Pular para o conteúdo

São os últimos dias para se inscrever no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O prazo foi prorrogado e se estende até domingo, dia 06 de novembro. O evento é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), e irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e seus desafios. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações podem ser obtidas no site www.sindilat.com.br.
 
Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. As reportagens serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.
 
O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: “Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço”).
 

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram prorrogadas até 06/11 (domingo). Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), o concurso visa valorizar reportagens focadas no agronegócio e no setor lácteo. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão premiadas as melhores reportagens que abordam o desenvolvimento tecnológico do setor lácteo, avanços da cadeia produtiva do leite e os seus futuros desafios. São quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia, que serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: “Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço”).

Antes de efetuar a sua inscrição, leia atentamente o regulamento

REGULAMENTO: 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

CRONOGRAMA
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS que busca valorizar o trabalho da imprensa que cobre o setor lácteo gaúcho e que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Brasil.
Período de Inscrições: 01/09/2016 a 01/11/2016
Divulgação dos Finalistas: até 21 de novembro
Divulgação dos Vencedores: 1º de dezembro

PARTICIPAÇÃO
1) Serão recebidos trabalhos publicados em língua portuguesa em veículos com sede no Brasil.
2) Tema: Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios.
3) Os trabalhos a serem inscritos no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo devem ter sido publicados/veiculados entre 01/12/2015 a 01/11/2016.
4) Podem participar jornalistas devidamente registrados ou grupo de profissionais, sendo ao menos um jornalista.
5) Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidato.

CATEGORIAS
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo divide-se em quatro categorias:
1) Impresso: reúne trabalhos de veículos impressos a serem enviados em formato PDF
2) Eletrônico: reúne trabalhos divulgados em veículos eletrônicos (rádio e televisão) a serem enviados mediante link;
3) On line: Trabalhos veiculados no período recomendado desde que apresentem indicação expressa da data de veiculação e fornecimento do link ativo;
4) Fotografia: Imagens alusivas à atividade leiteira veiculadas na imprensa, independente da plataforma. Enviar a imagem original (em JPG) e PDF da publicação.

PREMIAÇÃO
Os vencedores (1º lugar) de cada categoria receberão troféu e um Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação.
É reservado ao Sindilat o direito, sem aprovação prévia ou comunicação, de substituir os prêmios em caso de falta de disponibilidade dos mesmos, por outro de sua escolha.

SOBRE A INSCRIÇÃO
1) O candidato deve preencher a ficha de inscrição (uma para cada trabalho inscrito).
2) Os trabalhos devem ser enviados por email para imprensasindilat@gmail.com respeitando as particularidades de cada categoria. Em caso de envio de mais de um trabalho, deve-se produzir um email para cada reportagem inscrita.
3) Documentação a ser anexada no email:
- Reportagem;
- Ficha de Inscrição preenchida e assinada;
- Documento de Identidade;
- Cópia do Registro Profissional;
- Atestado de autoria (Se necessário).
4) O material deve ser enviado por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregue em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 – Porto Alegre das 9:00h até as 18:00h) até 1º de novembro de 2016.
5) A efetivação/finalização da inscrição será confirmada por email;
6) A Comissão Julgadora é responsável pela análise das inscrições e eventuais exclusões de trabalhos que não estejam em conformidade com as disposições deste regulamento.
7) A Comissão Julgadora será composta por profissionais de comunicação social, representantes do Sindilat e de instituições ligadas ao agronegócio.
COMPOSIÇÃO DE JURADOS:
O SINDILAT se reserva o direito de substituir qualquer nome referido, por razões de força maior, comprometendo-se a divulgar todos os participantes inscritos.
O corpo de jurados estará composto por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo.
Os jurados elegerão entre seus componentes, por consenso ou por votação, o presidente do júri. O mesmo será responsável pelo voto de desempate nos casos em que for necessário.
As decisões dos jurados são soberanas, respeitando as disposições do presente regulamento, sem qualquer espécie de recurso a este tipo de decisão.

DISPOSIÇÕES GERAIS
1) O autor ou autores dos trabalhos autorizam previamente sua reprodução para fins de divulgação do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo;
2) A decisão da Comissão Julgadora pela exclusão de um determinado trabalho será irrevogável;
3) O participante será desclassificado em caso de fraude comprovada;
4) Funcionários do Sindilat/RS, diretores e assessores não estão habilitados a participar desse concurso.
5) As reproduções, cópias ou qualquer outro elemento referente aos trabalhos enviados, não serão devolvidos.
6) A comissão técnica estará integrada por membros designados pelos organizadores, a seu critério exclusivo.
7) O autor dos trabalhos inscritos autoriza previamente que suas obras sejam objeto de reprodução, na totalidade, ou em parte, nas iniciativas de responsabilidade dos organizadores do Prêmio SINDILAT de Jornalismo, tais como livros, revistas, folhetos, páginas na web, catálogos e exposições, em que predomine o caráter informativo/cultural, independente de qualquer licença ou remuneração além do prêmio previsto no presente regulamento.
8) Está previsto no presente regulamento, sendo responsabilidade do júri, a decisão sobre casos omissos, por consenso ou por maioria de votos dos jurados, sendo irrevogável esta decisão.
9) Os participantes inscritos se declaram conscientes de todos os termos e estão automaticamente de acordo com todas as normas previstas no presente regulamento.
10) O Sindilat se reserva o direito, se necessário, em qualquer momento, sem aviso prévio, de modificar algumas das disposições do presente regulamento, em conformidade com seus objetivos.
11) A participação neste concurso é voluntária e gratuita.
12) São consideradas como válidas as participações que cumpram todas as condições e prazos previstos neste regulamento.
13) As questões previstas no presente regulamento serão resolvidas por liberdade do Sindilat e suas decisões serão soberanas e inapeláveis.
14) Os participantes do presente concurso cultural, incluindo o ganhador, assumem a responsabilidade total e exclusiva da propriedade intelectual dos trabalhos inscritos, bem como, de toda e qualquer reclamação por parte de terceiros que se sintam prejudicados por sua participação no concurso e pela transferência de seus direitos. O Sindilat não será responsável por qualquer infração de direitos autorais.
15) O participante se compromete a liberar todos os documentos e permissões necessários para o uso, por parte do Sindilat, dos trabalhos premiados.

Acesse aqui a ficha de inscrição:

Nessa terça-feira (1º/11), encerram as inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O evento é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), e irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e seus desafios. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações podem ser obtidas no site www.sindilat.com.br.

Foi sugerido na reunião mensal do Sindilat com os associados, realizada na sexta-feira (28/10), que a resolução nº 003/ 2012 do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária do Animal (Fundesa) fosse atualizada com base na inflação acumulada no período. A decisão partiu da necessidade de estimular o controle sanitário nas propriedades leiteiras. "A questão do controle da sanidade é questão de saúde pública e de competitividade mercadológica" afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Os associados também debateram estratégias para a defesa do setor lácteo gaúcho e discutiram a missão feita em Brasília, no dia 7 de outubro, para controlar a importação de leite no Brasil. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, foi convidado pelo Sindilat para conversar com as indústrias sobre o momento delicado que o setor lácteo está passando. "Nós precisamos pensar no produtor, precisamos criar mecanismos para ele crescer. Isso vai ser bom para ele, e também para a indústria", afirma Joel.

Também foram avaliados os resultados do 2º Fórum Itinerante do Leite, ocorrido na última segunda-feira (24/10), na Universidade Federal de Santa Maria. A grande presença de estudantes universitários e produtores rurais participando do evento chamou a atenção dos participantes da reunião. Os associados concordaram na necessidade da existência de atividades que promovam a interação da Academia com o campo. "Muitos alunos são filhos de produtores: eles se formam e muitos vão para a cidade. Precisamos fixar essa garotada no campo, eles contribuem com novas ideias e desenvolvem a produção", afirma secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

 

Laura Berrutti

 

 

 

Na segunda-feira (24), durante a comemoração dos seus 40 anos, a Embrapa Gado de Leite, em Minas Gerais, homenageou o Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) pelo trabalho em conjunto nos últimos anos. A homenagem, materializada em uma placa comemorativa, significa o reconhecimento pelo esforço do Sindilat/RS na cadeia produtiva do leite gaúcho. O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, ressalta que a missão da entidade é ter proximidade com produtores, empresários e consumidores. Assim, o Sindilat e os sindicatos de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que desempenham projetos e formam uma união importante para o setor lácteo, foram escolhidos para receber as homenagens. "Esse é um reconhecimento pelo trabalho que o sindicato tem feito e pela sua importância no setor lácteo não só no Rio Grande do Sul como em todo o Brasil", afirmou o presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra.

Martins ainda destaca o projeto Ideas For Milk, uma parceria entre a Embrapa Gado de Leite, o Sindilat/RS, onze universidades brasileiras e diversas entidades leiteiras. “É o maior movimento de incentivo a startups do agronegócio, que já conta com 137 iniciativas inscritas.” O projeto reúne estudantes e profissionais da tecnologia da informação, medicina veterinária, zootecnia e agronomia, que se unem para criar aplicativos, hardwares e outras várias ideias que beneficiem e representem o setor produtivo do leite. Oito cidades participarão da final, que acontecerá em Brasília, no dia 14 de dezembro. Esse projeto é resultado da grande aproximação que o sindicato e a Embrapa estão desenvolvendo ao longo dos anos, que aumenta a abrangência dos seus trabalhos e os tornam mais eficientes.

Crédito: Alexandre Guerra

 

Quem ainda não inscreveu seus trabalhos no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo deve se apressar. As inscrições estão na última semana e vão até 1º de novembro. Promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), a iniciativa irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações podem ser obtidas no site www.sindilat.com.br

Elevar a competitividade do setor lácteo exige um trabalho orquestrado, que une planejamento e gestão profissional dos tambos a uma atuação forte por parte das indústrias para obtenção de produtos de alta qualidade em escala e capazes de acessar mercados cada vez mais exigentes. Como regente, o poder público tem o dever de, em conjunto com o setor, criar políticas públicas que garantam o equilíbrio necessário para assegurar competitividade ao setor, que gera renda a mais de 100 mil famílias e arrecadação a 467 dos 497 municípios gaúchos. A necessidade de união e ações concatenadas pelo bem coletivo foram a tônica dos debates do 2º Fórum Itinerante do Leite, realizado nesta segunda-feira (24/10), na UFSM, em Santa Maria (RS). Cerca de 450 pessoas, entre autoridades, lideranças do setor lácteo, acadêmicos, empresários e agricultores estiveram presentes no evento. Além do debate sobre o mercado, à tarde oficinas permitiram a avaliação técnica de diversas questões como inspeção, legislação, sanidade e gestão nas propriedades leiteras.

Durante o Fórum, o pesquisador Wagner Beskow cobrou avanços logísticos que permitam ao setor ser mais competitivo. Ele ainda defendeu empenho em qualificar os processos e manejo, principalmente com relação à alimentação animal, o que julga ser um dos grandes gargalos dentro da porteira. “Nossa palavra de ordem tem que ser produtividade e eficiência”, ressaltou. O pesquisador da Embrapa Clima Temperado Darcy Bitencourt reforçou a necessidade de maior organização como estratégia para evitar a competição interna na cadeia produtiva. “Precisamos de lideranças que mudem essa história e se preocupem com o crescimento da cadeia”, salientou.

Ao analisar o mercado, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, referiu-se aos entraves criados pela importação descontrolada de leite pelo Brasil. “A competitividade começa na casa do produtor, em como posso ampliar o rendimento por vaca. Mas vivemos em uma economia globalizada que atinge o mercado e os preços”, frisou. “Altos e baixos são uma realidade da vida inteira no setor lácteo. Quando se fala em leite, não dá para olhar o mês, tem que se olhar o exercício. Quando se ganha tem que se guardar”, sugeriu, contrapondo manifestação de produtores que reivindicam uma maior previsibilidade de valores a serem pagos. “A indústria não quer baixar o preço, mas seguimos a lei da oferta e da procura, até porque vivemos em uma economia globalizada”, completou Guerra.

A necessidade de parâmetros de preço e incentivos fiscais também foi alvo da manifestação do secretário-geral de Fetag, Pedrinho Signori. Segundo ele, o desequilíbrio da cadeia produtiva desanima o produtor, que vive com picos de preço. “Precisamos de um maior equilíbrio. Não podemos entregar o leite e receber 40, 45 dias depois sem saber quanto. Isso desestrutura muito os tambos. O sucesso do campo está relacionado à sucessão rural. O jovem só vai ficar na propriedade se tiver resultado. Precisamos equilibrar a cadeia”.

O diretor da Farsul e presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Jorge Rodrigues, ainda reforçou a importância de se estabelecer normas factíveis ao produtor, diferente da IN 51, que mudou de nome, mais ainda é de difícil cumprimento. Rodrigues sugeriu a adaptação das exigências em relação à CCS aos padrões norte-americanos. A Aliança Láctea ainda está trabalhando com a equiparação de fiscalização dos três estados do Sul e em um plano de fidelização entre o produtor e a indústria, o que pode acontecer por meio de um contrato, por exemplo.

Durante manifestação em Santa Maria, o procurador do Ministério Público, Alcindo Bastos, informou que a Operação Leite Compensado deve ser levada a outros estados do Brasil. A proposta é uma forma de corrigir a penalização do leite gaúcho que, sendo o mais fiscalizado, também acabou tendo um maior número de denúncias deflagradas.

O 2º Fórum Itinerante do Leite foi uma realização do Sindilat, do Sistema Farsul, da Fetag e do Canal Rural, com apoio institucional da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Crédito: Carolina Jardine

A publicação no Diário Oficial desta sexta-feira (21/10) da Instrução Normativa 40, que visa proibir a reconstituição do leite em pó importado pelas indústrias localizadas na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), gerou dúvidas por parte do setor lácteo gaúcho. Apesar da movimentação, que sinaliza que o governo federal está sensível aos pleitos do segmento, o Sindilat esperava que a alteração tivesse uma redação mais expressamente restritiva. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a alteração ainda não protege os produtores nacionais de leite e é preciso que fique expresso claramente que a matéria prima mencionada no caput tem de ser originada de leite cru produzido em território nacional, ficando proibida a utilização de leite em pó importado. Caso contrário, alerta o executivo, poderia se ter um interpretação de que empresas com unidade no Brasil que compram leite em pó importado, por exemplo, também podem reidratar para o mercado da Sudene.

Frente aos questionamentos, o Sindilat encaminhou um ofício nesta sexta-feira ao Ministério da Agricultura sugerindo a inclusão de um parágrafo único na Instrução Normativa nº 40, proibindo a reconstituição de leite em pó a partir da matéria prima de origem estrangeira.

Apesar do pedido, a IN 40 é vista como uma vitória do setor lácteo gaúcho uma vez que foi uma demanda feita pelo Sindilat, apoiada pelo Conseleite e Aliança Láctea Sul Brasileira em audiência pública e encaminhada pelo deputado Elton Weber ao secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, em Brasília. A ideia é que apenas o leite em pó nacional possa ser usado para produzir leite UHT e pasteurizado. Até então, valia o artigo 1º da medida, publicada em julho deste ano, que não especificava a origem do leite em pó a ser recomposto, permitindo assim a reconstituição tanto do produto nacional quanto o de outros países. "A medida mostra a preocupação do ministro Blairo Maggi com o produtor rural e com o setor produtivo, para garantir a sua permanência na atividade", ressaltou Geller.

Oficinas técnicas sobre sistemas de produção do leite, boas práticas, políticas públicas, inspeção, legislação e sanidade ocorrerão na próxima segunda-feira, 24 de outubro, durante o 2º Fórum Itinerante do Leite, em Santa Maria (RS). Os grupos de trabalho terão reunião no turno da tarde e serão guiados por profissionais e professores da área, além de contar com líderes de entidades ligadas ao setor lácteo. 
 
Pela manhã, o Fórum debaterá a cadeia produtiva do leite, abordando questões econômicas e as perspectivas para o futuro do mercado. O evento ocorrerá no campus da Universidade Federal de Santa Maria, dando continuidade ao ciclo estadual iniciado em Ijuí (RS) no primeiro semestre deste ano.  O Fórum é uma realização do Sindilat, do Sistema Farsul, da Fetag e do Canal Rural, com apoio institucional da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O apoio técnico é da Universidade Federal de Santa Maria. Haverá transmissão ao vivo pelo Canal Rural a partir das 10h, diretamente do Auditório Flavio Miguel Schneider, do Centro de Ciências Rurais, prédio 42 da UFSM. A apresentação ficará a cargo do analista financeiro do Canal Rural, Miguel Daoud.
 
Confira abaixo a programação completa do 2º Fórum Itinerante do Leite
 
8h30min - Credenciamento e café de boas-vindas
9h30min - Abertura
10h - Início da transmissão ao vivo pelo Canal Rural
Apresentador: Miguel Daoud, analista financeiro do Canal Rural
Palestrante: Wagner Beskow, pesquisador e consultor da Transpondo, de Cruz Alta, RS
Palestrante: Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat
Palestrante: Neila Richards, professora de Tecnologia do Leite e Derivados da UFSM
Palestrante: Darcy Bitencourt, pesquisador da Embrapa Clima Temperado
Palestrante: Jorge Rodrigues, coordenador das Comissões de Grãos e de Leite da Farsul
Palestrante:Pedrinho Signori, secretário-geral da Fetag-RS
Palestrante: Alexandre Guerra, presidente do Sindilat
 
Oficina 1: Boas práticas, sucessão, políticas públicas, inspeção, sanidade e sistemas de produção
Ferramentas para boas práticas na propriedade leiteira
Local: Prédio 43 - Sala 4204       
Moderador: Julio Viégas (UFSM)
 
14h – 14h30min: Ordenha higiênica na propriedade
Palestrante: Pedro Urubatan Neto da Costa (Emater-RS)
 
14h30min – 15h: GeoLeite – Sistema de georreferenciamento
Palestrante: Enio Giotto (UFSM)
 
15h – 15h30min: Contaminação por resíduos químicos
Palestrante: Renato Zanella (UFSM)
 
15h30min – 16h: Debate
 
16h – 16h30min: Milk break
 
16h45min: Encerramento
 
---
 
Oficina 2: Sucessão e desenvolvimento rural
Local: Prédio 43 - Sala 4206                         
Moderador: Vicente Celestino Pires Silveira (UFSM)
 
14h – 14h30min: Projeto Jovem Rural: Gestão da propriedade rural (case de Vista Gaúcha)
Palestrante: João Pedro Velho e Gabriel Nunes de Oliveira (UFSM-Palmeira das Missões)
 
14h30min – 15h - Programa Rede Leite
Palestrante: Rosane Felix (Unicruz)
 
15h – 15h30min: - Sucessão Familiar
Palestrante: Rosane Felix (Unicruz)
 
15h30min – 16h: Debate
 
16h – 16h30min: Milk break
 
16h45min: Encerramento
 
----
 
Oficina 3: Políticas públicas municipais na cadeia do leite (Fundoleite)
Local: Auditório Flávio Miguel Schneider        
Moderador: Darlan Palharini (Sindilat-RS)
 
14h – 16h: Transparência na produção, transporte e comercialização
 
14h – 14h15min: Adriano Deitos (Famurs)
 
14h15min –14h30min: Ismael Felipe Horbach (Famurs)
 
14h30min – 14h45min: Fernando Groff (Seapi)
 
14h45min – 15h: Karla Oliz (Seapi)
 
15h – 16h: Prefeitos municipais
 
16h – 16h30min: Milk break
 
16h45min: Encerramento
---
 
Oficina 4: Inspeção e legislação
Local: Prédio 42 - Sala Cláudio Mussoi
Moderador: Danilo Cavalcanti Gomes (Seapi)
 
14h – 14h15min: Desafios da equivalência na inspeção – Sisbi e Susaf
Palestrante: Rita de Cássia Vilarinho (Seapi)
 
14h15min – 14h30min: Case Santana do Livramento
Palestrante: Ariel Duarte
 
14h30min – 14h45min: Etapas do processo para enquadramento no Sisbi
Palestrante: Letícia Vieira Cappiello (Paradigma Veterinários Associados)
 
14h45min – 15h: Case Cotrilac
Palestrante: Nádia Bergamaschi (Cotrilac)
 
15h30min – 16h: Debate
 
16h – 16h30min: Milk break
 
16h45min: Encerramento
 
---
 
Oficina 5: Status da sanidade do leite
Local: Prédio 43 – Sala 4212       
Moderadora: Geder Hermann (UFSM)
 
Ações e programas de controle de brucelose e tuberculose
14h – 14h15min: Situação da tuberculose bovina no RS
Palestrante: Rodrigo Etges (Seapi)
 
14h15min – 14h30min: Programa de Certificação de Propriedades com Identificação Individual
Palestrante: Rodrigo Etges (Seapi)
 
14h30min – 15h: Nutrição e produtividade
Palestrante: Jorge Schaffhäuser Junior (Embrapa Clima Temperado)
 
15h00min – 16h: Debate
 
16h – 16h30min: Milk break
 
16h45min: Encerramento
 
---
 
Oficina 6: Sistemas de produção de leite
Local: Prédio 43 – Sala 4302
Moderador: Adriano Rudi Maixner (UFSM)
 
14h – 14h30min: Produção de leite à base de pasto.
Palestrante: Ricardo Machado  (Médico Veterinário, Emater-RS)
 
14h30min – 15h:  Compost Barn
Palestrantes: José Carlos Pantoja (Professor da Unesp) e Augusto Hosstaetter (Médico Veterinário e Produtor de Leite, Victor Graeff)
 
15h – 15h15min: Importância da gestão em sistemas de produção
Palestrante: Herton Lima (Senar)
 
15h15min – 15h30min:  Case Júlio de Castilhos
Palestrante: Sarah Waihrich Salles
 
15h30min – 16h: Debate
 
16h – 16h30min: Milk break
 
16h45min: Encerramento
 

O Ministério da Agricultura irá editar até a sexta-feira uma portaria proibindo a em pó importado do Uruguai. O produto vinha sendo comprado há meses, basicamente para abastecer o Nordeste, que a partir da publicação da portaria terá de utilizar somente matéria-prima nacional. A edição da portaria foi anunciada hoje à tarde pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, durante reunião coordenada por Contag e Fetag-RS, em Brasília. O governo também estuda a compra de leite em pó através da Conab.
Segundo o deputado Elton Weber, as medidas trazem alento aos agricultores que sofrem com a queda de preço do leite no Estado. Ontem, Weber entregou um oficio do Sindilat ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, demonstrando os danos das importações de lácteos do Uruguai. “Com estas medidas a situação tende a melhorar, mas vamos continuar acompanhando a situação, e ver o que será necessário à frente”, ponderou o deputado.
Além do presidente da Contag, Alberto Broch, e do Secretário-Geral da Fetag-RS, Pedrinho Signori, participaram da audiência o deputado federal Heitor Schuch e o deputado estadual, Edson Brum.

Fonte: Gabinete Elton Weber/ Patricia Meira