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As potencialidades do mercado chinês para os produtos alimentícios brasileiros foram abordadas durante palestra do advogado e CEO da China Invest, Thomaz Machado, realizada na tarde desta terça-feira (5/4) na Asgav. Segundo ele, há falta de produto para atender ao mercado chinês, que está aberto às importações de itens com valor agregado. O principal entrave, cita ele, é o desconhecimento dos chineses quanto às potencialidades da produção nacional e dos brasileiros em relação às demandas chinesas. E citou o leite em pó, principalmente as fórmulas infantis, como um grande filão a ser aproveitado pelos laticínios brasileiros. “Uma lata de leite em pó custa mais de US$ 40 nas prateleiras da China”, exemplificou.

O empresário ainda falou sobre o projeto The Best of Brazil, que é um espaço de 1.000 m² onde estão expostos produtos alimentícios e congelados fabricados no Brasil e que constituem em uma espécie de entreposto para aquisições pelas redes chinesas. O essencial, pontua Machado, é abrir canais de vendas que coloquem o produto acabado do Brasil nas gôndolas da China, independendo da amplitude do negócio. “Vender para uma cidade já é uma grande conquista”, frisou.

Presente ao encontro, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, pontuou dificuldades nas negociações com as comitivas chinesas que vêm constantemente ao Brasil. “Geralmente são criadas barreiras e eles sempre querem saber como podemos abrir nosso mercado para os produtos deles”. Acompanhando o debate, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destacou o trabalho realizado na definição de marcos regulatórios no setor lácteo, seguindo o caminho da avicultura e da suinocultura.

A aproximação entre o mercado gaúcho e os importadores chineses é fomentada pelo governo do Estado e foi intermediada pela Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais. Segundo o assessor técnico da Sedai, Leonardo Gaffrée, o cenário de câmbio desvalorizado é ideal para potencializar ganhos no exterior e desviar produção em tempos de crise.

A China se desenvolveu agressivamente nos últimos 20 anos. Até 2013, explicou Machado, a China não pensava em importação. A partir de então, começaram a planejar as compras e, hoje, a política de governo é tornar-se o maior importador do mundo. “E eles estão se preparando para isso. Baixaram o imposto de importação e têm um total de 1,3 bilhão de pessoas”, pontuou, lembrando que 40% da população pertence à classe média o que, em breve, deve chegar a 60%. Outro aspecto importante diz respeito ao perfil do consumidor chinês. Machado citou que o consumidor tem o conceito de que o importado é sempre melhor do que o produto fabricado no mercado interno o que, em um primeiro momento, favorece muito países como o Brasil.

Representantes do setor lácteo e da Secretaria da Agricultura (Seapi) finalizaram, na manhã desta terça-feira (5/4), o texto do decreto que regulamentará a Lei do Leite. O prazo fixado para concluir o processo termina nesta quarta-feira (6/4).

Presente no encontro, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) foi um dos colaboradores ao propor diversos dos ajustes acatados pelo corpo técnico da Seapi. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esteve presente na reunião e destacou como principais avanços a regularização do transvase e a mudança no sistema de responsabilização dos transportadores.

Assembleia Geral Ordinária, realizada na tarde desta segunda-feira (28/3), aprovou o balanço do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) de 2015. A validação veio após parecer positivo emitido pelo Conselho Fiscal da entidade. Na ocasião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, propôs a flexibilização do estatuto no que se refere ao limite de gastos do orçamento. Os associados presentes autorizaram a diretoria a extrapolar as despesas em até 20% desde que as demandas refiram-se a contas já previstas e aprovadas. Com isso, evita-se a realização de novas assembleias gerais de forma que a prestação de contas seja realizada nas reuniões mensais de associados.

Referindo-se ao decreto que regulamenta a Lei do Leite, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou aos presentes que os pedidos dos associados foram acatados pela Secretaria da Agricultura. Contudo, o assunto das penalizações ainda não foi abordado, mas a expectativa é que fique dentro do que o Sindilat espera. "Mostramos como o mercado funciona, que são poucas as cargas transportadas por fretes das empresas e que a maioria é terceirizada. As coisas estão andando dentro do que pensamos de forma a mostrar que há processos em que a indústria não pode se responsabilizar", frisou Palharini.

 

(Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) irá solicitar à Anvisa e ao Ministério da Agricultura mais prazo para que as indústrias incluam nas embalagens dos lácteos a informação sobre a presença de produtos alergênicos. O pedido, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, deve-se ao fato de que as empresas ainda têm muitas embalagens a serem utilizadas em estoque e, pela resolução 26/2015, o novo rótulo passará a ser exigido já em junho deste ano. As informações devem estar agrupadas imediatamente após a lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. A deliberação foi obtida em reunião de associados na tarde desta segunda-feira (28/3).

Na ocasião, Guerra ainda falou sobre a ação da Aslore, associação que protege o setor industrial em âmbito federal em relação à logística reversa perante órgãos fiscalizatório. Fundador da Aslore, o Sindilat participa da diretoria da entidade e convida os laticínios a também aderirem. Segundo o dirigente, a vantagem é que a associação desenvolve projetos nacionais de destinação adequada de embalagens que favorecem seus associados e, em um primeiro momento, demonstram sua preocupação com o tema. Além da proteção institucional, a Aslore também pode agir como consultora em ações individuais de empresas que queiram desenvolver seus próprios projetos.

 

(Assessoria de Imprensa Sindilat)

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, na manhã desta quarta-feira (23/3), doação de 310 cestas de páscoa para as crianças da Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul (FPE). Os kits incluem brigadeiro de colher, achocolatados e bebida láctea de frutas e foram entregues pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, à primeira-dama Maria Helena Sartori, ao secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier, ao secretário adjunto, Josué da Silva Francisco, e ao presidente da FPE, José Luís Barbosa.

A ação, pontuou Guerra, busca dar às crianças atendidas pela Fundação um momento especial nesta Páscoa e integrar o empresariado nos projetos sociais do governo. “Buscamos auxiliar em ações como essa de forma a estimular outros setores da economia a se sensibilizarem em ajudar ao próximo. Nosso objetivo é gerar um efeito multiplicador do bem. Quem constrói somos nós. A nossa responsabilidade social perante esse processo é grande”, frisou o presidente do Sindilat.

O presidente da FPE pontuou que doações como esta permitem maximizar as ações da fundação, oferecendo às crianças oportunidades que, de outra forma, seriam inviáveis em função das condições financeiras do Estado. “Mais uma vez, o Sindilat demonstra sua sensibilidade e seu braço social. Isso mostra que uma instituição como essa, que representa um segmento tão importante da economia como o leite, pode, sim, além da economia e do resultado, fazer um gesto social. A Fundação recebe com muito carinho essa doação”, frisou Barbosa.

Parceira do Sindilat em diversas campanhas, a primeira-dama recebeu as doações destacando a solidariedade da sociedade gaúcha, que, durante sua gestão, esteve ao lado dos mais necessitados. “As crianças que estão sob proteção do Estado vão ter uma Páscoa diferenciada graças ao Sindilat”. Mesma tônica foi ressaltada pelo secretário Miki Breier: “Agradecemos ao Sindilat e queremos que cada instituição possa ajudar no que for possível para que possamos cuidar melhor das crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade”, pontuou.

 

A Cooperativa Santa Clara irá promover, no dia 16 de abril, o 12º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite, no Fundaparque, em Bento Gonçalves. Realizado a cada dois anos, o evento reúne todas suas associadas, esposas e filhas de associados para um dia de qualificação e entretenimento.

O Encontro tem como objetivo profissionalizar as mulheres que atuam na atividade leiteira, além de proporcionar um dia de lazer e descontração com troca de experiências entre elas. Neste ano, as associadas que entregam leite à Santa Clara de mais de 100 municípios contarão com atrações como professor Baru, Neila Richards e Guri de Uruguaiana. A expectativa é reunir aproximadamente 2 mil mulheres de todas as regiões de abrangência da Cooperativa.

Tanto o evento como o transporte são gratuitos às participantes. As associadas devem confirmar presença até dia 7 de abril no DPL de suas regiões.

 
O diretor-secretário do Sindilat e vice-presidente da cooperativa Languiru, Renato Kreimeier, participou da abertura da Expoagro Afubra 2016 nesta segunda-feira (21/3). A maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar vai até quarta-feira (23/03), em Rio Pardo (RS). Representando os laticínios gaúchos, Kreimeier realizou a palestra “Momento X da questão” na abertura do evento, no estande da Senar. Na ocasião, foi debatida a realidade do setor leiteiro no Rio Grande do Sul e um panorama mundial sobre a produção. A palestra ainda discutiu o momento da economia e como isso interfere na produção e comercialização  agroindustrial. 
 
Na plateia, além de muitos produtores também estavam consumidores e varejistas. Segundo Renato Kreimeier, participar de eventos como este é muito importante para o sindicato e para a produção laticinista, uma vez que a atividade é realizada em boa parte dos municípios gaúchos. “A Expoagro é muito importante para o cenário do Estado, já que é uma feira praticamente voltada para o produtor”, concluiu.
 
A Expoagro Afubra 2015 reuniu 84 mil pessoas em 2015, sendo que 78,78% desses visitantes eram produtores rurais. O evento movimentou R$ 48 milhões em negócios. Só o Pavilhão das Agroindústrias, com 150 agroindústrias de 70 municípios, rendeu mais de R$ 547 mil, valor 10% superior a 2014.
 
Crédito Foto: Leandro Hamester 

 

Em uma das entressafras mais rigorosas dos últimos tempos, o Rio Grande do Sul registrou um aumento de 6,8% no preço leite em março. Dados divulgados nesta terça-feira (22/3) durante a reunião do Conseleite, na Fetag, indicam que o valor de referência projetado para o litro em março é de R$ 0,9383, frente a um consolidado de R$ 0,8785 de fevereiro.  No acumulado do ano, (janeiro-março), a valorização chega a 10,31%. Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, os números indicam “um 2016 de retomada e valorização do produto em valores nominais”.

 

A alta do preço de referência do Conseleite foi puxada pelo leite UHT (8,04%), pelo leite em pó (6,79%) e pelos queijos Mussarela (8,29%) e Prato (13,74%).  O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que o setor está entrado em um dos períodos de maior dificuldade produtiva, em função do momento reprodutivo dos animais e da situação das pastagens. “Vai ter um aumento de preços nos próximos dias, mas isso não representa um grande reajuste. Significa, sim, a recuperação de valores perdidos”, pondera Rodrigues.

 

Crédito Foto: Carolina Jardine/Imprensa Sindilat

 

 

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Fevereiro de 2016.

 

Matéria-prima Valores Projetados Fevereiro / 16

Valores Finais

Fevereiro / 16

Diferença

(final – projetado)

I – Maior valor de referência 0,9878 1,0103 0,0225
II – Preço de referência 0,8590 0,8785 0,0195
III – Menor valor de referência 0,7731 0,7907 0,0176

(1)     Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Março de 2016.

Matéria-prima

Março /16 *
I – Maior valor de referência 1,0790
II – Preço de referência 0,9383
III – Menor valor de referência 0,8444

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

A Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, divulgou pesquisa que quantifica a precisão e robustez dos resultados obtidos por meio de testes de triagem para detecção da presença de antibióticos em amostras de leite. O estudo, coordenado pelos professor e pesquisador Marcelo Bonnet, foi detalhado durante encontro realizado no Lanagro, no dia 16 de março, e que contou com a participação do Sindilat. A médica veterinária Letícia Vieira conferiu as novidades. Segundo ela, o estudo atesta que as marcas avaliadas estão dentro das condições brasileiras de aplicação, o que poderia viabilizar o uso desses testes de triagem em substituição aos confirmatórios, mesmo em caso de análises oficiais. Além de mais barato, o sistema permitiria ampliar em muito a capacidade de detecção de possíveis contaminações. “Esta possibilidade se daria tendo em vista a enorme diminuição de casos de amostras positivas para presença de antibióticos fora dos limites permitidos em análises oficiais desde o ano 2000 até agora”, pontua Letícia.

A pesquisa, intitulada "Ensaios comerciais de triagem de antibióticos em leite – Avaliação de desempenho e validação”, avaliou os kits das marcas Charm Test, Delvotest e Beta Star, amplamente utilizados no país para controles de plataforma de recepção de leite cru resfriado das indústrias e postos de resfriamento do Brasil. Os testes foram realizados em diversas realidades, inclusive fora dos padrões recomendados pelos fabricantes.

Apesar de o estudo ter uma posição positiva em relação aos testes, foram indicadas diferenças em relação a sua robustez e outros parâmetros dos resultados, os quais foram remetidos ao Ministério da Agricultura. “Agora, caberá ao Mapa avaliar as possibilidades de aplicação destes tipos de testes e seus benefícios. As indústrias devem aguardar as definições e manter intensificados seus controles para garantir a segurança dos produtos fabricados, tendo em vista a importância de controlar a presença de antibióticos na matéria prima para a saúde pública”, completou a veterinária do Sindilat, lembrando que a presença de antibióticos em alimentos é uma das hipóteses para explicar o aumento crescente da resistência das bactérias patogênicas aos antimicrobianos.

A Laticínios Santa Mônica, de Esperança do Sul (RS), é a mais nova associada do Sindilat. A parceria com o sindicato teve início em janeiro deste ano. Segundo o diretor da empresa, Luciano Possebon, a adesão é uma importante oportunidade para se aproximar do mercado e das novidades do setor.

Fundada em outubro de 2009, a empresa está localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul e possui capacidade de processamento de 150 mil litros/dia. A indústria gaúcha atua na produção de queijo do tipo mussarela e é responsável pelo emprego direto de mais de 75 funcionários. Com a associação ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, a Santa Mônica pretende consolidar-se como marca e aumentar a qualidade da sua produção. "Há mais de seis anos trabalhamos para se destacar no mercado de queijos e agora, ao lado do sindicato, buscamos fortalecer nossa imagem junto ao mercado e o consumidor", salientou Possebon.

Além da indústria em solo gaúcho, a Laticínios Santa Mônica também possui uma fábrica em Catanduva (PR). No estado paranaense, dedica-se à produção de queijo prato.

Foto: Arlei Giovanni/Cooperativa Santa Mônica 

Publicado em 21/03/2016