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Porto Alegre, 05 de setembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.815

Sindilat debate sobre a atividade leiteira durante a 9ª Feaagri

A Feaagri Missões 2018 - Feira da Agroindústria e Agricultura Familiar das Missões - será aberta nesta quinta-feira (6), às 9h30min, em Santo Ângelo, com um amplo debate sobre a atividade leiteira da região. O Seminário sobre o Leite vai reunir profissionais técnicos do setor no relato de suas experiências e produtores que darão seus depoimentos sobre manejo e técnicas adotadas nas propriedades que vêm resultando em números positivos na produção de leite.

O evento será realizado no Centro de Eventos Iglenho Araújo Burtet e terá como palestrantes o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat), Darlan Palharini, e do assistente técnico da Emater-RS Jaime Eduardo Ries. Palharini falará sobre o mercado para o leite e seus derivados num contexto estadual e nacional, além de focar em projeções de produção e consumo do setor. Já Ries abordará o cenário atual e perspectivas para a atividade leiteira. Em seguida, ocorrerá a apresentação dos dados de gestão de uma propriedade da região. "Após o depoimento do produtor, será realizado o que considero o ponto alto do evento, que são os debates e troca de experiências no sentido de discutir o cenário para o segmento e para levantar propostas visando qualificar ainda mais o trabalho de quem está no campo", afirma Álvaro Rodrigues, vice-presidente da feira e chefe do escritório municipal da Emater-RS. Segundo o engenheiro agrônomo, o objetivo do seminário é levar cada vez mais conhecimento ao produtor rural.

O seminário tem inscrição gratuita e pode ser feita pelo telefone (55) 3312 1414.

A Feaagri Missões é promovida pela Associação dos Produtores da Agroindústria Familiar e Sindicato dos Trabalhadores Rurais com apoio da Prefeitura de Santo Ângelo. Além de contemplar demandas do setor leiteiro já na sua abertura, o evento que acontece no Parque da Fenamilho será palco de exposições da agroindústria e agricultura familiar e dos setores de comércio, indústria e serviços. Muita música, shows culturais e gastronomia completam a programação da Feaagri que se estende até o dia 9 de setembro. A expectativa é que cerca de 40 mil pessoas prestigiem a exposição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Novos produtos lácteos em agosto

Lançamentos - Resumo mensal do que surgiu de novo nas gôndolas de laticínios no mundo. - Anchor Protein+leite aromatizado chegou às prateleiras da Nova Zelândia, sendo a primeira vez que os kiwis puderam comprar um produto desse tipo em lojas locais. A nova bebida tem 20 gramas de proteína por porção e diferentemente da maioria das bebidas lácteas saborizadas não tem adição de açúcar. Darren Moffat, gerente geral de bebidas prontas da Fonterra, disse que os técnicos da cooperativa passaram dois anos desenvolvendo o produto. "Anchor Protein+ leite aromatizado é a escolhe perfeita para pessoas que querem mais proteína, prontas para beber", disse Moffat.

"As pessoas procuram por opções de lanches nutritivos e existe maior consciência da importância da proteína. O resultado é o aumento, nos últimos anos, da demanda por lanches opcionais que tenham maiores níveis de proteína". Este é o terceiro de uma série de bebidas lançadas pela Fonterra, recentemente, com foco na redução de açúcar, uma vez que os novos leites aromatizados Primo e Mamute têm 40% menos açúcar. O Anchor Protein+ leite aromatizado vem em três sabores: baunilha, chocolate e frutas mistas, todos eles feitos com leite, sem corantes artificiais, e preservando os sabores.

Simple Sides da Siggi
Inspirado na marca islandesa Siggi de iogurte, que é consumido diariamente pelos norte-americanos. Essa estatística foi utilizada como motivação para o novo Simple Sides da Siggi, uma linha de iogurtes de leite integral sem adição de açúcar e coberturas crocantes. Siggi Hilmarsson, fundador da Siggi disse: "Nossa missão é sempre oferecer iogurtes com menor adição de açúcar, com uma lista de ingredientes simples e muito sabor. Este novo lançamento segue essa mesa filosofia". Os sabores lançados dão de baunilha com coco seco e pedaços de cacau, iogurte de mel com pedaços de figos e nozes, iogurte de baunilha com amêndoas e cerejas secas, e o iogurte natural com muesli e groselha. Cada porção de 5,3 oz, [aproximadamente 160 ml], contém 15 gramas de proteína e 11 gramas de açúcar.

Chobani Savor
A Chobani está capitalizando o movimento de conscientização de bem-estar e saúde com seus últios iogurtes nos Estados Unidos. O Chobani Savor é uma embalagem flexível, reciclável, com iogurte Grego destinado a ser usado como condimento ou alternativa ao creme de leite azedo. O iogurte grego como alternativa ao condimento ganhou popularidade como saudável recentemente. É usado para finalizar batatas assadas, tacos e sopas, além de molhos e marinadas. Pode ser encontrado em embalagens de 14 oz. [aproximadamente 400 ml], com 75% menos gordura, e 50% menos calorias, e duas vezes mais proteína que o creme de leite azedo.

Stonyfield Organic Snack Packs
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A Stonyfield Organic, com sede nos Estados Unidos, é líder na produção de snacks orgânicos. Este mês lançou os Snack Packs, lanches saudáveis para quem está em movimento. Chegaram ao mercado junto com a volta às aulas. A Stonyfield diz que 46% dos pais millennials consideram a nutrição um fator preponderante ao decidir sobre o lance de seus filhos. Natalie Levine, Dirteora da Marca Stonyfield, disse "O formato de concha faz com que possa ser consumido em movimento com muito mais sabor, e um recurso bastante importante para pais e filhos ocupados. Também é muito conveniente - seja colocando em uma lancheira, na mochila de esporte ou para um lanche depois da aula".   Cada pacote de Snack tem um iogurte orgânico aromatizado, com uma concha.

Sobremesas geladas sem leite Arctic Zero
Sorvetes de baixa caloria da companhia Arctic Zero foram lançados através da coleção 'Não-Lácteos' para completar sua linha de produtos saudáveis. O Sorvete Arctic Zero Light original não tem lactose e é a base de proteína de soro de leite. E existem nove novos sabores 'Sem Leite', elaborados a partir de vegetais com uma fórmula atualizada. Amit Pandhi, Presidente da Arctic Zero, disse: "Nossos produtos a base de vegetais contêm os melhores ingredientes, incluindo proteína de feijão. Acreditamos que nosso fãs vão adorar a mudança. Pints Artic Zero não-lácteos têm um sabor mais forte, mais rico que surpreende, e uma textura especialmente cremosa". O sorvete tem de 160 a 320 calorias por litro e é adoçado com açúcar de cana orgânico e Monk Fruit.

Danone Light & Free
Na França, a Danone lançou Light & Free em cinco sabores: pêra, mirtilo, morango, pêssego e framboesa. Os quatro potes de iogurte light vendidos no varejo por £ 1,99, [R$ 9,61] são feitos com leite fresco 100% francês, com baixo teor de gordura e sem adoçantes. (DairyReporter - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Oceania - Relatório 35 de 30/08/2018

Leite/Oceania - As previsões anteriores sobre o aumento de 1% na produção de leite para a temporada atual em relação à passada pode não se realizar. As discussões agora giram em torno do quanto poderá ser a quebra de expectativas. A razão para a mudança é a seca que vem atingindo muitas bacias leiteiras do país, incluindo regiões norte e centro-oeste, como New South Wales e Darling Downs. Nas áreas menos afetadas a preocupação é com os preços dos grãos e feno. Até meados de setembro é o período crítico e que estabelecerá as expectativas para o restante da temporada. Com esse quadro pouco otimista, e as condições do setor lácteo australiano, causa perplexidade as recentes quedas de cotações das commodities lácteas na Oceania.

Neste início de temporada da Nova Zelândia, quando a produção ainda é baixa, muitos analistas projetam uma produção de leite acima de previsões anteriores. Em algumas regiões as parições ficaram atrasadas em relação às temporadas normais, e isso pode ajudar a aumentar a produção além das expectativas. Essas informações provocaram uma certa acomodação do mercado, e talvez tenham sido responsáveis pelas recentes quebras nas cotações dos lácteos. Algumas indústrias estão analisando os conflitos que podem gerar a redução das vendas à espera de preços maiores, e se arriscarem a não firmar contratos futuros. Ainda assim, os vendedores se acomodam finalizando contratos de venda com clientes tradicionais.
As autoridades da Nova Zelândia acreditam que identificaram a origem do surto de Mycoplasma bovis, anunciando que um produtor será processado pela propagação da doença. O agricultor nega ter sido a fonte. O surto resultou em um significativo descarte do rebanho. (Usda - Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

 

PRODUTIVIDADE PARA VENCER A CRISE
Apesar da situação delicada pela qual vem passado o setor leiteiro nos últimos anos, o diretor geral da Lactalis do Brasil, André Salles, se mostra otimista quanto à recuperação. Salles destaca que 2018 está sendo melhor do 2017, tanto para a empresa quanto para o setor como um todo. O executivo salienta que, mesmo com a saída de muitos produtores da atividade, a Lactalis conseguiu manter estável o número de fornecedores. A empresa recebe matéria-prima de 8 mil produtores, 6 mil deles do RS. Para Salles, diante do atual contexto do mercado, será cada vez mais necessário investir no aumento da produtividade. (Zero Hora)

 

Porto Alegre, 04 de setembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.814

Novo posto de recebimento da Latvida está sendo construído em Coronel Barros

A Latvida iniciou, nesta semana, a construção de posto de recebimento de leite em Coronel Barros (RS). A cidade foi escolhida por apresentar grande polo de produção de leite e devido à grande distância da sede da empresa, em Estrela, de 300 km. "Nós estaremos mais próximos do produtor e também junto à comunidade", explica o diretor executivo da Latvida, Marcio Lehnen, ressaltando que a empreendimento estimulará a geração de emprego e de renda na região. A expectativa é de que as instalações fiquem prontas em quatro meses.

A empresa já possui outros postos de recebimento nas cidades gaúchas de Condor, Santo Expedito do Sul e São Pedro do Butiá, além de contar com postos fornecidos por empresas terceirizadas. A Latvida já está se organizando desde o ano passado para a construção deste empreendimento, porém o projeto só se iniciou após aprovação da documentação por órgãos em níveis estadual e federal. O terreno foi cedido pela prefeitura da cidade. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

GDT 

O Índice GDT de hoje manteve a trajetória de queda iniciada em maio, e acumula queda de 4,61% em relação ao índice do início de 2018, e de 10,32 em relação ao mesmo período de 2017. 

A manteiga apresenta a maior desvalorização em relação ao ano passado, -28,27%, e de 5,11 em relação a janeiro de 2018. Mesmo assim, ainda tem uma cotação 13,47% maior que a registrada em setembro de 2016. O leite em pó desnatado é o produto que apresentou a melhor recuperação tanto em relação ao início do ano (18,01%), como em relação a setembro de 2017 (3,14). (GlobalDairyTrade/Terra Viva)

 

 

Preço do leite ao produtor europeu em julho de 2018 - LTO Nederland

Preços LTO - O cálculo mensal dos preços do leite pago pelas principais indústrias de referência em julho de 2018 chegou à média de € 33,96/100 kg, [R$ 1,70/litro], para o leite padrão, e entregas de até 1.000.000 kg por ano. Aumento de € 1,25/100 kg em relação ao mês anterior. A média de preço aumentou pelo segundo mês consecutivo. Embora o aumento de julho tenha sido maior que o de junho a diferença em relação ao ano anterior também aumentou. 

Muitas indústrias deram reajuste no preço do leite em julho, exceto a Dairygold, Glanbia, Granarolo e Valio. O aumento é atribuído aos padrões sazonais. Na França o preço do leite aumentou mais, variando de €1.0 (Sodiaal) a €3,9/100 kg (Danone). Em outros anos o preço do leite na França também é mais elevado no terceiro trimestre para estimular a produção nesses meses.

A expectativa é de que ainda haja aumentos nos próximos meses. Essa avaliação é decorrente dos anúncios efetuados por alguns indústrias: Arla (+1.0 em agosto, e sem alteração em setembro), FrieslandCampina (agosto inalterado e +1,2 em setembro) e Dairy Crest (agosto e setembro tendo aumento total de € 1,5 por 100 kg de leite)

Antecipando a apresentação dos resultados anuais de 2017/2018 que seria em setembro, a Fonterra reduziu a previsão para o preço do leite da safra passada, junho de 2017 a maio de 2018. Foi anunciado o resultado de NZ$ 6,80/kgMS, [R$ 1,43/litro], menor que a projeção anterior de NZ$ 6,925/kgMS, [R$ 1,46/litro]. Em Euros houve queda de 0,7% decorrente da desvalorização do dólar kiwi.   

O leite Classe III nos Estados Unidos caiu de US$ 15,21, [R$ 1,44/litro], em junho para US$ 14,10/cwt, [R$ 1,34/litro], em julho. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

 
 

Tabela do frete deverá ter reajuste de cerca de 5%

A tabela do frete rodoviário deverá ser reajustada em cerca de 5%, segundo informou fonte ao Estado. O aumento tem por objetivo atualizar os preços após reajuste de 13% do diesel anunciado na última sexta-feira. O ajuste será feito sobre a tabela vigente. 

O tema será discutido nesta terça-feira, 4, em reunião da diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O órgão regulador também discutirá formas para acelerar o início das fiscalizações quanto ao cumprimento da tabela pelos contratantes de serviços de transportes.

Depois de um fim de semana em que o risco de uma nova paralisação dos caminhoneiros assustou parte da população e provocou filas nos postos de combustíveis, o governo decidiu acelerar o atendimento de dois pedidos da categoria: corrigir a tabela de preços mínimos do frete rodoviário e colocar fiscais nas estradas para verificar seu cumprimento.

A nova tabela, incorporando os efeitos do reajuste de 13% no preço do diesel anunciado na sexta-feira, deverá ser publicada até amanhã. A expectativa é que ela seja homologada na reunião desta terça-feira da diretoria da ANTT.

A perspectiva de uma correção imediata da tabela conteve, ao menos por ora, o ímpeto de uma nova paralisação dos caminhoneiros. "O governo pode afirmar de forma peremptória que não acontecerá uma nova greve", disse no último domingo, 2, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

Entenda o ajuste na tabela do frete
De acordo com a ANTT, a Lei 13.703, de 2018, prevê que uma nova tabela com frete mínimo deve ser publicada quando houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional. A lei instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

Desde a última sexta-feira, 31, o preço médio do diesel nas refinarias da Petrobrás subiu em 13,03%. Com o aumento, o preço passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. É o primeiro reajuste desde junho, quando, em acordo com os caminhoneiros em greve, o governo congelou o preço do produto nas refinarias em R$ 2,0316 por litro. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)


Mais de 98% do rebanho foi imunizado contra aftosa na primeira etapa de vacinação
A primeira etapa da campanha de vacinação deste ano contra a febre aftosa, realizada em maio, imunizou 197,87 milhões de animais no país, atingindo cobertura vacinal de 98,33% do rebanho de bovinos e bubalinos. Nesta fase, o número de animais envolvidos era de 201,2 milhões. Os números foram publicados nesta sexta-feira (31), pela Divisão de Febre Aftosa e outras Doenças Vesiculares (Difa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde o encerramento da etapa de maio que o Mapa e os serviços veterinários oficiais intensificaram a busca pelos produtores inadimplentes que ainda não vacinaram seus rebanhos, para aumentar a cobertura vacinal. A previsão é que na segunda etapa da campanha de vacinação, que na maioria dos estados começará em 1º de novembro, a imunização envolva 100 milhões de animais da faixa etária de até 24 meses, que recebem a dose a cada seis meses. Em maio, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declarou oficialmente o Brasil como País Livre da Febre aftosa com vacinação. O estado de Santa Catarina tem o status de livre da doença sem vacinação. Depois do reconhecimento do país pela OIE, o próximo passo é ampliar a zona livre de febre aftosa sem vacinação, até maio de 2023, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Acesse o link com o resultado da vacinação. Ouça a matéria na Rádio Mapa. (MAPA) 

 

Porto Alegre, 03 de setembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.813

Sindilat quer audiência com Mapa para discutir IN 62
 


Foto:  Carolina Jardine

O Sindicato da Indústria de Lacticínios do RS (Sindilat) solicita urgência no agendamento de audiência com o Ministério da Agricultura (Mapa) para discutir os impactos das mudanças propostas na Instrução Normativa (IN) 62. A intenção é debater alguns pontos que alteram os padrões da produção do leite no Brasil e que trazem impacto direto no dia-a-dia do campo e das indústrias. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é que o texto, previsto inicialmente para entrar em vigor em seis meses após a publicação, só passe a valer dentro de dois anos. Até lá, explica o executivo, produtores e indústrias teriam tempo hábil para adaptar seus processos e atender a todas as exigências listadas. Da maneira como foi apresentada, ela excluirá milhares de produtores da cadeia produtiva, especialmente os pequenos. "Em curto período de tempo, é impossível se adaptar às novas exigências", comentou, durante manifestação em reunião realizada na Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), na tarde desta sexta-feira (31/08), na Expointer, em Esteio.

A manifestação do Sindilat integra uma posição compartilhada pelos integrantes da Aliança Láctea. "Estamos preocupados porque houve pouco diálogo com o Ministério", afirmou Palharini, complementando que o setor está assustado com o que poderá prever o texto final da nova normativa. No encontro, que contou com a participação de diversos produtores e integrantes de órgãos de fiscalização e pesquisadores, o presidente da Apil, Wlademir Pedro Dall'Bosco, demonstrou preocupação com as possíveis exigências, que deverão prejudicar o trabalho de muitos produtores.

A nova normativa foi colocada em consulta pública, através das Portarias 38 e 39, processo já concluído. No momento, está em análise jurídica. Entre outras mudanças, prevê novos limites para a Contagem de Bactérias (CBT) na plataforma. Na ocasião, o superintendente regional do Mapa/RS, Bernardo Todeschini, explicou que a intenção do governo federal é publicar as novas normas ainda neste ano. Assim, levaria um período de seis meses para a implementação e mais cinco meses para os resultados, prevendo a exclusão no caso de não atendimento. Segundo ele, a melhora na qualidade do produto é para o consumo interno, mas também olhando as exigências mercado internacional.

Para a pesquisadora da Embrapa Maira Babinotti Zanela, para garantir o cumprimento de algumas medidas, é preciso levar em consideração a realidade do campo, citando o desafio de refrigeração do leite em algumas propriedades que não contam com equipamentos adequados e nem fornecimento estável de energia elétrica. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
RS: Leiteria Sindilat recebe mais de 4 mil pessoas na 41ª Expointer

Leiteria Sindilat - A Expointer 2018 chega ao fim consolidando a presença dos laticínios gaúchos na maior exposição agropecuária da América Latina. Nos nove dias de feira, a Leiteria Sindilat comercializou mais de 250 quilos de queijos. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o projeto teve grande adesão do público, que buscou opções gastronômicas diferenciadas tanto no café-da-manhã quanto no almoço e happy hour. "O Sindilat e seus associados têm um espaço especial para apresentar seus produtos e toda a variedade e qualidade que nossas indústrias processam em solo gaúcho", pontuou Palharini.

O executivo ainda citou a relevância do espaço de encontros, que teve adesão, inclusive, de outras cadeias produtivas ligadas à proteína animal, como a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).

Uma das grandes atrações de quem visitou a Leiteria Sindilat foi o queijo brie gratinado coberto com caramelo e nuts. O prato, servido sempre quentinho, foi guarnecido por outras delícias como bruschettas e diversas variedades de queijos parmesão, tipo gana, prato, gruyère, etc. "Durante a feira, foram vendidos mais de 120 quilos de brie. Isso mostra que o gaúcho está aberto a consumir outros tipos de queijos além dos tradicionais prato e mussarella", pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. 

As tábuas de frios também chamaram a atenção dos visitantes, com destaque para a harmonização entre os diferentes tipos de queijos proposta pelo time de chefs do Mule Bule e da Storia Eventos. O Palco Sindilat, espaço para eventos organizado dentro da Leiteira, recebeu mais de dez oficinas gastronômicas. Além de aulas sobre como montar uma deliciosa tábua de frios, também chamaram atenção as apresentações sobre harmonização de queijos com vinhos, cervejas, azeites e geleias. "O Sindilat tem uma agenda em expansão na Expointer que, a cada ano, amplia o leque de opções gastronômicas e culturais aos visitantes. A Leiteira é um projeto que veio para ficar", completou Guerra.

A Leiteira Sindilat e o Pub do Queijo ficam localizados na quadra 46 do Parque de Exposições Assis Brasil, durante a Expointer. A proposta visa destacar as variedades gastronômicas dos produtos lácteos em um ambiente onde a sustentabilidade e o conforto são a essência. No espaço, o consumidor também pode conhecer mais sobre os diferentes tipos de queijo e levar para casa o seu preferido. (Página Rural)
 
 

Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul - Relatório 35 de 30/08/2018

Leite/América do Sul - Na América do Sul as vacas estão produzindo volumes abundantes de leite com níveis adequados de proteína e matéria gorda. Espera-se que isto continue nas próximas semanas, à medida que a primavera se aproxima. 

No Cone Sul a primavera é o período de maior produção de leite, setembro e outubro, e entre novembro e dezembro na maior parte do Brasil. Nas duas últimas semanas, chuvas beneficiaram as plantações de trigo no sul do Brasil. Na Argentina, no entanto, o clima gelado desacelerou o crescimento dos grãos de inverno. No entanto, a maioria dos produtores de leite não teve problemas para encontrar concentrado no mercado. De fato, o preço baixo do milho está ajudando a produção de leite. Além disso, a qualidade dos pastos é considerada boa. De um modo geral o volume de leite/matéria gorda está adequado às necessidades de processamento. Grandes quantidades de pedidos das instituições de ensino, restaurantes e varejistas continuam, especialmente na Argentina e no Uruguai. A fabricação de queijo e manteiga está mais ativa, aproveitando a maior disponibilidade de matéria gorda. (Usda - Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

 

China será o maior consumidor de queijo do mundo

"Rocky" Jia quando criança não sabia o que era queijo. Até os 25 anos de idade não havia provado, e conseguiu um emprego na Jenny Lou's, uma rede de supermercado chinesa que fornece produtos importados de alta qualidade. O garoto que nunca havia provado um queijo, agora supervisiona a compra de queijos no mundo todo para o varejo. Jia é ao mesmo tempo uma metáfora e o testemunho do crescimento do amor pelo queijo na China, um alimento raramente encontrado na dieta tradicional chinesa. Quando ele aceitou o trabalho na Jenny Lou's, Jian começou provando gouda, cheddar e parmesão. Agora ele gosta de queijos mais fortes, como o bleu. Ele adora o colby jack americano.

"À medida que a economia da China continua crescendo e nossa sociedade continua aberta a outras culturas, existe mais interação com o Ocidente e outros países que produzem queijos", disse Jia, 37 anos, em uma entrevista em seu escritório. "Há maior aceitação dos queijos entre os consumidores chineses". O queijo se torna rapidamente o favorito das multidões em grandes cidades, especialmente entre a população jovem. Tendências alimentares entre os jovens e abastados se espalharão, sem dúvida.

Os números não mentem
O volume de queijo importado pela China aumentou mais de 50 vezes desde o ano 2000, saindo de menos de 2.000 toneladas para mais de 108.000 toneladas em 2017. Outra estatística: As importações chinesas de queijo crescem a taxas anuais de 27%. A China é o 7º comprador mundial de queijos em volume, mas, está apenas começando. A China se tornará o maior comprador mundial de queijos em dez anos e pode atingir essa marca até antes, disse Ross Christieson, Diretor na unidade de Negócios do USDEC no Norte da Ásia. Isso é notável para um país que acaba de descobrir o queijo.

Christieson enumera os cinco grandes impulsionadores:
1 - Aumento da classe média e famílias com maior poder aquisitivo
2 - Uma nova geração de consumidores sofisticados e com maior liberdade, nascidos desde 1980
3 - O crescente poder e facilidade do comércio eletrônico entregando queijo nas portas da China
4 - A popularização da pizza de estilo ocidental, juntamente com o aumento da utilização de queijo por padarias e consumo familiar
5 - Cadeias de foodservice introduzindo mais queijos para a degustação dos chineses

Exportações de queijo dos Estados Unidos para a China cresceram em 2017
A China é um importante mercado em crescimento para a indústria de laticínios dos Estados Unidos, com grande foco em queijos. Em 2017, os Estados Unidos venderam US$ 577 milhões de produtos lácteos para a China, um crescimento de 49% em relação ao ano anterior. As exportações de queijos subiram 46%. A indústria de laticínios dos Estados mantém 3 milhões de empregos. Se os fornecedores de queijo dos Estados Unidos continuarem rumo à China, significará mais exportações e mais empregos nos Estados Unidos. "Com uma oferta abundante de leite, os exportadores de lácteos dos Estados Unidos estão equipados para atender à crescente demanda chinesa, não apenas de queijo, mas, de uma ampla gama de lácteos nutritivos e de alta qualidade, produzidos com segurança e sustentabilidade", disse o presidente do USDEC, Tom Vilsack.

As tarifas surgem como novo desafio
O crescimento deste ano enfrentará o desafio das tarifas, como parte do desacordo comercial entre a China e os Estados Unidos. Os Estados Unidos anunciaram tarifas sobre uma lista de produtos chineses em 15 de junho. A China, em retaliação no mesmo dia, anunciando tarifas sobre centenas de importações dos Estados Unidos, incluindo diversos produtos lácteos. As tarifas chinesas chegam a 25% na maioria dos produtos lácteos dos Estados Unidos. Assim, ficamos em desvantagem em relação à Nova Zelândia e União Europeia, grandes exportadores que disputam a crescente demanda de queijo por 1,4 bilhão de pessoas. População quatro vezes maior que a dos Estados Unidos.

Parceria única de queijo: China e Estados Unidos
Apesar das tarifas, a China é um mercado que permanece vital para a indústria de laticínios dos Estados Unidos no longo prazo, e estratégica para o aumento das exportações. É um grande motivo para ajudar o povo chinês a "dizer queijo". Se as exportações para a China continuarem a aumentar, elas darão um grande impulso à indústria de laticínios dos Estados Unidos que é responsável por 2,9 milhões de empregos.

Alta do queijo nos Estados Unidos
Sentado em sua mesa para uma entrevista utilizando um tradutor, Jia explica porque o queijo não estava disponível em sua cidade natal, Luoyang, uma cidade de 1,8 milhão de habitantes. 

"Simplesmente não havia queijo", diz ele. "Os chineses também não tinham KFC ou McDonald's". 

Em 12 anos, Jia trabalhou como gerente da sede da Jenny Lou's em Nongzhanquan, no distrito de Chaoyang, em Pequim, onde supervisiona a compra de queijos em todo o mundo.

"Construa que eles virão" é uma expressão clássica do filme de baseball "Field of Dreams". Jia diz o mesmo em relação aos consumidores chineses: "Traga queijo norte-americano que vamos comê-lo".

"No momento, os consumidores chineses ainda estão em um estágio inicial em relação", diz Jia. "Mas, veja o que aconteceu com os hambúrgueres. Os americanos enviaram para o mercado chinês, e os chineses aceitaram imediatamente. Isso é o mesmo conceito que pode ser aplicado aos queijos". (USDEC - Tradução livre: Terra Viva)

Leite: cotação no RS registra queda em agosto após meses de alta
Depois de meses de alta, o preço referência do leite no Rio Grande do Sul, registrou queda em agosto. Segundo dados do Conseleite, que representa os produtores do estado, nos primeiros dez dias do mês o preço caiu 5,71% em comparação com julho. O secretário executivo do Sindilat, que participa da quadragésima primeira Expointer, explica a razão por trás dessa queda e qual é a expectativa para setembro. Assista a Entrevista. (Canal Rural)

Porto Alegre, 31 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.812

Vitrine do Leite leva para a cidade todo o processo de ordenha no campo

Instalada para melhor atender ao público, a arquibancada de 50 lugares montada no Pavilhão do Gado Leiteiro para receber a Vitrine do Leite ficou pequena diante da procura pela apresentação que já se tornou uma das grandes atrações da Expointer. Crianças e adultos acompanharam atentamente o passo a passo do trabalho de ordenha de uma vaca leiteira, algo corriqueiro no campo mas ainda novidade para quem mora na cidade.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o objetivo da ação é aproximar o público urbano que raramente tem a oportunidade de acompanhar os processos que são realizados até o leite pra chegar na 'caixinha'. "Algumas pessoas podem até ter visto em vídeos e reportagens, mas é muito diferente ao vivo. Na Vitrine é possível constatar de perto todo o cuidado que existe com a matéria-prima em todas as etapas antes da industrialização", ressaltou o dirigente, que considera a Expointer o palco ideal para esse tipo de evento, uma  vez que permite ao consumidor final acompanhar também a preparação das vacas.

A médica veterinária Jussara Weirich foi uma das que presenciou a apresentação na arquibancada e se mostrou satisfeita com o que viu. "Sempre quis acompanhar um processo de ordenha, pois não tinha ideia de como era feita. Os técnicos foram muito dedicados e deixaram claro que são profissionais que gostam do que fazem", disse. O jogador do Sport Club Internacional, Leandro Damião, levou seus pequenos para verem de perto o manuseio de uma vaca leiteria. "Minha filha gosta muito de animais, por isso paramos aqui para acompanhar, gostei muito da iniciativa. "destacou. 

A capacidade produtiva das vacas também chamou a atenção de quem passou pelo pavilhão. Ao todo, mais de seis animais foram ordenhados e algumas vacas chegaram a produzir 32 litros de leite apenas no período da apresentação. Além da demonstração da ordenha, foi exibido um curta metragem que reuniu depoimentos de profissionais da cadeia produtiva. O vídeo explicou o caminho percorrido pelo leite da propriedade rural à indústria, destacando a importância de cada uma dessas etapas.

A Vitrine do Leite é uma realização do Fundesa, com apoio do Sindilat, da Secretaria Estadual de Agricultura, do Ministério da Agricultura, Associação do Gado Holandês, Fetag, Farsul, Emater e Eurolatte. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 

Sindilat participa de reunião do GP de proteína animal do Estado


Foto: Camila Silva 

O Sindicato das Indústrias de Latícinios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participou na manhã desta quinta-feira (30/8), da reunião do grupo de discussão sobre a cadeia produtiva de proteína animal do Rio Grande do Sul, na Expointer, em Esteio. O objetivo central do evento foi projetar cenários e perspectivas do setor no Estado.

O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, destacou a importância do grupo e o empenho dos representantes das cadeias produtivas em discutir e fomentar soluções para os respectivos problemas e gargalos da produção de proteína animal, incluindo o setor dos lácteos. Na primeira parte do evento, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, palestrou sobre a conjuntura nacional com reflexos no atual momento político.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abordou as principais demandas dos fabricantes de lácteos no Estado. De acordo com Palharini, a principal pauta do setor atualmente refere-se à certificação das propriedades produtoras livres da tuberculose e brucelose. "Essa pauta não é importante apenas para a inserção dos produtos lácteos no exterior, mas também para atendermos ainda com mais qualidade o mercado externo, afinal, trata-se de um tema de saúde pública", destacou e nesse momento estamos com dificuldade de antígenos para os testes. E essa compra e teste do pode ser autorizado pelo ministério da agricultura.

Palharini também mencionou a importância do diálogo com as prefeituras das cidades onde os laticínios estão sediados, tendo em vista que determinadas demandas, como logística e qualidade de energia elétrica passam diretamente pela administração das cidades. "O produtor de lácteos é uma micro indústria do município, ele gera ICMS para cidade que, em determinadas ocasiões, focam nos grandes empreendimentos de fora", afirmou.

Além do setor lácteo, os representantes das demais cadeias também falaram sobre as suas principais demandas. Na ocasião, os participantes puderam degustar produtos ofertados pelos setores presentes. Os associados do Sindilat disponibilizaram queijos e derivados para os convidados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Produção do leite deve buscar eficiência

A busca pela eficiência dentro e fora da porteira é o desafio do momento da cadeia do leite. Ao mesmo tempo em que quase 20 mil produtores abandonaram a atividade nos últimos três anos, conforme levantamento da Emater, muitos dos que permaneceram tiveram de se adaptar para aumentar produtividade e reduzir custos. Os desafios do setor pautaram a última etapa do ciclo Debates do Correio do Povo Rural, ontem, na Casa do Correio do Povoo no Parque de Exposições Assis Brasil. Entre os pontos consensuais está a necessidade de ampliar o controle sanitário visando o mercado externo. O desafio de abrir mercados fora do país passa pela necessidade de intensificar os avanços na qualidade do leite obtidos nos últimos anos. "Para podermos alcançar mercados mais exigentes, vamos ter que seguir buscando melhoria na qualidade do leite, tanto do ponto de vista nutricional, para aumentar a concentração de nutrientes, quanto do ponto de vista higiênico e sanitário, para diminuir a carga bacteriana e ter um controle rigoroso sobre brucelose em tuberculose", afirmou a pesquisadora Renata Suñé Martins da Silva, da Embrapa Pecuária Sul. 

De acordo com ela, o controle sanitário do rebanho está entre os aspectos em que ainda há pontos a avançar, o que, por sua vez, se refletirá na remuneração ao produtor. "Se a gente conseguir colocar nas propriedades os conceitos de boas práticas e, com isso, obter uma qualidade do leite melhor, isso vai incidir sobre a bonificação do produtor", sustentou. A recente recuperação de preços ao produtor reduziu as perdas do setor, porém a oscilação dos valores ainda preocupa. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, um dos fatores que impactam na questão da eficiência é a logística da cadeia do leite. "Precisamos tentar achar, juntamente com o governo, uma política de incentivo na questão do transporte", explicou. 

O dirigente destacou avanços como o Programa Mais Leite Saudável, o melhoramento genético ainda em curso e a previsibilidade obtida a partir do preço de referência do Conseleite, mas salientou que a iniciativa privada necessita da parceria do poder público em diversos aspectos. Um deles, percebido com força recentemente, foi a escassez da tuberculina, antígeno utilizado para testes de tuberculose bovina, ocorrida ao mesmo tempo em que a cadeia incentiva o controle da doença nas propriedades rurais. "Temos uma produção pequena no Brasil, só de um laboratório em São Paulo, e aí não se agiliza a questão de trazer de fora do país", reclamou.

O presidente da Associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul, Alcio Azambuja de Azambuja, destacou que o grande problema é a insegurança provocada pela oscilação nos preços, considerando que seria interessante para o produtor uma maior estabilidade no que se refere a políticas de pagamento. "Fala-se em eficiência do produtor, mas quem consegue se programar nesta inconstância de mercado?", questionou. Azambuja destacou que os gaúchos caíram para a terceira posição no ranking dos estados produtores, após ocuparem a segunda colocação. 

Também observou que o Rio Grande do Sul conta com a maior capacidade de expansão, especialmente na Metade Sul. Além disso, Azambuja lembrou que a produção leiteira está presente em 98% dos municípios gaúchos e que a cadeia merece ser pensada levando-se em conta essa capilaridade. O presidente da Comissão de Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, salientou que a produção gaúcha triplicou nos últimos 15 anos. Junto com isso, veio a ampliação do portfólio das indústrias. Para Rodrigues, é importante que a cadeia do leite pense em conquistar reconhecimento da sua qualidade para atender aos diversos mercados, porém sem esquecer que há um espaço grande também no mercado interno. "Precisamos avançar no desenvolvimento de subprodutos do leite, de maior agregação de valor, para atender ao nosso consumidor que hoje está exigente", defendeu. Para que isso ocorra, na avaliação dele, a questão sanitária é um ponto fundamental. 

De acordo com Rodrigues, as cadeias leiteiras dos estados da região Sul têm se manifestado de forma consensual sobre o que deve ser feito, porém ainda há barreiras que se impõem relacionadas ao marco legal do setor. Apesar da recente recuperação nos preços pagos ao produtor, o agrônomo Giancarlo Fernandes Rubin, assessor especial da Emater, destacou a necessidade de que as discussões sobre os valores e a qualidade do leite sejam mantidas. Até porque, segundo ele, a variação positiva, que foi influenciada pela greve dos caminhoneiros, deve sofrer uma reversão nos próximos meses. "Se não continuarmos a discussão, na próxima feira, que é a Expodireto, vamos estar voltando ao assunto, porque o preço vai cair", ressaltou. Quanto à busca por eficiência, salientou a necessidade de que a propriedade seja analisada como um todo. A produtividade defendida pela Emater é de 15 mil litros por hectare, enquanto que a realidade no Rio Grande do Sul é de 6,5 mil litros. (Correio do Povo)

Cooperativa Santa Clara recebe Troféu Negócios da Terra
Ao completar 106 anos, a Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa/RS, foi uma das homenageadas pelo Trófeu Negócios da Terra - Destaque Expointer, entregue na noite de quinta-feira (30/08). Na ocasião, o diretor-executivo Alexandre Guerra, que também é presidente do Sindicato das Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), recebeu a distinção das mãos do diretor comercial do SBT RS, Carlos Toillier. Na terceira edição, o Trófeu é concedido pelo SBT, Grupo Sinos, com patrocínio da Corsan e do Governo do Estado. A festa de entrega ocorreu na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, reunindo empresários, representantes de associações, instituições e convidados. O Troféu leva o nome do programa do SBT voltado ao agronegócio. Foram reconhecidos os trabalhos de empresas e entidades na área do agronegócio nos diversos segmentos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Porto Alegre, 30 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.811

Investimento em biosseguridade animal é pilar para produção leiteira 


Foto: Vitorya Paulo

Até 2025, os três estados da região Sul (RS, PR e SC) alcançarão a marca de 50% da produção de leite do Brasil. Para assegurar que essa produção tenha sanidade e segurança, é importante que os produtores atentem às normas de biosseguridade animal e as empreguem em suas propriedades. O ponto foi levantado pelo presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, durante fórum de debate nesta quarta-feira (30/8), promovido pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e o Canal Rural, durante a 41° Expointer.

Para Guerra, a assistência técnica e o cumprimento das regras de sanidade animal são imprescindíveis para manter a cadeia leiteira rentável e competitiva. "Não se concorre mais com o vizinho, mas sim com o mundo inteiro", ressaltou, referindo-se ao caráter exportador do Estado. Como medidas de controle, o dirigente destacou a necessidade da produção e compra de antígenos para certificação de propriedades o para tuberculose e brucelose. Zoonoses que o rebanho leiteiro precisa eliminar e causam prejuízos ao setor na abertura de novos mercados e novos produtos para o mercado internacional . "Sem o antígeno produzido no brasil ou importado, corremos o risco comprometermos o desenvolvimento e a competitvidade  da  produção", afirmou.

Painelista do evento, o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa), Bernardo Todeschini, alertou que a responsabilidade pela sanidade animal do RS e do Brasil é de todos. "A saúde humana e animal são bens públicos. Não pertencem a algum produtor", disse, destacando as exigências sanitárias que devem ser sempre cumpridas. "Produtor não é cientista e a propriedade não é balão de ensaio", alertou.

Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a biosseguridade é um "pilar fundamental" da atividade, tanto leiteira, quanto aviária, suína ou de qualquer âmbito da proteína animal. "Nós produzimos porque temos consumidores que estão cada vez mais atentos e estabelecendo critérios para o que querem", disse. Para Kerber, cumprir as normas sanitárias é um método eficaz não só no combate das doenças, mas também na prevenção. "Investimento é diferente de custo. Investimento é o que vai nos dar garantia de continuidade da nossa atividade principal", frisou Kerber. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Oficina ensina participantes a harmonizar queijos e vinhos

Como parte de sua programação gastronômica, a Leiteria Sindilat na 41ª Expointer promoveu na terça-feira (28/08), das 18h às 19h, uma oficina de harmonização de queijos e vinhos. Conduzido pelo empresário Regis Monteiro Guimarães, da importadora Carpe Vinum, de Porto alegre, o evento proporcionou aos participantes orientações sobre a origem de vinhos e queijos que podem ser decisivas na hora de combinar os produtos.

Na oficina, os participantes puderam degustar os queijos grana padano, colonial e gorgonzola, harmonizados, respectivamente, com o espumante Menegotto Brut, produzido em Garibaldi com uvas chardonnay, o vinho Puklavec, produzido à base das variedades sauvignon blanc e pinot grigio na Eslovênia e o vinho malbec argentino El Mendoncino.

"Mostramos que queijo e vinho são primos-irmãos, com origens semelhantes, pois ambos têm um trabalho que começa no campo", disse Regis. Segundo ele, a harmonização é um processo complexo e, para dominar essa arte, é preciso experimentar os vinhos com antecedência. "Apesar de sabermos, por exemplo, que os tintos combinam mais com os queijos duros e os brancos com os queijos moles, não existe uma regra única. Então, o conselho é: experimente", explicou.

Para o empresário, a oficina foi extremamente positiva. "Temos ainda uma média de consumo de vinhos baixa no Brasil, e combinar vinhos e queijos também pode ser algo muito particular, subjetivo. Por isso, é importante trocar experiências", avaliou.

A Leiteria Sindilat será realizada até o dia 2 setembro. A programação inclui diversas atividades diárias abertas ao público. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Lactalis terá geladeira com itens premium em supermercados


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC

Uma das gigantes da indústria de leite no mundo e com operações no Rio Grande do Sul, a francesa Lactalis apresentou uma novidade na Expointer que só quem entra no estande da empresa vai descobrir. Produtos de uma das marcas mais populares da indústria, a Président, que já começa a aparecer em diversos derivados nas gôndolas do Brasil, terá uma geladeirinha personalizada para venda em supermercados, revelou Guilherme Portella, diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos na Lactalis do Brasil. 

A novidade vai estrear logo depois que terminar a feira agrope¬cuária em lojas da rede Zaffari no Estado e em São Paulo. "Vai sair daqui direto para a rede", diz Portella. Na primeira leva, serão 20 geladeirinhas, e a meta é atingir primeiro grandes redes. A geladeira é toda em cor vermelha, tem desenho da Torre Eiffel, tradicional ponto turístico de Paris, e ainda um selo lembrando a conquista da seleção francesa na Copa do Mundo da Rússia. Portella diz que a empresa aposta na forma de exclusiva de produtos, neste caso da marca Président. 

Entre os quitutes estão novidades como queijos especiais fracionados, que ganham cada vez mais espaço nos super, por ser uma porção menor. "Isso é cada vez mais solicitado, para evitar maior manuseio no varejo", explica o diretor. O mix tem itens como requeijão e a manteiga da marca que passou a ser produzida este ano em unidades gaúchas. Antes era só importada. "O mix atende a diversos perfis de consumidores, do mais acessível ao premium." (Jornal do Comércio)

 

América Latina: consumidores querem iogurtes proteinados, mas não abrem mão do prazer ao consumo

Os consumidores latino-americanos estão interessados em iogurtes com alto teor de proteína, mas os produtos também devem ser prazerosos ao consumo, de acordo com a Arla Food Ingredients, que apresentou uma solução na feira Fi South America. "Olhe para a América do Sul e você pode ver que, embora as pessoas tenham perdido seu poder de consumo [com as recentes crises econômicas], mais fabricantes estão impulsionando as proteínas", disse Cido Silveira, gerente de marketing da Arla Food Ingredients.

A empresa possui dados de pesquisas de vários países latino-americanos que mostram que os consumidores querem naturalidade, conveniência e satisfação, especialmente no Brasil (São Paulo). Tendências semelhantes são vistas em todo o mundo, com mais de 2.000 iogurtes com conveniência e alegações de proteína lançados somente em 2017. "Com a solução da Arla, você pode ter a mesma textura desde o início até o final do prazo de validade", disse Silveira. De acordo com testes internos, 7,5% dos iogurtes de beber com proteína feitos com o Nutrilac YO-5088 tinham viscosidade significativamente mais desejável do que um produto semelhante feito com um concentrado proteico de leite padrão.

A empresa também lançou uma solução para bebidas à base de iogurte longa vida com prazo de validade de seis meses. O Nutrilac YO-4575 é um ingrediente proteico de pH baixo e estável ao calor para a criação de iogurtes de longa duração, saudáveis e saborosos para ocasiões de merendas e lancheiras para as crianças", disse a empresa, que ainda acrescentou que a América Latina tem problemas com o transporte e o Nutrilax YO-4575 auxiliaria nesse quesito por conta da estabilidade gerada nos produtos. Além dos lácteos, as proteínas alternativas estão em ascensão, "e estamos vendo cada vez mais soluções baseadas em vegetais", disse Silveira.

Nutrição esportiva
A proteína também é uma grande participante na categoria de nutrição esportiva, com o Brasil tendo o mercado mais maduro da região, disse Silveira. No início deste ano, a Arla divulgou os resultados de uma pesquisa com 4.000 consumidores na Argentina, Brasil e Colômbia, que indicou que 80% dos entrevistados acreditavam entender o que é proteína e como o corpo a utiliza. Os dados também indicaram que alguns entrevistados estavam dispostos a pagar mais por produtos ricos em proteínas: 39% estavam dispostos a pagar até 5% a mais, 17% disseram que pagariam até 10% a mais, e 5% admitiram que pagariam mais de 10% a mais. "As tendências vêm para o Brasil mais rápido", afirmou Silveira.  No entanto, Silveira acrescentou que as marcas nacionais de nutrição esportiva precisam construir confiança com os consumidores. "Se você olhar para a Argentina, por exemplo, muitas das marcas afirmam que são dos EUA. Essas marcas precisam investir em mais educação e patrocínio de atletas". (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

RS: Expointer 2018, práticas de manejo de forrageiras garantem maior produção de leite
Expointer 2018 - A importância da correção do solo e da utilização de técnicas adequadas de plantio são medidas essenciais para o manejo das forrageiras. O assunto foi abordado junto aos produtores durante palestra na sede da Lactalis do Brasil, na Expointer. Na ocasião, Carlos Augusto Feldmann, responsável pelo desenvolvimento comercial da Atlântica Sementes, apresentou aos criadores práticas para manter o plantio no verão sem ter consequências negativas na produção. "Como costumo dizer, eu trabalho com um tripé, onde existe genética, manejo e pastejo. Se faltar um desses, não adianta comprar uma vaca cara e levar para propriedade", disse. De acordo com Feldmann, uma forrageira de qualidade garante aumento da produção de leite. "É de suma importância, pois um bom alimento sempre se reflete na produção", destacou. O palestrante também ressaltou que é essencial que o produtor saiba a hora certa de colocar e retirar o gado do pastoreio e utilize sempre a semente correta, que deve ser semeada com profundidade de dois a quatro centímetros e na temperatura ideal para que possa germinar. "São vários fatores que determinam o sucesso na produção de leite", pontuou. (Página Rural)

Porto Alegre, 29 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.810

Harmonização de queijos e cervejas é tema de workshop da Expointer

Foto: Laura Berrutti

 

Engana-se quem pensa que o casamento perfeito só ocorre entre queijos e vinhos. A união do petisco com a cerveja pode causar sensações inimagináveis. Quem apresentou este 'novo' matrimônio foi a sommelier de cervejas, Juliana Pacheco, na noite desta segunda-feira(27/08), em workshop na Leiteria Sindilat.

Na ocasião, ela explicou que o objetivo de fazer a harmonização é realçar o sabor de ambas. "O sabor dos queijos e das cervejas tem que ser muito melhor quando estão juntos. A ideia é criar uma terceira experiência", afirma a também empresária, ressaltando que o queijo é uma opção versátil e saborosa para se utilizar nesta prática.

Para Juliana, a harmonização só cumpre o seu papel quando os dois sabores se complementam e estimulam o paladar por mais tempo. A cerveja ajuda a "limpar" a gordura do queijo, tornando a degustação mais prazerosa e, consequentemente, o consumo mais prolongado.

A primeira união indicada por ela foi a do queijo provolone com a Imperial Irish Red Ale. Ambos possuem notas de defumação, o que estimula ainda mais a harmonização. Além disso, o malte caramelado da bebida acrescenta um toque adocicado à mistura.

A segunda opção foi a degustação do queijo Tipo Grana Padani com a South American Ipa. O amargor desta cerveja ajuda a atenuar o salgado do aperitivo. A terceira combinação foi a do queijo gorgonzola com a Dark Strong Ale. O sabor forte e alcoólico, mas doce da cerveja, desperta uma sensação ambígua com o salgado do alimento.

O workshop de Harmonização entre Queijos e Cervejas foi mais uma das atividades realizadas na Leiteria Sindilat durante a Expointer. O evento foi organizado pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat), em parceria com o bar de cervejas especiais Infiel. O próximo curso irá ocorrer na próxima quarta-feira (29/8), na Leiteria. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Abertas inscrições para o 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Estão abertas, até o dia 27 de outubro, as inscrições para o 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Promovida pelo Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a láurea foi criada com o intuito de valorizar o trabalho da imprensa gaúcha que repercute as notícias do setor lácteo e que contribui para o desenvolvimento da cadeia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail: imprensasindilat@gmail.com.

O tema desta edição vai abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e os desafios enfrentados. O prêmio possui quatro categorias, sendo impresso, eletrônico, online e fotografia. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidatos. O jornalista deve enviar materiais que foram publicados entre 2 de novembro de 2017 até 27 de outubro de 2018.

Os nomes dos finalistas serão divulgados até o dia 19 de novembro, sendo que os vencedores serão conhecidos na festa de final de ano do Sindilat. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. Confira o regulamento e a ficha de inscrição a ser preenchida. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Uma pequena indústria argentina produz lácteos funcionais de origem natural

Funcionais/AR - Especialistas do centro de Lácteos do Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTA) acompanharam uma empresa de Chivilcoy no desenvolvimento de um leite enriquecido com Ácido Linoleico Conjugado (CLA), mediante a suplementação da alimentação das vacas. 

A empresa Prodeo é a primeira pyme argentina a conseguir produtos lácteos funcionais de origem natural como queijos, leite longa vida e com chocolate. "O trabalho foi realizado com base no projeto financiado pelo MinCyT (FONARSEC) junto ao INTA, a Universidade Nacional do Litoral e três empresas, uma das quais foi a Prodeo; com as quais foi estabelecido um Consórcio Público-Privado", detalha Marcelo González do INTI-Lácteos. Sua equipe de trabalho acompanhou a pyme de Chivilcoy para conseguir um leite funcional mediante suplementação da alimentação das vacas.

Com lípidos insaturados de origem vegetal no alimento dos ruminantes, foi possível modificar o perfil dos ácidos graxos da matéria gorda do leite, diminuindo a concentração dos ácidos graxos prejudiciais à saúde e aumentando a concentração do Ácido Linoleico Conjugado (CLA) e Ácido Vacênico (AV). Ambos com propriedades protetoras da função cardiovascular e enfermidades crônicas não transmissíveis.

"O INTI-Lácteos deu suporte no desenvolvimento e análise da viabilidade da mudança no suplemento dietético, analisando a alimentação do gado, com o leite cru, e os produtores finais, comprovando a existência e persistência do CLA e AV", comenta Alejandra Rodríguez.

Além disso contribuímos com a assistência técnica na fazenda e fábrica da empresa para a adoção de Boas Práticas Pecuárias (BPG), Boas Práticas de Produção (BPM) e rastreabilidade", explica Marcelo, acrescentando que também trabalharam na elaboração higiênico-sanitário de uma nova fábrica para elaboração de leite e queijos com a marca "Mamá Mecha".

Marcelo adianta que a empresa prevê continuar o desenvolvimento, junto com o INTI-Lácteos, de outros produtos funcionais com alto teor de CLA e outras moléculas bioativas, que possam ser incorporadas à dieta de forma ampla, sensível, e que ajude a melhorar a qualidade de vida dos consumidores destes produtos. (Agrositio - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Preço do leite ao produtor europeu em junho de 2018 - LTO Nederland

Preços LTO - O cálculo mensal dos preços do leite em junho de 2018 chegou à média de € 32,71/100 kg, [R$ 1,60/litro], para o leite padrão, e entregas de até 1.000.000 kg por ano (novo padrão). Aumento de € 0,60/100 kg em relação ao mês anterior. Comparado com junho de 2017, a média de preço é 1,43 €/100 kg, ou 4,2% menor.
 
Novos parâmetros anuais de entrega
Para esta publicação e as seguintes, o cálculo será com base na entrega anual mínima de 1.000.000 kg (era 500.000 kg/ano). Como os preços do leite dos meses e anos anteriores também foram ajustados para uma oferta de um milhão de quilos, a comparação com maio de 2018 e junho de 2017, estão nos mesmos parâmetros. A razão para essa mudança, é que o tamanho médio das fazendas aumentou com o passar dos anos, e, atualmente, é claramente maior que os 500.000 quilos até então vigentes, conforme pode ser observado na tabela a seguir. Levando em consideração que a tendência é de que o tamanho das propriedades continue aumentando nos próximos anos, bem como o crescimento das fazendas especializadas, um milhão de quilos é considerado padrão.

 

A média dos preços aumentou cerca de € 0,20/100kg em decorrência do ajuste dos padrões de 500.000 kg para 1.000.000 de kg por ano. A diferença entre empresas pode ser maior, dependendo dos custos mensais fixos, e particularmente, das bonificações por volume.

Desempenho do preço do leite em junho
Pela primeira vez, desde novembro de 2017, a média do preço do leite aumentou. Nenhuma empresa reduziu o valor pago ao produtor. A Milcobel reajustou em € 2,3/100 kg. E de acordo com o anúncio, haverá mais aumento em julho e agosto.

A britânica Dairy Crest anunciou reajuste nos próximos três meses em cerca de € 3,3/100 kg. Esse aumento incluiu o pagamento suplementar de 0,5 pence por litro em setembro de 2018, a título de compensação pelas condições extremas de tempo. Arla e FrieslandCampina anunciaram aumentos. DMK aumentou € 1,00/100 kg em julho, o mesmo ocorrendo com as francesas Savencia (€ 2,4/100 kg), e Lactalis (de julho a setembro, € 2,3/100 kg). Na Oceania a Fonterra manteve o preço inalterado. NZ$ 7/kgMS, [R$ 1,46/litro]. Cerca de € 0,5 no preço do leite dos Estados Unidos foi decorrente da variação cambial. O leite Classe III saiu de US$ 15,18/cwt em maio, para US$ 15,21/cwt em junho, [R$ 1,42/litro]. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

 

COMO SE FAZEM CAMPEÃS
O concurso leiteiro do gado holandês da 41ª Expointer conheceu ontem à tarde seus vencedores. Das cinco ordenhas realizadas para chegar ao resultado, as duas maiores são descartadas - a soma das três restantes consagra as campeãs. Na categoria jovem, a vaca Tang Roberta produziu 66,88 quilos de leite. O animal tem três anos e pertence à Granja Tang, de Farroupilha. - O resultado vem com investimentos em genética, sanidade e muito amor pelo que se faz - comenta Itamar Tang, proprietário do animal. Esta é a quinta participação da granja da Serra, que na última edição da feira também levou para casa o prêmio da categoria jovem. Entre as vacas adultas, o prêmio foi para a 666 Damasco, que produziu 79,62 quilos de leite. O criador Paulo Ferraboli, de Anta Gorda, no Vale do Taquari, comenta que não poupou esforços para garantir o resultado: o animal se refresca com ventiladores e descansa em um colchão coberto de palha. Na companhia de familiares e colaboradores, os proprietários das vencedoras participaram do tradicional banho de leite, na pista do gado leiteiro.(Zero Hora)

Porto Alegre, 28 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.809

Sindilat projeta alta de 10% no leite e teme aumento do frete
 

Os preços do leite ao produtor devem ter aumento de 10%, no se¬gundo semestre de 2018, em compa¬ração com mesmo período do ano passado, quando era cotado em mé¬dia a R$ 0,86, projeta o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). "Apostamos nesse incremento, e que o valor não deva ficar abaixo de R$ 1,00, pois o câm¬bio não favorece a importação de leite, as exportações tendem a subir, reduzindo a oferta o que reflete nos preços. Além disso, 2017 foi muito fraco na questão comercial, preços achataram demais, mas não deve¬mos ter valores tão baixos como no ano passado", disse o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. 

Nos cinco primeiros meses de 2018, houve redução dos preços e uma leve recuperação entre junho e julho, chegando a R$ 1,30, recupe¬rando margem para produtor e au¬mentar o faturamento da indústria. "Para agosto e setembro prevemos leve queda, por ser época de pico de produção e aumento da oferta, mas o semestre tende a fechar em alta se comparado com o ano passado." 

A produção de leite no Estado foi de 4,6 bilhões de litros, valor que deve ter aumento de 2% a 3% neste ano. A produção nacional chegou a 33 bilhões de litros. Guerra afirma que as margens permanecem aper¬tadas em 2018 e que o setor teme a aprovação da nova tabela de frete da Agência Nacional de Transportes Ter¬restres (ANTT) que irá dobrar o valor do frete para a indústria. 

"Pela tabela antiga, o frete repre¬senta 10% do preço do leite. Caso a nova passe a vigorar, passará a 20%, custo muito elevado para a indústria e que refletirá em todos os elos da cadeia produtiva. Acreditamos que a lei de mercado e a livre concorrência devem ser soberana", disse o diretor executivo do Sindilat, Darlan Palha¬rini. Para ele, o aumento do valor do frete pode inviabilizar a atividade para alguns produtores. 

A tabela do frete rodoviário foi criada pelo governo federal, pela MP 832, convertida na lei (13.703).O diri¬gente revelou que algumas empresas estão investindo na compra de cami-nhões, apostando em frota própria. "Essa é uma tendência que vai mu¬dar o cenário do transporte de leite". 

Palharini disse que, com a greve dos caminhoneiros, 56 milhões de litros de leite não chagaram à indús¬tria. O Rio Grande do Sul é o tercei¬ro maior produtor de leite do País, chegando a 4,6 bilhões de litros em 2017, dos quais 60% vão para fora do Estado e 40% para consumo interno. (Jornal do Comércio) 

 

 

Decisão sobre tabela de fretes pode ficar para depois das eleições

Cobrado pelo setor produtivo a dar uma resposta imediata para o tabelamento de fretes, o ministro Luiz Fux, relator do tema no Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira (27) que as dezenas de ações judiciais movidas contra a tabela ou pela sua inconstitucionalidade permanecem suspensas, porém, prometeu dar uma decisão "o mais rápido possível" sobre o assunto.

Por outro lado, Fux informou que levará a questão para o plenário do STF, o que na avaliação de empresas que contratam frete e questionam radicalmente o tabelamento pode adiar em meses o julgamento. Dentro da própria Suprema Corte já se cogita, nos bastidores, que Fux possa decidir apenas após as eleições de outubro, já que o tema contém elementos políticos e fez parte de um acordo do governo com a classe dos caminhoneiros para cessar as greves que afetaram o país no fim de maio.

"Estabelecer previsão num caso desses é criar um fator de especulação econômica e é tudo o que não queremos", afirmou Fux, após audiência pública nesta tarde com representantes do setor empresarial e dos transportadores.

O ministro do STF não descartou que pode tomar uma decisão intermediária entre considerar constitucional ou inconstitucional. Ele não deu detalhes, mas advogados familiarizados com o assunto avaliam que, se seguir de fato essa linha, Fux poderá julgar constitucional o tabelamento de fretes, porém com ressalvas, ou seja, estabelecendo que ele seria referencial - não seria obrigatório, como determina a lei. Ou ainda poderia liberar os tribunais de primeira instância para julgarem as ações que lá estão paradas por determinação do próprio Fux.

Como já mostrou o Valor, o segmento empresarial já alimenta um pessimismo em relação a uma possível demora maior do STF em julgar os pedidos de liminares, com o argumento de que só cresce o passivo acumulado com o travamento dos negócios em virtude das incertezas em relação às tabelas de frete.

"O juiz pode julgar procedente, improcedente ou parcialmente procedente uma ação. Então realmente há aí uma solução intermediária possível", acrescentou Fux.

Durante cerca de 2 horas e meia, representantes do setor produtivo, principalmente do agronegócio, e dos caminhoneiros, expuseram motivos radicalmente opostos em audiência no STF, demorando um impasse em torno do assunto.

Bruno Lucchi, superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostrou um estudo feito recentemente pela LCA Consultores, segundo o qual a manutenção do tabelamento de fretes pode implicar redução de 10 mil a 52 mil postos de trabalho no país e numa queda das exportações agropecuárias de até 10%. Ele também apontou o possível impacto danoso ao preço dos alimentos, com uma inflação que poderá ultrapassar 6% ao ano na hipótese de manutenção das tabelas de frete.

Já o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, argumentou que caminhoneiros não negociam preços de frete e que por muito tempo a categoria ficou em desvantagem tendo que aceitar valores referentes às viagem de volta que pagavam apenas os custos com óleo diesel. "Não podemos ganhar só para pagar o pão", disse. (As informações são do jornal Valor Econômico)

 

Cotações das commodities lácteas no mercado holandês - agosto de 2018

Mercado LTO - Nos Estados Unidos a produção de leite parece que está voltando a crescer. Depois de dois meses estável, houve aumento de mais de 2% em maio. Grandes aumentos foram detectados na Alemanha, Polônia e Itália. A produção de leite na França, Reino Unido e Irlanda ficaram estáveis em maio, mantendo as reduções de meses anteriores.

Houve crescimento fora da Europa. A oferta de leite em países exportadores como Argentina, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai e Estados Unidos aumentou em maio. Neste último país, a taxa de crescimento diminuiu, tendo taxas de menos de 1% nos meses de abril e maio. A oferta de leite da Nova Zelândia recuperou em um mês sazonalmente de baixa produção, depois de um período de baixa.

Desde junho, as cotações da manteiga estão sob pressão. Existe uma demanda menor durante o período de férias, inclusive existindo alguns clientes abastecidos até o terceiro trimestre. Além disso, existe oferta suficiente. Os compradores estão sem pressa, e esperam com seus estoques, porque a expectativa é que os preços da manteiga caiam ainda mais. A cotação do leite em pó desnatado também voltou a ser pressionada desde a segunda quinzena de junho. O mercado está muito calmo, e com poucos compradores interessados. A quantidade de leite em pó liberada dos estoques de intervenção pressiona ainda mais o mercado para baixo. Apesar da calmaria do mercado, a cotação do leite em pó integral permanece razoavelmente estável. No entanto, a pressão sobre os preços permanece, e as cotações da manteiga e da proteína, estão limitadas pela demanda. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

 
 

Reino Unido registra acordo de lácteos com a China

O setor de lácteos do Reino Unido receberá um aumento nas exportações estimado em cerca de 240 milhões de libras (US$ 308 milhões), uma vez que a China concordou em importar produtos lácteos britânicos feitos com leite de outros países. O acordo significa que os produtores terão maior flexibilidade no fornecimento do leite que usam para seus produtos. O secretário do Comércio Internacional do Reino Unido, Liam Fox MP, reuniu-se com a Administração Geral das Alfândegas da China em 23 de agosto para fechar o acordo de cinco anos. A demanda pela maioria das categorias de lácteos cresce mais de 20% a cada ano pelos chineses (é um dos setores que mais crescem no país) e esse mercado é visto como lucrativo para os produtores internacionais.

Melhorando as relações para os negócios
O Reino Unido exportou mais de 96 milhões de libras (US$ 123 milhões) de produtos lácteos para a China em 2017. O Secretário de Comércio Internacional, Liam Fox MP, disse: "esta é a minha quarta visita à China este ano e estou muito satisfeito por ver a conclusão deste acordo, trazendo benefícios significativos aos produtores de leite em todo o Reino Unido em um momento em que as exportações britânicas de alimentos e bebidas estão batendo recordes. A China é o quinto maior parceiro comercial do Reino Unido, com as exportações crescendo 28,5% em 2017, em comparação com o ano anterior".

Sobrevivendo pós-Brexit
O ministro do Meio Ambiente, Michael Gove, disse: "nossos produtores de laticínios de classe mundial já exportam £ 1,7 bilhão (US$ 2,18 bilhões) em produtos por ano. Esse marco ajudará a liberar todo o potencial da indústria de alimentos e bebidas do Reino Unido, estabelecendo novas relações comerciais em todo o mundo". O comissário de comércio para a China, Richard Burn, acrescentou que as importações chinesas de produtos como iogurte, leite aromatizado e queijo tiveram um crescimento rápido, com os consumidores chineses associando cada vez mais esses itens à nutrição e ao bem-estar. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e resumidas pela Equipe MilkPoint)

 
 
 

Aumento da receita eleva poder de compra do produtor
Custo de produção - Apesar de os custos de produção registrarem altas sucessivas em 2018, a receita do produtor também está em forte elevação. Nesse cenário, há melhora das margens e, consequentemente, do poder de compra, melhorando a viabilidade da atividade leiteira. A competição por matéria-prima entre os laticínios, em função do avanço da entressafra no Sudeste e Centro-Oeste e dos atrasos da chuva no Sul, resultou em expressiva alta de 14% no preço do leite em julho na "média Brasil" (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), calculada pelo Cepea. Com isso, a relação de troca de litros de leite por saca de milho de 60 kg (Indicador ESALQ/BM&F) ficou favorável ao produtor. Em junho, eram necessários 31,3 litros de leite para comprar uma saca do grão. Em julho, bastavam 25,2 litros para adquirir o produto. É importante ressaltar que a saca de milho está 34% mais cara do que no mesmo mês de 2017, quando tinha média de R$ 27,72, em valores reais deflacionados pelo IPCA de junho de 2018. Em julho, a média foi de R$ 37,22/sc. Por conta da menor produção de milho na segunda safra, o aumento nos itens que compõem a dieta, inclusive, elevou o custo de produção da pecuária leiteira pelo sétimo mês consecutivo em julho. De junho para julho, os grupos de suplementação mineral e concentrado subiram 2,13% e 1,54% na "média Brasil" e o Custo Operacional Efetivo (COE), que representa os desembolsos correntes da propriedade, registrou aumento de 0,93% em relação a junho. Desde o início do ano, a alta acumulada é de 6,6%. (Cepea)

Porto Alegre, 27 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.808

Sindilat anuncia medidas contra a tabela de frete

Sem margens para aumentar os custos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) anunciou, nesta segunda-feira (27/08), durante coletiva de imprensa, na Expointer, em Esteio (RS), que o setor deverá discutir em juízo a aplicabilidade da tabela do frete caso o STF se manifeste favorável ao tabelamento ou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publique uma nova tabela. A ideia é evitar que os laticínios gaúchos arquem com valores maximizados no transporte de suas cargas. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, não há margem para mais gastos no setor. De acordo com o parecer jurídico produzido pela Assessoria Jurídica do Sindilat, as empresas associadas não precisam cumprir a atual tabela de preços.

O tabelamento de preços do frete rodoviário foi instituído pelo governo federal pela Medida Provisória nº 832 (convertida na Lei nº 13.703) após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros, em maio. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF). "Todas as entidades têm se manifestado contra o tabelamento. Precisamos tentar todas as alternativas para reverter esse quadro e garantir a livre concorrência", pontuou, lembrando que a publicação da lei 13.703 trouxe algumas novidades na sua redação em relação à MP 832.

LEITERIA SINDILAT - Ao longo da Expointer, o sindicato promove diversas atividades, como destaque para a nova Leiteria Sindilat. O espaço gastronômico recebe o público com receitas especiais, como a montagem de uma tábua de queijos, identificando a marca e o tipo de queijo de todos os associados e harmonização dos produtos lácteos e bebidas, além de café da manhã, acompanhamentos sempre identificando a marca e tipo de queijo e de uma programação técnica. Uma das atrações gastronômicas que tem agradado os visitantes é o queijo Brie coberto com caramelo de nozes, uma das delícias servidas na mesa principal da Leiteira. A operação é comandada pela cozinha do Mule Bule e tem a assinatura da Storia Eventos.

4º PRÊMIO SINDILAT DE JORNALISMO - Durante a coletiva, também houve o lançamento do 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. A distinção tem como objetivo reconhecer os melhores conteúdos jornalísticos produzidos sobre o setor lácteo. Serão premiados os trabalhos nas categorias: impresso, eletrônico, online e fotografia. As inscrições começam nesta segunda-feira e vão até o dia 27 de outubro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Leiteria Sindilat oferece oficinas gastronômicas com lácteos

A Leiteria Sindilat na Expointer é espaço de conhecimento gastronômico. Aberta ao público das 8h30 às 21h, a Leiteira oferece oficinas que ensinam, desde a harmonização de queijos com cervejas, vinhos, espumantes e azeite de oliva até como montar uma deliciosa tábua de frios. "A Leiteria não é só gastronomia, mas também tem programação técnica. Irão ser desenvolvidas atividades nos nove dias de feira para que as pessoas possam efetivamente, além de fazer a degustação, aprender algumas receitas e harmonizações com os produtos lácteos", afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A Leiteira Sindilat terá oficinas de harmonização de queijos com vinho, na terça-feira (28) e na sexta-feira (31), às 18h. Nos encontros, os visitantes receberão dicas de como escolher o melhor rótulo para acompanhar seu queijo favorito ou aquele fondue.

Harmonização de queijos e cervejas
Combinar queijos com diferentes cervejas ressaltando os sabores de ambos é tema de oficinas realizadas na Leiteria Sindilat na segunda-feira (27) e na quarta-feira (29), às 18h.

Harmonização de queijos com azeites
Visitantes que apreciam queijos gaúchos harmonizados com azeites devem participar da aula na Leiteria Sindilat na sexta-feira (31), às 10h. Na ocasião, o público aprenderá a escolher quais tipos de queijos combinam com os azeites e atingem o ápice de sabores no paladar.

Harmonização de queijos com geleias
Geleias doces e/ou salgadas também combinam muito bem com queijos. Na Leiteria Sindilat os visitantes podem aprender como combinar os dois sabores. A oficina, que ocorre na quinta-feira (30), às 17h, ensina como criar a harmonização perfeita entre os produtos.

Como montar tábua de frios
Quem passar pela Leiteria Sindilat pode conferir a mini-aula do renomado chef Mule Bule, Nelson Ramalho. Nos sábados (25/8 e 1/9) e no domingo (26/8) às 18h, ensinará como montar uma deliciosa tábua de frios para receber os amigos e a família em casa sem ter muito trabalho. Apesar de parecer simples, a tarefa tem segredos, garante Ramalho, lembrando que é necessário saber fazer as confinações de forma certeira. . (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Léia Cassol abre programação da Leiteria Sindilat na Expointer


Foto: Laura Berrutti

Embalada com músicas e brincadeiras, a autora Léia Cassol abriu a programação cultural da Leiteria Sindilat, na Expointer, na tarde deste sábado (25/8) promovendo um momento de Contação de Histórias. Na ocasião, crianças e pais foram instigados a ajudar a rememorar clássicos infantis através de canções.

"A importância do evento não está na história em si, mas no afeto. Contar as histórias faz com que eles dividam", ressalta Léia, afirmando que o fato dos jovens ficarem muito tempo no celular ou no tablet atualmente faz com que eles se tornem mais individualistas. O evento reuniu cerca de 20 crianças, além de pais e responsáveis.

Para Ana Laura Gonzalez, de 39 anos, mãe de Lucas, 6, e Rafaela, 2, o evento foi maravilhoso e enriquecedor, tanto para as crianças, quanto para os adultos. "Foi uma surpresa positiva, ela ( Léia) cativa todo mundo. Os meus dois filhos têm idades completamente diferentes e ela pegou os dois", ressalta.

A programação da Leiteria Sindilat segue até o final da Expointer com diversas atividades gastronômica e culturais. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o objetivo do sindicato é se aproximar cada vez mais do público consumidor. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Altas se mantêm, mas com menor intensidade
Leite UHT - As cotações do leite longa vida e do queijo muçarela seguiram em elevação em julho, mas de forma menos acentuada. Isso ocorreu devido à normalização do cenário após o encerramento da greve dos caminhoneiros, que ocorreu no final de maio, e atrapalhou a logística de entrega dos produtos lácteos para os mercados atacadistas. O tempo frio e seco também prejudicou as pastagens, diminuindo a produção de leite no campo, reduzindo os estoques dos laticínios e influenciando os aumentos. O preço do leite UHT subiu pelo segundo mês consecutivo, fechando julho com média de R$ 3,19/litro no atacado paulista, aumento de 1,54% em relação a junho e 28,25% na comparação com julho de 2017. Quanto ao queijo muçarela, os valores também avançaram: a média foi de R$ 19,86/kg em julho, 0,97% superior ao mês anterior e 24,25% acima do observado em julho/17. Os valores foram deflacionados pelo IPCA de julho/18. Essa pesquisa diária de preços tem o apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). Para os próximos dias, segundo colaboradores do Cepea, os preços podem recuar, já que os atacados estão com estoques elevados e a demanda está enfraquecida. Na primeira quinzena de agosto, as cotações do leite UHT e do queijo muçarela fecharam com médias de R$ 2,8305/litro e R$ 19,0214/ kg, nessa ordem, baixas de 11,38% e 4,21% frente ao mês anterior. As negociações do leite spot (leite cru comercializado entre as indústrias) estiveram lentas na segunda quinzena de agosto. Quanto aos preços, a média estadual de Minas Gerais fechou em R$ 1,62/litro, de São Paulo, em R$ 1,61/litro, do Paraná, em R$ 1,59/ litro e de Goiás, em R$ 1,68/litro. Não estão incluídos frete e imposto. http://www.terraviva.com.br/site/2018/agosto/2708uht1.jpg. (Cepea)

Porto Alegre, 24 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.807

Câmara setorial do leite discute regulamentos técnicos
 

Representantes da indústria de laticínios participaram ontem da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília. Um dos assuntos tratados foi a situação das consultas públicas referentes às portarias 38/2018 e 39/2018, que estabelecem novas regras para características de qualidade do leite cru refrigerado, do leite pasteurizado e do leite tipo A.

Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, a Câmara decidiu incluir em sua pauta a criação de um RTQI para o soro de leite, que será submetido a consulta pública. A medida atende a uma reivindicação das indústrias associadas do Sindilat que processam soro líquido para transformação em soro em pó. "Acreditamos que a publicação do regulamento técnico possa sair até o fim do ano. Com isso, teremos regras e padronização para a operação das indústrias", diz Palharini. Também foram aprovadas pela Câmara as propostas de criação de novos RTQIs, para ricota, queijo minas padrão, queijo meia cura e provolone.

A Câmara Setorial também discutiu o tabelamento de preços do frete rodoviário instituído pelo governo federal em junho, por medida provisória, após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF). (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Seca na Europa e as consequências para a produção leiteira

Devido às consequências da seca em curso, os produtores rurais de toda a Europa enfrentam grandes dificuldades. No setor lácteo, a seca contribuiu para que a situação se tornasse ainda mais aguda, de acordo com o European Milk Board (EMB). No meio da crise dos lácteos, as reservas foram completamente dizimadas e, em muitos lugares, as dívidas se acumularam, disse a organização.

As reduções no rendimento e as colheitas fracassadas estão atingindo duramente os produtores, e o EMB acrescentou que os custos dos alimentos levam a um aumento da pressão e crescentes déficits financeiros. O EMB acrescentou que a ajuda financeira é útil para lidar com os efeitos diretos da seca e o leite em pó dos estoques de intervenção da UE deve ser mantido fora do mercado, porque isso pressionaria ainda mais os baixos preços do leite - que atualmente estão em média em torno de 33 centavos por litro na UE.

Procurando por soluções
O presidente do EMB, Erwin Schöpges, disse que é importante trabalhar em soluções de curto e longo prazo. "Um mecanismo que acabaria com a longa série de crises no setor é um elemento indispensável nesse sentido e deve contribuir para que os produtores recebam preços que realmente cubram os custos de produção - incluindo uma renda 'decente' - e assim, permitam que as fazendas operem sustentavelmente e visando a sobrevivência", disse Schöpges.

Boris Gondouin, membro do comitê executivo da EMB e produtor francês de lácteos, acredita que o gerenciamento progressivo de crises é a única maneira de garantir que as fazendas permaneçam vivas em situações extremas, como a atual seca. "Desde o ano de 2000, as secas se tornaram mais severas e muito mais frequentes, tanto na França quanto em outros países. Isso mostra que é importante 'ganharmos o suficiente' nos chamados anos normais, sem acabar com as nossas economias. Mas isso só seria possível se instrumentos como o Programa de Responsabilidade do Mercado (MRP) fossem integrados à Política Agrícola Comum (PAC) da UE", disse Gondouin.

Benefícios do MRP
O MRP desenvolvido pelo EMB promove o ajuste temporário dos volumes de produção para que o colapso dos preços do leite possa se recuperar. Flexivelmente adaptado à situação do mercado, diferentes fases do MRP podem ser ativadas - cortes de produção voluntários são um exemplo disso.

O MRP previne perdas de criação de valor que enfraquecem massivamente os produtores, disse a EMB. Para atender aos muitos desafios da produção leiteira sustentável, ecológica, animal e favorável ao clima, são necessários mercados à prova de crise e preços que cubram os custos para os produtores.

A vice-presidente do EMB, Sieta van Keimpema, disse que o MRP é um passo importante em direção a uma política agrícola comum, reduzindo o que ela disse ser uma desigualdade, já que diferentes países europeus lidam com a situação de forma diferente.

"Alguns países estão atualmente apoiando seus produtores durante a seca, enquanto outros estão relutantes em fazê-lo. O MRP adota uma abordagem diferente. Como seria aplicado da mesma maneira a todos os países da União Europeia e também previa e evitaria crises a nível da UE, isso ajudaria a estabilizar o mercado de lácteos como um todo, o que, no final, beneficiaria todos os produtores da UE", disse van Keimpema.

Maior pagamento
No Reino Unido, a empresa de lácteos, Dairy Crest anunciou no mês passado que, devido às condições meteorológicas extremas, estava fazendo um pagamento suplementar de 0,5 centavos (0,64 centavos de dólar) por litro a partir de 1 de setembro de 2018 para seus agricultores de Davidstow.

Chris Thomson, diretor de compras do grupo Dairy Crest, disse: "estamos bem conscientes dos desafios que nossos produtores estão enfrentando no momento devido ao clima extremamente quente e seco e estamos satisfeitos por podermos apoiá-los durante este período difícil". (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Em setembro, Buenos Aires será a capital dos lácteos

Congresso Panamericano do Leite - Entre 11 e 13 de setembro, será realizado o 15º Panamericano do Leite na sede de exposições Rurais em Buenos Aires. Ali estarão os principais atores da cadeia láctea do continente americano para conhecer as últimas tendências, debater, e planejar o futuro do setor lácteo. 

Entre os conferencistas convidados estarão presentes a diretora geral da Federação Internacional de Lecheria (FIL), Caroline Emond; o presidente e diretor executivo da Federação Nacional dos Produtores de Leite dos Estados Unidos, Jim Mulhern; altos executivos e diretores das empresas Lactalis (França), Arla Foods (Dinamarca), Tetra Pak (Estados Unidos) e Dairy Farmers of America (Estados Unidos). Também participarão destacados pesquisadores e professores de universidades da Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia, entre outros países. Durante o Congresso, também serão realizadas reuniões e atividades: a Assembleia Geral Anual da Fepale, a reunião do Conselho Latinoamericano de Proteína Animal (Colapa), assim como uma série de rodadas técnicas nas províncias de Buenos Aires, Santa Fe e Córdoba, quando os participantes conhecerão fazendas de leite, plantas industriais, institutos de pesquisa e PYMES queijeiras. (Infortambo - Tradução livre: www.terraviva.com.br')

Projeto Leiteria
 As indústrias lácteas gaúchas uniram-se para levar um espaço de aconchego e sabores inusitados para a Expointer 2018. É a Leiteiria Sindi¬lat, um projeto que chega ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Es¬teio, para oferecer aos visitantes da exposição um conceito diferenciado de alimentação, composto por lan¬ches rápidos e saborosos com uma proposta que se assemelha a uma pâtisserie. No local, além do deli¬cioso e tradicional leite com café, haverá um mix diferenciado de cap¬puccinos, cafés especiais, salgados e doces à base de leite e derivados. O espaço na Boulevard Quadra 46 vem complementar o projeto do PUB do Queijo, inaugurado em 2017 e que volta a Expointer este ano. (Jornal do Comércio
)

Porto Alegre, 23 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.806

Técnicas para reduzir o teor de açúcar em produtos lácteos são promissoras

Além de populares entre os consumidores, os alimentos lácteos faturam mais de US$ 125 bilhões por ano (IDFA, 2017) nos Estados Unidos. Com sua popularidade, surgem novas demandas dos consumidores por produtos mais saudáveis e de baixa caloria, que tenham o mesmo sabor dos produtos tradicionais e mais calóricos. A saúde pública e o foco do consumidor na saúde aumentaram nos últimos 20 anos, levando a um impulso significativo para escolhas alimentares mais saudáveis, incluindo produtos lácteos. Não é novidade que o consumo excessivo de açúcar, por exemplo, pode contribuir para uma série de questões como hipertensão, diabetes tipo 2, doença cardiovascular e cáries dentárias.

Em um relatório publicado no Journal of Dairy Science, os pesquisadores analisaram as opções disponíveis para a indústria de laticínios que possibilitariam a redução do açúcar em produtos como sorvete, iogurte e leite aromatizado sem sacrificar o sabor. Produtos lácteos como sorvete, iogurte e leite com sabor são potencialmente ricos em açúcares indesejados. Alguns dos processos padrão para o desenvolvimento de produtos alimentícios mais saudáveis, como redução de gordura, açúcar e sal, resultam em um sabor inaceitável. A percepção do sabor doce também pode ser afetada pela textura da matriz alimentar e pela presença de gordura.

Outras técnicas de redução de açúcar incluem hidrólise de lactose, ultrafiltração e redução direta. Nesta revisão, os pesquisadores analisaram estudos recentes para avaliar o papel do açúcar, adoçantes alternativos e redução de açúcar no sorvete, iogurte e leite com sabor e discutir as opções disponíveis para a indústria de laticínios.

"Os alimentos lácteos representam um grande mercado", explicou a pesquisadora MaryAnne Drake, PhD, e William Neal Reynolds, professor do Departamento de Alimentos, Bioprocessamento e Ciências da Nutrição do Southeast Dairy Foods Research Center, North Carolina State University, Raleigh, NC, EUA.

"O dilema de como reduzir o teor de açúcar sem sacrificar o sabor e afetar negativamente as vendas de produtos é um desafio, pois o açúcar desempenha um papel importante nos alimentos lácteos, não apenas no sabor, mas também na textura, cor e viscosidade. Substituir açúcar pode ter efeitos, tornando a substituição inerentemente difícil", completaram.

Sorvete

O sorvete é um dos lácteos mais consumidos no mundo. Para alcançar o sabor doce desejado pelos consumidores, entre 10 a 14% de açúcar precisa ser adicionado. Estudos mostraram que a redução de açúcar e gordura mostram uma maior propensão para um sabor amargo e uma menor intensidade de cremosidade. Entre as opções promissoras, os pesquisadores descobriram:

Sorvetes com teor calórico reduzido com sorbitol e sucralose foram os mais aceitos em comparação com outros sorvetes "light" de baunilha ou sorvetes com uma redução mínima de 25% da energia total, açúcar ou lipídios;

Eritritol e lactitol são álcoois de açúcar que foram usados para criar sorvete de baixa caloria. O eritritol é mais comumente usado para redução de açúcar no sorvete porque fornece volume e textura e é apenas uma fração de calorias da sacarose;

Sorvetes com sabor de chocolate são normalmente formulados com maior teor de açúcar para diminuir o amargor associado ao cacau. Quando o açúcar é reduzido, o sorvete não só tem um sabor mais amargo como também tem menos sabor. Em um estudo, os pesquisadores propuseram uma solução ao comercializar sorvetes de chocolate com pouco açúcar para os amantes de chocolate amargo, que já desejam e toleram níveis substancialmente mais altos de amargor;

 O frozen yogurt (iogurte congelado) é muitas vezes visto como uma alternativa saudável ao sorvete, devido ao seu baixo teor de gordura e a presença de bactérias do ácido láctico, mesmo quando congelado, mas seu teor de açúcar é normalmente o mesmo que o do sorvete comum. Um estudo com frozen yogurt determinou que a substituição de inulina e isomalte por açúcar e gordura resultou em um produto muito semelhante ao original, com grande proximidade no sabor e na textura.

Iogurte
O iogurte é geralmente reconhecido como um alimento saudável devido ao seu teor nutricional, mas é geralmente adoçado com açúcar para aumentar a palatabilidade. Vários estudos relataram que o gosto do iogurte é influenciado pela textura, aroma e sabor e que a doçura é um componente importante.

Vários estudos descobriram que as misturas de adoçantes não nutritivos têm sido muito bem sucedidas na redução do teor de açúcar do iogurte; 

Um estudo relatou que era possível produzir um iogurte probiótico, usando com sucesso adoçantes sem afetar a viabilidade dos microrganismos probióticos. A adição de adoçantes não nutritivos não afetou negativamente o processo de fabricação de iogurte, porque os adoçantes 'não quebraram' com o tempo.

Leite com sabor
O leite com sabor é popular entre crianças e adultos devido ao seu sabor especial e capacidade de atender às exigências dietéticas para alimentos lácteos nos Estados Unidos. Estudos mostraram que o leite com sabor também aumenta o consumo de leite.

O leite com chocolate, o sabor mais popular, normalmente tem maior teor de açúcar e, portanto, é um alvo frequente para técnicas de redução de açúcar. No entanto, reduzir o açúcar no leite com chocolate é bastante caro e muitos diretores de escolas escolhem a alternativa com mais açúcar para reduzir o custo ou optam por eliminar o leite com chocolate inteiramente. Tem ocorrido vários estudos sobre formas alternativas de reduzir as calorias de açúcar no leite com chocolate. Alguns resultados foram contraditórios.

Em uma pesquisa, os pais preferiram adoçantes naturais não nutritivos ao invés de adoçantes nutritivos, como fonte de adoçantes no leite com chocolate;

Alguns estudos descobriram que o açúcar adicionado poderia ser diretamente reduzido no leite com chocolate e ainda ser aceito por crianças e adultos se não excedesse 30%.

No geral, as técnicas mais bem sucedidas para a redução de açúcar em alimentos lácteos envolvem a substituição de açúcar por adoçantes não nutritivos, naturais ou artificiais, porque estes fornecem o sabor doce desejado pelos consumidores sem adição de calorias. A redução direta dos métodos de hidrólise de açúcar e lactose também é promissora.

"Compreender as técnicas atuais de redução de açúcar, além das pesquisas e respostas dos consumidores à redução de açúcar em produtos lácteos é importante para os fabricantes, a fim de projetar e produzir produtos com redução de açúcar", observou Drake. "A redução do açúcar é uma tarefa intrinsecamente difícil devido às muitas funções do açúcar nos produtos alimentícios, mas está sendo feito um progresso no desenvolvimento de produtos aceitáveis para os consumidores".

"Reduzir o açúcar é responsabilidade de todos para melhorar a saúde pública e individual, e este artigo de revisão é oportuno para destacar as opções disponíveis para a indústria de laticínios", comentou Siva Kaliappan, Vice-Presidente de Pesquisa de Produtos do Conselho Nacional de Laticínios, Rosemont, IL, EUA. (As informações são do Science Daily, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

 

Quedas internacionais dos lácteos indicam que mesmo NZ$ 6,50/kgMS pode ser muito
 
Preços/NZ - Parece que a Fonterra terá que enfrentar, cedo ou tarde, a necessidade de reduzir a previsão de pagamento de NZ$ 7,00/kgMS na temporada 2018/2019. Mais pressão de baixa vieram do último GlobalDairyTrade que caiu 3,6%. 

A redução do preço será outra má notícia para os agricultores que estão absorvendo o anúncio do corte dos dividendos e também do preço do leite da temporada passada, além de continuarem à espera de um CEO permanente para substituir os interinos. Tantos acontecimentos adversos acenderam uma luz amarela, levantando discussões sobre o futuro da Fonterra. O preço de NZ$ 7/kgMs pareceu otimista quando a Fonterra anunciou, e alguns economistas não acreditavam que pudesse ser viável. Tanto economistas dos bancos Westpac, quando do ASB projetaram NZ$ 6,50/kgMs como preço do leite, mas, depois do último resultado do GDT, esse valor ainda pode ser muito elevado. O economista sênior do Westpac, Michael Gordon, disse que a desaceleração da demanda chinesa, um yuan mais fraco, e as crescentes tensões comerciais estão, potencialmente, atingindo os preços. "Recentemente, reajustamos nossa previsão do preço do leite ao produtor de NZ$ 6,40/kgMS, para NZ$ 6,40/kgMS, com base no melhor desempenho do leite em pó desnatado, já que os estoques da Europa estão esgotados. "O resultado do último leilão não está de acordo com nossa previsão, correndo o risco de queda. Continuamos a ver a previsão de NZ$ 7,00/kgMS da Fonterra como muito otimista".

O economista do banco ASB, Nathan Penny, disse que os recentes ganhos do setor de lácteos com o câmbio parece ter vida curta.

"Nas últimas duas semanas, o dólar kiwi caiu quase 3% em relação ao dólar norte-americano. E essa queda estava impulsionando os preços dos lácteos para o mercado interno. No entanto, o resultado do último leilão com queda de 3,6%, superou esses ganhos. Além disso o dólar neozelandês recuperou 1% de sua cotação em relação à divisa norte-americana. Curiosamente, a queda deste último evento não coincidiu com alterações nos fundamentos do mercado de lácteos, como mudança nas perspectivas de produção da Nova Zelândia. Pelo contrário, coincidiu com a Fonterra elevando os volumes ofertados nos próximos 12 meses - os volumes de manteiga subiram cerca de 12%. Com isto posto, não foi surpresa ver os preços dos produtos de manteiga do leite caírem até 8% no leilão".

Penny disse que "na ausência de mudanças fundamentais nos mercados" a ASB estava aderindo à atual previsão do preço do leite.

"No entanto, não podemos ignorar as quedas de preços por tempo indeterminado. Como resultado, ficamos com a previsão de NZ$ 6,50/kgMS em 2018/2019, mas continuamos observando os cenários negativos para esse número". (interest.co.nz - Tradução livre: www.terraviva.com.br)  

DF: CNA debate desafios para exportação de produtos lácteos

O presidente da Comissão, Rodrigo Alvim, afirmou que o Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, mas precisa investir em ações e projetos para se tornar mais competitivo no mercado internacional.

"A CNA enxerga a exportação como um caminho natural para o desenvolvimento da cadeia de lácteos nacional. O setor está empenhado em melhorar cada vez mais a qualidade dos produtos para garantir a abertura de novos mercados, bem como trabalhar nas adequações sanitárias".
No encontro, o gerente setorial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Artur Milanez, falou das principais barreiras para aumentar a exportação do leite brasileiro.
"O país possui estrutura e infraestrutura ineficientes e os produtores dificuldade para acessar as linhas de crédito, mas os pecuaristas produzem leite com qualidade e com custos compatíveis com a exportação".
A engenheira agrônoma da empresa Labor Rural Vanessa Martins apresentou um diagnóstico da cadeia produtiva de lácteos e afirmou que o Brasil tem potencial para ampliar as exportações, mas é necessário ajustar na base. "É preciso focar em políticas públicas e programas de assistência técnica e gerencial".
Em outra linha de atuação, mas com resultados que também podem impactar nas exportações, a CNA está elaborando, junto às entidades do setor uma nota técnica com sugestões para aprimorar o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (Pncebt), instituído em 2001.
"Nós identificamos a necessidade de reestruturação do Pncebt, para que ele seja mais dinâmico, repensando desde a logística de distribuição de insumos até o processo de certificação das propriedades", disse o assessor técnico da CNA, Thiago Rodrigues.
Segundo ele, há dois pontos na proposta que podem trazer avanços imediatos no controle das doenças. Um deles é a aprovação de novos testes para diagnóstico das zoonoses e a criação de fundos sanitários privados em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura em cada estado da federação.
"Com esses fundos privados, os produtores se sentirão seguros de que, se identificarem na propriedade algum animal doente, eles serão indenizados, uma vez que são obrigados a sacrificar esse animal". (Página Rural)
 

Entrevista com Darlan Palharini - SINDILAT
Lucas Rivas entrevistou o Secretário do SINDILAT, Darlan Palharini sobre os preparativos da entidade para a 41ª EXPOINTER. Ouça a entrevista. (Rádio Guaíba)