Pular para o conteúdo

O Ministério da Agricultura irá editar até a sexta-feira uma portaria proibindo a em pó importado do Uruguai. O produto vinha sendo comprado há meses, basicamente para abastecer o Nordeste, que a partir da publicação da portaria terá de utilizar somente matéria-prima nacional. A edição da portaria foi anunciada hoje à tarde pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, durante reunião coordenada por Contag e Fetag-RS, em Brasília. O governo também estuda a compra de leite em pó através da Conab.
Segundo o deputado Elton Weber, as medidas trazem alento aos agricultores que sofrem com a queda de preço do leite no Estado. Ontem, Weber entregou um oficio do Sindilat ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, demonstrando os danos das importações de lácteos do Uruguai. “Com estas medidas a situação tende a melhorar, mas vamos continuar acompanhando a situação, e ver o que será necessário à frente”, ponderou o deputado.
Além do presidente da Contag, Alberto Broch, e do Secretário-Geral da Fetag-RS, Pedrinho Signori, participaram da audiência o deputado federal Heitor Schuch e o deputado estadual, Edson Brum.

Fonte: Gabinete Elton Weber/ Patricia Meira

A Aliança Láctea Sul Brasileira encaminhará, nos próximos dias, documento a deputados, senadores, governo e lideranças do agronegócio nacional com três pedidos emergenciais. O setor lácteo dos três estados da Região Sul do Brasil (RS, SC e PR) quer um teto nacional de importação de leite, definições de cotas para aquisições do Uruguai e a proibição da reidratação de leite importado. O encaminhamento veio de reunião nesta quarta-feira (19/10), em Curitiba. “Alinhamos temas que são urgentes no setor para os três estados”, pontuou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que representou as indústrias gaúchas.

Em Brasília, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, informou que, até sexta-feira (21/10), deve ser publicada portaria proibindo a reidratação de leite em pó vindo do Uruguai. A informação foi repassada ao deputado Elton Weber durante reunião que também contou com representantes da Contag e Fetag.

Foto: Darlan Palharini/ Sindilat

A forte importação de leite que prejudica agricultores familiares gaúchos será tratada pelo deputado Elton Weber (PSB), nesta quarta-feira (19), com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, em Brasília. A reunião, às 15h30min, contará com a presença de representantes da Fetag-RS e da Contag. A intenção é articular um encontro com o Ministério da Fazenda e o Itamaraty.
A orientação foi do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que recebeu de Weber um levantamento do Sindilat sobre o impacto negativo da entrada de produtos lácteos causa no mercado do Estado. De janeiro a setembro deste ano, ingressaram 182,23 milhões de quilos de produtos lácteos no país contra 96,62 milhões no mesmo período de 2015, um aumento de 88,6%. Já as exportações caíram de 54,62 milhões de quilos no mesmo período para 39,28 milhões de quilos, recuo de 39,05%.
Para o setor, uma das alternativas seria o governo encaminhar um acordo comercial com o Uruguai, baseado nas importações entre 2013 e 2015, garantindo ao Brasil uma programação de produção na entressafra, o que permitiria reduzir a variação de preço ao produtor e garantiria maior renda. Outra medida, segundo Weber, seria a compra governamental para enxugar mercado. “A situação está crítica, um produtor que há dois meses recebia R$ 1,70 hoje está recebendo R$ 1,20, o preço despencou no campo.”
Durante a audiência com Padilha, o deputado também pediu agilidade na liberação de Proagro e do seguro agrícola para agricultores de 12 municípios atingidos pelo granizo no começo do mês nas regiões Noroeste e Celeiro, especialmente em lavouras de canola, milho e trigo. Padilha se comprometeu a acionar o Banco do Brasil (BB) para dar celeridade aos processos. “Saímos confiantes, pretendemos marcar uma reunião com BB e Fetag no Estado já na próxima semana.”
A audiência, marcada pelo deputado federal Heitor Schuch, também tratou da participação brasileira na 7ª Conferência das Partes (COP7).  Padilha informou a lideranças que irá solicitar o credenciamento de pelo menos um representante do setor produtivo como observador. A COP7 reunirá os países que aderiram à Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, de 7 a 12 de novembro, na Índia. Padilha garantiu que a maioria dos integrantes do governo reconhece a importância econômica e social da cultura e apoia o setor produtivo. Segundo ele, essa deverá ser a posição adotada pela delegação brasileira no evento em Nova Délhi, cuja pauta principal é o debate de medidas restritivas ao tabaco.
 
Crédito: Limirio Bizinotto

Aliança Láctea debate limite a importações nesta quarta-feira em Curitiba

O preço de referência do leite divulgado nesta terça-feira (18/10) pelo Conseleite indica nova queda no mercado gaúcho. O valor projetado para o mês de outubro é de R$ 0,9539, redução de 4,58% em relação ao consolidado de setembro, que fechou em R$ 0,9997. A redução foi puxada pela queda do valor do leite pasteurizado (-11,70%) e do leite UHT (-6.68%). Apesar da diminuição de preço de referência nos últimos meses, o leite ainda está acima da valorização de anos anteriores. O leite UHT, por exemplo, nos últimos 12 meses, acumula alta de 26%, o que se justifica pelos picos históricos do produto apurados na entressafra. “Também é preciso considerar que, na ponta, as indústrias pagam mais do que isso por litro uma vez que há remuneração adicional por qualidade e quantidade”, explicou o presidente do Conseleite e do Sindilat, Alexandre Guerra.

O professor da UPF Eduardo Belisário Finamore pondera que os dados do Rio Grande do Sul estão inseridos em um contexto nacional, regidos pelo livre mercado e acompanham a realidade de outros estados. A redução do UHT em outubro, pontua ele, foi menor do que vinha sendo verificada nos meses anteriores. “Nossa expectativa é que o leite UHT agora tenda a se estabilizar”, sugere.

O presidente do Conseleite pontuou a interferência do mercado internacional no contexto nacional e salientou que o leite em pó importado foi o “grande vilão”. “Tivemos uma alta expressiva no primeiro semestre e, agora, estamos enfrentando uma queda considerável. A indústria não quer baixar o preço e não baixamos o preço porque queremos. É porque o mercado se autorregula pela lei da oferta e da procura”, argumentou Guerra. O vice-presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, lembrou que o aumento substancial do produto foi decorrência da falta de leite no mercado brasileiro, com picos em junho e julho, e, agora, a queda é inevitável. “O mercado de leite é São Paulo e Rio de Janeiro. Quando começa a safra em Minas Gerais e Goiás, o volume impacta todo o mercado, o que se agrava com a importação de leite do Uruguai”, pondera.

REUNIÃO ALIANÇA LÁCTEA - Durante a reunião do Conseleite, lideranças ainda alinharam uma posição a ser apresentada durante encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira, nesta quarta-feira (19/10), em Curitiba. Jorge Rodrigues disse que criar cotas específicas ao Uruguai é difícil neste momento. A sugestão é delimitar um teto para as importações nacionais, independente da origem do leite adquirido. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, “é preciso trabalhar com o governo reforçando a questão social”. “Trabalhamos com livre mercado, mas precisamos de um acordo privado que limite as aquisições”.

 

Crédito: Carolina Jardine

 

Entender por que há tanta diferença de rentabilidade entre os 105 mil tambos existentes nos 467 municípios gaúchos que operam com o setor leiteiro. Este é o objetivo do 2º Fórum Itinerante do Leite, evento que será realizado no dia 24 de outubro, na Universidade Federal de Santa Maria, no município de Santa Maria (RS). O encontro contará com a participação de pesquisadores e líderes de entidades representativas da cadeia produtiva do leite. Eles discutirão a importância do manejo e da alimentação do gado para alcançar a eficiência produtiva, apontando quem ganha dinheiro com o leite e quais são as perspectivas dessas propriedades e do mercado de lácteos. Na turno da tarde, a programação prossegue com oficinas técnicas sobre boas práticas, sucessão, políticas públicas, inspeção, sanidade e sistemas de produção.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, será um momento de mostrar sistemas produtivos que vêm dando certo mesmo em anos difíceis a produtores e indústrias. "Produzir leite com qualidade e rentabilidade é uma equação delicada e que exige muito do produtor. Estaremos reunidos para debater exatamente as sutilezas que fazem o diferencial de alguns tambos e sistemas produtivos", pontuou Guerra, que participará do painel. Ao seu lado, devem estar o diretor da Farsul e presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Jorge Rodrigues; secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori; o pesquisador e consultor da Transpondo, de Cruz Alta, Wagner Beskow; o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas (RS), Darcy Bitencourt; e a professora de Tecnologia do Leite e Derivados da UFSM Neila Richards.

O evento dá continuidade ao ciclo estadual iniciado em Ijuí (RS) no primeiro semestre deste ano. A realização é do Sindilat, do Sistema Farsul, da Fetag e do Canal Rural, com apoio institucional da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O apoio técnico é da Universidade Federal de Santa Maria. O fórum terá transmissão ao vivo pelo Canal Rural a partir das 10h, diretamente do Auditório Flavio Miguel Schneider, do Centro de Ciências Rurais, prédio 42 da UFSM. A apresentação ficará a cargo do analista financeiro do Canal Rural, Miguel Daoud.

Foto: Carolina Jardine

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) quer que o governo federal permita a reconstituição de leite em pó apenas para aqueles produzidos em território nacional. A reivindicação resultaria em alteração na redação da Instrução Normativa nº 14, de 22/04/2013, do Ministério da Agricultura. A ação busca sensibilizar integrantes dos ministérios da Agricultura e Relações Exteriores, parlamentares e lideranças de que a medida é uma das alternativas mais eficazes para conter a crise de renda que atinge o setor lácteo nacional. Nesta sexta-feira (14/10), o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, entregou ofício ao chefe de gabinete da senadora Ana Amélia Lemos em que pede freio a reconstituição com base em produto importado. Nele, o Sindilat pontua: “A nossa sugestão é que este leite em pó que poderá ser reconstituído tenha a sua matéria prima originada somente de produtor de leite do Brasil e de estabelecimento industrial localizado em território nacional, ficando expressamente proibida a utilização de leite em pó importado”.

Segundo entende o Sindilat, a reconstituição de leite em pó deve ser uma exclusividade das indústrias localizados em território nacional. Segundo o presidente do Sindilat e do Conseleite, Alexandre Guerra, é preciso urgência em uma ação do governo em apoio ao setor lácteo tendo em vista o crescente índice de importação, principalmente em se tratando de cargas vindas do Uruguai. Atualmente, o ingresso de leite do Prata tem reduzido a lucratividade da atividade e, consequentemente, afastado dezenas de produtores da atividade.

O Brasil importou 153,38 milhões de quilos de produtos lácteos nos primeiros oito meses de 2016, contra 85,55 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior (aumento de 79,29%, representando 67,83 milhões de quilos). Já as exportações de lácteos do Brasil para o mercado externo foram bem menores e decrescentes. Nos primeiros oito meses de 2015 o país exportou 45,19 milhões de quilos e, no mesmo período desse ano, apenas 32,25 milhões de quilos (queda de 28,65%, equivalendo a 12,95 milhões de quilos). As importações de leite em pó integral e desnatado passaram de 56,64 milhões de quilos nos primeiros oito meses de 2015 para 104,83 milhões de quilos nos oito primeiros meses deste ano – aumento de 85,09%.

 

Crédito: Julia Bastiani

 

 

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo entram em sua reta final nesta segunda quinzena do mês de outubro. A iniciativa, que busca valorizar o trabalho da mídia focada no agronegócio e a produção de reportagens sobre o setor lácteo, recebe trabalhos até o dia 1º de novembro. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão quatro categorias premiadas: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia. Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios, e serão avaliados por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. Todos os materiais devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Os três primeiros colocados nas quatro categoria receberão troféus e o grande vencedor de cada um delas um Iphone.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 – Porto Alegre das 9h até as 18h) até o dia 1º de novembro de 2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até o dia 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: “Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço”).

Antes de efetuar a sua inscrição, leia atentamente o regulamento

 

REGULAMENTO: 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

CRONOGRAMA
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS que busca valorizar o trabalho da imprensa que cobre o setor lácteo gaúcho e que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Brasil.
Período de Inscrições: 01/09/2016 a 01/11/2016
Divulgação dos Finalistas: até 21 de novembro
Divulgação dos Vencedores: 1º de dezembro

PARTICIPAÇÃO
1) Serão recebidos trabalhos publicados em língua portuguesa em veículos com sede no Brasil.
2) Tema: Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios.
3) Os trabalhos a serem inscritos no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo devem ter sido publicados/veiculados entre 01/12/2015 a 01/11/2016.
4) Podem participar jornalistas devidamente registrados ou grupo de profissionais, sendo ao menos um jornalista.
5) Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidato.

CATEGORIAS
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo divide-se em quatro categorias:
1) Impresso: reúne trabalhos de veículos impressos a serem enviados em formato PDF
2) Eletrônico: reúne trabalhos divulgados em veículos eletrônicos (rádio e televisão) a serem enviados mediante link;
3) On line: Trabalhos veiculados no período recomendado desde que apresentem indicação expressa da data de veiculação e fornecimento do link ativo;
4) Fotografia: Imagens alusivas à atividade leiteira veiculadas na imprensa, independente da plataforma. Enviar a imagem original (em JPG) e PDF da publicação.

PREMIAÇÃO
Os vencedores (1º lugar) de cada categoria receberão troféu e um Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação.
É reservado ao Sindilat o direito, sem aprovação prévia ou comunicação, de substituir os prêmios em caso de falta de disponibilidade dos mesmos, por outro de sua escolha.

SOBRE A INSCRIÇÃO
1) O candidato deve preencher a ficha de inscrição (uma para cada trabalho inscrito).
2) Os trabalhos devem ser enviados por email para imprensasindilat@gmail.com respeitando as particularidades de cada categoria. Em caso de envio de mais de um trabalho, deve-se produzir um email para cada reportagem inscrita.
3) Documentação a ser anexada no email:
- Reportagem;
- Ficha de Inscrição preenchida e assinada;
- Documento de Identidade;
- Cópia do Registro Profissional;
- Atestado de autoria (Se necessário).
4) O material deve ser enviado por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregue em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 – Porto Alegre das 9:00h até as 18:00h) até 1º de novembro de 2016.
5) A efetivação/finalização da inscrição será confirmada por email;
6) A Comissão Julgadora é responsável pela análise das inscrições e eventuais exclusões de trabalhos que não estejam em conformidade com as disposições deste regulamento.
7) A Comissão Julgadora será composta por profissionais de comunicação social, representantes do Sindilat e de instituições ligadas ao agronegócio.
COMPOSIÇÃO DE JURADOS:
O SINDILAT se reserva o direito de substituir qualquer nome referido, por razões de força maior, comprometendo-se a divulgar todos os participantes inscritos.
O corpo de jurados estará composto por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo.
Os jurados elegerão entre seus componentes, por consenso ou por votação, o presidente do júri. O mesmo será responsável pelo voto de desempate nos casos em que for necessário.
As decisões dos jurados são soberanas, respeitando as disposições do presente regulamento, sem qualquer espécie de recurso a este tipo de decisão.

DISPOSIÇÕES GERAIS
1) O autor ou autores dos trabalhos autorizam previamente sua reprodução para fins de divulgação do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo;
2) A decisão da Comissão Julgadora pela exclusão de um determinado trabalho será irrevogável;
3) O participante será desclassificado em caso de fraude comprovada;
4) Funcionários do Sindilat/RS, diretores e assessores não estão habilitados a participar desse concurso.
5) As reproduções, cópias ou qualquer outro elemento referente aos trabalhos enviados, não serão devolvidos.
6) A comissão técnica estará integrada por membros designados pelos organizadores, a seu critério exclusivo.
7) O autor dos trabalhos inscritos autoriza previamente que suas obras sejam objeto de reprodução, na totalidade, ou em parte, nas iniciativas de responsabilidade dos organizadores do Prêmio SINDILAT de Jornalismo, tais como livros, revistas, folhetos, páginas na web, catálogos e exposições, em que predomine o caráter informativo/cultural, independente de qualquer licença ou remuneração além do prêmio previsto no presente regulamento.
8) Está previsto no presente regulamento, sendo responsabilidade do júri, a decisão sobre casos omissos, por consenso ou por maioria de votos dos jurados, sendo irrevogável esta decisão.
9) Os participantes inscritos se declaram conscientes de todos os termos e estão automaticamente de acordo com todas as normas previstas no presente regulamento.
10) O Sindilat se reserva o direito, se necessário, em qualquer momento, sem aviso prévio, de modificar algumas das disposições do presente regulamento, em conformidade com seus objetivos.
11) A participação neste concurso é voluntária e gratuita.
12) São consideradas como válidas as participações que cumpram todas as condições e prazos previstos neste regulamento.
13) As questões previstas no presente regulamento serão resolvidas por liberdade do Sindilat e suas decisões serão soberanas e inapeláveis.
14) Os participantes do presente concurso cultural, incluindo o ganhador, assumem a responsabilidade total e exclusiva da propriedade intelectual dos trabalhos inscritos, bem como, de toda e qualquer reclamação por parte de terceiros que se sintam prejudicados por sua participação no concurso e pela transferência de seus direitos. O Sindilat não será responsável por qualquer infração de direitos autorais.
15) O participante se compromete a liberar todos os documentos e permissões necessários para o uso, por parte do Sindilat, dos trabalhos premiados.

Acesse aqui a ficha de inscrição:

 

 

 

Reunidas na tarde desta segunda-feira (10/10) na sede da Farsul, em Porto Alegre, lideranças do setor lácteo gaúcho alinharam as pautas que serão apresentadas na reunião da Aliança Láctea no dia 19 de outubro, em Curitiba (PR). Na lista de prioridades da cadeia produtiva está angariar apoio do Paraná e de Santa Catarina à reivindicação de limites às importações de produtos lácteos, principalmente do Uruguai. Coordenando a reunião, o presidente da Aliança Láctea, Jorge Rodrigues, informou que o trabalho de informação aos parlamentares e autoridades deve começar nos próximos dias, antes mesmo do encontro agendado para a próxima semana.

Presente à reunião desta segunda-feira, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a urgência em se solucionar o impasse com o país vizinho sob pena de comprometer a saúde financeira de todo o setor produtivo. “Querem que o setor encaminhe um acordo privado com o Uruguai, mas precisamos é que o governo assuma a frente desse processo pelo bem de milhares de famílias que sobrevivem da atividade”.

Na pauta da Aliança Láctea também devem estar questões sanitárias que permitam a busca de uma uniformização das políticas de controle de brucelose e tuberculose dos três estados do Sul. “Hoje soubemos que os três estados têm trabalhado nesta pauta e queremos criar um fluxo de informação que possa auxiliar a todos os membros”, exemplificou Palharini.

Pelo segundo ano consecutivo, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) foi apoiador do 4º Simpósio da Ciência do Agronegócio, nos dias 06 e 07 de outubro, na Faculdade de Agronomia da UFRGS. O evento é organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) e tem como objetivo incentivar a construção de alianças para a inovação e a sustentabilidade no agronegócio.

Sete pesquisadores e empreendedores debateram sobre o agronegócio no contexto urbano, suas implicações sociais, econômicas e ambientais. No intervalo das palestras, o Sindilat promoveu o Milk Break,momento em que os participantes puderam degustar leite e seus derivados.

Depois de uma tarde de discussões acaloradas sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor lácteo brasileiro nesta sexta-feira (7/10) na Comissão de Agricultura do Senado, em Brasília, representantes dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores ficaram de buscar alternativas que ajudem a corrigir possíveis distorções na relação de compra do leite uruguaio. Nas próximas semanas, o governo federal deve checar os números de importação de lácteos daquele país na busca de um acordo que prime pelo bom senso, uma vez que, segundo os produtores, as exportações anteriormente direcionadas à Venezuela vêm sendo escoadas ao mercado brasileiro. “A indústria é favorável ao Mercosul, mas nós precisamos de cotas para não sermos surpreendidos com altos índices de leite no mercado nacional que derrubam o preço e inviabilizam a atividade. Precisamos de uma ação do governo nem que seja com a compra de parte da produção ou incentivos fiscais”, sugeriu o presidente do Sindilat e do Conseleite, Alexandre Guerra. A sugestão do Sindilat é, de imediato, adotar monitoramento do mercado de forma a equilibrar a importação de leite, fixar cotas para o Uruguai e trabalhar na desoneração de máquinas e equipamentos para uso dos produtores e da indústria.
Ao lado do setor, a senadora e presidente da comissão, Ana Amélia Lemos, reforçou o coro como forma de proteger milhares de pequenos produtores que vivem do leite no país. "O problema é mais complexo do que imaginávamos porque envolve regras internacionais, custo de produção e questões sociais". Entre as hipóteses em análise está a criação de cotas para o leite do Prata, o que não é bem visto pelo Ministério das Relações Exteriores, que teme retaliações. “Temos que pensar que talvez eles também queiram fechar outros mercados para o Brasil”, alertou o diretor do Departamento do Mercosul, Otávio Brandelli. Contudo, é preciso avaliar que há produtos na pauta de exportação brasileira que não têm livre acesso ao mercado Uruguaio como se gostaria, como a carne de franco, por exemplo.
Outra demanda defendida pelos produtores e que deve, agora, ganhar apoio do Senado, é a revisão da Instrução Normativa (IN) nº 26, que autoriza os laticínios da região da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) a reconstituir leite em pó para a produção de leite longa vida (UHT) e leite pasteurizado. Presente ao encontro, o vice-presidente da Fetag, Nestor Bonfanti, cobrou um encaminhamento que traga efeito e que seja viável para resolver a questão do leite gaúcho. “Os agricultores estão nervosos e precisam de tranquilidade para investir na produção. Precisamos que as autoridades pensem com muito carinho”, conclamou.

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado