação de Elder Antunes de Andrades, onde será abordada a "Melhoria da qualidade do leite: Redução de CBT".

 sindilatrs

Para buscar inovação no atendimento ao consumidor e melhorias na produção junto ao campo, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) estará presente no Interleite Brasil 2016. A edição desse ano do evento é realizada nessa quarta-feira (03/08) e nessa quinta-feira (04/08), em Uberlândia, Minas Gerais.

Conforme o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, essa será uma grande oportunidade para buscar novidades para o Rio Grande do Sul. "As nossas expectativas são as melhores possíveis. Vamos nos atualizar de como o mundo está agindo e também o mercado interno quando se fala em produtividade", afirma. 

A Interleite Brasil 2016 destacará a temática “Empreendedorismo e Inovação na Produção de Leite”, mesclando cases de sucesso e discussões em vários eixos temáticos como gestão e custos, sistemas a pasto, sistemas confinados e agenda do futuro. Em cada eixo, produtores de destaque apresentarão seus cases em 20 minutos, seguidos de mesa redonda com moderação de um especialista e com participação do público. O evento promete contornos diferentes daqueles vivenciados há mais de duas décadas, quando as primeiras edições foram realizadas.

Guerra também destacou a participação do Sindilat no Fórum Milk Point Mercado, na terça-feira (02/08), evento que contou com palestras e debates sobre o momento atual e perspectivas para o leite no Brasil, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Europa, Rússia, China, entre outros.

 

 

Reunida na tarde desta sexta-feira (29/7) com empresários do setor laticinista gaúcho, a senador Ana Amélia Lemos sugeriu que o segmento aproveite a vinda do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, à Expointer para encaminhar pedido de apoio à flexibilização das duras normas regulamentadoras (NR) que regem a atuação trabalhista nas indústrias. “Não queremos que o trabalhador esteja desprotegido, mas essas normas têm que ser adaptadas à realidade brasileira. Precisamos manter os empregos, não terminar com eles”, pontuou, lembrando que muitas empresas estão investindo em automação justamente devido aos excessos no regramento trabalhista. Presidente da Comissão de Agricultura do Senado, Ana Amélia mostrou-se preocupada com os 12 milhões de brasileiros desempregados e para que as ações fiscalizatórias não impactem em elevar ainda mais essa estatística. “Maggi é um aliado importante que não quer só agradar a torcida. Ele trabalha pelo bem do setor e estará com seu gabinete na Expointer”, informou.

 

A senadora ainda criticou duramente a concorrência desleal imposta pelo ingresso de produtos do Mercosul no mercado gaúcho. Livres de ICMS, os lácteos do prata ainda têm um diferencial de custo em relação ao Brasil, principalmente em implementos importados como máquinas agrícolas, que chegam a custar até 60% menos. Impacto referendado pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que reforçou as dificuldades que o segmento vem enfrentando e o impacto do Custo-Brasil na lucratividade do agronegócio. Mesmo assim, frisou a Ana Amélia, o Rio Grande do Sul é referência em qualidade de solo, genética de pecuária leiteira e no esforço das cooperativas e das indústrias em buscar, incessantemente, a qualidade.

 

A parlamentar ainda criticou os entraves logísticos que prejudicam a competitividade dos laticínios locais. “O Brasil não tem logística, não tem custo de financiamento adequado, tem concorrência desleal com Uruguai e Argentina e, a cada dia, tem uma novidade em tributação, em normas trabalhistas e fiscais”, pontuou. Integrante da Comissão Especial do Impeachment, Ana Amália espera que o relatório final da comissão seja votado até a próxima quinta-feira (4/8). Segundo ela, o processo não deve apresentar surpresas, encaminhando-se para o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff.