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O valor de referência projetado para o litro do leite no mês de dezembro é de R$ 2,0619, 0,95% abaixo do consolidado de novembro (R$ 2,0817). Os dados foram apresentados pela Universidade de Passo Fundo (UPF), entidade licitada para tabular as informações do setor, durante a última reunião do Conseleite de 2023, realizada nesta quarta-feira (27/12) de forma virtual. A previsão apresentada leva em conta os primeiros 20 dias do mês.

Segundo o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, o recuo apontado é reflexo do cenário de fim de ano. “Estamos em um período de festas e férias, o que fez com que o valor projetado para o mês de dezembro fosse inferior ao consolidado de novembro. No entanto, as perspectivas são positivas para o próximo ano”, sinaliza.

Confiante de que é possível avançar com ganhos de produtividade em todos os elos da cadeia leiteira, Guilherme Portella foi reconduzido nesta quinta-feira (14/12) à presidência do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). “A solução para nossos problemas não virá no curto prazo. É preciso transformar a realidade no campo para melhorar a produtividade média, aumentar a escala das indústrias e preencher a capacidade ociosa de muitas de nossas unidades fabris. Em 2024, precisamos continuar enxugando despesas, avançar na seleção de rebanhos mais produtivos, sempre atentos à sanidade e bem-estar animal, e também temos que trabalhar pela mensuração de nosso impacto ambiental”, destacou. 

Em especial sobre o cenário gaúcho e diante da presença do governador, Eduardo Leite, Portella destacou que o setor lácteo compreende a situação por que passa o RS e confia no governo para a melhor resolução. “Qualquer elevação de alíquota modal é um remédio amargo, mas mais amargo seria perder as iniciativas de equiparação de que dispomos. Cerca de 60% da nossa produção é comercializada para fora do Rio Grande do Sul e perder qualquer das medidas vigentes representaria um declínio irrecuperável”, assinalou o dirigente.

Na noite de celebração do leite gaúcho com a casa lotada de associados, parlamentares e representantes de diversos veículos de comunicação, Eduardo Leite reforçou que as medidas que busca implementar para ajustes na alíquota de ICMS são uma forma de garantir a sanidade financeira dos cofres estaduais frente às alterações provocadas por mudanças federais através da Lei Complementar 194, de 2022, e da Reforma Tributária, que estabelece a repartição do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). “Como governador também me cabe tratar os temas sensíveis. Se a Reforma Tributária permanecer e a nossa receita não reagir no curto prazo, a gente pode selar o destino da nossa arrecadação por 50 anos num patamar baixo do que poderia ser. E aí, estaremos todos, daqui a 30 anos, pensando que se poderia ter mais receita, mas na hora em que a gente poderia ter tomado uma decisão, não quis um sacrifício menor no curto prazo e acabamos lançando um sacrifício muito maior por mais tempo”, assinalou. 

O chefe do Executivo gaúcho esteve entre as personalidades agraciadas como Destaques Sindilat 2023 que, através de suas atuações, se destacam na defesa do desenvolvimento do agronegócio, juntamente com Nadine Tagliari Farias Anflor, deputada estadual, e Ernani Polo, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. 

A nova diretoria que tomou posse juntamente com Guilherme Portella e que ficará à frente do sindicato no triênio 2024/2026 tem ainda Alexandre Guerra, da Cooperativa Santa Clara, como 1º vice-presidente; Alexandre dos Santos (Laticínios Deale), como 2º vice-presidente; Caio Vianna (CCGL), como diretor secretário; e Angelo Sartor (RAR Alimentos), como diretor tesoureiro. Todo o quadro diretivo pode ser conferido abaixo. 

Jornal do Comércio,  TV Cultura e Revista Negócio Rural vencem 9º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Na atividade que aconteceu em Porto Alegre (RS) também foram conhecidos os vencedores do 9º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Na categoria Impresso, o primeiro lugar ficou com Ana Esteves, do Jornal do Comércio; na Online, venceu Julio Huber da Revista Negócio Rural; e na Eletrônico, o ganhador foi Bruno Faustino, da TV Cultura. 

Neste ano, a premiação contou com número recorde de trabalhos inscritos, contabilizando 53 produções. Confira abaixo todos os trabalhos premiados. Os primeiros lugares receberam um troféu e um celular iPhone e os segundos e terceiros, troféus.   

 

Confira os vencedores do 9º Prêmio Sindilat de Jornalismo: 

Impresso: 

1º lugar:

Jornalista: Ana Esteves

Trabalho: Setor lácteo gaúcho luta para reverter prejuízos

Veículo: Jornal do Comércio

 

2º lugar:

Jornalista: Susana Leite

Trabalho: Pecuária de precisão eleva rendimento no setor leiteiro

Veículo: NH

 

3º lugar:

Jornalista: Itamar Pelizzaro

Trabalho: Fundos agropecuários públicos em xeque

Veículo: Correio do Povo

 

Eletrônico:

1º lugar:   

Jornalista: Bruno Faustino

Trabalho: A busca por um "LEITE VERDE"

Veículo: TV Cultura

 

2º lugar:

Jornalista: Eliza Maliszewski

Trabalho: Dez anos após "Operação Leite Compensado" proteína gaúcha é uma das mais seguras

Veículo: Canal Rural

 

3º lugar:

Jornalista: Cid Martins

Trabalho: 10 anos da primeira operação contra a fraude no leite: o crime não compensa

Veículo: Rádio Gaúcha 

 

Online:

1º lugar:  

Jornalista: Julio Huber

Trabalho: Produzir leite sem emitir carbono é a meta de pecuaristas brasileiros

Veículo: Revista Negócio Rural

 

2º lugar:

Jornalista: Tamires Ribeiro

Trabalho: RS desponta na produção de leite com carbono neutro

Veículo:  Folha de S.Paulo

 

3º lugar:

Jornalista: Marcelo Gonzatto

Trabalho: Preço baixo e dificuldade de produção ampliam debandada do setor leiteiro

Veículo: Zero Hora/GZH

 

Diretoria do Sindilat/RS para o triênio 2024/2026: 

 

Presidente: Guilherme Portella Dos Santos - Lactalis

1º Vice-Presidente: Alexandre Guerra - Santa Clara

2º Vice-Presidente: Alexandre Dos Santos - Deale

Diretor-Secretário: Caio Cézar Fernandez Vianna - Ccgl

Diretor-Tesoureiro: Angelo Paulo Sartor - Rar

Suplente Da Diretoria: Cláudio Hausen De Souza - Sooro

Suplente Da Diretoria: Manuel Gonçalves - Coopar

Suplente Da Diretoria: Rodrigo Puhl - Domilac

Conselheiro Fiscal Titular: Antônio Cláudio Saldanha - Italac

Conselheiro Fiscal Titular: Ronis Carlos Frizzo - Frizzo

Conselheiro Fiscal Titular: Jaime Rückert - Stefanello

Conselheiro Fiscal Suplente: Renan Frölich - Heja

Conselheiro Fiscal Suplente: Humberto Doering Brustolin - Kiformaggio

Conselheiro Fiscal Suplente: Ideno Paulo Pietrobelli - Unibom

Confira aqui as fotos do evento.

Créditos: Dudu Leal

 

Em evento festivo na noite desta quinta-feira, dia 14/12, tomará posse a diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) para o triênio 2024/2026. Atual presidente da entidade, o diretor da Lactalis do Brasil Guilherme Portella será reconduzido à presidência, juntamente com Alexandre Guerra, da Cooperativa Santa Clara, como 1º vice-presidente; Alexandre dos Santos (Laticínios Deale), como 2º vice-presidente; Caio Vianna (CCGL), como diretor secretário; e Angelo Sartor (RAR Alimentos), como diretor tesoureiro.

Na atividade que acontecerá em Porto Alegre (RS) também serão conhecidos os vencedores do 9º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Na categoria Impresso, os finalistas são Ana Esteves, do Jornal do Comércio; Itamar Pelizzaro, do Correio do Povo; e Susana Leite, do NH. Na categoria Online, Julio Huber, da Revista Negócio Rural; Marcelo Gonzatto, da Zero Hora/GZH; e Tamires Ribeiro, da Folha de S.Paulo. Em Eletrônico, Bruno Faustino, da TV Cultura; Cid Martins, da Rádio Gaúcha; e Eliza Maliszewski, do Canal Rural. Ao todo, 53 trabalhos foram inscritos, um recorde entre todas as edições. Os segundos e terceiros classificados receberão troféus.

O sindicato ainda irá entregar o prêmio Destaques Sindilat 2023 para oito personalidades que, através de suas atuações, se destacam na defesa do desenvolvimento do agronegócio gaúcho e brasileiro.

Legenda: Votação que reconduziu Guilherme Portella à presidência aconteceu no dia 28/11

Crédito: Carolina Jardine

Realizar uma imersão nos Sistemas Típicos de Produção de Leite (STPL) do Rio Grande do Sul é o objetivo do workshop que será promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS),  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Leite) e Emater/RS Ascar.

No decorrer do evento, pesquisadores, técnicos, consultores, extensionistas, especialistas do setor, representantes de cooperativas, associações e órgãos de assistência técnica irão receber informações sobre como identificar modelos, estimar e avaliar indicadores de eficiência técnica e econômica na produção de leite.

No dia 07, a partir das 8h30min, o encontro será realizado na Sala de  Reuniões 02 da Embrapa, na Rodovia BR-258, no km 294, em Passo Fundo (RS). Através de processos guiados por técnicos e especialistas, serão realizadas as dinâmicas práticas para identificação e caracterização dos sistemas e seus coeficientes técnicos nos tipos A, B, C e D. Ao final, o trabalho irá se consolidar com a validação e análise dos resultados.  

A coordenação técnica do evento é feita pela Embrapa Gado de Leite, por Lorildo Aldo Stock, Luiz Antonio Aguiar de Oliveira, José Luiz Bellini Leite, e pelo Sindilat/RS, por Darlan Palharini. O evento conta ainda com apoio da Embrapa Trigo e da Emater/RS.

Dia 07/12/2023 - Embrapa Trigo em Passo Fundo (RS)

08:30 – 09:00 - ABERTURA - Darlan Palharini, Sindilat/RS. Jorge Lemainski, Chefe–Geral da Embrapa Trigo. Dartanha Luiz Vecchi, Gerente Regional da Emater/RS.

09:00 – 10:00 - Identificação e caracterização dos sistemas típicos. Lorildo Aldo Stock, Embrapa Gado de Leite

10:00 – 10:30 - Intervalo

10:30 – 11:30 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico A.  Lorildo Aldo Stock, Embrapa Gado de Leite

11:30 – 12:30 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico B. Lorildo Aldo Stock,  Embrapa Gado de Leite

12:30 – 14:00 - Intervalo

14:00 – 15:00 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico C. José Luiz Bellini Leite, Embrapa Gado de Leite

15:00 – 16:00 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico D.  Luiz Antonio A. de Oliveira, Embrapa Gado de Leite

16:00 – 17:30 - Validação e análise dos resultados. Lorildo Aldo Stock,  Embrapa Gado de Leite

17:30 – 18:00 - Encerramento 
Darlan Palharini – Sindilat/RS. Jorge Lemainski, Chefe–Geral da Embrapa Trigo. Dartanha Luiz Vecchi, Gerente Regional da Emater/RS.

 

As associadas do Sindilat/RS, Cooperativa Santa Clara e Lactalis estão entre os grandes vencedores do tradicional troféu Carrinho AGAS de 2023. A Santa Clara foi reconhecida nas categorias de melhor fornecedor de queijos e de leite, enquanto a Lactalis venceu na de iogurtes nesta 40ª edição da premiação.

Promovida pela Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), a cerimônia de premiação foi realizada no dia 27/11, em Porto Alegre (RS). Ao todo, foram 36 premiados, eleitos por representantes das 250 maiores companhias supermercadistas do Rio Grande do Sul. Na avaliação, foram considerados critérios como share de mercado, cumprimento de prazos de entrega, relacionamento com o varejo, capacidade de inovação e baixos índices de ruptura.

Crédito: Larry Silva
*Com informações de agas.com.br

Em votação na tarde desta terça-feira (28/11), o diretor da Lactalis do Brasil Guilherme Portella foi reconduzido à presidência do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) para o triênio 2024/2026. Atual presidente da entidade, ele foi aclamado em chapa única, que tem Alexandre Guerra, da Cooperativa Santa Clara, como 1º vice-presidente. A nova diretoria ainda conta com Alexandre dos Santos (Deale) como 2º vice-presidente, com Caio Vianna (CCGL) como diretor secretário, e Angelo Sartor (RAR) como diretor tesoureiro. A eleição ocorreu durante a reunião mensal de associados transmitida em formato híbrido da sede do Sindilat, em Porto Alegre (RS).

Segundo Portella, uma das principais frentes de ação será a busca por maior competitividade para o setor lácteo gaúcho. “Nosso objetivo é manter uma defesa firme das indústrias e cooperativas de leite do Rio Grande do Sul em busca de melhores condições para o desenvolvimento da atividade. Precisamos trabalhar a cadeia de produção junto com as entidades de produtores rurais e Governo em ações que fomentem a produtividade, reduzam custos e aumentem o consumo interno. Dessa forma, em médio prazo, conseguiremos produzir um leite competitivo em escala mundial, aumentando nosso volume de vendas interestaduais e exportações, o que deverá ajudar no desenvolvimento de todo o Estado”, frisou, lembrando que a cadeia leiteira gera renda em 493 dos 497 municípios gaúchos.

Para o executivo, que acompanhou a eleição diretamente de Laval, na França, é essencial que se garanta condições de o setor produtivo manter-se produzindo em igualdade competitiva entre os estados da federação, mas que também ganhe força no mercado internacional, turbinando as exportações hoje ainda incipientes. “Só superaremos o impacto das importações se formos competitivos o suficiente para enfrentar os produtos que vem de fora”, indicou. E disse mais. Portella acredita que o setor lácteo brasileiro tem muito a amadurecer. “Precisamos unir esforços e ganhar competitividade, mas, para isso, precisamos de ações concretas que transformem o esforço produtivo da cadeia em rentabilidade para as indústrias e para o campo”.

Entre as ações práticas a serem implementadas na nova gestão está o aprofundamento de estudos científicos que comprovem que o leite é uma atividade de baixo impacto ambiental e capaz de fixar carbono no solo. “O leite gaúcho tem uma qualidade diferenciada e merece ser reconhecido tanto dentro do Rio Grande do Sul quanto no resto do Brasil e no mundo”, reforçou.

Foto: Carolina Jardine 

 

Reunida na tarde desta quinta-feira (23/11), a Comissão Julgadora do 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo anunciou os finalistas das categorias Impresso, Online e Eletrônico. O grupo foi composto pelos jornalistas Antônio Goulart (Associação Riograndense de Imprensa - ARI), Viviane Finkielsztejn (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS - SindJoRS), Gerson Raugust (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul - Farsul), Eduardo Oliveira (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul - Fetag-RS) e pelas representantes do Sindilat Julia Bastiani e Jéssica Aguirres. 

“Os trabalhos estão apresentando para o público o quanto é difícil produzir, o quanto é importante a cadeia leiteira para o Estado e o quanto os produtores estão precisando de um olhar governamental para manter a atividade leiteira. São necessárias políticas públicas para manter os produtores na atividade”, assinalou Eduardo Oliveira, coordenador da Comissão Julgadora.

Os vencedores serão conhecidos durante a tradicional cerimônia de premiação que será realizada em Porto Alegre (RS), no dia 14/12. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular iPhone. Os segundos e terceiros classificados receberão troféus.  

O prêmio instituído pelo Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat/RS) reconhece as reportagens que evidenciam o setor lácteo. No total, foram 53 trabalhos inscritos, distribuídos nas três categorias.  

O volume de inscrições é o maior já registrado na premiação que chegará em 2024 a sua 10ª edição. “Além da grande quantidade de produções na área e no setor do leite, observamos uma altíssima qualidade, com abordagens contundentes e diversificadas que fazem jus a esta cadeia tão presente os gaúchos, e ao leite, este produto tão nobre na alimentação”, destacou Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat. 

Categoria Impresso 

Jornalista: Ana Esteves
Trabalho: Setor lácteo gaúcho luta para reverter prejuízos
Veículo: Jornal do Comércio

Jornalista: Itamar Pelizzaro
Trabalho: Fundos agropecuários públicos em xeque
Veículo: Correio do Povo

Jornalista: Susana Leite
Trabalho: Pecuária de precisão eleva rendimento no setor leiteiro
Veículo: NH

Categoria Online

Jornalista: Julio Huber
Trabalho: Produzir leite sem emitir carbono é a meta de pecuaristas brasileiros
Veículo: Revista Negócio Rural

Jornalista: Marcelo Gonzatto
Trabalho: Preço baixo e dificuldade de produção ampliam debandada do setor leiteiro
Veículo: Zero Hora/GZH

Jornalista: Tamires Ribeiro
Trabalho: RS desponta na produção de leite com carbono neutro
Veículo:  Folha de S.Paulo

Categoria Eletrônico

Jornalista: Bruno Faustino
Trabalho: A busca por um "LEITE VERDE"
Veículo: TV Cultura

Jornalista: Cid Martins
Trabalho: 10 anos da primeira operação contra a fraude no leite: o crime não compensa
Veículo: Rádio Gaúcha 

Jornalista: Eliza Maliszewski
Trabalho: Dez anos após "Operação Leite Compensado" proteína gaúcha é uma das mais seguras
Veículo: Canal Rural

Foto: Carolina Jardine

O Rio Grande do Sul assumiu, na manhã desta quarta-feira (22/11), a coordenação da Aliança Láctea Sul Brasileira. O grupo, que é formado por lideranças do segmento do RS, SC e PR, terá Rodrigo Rizzo, da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), à frente do biênio 2024/2025. Entre os projetos a serem fomentados, está a definição de estratégias que efetivem a implementação do Plano de Desenvolvimento da Competitividade Global do Leite Sul-Brasileiro, apresentado na reunião pelos três estados. Rizzo assume, conjuntamente, a cadeira da Aliança Láctea na Câmara Setorial do Leite, tendo como suplente um representante do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat).

Representando SC e coordenando os trabalhos até então, Airton Spies passou o cargo ao colega gaúcho, reforçando dados que indicam a força da Região Sul no setor lácteo. “Hoje, quatro de cada dez litros de leite produzidos no Brasil vêm da região Sul. Da produção industrializada, 34% está nos três estados, onde o índice de formalização do leite chega a 92%”, salientou. O resultado, avaliou ele, é bastante positivo, principalmente em comparação a outras regiões como o Nordeste, onde apenas 50% do leite captado é destinado às indústrias para processamento. Assumindo o cargo, Rizzo frisou que trabalhará para avançar e dar sequência ao trabalho já realizado.

Representando as indústrias gaúchas, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, salientou a importância da união da produção do Sul no enfrentamento de dilemas que vêm dificultando o crescimento do setor, como a inundação de produto importado no mercado nacional. “Parcerias e projetos são essenciais para o enfrentamento de questões importantes como políticas de apoio ao setor que escutem e contem com a participação das entidades privadas”. Palharini ainda alertou que os projetos nacionais precisam avaliar as diferentes realidades da produção nacional. “Hoje, a régua que mede a produção do sul não é a que mede o norte”. Preocupação que também foi elencada pelo presidente da Câmara Setorial do Leite, Ronei Volpi. “Não conseguimos atingir o ponto para solucionar a questão das importações”.

Foto: Carolina Jardine

Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS

O setor lácteo sul-brasileiro tem um norteador com dez estratégias para reposicionar a produção nacional. Apresentado na manhã desta quarta-feira (22/11) durante reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, na sede da Farsul, em Porto Alegre (RS), o Plano de Desenvolvimento da Competitividade Global do Leite Sul-Brasileiro (PDCGL) traz um diagnóstico das fragilidades e indica linhas e ações efetivas a serem adotadas em diferentes esferas nos próximos anos. O projeto, elaborado de forma colaborativa por lideranças do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foi capitaneado pelo então coordenador da Aliança Láctea, Airton Spies.
 
O próximo passo será apresentar o plano aos governos dos diferentes estados, ao Palácio do Planalto, empresas e bancos de fomento que estimulem a produção do leite sul-brasileiro. “O leite é hoje a cadeia produtiva que tem os maiores ganhos marginais a incorporar. É um setor que tem ineficiências e no qual ações que forem feitas darão grandes resultados. Tem também potencial de movimentar a economia, gerando empregos e consumo de equipamentos e insumos”, frisou Airton Spies, que, nesta quarta-feira, entregou a presidência da ALSB ao gaúcho Rodrigo Rizzo, da Farsul.  

Spies alegou que a produção de leite no Brasil não cresce desde 2014 e isso se deve à renda da população nacional. Um projeto de competitividade como o proposto, mais do que ajudar o setor surge como uma forma de oferecer alimento de qualidade a um preço acessível à população.  Segundo ele, o leite brasileiro está desacoplado do mercado internacional com relação a custos, o que o torna pouco atrativo tanto na forma de commodity quanto em itens industrializados. “Conquistar competitividade global é aumentar a produção e enfrentar as importações por meio de competitividade. Falamos que tem mais leite importado no Brasil, mas isso ocorre porque os lácteos brasileiros estão mais caros do que a média mundial”.
 
Qualidade ao produto brasileiro para conquistar mercados não falta. “Há quem queira importar o leite do Brasil, mas a conversa para quando se fala em preço. O nosso leite não embarca no navio ao preço de commodity internacional”.  O ajuste, sinalizou Spies, passa por maior produção no campo, mas também por melhor rendimento industrial por meio de quantidade de sólidos. Mas produzir mais sem novos mercados abertos, alerta, resultará em sobra de leite na Região Sul. Todo e qualquer crescimento, indica o estudo, passa pelo escoamento desse leite para outras regiões do Brasil ou ao exterior.

Apoiando o trabalho, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a necessidade de incorporar algumas ações efetivas relacionadas ao marketing dos lácteos como forma de gerar novos hábitos de consumo, combater a desinformação e valorizar o produto.

Foto: Carolina Jardine 

Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS

Com o volume recorde de 53 trabalhos inscritos, encerraram-se no dia 12/11 as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As produções estão distribuídas entre as categorias Impresso e Online, com 18 trabalhos em cada, e Eletrônico, com 17 produções protocoladas.

Todos os materiais seguirão agora para a análise da comissão avaliadora. O grupo é composto por representantes da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). 

“Ficamos imensamente felizes com a adesão dos jornalistas à premiação. A quantidade recorde de inscrições comprova a sintonia do setor leiteiro com a imprensa, que é a grande dinamizadora de informações e de conhecimento sobre este alimento tão nobre e tão importante no desenvolvimento econômico”, salienta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, entidade promotora do prêmio que visa reconhecer os trabalhos que evidenciam o setor lácteo gaúcho e está consolidado como a principal distinção do setor.  

A previsão é de que os finalistas sejam divulgados até 25 de novembro. Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia de premiação que será realizada em Porto Alegre (RS), no dia 14/12. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão troféus.