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Porto Alegre, 29 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.989

   Municípios solicitam mais debates sobre as INs 76 e 77 pelo Rio Grande do Sul

Frente ao sucesso das imersões realizadas no interior do Estado sobre as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Ministério da Agricultura (Mapa), representantes de diversas entidades municipais estão entrando em contato com o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) para solicitar a realização dos eventos.

Uma delas foi o Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) de Rio da Várzea, cujo presidente, Joel Rubert, se reuniu com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, na última segunda-feira (27/5). Na ocasião, ele solicitou a realização de um debate sobre as INs na cidade de Palmeira das Missões.

Para Palharini, levar o evento para as cidades do interior do Estado é uma oportunidade para sanar dúvidas quanto à adequação das normativas que alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru a partir desta quinta-feira (30/5). "Estamos em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a Secretaria da Agricultura do Estado e as outras entidades para verificar a disponibilidade da reunião ocorrer também em Palmeira das Missões", afirma.

As próximas reuniões ocorrerão no mês de junho em Santa maria (4/6), Pelotas (5/6), Ijuí (12/6), Santo Cristo (13/6) e Frederico Westphalen (14/6). As inscrições gratuitas podem ser feitas pelos links listados abaixo. As vagas são limitadas, mas os eventos serão transmitidos em tempo real pelo facebook do Sindilat.

Confira a agenda:
- 04/6 - Santa Maria: das 13h às 17h15, no auditório do Colégio Politécnico – Prédio 70, localizado na Avenida Roraíma, 100. Inscreva-se pelo link: https://bit.ly/2YLNAid

- 05/6 – Pelotas: das 13h às 17h15, na Embrapa, localizada na BR-392, Km 78, 9º Distrito.  Inscreva-se pelo link: https://bit.ly/2YAU4jM

- 12/6 - Ijuí: das 13h às 17h15, no auditório principal da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), localizada na Rua do Comércio, 3000.  Inscreva-se pelo link: https://bit.ly/2HXTntY

- 13/6 - Santo Cristo: das 13h às 17h15, no Centro Cultural José Paulino Stein, localizado na Rua Dom Hermeto Pinheiro.  Inscreva-se pelo link: https://bit.ly/2XaMg7Z

- 14/6 - Frederico Westphalen: das 13h às 17h15, na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), localizada na Rua Assis Brasil, 709. Inscrições em breve. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Crédito: Joel Rubert
 
                 
 

Preços/AR 

Analisando a evolução do preço ao produtor, em moeda corrente, se observa que 13,36 pesos/litro (média divulgada pelo SIGLeA - Sistema Integrado de Gestão da Leiteria Argentina) pagos em abril de 2019, alcança, pela primeira vez, o nível recebido em 2014, ano anterior à crise, segundo descreve o consultor Marcos Snyder em seu blog Darylando.com.
 
Destaca também a reconfiguração do Market Share local (depois de consolidada a compra da fábrica de Morteros e Chivilcoy (ex-Sancor) pela Adecoagro, em fevereiro de 2019), que estabeleceu uma concorrência nunca vista pelo leite cru. A tal ponto se esticou a corda da demanda que boa parte da recuperação foi obtida às custas da participação do preço final dos lácteos. Em abril de 2019 - com 34,8% - atingiu o pico mais alto desde o início da série que é publicada. (TodoAgro - Tradução livre: Terra Viva)
 

Leite/Europa 

A produção de leite de janeiro a março de 2019 caiu 0,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção em março subiu 1%, em relação a um ano atrás, na União Europeia (UE).

Os aumentos nos principais países foram: Alemanha (+1,2%); Irlanda (+11,1%); Reino Unido (+4,1%). Esses crescimentos compensaram as quedas na França (-0,8%); Itália (-3,1%); Holanda (-2,4%).

Mesmo com um início de ano fraco, a expectativa é de que no segundo semestre do ano, a produção seja superior à verificada em 2018. O preço do leite em abril subiu em alguns países da Europa. A expectativa é de que esse fato seja um estímulo à produção, para equilibrar o ano.

A produção de queijos na UE, entre janeiro e março de 2019, caiu 0,1% em relação ao ano anterior. Em março a queda foi de -2,4%. Ainda assim as exportações de queijo da UE, de janeiro a março de 2019, aumentaram 2,4%. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

Mercado de lácteos do Reino Unido desacelera, segundo Kantar Worldpanel

Durante o período da Páscoa, que tende a ver o crescimento de alguns laticínios, o mercado de lácteosdo Reino Unido desacelerou 1% desde o último período. Isso está de acordo com um relatório publicado pela Kantar Worldpanel.

Nas últimas 12 semanas, o crescimento diminuiu de 3,1% para 2,1%. O principal declínio veio do leite, que teve uma queda no crescimento de mais de £ 15 milhões (US$ 19 milhões) no total. Apesar disso, ainda está crescendo em £ 25 milhões (US$ 31,6 milhões) em comparação com o mesmo período em 2018.

Pequenos aumentos anuais podem ser vistos em cremes e queijo, com a receita de queijo crescendo 2,3% a partir de 2018, e a de creme, em 5,4% - o melhor desempenho de todos os produtos lácteos em comparação ao ano passado.

O declínio na receita no leite é indicativo da resposta do setor às alternativas lácteas, como produtos derivados da soja e da amêndoa.

Em 27/05/19 - 1 Libra Esterlina = US$ 1,26481
0,79064 Libra Esterlina = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
(As informações são do FoodBev.com, resumidas e traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 
Leite UHT 
Os preços do leite UHT e do queijo muçarela seguem em alta. De acordo com colaboradores do Cepea, as negociações permanecem em ritmo lento, a produção e os estoques seguem baixos e o preço da matéria-prima continua elevado. De 20 a 24 de maio, o preço do leite longa vida subiu 0,08%, fechando a R$ 2,6117/litro, em média. O queijo muçarela teve valorização mais expressiva no mesmo período, de 0,77%, com preço médio de R$ 2,7350/kg. (Cepea)

Porto Alegre, 28 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.988

   Biogás cresce com a força da produção 

Energia oriunda dos dejetos de aves, suínos e vacas e de resíduos de agroindústrias e saneamento, o biogás, aos poucos, começa a ganhar relevância no Brasil. Entre 2015 e 2018, a produção do combustível mais do que dobrou, passando de 1,5 milhão para 3,1 milhões de metros cúbicos ao dia, segundo o Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás). E o Rio Grande do Sul tem participação direta neste resultado, já que detém a quinta maior geração diária do combustível entre os Estados. No mesmo período, pulou de 11 mil para 160 mil metros cúbicos a cada 24 horas, quase 15 vezes mais.

Composto majoritariamente por metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), o biogás resulta da decomposição anaeróbia dos resíduos, constituindo-se em energia limpa e renovável. Essa fonte poderia suprir, no longo prazo, 36% da demanda de eletricidade no Brasil, segundo o CIBiogás. De quebra, como a agropecuária responde por cerca de 90% do potencial de conversão energética, produtores rurais ganham uma solução no tratamento dos efluentes, evitando o lançamento de gases na atmosfera e a contaminação do solo.

O país tem 276 plantas de biogás em operação, sendo 13 no Rio Grande do Sul. Uma das unidades ativas no Estado é a da Fazenda Trevisan, de Farroupilha, na Serra. Voltada ao leite, a propriedade tem em torno de 500 vacas, que geram 33 mil litros de dejetos por dia. Há uma década, começaram a se transformar em energia elétrica. Isso porque no local foram colocados biodigestores, equipamentos que armazenam a matéria-prima e estimulam seu processo de decomposição.

- Quando começamos o projeto de vacas leiteiras, tínhamos preocupação com a grande geração de dejetos e em como tratá-los. Por isso, decidimos fazer os biodigestores. Ter o biogás para gerar energia foi uma consequência - aponta Jean Trevisan, que lidera a fazenda ao lado pai, Osmar Trevisan.

A família investiu R$ 2 milhões na implementação do sistema, o que incluiu a instalação de um novo biodigestor no ano passado, totalizando três equipamentos. São cerca de 2 mil metros cúbicos de biogás por semana, que resultam em 4,5 megawatts-hora (MWh). Isso é suficiente para abastecer 15% da propriedade, que inclui ainda fábrica de envase de leite tipo A. Desta maneira, a economia mensal na conta de luz chega a R$ 7 mil.

Produção pode crescer até 200% em três anos
Casos como os da Fazenda Trevisan tendem a se multiplicar. Além das usinas em operação, o Brasil tem outras 90 estruturas prestes a serem concluídas ao longo de 2019. Com a finalização destes projetos, a produção do combustível subirá para 4,7 milhões de metros cúbicos ao dia. E a tendência é de que a geração continue subindo de maneira exponencial.

- A expectativa de crescimento do setor é muito grande. Com os empreendimentos que devem entrar em operação, a perspectiva é de que a produção aumente mais de 200% nos próximos três anos, ultrapassando os 10 milhões de metros cúbicos ao dia - estima Felipe Marques, coordenador do projeto Aplicações do Biogás na Agroindústria Brasileira, do CIBiogás.

O produtor de frutas e criador de suínos e bovinos Igor Rech é um dos que devem engrossar a lista de empreendedores que recorrem à geração própria de energia elétrica. Em sua propriedade em Vila Oliva, no interior de Caxias do Sul, ele está montando uma agroindústria para fazer o processamento de alimentos. A ideia é colocar biodigestores, utilizando os dejetos dos animais para gerar, ao menos, parte do consumo.

- É um gás que hoje está indo fora, porque não o absorvemos. Será, inclusive, muito mais barato (o biogás) do que comprar gás (natural). É uma opção viável e sustentável, pois conseguiremos baixar os custos dentro da propriedade - constata.

Associado da Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias (Caaf), Rech enfatiza que o biogás é fator decisivo para alcançar a meta de tornar a propriedade sustentável do ponto de vista ambiental. (Zero Hora)

 
                 
 
FrieslandCampina 

O preço do leite cru garantido pela FrieslandCampina para o mês de junho de 2019 foi estabelecido em € 35,75/100 kg, [R$ 1,66/litro], aumento de € 0,50/100 kg, em relação ao mês anterior, [€35,25/100 kg]. A expectativa é de que o preço do leite ao produtor será reajustado pelas principais indústrias de referência, no momento, mas, que deverá ficar estável nos próximos meses.
 

O preço do leite orgânico garantido pela FrieslandCampina para junho de 2019, € 47,25/100 kg [R$ 2,20/litro], caiu 1,25 euros em comparação com o mês anterior que foi de € 48,50/100 kg, [R$ 2,26/litro], incluindo uma correção de 0,55 euros correspondente a uma avaliação feita a maior em meses anteriores. A expectativa é de que o preço do leite orgânico a ser pago pelas principais indústrias de referência deverá ficar estável. 


 
O preço garantido é aplicado a 100 quilos de leite que contenha 3,47% de proteína, 4,41% de matéria gorda e 4,51% de lactose, sem o imposto de valor agregado (IVA). O preço é garantido a produtores de leite convencional e que entregam acima de 800.000 quilos de leite por ano.

O preço garantido para o leite orgânico segue os mesmos parâmetros do leite convencional em relação ao teor de sólidos, mas, a base do volume de entrega é acima de 600.000 quilos anuais.

Até 2016 o volume era de 600.000 quilos para o leite convencional. A alteração do volume que serve de base para bonificações e o esquema da sazonalidade foi, então, descontinuado, iniciando novos parâmetros em 2017. (FrieslandCampina – Tradução livre: Terra Viva)


Captação/UR 

A captação da Conaprole nos primeiros 19 dias de maio foi 11% menor do que a verificada no mesmo período do ano passado. Na última semana, houve uma recuperação entre 250.000 e 300.000 litros diários, o que levou a captação diária a 3,5 milhões de litros, 1,7% acima da verificada um ano antes.

“A recuperação desta semana ocorreu, sem dúvida, porque, depois do déficit hídrico, vieram chuvas que ajudaram no crescimento das pastagens e dos plantios de inverno”, destacou o vice-presidente da cooperativa, Alejandro Pérez Viazzi.
No acumulado até 19 de maio, a produção enviada à Conaprole está 9% menor do que a registrada em igual período de 2018. (Blasina y Asociados – Tradução livre: Terra Viva)
 
Preços/UR 
No terceiro mês de 2019, o preço recebido pelas indústrias de laticínios do Uruguai, em dólares, caiu 11% (US$ 0,53/litro), em decorrência da queda no preço recebido pelas exportações (-12%) e no mercado interno (-9%) em comparação com um ano atrás. O preço ao produtor também caiu em dólares (-15%). Segundo o boletim do Inale, se compararmos os preços de março de 2019 com os de dezembro do ano passado, observamos que o preço, em dólares, recebido pelas indústrias correspondentes às exportações (medidos em equivalente litro de leite) melhorou 4%, enquanto que no mercado interno, sofreu queda de 20%. No entanto, o preço ao produtor, em dólares (US$ 0,30/litro) de março aumentou 3% em relação a dezembro de 2018. (Tardaguila – Tradução livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 27 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.987

   Produtores de leite pedem mais tempo para adequação a regras de qualidade

Produtores de leite querem mais tempo para se adequar às novas regras do Ministério da Agricultura, que entram em vigor na próxima quinta (30).

As determinações da instrução normativa que, segundo a pasta, servem para garantir mais qualidade ao produto, esbarram em problemas de infraestrutura dos estados, como a deficiência da distribuição de energia elétrica, o que afeta a refrigeração, por exemplo. 

Os produtores defendem um ano de adaptação e monitoramento —com a possibilidade de notificações e cobranças de plano de melhoria —mas sem incidência de multa.

O setor se mostra preocupado com as sanções impostas pelo não cumprimento das novas regras —uma delas é a interrupção imediata da comercialização do leite que não se ajustar às conformidades. Segundo representantes do segmento, a penalidade pode criar efeito cascata em outros produtores.

"Se for diminuindo a coleta de leite, isso cria uma inviabilidade. Isso, porque, para um caminhão que não carrega abaixo de 10 mil litros, ele vai ter que passar em mais centros distribuidores para cumprir a cota mínima. E nisso, entra a questão de aquecimento do leite, que vai aumentando de temperatura no caminho. Ou seja, vai ficar mais difícil de estar de acordo com uma das exigências, que é mínimo de 7ºC", diz Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul).

Segundo o setor, o pleito de extensão do período para aplicação da instrução normativa foi levado à câmara setorial, em Brasília, que diz esperar retorno do Ministério da Agricultura até a próxima quinta-feira (30). (Folha de São Paulo) 

                 
 

Sindilat participa de discussão sobre a cadeia produtiva do leite de Serafina Corrêa

Com o intuito de discutir o cenário da bovinocultura de leite na região e unir esforços para engajar os produtores do setor leiteiro de Serafina Corrêa, a Emater/RS promoverá o 1° Encontro de Bovinocultores de Leite na cidade localizada na região centro-oeste do Estado. O evento ocorrerá no dia 30 de maio, das 9h às 15h30, no Clube dos Motoristas.

A abertura do encontro ficará a cargo das entidades parceiras. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a Cooperativa dos Produtores de Leite (Coperlate) e o Senar/RS irão compor o painel “Cenário do leite na visão das entidades”, debate que será mediado pelo assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar Jaime Ries.

Segundo o engenheiro agrônomo da Emater Leandro Ebert, o cenário da produção leiteira da cidade é preocupante. “O Estado inteiro vive um momento de crise, dificuldades principalmente que se referem à rentabilidade da produção. Por conta disso, decidimos pensar o cenário e propor alternativas”, afirma Ebert. O objetivo é pensar soluções em conjunto com as entidades do setor. A estimativa é reunir cerca de 200 produtores da região.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que falará no evento sobre o mercado do leite no Estado, Brasil e mundial destacou a importância de promover iniciativas que levem a pensar em soluções para os gargalos que geram preocupação na cadeia produtiva. “Vamos apresentar números que demonstram a realidade da produção de leite no Estado. A atividade pode se mostrar ajustada nas margens em determinados momentos, entretanto, segue sendo uma das mais rentáveis para os produtores que possuem áreas rurais pequenas, comparada com a maioria de outras alternativas agrícolas para a mesma área, principalmente quando analisamos o resultado financeiro por hectare” destaca.

Palharini afirma também a importância de comentar os impactos das Instruções Normativas (INs) 76 e 77 – medidas que entrarão em vigor no dia 30/05. “O setor, atendendo as INs, o governo precisa avançar no que se refere à comercialização de leite para que possamos acessar outros mercados e consequentemente dar maior estabilidade ao preço pago aos produtores”, frisa.

Além do painel, será realizada à tarde uma oficina sobre as perspectivas para o leite em Serafina Corrêa, para a consolidação das principais demandas dos produtores junto as entidades públicas e privadas. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

 
 

Norma contra peste suína requer clareza

Os recentes surtos de peste suína africana na China e em parte da Europa são alerta para o Brasil. Hoje, pessoas e mercadorias transitam rapidamente pelo mundo, facilitando a circulação de pragas e doenças. Para proteger o mercado agropecuário e a segurança alimentar do país é necessária uma eficiente barreira sanitária.

A doença é altamente contagiosa e nefasta para a produção suína. O Brasil enfrentou seu último surto em 1978, quando a enfermidade entrou em restos de alimentos vindos de um voo da Europa. Só conseguiu erradicá-la em 1984, após investir US$ 22 milhões e ter suas exportações de carne suspensas por mais de 10 anos. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), somos o 4º maior exportador de carne suína do mundo, o que tornaria a erradicação tarefa muito mais onerosa.
Uma das principais formas de evitar a entrada da peste é o controle zoo-sanitário em portos, aeroportos e fronteiras. Cerca de 350 auditores fiscais federais agropecuários atuam hoje no Serviço de Vigilância Agropecuária. A equipe é preparada, mas enfrenta dificuldades no controle da entrada de pragas e doenças.

A recente alteração na Instrução Normativa nº11 do Ministério da Agricultura foi positiva, mas ainda aquém da necessidade. Ela proíbe a entrada de produtos crus, mas a lista disponibilizada no site permite, contraditoriamente, o ingresso de queijos e carnes crus. Produtos sem pasteurização ampliam, inclusive, o risco de intoxicações alimentares. É indispensável uma campanha massiva de informação correta para que os passageiros saibam o que é permitido trazer, evitando, assim, conflitos entre viajantes e autoridade agropecuária.

Outro entrave é uma interpretação do inciso 18º do artigo 37 da Constituição Federal. A receita federal interpreta que tem precedência na fiscalização das bagagens e, em alguns locais, só aciona o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), se encontrar produto de origem animal ou vegetal. A legislação é clara em determinar que a receita tem precedência dentro da sua área de competência e jurisdição, o que não é o caso da vigilância agropecuária. Tal equívoco impede que se priorize a origem do produto na fiscalização.

Uma revisão na legislação, a realização de campanha de esclarecimento ao público e uma correta interpretação do artigo 37 da Constituição são indispensáveis para garantir a segurança alimentar e a proteção da suinocultura do país. (Maurício Porto, Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa)/Zero Hora)

Lácteos/UE 
O último boletim do Observatório Lácteo da União Europeia (UE), de 23 de maio tem os seguintes destaques:
- A captação de leite na UE aumentou 1,2% em março, mas, no acumulado do primeiro trimestre de 2019, registrou queda de 0,1%.
- A Nova Zelândia registrou forte queda na produção de leite em março, caindo 8%.
- Nos Estados Unidos da América (EUA) foi registrada a primeira redução interanual dos últimos 5 anos.
- O preço do leite em pó desnatado (SMP) continua com tendência de alta: 204 €/100 kg.
- A maioria dos preços dos produtos lácteos da UE estão muito acima da média dos últimos 5 anos (manteiga +6,4%; SMP +5,3%; Gouda +7%).
A produção de SMP na UE caiu no primeiro trimestre de 2019. (Agrodigital – Tradução livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 23 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.985

   Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Maio de 2019 na cidade de Chapecó, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Abril de 2019 e a projeção dos preços de referência para o mês de Maio de 2019. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

 Períodos de apuração
Mês de Março/2019: De 04/03/2019 a 31/03/2019
Mês de Abril/2019: De 01/04/2019 a 28/04/2019
Decêndio de Maio/2019: De 29/04/2019 a 19/05/2019

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (FAESC)

 
                 
 
Pelotas reúne entidades para debate sobre a adequação às INs 76 e 77
A cidade de Pelotas (RS) sediará, no dia (05/6), a reunião sobre as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 que entram em vigor a partir do próximo dia 30 de maio e alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru. O evento ocorre às 13h, no auditório Ailton Raseira da Embrapa Clima Temperado (BR 392 - km 78). As inscrições são gratuitas, limitadas a 220 vagas e podem ser realizadas pelo link https://bit.ly/2YAU4jM.
O encontro é promovido pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet e CRMV/RS.
A iniciativa visa esclarecer dúvidas sobre a adequação às normas. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é que as pessoas percebam que não é impossível se adaptar à lei. "Essas mudanças buscam uma melhora na qualidade do leite, assim ganha o produtor, indústria e, principalmente, o consumidor", reflete.
A programação inclui palestras sobre a Lei do Leite, aspectos de inspeção do leite que modificam a partir das INs 76 e 77 e sobre o Plano de Qualificação de Fornecedores. O encontro contará ainda com depoimentos de produtores e integrantes da indústria sobre o Programa Mais Leite Saudável e com uma mesa redonda com especialistas da área, na qual os ouvintes poderão fazer perguntas ao vivo e via WhatsApp pelo número (51) 9 89091934. O evento terá transmissão simultânea por meio do facebook do Sindilat (facebook.com/sindilatrs). (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
 

Cosulati retoma comercialização do leite UHT Danby no Rio Grande do Sul

A Cooperativa Sul-Rio-Grandense de Laticínios (Cosulati) retomou a produção e a comercialização do leite UHT da marca Danby no Rio Grande do Sul. O produto já está nas prateleiras do varejo de Pelotas (RS) e a previsão é que, aos poucos, chegue a outras cidades, já que, a partir de junho, a produção deve chegar a 500 mil litros de leite ao mês.

Além do leite Danby, a cooperativa também voltou a fabricar outros produtos, como a nata na embalagem de 300g e o queijo mussarela, ambos disponíveis em loja própria no centro de Pelotas. No local, é possível encontrar todos os produtos da Cosulati, inclusive o leite em pó que é o carro-chefe da marca. "Decidimos iniciar de maneira local e com uma produção menor, até para conseguirmos um preço mais atrativo. A ideia é que a gente consiga voltar com força para a Capital", afirma o gerente comercial da Cosulati, Silvio Ruas.

Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, a decisão da Cosulati de retomar a venda dos produtos fortalece o setor lácteo. "A marca Danby, além de ter credibilidade, tem tradição e agora os consumidores dispõem de mais uma alternativa na hora da compra", ressalta.

Atualmente, cerca de 400 produtores de 45 municípios da região Sul do Estado atendem a cooperativa fundada em 1973. Suas instalações industriais estão em Capão do Leão, Morro Redondo e Canguçu. Sua produção contempla leite condensado, leite em pó, leite UHT, doce de leite, nata, farinha láctea, queijo, manteiga, rações e cereais. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Edson Planella
 
 

Verdades e mitos sobre as instruções normativas para garantir qualidade do leite

Com a proximidade da entrada em vigor do novo regramento do leite brasileiro, por meio das instruções normativas (INs) 76 e 77 de 2018, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem esclarecer sobre as verdades e os mitos para que os setores envolvidos (produtor, indústria, consumidor, inspeção) possam entender o papel de cada um na melhoria da qualidade do leite no país. A nova legislação passa a valer a partir de 30 de maio.

VERDADE
"A implantação da nova legislação vai aumentar as exportações de leite"
A atualização da legislação tem como foco fornecer ferramentas aos setores envolvidos para ter leite com qualidade no país. Apesar de não ser o principal objetivo da normativa, com a qualificação, os produtos lácteos brasileiros poderão alcançar o mercado internacional, proporcionando aumento da renda do produtor e da indústria.

"Quando o leite tem qualidade não necessita ser fraudado" 
As fraudes detectadas nas operações realizadas pelo Mapa estavam relacionadas com a baixa qualidade da matéria prima, que necessitava ser adulterada para ser comercializada de forma irregular. A partir da implantação das novas normas, com a participação de todos os elos da cadeia produtiva, o risco de fraudes no leite irá diminuir.

MITO

"Com a entrada em vigor das novas regras haverá exclusão de produtores, principalmente dos pequenos"
Os padrões de contagens bacteriana e de células somáticas no leite de produtores não foram alterados, estando vigentes desde 2014. Com as novas normas, o objetivo é incluir no processo o produtor cujo leite, até então, não atendia aos padrões de qualidade da legislação. A interrupção da coleta de leite só acontecerá após a terceira média geométrica de contagem bacteriana acima dos padrões legais, ou seja, apenas a partir de outubro de 2019, 5 meses após a entrada em vigor desta norma e 17 anos após a entrada em vigor da IN nº 51/2002, que já estabelecia os parâmetros de qualidade. Para que a coleta seja restabelecida, será necessária uma única contagem bacteriana dentro dos padrões.

"O limite de 900.000 UFC/ml para contagem bacteriana nos silos das indústrias é difícil de ser atendido, não condiz com nossa realidade e os valores devem ser monitorados por dois anos antes de entrar em vigor"
O limite de 900.000 UFC/ml para contagem bacteriana nos silos das indústrias tem como base a qualidade do leite na propriedade. O estabelecimento deste limite evita que todo o trabalho de qualidade aplicado pelo produtor rural seja perdido durante o recolhimento, transporte e armazenamento de leite na indústria. As contagens atuais não atendem ao padrão de 900.000 UFC/ml, pois o leite de produtores com contagens acima de 300.000 UFC/ml ainda é recolhido, apesar de estar em desacordo com a legislação desde 2014. As ações de fiscalização de contagem bacteriana dos silos somente serão realizadas pelo Mapa a partir de novembro de 2019, considerando que o limite legal de contagem bacteriana nas propriedades poderá ser atingido em outubro. As indústrias terão mais de cinco meses para realizar seu diagnóstico e as ações corretivas. Muitas empresas já vêm realizando procedimentos de correção desde a publicação da norma em 2018.

"Em lugar de medidas de fiscalização, as normativas deveriam prever medidas educativas e a implantação das melhorias através dos autocontroles das empresas"
Desde a implantação da IN nº 51/2002, o Mapa vem trabalhando a melhoria da qualidade do leite de forma educativa. No entanto, foi constatado que algumas empresas e produtores buscaram melhorar e outras continuaram com o recolhimento e produção de má qualidade. Quem investe em qualidade, seja produtor ou indústria, concorre de igual para igual com produtores e indústrias que não têm esse cuidado, o que não é justo. Além disso, o consumidor sai prejudicado e sente os efeitos da má qualidade no leite UHT, que apresenta problemas dentro do prazo de validade, e no gosto amargo dos queijos.

"A interrupção da coleta fomentará a migração de produtores de leite para o mercado informal"
As principais causas de abandono da produção de leite são a sucessão rural e o baixo volume de produção, o que torna o produtor pouco competitivo. Um dos principais objetivos da obrigatoriedade de implantação dos planos de qualificação é capacitar o produtor em ferramentas gerenciais que tornem a propriedade organizada e lucrativa, profissionalizando e tornando atraente a produção leiteira para os filhos e netos de produtores.

"O produtor que não se adequar às novas normas será multado pelo Mapa"
A normativa prevê a interrupção da coleta do leite, com rápido retorno da entrega para a indústria assim que a contagem bacteriana for corrigida. Não há previsão legal para autuação e multa para produtores que não atendam ao padrão legal.

 "O leite do silo que não atender ao padrão de contagem bacteriana terá que ser descartado pela indústria"
A análise do leite no silo tem como objetivo avaliar o processo de captação e transporte do leite até o laticínio. Resultados elevados devem ensejar correção deste processo, mas não há previsão legal nas normativas que impeçam o leite de silo que ultrapassar o limite de contagem bacteriana de ser utilizado. A empresa deverá trabalhar, através de planos de ação, a melhoria da qualidade do leite. (MAPA)

 
 
Secretários pedem revisão
Os secretários de Agricultura de todo o país, reunidos ontem em Brasília, entregaram uma pauta de reivindicações à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. Um dos pedidos é de mais participação das pastas estaduais nas decisões federais. Segundo o representante gaúcho, o secretário Luis Antonio Franciscatto Covatti, também foi defendida a revisão das políticas do Mercosul, em especial das que tratam da produção e comercialização de leite, arroz, alho e cebola. (Correio do Povo)
 

Porto Alegre, 22 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.984

   Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 21 de Maio de 2019 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Abril de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2019, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.


 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Maio de 2019 é de R$ 2,4646/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)
 
                 
 
Santa Maria recebe debate sobre as INs 76 e 77 
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) será palco do debate sobre as mudanças exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através das Instruções Normativas (INs) 76 e 77 no próximo dia 4 de junho. O evento acontece às 13h, no auditório do Colégio Politécnico, prédio 70, localizado na  Avenida Roraima, 1000. As inscrições são gratuitas, limitadas a 180 vagas e podem ser feitas pelo link https://bit.ly/2YLNAid.
As novas regras começam a valer a partir de 30 de maio e os produtores que não estiverem adequados a elas poderão ter a compra de leite interrompida. De acordo com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, Darlan Palharini, a realização das reuniões por todo o Estado garante que as principais dúvidas sejam esclarecidas. "O evento conta com palestras de especialistas que levam dados para comprovar que as medidas têm o objetivo de primar, acima de tudo, pela qualidade do leite", afirma.
A programação inclui repasse de informações sobre a Lei do Leite, aspectos de inspeção, sanidade e sobre o Plano de Qualificação de Fornecedores. Também há espaço para depoimentos de produtores e indústria sobre a participação no Programa Mais Leite Saudável, e para mesa redonda. Os participantes poderão fazer perguntas ao vivo, via Whatsapp pelo número (51) 9 8909-1934 ou pela transmissão simultânea via Facebook do Sindilat (facebook.com/sindilatrs). 
A reunião é promovida pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet, CRMV/RS e UFSM. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Exportação de lácteos da Argentina aumenta 9% no 1º trimestre, para 72,6 mil toneladas
A exportação de produtos lácteos argentinos aumentou 9% em volume no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual intervalo do ano anterior, informou, em nota, a Secretaria de governo do Agronegócio. Nos três primeiros meses do ano, exportadores argentinos venderam para o exterior 72,6 mil toneladas de produtos lácteos, gerando uma receita de US$ 210,33 milhões.
Do total exportado no período, 31% correspondeu ao leite em pó integral, 20% a outros produtos e 19% a soro de leite. "O crescimento das exportações impulsiona o restante da cadeia, pois a produção de lácteos na Argentina está fortemente ligada ao mercado externo", afirmou o secretário Luis Miguel Etchevehere.
Em abril, a produção láctea argentina alcançou 736,9 milhões de litros, aumento de 2% em relação ao mês anterior, mas queda de 5% na comparação anual. Já o preço de referência pago ao produtor atingiu 13,32 pesos argentinos por litro, 13% maior que o registrado em março de 2019 e 118% superior ao reportado no mesmo mês de 2018. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)
 
Marcas 
A Kantar publicou seu relatório anual de "Pegada das Marcas", [Brand Footprint], que é um ranking global das marcas de consumo preferidas. A empresa de pesquisa utiliza o Consumer Reach Points para calcular o ranking, que é uma combinação da população (número de domicílios em um país), penetração (porcentagem de famílias que compram certas marcas) e escolha do consumidor (número de interações com uma determinada marca). É a sétima edição da Brand Footprint, abrangendo mais de 20.000 marcas em 49 países, nos cinco continentes, o que representa 72% da população mundial, e 85% do Produto Interno Bruto (PIB).
 
No geral, a participação de mercado das marcas globais de lácteos caiu de 19,8% para 19,4%, e as marcas locais aumentaram para 80,6%. As sete principais marcas permanecem as mesmas na versão deste ano, com a Coca-Cola no topo, novamente. A primeira empresa, somente de lácteos no ranking é a Danone, na 26ª posição, quatro lugares abaixo da classificação obtida no ano passado. Milo da Nestlé aparece no 39º lugar, e logo depois surge um outro produto Danone, Activia, em 42º lugar, e a Yakult sobe duas posições e fica no 47º lugar.
Na categoria lanches, o portfólio de sorvetes da Unilever, Wall, ocupa, novamente, o primeiro lugar. Os lácteos também estão bem na categoria online, onde a Anchor (Arla Foods/Fonterra) garante uma segunda posição, o Yoplait da General Mills, fica na quinta e a Wall aparece na 12ª colocação.
Das 14 marcas bilionárias locais FMCG do ranking, a Amul da Índia, chega em segundo, enquanto as chinesas Yili e Mengniu preenchem os 10º e 14º lugares, respectivamente. Tradicionalmente, a América Latina surge com marcas locais dominantes, e este ano não foi diferente. O Grupo Lala (México) se mantém no topo. A peruana Gloria surge no segundo lugar, o Ninho/Nido da Nestlé ocupando o terceiro lugar, e a Vigor, do Brasil, saltando dois postos e ficando em quarto lugar. (Dairy Reporter - Tradução livre: Terra Viva)
 
 
Ministério da Agricultura cria novas normas de qualidade do leite | 
CLIQUE AQUI para assistir. (SBT Brasil - 18/05/19)

Porto Alegre, 21 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.983

   Preço do leite tem elevação em maio no RS

O valor de referência projetado para o litro do leite no Rio Grande do Sul para o mês de maio é de R$ 1,1783, alta de 2,04% em relação ao consolidado do mês de abril (R$ 1,1547). O índice, segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, reflete o aumento do leite UHT (7,52%), um dos carros chefe da produção gaúcha. Os dados fazem parte do levantamento mensal divulgado pelo Conseleite nesta terça-feira (21/5), na sede do Sindilat, em Porto Alegre (RS). "Confrontando a média de maio de 2019 com maio de 2018, o UHT está com valor 6,80% maior do que o do ano passado", frisou. O leite em pó também está com elevação de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo Finamore, o Conseleite indica os maiores preços pagos ao produtor da série histórica.

Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, o primeiro semestre, apesar das dificuldades enfrentadas, deve fechar com estabilidade. "A expectativa da indústria é pelo aquecimento do mercado com o tradicional aumento de consumo que sempre vem com os meses mais frios do ano", pontuou. Contudo, alertou Guerra, o consumo nacional está abaixo da expectativa inicial do setor para o ano de 2019, principalmente em função da demora na aprovação de medidas essenciais para a economia nacional, como a Reforma da Previdência. "As indústrias estão apreensivas com o patamar de preços praticado e trabalhando intensamente pela adaptação às instruções normativas (IN) 76 e 77, que trazem novos parâmetros à produção". (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Carolina Jardine
 
 
                 
 
Alteração nas INs 76 e 77 é pauta da reunião dos associados do Sindilat
 
Na tarde desta terça-feira (21), ocorreu a reunião dos associados na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), em Porto Alegre. Na ocasião, foi divulgada a agenda de reuniões do mês de junho, a cerca das mudanças exigidas nas Instruções Normativas (INs) 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As INs alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru e entram em vigor a partir de 30 de maio.
O Sindilat inicia a segunda rodada de reuniões e as próximas cidades a receberem o evento itinerante sobre as normativas de qualidade do leite são Santa Maria (04/6), Pelotas (05/6), Ijuí (12/6), Santo Cristo (13/6) e Frederico Westphalen (14/6). Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a realização das reuniões pelo interior do Estado é de suma importância, pois aqueles que não se adequarem às normativas poderão ter suas coletas suspensas até entrarem nos padrões das INs. “O objetivo é sanar as dúvidas e evitar o descredenciamento de produtores”, afirma. 
Durante o evento, especialistas apresentam dados e respondem dúvidas quanto à implementação das normas. O Sindilat também disponibiliza um número de WhatsApp e faz uma transmissão em tempo real, hospedada na página do Facebook do sindicato, para que as pessoas interessadas ao tema possam acompanhar à distância, enviar perguntas e sugestões ao longo da programação.
 
Confira a agenda do mês de junho:
- Santa Maria: Dia 04 de junho, das 13h às 17h15, no auditório do Colégio Politécnico – Prédio 70, localizado na Avenida Roraíma, 100.
- Pelotas: Dia 05 de junho, das 13h às 17h15, na Embrapa, localizada na BR-392, Km 78, 9º Distrito.
- Ijuí: Dia 12 de junho, das 13h às 17h15, no auditório principal da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), localizada na Rua do Comércio, 3000.
- Santo Cristo: Dia 13 de junho, das 13h às 17h15, no Centro Cultural José Paulino Stein, localizado na Rua Dom Hermeto Pinheiro.
- Frederico Westphalen: Dia 14 de junho, das 13h às 17h15, na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), localizada na Rua Assis Brasil, 709. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

Sindilat participa da feira Sulserve em Novo Hamburgo
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) inicia hoje sua participação na feira Sulserve (Feira de Padaria, Gastronomia e Hotelaria), que acontece na Fenac, em Novo Hamburgo (RS), até o dia 23 de maio. O Sindilat, como um dos promotores da feira, estará presente, através do Pub do Queijo, no stand 51, localizado na Rua C - Pavimento 2.

A Sulserve apresenta lançamentos de fabricantes de equipamentos e produtos alimentícios para panificadoras, confeitarias, sorveterias, restaurantes, bares, cafés, bistrôs e hotelaria. O objetivo é facilitar a troca de experiências e informações entre os participantes por meio de palestras, workshops, seminários, oficinas, fóruns e campeonatos de gastronomia e hotelaria.

O evento é gratuito para profissionais da área e as vagas são limitadas. A programação inclui oficinas de preparação de geleias, de cupcakes decorados, pães de queijo industriais e saborizados, de bolos e cucas da vovó, de tortas especiais com massa flora, de caipirinhas gourmet, de pães de fermentação natural, dentre outras. O evento ocorre das 13h às 20h. As inscrições podem ser feitas até às 12h do dia anterior à atividade pretendida através do site www.sulserve.com.br.
Confira a programação:
 
GASTRONOMIA
21/05 - 14h às 18h
Auditório Fórum Sulserve
"Imersão culinária a uma cultura de essencial sabedoria. Pratos aromáticos com exotismo gastronômico na medida do paladar sul-brasileiro" com Ogyen Shak e Drika Shak - proprietários do Espaço Tibet, primeiro restaurante tibetano do brasil. 
"Empreendedorismo gastronômico: verdades e mitos. Uma abordagem dinâmica e esclarecedora sobre um dos setores que mais cresce no País" com Ozeias Rangel - fundador da Gastrotech Mentoring.
"Afinal, o que o churrasco tem a ver com comunicação e cultura" com Clarice Chwartzmann, criadora do projeto “A Churrasqueira”, com o qual começou a ministrar cursos exclusivamente para o público feminino.  

22/05 - 14h às 18h
"Meu cardápio é vendedor?" "Tendências de embalagens para os próximos anos" com as consultoras Latoya Brum, Katherine Manetti e Giuliana De Moura da Bonsai Consultoria.
 
HOTELARIA
22/05 - 14h às 17h
Auditório Fórum Sulserve
Painel "Tendências e apostas de mercado no marketing de relacionamento em hotelaria" com Alexandre Gehlen, diretor geral dos Hotéis Intercity e Manuel Suarez - diretor dos 14 hotéis da Rede Suarez. 
"Liderança: a arte de se doar" com Enrique Machado - profissional com 30 anos de experiência na área de vendas.
 
PANIFICAÇÃO
21/05 - 13h30 às 14h30
Oficina de cupcakes decorados, pães de queijo industriais e saborizados, com Jocélia Cagliari - Trabalha há 15 anos no ramo alimentício, tendo atuado em hotéis, restaurantes, padarias, confeitarias e eventos.
14h
Bolos e cucas da vovó - sugestão para o café da manhã ou da tarde, com Odoaldo Rochefort - Professor do Curso Técnico de Panificação do IFRS - Campus Porto Alegre. 
14h às 15h30
Tortas especiais com massa flora, com Sérgio Fernandes - Mais de 25 anos de experiência no ramo de panificação e confeitaria, atua em todo o estado do Rio Grande do Sul pela Johann Alimentos. 
14h30 às 15h20
Oficina - Preparação de biscoitos amanteigados da vovó, com Simone Weschenfelder - Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFRGS. 
15h30 às 16h30
Oficina pães de fermentação natural, com Maraísa Sachini - Formação Técnica na área de Panificação e Confeitaria, Graduada, Mestre e Doutora em Química. 
16h
Biscoitos e cookies para acompanhar um cafezinho, com Odoaldo Rochefort -Professor do Curso Técnico de Panificação do IFRS - Campus Porto Alegre. 
18h
Pães artesanais e rústicos com massa madre gradina, com Sérgio Fagundes - Chef da Academia Bunge. 
22/05 - 13h30 às 14h30
Oficina de cupcakes decorados, pães de queijo industriais e saborizados, com Jocélia Cagliari - Trabalha há 15 anos no ramo alimentício, tendo atuado em hotéis, restaurantes, padarias, confeitarias e eventos. 
14h30 às 15h20
Oficina - Preparação de biscoitos amanteigados da vovó, com Simone Weschenfelder - Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFRGS. 
15h30 às 16h30
Padaria - Oficina pães de fermentação natural, com Maraísa Sachini - Formação Técnica na área de Panificação e Confeitaria, Graduada, Mestre e Doutora em Química. 
16h
Pães do mundo, da Itália ao Rio Grande do Sul, com Odoaldo Rochefort - Professor do Curso Técnico de Panificação do IFRS - Campus Porto Alegre. 
23/05 - 14h às 17h
Auditório Fórum Sulserve
"Tendências mundiais em padarias e confeitarias" com Luiz Farias - com mais de 30 anos de experiência profissional é um chef renomado e premiado mundialmente. 
"A arte da confeitaria. Valorizando o profissional e o produto" com Ricardo Daudt - vencedor do reality show da quarta temporada do bake off brasil. 
"Confeiteiros de sucesso" com Paula Mello - especialista em confeitaria, apresentadora do programa Art Gourmet. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
 
GDT
(GDT)
 
 
Preço/MS
A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 17 de maio de 2019, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de abril de 2019 e a projeção dos valores de referência para o leite a ser entregue no mês de maio de 2019. (Famasul)
 
 
Balança tem superávit de US$ 1,316 bilhão na terceira semana de maio
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,316 bilhão na terceira semana de maio, informou nesta última segunda-feira (20) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O valor é resultado de exportações de US$ 4,526 bilhões e importações de US$ 3,210 bilhões no período. Em maio, o saldo da balança está positivo em US$ 3,711 bilhões e, no ano, ultrapassa os US$ 20 bilhões. As exportações nas três semanas de maio ainda sustentam crescimento de 8%, se comparadas a maio de 2018, pelo critério de média diária. Por dia, nesse período, o país embarcou US$ 994 milhões. A alta nas vendas externas foi puxada por manufaturados (+33,3%) por conta, principalmente, de óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, aviões, gasolina e autopeças. Também cresceram os embarques de semimanufaturados (+15,7%), com destaque para semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido bruto, madeira serrada ou fendida, couros e peles. A venda de básicos, em contrapartida, caiu 1,7% pela média diária, puxada por menor envio de soja em grãos, petróleo em bruto, farelo de soja, minério de cobre e arroz em grãos. A média diária de importações até a 3ª semana de maio (US$ 684,9 milhões) subiu 8,5% na comparação com igual mês de 2018. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+28,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,2%), combustíveis e lubrificantes (+15,9%), equipamentos mecânicos (+9,0%) e equipamentos eletroeletrônicos (+8,1%). (As informações são do jornal Valor Econômico)

Porto Alegre, 20 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.982

   Produção/AR

 
A produção total de leite alcançou 10.527 milhões de litros em 2018, o que representou crescimento de 4,2% em relação a 2017. No mês de abril de 2019 a produção foi de 736,0 milhões de litros de leite, o que representa queda de 1,2% em relação ao mês anterior e de 5% na comparação com igual mês de 2018.
 
O acumulado nos primeiros quatro meses de 2019 registra redução de 7,5% quando comparado com o mesmo período do ano passado. A média móvel dos últimos 12 meses mostra decréscimo interanual de 0,8%.
 
Historicamente a produção alcança seu pico mínimo no mês de abril, mas, pelos dados apresentados aqui, esse mínimo foi alcançado em fevereiro, havendo, a partir de então crescimento. Mantendo-se as condições atuais de melhores preços, e padrões meteorológicos normais, é possível que a queda dos primeiros quatro seja neutralizada, e o volume da produção de 2019 fique similar ao de 2018 com variação de (+/- 1,0%). (OCLA – Tradução livre: Terra Viva)
 
                 
 
"Mercado e consumo são chaves para o futuro do setor leiteiro", diz especialista argentino
 
Segundo o Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (Ocla) o setor conseguiu recuperar valor, atingindo um saldo positivo. Esta não é uma questão pouco relevante, uma vez que isso não acontecia desde novembro de 2017.
 
Miguel Taverna, referência do setor leiteiro da Argentina que trabalha no Inta Rafaela, falou durante o 10º Dia Nacional das Forragens Preservadas - que ocorreu em Manfredi - sobre aspectos importantes para o futuro da cadeia, que até agora praticamente passaram despercebidos pela guerra de preços e pelos ruídos históricos que periodicamente existem na relação entre produção e indústria.
 
Segundo o profissional, é preciso olhar para os mercados e tendências de consumo de alimentos para imaginar possíveis cenários futuros. E nesse cenário aparecem oportunidades e ameaças.
 
Em primeiro lugar, o positivo é que a projeção do aumento do poder de compra em países superpovoados, como a China, posiciona o leite como alimento proteico de qualidade. Mas algumas questões também jogam contra ele, como a cultura vegana, e há também uma maior competição por substitutos de produtos lácteos tradicionais, como leite, iogurte ou queijo.
 
"Quando se trata de produtos alimentícios do ponto de vista global, as expectativas são boas. A demanda é explicada principalmente pelo crescimento populacional e pelo aumento da renda per capita de muitos países. Quando isso aumenta, o primeiro efeito é consumir proteínas de qualidade e o leite aparece rapidamente. Há uma oportunidade significativa", comentou. Da mesma forma, para o especialista é necessário considerar outros aspectos, como a evolução dos preços internacionais.
 
"Uma questão é a volatilidade dos preços. Há muitos elementos que marcam esse comportamento e tudo indica que continuará da mesma forma pelo menos nos próximos anos. É um ponto relevante porque afeta os preços domésticos. Temos que ter em mente que esses preços excelentes ou muito bons em um momento, mas que depois podem cair, faz parte da realidade setorial, que tem maior peso com o setor leiteiro argentino exportando”.
 
Mercado
Ele refletiu particularmente sobre mudanças na demanda mundial por alimentos e no impacto sobre os laticínios.
 
"Temos que pensar no futuro dos mercados e do consumidor. Nesse cenário, os produtos substitutos aparecem com muita força. Há uma grande ameaça para produções como o leite, já que são indústrias muito mais organizadas e poderosas do ponto de vista da comunicação. É provável que em uma gôndola encontremos 5 ou 6 opções alternativas para uma caixa de leite, iogurte ou queijo. Também temos que ficar de olho em como os hábitos alimentares estão evoluindo em certos produtos, como o veganismo, que está muito presente na nova geração de consumidores”.
 
A esse respeito, ressaltou que as empresas que promovem esses produtos "são muito agressivas na comunicação. Não apenas tentam valorizar e destacar os atributos de seus produtos, mas também se encarregam de desacreditar outros. Aí eles 'batem sem dó', muitas vezes com argumentos científicos não validados, mas as pessoas não precisam necessariamente saber qual é o contexto de tudo isso”.
 
Por essa razão, ele acrescentou: "é uma questão muito complexa e difícil de superar, especialmente em países como o nosso, onde não temos comunicação adequada com o consumidor".
 
Produção
Taverna também analisou a evolução da produção de leite na Argentina.
"A produção está tendo dificuldades para se recuperar. Quando mostrou certa tendência, surgiram eventos climáticos que estão atingindo fortemente algumas regiões, como Córdoba primeiro e Santa Fé depois. Isso mostra que 'aquela pequena luz' que estava a favor do aumento vai diminuindo. A recuperação no segundo semestre dependerá das condições climáticas e sua influência no bem-estar dos animais. Mas na melhor das hipóteses, acho que será um ano parecido com o anterior, apesar do que vem acontecendo com os preços. Lamentavelmente, é muito difícil aumentar o volume porque, se isso fosse dado por um bom preço, permitiria aos produtores que aumentassem seu faturamento, algo muito necessário neste momento".
 
Nesse contexto e diante da demanda de exportação, os preços devem continuar em território positivo. "Na medida em que o preço internacional continua nesses valores e o dólar acompanha a inflação, a exportação será importante e por causa da competição entre as empresas espera-se que o preço permaneça relativamente bom", finalizou. (As informações são do Puntal Villa María, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 
 
Artigo - Seu pasto fala com você e tem demandas que devem ser bem interpretadas
 
Já parou para pensar que entender não só as necessidades ou demandas dos animais, mas também do pasto, pode ser a chave para aumentar os lucros do seu sistema de produção? É natural que as pessoas se preocupem diretamente com o que remunera a atividade (leite ou carne). Agora, imagine um sistema de produção a pasto como se fosse uma pirâmide cuja base será o solo. Acima dessa base virão as plantas, que precisam ser adaptadas ao clima e ao solo da região. Elas devem crescer para garantir alimento para a última parte da pirâmide que são os animais. Desta forma, é fácil imaginar que, para conseguir produção satisfatória de carne ou leite a pasto, é preciso que toda a pirâmide funcione bem. O pasto é dinâmico e pode assumir diferentes condições que estarão vinculadas à forma e à intensidade de crescimento. Assim, que componente está acumulando em seu pasto? Folhas, colmos, material morto? Isto é importante, uma vez que irá influenciar em como, quanto e o que os animais consumirão, de forma a impactar (positiva ou negativamente) no ganho de peso ou produção de leite. Muitas vezes nos preocupamos com a falta de pasto, mas se o pasto cresce rápido, o produtor pode notar dificuldade do gado em rebaixá-lo e então optar por roçar, o que impacta negativamente no tempo de uso do pasto. Nestas situações (na falta ou excesso de pasto) não adianta culpar o capim pelo baixo desempenho animal. É preciso sim gerenciar melhor a colheita da forragem produzida via manejo. Entende como o pasto fala com você, e como é importante aprender a interpretar o que ele quer dizer? Observar mais o comportamento de plantas e animais e tomar decisões no devido tempo é importante. Cabe então ao manejador do pasto: 1) Não deixar o pasto crescer demais – pasto muito alto produz mais colmo e material morto, o que dificulta aos animais consumirem folhas, que é o componente mais nutritivo, para se manter e para produzir carne ou leite; 2) Não deixar o pasto baixo demais – pois as plantas rebrotam lentamente e o gado não come de boca cheia. É importante controlar o pasto para produzir mais produto animal. Uma forma prática de se gerenciar a colheita do pasto é utilizar as recomendações de altura de pastejo. A altura é um elo entre o ambiente, a planta e os animais, ou seja, entre partes integrantes da pirâmide de produção. Logo, traduz a linguagem com que o pasto e os animais em pastejo falam conosco, facilitando a interpretação e a tomada de decisões de manejo. (Cristina Genro e Márcia Silveira, pesquisadoras da Embrapa Pecuária Sul/Correio do Povo)
 
Uruguai x China
O Instituto Nacional do Leite do Uruguai (INALE) recebeu a visita da Associação das Indústrias de Laticínios da China. A delegação reuniu as principais indústrias de lácteos chinesa. O presidente do INALE, Veterinário Ricardo de Izaguirre e o Diretor Geral do Instituto, Gabriel Bagnato, receberam a delegação. A economista Mercedes Baraibar fez uma palestra sobre o setor lácteo do Uruguai. Depois foi aberto espaço para intercâmbio sobre o setor lácteo do Uruguai, sua história, a parte institucional, os principais atores, entre outros temas. Como resultado, a Vice-presidente e Secretária Geral da Associação chinesa, Liu Meiju, convidou o INALE a participar da Conferência Anual da Associação que será realizada em setembro deste ano. Ambas as entidades se comprometeram a seguir trabalhando juntos para que o setor e os produtos lácteos do Uruguai sejam cada vez mais conhecidos na China. (INALE – Tradução livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 17 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.981

   Produção/Uruguai 

O abate de vacas de leite voltou a subir em abril, alcançando o maior volume mensal em quase um ano e meio, e estabelecendo um recorde nos últimos doze meses móveis.

Em abril totalizou 8.451 cabeças, 19% a mais que as 7.097 cabeças de março, e 16% a mais que as 7.264 de abril de 2018. Esses são os dados liberados pelo Instituto Nacional de Carnes Uruguai (INAC).
 
Nos últimos doze meses, encerrados em abril, o número de vacas enviadas para abate alcançou 84.137 cabeças, o maior dado, desde que começaram a ser feitos os registros, em 2010. Confirma assim, uma tendência ascendente iniciada no começo de 2017.
 
De janeiro a abril deste ano, foram 28.917 vacas de leite para o abate, um salto de 16% em relação às 24.829 cabeças industrializadas em igual período de 2018. (Blasyna y Asociados – Tradução livre: Terra Viva)
 
                 
 
Um futuro sem vacina contra aftosa

O debate sobre a retirada da vacina contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul chega hoje ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, em meio à programação da 42ª Expoleite e 15ª Fenasul. Evento organizado pela Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) se propõe a avaliar o futuro da pecuária gaúcha em um cenário de fim da imunização. Técnicos serão ouvidos e a ideia é que a própria entidade possa ter definição sobre o tema.

- Queremos agora ouvir o debate. E a partir daí, tirar uma posição - explica Leonardo Lamachia, presidente da Febrac.

De um lado, estarão argumentos sobre o que o RS pode ganhar com a retirada.

- É muito mais do que progredir de status sanitário. É retirar um obstáculo ao empreendedorismo - avalia Bernardo Todeschini, superintendente do Ministério da Agricultura no RS e um dos palestrantes.

Segundo ele, hoje, dos 12 maiores importadores de carne bovina do mundo, boa parte é livre da doença sem vacinação, o que pode fazer com tenham determinadas condições de ingresso em seus territórios:

- E disso resulta uma limitação de acesso absoluto e de acesso qualitativo.

Mais cauteloso, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, assessor técnico da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), pondera que a auditoria do ministério - a solicitação formal já foi feita pela Secretaria da Agricultura para a segunda quinzena de julho - é fundamental para a definição de rumos em relação ao tema no Estado.

- É preciso ter a auditoria, a sustentação financeira de que o Estado vai dar total apoio às medidas futuras necessárias e a decisão política para a retirada. Não é questão de quando, é questão de como - afirma Pitta Pinheiro.

O debate sobre o tema vai ganhar em breve, também, espaço na Assembleia Legislativa. Foi aprovado ontem pedido do deputado Rodrigo Lorenzoni (DEM) para audiência pública, em data ainda a ser definida. (Zero Hora)

 
 

Lácteos/AR

Produtos em falta no mercado local. O ajuste de preços do leite pago ao produtor – pela escassez registrada nos últimos meses – foi transferido diretamente para a gôndola.

No último ano, segundo os últimos dados publicados pelo Instituto de pesquisas de preços da Argentina, (INDEC), a “cesta de produtos lácteos” apresentou uma inflação interanual de 82,1%, contra 64,7% do aumento médio para os alimentos e bebidas não alcoólicas no comércio e supermercados da Cidade de Buenos Aires. As variações registradas foram: queijo cremoso (+88,6%); queijo patê-grass (+87,2%); queijo sardo (+83,8%); manteiga (+79,2%); e leite fresco (+87,2%), enquanto outros produtos os preços foram mais moderados: iogurte (+67,7%); leite em pó integral (+69,8%); e doce de leite (+70,6%).

Outras variações de preços está no quadro a seguir.
 

Tal divórcio de ajustes de preços reflete que, diante da pauperização social gerada pela crise econômica, está crescendo o consumo de alimentos que, por unidade de medida, permitem aportar maior quantidade de calorias para suprir a refeição diária do grupo familiar. (valorsoja – Tradução livre: Terra Viva)
 
 
 
De caixinha ou de saquinho: quais as diferenças entre os dois tipos de leite?
Responde: Letícia Vieira, consultora de qualidade do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) 
A diferença nutricional entre o pasteurizado, conhecido como leite de saquinho ou leite barriga mole, e o leite de caixinha (UHT) é mínima, praticamente inexistente. Ambos mantêm suas características de composição praticamente inalteradas, mesmo em relação às vitaminas A, complexo B e tiamina (vitamina B1) que, naturalmente presentes no leite, permanecem disponíveis imediatamente após seu processamento industrial. Quanto à diferença de validade, a mesma ocorre em razão do tratamento térmico aplicado. O leite de caixinha (UHT) é submetido a uma temperatura acima de 100°C, que elimina todas as bactérias que estão presentes no leite. Já o leite de saquinho (pasteurizado) vai a uma temperatura entre 72° e 75°, cujo objetivo é eliminar somente as bactérias patogênicas. Após esse tratamento térmico, o leite UHT é envasado em uma câmara asséptica, onde não existem bactérias. Assim, o UHT se mantém por quatro meses ou mais, dependendo da temperatura e tipo de envase, enquanto o pasteurizado é envasado em um sistema comum, em temperatura mais baixa. Não se deve nunca esquecer que nenhum dos dois tipos permite uso de conservantes em sua elaboração. (ClicRBS)

Porto Alegre, 16 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.980

   Sindilat marca presença em debate sobre inspeção de lácteos 

 
O Sindicato da Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participou, nessa quinta-feira (16/05), do debate sobre inspeção de produtos lácteos promovido pelo Sindicato dos Médicos Veterinários do Rio Grande do Sul (Simvet), durante a Expoleite/Fenasul. O encontro, realizado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, buscou esclarecer pontos do processo de inspeção da cadeia produtiva gaúcha, com espaço para questionamentos do público presente. O evento contou com palestra da médica veterinária da Secretaria da Agricultura do RS Karla Pivato e da médica veterinária da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura Milene Cé. 
 
Durante o debate ainda teve espaço para manifestação dos laticínios. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, enfatizou a necessidade de um prazo de transição para adequação às Instruções Normativas (INs) 76 e 77, que entrarão em vigor no dia 30 de maio. "Somos a favor de processos que ampliem a qualidade do leite, entretanto, alguns fatores são desafiadores e exigem um prazo de adequação dos produtores e da indústria", afirmou. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, também participou do evento. O médico veterinário Flávio Marcos Jungueira da Costa, representante da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), também apresentou posição dos produtores. No encerramento da reunião, o público presente pode questionar os técnicos sobre processos de inspeção técnica de lácteos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Camila Silva 
 
                 
 
Preço do frete é tema de audiência em Porto Alegre
 
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reuniu o setor produtivo gaúcho e lideranças na tarde desta quinta-feira (16/05) para debater a revisão dos preços mínimos dos fretes de veiculos movidos a diesel no País. O encontro foi realizado no Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS), e contou com a participação de representantes de indústrias e sindicatos, entre eles o Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o preço do frete é essencial na composição do preço do leite e, neste momento, qualquer aumento ou limitador para a livre negociação por parte do governo federal (ANTT) é vista com muita ressalva pelo setor.
 
Na ocasião, o professor José Vicente Caixeta Filho, coordenador da equipe técnica da ESALQ-LOG/USP, contratada pela ANTT para elaborar o estudo levando em consideração as variações de cargas, tipos de veículos (de dois até nove eixos) e distância percorrida, apresentou dados da proposta de regulação da Política Nacional de Pisos de Fretes.
 
Houve a manifestação de profissionais da área quanto ao tabelamento do frete. Muitos deles, sugeriram que haja uma tabela referencial de preços e não uma que estabeleça um piso mínimo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Sthefany Franco
 
 
Conseleite/MG: anunciado o primeiro valor referência para o leite
 
Foi anunciado nessa última quarta (15/5), o primeiro valor referência para o leite na história de Minas Gerais. O cálculo era um pleito antigo do setor, e se tornou possível com a criação, em dezembro, do Conseleite - Conselho Paritário entre Produtores de Leite e Indústrias de Laticínios.
 
O litro do leite padrão entregue em abril (a ser pago em maio) foi calculado em R$ 1,2774 e a projeção para entregas feitas em maio (a serem pagas em junho) é de R$ 1,3061.
 
O valor referência servirá de parâmetro para as negociações de preços entre produtores e indústrias e será atualizado mensalmente.
 
Além do valor referência para o leite padrão, a plataforma digital do Conseleite gera valores personalizados a cada produtor, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e pelo volume de produção diário individual.
 
Os valores de referência referem-se ao “leite padrão”:
• 3,30% de gordura;
• 3,10% de proteína;
• 400 mil células somáticas por ml;
• 100 mil ufc/ml;
• Produção individual diária de até 160 litros/dia.
 
Benefícios ao produtor
A parceria entre produtores e indústria confere maior equilíbrio e transparência na formação de preços do mercado. Com um valor referência, o produtor tem melhores condições de negociar as entregas do leite, reduzindo conflitos. O valor também permite sinalizar variações de preços para o mês seguinte, possibilitando maior planejamento de seus negócios. (As informações são do Conseleite/MG)
 
 
Lácteos
 
Embora os holofotes da missão da ministra Tereza Cristina na Ásia estejam voltados para as oportunidades abertas para a ampliação das vendas de carnes bovina, suína e de frango à China, o governo brasileiro considera positivas as perspectivas de abertura do mercado do país asiático para as exportações de lácteos - sobretudo queijos -, ainda que nada vá ser definido agora.
 
Ontem (15/05), a comitiva do Ministério da Agricultura começou a negociar essa abertura com autoridades do GACC, o serviço sanitário chinês, na chegada da ministra a Pequim. A expectativa é que seja dado mais um passo para avançar nas negociações. Na melhor das hipóteses, o governo conseguirá a assinatura do certificado sanitário internacional necessário para que o processo de habilitação de empresas exportadoras à China tenha início. Mas uma promessa nessa direção já será bem-vinda.
 
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura já encaminhou no fim de 2018 relatórios com todas as exigências sanitárias feitas pelos chineses, além de questionários preenchidos por 22 indústrias e cooperativas interessadas em vender seus produtos lácteos no mercado do país asiático. "Já está tudo certo para a habilitação de plantas brasileiras de lácteos e já enviamos tudo. Se os chineses estiveram de bom humor existe também essa área para abrir", avalia uma fonte do Ministério da Agricultura que acompanha as negociações.
 
A confiança da indústria nesse processo aumentou de um ano para cá, desde que ministério, Itamaraty e Apex intensificaram as conversas com Pequim para esclarecer os requisitos comerciais exigidos e o perfil de produtos mais adequados aos chineses, conta Marcelo Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos, entidade que representa indústrias do segmento que atuam no país.
 
O dirigente fala com entusiasmo sobre a oportunidade de o Brasil abrir na China mais um canal para as exportações brasileiras de lácteos, dada a baixa inserção que o segmento tem no mercado internacional - em 2018, os embarques recuaram 48,3% em relação ao ano anterior, para US$ 58,2 milhões, devido principalmente à falta de competitividade dos preços dos produtos. Segundo ele, novas abertura no exterior devem contribuir para reduzir oscilações de preços domésticos.
 
Para Martins, no entanto, o maior potencial de acesso à China, num primeiro momento, seria para as exportações de queijos "massa dura" (como parmesão) e de queijos processados (usados na fabricação de pizzas e sanduíches), cujas exportações mais que dobraram nos últimos quatro anos para mercados como Rússia, Estados Unidos, Argentina e Chile.
 
"Nas conversas que já tivemos, vemos hoje um interesse das autoridades chinesas em avançar nas negociações", disse Martins ao jornal Valor Econômico. "Mas é claro que a ida da ministra à China é fundamental. Se o mercado for aberto agora na viagem, ótimo. Se não, vamos seguir nas negociações para que a gente consiga exportar". (Valor Econômico)
 
Confira a entrevista que o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, concedeu ao programa Rio Grande Record, da TV Record RS, na última terça-feira (14/5), sobre o custo dos insumos para os produtores de leite e as expectativas para a Expoleite/Fenasul. CLIQUE AQUI para assistir. (Record TV/Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Porto Alegre, 15 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.979

   Fenasul é aberta com clamor por apoio ao setor leiteiro
Foi em tom de cobrança de apoio ao setor leiteiro, que a Fenasul 2019 abriu sua programação nesta quarta-feira (15/05), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Reunidos na Pista do Gado Leiteiro, lideranças do Poder Executivo, Legislativo e representantes dos produtores e indústrias manifestaram seus pleitos. “O Mercosul tem judiado principalmente da cadeia do leite. É impossível que cada vez que buscamos uma solução para o leite, o arroz e o trigo o governo federal sempre venha dizer que o superávit da balança comercial é favorável aos ônibus, aos automóveis e à linha branca”, reclamou o diretor da Farsul, Francisco Schardong. Em tom de alerta, sinalizou que o pequeno produtor de leite não existe mais. “Leiteiro não nasce mais. O governo que trate de conservar os que tem”. O pronunciamento ganhou eco na fala do secretário da Agricultura, Covatti Filho, que defendeu eventos nos moldes da Fenasul como palco para as demandas do setor produtivo. “Estamos fazendo pedido para que o Banrisul e o governador Eduardo Leite olhem mais para o agronegócio do nosso Estado. O Banrisul precisa de uma diretoria focada em investimentos e para parcerias com o produtor gaúcho. Já que a sociedade está pedindo o fortalecimento desse banco, temos que olhar para a agricultura”. 
Para enfrentar as adversidades que tanto caracterizam o “ser produtor rural”, as autoridades conclamaram por união entre entidades e lideranças para promover uma grande exposição e o desenvolvimento do setor. Presente ao ato, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticinínios (Sindilat), Darlan Palharini, lembrou que as indústrias estão representadas no parque por seus produtores e pelo projeto PUB do Queijo, espaço para degustação de queijos localizado junto à exposição de artesanato e cervejas no Pavilhão Internacional. Lá, o visitante poderá degustar espetinhos de queijo coalho ao valor de R$ 7,00 e mix de queijos (Colonial, Brie, Gouda e Parmesão) a R$ 20,00 a porção de 250 gramas, além de comprar diversos tipos e marcas de queijo produzidos pelas indústrias associadas ao Sindilat. “Esse projeto é mais do que um ponto de consumo, é uma ação de divulgação da diversidade de nossa produção e das potencialidades de mercado que o setor lácteo tem para expandir sua presença na mesa do brasileiro”, frisou Palharini.
O presidente da Gadolando, Marcos Tang, enalteceu a ação dos criadores de todas as raças que acreditaram na Fenasul e das entidades que se uniram à Gadolando para fazer da Fenasul uma realidade. “A feira é para os produtores e para mostrarmos a agropecuária do estado. Temos que ter orgulho dessa nação”.  Lembrou do esforço dos criadores em participar da exposição, principalmente pela dificuldade de mão de obra para manter o tambo e deslocar equipe para atender à demanda da feira.  O presidente da Febrac, Leonardo Lamachia, pontuou a união para organização da mostra. Representando o Legislativo, o deputado Ernani Polo, lembrou dos avanços qualitativos obtidos pelo setor leiteiro nos últimos anos e melhorias conquistadas para o bem-estar animal no Parque de Exposições Assis Brasil. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Carolina Jardine
               
 
Entidades debatem sobre a inspeção de produtos lácteos na Fenasul

Nesta quinta-feira (16/05), entidades reúnem-se para debater sobre a inspeção de produtos lácteos na Fenasul. O encontro, promovido pelo Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet), acontece às 11h, no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A reunião tem o objetivo de discutir com a cadeia produtiva do leite a adequação às Instruções Normativas (INs) 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru.

O debate terá a participação de representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando) e Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS). 

De acordo com a presidente do Simvet/RS, Angélica Zollin, as INs 76 e 77, que passam a vigorar a partir de 30 de maio, servem para aperfeiçoar a qualidade do leite gaúcho. "O evento visa esclarecer dúvidas de produtores e de veterinários que trabalham com leite para que sigam as novas orientações corretamente".

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o encontro na Fenasul é mais uma oportunidade para debater a adequação às normas, visto que o prazo para a implementação está se aproximando. Para a médica veterinária da Secretaria da Agricultura Karla Pivato, a reunião proporciona, além do debate, a proximidade entre o poder público, entidades e produtores do setor. "Depois de participar das reuniões sobre as normativas do leite, as pessoas conseguem desmistificar o tema e enxergar que as mudanças não são inatingíveis", afirma. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Pista Aberta

Com a abertura hoje dos portões do parque Assis Brasil, em Esteio, para a 42ª Expoleite e a 15ª Fenasul tem início também a disputa de mais uma classificatória do Freio de Ouro. Nessa etapa, entram em pista 94 conjuntos. Eles buscam uma das 16 vagas para a final da competição, organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Crioulos e que ocorre na Expointer. 

A seletiva é uma das atividades que integram a programação das feiras, que conta ainda com provas do cavalo árabe, rodeio e multifeira, com direito a cerveja artesanal e Pub do Queijo. A ideia é “chamar” o público urbano para participar dos eventos que começaram como vitrine da produção de leite do Estado.

Da disputa do cavalo crioulo, a quarta classificatória do atual ciclo, participam animais estreantes ou que já tenham participado de outras seletivas. A expectativa é de que, além da qualidade dos conjuntos que entrarão em pista, o tempo também contribua.

- Esperamos que as condições climáticas não atrapalhem e ajudem a termos um evento brilhante – projeta Mateus Gularte Silveira, vice-presidente de Eventos da ABCCC. 

Vale lembrar que a entrada no parque em Esteio é gratuita e a programação dos eventos segue até o domingo, dia 19. (Zero Hora)


Sanidade é assunto central

A sanidade animal é um dos assuntos centrais das palestras e seminários que ocorrem durante a Expoleite/Fenasul. Nesta quinta-feira, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) irão abordar temas como a coleta de amostras laboratoriais de gado leiteiro, diagnóstico diferencial de raiva e a situação da brucelose no Rio Grande do Sul. As palestras têm início às 9h, na Casa do Veterinário do Parque Assis Brasil. 

Segundo o veterinário Maurício Gautério Dasso, pesquisador do Laboratório de Brucelose do IPVDF, a prevalência da doença encontra-se estabilizada no Rio Grande do Sul, enquanto o número de testes vem aumentando em função do maior número de propriedades certificadas. “Temos recebido uma amostragem maior, pois as indústrias de laticínios têm exigido dos produtores de leite a sanidade do rebanho”, observa o especialista. 

De acordo com ele, esse aumento no número de amostras tem sido verificado principalmente nos últimos dois anos. A brucelose no rebanho bovino tem ocorrido em 1,47% das propriedades e 0,42% dos animais, enquanto a tuberculose tem sido registrada em 1,6% das propriedades e 0,7% dos animais do Estado. De janeiro a março deste ano foram identificados 57 focos novos de tuberculose (cinco a mais em relação a igual período de 2018), envolvendo 485 animais. No caso da brucelose, foram 41 focos novos (quatro a mais que 2018), com 163 animais. O total de propriedades testadas neste ano foi de 3,5 mil para tuberculose e 2,7 mil para brucelose.  O Rio Grande do Sul conta com 2 mil propriedades certificadas como livres das duas doenças. 

A programação técnica da Expoleite/Fenasul tem início hoje, às 9h30min, com palestra sobre a relação entre qualidade do leite e nutrição, com a veterinária Angelica Petersen Dias, promovida pela Sovergs. Às 10h45min haverá palestra sobre queijos coloniais, com a veterinária Cristina Zaffari Grecelle. (Correio do Povo)
 
Preço dos derivados
Com a valorização do leite no campo e estoques reduzidos, as cotações dos derivados lácteos registraram leve alta nos últimos dias. Entre 6 e 10 de maio, o preço do leite UHT subiu 0,45% frente ao da semana anterior, fechando o período com média de R$ 2,6117/litro. Para o queijo muçarela, o aumento foi menor, de 0,4% no mesmo período para a média de R$ 17,6367/kg. (Cepea)