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Porto Alegre, 30 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.316

Produtores de leite comemoram preços em alta, mas adotam cautela
A presença de pouco mais de 50 vacas na Expointer 2020, devido a restrições da pandemia que, entre outras medidas, retirou os visitantes do Parque Assis Brasil, contrasta com os melhores preços ao produtor de leite da história. O setor chegou a receber R$ 2,00 e R$ 2,10 pelo litro, mas produtores e entidade adotam cautela, indicando que os ganhos de agora devem ser dosados com os custos em alta nos insumos daqui para frente.
“O produtor está respirando e não ganhando ‘lucro’”, resume Itamar Tang, um dos donos da Granja Tang, de Farroupilha, contrastando a valorização dos últimos meses com a elevação dos custos de insumos, que seguem o dólar. Além disso, Tang, que expõe animais na Expointer e nesta quarta- -feira (30) vai ter competidoras no Concurso Leiteiro, cita que as propriedades sentem ainda impactos da estiagem.
O produtor de Farroupilha considera que os atuais patamares são “justos”, com ganhos de 20% em granjas bem estruturadas, observa, o que exige um plantel mínimo de vacas e média de mais de 30 litros ao dia por animal. Itamar diz que o setor terá de buscar ração, que tem alta de milho e soja, até porque as exportações de grãos dispararam, pois a oferta de silagem foi prejudicada.
“Tivemos um longo tempo que subsidiamos o produto para o consumidor. E está caro agora? Não é não. Caro é pagar R$ 10,00 por uma cerveja”, provoca o produtor. “Agora tem de plantar a lavoura para fazer silagem para o ano que vem”, complementa Mateus Bazzotti, da Granja Bazzotti, de Ponte Preta, que estreou na Expointer. Aos 21 anos, Bazzotti diz que não pretende fazer investimentos e manterá o plantel, de 70 animais, e focará a melhoria na qualidade da produção. “Fazemos confinamento, o custo com ração é alto. Futuramente talvez vamos ampliar o número de animais”, projeta o jovem.
O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, observa que os impactos da estiagem estão longe de ter terminado. O investimento já feito tem ciclo de médio e longo prazo para pagar. O dirigente recomenda que a hora não é para novos aportes.
“Nunca recebemos o valor atual, mas o custo está num patamar que nunca pagamos”, resume o presidente da Gadolando, lembrando que muitos produtores tiveram de refinanciar compromissos, em função da quebra das lavouras de verão. Na hora de pensar em novas aquisições, Tang adverte: “não pode esquecer que tem de pagar a conta também quando o preço não estiver bom”. Mesmo que o preço ao produtor tenha ficado em R$ 1,80 no pagamento em agosto - a alta acumulada do ano supera 42% -, o quilo da ração bem balanceada está a R$ 2,10, compara o dirigente. “Portanto, mais cara que o litro de leite.”
Parte da alta do produto, que é sentida na gôndola dos supermercados, está associada a uma demanda mais aquecida, com mais gastos na compra de derivados, como queijo. Marcos Tang avalia que os consumidores que estavam mais em casa buscaram mais diversidade de itens, o que favoreceu o setor. (Jornal do Comércio)

                     

Arrecadação reage
O Tesouro do Estado realiza hoje o primeiro depósito da folha de setembro dos servidores do Executivo, no valor de R$ 2,2 mil. Serão quitados com o pagamento 48% dos vínculos. O próximo crédito está previsto para 9 de outubro, no valor de R$ 1,8 mil, quitando a folha para os que recebem até R$ 4 mil líquidos, que representam 73% dos vínculos. O pagamento integral da folha está previsto para 13 de outubro. O atraso dos salários, atualmente em 13 dias, já chegou a 40 dias. Segundo a Secretaria da Fazenda, os pagamentos serão possíveis devido à tendência de retomada da economia. De acordo com os dados, a arrecadação tem se mantido em valores próximos aos projetados antes do impacto da pandemia do coronavírus. Em agosto, foi apresentado leve crescimento de 0,9%, que significa R$ 26 milhões, em relação ao previsto antes da crise. Em setembro, a evolução foi ampliada, atingindo melhora considerável em relação ao ano anterior. O crescimento real foi de 8,9%, ou R$ 266 milhões, em comparação com 2019, relativo à arrecadação de ICMS. Setembro fechará com arrecadação de cerca de R$ 3,2 bilhões, a segunda maior do ano. A tendência deve ser mantida em outubro. Os documentos eletrônicos, que são notas fiscais eletrônicas e notas dadas ao consumidor, entre outros, deverão fechar 2020 no patamar de R$ 118 bilhões, 8% a mais do que em 2019. É com base nelas que a Receita Estadual tem controle on-line, em tempo real, da arrecadação e da movimentação da economia. Entre os motivos para a ampliação da arrecadação estão a injeção de recursos por meio do auxílio emergencial, pago a milhões de pessoas pelo governo federal, e, gasto, majoritariamente em consumo, o que, rapidamente, leva à reação da economia. Também contribui o comércio on-line, que viu o volume de vendas crescer. O setor é considerado praticamente insonegável. (Correio do Povo)

 

Auxílio emergencial chega a R$ 8,67 bi em depósitos no RS
Desenhado para mitigar impactos da crise econômica, o auxílio emergencial transferiu R$ 8,67 bilhões para o Rio Grande do Sul durante a pandemia de coronavírus. Isso quer dizer que, até o momento, o Estado foi responsável por absorver cerca de 4% do total gasto pelo governo federal com o programa (R$ 216,84 bilhões).

 

103,56 mil
visitas haviam sido registradas nos quatro dias de Expointer na plataforma digital. Só ontem foram 23,99 mil novos registros. Além de catálogo com fotos dos produtos vendidos no drive-thru da agricultura familiar, o ambiente virtual conta com cinco canais de web tv, com programação diária e também exibição dos julgamentos e provas de raças. (Zero Hora)

 

Porto Alegre, 29 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.315

Fórum MilkPoint Mercado Online debaterá o futuro do setor lácteo

Com foco em debater as perspectivas para o setor de lácteos de 2021, a MilkPoint reunirá profissionais e analistas do segmento no Fórum MilkPoint Mercado Online nos dias 13 e 14 de outubro. O objetivo do evento é discutir os rumos em curto e médio prazo do mercado de leite e derivados, abordando ainda os efeitos da pandemia no setor e as mudanças estruturais e o comportamento do consumidor. Em ambos os dias, a programação inicia-se às 13h50, com encerramento previsto para às 17h10.
Realizado de forma virtual, em função da pandemia, o fórum contará com a interação entre os participantes e palestrantes, networking e informação sobre diversos assuntos relacionados ao setor. Durante as duas tardes, os convidados falarão sobre os possíveis cenários para 2021, a evolução do consumo de lácteos em 2020, mercado internacional e nacional, a importância da rastreabilidade na cadeia de laticínios no mundo pós-pandemia, entre outros.
Neste ano, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) disponibilizará a seus associados, por meio de parceria com a MilkPoint, desconto na inscrição (preços de 1º lote) e divulgação semanal da programação. Saiba mais sobre o evento em http://www.interleite.com.br/forum/ (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)

                     

Governo trava reforma tributária até fim da eleição

Governo suspende debate sobre nova CPMF até fim da eleição

A proposta de reforma tributária do governo, de desonerar a folha de salários com a criação de um imposto sobre movimentações financeiras, nos moldes da extinta CPMF, só deve ser divulgada oficialmente após as eleições municipais, afirmaram
três deputados e um ministro ao Valor. O primeiro turno será em 15 de novembro, daqui a 45 dias.

A decisão levou o presidente da comissão da reforma no Congresso, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), a adiar audiência pública que ocorreria com os formuladores técnicos das propostas em discussão. Seria um debate final antes da
apresentação do parecer do relator, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O texto não será mais divulgado nesta semana, avisou ele aos integrantes da comissão, e não há data prevista.

O entendimento entre os governistas para adiar a proposta ocorreu ao longo de reuniões no fim de semana e na manhã de ontem. Deputados sugeriram ao governo que o momento era inoportuno, bem no início da eleição, o que faria com
que parte dos parlamentares se comprometesse contra o projeto para não haver desgaste na eleição. “Tem muito deputado candidato ou com esposa ou filho candidato. Isso tiraria votos”, disse um líder.
O tema nem entrou em debate no encontro mais ampliado com o presidente Jai Bolsonaro. Esse líder, que falou sob anonimato para evitar ser tachado como defensor da CPMF em plena eleição, justificou que o governo tem um discurso
coerente, de substituição dos encargos sobre a folha por outro imposto para criar mais empregos, mas que a oposição distorcerá isso durante as eleições. O próprio
Bolsonaro teria sinalizado que o desgaste seria grande para seus aliados.

Deputados dizem que a maioria dos partidos governistas está a favor do projeto, mas que ainda não haveria os 308 votos necessários na Câmara para aprovar o novo imposto. Partidos que costumam votar com o governo, como o DEM, por
exemplo, dizem que a derrubada da CPMF no governo Lula é uma vitória da legenda e que não há disposição interna em apoiar a volta do imposto neste momento.

O líder do PSC na Câmara, deputado André Ferreira (PSC-PE), disse que a proposta do governo tem muitas coisas boas, mas que é contra a volta da CPMF - que seria de 0,2% para quem transfere e 0,2% para quem recebe, “dando uma alíquota de 0,4%”.
“Querendo ou não, cria um imposto. Muita gente não vai ver a desoneração, vai ver esse imposto novo e o momento hoje não é bom”, disse.

Ainda não há estratégia desenhada pelo governo sobre como será a atuação da base aliada em relação à PEC 45, que unifica PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS em um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Mas a tendência é travar a discussão até a
formalização da CPMF.

Os governistas dizem que há mais consenso sobre outros pontos da PEC que será apresentada, como ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física de R$ 1,9 mil para R$ 3 mil e diminuir o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e cobrar
na distribuição de lucros e dividendos. A imunidade tributária de igrejas sobre a contribuições sociais, como a CSLL, também entraria aí. (Valor Econômico)

 

Agricultura de precisão já movimenta US$ 7 bi no mundo
A agricultura de precisão tem se firmado como um dos pilares das estratégias adotadas por produtores, entre eles cooperados, para acompanhar a evolução no campo com o uso de novas tecnologias. Pesquisa da consultoria MarketsandMarkets, sediada na Índia, aponta que esse mercado deve girar US$ 7 bilhões no mundo este ano e que a tendência é que o valor cresça 82,8% até 2025, para US$ 12,8 bilhões.

Na América Latina, o Brasil é principal expoente nessa frente, e, sozinho, gerou US$ 388,7 milhões em receitas com produtos e serviços no ano passado. Segundo Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, a tendência é de crescimento principalmente dos serviços no setor – partindo de atores como as cooperativas, porque o avanço tecnológico depende da capacitação na ponta, e não somente da venda de máquinas.
Na agricultura 4.0, ela afirma que o valor está em extrair conhecimento dos dados, e não apenas em gerá-los. “A agricultura de precisão é uma ferramenta da agricultura 3.0, que vem de mais de 20 anos atrás, e que ajuda a subsidiar essa nova fase [4.0], em que informações embasam tomadas de decisão e ações preditivas”, diz Silvia.
Para Gabriel Camarinha, coordenador de agricultura de precisão da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), de Piracicaba (SP) - que tem 14 mil cooperados e faturou R$ 1,7 bilhão em 2019 -, o grande valor da agricultura de precisão está no acompanhamento de processos, que é convertido em ganhos financeiros ao produtor. As melhorias vão desde a redução da sobreposição do trajeto de tratores no campo e a consequente diminuição da compactação do solo, até a economia de tempo, horas-máquina, combustível e insumos. Isso sem falar no incremento da qualidade da cultura implantada, destaca Camarinha.
Dos 750 agricultores de cinco culturas diferentes e 11 Estados do Brasil entrevistados pela consultoria McKinsey este ano, Camarinha lembra que 47% afirmaram usar pelo menos uma ferramenta de agricultura de precisão, ao passo que 33% disseram usar duas ou mais. A pesquisa da McKinsey também já apontava que os jovens são os grandes adeptos da aplicação de insumos a taxas variáveis e do uso de mapas de solo, além de drones. Na Coplacana, o perfil identificado entre os cooperados foi parecido: “Em geral, os agricultores de 25 a 44 anos são os que mais buscam inovação”, afirma Fábio Salvaia, especialista em agricultura de precisão da cooperativa paulista. (As informações são do Valor Econômico)

 

China tenta reduzir dependência de importações de carnes e lácteo
A China, que lidera a produção e o consumo de carne suína no mundo, estabeleceu como meta de longo prazo garantir que sua oferta doméstica do produto seja suficiente para atender a 95% da demanda. Conforme informou a agência Bloomberg, no caso da carne bovina o objetivo é que o percentual alcance 85%, enquanto em lácteos os planos oficiais são de que a produção interna cubra mais de 70% do consumo. No processo de reconstrução de sua produção depois da crise provocada pela disseminação da peste suína africana no país, a partir de 2018, a China prevê o aumento do tamanho médio do plantel de seus criadores de porcos. Hoje, milhões deles ainda engordam menos de 500 animais por ano, e o objetivo é que 70% do total sejam de grande escala até 2025 e que o percentual chegue a 85% em 2030. A China é o principal destino das exportações brasileiras de carnes bovina, suína e de frango, e a notícia pressionou as ações dos frigoríficos JBS, Marfrig e Minerva, como informou o Valor PRO, o serviço de informações em tempo real do Valor. (As informações são do Valor Econômico)

 

Porto Alegre, 28 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.314

Secretaria da Agricultura lança a Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2020

Foto: Emerson Foguinho
O potencial do agronegócio foi destaque no primeiro dia da Expointer Digital 2020 com o lançamento Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2020. A publicação on-line produzida pelo Departamento de Políticas Agrícolas e Desenvolvimento Rural da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) foi apresentada pelo secretário Covatti Filho na tarde deste sábado (26/9), com transmissão ao vivo pelo site www.expointer.rs.gov.br.
O levantamento reúne números da agricultura no Rio Grande do Sul e destaca a importância do setor na geração de emprego e renda. “O estudo também tem conteúdo técnico para delinear novas políticas públicas e aperfeiçoar as existentes”, afirma Covatti Filho.
Ainda de acordo com o secretário, no ranking nacional o RS se destaca na liderança em produção, tecnologia e geração de receita, em diversas áreas do agronegócio. “Há um grande potencial para expandir as culturas agrícolas mais recentes, aprimorando os processos mais tradicionais e buscando solucionar os entraves que ainda dificultam a vida do produtor”.
Conforme o secretário, o relatório reconhece e demonstra a relevância da cadeia agropecuária no Estado, que passa pelas propriedades rurais, comércio e indústrias vinculadas à atividade rural, sendo responsável pela geração de 40% da riqueza gaúcha.
“Na Secretaria da Agricultura, reconhecemos esta importância com os espaços das Câmaras Setoriais. Em cada uma delas, discutimos, com as entidades representativas do setor, políticas públicas voltadas para eles. Esse fórum de discussão é fundamental e ocorre de forma mensal”, complementa.

O diretor do Departamento de Políticas Agrícolas e Desenvolvimento Rural, Ivan Bonetti, informa que a pesquisa foi feita com coleta de informações relativas à safra 2019/2020 e, em alguns casos, 2018, junto a diversos órgãos oficiais e privados que desenvolvem levantamentos de dados agropecuários.
“O trabalho reúne 28 dos principais segmentos agrícolas, detalhando dados como área colhida, produção, receita agropecuária, número de produtores, valores de exportação e principais destinos, participação na produção nacional e nas exportações do agro gaúcho, além do número de municípios produtores, destacando sua escala”, acrescenta Bonetti.
A radiografia aponta que a riqueza total do Estado (PIB 2019) foi de R$ 480 bilhões; a receita das propriedades agropecuárias chegou a R$ 67 bilhões (14% do PIB) e a receita do agronegócio (lavoura, pecuária, serviços e indústrias) foi de R$ 192 bilhões (40% do PIB).
Com base no valor bruto de produção, os principais produtos agropecuários gaúchos são soja (36%), frango (13%), arroz (11%) e bovinos (7%). Principal produto, a soja ocupa área de 5,96 milhões de hectares, tem produção de 10,69 milhões de toneladas e valor bruto de produção de R$ 16,9 bilhões, conforme dados na Radiografia. Clique aqui e acesse a Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2020. (Seapdr)

                     

Famurs promove curso online para capacitação em APPCC
Gestores e médicos veterinários dos serviços de inspeção municipais e responsáveis técnicos de agroindústrias são o público-alvo do Curso EAD - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), promovido pela Famurs entre os dias 5 e 7 de outubro, das 14h às 17h. A plataforma EAD permite a capacitação no local escolhido pelo participante
O curso online com carga horária de 9 horas propõe a capacitação desses profissionais na rotina de interpretação e entendimento dos conceitos básicos da ferramenta de segurança alimentar. O conteúdo vai abordar cinco pontos fundamentais do APPCC: definição e histórico, conceitos básicos e pré-requisitos, estrutura do plano, os sete princípios do plano e verificação oficial.
A capacitação em APPCC será conduzida por Letícia de Albuquerque Vieira, médica veterinária, pós graduada em Tecnologia de Alimentos pelo IMEC/POA, Mestranda em Produtos de Origem Animal na FAVET/UFRGS, tendo atuado no DIPOA/MAPA, em empresas de produtos de origem animal na área de qualidade e segurança dos alimentos. De acordo com Letícia, o APPCC é exigido em todas as empresas com inspeção, mas muitas ainda não têm o plano desenvolvido e implantado, especialmente em níveis municipal e estadual. ‘A capacitação é importante para fazer com que os estabelecimentos estejam aptos quando foram fiscalizados e auditados”, afirma a técnica.
Outra parte do conteúdo será ministrado por Suzane Bittencourt, auditora fiscal federal aposentada, com experiência em auditorias operacionais e de sistemas de inspeção sanitária de produtos de origem animal, instrutora dos cursos de auditoria em BPF e APPCC, ministrados pela Organização Panamericana de Saúde – OPAS/OMS.
O investimento individual é de R$ 309,99 para inscrições feitas por prefeituras e de R$ 449,00 para os demais interessados. Mais informações aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)

 

FAO: produção global de leite está em crescimento rápido
A produção global de leite está aumentando rápido, devendo crescer 1,6% com relação ao ano anterior (para 997 milhões de toneladas em 2029) nos próximos 10 anos.
De acordo com o relatório Outlook Agricultural 2020-2029, da OCDE-FAO, este crescimento é mais rápido do que a maioria das outras principais commodities agrícolas. O relatório afirma que, embora o crescimento médio mundial dos rebanhos (0,8% anual) seja maior do que o crescimento médio da produtividade (0,7%), as médias variáveis são o resultado de rebanhos crescendo mais rápido em países com produtividade relativamente baixa. Na maioria das regiões do mundo, espera-se que o crescimento da produtividade contribua mais para o aumento da produção do que o crescimento do rebanho.
O crescimento da produtividade pode estar relacionado a fatores como a otimização dos sistemas de produção de leite, melhoria da saúde animal, maior eficiência na alimentação e melhor genética.
Espera-se que a Índia e o Paquistão contribuam com mais da metade do crescimento da produção mundial de leite e respondam por mais de 30% da produção mundial em 2029.
A produção na União Europeia deverá crescer mais lentamente do que a média mundial. Os rebanhos leiteiros devem diminuir (-0,6% anual), mas a produção de leite deve crescer a 1% na próxima década.
O maior rendimento médio por vaca é observado na América do Norte, já que a participação na produção a pasto é baixa e a alimentação é focada em vacas de alto rendimento de rebanhos leiteiros especializados. Os rebanhos leiteiros nos Estados Unidos e Canadá permanecerão inalterados e o crescimento da produção deverá se originar de novos aumentos de produção.
A Nova Zelândia tem visto um crescimento muito lento na produção de leite nos últimos anos. O crescimento da produção será definido para exportação, que enfrenta maiores incertezas, devido a medidas comerciais após a pandemia de Covid-19.
A África é vista como um caminho que leva a um forte crescimento da produção, principalmente como resultado de rebanhos maiores. Durante o período de projeção, cerca de um terço da população mundial do rebanho deverá estar localizada na África, respondendo por cerca de 5% da produção mundial de leite. (As informações são do Dairy Global, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Expointer Digital recebeu 33 mil visitas no sábado
A primeira Expointer Digital da história contou com tempo instável durante o final de semana no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Apesar disso, a Secretaria da Agricultura comemorou o acesso às atividades pela internet. Durante o sábado, o site recebeu 33 mil acessos, número considerado excepcional pelo secretário Covatti Filho. “Estamos muito satisfeitos”, disse. Segundo ele, o primeiro dia da feira foi de ajustes do modelo virtual, que deve permanecer quando o evento retomar o formato presencial. Profissionais da área da saúde fazem a testagem dos visitantes para diagnóstico de Covid-19 no portão 8. (Correio do Povo)

 

Porto Alegre, 25 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.313

Novo Guia Alimentar pode comprometer consumo de lácteos e outros alimentos
O Ministério da Agricultura já enviou dois pedidos de revisão do “Guia Alimentar para a População Brasileira” ao Ministério da Saúde este ano. As demandas partiram de câmaras setoriais da Pasta de Tereza Cristina, que são fóruns consultivos formados por representantes do setores público e privado, e criticam reflexos negativos da publicação para a imagem e para o consumo de produtos como carnes, leite e até orgânicos.
A nota técnica do ministério que foi divulgada na semana passada – que aponta afirmações incoerentes e até “cômicas” no guia e sustenta que a classificação “NOVA”, que envolve alimentos “ultraprocessados”, foi feita a partir de dados “pseudocientíficos” – é um terceiro documento. Chegou a ser enviado por e-mail ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas Tereza Cristina voltou atrás poucas horas depois e pediu que a mensagem fosse desconsiderada, conforme apurou o Valor.
A ministra rejeitou o teor da nota por avaliar que não era suficiente e consistente para fundamentar a discussão, e pediu ontem a sua equipe para que os argumentos sobre questões nutricionais (que envolvem produção e industrialização) sejam “tecnicamente bem embasados”.
Mas os questionamentos ao “Guia”, publicado em 2014, no governo de Dilma Rousseff, começaram antes. O primeiro pedido de alteração foi enviado em 21 de maio e partiu da Câmara Setorial de Agricultura Orgânica, que solicitou uma correção semântica. Direcionada a crianças com menos de 2 anos, a publicação coloca os produtos orgânicos em categoria inferior aos de base agroecológica, como se estes fossem mais justos socialmente por valorizar pequenos produtores, dar condições de trabalho mais justas e zelar pelo ambiente.
“Isso acaba prejudicando todo um esforço que vem sendo feito pelo próprio governo com as campanhas de incentivo ao consumo de orgânicos”, diz o presidente da câmara setorial desses produtos, Luiz Carlos Demattê.
No dia 2 de junho, a Pasta pediu outras alterações, desta feita por solicitação da Câmara Setorial de Carne Bovina. Na visão do segmento, há menções equivocadas em relação à sustentabilidade da pecuária brasileira, como a vinculação da atividade ao desmatamento e à poluição.
“O guia deixa claro o direcionamento ideológico ao criticar, de forma equivocada, as produções pecuárias. Ele não deve indicar a redução de produtos de origem animal, e sim indicar que devem ser consumidos em quantidades adequadas, conforme o perfil metabólico individual”, diz um documento de março assinado pelo presidente da Câmara Setorial da Carne Bovina, Antonio Pitangui de Salvo, que norteou o pedido de revisão.
A Câmara Setorial de Leite e Derivados também reclamou. “Os produtores não compreendem o porquê de haver restrições ao consumo de queijos e iogurtes saborizados, por exemplo. O consumo per capita de queijos no Brasil é um quinto do dos países desenvolvidos. Por que isto? Todos somos favoráveis a um guia que oriente principalmente os profissionais ligados à alimentação e à saúde, mas estritamente baseado na ciência. Nada mais”, relatou Ronei Volpi, presidente do colegiado.
Na visão do Ministério da Agricultura, o “Guia” tem menções inadequadas e inapropriadas para um documento oficial que precisa ser convergente com as políticas públicas plurais da parte de nutrição, saúde e oferta de alimentos do governo como um todo. Mas a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defende o diálogo. “Ninguém quer contrariar o que a ciência está dizendo. A discussão é sempre salutar e não vejo porque não se pode discutir o assunto”, afirmou ela esta semana.
O Valor apurou que o Ministério da Agricultura também se baseou em um estudo internacional, publicado este ano no periódico “The British Medical Journal” (BMJ), para indicar as alterações. Para a Pasta, o trabalho, que analisou guias do mundo inteiro, mostra que a publicação brasileira é de difícil compreensão e que a “falta de clareza” ou suas “incertezas” comprometem o sucesso das políticas públicas.
Os cientistas que elaboraram o estudo, no entanto, se disseram “chocados” com o uso do material para “atacar” o “Guia Alimentar” brasileiro. “Uma revisão defendida pelo Ministério da Agricultura, em vez do Ministério da Saúde, e influenciada pela indústria de alimentos, corre o risco de que as diretrizes se tornem menos ambiciosas em aspectos cruciais e não enfatizem adequadamente a importância de limitar o consumo de alimentos processados, de carne bovina e laticínios”, afirmou ao Valor Marco Springmann, pesquisador da Universidade de Oxford, no Reino Unido. “É ridículo sugerir que nosso estudo apoia a eliminação desse conselho”, reforçou Anna Herforth, pesquisadora da Universidade de Harvard, nos EUA.
Pesquisadores da USP, por outro lado, apontaram erros no conceito de processamento de alimentos do “Guia” e consideram algumas informações “alarmantes” – o termo “ultraprocessados”, realçaram, não é reconhecido pela Engenharia e Ciência de Alimentos. Sobre as sugestões para evitar esses alimentos devido à presença de ingredientes como sal, açúcar e gorduras, disseram que mesmo produtos minimamente processados podem contê-los. (As informações são do Valor Econômico)

                     

SP perdeu até 75 mil restaurantes e bares em 6 meses de quarentena
Em frente ao muro do cemitério da Consolação ficava o restaurante La Frontera. A fronteira era um recurso poético. Representava, na identidade cultural, o limite difuso entre a Argentina natal de Ana Massochi, a dona, e o Brasil que a acolheu há mais de quatro décadas.
A cozinha navegava ao longo de outra fronteira: a da alta gastronomia com a culinária rústica, do fogo. É a escola de dois célebres patrícios de Ana, os chefs Francis Mallmann e Paola Carosella.
A imagem fronteiriça se evidencia na situação física do restaurante. A rua Coronel José Eusébio divide os mortos do cemitério e os vivos que celebravam a própria finitude com berinjela defumada, lulinhas ao alho, nhoques macios, bifes, galetos, doce de leite e muito vinho. É a graça doce-amarga do humor argentino, sempre brincando com aquilo que apavora.
Num ano em que a morte passou dos limites, o cantinho de Ana Massochi cruzou a fronteira para o lado de lá. Ele é um entre dezenas de milhares de restaurantes fechados definitivamente em exatos seis meses de quarentena oficial no estado de São Paulo.
As baixas se acumulam desde 24 de março, quando um decreto do governador João Doria (PSDB) restringiu o funcionamento do comércio, devido à pandemia da covid-19.
Os dados, ainda que imprecisos, impressionam: nestes seis meses de quarentena, entre 20% e 25% dos estabelecimentos de alimentação encerraram as atividades no país. Quando transposto para o contexto estadual, o levantamento aponta de 50 mil a 75 mil restaurantes, bares e lanchonetes paulistas mortos por falta de faturamento.
O luto não é metáfora para os empresários do setor. Emparedados por dívidas, consternados com a demissão de funcionários e abatidos pela derrota, eles tentam superar as perdas.
"Prefiro deixar quieto agora", responde o chef Raphael Despirite à solicitação de entrevista sobre o fechamento do Marcel. O restaurante francês, aberto há 65 anos pelo avô de Rapha, servia o suflê mais famoso da cidade.
Outros pontos tradicionais também pereceram na pandemia. O espanhol PASV, desde 1970 na avenida São João. O árabe Abu-Zuz, há 31 anos no Brás. O próprio La Frontera já contava 14 anos de estrada. O velho Itamarati, no largo de São Francisco, balançou, mas não caiu: após a casa anunciar o fechamento, advogados frequentadores se engajaram numa campanha para resgatá-la.
A peste baixou inclemente também sobre os restaurantes jovens com nomes inspirados na fauna brasileira. São Paulo perdeu o Capivara, excelência em peixes num salão de boteco da Barra Funda. Foi-se o Cateto, que transferiu da Mooca para Pinheiros o combo queijos artesanais + charcutaria + cervejas especiais + coquetéis.
Havia apenas seis meses que Leo Botto tocava o Boto –com um tê só– quando a pandemia virou o mundo de ponta-cabeça.
"A gente ainda estava engatinhando", conta o cozinheiro e empresário. Acabrunhado, ele admite que o amadorismo contribuiu para o fechamento da casa. "Fico até com vergonha de dizer que contratamos 25 funcionários para a abertura." O Boto tinha 50 cadeiras no salão, 25 lugares no bar e nenhum sócio com currículo em gestão de restaurantes.
No afã de salvar o negócio, Botto trabalhou até como entregador. Pegou covid-19. "A exposição era extrema", lembra. Ele teve todos os sintomas clássicos do coronavírus, mas conseguiu se recuperar sem internação. Assim que o governo permitiu a reabertura, ele reabriu. "Estávamos completamente descapitalizados. Não funcionou."
Já Ana Massochi –que revelou Botto no La Frontera– não pode colocar o revés na conta da inexperiência. Desde 1980 ela está à frente do Martin Fierro, o argentino que assistiu impávido à playboytização da Vila Madalena. Na pandemia, ela percebeu ser inviável manter os dois restaurantes.
"Precisei escolher um deles", conta. Optou por fechar o filho mais novo porque a operação era cara, apenas se pagava.
A gota d'água foi a postura draconiana dos donos do imóvel, que se recusaram a negociar o valor do aluguel. Ainda em março, Ana decidiu abreviar o capítulo La Frontera e doar os equipamentos para um café comunitário na Vila Brasilândia. "Baixei a cortina e comecei a olhar para o outro lado."
A asfixia financeira é a principal queixa das duas entidades que representam o setor: a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e a ANR (Associação Nacional de Restaurantes). A primeira tem associados em cada boteco de cada cafundó do país; a segunda reúne a elite da categoria, empresários com dinheiro e influência. São elas as fontes dos números apresentados no começo do texto.
Ambas as associações reclamam do governo e dos bancos, que prometeram crédito e não entregaram. Ambas lamentam também a manutenção, ao cabo de seis meses, da ocupação e do horário restritos –em São Paulo, os restaurantes podem funcionar até as 22h, com 40% da capacidade.
"Vai quebrar muita gente ainda", estima Percival Maricato, presidente da seção paulista da Abrasel. "Mais de 40% dos empresários não resistem a outro ano de recessão. E tudo aponta para isso."
A aflição é compartilhada pelos grandes do setor. "Das redes de restaurantes, 40% precisaram fechar pelo menos uma unidade", afirma Cristiano Melles, presidente da ANR. Estão na lista a IMC (das marcas Frango Assado, Pizza Hut, KFC e Viena) e a CTC (das pizzarias Bráz, Lanchonete da Cidade e bares Pirajá e Astor).
A rede Galeto's, cujos restaurantes pontuavam a paisagem urbana em São Paulo, encerrou o atendimento presencial em todas as lojas. Os franguinhos agora só viajam de moto para a casa do freguês.
"O delivery veio para ficar", diz Percival Maricato. A verdade, porém, é que ninguém tem a mais remota ideia do futuro próximo. Planos abundam.
Raphael Despirite, taciturno em relação ao Marcel, se empolga ao falar da mistura de experiências digitais e físicas no projeto Fechado para Jantar. "Nos últimos que fizemos, tivemos lives com as pessoas recebendo a comida em casa."
Leo Botto pretende recomeçar pequeno, numa casa para uma dúzia de clientes, e servir cogumelos selvagens colhidos nas ruas de São Paulo. Sim, é isso que você leu – e eu mal posso esperar para provar.
Ana Massochi vai seguir concentrada no Martin Fierro, sólido, constante e de empanadas imortais. Levou para lá os nhoques de batata assada, receita surrealmente gostosa que Leo Botto criou para o restaurante em frente ao muro do cemitério.
O La Frontera vive. (As informações são do Valor Econômico)

 

Argentina: setor lácteo funcionando, mas com rentabilidade menor
Desde que as medidas sanitárias foram instaladas para mitigar os efeitos da pandemia Covid-19, a indústria de laticínios da Argentina não fechou suas portas.
Por ser considerada uma atividade essencial e por ter um fornecedor – as vacas – que todos os dias gera matéria-prima perecível, que pode ser mantida resfriada por apenas até 72 horas, as empresas do setor continuaram operando.
Isso se deu de tal forma que, durante os meses da pandemia, o setor operou em um ritmo de produção superior ao do ano passado, baseado no crescimento do volume de leite recebido e na maior procura desde abril, tanto no mercado interno como externo.
Em Córdoba, de acordo com o Monitor de Atividade Produtiva elaborado pelo Ministério da Indústria da Província, a indústria de laticínios fechou agosto com uma produção, medida em litros, 24,5% acima do nível registrado em fevereiro. Na última semana do mês passado, o nível de emprego nas fábricas da província era de 97,1%.
Produção e demanda
O principal motivo para esse crescimento foi o aumento, até agora, da produção de leite nas fazendas leiteiras. Até julho, o crescimento foi de 9% em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados do Ministério da Agricultura do país.
Soma-se a essa maior quantidade de matéria-prima, segundo os industriais, uma maior demanda externa e um aumento do consumo interno durante o isolamento, que variava mensalmente e no mix de produtos.
“Quando a pandemia começou, parecia que o mundo estava desmoronando e um quilo de leite em pó não estava à venda em lugar nenhum. Na verdade, o preço internacional caiu de US$ 3.200 para US$ 2.500 a tonelada e sem negociações. Agora se recuperou para US$ 3.000, com um câmbio um pouco melhor”, observou Javier Baudino, industrial de laticínios de Pozo del Molle e vice-presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas de Laticínios (Apymel).
Embora as empresas do setor afirmem que estão trabalhando com plena capacidade, alertam que a rentabilidade do negócio é inferior à de um ano atrás.
Eles garantem que há produtos – como algumas marcas de queijo fresco – cujo valor no atacado não mudou neste ano e outros que refletem até uma queda no valor. Aqueles que conseguiram atualizar o fizeram bem abaixo da inflação.
Enquanto isso, os custos industriais aumentaram. O último acordo conjunto, segundo os industriais, elevou no ano passado o salário-base inicial de um empregado da categoria B de 34.600 pesos (US$ 457,42) para 62.393 pesos (US$ 824,86).
No mesmo período, houve uma atualização de 25% no preço do leite pago ao produtor. Além disso, muitas outras entradas que estão envolvidas no processo têm valores dolarizados.
“Estamos com uma produção maior que a do ano passado e com um consumo que cresceu durante a pandemia, mas que, em termos anuais, está abaixo dos primeiros oito meses de 2019”, disse Ercole Felippa, presidente da cooperativa Manfrey, empresa que entre janeiro e agosto, vendeu mais volume no mercado interno do que no mesmo período do ano passado. “Temos 30% mais mercado”, disse ele.
Com a recuperação do número de litros de leite processado, as fábricas que a empresa Sancor possui na província (La Carlota, Balnearias e Devoto) também apresentam uma maior atividade do que em 2019.
Da cooperativa eles reconhecem que o crescimento poderia ser ainda maior se tivesse capital de giro para sair e comprar mais leite. No início da pandemia, vários produtos da marca, como doce de leite e a linha de queijos ficaram sem estoque.
Na área de Villa María, a empresa de laticínios Capilla del Señor, dedicada à fabricação de queijos, alguns deles funcionais (por exemplo, que ajudam a reduzir o colesterol), trabalhou em agosto com seus 35 funcionários a 80% de sua capacidade de elaboração.
“Em setembro vamos atingir cem por cento da capacidade”, disse Álvaro Ugartemendia, gerente geral da empresa, embora comente que os números de atividade são muito bons.
Além de ser uma atividade essencial, o aumento do contágio do coronavírus no interior da província acende algumas luzes de alerta na atividade.
Com uma recepção de leite entre 90.000 e 100.000 litros por dia, em Coronel Moldes, a empresa Cotahua trabalhou integralmente até agosto. Esse ritmo foi interrompido durante o mês de setembro, quando, devido à aplicação de protocolos de saúde, vários trabalhadores (a maioria devido ao contato próximo com transportadores) deixaram de frequentar a empresa.
“Tivemos que interromper o processamento por dois ou três dias para desviar o leite para outra empresa”, admitiu seu presidente, Mario García Díaz. No entanto, a planta estaria totalmente operacional novamente na próxima semana.
As informações são do La Voz, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

 

Lançamento oficial do novo site Sooro Renner
A Sooro Renner apresenta aos clientes, parceiros e colaboradores o lançamento do novo site. Há tempos a empresa tinha o desejo de atualizar e trazer novas funcionalidades para o portal. Agora, o portal conta com uma linguagem muito mais moderna e dinâmica, para se comunicar com esse novo mercado. A curadoria também cuidou para que todas as informações disponíveis sejam relevantes. Com o objetivo de estreitar os laços com o cliente final, ia Sooro Renner iniciou o projeto chamado “Mundo Whey”, um blog inteiramente dedicado à alimentação de alta performance, Sports Nutrition e diversos outros assuntos. A Sooro Renner convida você você para conhecer o novo site e também o Blog Mundo Whey. “É o nosso esforço para trazer sempre informações relevantes e de qualidade aos nossos clientes, parceiros e colaboradores”, reforçou a empresa. www.sooro.com.br (As informações são da Assessoria de Impreensa da Sooro)

 

Porto Alegre, 24 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.312

Fecoagro RS reelege presidente

Eleição da diretoria para o período 2020/2023 foi nesta terça-feira (23)

Em assembleia realizada nesta terça-feira, 22 de setembro, na sede da CCGL em Cruz Alta (RS), a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) elegeu sua diretoria para o período 2020/2023. Por aclamação, o atual presidente, Paulo Pires, foi reconduzido ao cargo, tendo como vice Darci Hartmann, de Cruz Alta.

Natural de São Luiz Gonzaga (RS), o engenheiro agrônomo Paulo Pires, 59 anos, foi presidente da Coopatrigo, no mesmo município. Pires vai para seu terceiro mandato frente à entidade representativa das cooperativas agropecuárias gaúchas.

Confira a nominata:

Presidente: Paulo Pires
Vice-presidente: Darci Pedro Hartmann

Conselho de Administração
Região 1
Titular: Dirceu Bayer - Coolan (Teutônia)
Suplente: Jefferson Smaniotto - Piá (Nova Petrópolis)

Região 2
Titular: José Paulo Kraemer Salerno - Cotrisel (São Sepé)
Suplente: José Alberto Pacheco Ramos - CAAL (Alegrete)

Região 3
Titular: Caio Cezar Fernandez Vianna - CCGL (Cruz Alta)
Suplente: Eduino Wilkomm - Cotrirosa (Santa Rosa)

Região 4
Titular: Nei César Mânica - Cotrijal (Não-Me-Toque)
Suplente: Leocézar Nicolini - Cotriel (Espumoso)

Região 5
Titular: Orildo Germano Belegante - Coasa (Água Santa)
Suplente: Rodoaldo Posser - Cotapel (Tapejara)

Conselho Fiscal
Titulares
Germano Dowich - Cotripal (Panambi)
Gelson Bridi - Cotricampo (Campo Novo)
Celso Leomar Krug - Cotribá (Ibirubá)

Suplentes
José Luis Leite dos Santos - Coagrisol (Soledade)
Dercio Sturmer - Coagril (Chapada)
Élio Luiz Duarte Pacheco - Cotrifred (Frederico Westphalen)

                     

FAO defende ampliação do uso de selos de sustentabilidade

A FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação, recomendou que seja ampliado o uso de certificações voluntárias que atestam a sustentabilidade da produção agropecuária, em resposta à demandas dos consumidores.

A sugestão coincide com o aumento da pressão na Europa por novas certificações e “due diligence” nas importações de commodities do Brasil para evitar a entrada de produtos com suspeita de terem saído de áreas desmatadas ilegalmente.

A FAO nota, porém, que a proliferação de certificações é parte de uma conscientização sobre a questão ambiental não só nos países desenvolvidos, e que também há avanços nos emergentes e em desenvolvimento.

A harmonização de padrões e certificados de sustentabilidade entre os países pode facilitar sua aplicação nas cadeias globais de valor do setor agro-alimentar, diz a agência da ONU. E tudo isso pode encorajar investimentos.

Em relatório sobre os mercados de commodities agrícolas, a FAO também destacou que o comércio internacional agro-alimentar mais que dobrou de 1995 a 2018, chegando a US$ 1,5 trilhão. As exportações de países emergentes e em desenvolvimento representam mais de um terço do total, e para avançarem vão se apoiar também em certificações.

Desde 1995, o Brasil quase quadruplicou suas exportações em termos reais, com forte aumento de vendas de grãos, carnes e pescado, açúcar e cacau. Ao mesmo tempo, as importações brasileiras continuaram praticamente inalteradas.

O relatório estima que cerca de um terço das exportações globais agro-alimentares são feitas por cadeias globais de valor e atravessam fronteiras pelo menos duas vezes, com a matéria-prima inicialmente exportada para ser processada e esta, por sua vez, ser reexportada.

Nesse cenário, o Brasil continua com participação abaixo da média global nas cadeias de valor de produtos agrícolas e alimentos - significativamente abaixo de Gana, por exemplo. A maior parte do comércio brasileiro no setor é bilateral.

Conforme a FAO, participar das cadeias globais de valor permite a pequenos produtores reforçar sua produção e sua renda. Na média, e no curto prazo, um aumento de 10% nas cadeias de valor agrícolas poderá resultar em uma alta de 1,2% na produtividade do trabalho graças à difusão melhorada de tecnologias e conhecimento.

Um risco, contudo, é a emergência de cadeias globais de valor com requerimentos rígidos de qualidade dos alimentos e de segurança acabar por marginalizar pequenos produtores. A FAO destaca também a utilização de tecnologias digitais, que podem ajudar os mercados agrícolas a funcionar melhor. (As informações são do Valor Econômico)

 

UE – Captação sobe 2% nos 7 primeiros meses de 2020
Produção/UE – A captação de leite acumulada de janeiro a julho de 2020 cresceu 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados do Observatório Lácteo da União Europeia (UE). Como pode ver no gráfico, a captação mês a mês em 2020 foi mantida durante todo o ano acima das dos meses precedentes.

Na Espanha, a captação entre janeiro e julho cresceu 2,2%, mas, em julho de 2020 ficou abaixo das captações de julho de 2019 e de 2018.

No próximo gráfico pode-se ver a evolução da captação de leite por países entre janeiro e julho de 2020. A grande maioria dos países aumentaram as entregas de leite. Os maiores percentuais foram registrados na Itália, Bélgica, Bulgária, República Checa, Malta e Chipre.
Entre os grandes produtores, cabe destacar o aumento de 3,8% na Irlanda, de 2,7% na Polônia e de 2,2% na Holanda. (Agrodigital – Tradução livre: Terra Viva)

 

Ministra defende discussão para a revisão do "Guia Alimentar"
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu uma discussão aberta para a revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira. Sem se posicionar contra ou a favor das críticas feitas na nota técnica da Pasta divulgada na imprensa na semana passada, ela disse que não quer contrariar a ciência e que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a releitura das publicações a cada cinco anos. O documento pedia alterações em orientações feitas na publicação quanto ao consumo de produtos de origem animal e à classificação feita para alimentos ultraprocessados. “Temos que discutir, sim. A hora que a discussão for aberta, todo mundo vai ter oportunidade de opinar. Ninguém quer contrariar o que a ciência está dizendo. A discussão é sempre salutar e não vejo porque não se pode discutir o assunto”, disse em entrevista à revista “Época” transmitida online. A ministra destacou que o tema está em debate em “quatro ou cinco” câmaras setoriais do ministério e que o documento com os pedidos de alterações será enviado ao Ministério da Saúde. “Vai ser mandado o documento para a Saúde que é quem decide, a gente só pode levar contribuições”. (As informações são do Valor Econômico)

 

Porto Alegre, 23 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.311

Série de lives irá apresentar Programa Leite Seguro
Com o objetivo de apresentar o Programa Leite Seguro, divulgar tecnologias para o setor leiteiro e promover o consumo de leite seguro e de qualidade, a Embrapa Clima Temperado e o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul (LFDA/RS) irão promover uma série de lives através do canal no YouTube da Embrapa (www.youtube.com/channel/UCW0ZdZjp_1NjVi7FQeuvOZw). A primeira transmissão ocorre nesta sexta-feira (25/9), às 14h, com o chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, o coordenador do LFDA/RS, Fabiano Barreto, o coordenador do Programa Leite Seguro na Embrapa, Marcelo Bonnet e a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado e membro do Comitê Gestor do Programa, Maira Zanela.

Serão realizadas cinco lives que irão abordar diferentes assuntos de interesse do setor como, benefícios do consumo de leite e boas práticas agropecuárias "O Programa Leite Seguro possui cinco eixos temáticos que vão do produtor de leite até o consumidor de lácteos. A primeira live apresenta uma visão geral do Programa e as demais apresentam os eixos separadamente", explica Maira Zanela. As transmissões terão duração aproximada de 1h a 1h30 e serão abertas a produtores, técnicos, laticínios, cooperativas, consumidores, pesquisadores, acadêmicos e demais interessados.

O Programa Leite Seguro: Segurança, Qualidade e Integridade de Leite e Produtos Lácteos Sul-Brasileiros para Alimentação Saudável e Proteção ao Consumidor propõe-se a desenvolver e a implementar programa sistêmico, integrado e inteligente para maximizar a segurança, qualidade e integridade do leite e derivados na região Sul do país (RS, SC e PR), visando a alimentação saudável e a proteção da saúde do consumidor de lácteos. Ative o lembrete para a primeira transmissão em https://bit.ly/2FXBcrf.

Lives Programa Leite Seguro
25/09/20 - Apresentação do Programa Leite Seguro;
09/10/20 - Protambo - Boas Práticas Agropecuárias;
21/10/20 - LABLEITE - IN76 e 77, Pesquisa de Resíduos;
06/11/20 - Tecnologias da Embrapa para a Atividade Leiteira;
20/11/20 - Benefícios do Consumo de Leite;
As informações são do Sindilat/RS

                     

Previsão de alta mundial no preço do leite, mas mercado ainda é frágil, diz Rabobank
O Rabobank aumentou sua previsão de preço do leite na fazenda em 40 centavos, para NZ$ 6,35 (US$ 4,21) por kg quilo de sólidos do leite [equivalente a NZ$ 0,52 (US$ 0,35) por quilo de leite] para a temporada 2020/21.
Em seu último relatório Dairy Quarterly Report – A Delicate Rebalancing, o Rabobank disse que as receitas de serviços de alimentação se fortaleceram no último trimestre e que espera preços globalmente mais altos das commodities lácteas para o restante da temporada 20/21.
Apesar disso, a analista sênior de laticínios da RaboResearch, Emma Higgins, disse que a recuperação do mercado continua frágil. "As receitas de food service estão melhorando, mas permanecem bem atrás dos níveis anteriores à Covid. Levaria tempo para o setor se recuperar totalmente, mesmo para os países que estiveram bem à frente da curva, disse Higgins. "No geral, o crescimento robusto das vendas de lácteos no varejo não foi suficiente para compensar as perdas nas vendas para o foodservice e o crescimento anual da demanda por lácteos provavelmente não será visto nas principais regiões de exportação de lácteos até o primeiro trimestre de 2021"
A possível remoção de programas de apoio do governo – como compras de laticínios, gestão de estoque e estímulo fiscal para os consumidores – é outra razão pela qual o Rabobank estava tendo uma visão cautelosa em relação à recuperação do mercado global de lácteos, segundo Higgins.
"Esses programas foram os principais contribuintes para a alta nos preços das commodities lácteas durante o segundo trimestre, entretanto, a perspectiva para eles é muito menos certa à medida que avançamos para o último trimestre do ano."
A incerteza sobre a demanda chinesa e um aumento antecipado na produção global de lácteos foram outros motivos para cautela, disse Higgins.
"O comportamento das importações de lácteos chinesas nos próximos seis a nove meses apresenta incertezas. Até agora, o consumo de lácteos da China se recuperou melhor do que o esperado, mas o fortalecimento da produção doméstica e possível mudança na estratégia de estocagem levantam questões sobre sua necessidade de importação até 2021."
Higgins disse que o banco também espera ver a oferta global de lácteos entre os "sete grandes exportadores de laticínios" – EUA, Uruguai, Brasil, Argentina, UE, Austrália e Nova Zelândia – aumentar 1,3% no quarto trimestre de 2020, e 1,0% no primeiro semestre de 2021. "Isso contribuirá para os fracos fundamentos do mercado no segundo trimestre do ano que vem, quando esperamos ver os excedentes exportáveis começarem a cair."
Como resultado desses fatores, Higgins disse que a previsão do Rabobank permaneceu na extremidade inferior do intervalo de previsão da Fonterra.
Nova Zelândia: O relatório diz que os volumes de exportação da Nova Zelândia nos três meses até julho de 2020 caíram 2% em relação ao ano anterior. "O aumento dos embarques para a Argélia, Arábia Saudita e Tailândia não foi suficiente para compensar os menores volumes para os EUA, China e Japão", disse Higgins. "Os volumes de exportação para o restante do ano dependerão em grande parte da força das compras chinesas no período que antecede o início do novo ano civil, enquanto equilibram os estoques acima da média".
As condições na fazenda na maioria das principais regiões leiteiras pareciam boas para o fluxo de primavera da nova temporada, disse Higgins. "Jack Frost (figura lendária que personifica a geada e o frio no folclore do Norte da Europa) tem sido gentil neste inverno, o clima está ameno em quase todo o país nos últimos meses", disse ela. "As coberturas de pasto recuperaram áreas impactadas pelo calor do verão e algumas partes da Ilha do Norte estão experimentando a produção precoce de silagem."
O cenário básico previsto pelo Rabobank é que a produção de leite da Nova Zelândia variaria entre um crescimento estável e um aumento modesto de 2%, em comparação com a temporada passada. "Isso se baseia em nossa suposição de que, em contraste com a primavera passada, qualquer clima instável não deixará uma marca tangível na produção nas principais regiões leiteiras", disse ela.
O que esperar no quarto trimestre deste ano e no primeiro trimestre de 2021: O relatório disse que os principais fatores que influenciarão o setor global de lácteos nos próximos seis meses são: mudanças no comércio global, recessão econômica em todo o mundo e como a indústria "abraça" o comércio eletrônico.
"Os movimentos cambiais têm o potencial de influenciar significativamente o comércio global de lácteos no restante do ano e no próximo", disse Higgins. "O dólar dos EUA recuou 9% em relação ao euro desde junho, colocando o país em uma situação comercial mais favorável em comparação com os exportadores europeus, enquanto na Argentina, os esforços do governo para inflacionar o valor do peso provavelmente terão um impacto negativo na competitividade do país nos mercados globais de lácteos.”
Higgins disse que outro fator que influencia as perspectivas do setor é até que ponto a recessão econômica global influenciou a demanda global por lácteos. "As altas taxas de desemprego e o crescimento econômico mais lento devem reduzir a demanda por lácteos no primeiro semestre de 2021. Enquanto alguns consumidores podem encontrar conforto, confiança e indulgência em suas marcas favoritas, outros consumidores irão negociar, impulsionando as vendas de marcas próprias”, disse ela.
De acordo com o relatório, a capacidade do setor de se adaptar às mudanças no comportamento de compra é outro fator que ditará sua sorte nos próximos meses. "A Covid-19 rejuvenesceu a categoria de laticínios à medida que os consumidores voltaram a ser um produto nutritivo e confiável, pensando na saúde e no bem-estar. Também acelerou algumas tendências, como o comércio eletrônico, que oferece oportunidades e desafios para o setor”, disse Higgins.
Outros fatores-chave de observação citados no relatório incluem as próximas eleições nos Estados Unidos no início de novembro e o potencial para um ressurgimento dos casos da Covid-19. (As informações são do NZHerald.co.nz, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Case do Leite Languiru Origem premiado pela Federasul
O case “Leite Languiru Origem: inovação mundial criando novos mercados e agregando valor ao negócio” foi reconhecido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) no 8º Prêmio Vencedores do Agronegócio 2020. O troféu Três Porteiras premiou a cooperativa teutoniense na categoria “Dentro da Porteira”, enaltecendo a área de produção e geração de valor da propriedade rural. A entrega da premiação ocorre durante evento online da entidade estadual no dia 30 de setembro, que terá transmissão ao vivo pelo Facebook da Federasul a partir das 12h.

O concurso homenageia projetos relacionados ao agribusiness do Rio Grande do Sul, considerando critérios como inovação, estratégia e resultados. O prêmio contou com cinco categorias, tendo 37 projetos inscritos: Antes da Porteira, Dentro da Porteira, Depois da Porteira, Sustentabilidade e Elas no Agro.

Languiru tri campeã: A Languiru conquistou seu terceiro troféu no Vencedores do Agro. Em 2013, na primeira edição, a cooperativa foi agraciada com o case “Programa de readequação das atividades frente ao novo cenário do agronegócio”, vencedor na categoria Dentro da Porteira – Agroindústria. Em 2019 o case “Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo” foi reconhecido na categoria Depois da Porteira.

O case de 2020 valoriza um produto inovador, com reflexos no mercado e na cadeia produtiva. O Leite Languiru Origem atesta a procedência e os atributos de qualidade do leite, com a rastreabilidade desde a origem da matéria-prima até o ponto de venda, passível de conferência com a leitura do QR Code da embalagem. O alimento resgata a origem do leite na sua forma mais pura e agrega valor ao produto, possibilitando o ganho em participação de mercado e a profissionalização da cadeia produtiva.

“É o reconhecimento à inovação na cadeia leiteira, uma tecnologia mundial aplicada pela Languiru e desenvolvida pela SIG Combibloc e Siemens. O Leite Origem é um produto diferenciado, que enaltece o avanço tecnológico no campo e na indústria, além da garantia de qualidade do alimento”, destaca o presidente da cooperativa, Dirceu Bayer, acrescentando que o leite gaúcho é o de melhor qualidade no país. “Demonstramos toda essa qualidade e esmero na produção com a rastreabilidade do produto. Toda ‘Família Languiru’ está de parabéns e comemora esse reconhecimento.”

 A tecnologia de rastreabilidade aliada ao processo de acompanhamento da produção desde a origem, permitiu à Languiru aumentar sua participação no mercado no segmento de leite UHT. Esse foi um dos pontos destacados no case premiado, de que “leite não é tudo igual” e toda inovação permite um posicionamento de diferenciação.

A participação de mercado é confirmada pela Kantar, instituto de pesquisa referência em estudos de mercado com foco no ponto de venda. Em pesquisa permanente, a Kantar confirmou a Languiru como o leite UHT mais vendido no Rio Grande do Sul. A cooperativa, que vinha se revezando na primeira colocação com outras marcas nos semestres anteriores, no 1º semestre de 2020 consolidou-se na primeira colocação.

Apenas quatro marcas respondem por cerca de 50% do mercado de leite UHT no Estado. O percentual da Languiru é 47% maior ao da marca na segunda posição no primeiro semestre de 2020. (As informações são da Assessoria de Imprensa da Languiru)

 

Expointer digital, ministra presencial
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deve participar, presencialmente, da Expointer - há uma pré-agenda para 2 de outubro. Ela é uma das agraciadas com a medalha Paulo Brossard, da Federação das Associações Brasileiras de Criadores de Animais de Raça (Febrac). A feira no formato híbrido começa dia 26. Até ontem, 81 animais haviam entrado no parque Assis Brasil, em Esteio. (Zero Hora)

 

Porto Alegre, 22 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.312

Conseleite divulga dados e sinaliza novo padrão de consumo
O setor lácteo gaúcho confia em uma retomada rápida da economia nacional e que os hábitos adquiridos pela população durante a pandemia serão incorporados, consolidando um novo padrão de consumo de leite e derivados no Brasil. A projeção foi feita com base nos dados apresentados pelo Conseleite nesta terça-feira (22/09). Com mercado comprador e captação em queda no campo, indústrias e produtores vêm buscando estratégias para elevar a competitividade e driblar a alta dos custos de produção. Segundo o vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, insumos básicos como ração, medicamentos, ingredientes e embalagens tiveram valores elevados, acompanhando a variação cambial.
No campo, o que se verificou no primeiro semestre foi queda da produção inspecionada, com redução de 4,6% da captação do primeiro trimestre e de 5,9% no segundo, conforme o IBGE. Entre os estados avaliados, o Rio Grande do Sul foi o que teve maior redução percentual na região Sul. Ao mesmo tempo, o dólar valorizado segurou as importações no primeiro semestre, o que já está em reversão. O cenário levou à projeção de R$ 1,65 para o valor de referência do litro do leite em setembro. O dado, divulgado pelo Conseleite, indica elevação de 4,36% em relação ao consolidado de agosto (R$ 1,5811). Segundo o presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, isso reflete a pressão de compra por lácteos no Estado, tendência também verificada em nível nacional em tempos de pandemia. “O auxílio emergencial do governo federal injetou recursos na economia que colaboraram com a recuperação de preços. Com a redução do valor para R$ 300,00, temos que reavaliar”.
As importações de leite já vêm aumentando neste segundo semestre, o que poderá impactar na competitividade do setor. Em agosto de 2020, as aquisições de produtos lácteos pelo Brasil cresceram 39% em relação a julho. “O mercado está demandando e consumindo, mas o Brasil também está recebendo mais leite. Isso significa que precisamos estar em alerta”, ponderou Alexandre Guerra. “Há algo errado na nossa competitividade. Não podemos aceitar qualquer mudança neste momento”, frisou, referindo-se às propostas de Reforma Tributária.
O professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Marco Antonio Montoya cita que a pandemia veio com a valorização das proteínas, possibilidade de incentivo ao consumo do leite, um produto de excelente relação custo-benefício. “O mundo está apontando para uma recuperação mundial com muita liquidez, taxas de juros menores, e isso se reflete em potencial de investimento”, prevê. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

                     

Mapa aprova padrões de identidade e qualidade para soro de leite

Soro de leite - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta terça-feira (22/09), no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 94.
Esta IN aprova o Regulamento Técnico (RTIQ) que fixa os padrões de identidade e os requisitos de qualidade para o soro de leite e o soro ácido, nas formas líquida, concentrada e em pó, destinados ao consumo humano.
Acesse aqui a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 94, DE 18 DE SETEMBRO DE 2020. (Terra Viva/Diário Oficial da União)

 

Nestlé aposta no cashback e vai devolver até 35% do valor dos produtos da marca

Nestlé - Diante do cenário de incertezas econômicas e redução de renda de boa parte da população, a Nestlé traz uma promoção para ajudar o consumidor a fazer seu dinheiro render mais. A empresa lança, neste mês, a promoção “Dinheiro de Volta com Nestlé”, em uma campanha que devolverá até 35% do valor de produtos da marca nas compras.

Até 31 de outubro, consumidores Nestlé que se cadastrarem na plataforma da promoção – www.dinheirodevoltanestle.com.br – podem ganhar 10% de cashback na compra dos principais produtos da companhia ou 30% em marcas selecionadas, além da possibilidade de 5% adicionais por meio de clubes de fidelidade. Acumulando R﹩ 30,00 de cashback, a Nestlé vai dobrar o valor devolvido ao cliente, sendo a única empresa que possibilitará um rendimento de até 100% para o dinheiro do consumidor, incentivando-o também a poupar com sua carteira digital.

A campanha será realizada em todo o país, com comunicação direta aos consumidores nos pontos de venda parceiros e mídia digital no e-commerce.

Conforme pesquisa realizada em maio deste ano pelo C.Lab, laboratório de pesquisas da Nestlé focado no mercado consumidor, mais de 1/3 dos brasileiros afirmam que a renda diminuiu drasticamente. Neste cenário, a população está buscando maneiras de acertar as contas e equilibrar o orçamento, enquanto marcas e empresas se esforçam para atender às demandas mais urgentes dos clientes. No mesmo estudo, cerca de 40% dos consumidores afirmaram que começaram a buscar mais promoções após o início da pandemia, sendo atraídos principalmente por promoções com benefícios diretos, como descontos nos valores dos produtos.

O Head de Consumer & Marketing Insights da empresa, Diego Venturelli, explica a importância de estar próximo do consumidor e entender suas necessidades. “Além de ser parte integral da cultura da Nestlé, escutar nossos clientes nos ajuda a obter dados que facilitam o direcionamento, de forma ainda mais assertiva, dos serviços e experiências que oferecemos para eles. Os dados ajudam a guiar a estratégia de relacionamento e comunicação com o consumidor, direcionando os esforços para a solução das necessidades reais das pessoas, ainda mais em um momento de crescente necessidade de controle do orçamento”, ressalta.(Newtrade)

 

ALRS | Retirada da Reforma Tributária
O governo acaba de solicitar a retirada de tramitação dos projetos da reforma tributária. O argumento é de que, mesmo com as alterações propostas na semana passada, o governo não teria votos suficientes para aprovar a proposta. Dessa forma, o governo passa a avaliar a apresentação de um novo projeto, a ser sancionado até 30/09, prorrogando até o fim de 2023 a majoração das alíquotas do ICMS, que iriam vencer esse ano. Esse novo projeto ainda pode contar com vestígios de outros pontos da reforma, avisamos quando tivermos mais detalhes. (ALRS)

 

Porto Alegre, 19 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.310

Reforma tributária – Como fica o projeto com as mudanças

                     

Adidos agrícolas encerram encontro virtual com cerca de 500 reuniões realizadas
Os adidos realizam iniciativas para abrir novos mercados, promover os produtos brasileiros e atrair novos investimentos

O 2° Encontro dos Adidos Agrícolas brasileiros, encerrado nesta sexta-feira (18), resultou em quase 500 reuniões em cerca de 90 salas virtuais, com a participação de 46 instituições. Os adidos, que estiveram reunidos durante toda semana, promovem iniciativas para abrir novos mercados, promover os produtos brasileiros e atrair novos investimentos.
Ao encerrar o encontro, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, ressaltou o desempenho desses servidores nas negociações internacionais já que o Brasil se tornou uma potência agroambiental.
“Vocês, adidos, também são fiscais do nosso Ministério, mas vocês têm que sair pelo mundo convencendo da qualidade do nosso produto agrícola. Lamentavelmente, pela competitividade, muitas inverdades são ditas do nosso país e nós precisamos fazer esse processo de convencimento, ou seja, a consolidação e o reconhecimento do Brasil como potência do agronegócio. Vocês têm uma grande missão que é colocar o Brasil onde ele merece”, salientou Marcos Montes.
Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Orlando Leite Ribeiro, é o agricultor brasileiro que ganha com a maior sinergia entre o Mapa, o Itamaraty e a Apex. “Juntos, podemos mais e fazemos melhor. Os resultados estão aí: 92 mercados abertos desde o início do governo Bolsonaro e recordes mensais nas exportações, apesar da pandemia”, ressalta Orlando Leite Ribeiro, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.
O presidente da Apex-Brasil, Sergio Segovia, comemorou o resultado do encontro realizado em formato virtual por meio da plataforma MS Teams, que, segundo ele, permitiu construir um retrato único do atual estágio de parceria público-privada em relação ao agronegócio brasileiro. “O formato inédito do evento funcionou muito bem, sem prejuízo da consistência ou da fluidez das informações. Ao contrário, tivemos ganhos diferentes com as informações diferenciadas, discussões relevantes e principalmente interação de qualidade”, disse o presidente da instituição.
Segovia afirmou que a ação coordenada entre Apex-Brasil e os ministérios das Relações Exteriores e o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento se consolida cada vez mais. “Saímos definitivamente do discurso para alcançar o terreno da ação e atuar de forma estruturada em favor da promoção do agronegócio brasileiro”, disse o presidente da Apex.
O Mapa conta, atualmente, com 24 adidos agrícolas lotados em 22 países (China e Bruxelas contam com dois adidos). A ministra Tereza Cristina, na abertura do encontro dessa segunda-feira (14), comunicou que irá ampliar novos postos de adidos para Paris (OIE e OCDE), Berlim (Alemanha) e Camberra (Austrália). Os países foram escolhidos por sediarem a Organização Mundial da Saúde Animal e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, para ampliar a comunicação do agro brasileiro na Europa e por serem importantes players no mercado agrícola mundial. (MAPA)

 

Leite/Europa
As discussões entre o Reino Unido (RU) e a União Europeia (UE) sobre as relações futuras tomaram uma nova direção recentemente. O RU propôs a rescisão de algumas partes do acordo prévio que afetava as fronteiras da Irlanda do Norte. Isso deixa um elevado grau de incertezas sobre as futuras relações comerciais.
A produção de leite depois da onda de calor do início de setembro é relatada como normal em alguns países. Fontes irlandesas disseram que mesmo em julho, o verão muito chuvoso ajudou no crescimento da produção de leite, e os volumes estão sendo relatados como maiores em comparação com o ano passado.
A mesma perspectiva vem da Alemanha neste início de setembro.

A demanda interna por queijo fatiado na UE é muito boa. Este fato, juntamente com a menor produção de leite durante a recente onda de calor na Alemanha e na França, em particular, comprimiu o fornecimento de queijo. Alguns queijos em maturação foram sacrificados para atender à demanda atual.
Um objetivo de longo prazo é aumentar os queijos em maturação, mas isso não poderá ocorrer agora. Os contratos atuais estão sendo cumpridos. Contratos novos não podem ser firmados.
Dados preliminares da Polônia indicam que a produção de leite em julho aumentou em relação ao mesmo mês do ano passado. A produção também foi superior à média dos últimos três anos. A instabilidade civil na Bielorrússia interrompeu algumas exportações de lácteos. As discussões giram em torno do momento em que a situação será normalizada. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Nota de esclarecimento: Guia Alimentar para a População Brasileira
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não encaminhou ao Ministério da Saúde sugestões para alteração no Guia Alimentar para a População Brasileira (edição 2014). O assunto está sendo debatido internamente, em Câmaras Setoriais do Mapa, tendo como referência princípios científicos. Os textos que circularam nas redes sociais são minutas de documentos internos. Sugerem a revisão do Guia Alimentar, incorporando, entre outros temas, a participação de engenheiros de alimentos na atualização do documento. Destacamos que o debate está em estágio inicial e certamente todos os setores da sociedade ligados ao tema serão ouvidos. (As informações são do Mapa)

 

 

 

Porto Alegre, 18 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.309

Novo prazo para entrega PQFL é 31 de dezembro e contempla práticas emergenciais nos estabelecimentos

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) alerta às empresas associadas sobre decisão do colegiado do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), órgão do Ministério da Agricultura, que prorrogou a entrada em vigor para entrega do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL), já na formatação com a última versão do formulário padrão. A partir de solicitação feita por Grupo de Trabalho da Câmara Setorial do Leite, o documento agora poderá ser entregue ao Mapa até 31 de dezembro de 2020. O formulário é o documento que deve ser usado pelos estabelecimentos para enviar os planos ao Mapa.

De acordo com a consultora de qualidade do Sindilat, Letícia Vieira, o novo formulário contempla descrições também sobre ações emergenciais a serem desenvolvidas pelos estabelecimentos, além das ações relativas às boas práticas agropecuárias. “O formulário do PQFL já existia, mas foram feitas adequações para que seja introduzido o campo descritivo relativo às ações emergenciais. Na prática, a prorrogação foi feita para possibilitar a readequação das respostas nos campos a serem preenchidos no formulário, bem como adequações necessárias no plano de autocontrole de matérias primas, onde este deverá constar”, explica.

O PQFL foi instituído pela Instrução Normativa nº 77 e se consolida como uma ferramenta de controle elaborada pelas empresas ou cooperativas. Nele é definida a política do laticínio em relação aos seus fornecedores de leite, contemplando a assistência técnica e gerencial, bem como a capacitação de todos os produtores, com foco em gestão da propriedade e implementação das boas práticas agropecuárias.

O plano é obrigatório para os três níveis de inspeções: Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (CISPOA).

                     

Sooro Renner Nutrição inicia as operações em novo Centro de Distribuição
No dia 27 de agosto a Sooro Renner Nutrição iniciou oficialmente as operações no Centro de Distribuição, localizado no Techno Park Campinas.

Com capacidade para 350 toneladas de produtos acabados, podendo ser ampliada para até 900 toneladas, o centro está próximo ao entroncamento da Rod. Dom Pedro com a Rod. Anhanguera.

Inicialmente as operações funcionam somente com o recebimento de produtos, contudo, já foi iniciado o processo de estruturamento das rotas com parceiros locais para obterem as operações completas até o final do mês de setembro.
Mais um marco na história da Sooro Renner

Claudio Hausen de Souza, Diretor Comercial e Marketing, resume bem o impacto que o Centro de Distribuição tem nas operações da Sooro Renner: “ Este CD em Campinas traz duas grandes vantagens para as nossas operações. A primeira é garantir que teremos um ponto de estoque avançado e mais próximo dos nossos clientes, facilitando a logística para entregas fracionadas, aumentando a rapidez do processo. A segunda vantagem está no fato de que o CD Campinas também funcionará como um ponto de referência para nossa área de vendas.”

Este passo abre diversas possibilidades estratégicas para a empresa. Entre elas, habilita a entrada da Sooro Renner nas vendas online B2B, uma vez que proporciona um ponto de entrega com vantagens logísticas em relação às fábricas, localizadas no interior do Rio Grande do Sul e Paraná, respectivamente.

Os clientes terão uma entrega mais ágil e poderão fazer seus pedidos com maior frequência, seja no frete FOB ou CIF. Além de tudo, terão a área de vendas mais próxima. (As informações são da Assessoria de Imprensa da Sooro Renner)

 

CONSELEITE/SANTA CATARINA

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 18 de Setembro de 2020 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2020. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

VALORES DE REFERÊNCIA1 DA MATÉRIA-PRIMA (LEITE)

1 - Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso.

Períodos de apuração
Mês de Julho/2020: De 29/06/2020 a 02/08/2020
Mês de Agosto/2020: De 03/08/2020 a 30/08/2020
Decêndio de Setembro/2020: De 31/08/2020 a 13/09/2020

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.

 

Vencedores do agro
A premiação da 8ª edição do Vencedores do Agronegócio e da 4ª edição do Elas no Agro, da Federasul, ocorrerá neste ano em formato digital. Os escolhidos receberão o troféu Três Porteiras no dia 30 de setembro no encontro virtual do Tá na Mesa. Abaixo os homenageados. Os eleitos são: Antes da Porteira: Simbiose, Cruz Alta, com o case "VirControl: Especificidade, eficiência e proteção". Dentro da Porteira: Languiru, Teutônia, com o case "Leite Languiru Origem". Depois da Porteira: Sicredi Alto Uruguai, Rodeio Bonito, com o case "Desenvolvimento do agronegócio por meio do programa Propriedade Sustentável". Sustentabilidade: Afubra, Santa Cruz do Sul com o case "Curso de Atualização a Distância - Curso de Educação Socioambiental Rural". Elas no Agro: Neiva Ebrin, Horizontina, Mulher Determinada. (Zero Hora)

 

 

 

Porto Alegre, 16 de setembro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.307

Auxílio emergencial supera em 61% a perda na renda familiar, diz estudo
Só em 4 Estados e no DF benefício não compensou totalmente a queda da massa de rendimentos
Com a resposta mais agressiva à pandemia entre os emergentes, o Brasil injetou na economia - apenas no segundo trimestre - um volume de recursos 61% superior a perda de renda das famílias no ano acumulado até julho. Somente em cinco unidades da federação (São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso e Distrito Federal), o montante do benefício distribuído não compensou totalmente a perda da massa de rendimentos.
Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelos economistas Ecio Costa (UFPE) e Marcelo Freire (UFRPE). “Os números sugerem que houve um overshooting. Tentou-se matar um ratinho com uma bazuca”, avalia Costa.
Calculada pela Pnad, a massa de rendimentos inclui todos os trabalhadores com 14 anos ou mais - incluindo formais, informais e desalentados - que declararam ter tido rendimento no período da pesquisa. No acumulado até junho, a renda das família recuou R$ 66,8 bilhões, enquanto o auxílio emergencial, segundo Caixa Econômica Federal, somou R$ 108,3 bilhões no segundo trimestre.
O recuo da renda nos meses mais duros da pandemia remonta a dados de 2012, seu menor nível da série história. Em relação aos três primeiros meses do ano, a diminuição da renda das famílias no segundo trimestre foi de mais de 20%.
Apesar disso, quatro Estados do Norte e Nordeste (Rio Grande do Norte, Pará, Amazonas e Amapá) passaram pelo trimestre com avanço da massa de rendimentos. A hipótese mais provável para esse fenômeno é que esses Estados não tenham feito fechamento da economia (“lockdown”) tão severo, diz Costa, da UFPE. Além disso, diz, o peso de programas sociais na economia já era alto nessas regiões, onde, com exceção do Amazonas, há baixa penetração da indústria.
Costa considera que o auxílio emergencial chegou para quem precisa, mas com muita força. Dados das vendas o varejo já mostram recuperação do setor para os níveis pré-crise. Em categoria mais aquecidas, como alimentos e material de construção, há uma elevação abrupta de preços.
O estudo identificou regiões metropolitanas no Norte e Nordeste, que têm maior peso do auxílio emergencial sobre o PIB, que estão enfrentando inflação maior no segmento de alimentos e bebidas no acumulado do ano. Destaque para Salvador, com alta de 8,5% dos preços do segmento. Logo em seguida, aparecem Aracaju (avanço de 7,23%) e Fortaleza (7,03%).
Mesmo diante dessa correlação, Costa não considera que o Brasil esteja hoje ameaçado por uma inflação estrutural. “Ninguém planejava excesso de demanda em 2020 quando foi plantar soja e arroz. A oferta vai se ajustar, mas não é da noite para o dia”, afirma.
No entanto, ele alerta que os movimentos inflacionários de curto prazo podem se acelerar no segundo semestre. Isso porque há uma tendência de recuperação da massa de rendimentos até o fim do ano com a abertura da economia e, em paralelo, o governo continuará injetando recursos, ainda que em menor volume, com o restante das parcelas do auxílio emergencial.
Se consideradas as projeções para as nove parcelas do benefício - sendo as quatro últimas reduzidas de R$ 600 para R$ 300 -, o volume de recursos injetado na economia brasileira pode alcançar R$ 326,8 bilhões neste ano, aponta o levantamento.
Para Gustavo Rangel, economista-chefe do ING para América Latina, a resposta do governo brasileiro “foi arriscada, mas possivelmente acertada” sob a ótica da recuperação da economia. O governo do México, segundo ele, optou por uma reação mínima e a economia vai cair 10%, enquanto para Brasil ele estima recuo em torno 3,5%.
Ele considera que há elementos que justificam uma preocupação inflacionária, mas eles têm sido superdimensionados. “Quando se olha medidas de núcleo de inflação, serviços, salários e expectativa de inflação, a perspectiva extremamente benigna.” Por outro lado, a questão fiscal é alarmante, diz Rangel. S
egundo ele, a resposta do Palácio do Planalto para a crise foi “agressiva” considerando a situação das contas públicas e que o governo vai precisar pagar a conta da pandemia, realizando corte de gastos, sob pena de pôr em risco a sustentabilidade dos juros baixos. “Só se pode contar com estímulo monetário enquanto o ambiente fiscal for crível”, diz.
O economista acredita que o cancelamento do Renda Brasil, anunciado nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro, é a “realidade fiscal se impondo”. (Valor Econômico)

                     

Conseleite/MG: leite entregue em setembro tem projeção de alta de 6,73%
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 16 de setembro de 2020, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência finais do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2020a ser pago em Agosto/2020.b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2020a ser pago em Setembro/2020.
c) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2020 a ser pago em Outubro/2020.

Períodos de apuração:
• Mês de Julho/2020: De 03/07a 30/07/2020
• Mês de Agosto/2020:De 31/07 a 27/08
• Decêndio de Setembro/2020: De 28/08a 10/09/2020
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml,100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

Calcule o seu valor de referência: O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (As informações são do Conseleite/MG)

 

Projeto do PAA distribui mais de 130 mil litros de leite na região de Lajeado
PAA Leite - Mais de 130 mil litros de leite começaram a ser distribuídos a famílias em situação de insegurança alimentar em Lajeado e região.
Esta ação vai atender 9.857 pessoas, que receberão o alimento mensalmente durante a vigência do projeto, que faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos, na modalidade Compra com Doação Simultânea (PAA-CDS), executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Além de permitir o acesso ao alimento, esta ação contempla os agricultores familiares vinculados à cooperativa, com investimento total de R$ 319,9 mil, garantindo uma renda extra anual de até R$ 8 mil por produtor participante do projeto. Neste projeto, a produção é dos municípios de Antônio Prado, Carlos Barbosa, Casca, Caseiros, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Paraí, Tapera, Veranópolis e Vila Flores.
O contrato assinado entre a Conab e a Cooperativa Santa Clara tem como entidade beneficiária o SESC Mesa Brasil, que organizará a distribuição dos alimentos às entidades e famílias cadastradas.
Esse é um dos projetos do PAA executados no Rio Grande do Sul, com recursos financeiros do Ministério da Cidadania. Neste ano, a Conab vai adquirir cerca de 2.300 toneladas de alimentos da agricultura familiar, produzidos em 89 municípios gaúchos. O programa vai contemplar diretamente 949 agricultores familiares na região, com um investimento de R$ 6,5 milhões. A doação de alimentos vai atender mais de 219 mil pessoas residentes em 33 diferentes cidades do estado. (CONAB)

 

Prorrogado prazo para envio do Formulário Padrão do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite- PQFL
A Câmara Setorial Do Leite – Brasília/DF solicitou ao MAPA a prorrogação de prazo para o envio do Formulário Padrão do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite- PQFL. O MAPA analisou e emitiu o documento, que adia o prazo para 31/12/2020. Clique aqui e acesse o Guia Orientativo do PQFL. Considerando que o formulário visa estabelecer uma padronização para a avaliação documental, que não acarretará em prejuízo ao pleno acompanhamento dos produtores, que é obrigatório desde a vigência da normava em maio de 2019, o MAPA se demonstrou favoravel à prorrogação do prazo até a data proposta pela Câmara do Setorial do Leite.