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Representantes do setor lácteo e do governo do Estado entregaram oficialmente, na manhã desta quarta-feira (11/11), à Assembleia Legislativa o projeto de lei que prevê a regulamentação da cadeia produtiva do leite. A iniciativa, que foi construída em conjunto pelo setor e o Executivo, busca coibir possíveis fraudes do produto e garantir a responsabilização em caso de irregularidades. Na entrega, o presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum, destacou a importância da regulamentação. “É imprescindível que exista uma punição sob quem insiste em fraudar a qualidade do leite. Trata-se de uma questão de saúde pública”, pontuou. 

O projeto, que prevê a regulamentação em todas as etapas de produção, comercialização e transporte de leite no Estado, foi encaminhado em regime de urgência e deve ser votado dentro de 30 dias, passando então a trancar a pauta de votações na Assembleia. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a chamada Lei do Leite vem em um momento importante para o controle da qualidade do produto gaúcho. Durante o debate da elaboração do PL, o Sindilat apresentou sugestão que previa a punição dos transportadores, que foi incluída no texto final. Guerra também destacou o aspecto social do projeto, uma vez que as irregularidades prejudicam toda a indústria, que tem mais de 100 mil famílias envolvidas na produção, além da saúde do consumidor.

Com o projeto, o transportador deverá atender a uma série de requisitos e, assim como já ocorre com a indústria, ficará sujeito à penalização monetária. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, enalteceu o pioneirismo da proposta. “É um projeto construído em conjunto com diversas entidades do setor lácteo e que contempla todo o processo da cadeia produtiva do leite”, destacou.

Foto: Wilson Cardoso

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) integrará a missão internacional organizada pelo Ministério da Agricultura (Mapa) à China na próxima semana. Na ocasião, deverão ser tratadas condições para as exportações de produtos lácteos brasileiros para o país. A comitiva, que é comandada pela ministra Kátia Abreu, saiu do Brasil na sexta-feira (06/11) da semana passada, passando também pela Arábia Saudita e Índia. A representante do Sindilat e da CCGL, Michele Muccillo Selbach, e o diretor da Lactalis, Guilherme Portella, se integrarão ao grupo na próxima terça-feira (17/11) e quarta-feira (18/11).

Em Pequim, na China, a comitiva participará de encontro no Ministério da Administração de Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena (AQSIQ). Já na quarta-feira (18/11), haverá reunião no Ministério da Agricultura (MOA). Também integram a programação, encontros no Ministério do Comércio (MOFCOM), com executivos da COFCO, e o CEO do China Investment Corporation – CIC, Ding Xuedong. Ainda na agenda de compromissos da missão está reunião organizada pela Abrafrigo com empresários da cadeia de proteínas.

A presença do Sindilat nestes encontros empresariais é fundamental, uma vez que, em setembro deste ano, a China abriu pela primeira vez mercado para receber lácteos brasileiros. A projeção do Mapa é que as exportações poderão ter incremento de US$ 45 milhões por ano.

O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) informa seus associados que há cinco liminares judiciais obtidas pela assessoria jurídica vigentes para garantir o transporte do leite pelas estradas gaúchas. As decisões valem para os municípios de Passo Fundo (BR 285), Santo Ângelo (BR 285 e BR 344), Palmeira das Missões (BR 468 e BR 386), Santa Rosa (BR 472) e Carazinho (BR 285 e BR 386). Tais determinações foram obtidas ainda no primeiro semestre de 2015 quando da Greve dos Caminhoneiros e chegaram a ter pedido de efeito suspensivo encaminhado à Justiça em função do fim dos bloqueios. Agora, frente ao novo movimento e devido ao não-julgamento das desistências pela Justiça, elas seguem valendo. A Assessoria Jurídica do Sindilat já peticionou nos processos solicitando que se desconsidere pedido anterior e se mantenha as liminares.

Por isso, alerta o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, empresas que estiverem enfrentando problemas nessas regiões para transportar o leite podem valer-se das liminares para solicitar a retomada das atividades à força policial. “Esta greve está mais amena. Estamos conseguindo manter o fluxo do leite dentro do controle”, pontuou.

O Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) participou neste domingo de uma reunião emergencial, convocada pela Secretaria Estadual de Agricultura, para definir ações diante do início da paralisação dos caminhoneiros e os reflexos no Estado. A ideia foi definir alguns procedimentos em caso de bloqueios em rodovias. A recomendação da PRF é de que o motorista informe onde há bloqueios e seja possível agir preventivamente. No caso de a carga ser leite, o comunicado deve ser feito ao Sindilat.

O encontro com as presenças de secretários estaduais, além de Ernani Polo, de Wantuir Jacini, da Segurança, e Pedro Westphalen, dos Transportes. Também estiveram presentes o superintendente da Polícia Rodoviária Federal do RS, Pedro Souza, e de representantes de entidades, como Fetag e Farsul. O Sindilat foi representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini.
No encontro foram apresentadas as reivindicações dos caminhoneiros, que envolve a definição de um frete mínimo, a anulação das multas da última manifestação, aposentadoria aos 25 anos de serviços, além de linha de crédito especial e renegociação de dívidas. A negociação da categoria com a União será feita pelo chefe da Casa Civil, Jacques Wagner. A greve não tem comando de sindicato ou federação nacional.
A Secretaria de Segurança do RS informou que o movimento deverá levar em consideração algumas regras. Todos os veículos de passeio, ambulâncias e máquinas agrícolas estarão autorizados a passar pelos bloqueios. Já as cargas de ração e produtos perecíveis, como leite e cargas vivas, dependerão das lideranças dos bloqueios. Os demais veículos serão barrados. Na ocasião, os deputados federais Jerônimo Goergen e Giovani Cherini se comprometeram a convocar, pela comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, uma reunião com Jacques Wagner para no máximo até quarta-feira desta semana.

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) formalizou, na tarde desta terça-feira (3/11), a doação de leite aos abrigos da Fundação de Proteção Especial do RS (FPE). O repasse da carga, que integra um total de 25 mil litros doados a instituições no Dia Estadual do Leite, foi feito à primeira-dama do Estado, Maria Helena Sartori, em cerimônia no Palácio Piratini. Ao lado de representantes da Defesa Civil e da Fundação, Maria Helena agradeceu a iniciativa e pontuou a relevância de ações como essa para dar exemplo à sociedade, que está muito mobilizada em prol dos mais necessitados. “Esse é um gesto importante porque, quanto mais a gente ajuda, mais gente faz. São ações que precisam ser seguidas e divulgadas”, disse a primeira-dama, agradecendo ainda a doação adicional feita pelo Sindilat e pela Agas à Defesa Civil para repasse aos desabrigados das enchentes. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, frisou que a proposta da indústria é estar ao lado do poder público e ajudar a “contaminar” a sociedade por essa corrente de solidariedade. Os 500 litros de leite destinados à FPE devem ser entregues nos próximos dias no almoxarifado central localizado em Porto Alegre.

A diretora administrativa da FPE, Maria do Carmo Furquim, destacou que a doação representa 10% da demanda de leite da instituição e que ela permitirá o direcionamento de recursos para a aquisição de outros itens importantes para a alimentação e o bem estar das 532 pessoas acolhidas pela fundação em seus 33 abrigos residenciais. “Esse recurso nos permite um plus, direcionando os gastos para outras áreas, como a compra de iogurte”, cita. Também participaram da cerimônia o chefe de gabinete da FPE, Rodrigo Reis; o chefe da Defesa Civil, tenente coronel Alexandre Martins; e a tenente Sílvia Cristina da Rosa Soares.

Durante a reunião de associados do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), nesta sexta-feira (30/10), o gerente de Marketing da Tetra Pak, Fabio Thomazelli, apresentou os principais indicadores do cenário atual do setor no Brasil. Ele citou a projeção nacional da Milkpoint, que prevê queda de 2,6% na produção de leite neste ano na comparação com 2014.

O gerente da Tetra Pak também destacou a importância de potencializar junto aos consumidores os benefícios nutricionais do leite, como uma maneira de fortalecer a imagem do setor lácteo. Para auxiliar nessa aproximação, a empresa irá distribuir uma cartilha com informações de uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN). O objetivo é atingir cerca de 300 nutricionistas e nutrólogos e, consequentemente, o público atendido por esses profissionais.

A queda de produção de leite em virtude das intensas chuvas ocorridas em setembro também foi discutida pelos associados. Na ocasião, foi anunciada ainda a realização de um evento que irá discutir as perspectivas do setor lácteo para 2016. O encontro deverá ocorrer no dia 10 de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, segundo o anúncio feito pelo secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. 

Crédito: Divulgação/Sindilat 

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) obteve uma importante vitória, nesta quinta-feira (29/10), na construção do projeto de lei que trata da produção, comercialização e transporte de leite no Rio Grande do Sul. Na discussão, o Sindicato garantiu que havendo irregularidades, os estabelecimentos de processamento, os postos de refrigeração de leite e os transportadores responderão solidariamente às infrações previstas na lei. 

 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essa inclusão é importante e fundamental para coibir infrações. Pelo texto anterior, os transportadores identificados em uma situação de irregular apenas seriam desclassificados pela empresa, e o governo do Estado excluiria o mesmo da habilitação para o transporte, não sendo responsabilizados monetariamente se cometessem alguma infração.

 

O debate ocorreu em reunião que definiu o texto do projeto e contou com representantes da Secretaria Estadual de Agricultura, IGL, Farsul, Fetag e Ministério Público Estadual. Segundo o coordenador do debate, deputado estadual Gabriel Souza, a nova redação será encaminhada na próxima terça-feira à Casa Civil. A expectativa é de que em 10 dias, o projeto final, que deverá se chamar Lei do Leite, seja apresentado à Assembleia Legislativa em regime de urgência, garantindo assim a votação no plenário ainda neste ano.

 

Durante a reunião, o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, parabenizou o grupo pela busca do ‘entendimento’ em conjunto na elaboração do projeto. “Estamos construindo uma legislação que é necessária, mas, o mais importante, é que será possível aplicá-la”, afirmou.

 

Foto: Debate sobre o texto do projeto de lei do Leite ocorreu na Assembleia Legislativa

Crédito: Divulgação/Sindilat 

Representantes de diversas indústrias do setor lácteo se reuniram nesta quarta-feira (28/10), na capital paulista, para discutir o panorama nacional e os desafios do setor durante o Fórum de Líderes da Indústria Brasileira de Lácteo, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de São Paulo (Sindileite). 

O diretor-executivo da Viva Lácteos, Marcelo Costa Martins, fez a apresentação sobre o panorama atual da indústria de laticínios no país. Já o presidente da presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, abordou o crescimento da importância da proteína animal no mundo. Por último, coube ao economista Paulo Rabello de Castro fazer as projeções para a crise financeira a médio prazo.
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, acompanhou a programação, que contou com palestras e debates na parte da manhã. À tarde, ele participou da reunião do Conselho Nacional da Industria de Laticínios (CONIL), também em São Paulo.

 

Lideranças do setor industrial gaúcho reuniram-se na manhã desta quarta-feira (28/10) em audiência pública na Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa, para defender em coro a retirada, por parte do governo, do projeto de lei 214. O projeto que prevê a redução de 30% da apropriação dos créditos presumidos das empresas foi amplamente criticado durante o encontro por retirar a competitividade dos empreendimentos do Rio Grande do Sul em comparação a outros estados da federação.

 

 

Presente ao encontro, o diretor-secretário do Sindilat, Renato Kreimeier, destacou o impacto negativo que tal medida pode trazer aos investimentos no setor. Como exemplo, citou a ampliação da planta da CCGL para 1 mi litros/dia e também a construção de nova planta da Cooperativa Santa Clara para produção de 400 mil litros/dia. “É fato. Se o projeto for aprovado, inúmeras indústrias deixarão de investir no Estado”, disse. Para Kreimeier, o setor lácteo não tem espaço para a retirada dos créditos presumidos nesse momento. 

 

O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Nestor Freiberger, ponderou que é preciso desconstruir a visão de que o crédito presumido é um benefício e sim um mecanismo de equalização tributária. “Ele (crédito presumido) foi criado como ferramenta do poder público para incentivar a produção local e fazer frente à guerra fiscal no Brasil”, disse. Freiberger ainda destacou que uma possível aprovação do PL 214 implicaria não só no aumento do custo do produto, mas principalmente na redução direta de 2,3 mil vagas de emprego no setor e de 75 milhões de quilos na produção de frango. 

 

Comandada pelo deputado Adilson Troca (PSDB), presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, a audiência foi solicitada pelo deputado Zé Nunes (PT). O encontro lotou a casa e contou com a presença de diversos parlamentares, entre eles o deputado Elton Weber (PSB) que voltou a afirmar sua intenção de, se o texto permanecer na Casa, apresentar emendas. O Secretario do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, destacou a necessidade de transparência para que se possa, em conjunto, encontrar um equilíbrio entre a indústria e o governo. 

 

Crédito: Luiz Moren/Assembleia Legislativa 

O sistema de medição de vazão e coleta automática de leite da empresa Arsopi, em testes desde setembro na sede da Cosulati, teve os primeiros resultados discutidos em reunião realizada na Embrapa Clima Temperado na semana passada. Segundo a pesquisadora da instituição, Maíra Zanella, o parecer inicial é positivo, porém ainda serão necessários alguns ajustes de calibração do equipamento português. O equipamento, que é instalado diretamente nos caminhões, busca melhorar a segurança no transporte do leite até a indústria a fim de garantir a qualidade da matéria-prima.

A reunião, realizada no dia 21 de outubro, contou com a presença do diretor-geral da Arsopi, Thiago Pinho. Segundo ele, o encontro foi um momento de verificar quais as adequações são necessárias no equipamento para, posteriormente, atingir o mercado nacional e viabilizar a instalação em maior escala no Brasil. Durante a visita, Thiago também aproveitou para conhecer as instalações da Embrapa e o laboratório de análises do leite.