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Porto Alegre, 09 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.062

  Exportações/EUA 

Estratégia: entrar no jogo em mercados promissores, e aproveitar alguma oportunidade em campos arrasados pela política comercial dos EUA.  Retornando do giro de sete dias na China e Japão, o presidente do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos - USDEC, Tom Vilsack, disse estar otimista quanto à saúde das exportações de lácteos dos EUA no longo prazo, apesar dos desafios causados pela guerra comercial.

“Com trabalho firme e paciência, a exportações de lácteos das indústrias norte-americanas continuará crescendo em volume e valor”, disse a carta enviada aos membros do conselho por Vilsack. “Estamos no caminho certo para competir e vencer”.

Depois do encontro entre os exportadores de lácteos dos EUA e os compradores chineses, Vilsack disse que as exportações de lácteos dos EUA para a China caíram 43% em um ano. As exportações foram atingidas por dois golpes, as tarifas de retaliação e a gripe suína africana, reduzindo a necessidade de lácteos que serviam de ingredientes na alimentação dos porcos. 
 


“Nesse ambiente, o melhor que podemos fazer é procurar manter o relacionamento de alguma forma, na esperança de que a disputa comercial seja resolvida, mais cedo ou mais tarde, reconhecendo que não temos controle sobre quando isso acontecerá”, disse Vilsack.

Vilsack se reuniu com funcionários do Ministério do Comércio da China (MOFCOM), o braço governamental que supervisiona as questões comerciais e com a Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Alimentos (CFNA). A Câmara influencia mais de 6.000 empresas agropecuários, incluindo mais de 1.000 somente no setor de lácteos. (USDEC – Tradução livre: Terra Viva)

Preço do leite ao produtor cai pelo segundo mês consecutivo

Os preços do leite pago ao produtor caíram pelo segundo mês consecutivo. No entanto, o recuo médio foi menor, de 1,6%, frente à queda de 4,1% no pagamento anterior.

Considerando os 18 estados pesquisados pela Scot Consultoria, o leite padrão ficou cotado, em média, em R$ 1,204 por litro no pagamento realizado em agosto, referente ao leite entregue em julho. Já os valores médios com as bonificações por qualidade e volume ficaram em R$ 1,565 por litro, sem o frete. 

A produção de leite aumentando nas principais bacias leiteiras, com destaque para os estados do Sul, mantém a pressão de baixa no mercado brasileiro.

Observe na figura 1 que o produtor está recebendo 3,4% menos na comparação com o mesmo período do ano passado.

Figura 1. Cotação média nacional ponderada do leite ao produtor – em R$/litro, valores nominais.


 
Em julho, o volume captado (média nacional) aumentou 2,5%, e, em agosto, os dados parciais apontam para incremento de 0,7% na captação na comparação mensal.

Outro ponto importante é que as indústrias vêm tentando reverter a situação de margens apertadas (em muitos casos negativas), em função das valorizações da matéria-prima (leite cru) no primeiro semestre e dificuldade de evolução dos preços dos lácteos no atacado no mesmo período.

Para o pagamento a ser realizado em setembro/19, que remunera a produção entregue em agosto, o tom do mercado é de estabilidade, sendo que 68% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em manutenção das cotações, 16% falam em queda e 16% estimam alta (maioria no Nordeste).

Um ponto de sustentação está na produção de leite, que, apesar de ter aumentado nos últimos meses, os incrementos têm sido em um ritmo menor comparativamente com 2018. A forte queda do leite no último pagamento e os menores investimentos por parte do produtor na alimentação do rebanho colaboram com este cenário.

Para o pagamento de outubro (produção de setembro) o movimento de baixa deverá voltar a ganhar força, já com as pastagens em melhor qualidade e aumentos mais expressivos na oferta de leite no Brasil Central e região Sudeste.

Apenas na região Sul, o mercado sinaliza preços mais firmes, em função da produção menor nos estados a partir daí, com a saída dos animais das pastagens de inverno. (Fonte: Scot Consultoria)

Fonterra 

A Fonterra prorrogou a data para anunciar o resultado anual 2018/19. A cooperativa disse que não apresentará os resultados financeiros no dia 12 de setembro, como anunciado anteriormente, sendo transferido para 30 de setembro de 2019.

A Fonterra e seu auditor PwC “trabalham juntos para encerrar as contas do exercício”, diz a Fonterra.

“No entanto, dado a significativos ajustes contábeis no balanço de 2019, como anunciado em 12 de agosto de 2019, foi necessário mais tempo para completar as demonstrações financeiras”.

Em 12 de agosto a Fonterra anunciou uma série de baixas de ativos e ajustes contábeis pontuais, observando que os números estariam sujeitos à aprovação do Conselho Fiscal da Fonterra nas demonstrações financeiras completas e nos ajustes da auditoria.

A Fonterra confirmou o anunciado anteriormente, as perdas entre NZ$ 590-NZ$ 675 milhões no ano financeiro de 2019, o que representa perdas de 37 a 42 centavos por ação. Todos os números estarão sujeitos à revisão e aprovação do Conselho Fiscal, inclusive os ajustes da auditoria.

“A mudança na data do relatório não está relacionada a quaisquer especulações que circulam pelo Mercado Financeiro, dando como provável novas perdas relevantes de ativos. Também não afeta a capacidade da cooperativa de operar e honrar suas contas, inclusive o pagamento do leite aos produtores. (Rural News – Tradução livre: Terra Viva)

 
Abertas as inscrições para o Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária
Estão abertas as inscrições para o 2º Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária, que acontecerá de 5 a 7 de novembro, em Brasília. O evento é realizado pelo Ministério da Agricultura, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O congresso é direcionado a produtores rurais, representantes de sindicatos de produtores rurais, prefeitos, secretários municipais de agricultura, técnicos extensionistas e demais profissionais do agro. Na programação serão debatidos os desafios do setor e a elaboração de políticas para o desenvolvimento e inovação da agropecuária brasileira. O evento tem apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e da Organização das Cidades do Patrimônio Mundial (OCBPM). Para consultar a programação preliminar e efetivar a inscrição, acesse: http://www.congressoagropecuaria.cnm.org.br/. (As informações são da CNA)

Porto Alegre, 06 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.061

  Sem muitas alterações de cenário, importações brasileiras seguem estáveis

A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) divulgou os dados da balança comercial láctea nesta quinta-feira (05). Segundo a SECEX, a quantidade importada de leite (em litros equivalentes) no mês agosto aumentou 1%, praticamente estabilidade em relação a julho, com 76,4 milhões de litros em equivalente leite importados. Na comparação de agosto de 2019 com o mesmo mês do ano passado, a quantidade importada ficou 28% maior.

Os 8,9 milhões de litros em equivalente leite exportados pelo Brasil em agosto deste ano representaram um aumento de 4% em relação aos 8,5 milhões de litros em equivalente leite de julho. Já na comparação com ago/18, houve uma redução de 23%. Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea, que foi de -68 milhões de litros em agosto, gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo da balança comercial de lácteos no Brasil em equivalente leite (milhões de litros); elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do COMEXSTAT.
 

Com a produção interna de leites em pó abastecendo o mercado brasileiro, a oferta restrita de leite do Mercosul e a contínua valorização do dólar frente ao real, foi possível notar uma redução nas importações do leite em pó integral, que recuou 22% em relação ao mês anterior. Além disso também foi possível notar uma menor importação de queijos (-18%), que representaram 19,2% das importações totais.

Os países que mais exportaram lácteos para o Brasil em agosto foram, Argentina, Uruguai, Alemanha, Holanda e Nova Zelândia, representando cerca de 90% das vendas totais ao mercado brasileiro. No entanto, apesar de nossos vizinhos sul americanos ainda ocuparem posição destaque, suas participações continuaram caindo como no mês anterior, a Argentina retraiu 18% e o Uruguai 7%. Na tabela 2, é possível observar as movimentações do comércio internacional de lácteos para o mês de agosto deste ano.

Tabela 2. Balança comercial láctea em agosto de 2019; elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do COMEXSTAT.
 

(Mikpoint Mercado)

Produtores de leite do Uruguai esperavam maior aumento no preço do leite

O conselho de administração da Conaprole ajustou em 5% o preço do leite captado em agosto. Com teores de 3,80% de gordura e 3,45% de proteína, o litro ficou em 11,01 pesos (US$ 0,2984) e, com os ajustes de qualidade, pode chega a a 11,19 pesos (US$ 0,3033) por litro. Os produtores estão chateados e consideram que o ajuste "é muito pequeno" e "nem sequer contempla o aumento do preço do dólar", disse Justino Zavala, diretor da Associação de Produtores de Leite de Canelones.

Zavala disse que, dentro desse aumento de 5%, a cooperativa incluiu parte dos 40 centavos (US$ 0,0108) por litro que corresponde à ferramenta financeira projetada pelo governo para aliviar o endividamento, ou seja, o crédito do Banco República y República Microfinanzas disponível para produtores que enviam menos de 480.000 litros por ano. “O Ministério da Indústria estabeleceu que esse dinheiro ia diretamente ao preço e corresponde aos produtores. Existem 20 centavos (US$ 0,0054) por litro incluídos no aumento que vêm da ferramenta financeira ”, explicou ele.

"Cada dia que passa, baixa mais o preço do leite. Você entra na primavera, onde tem que pagar todas as contas que foram transferidas desde o outono, com um dólar que aumentou desde abril", disse Zavala preocupado. Por sua vez, os sindicalistas pressionam os sindicatos que procurarão reverter a decisão do conselho da Conaprole e aumentar ainda mais o preço.

Em 05/09/19 - 1 Peso Uruguaio = US$ 0,02711
36,8878 Peso Uruguaio = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
(As informações são do El País Digital, traduzidas pela Equipe MilkPoint) 

Ideas for Milk
A UFPel receberá mais uma edição do Ideas for Milk, em sua Caravana 4.0, no dia 11 de novembro, às 9h, no Auditório do Pelotas Parque Tecnológico. A Caravana está percorrendo Universidades, eventos de inovação e comunidades startup em todo o Brasil para conversar sobre a cadeia produtiva do leite, a revolução digital no agronegócio e o mercado agtech e de inovação para o leite, compartilhando casos de sucesso de quem se destacou no Desafio de Startups com o objetivo de inspirar novos empreendedores. Conforme a Coordenação de Inovação Tecnológica da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, o tema é de interesse das áreas de Agrárias, como Agronomia, Zootecnia e Veterinária, e Exatas, como Engenharias e Computação, de Humanas, da Administração, da Economia e do Design. Conforme a organização do evento, o mercado de startups para o agronegócio do leite está crescendo e é um setor importante para a economia do país.  Saiba mais em http://www.ideasformilk.com.br/caravana. O evento é gratuito e conta com palestras curtas, dinâmica de inovação, bate-papo e “milk break”. (Universidade Federal de Pelotas)

Porto Alegre, 05 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.060

  Nova liderança

A francesa Lactalis está sob nova direção no Brasil. O comando passou a ser acumulado por Patrick Sauvageot, presidente da marca para a América Latina. A mudança deve-se à saída, no início de agosto, de André Salles, à frente da operação brasileira desde setembro de 2017. E faz parte de reestruturação interna da companhia, que concluiu em julho o processo de compra da mineira Itambé.

Com a nova composição, a multinacional, que tem cinco unidades no Rio Grande do Sul, passará a ter a maior captação anual de leite no Brasil, de 2,3 bilhões de litros, ultrapassando a Nestlé.

Sobre outras alterações no funcionamento das duas companhias unidas, o diretor de comunicação da Lactalis, Guilherme Portella, afirma:

- Em um primeiro momento, as empresas ficarão completamente separadas, com estruturas administrativas próprias, um presidente de cada lado e equipes distintas. Evidentemente, existe possibilidade de sinergias e, mais do que isso, troca de conhecimentos para ver o que cada uma faz melhor e que o outro lado pode aprender com isso, otimizando a operação.

No Brasil, a francesa tem 14 unidades fabris em oito Estados.

- O país vive lógica diferente dos demais países da América, onde tu pega os três principais players e eles têm pelo menos 50% do mercado. No país, o maior é a Lactalis, com 10%. E se tu somar com os outros dois, não chega a 20% - avalia Portella sobre concentração, após a incorporação da Itambé. (Zero Hora)

Novo Barreiro destaca o protagonismo da mulher na atividade leiteira

Com o predomínio de mulheres na plateia, o V Seminário Regional do Leite, realizado no município de Novo Barreiro (RS), destacou o protagonismo da mulher na atividade leiteira. O evento, que contou com cerca de 450 participantes, entre técnicos e produtores, ocorreu nesta quarta-feira (04/9), no Guarani Esporte Clube. De acordo com o assistente técnico regional de Sistema de Produção Animal e  Gestão Rural da Emater/RS Valdir Sangaletti, a ideia era mobilizar a participação das mulheres em ambientes de debate, visto que, na região, a mulher é quase sempre a responsável pela prática da ordenha.

Durante o evento também foram abordados os seguintes temas: nutrição do rebanho leiteiro, homeopatia na produção de leite, sanidade dos animais, agricultura familiar, qualidade do leite e competitividade de mercado. Em sua palestra, o médico veterinário, responsável pelo Projeto Mais Leite Saudável do Laticínio Stefanello, Maicon Silvestrin, ressaltou a importância da assistência técnica dentro das propriedades para alcançar os resultados exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para o gerente do Departamento de Fomento do Laticínio Stefanello, Adão Castro,  eventos como esse aproximam a indústria dos produtores e são de suma importância porque proporcionam conhecimento. "Fomos convidados pelo Sindilat para estar presente no seminário e ficamos bastante agradecidos com o convite, ainda mais porque estamos sempre buscando profissionalizar o trabalho dos produtores que nos atendem", afirmou Castro.

Promovido pela Emater, com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o seminário itinerante tem o objetivo de sanar dúvidas sobre a atividade, principalmente após a chegada das Instruções Normativas do Leite 76 e 77, do Mapa. As INs, em vigor desde 30 de maio de 2019, visam a qualidade do produto e alteram a produção, coleta e armazenagem do leite cru em todo o País. (Assessoria de Imprensa sindilat)


Foto: Marcela Buzatto

 
 

Fonterra/Austrália 

A Fonterra noticiou que o volume de leite captado na Austráilia caiu 29% no primeiro mês da temporada, acompanhando a queda de 20% da estação passada. O volume de leite continua caindo rapidamente. As notícias são melhores na Nova Zelândia, onde o volume coletado em julho foi 2,2% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (18,3 milhões de quilos de sólidos de leite).

A Fonterra disse que na Nova Zelândia (onde a temporada começa um mês mais tarde) a captação no final de julho totalizou 32,7 milhões de quilos de sólidos, um aumento de 4,7% em relação ao ano passado. Isso representa apenas 2% da produção total da temporada.

No entanto, em sua mais recente atualização para agosto, a Fonterra diz que a captação em toda a Austrália no primeiro mês da temporada 2019/20 (julho) foi de 5,4 milhões de kg, uma queda de 28,9% em julho na temporada passada.

A cooperativa esclarece que isso representa "uma pequena porcentagem da coleção do ano inteiro". No entanto, continua a tendência de queda acentuada verificada na temporada anterior, com as quedas tendendo a piorar mês a mês. No último mês de 2018/2019 - junho de 2019 - o volume captado na Austrália caiu cerca de 30% em relação ao mesmo mês do ano anterior e ajudou a reduzir a perda total de volume da temporada para 20,3%. Em 2017-18, os volumes australianos aumentaram cerca de 24%.

Comentando a situação da Austrália, a Fonterra diz que sua participação na captação continua declinando na Tasmânia, "impactada pela intensa concorrência pela oferta de leite e péssimas condições de produção. A seca em 2019 fez com que aumentassem as taxas de abate de vacas de leite, o que significa um grande número de fazendeiros saindo da atividade e a continuidade dos elevados custos de produção resultou na redução das bacias leiteiras da Austrália no primeiro semestre de 2019, em relação ao primeiro semestre de 2018", diz a Fonterra. 

A cooperativa já havia anunciado o fechamento da fábrica de Dennington na Austrália. Mais recentemente informou que teve prejuízos de NZ$ 70 milhões com seus negócios de ingredientes na Austrália, para se adaptar "às secas continuadas, a queda na oferta de leite e a agressiva competição das indústrias de laticínios".

Com as baixas contábeis em operações domésticas e no exterior, a Fonterra já sinalizou que reportará uma perda entre NZ$ 590 milhões e NZ$ 657 milhões no ano fiscal encerrado em julho, e não haverá pagamento de dividendos.

O resultado deverá ser divulgado em 12 de setembro e será acompanhado de perto pelos acionistas prodotres de leite da Fonterra, que viram o preço das ações da cooperativa afundar de forma alarmante.

As ações da cooperativa (que só podem ser de propriedades dos fazendeiros) fecharam na terça-feira com uma baixa história, NZ$ 3,17, e permaneceram nesse nível nesta quarta-feira. Isto representa queda de 32% em relação ao início do ano, e mais de 50% quando comparada com o valor no início de 2018. (interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)

Confira cotas e tarifas para produtos agrícolas no acordo Mercosul-EFTA

O acordo de livre comércio firmado entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco integrado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, prevê acesso preferencial para os principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil, com a eliminação de tarifas ou concessão de cotas.

Alguns dos setores que serão beneficiados com o acordo são: carne bovina, carne de frango, milho, farelo de soja, melaço de cana, mel, café torrado, frutas e sucos de frutas.

Veja aqui as tarifas e cotas do acordo de livre comércio Mercosul-EFTA

As negociações entre os dois blocos tiveram início em janeiro de 2017 e foram concluídas após dez rodadas. Com um PIB de US$ 1,1 trilhão e uma população de 14,3 milhões de pessoas, a EFTA é o nono maior ator no comércio mundial de bens e o quinto maior no comércio de serviços.

O Ministério da Economia estima que o acordo Mercosul-EFTA irá incrementar o PIB brasileiro em US$ 5,2 bilhões em um período de 15 anos. Outra projeção é o crescimento de US$ 5,9 bilhões e de US$ 6,7 bilhões nas exportações e nas importações totais brasileiras, respectivamente, totalizando acréscimo de US$ 12,6 bilhões na corrente comercial brasileira. Espera-se um incremento substancial de investimentos no Brasil, da ordem de US$5,2 bilhões, no mesmo período.

Em 2018, a corrente de comércio entre Brasil e EFTA totalizou US$ 4,5 bilhões, com exportações de US$ 1,7 bilhão, compostas principalmente por ouro, produtos químicos como óxido de alumínio, café, soja, carnes e preparações alimentícias diversas, e importações de US$ 2,8 bilhões, com destaque para produtos farmacêuticos e químicos orgânicos, máquinas e equipamentos, petróleo e gás, peixes e crustáceos. (As informações são do Mapa) 

Produção/AR 
O Departamento de Política Leiteira da província de Buenos Aires destacou que depois de registrar resultados negativos em termos de produção de leite durante os primeiros quatro meses do ano (-6,5% em relação ao mesmo período do ano passado), a tendência foi revertida a partir do mês maio, exibindo uma recuperação, que em termos interanuais alcançou 3,2% em maio, 3,4% em junho e 6,3% em julho. Esta informação foi publicada na página da web do Ministério da Agroindústria e mostra que a quantidade de fazendas informadas pelo SIGLEA (Sistema Integral de Gestão do Setor Lácteo da Argentina) permanece a mesma, em torno de 1.590 estabelecimentos. A produção de leite acumulada de janeiro a julho cresceu 0,6%, ainda que o preço do leite recebido pelo produtor em julho de 2018, e julho de 2019 tenha apresentado uma variação positiva de 123%, passando de 7 para 15,80 pesos por litro. "Ao avaliar a situação em cada uma das bacias leiteiras da província, a maior taxa de crescimento em julho, ocorreu na Bacia de Abasto Sul (12,9%), seguida pela Bacia Oeste (6,9%), Abasto Norte (5,6%) e Mar y Sierras (3,5%), destacou o boletim. (infocampo - Tradução livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 04 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.059

  Sindilat participa do XIII Congresso Brasileiro de Buiatria

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) marca presença no XIII Congresso Brasileiro de Buiatria que, nesta edição, ocorre na cidade de Passo Fundo, de 10 a 12 de setembro. O evento será realizado no Centro de Eventos da Universidade de Passo Fundo (UPF), localizado na BR 285 s/n, bairro São José.

A programação do encontro inclui a palestra do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que falará sobre a importância da sanidade animal na comercialização do leite e seus derivados. De acordo com Palharini, é fundamental que o tema seja debatido abertamente. "As discussões visam, antes de qualquer coisa, o tratamento e a prevenção das enfermidades que acometem os bovinos", ressalta.

Os interessados em participar do evento podem conferir a programação completa e realizar a inscrição através do site do  XIII Congresso Brasileiro de Buiatria. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Novas diretrizes do programa de combate à febre aftosa passarão por consulta pública em outubro

Novas diretrizes do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) passarão por consulta pública a partir de outubro. O objetivo é atualizar a legislação em relação às mudanças do Código de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e adequá-la ao processo de retirada gradual da vacinação contra a doença no Brasil.

Entre as normas que entrarão em consulta pública, estão controle sobre os produtos de origem animal e as restrições à movimentação dos rebanhos entre as áreas livres com e sem vacinação. Também deverão ser inseridos novos conceitos presentes no código da OIE, como a zona de contenção, que permite ao país, caso ocorra um foco da doença, isolar a área afetada mantendo a condição sanitária, a comercialização e a movimentação dos rebanhos no restante do país.

A última revisão da legislação sobre febre aftosa ocorreu em 2007. Segundo o chefe da Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Diego Viali, a revisão da legislação nacional "é uma das 16 operações previstas no Plano Estratégico 2017-2026”.

Na última sexta-feira (30), no primeiro fórum do PNEFA, realizado na Expointer, em Esteio (RS), foi encerrado o primeiro ciclo do Plano Estratégico, iniciado em 2017. Diego Vali informou que o Ministério debateu a importância da participação efetiva da iniciativa privada no processo de ampliação de áreas sem vacinação, devido o papel fundamental que os produtores rurais assumirão na vigilância da febre aftosa.

“A eficiência da vigilância pecuária estará intimamente ligada à notificação oportuna do produtor. No caso do reingresso da doença, o criador, que diariamente está em contato com seus animais, será o primeiro a visualizar os sintomas da doença em seus animais, já que sem a vacina, os sinais clínicos ficarão muito mais visíveis, e o produtor deverá ter conhecimento sobre esses sintomas e notificar imediatamente o serviço veterinário oficial”, explica o chefe da Difa.

A situação dos fundos de indenização dos produtores - mantidos para cobrir perdas em caso de sacrifício de animais com aftosa – também foi discutida no fórum. “Temos fundos estaduais que estão bem robustos e outros estados que estão com o fundo ainda incipiente, mas estamos trabalhando para ter essa reserva de recursos. Temos exemplos positivos de fundos, como o de Goiás, do Rio Grande do Sul e do Paraná. Alguns fundos estão com mais de R$ 100 milhões em caixa, o que dá uma garantia ao produtor em um eventual reingresso da doença, para que ele tenha indenização dos animais sacrificados ou acometidos pela doença”, diz.

O pleito do Paraná para antecipar o calendário de retirada da vacinação contra aftosa está em análise, além disso o estado terá que concluir a instalação de um posto fixo de fiscalização agropecuária na divisa com São Paulo e contratar 80 servidores (30 veterinários e 50 técnicos) para reforço na fiscalização.

Este mês, o Ministério, com base nas evidências apresentadas pelo estado, deverá decidir se o Paraná não irá vacinar em novembro. Quanto ao Rio Grande do Sul, que também quer antecipar a retirada da vacinação, desde segunda (2) o Mapa faz auditoria no serviço veterinário oficial estadual para verificar a viabilidade do pleito. (As informações são do Mapa)

Santa Clara amplia linhas de laticínios e food service

Chegam em breve às gôndolas dos supermercados os novos produtos Santa Clara. As novidades foram apresentadas ao público durante a 38ª Expoagas, realizada de 20 a 22 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. 

Com o objetivo de ampliar o leque de opções ao consumidor, um dos destaques são os novos sabores de Temper Cheese, de Parmesão e Pesto, disponíveis em embalagens de 150g.

Na linha de food service, a novidade é o Creme Confeiteiro Sabor Baunilha, Recheio e Cobertura Sabor Chocolate Meio Amargo e Recheio Sabor Leite Condensado, todos com 1,01 kg. Os três sabores são forneáveis e podem ser usados em receitas de congelados e coberturas. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)

 

Preços/UR 

A Conaprole definiu que irá aumentar em 5% o preço do leite ao produtor para a captação de agosto. Um diretor da cooperativa confirmou a informação à Conexión Agropecuaria.

O preço médio pelo litro de leite com 3,8% de matéria gorda e 3,45% de proteína será de UY$ 11,03 [R$ 1,26/litro]. Preenchendo todos os requisitos da composição e 19% da qualidade o valor chegará a UY$ 11,19 o litro, [R$ 1,28/litro], (ambos os valores incluem a bonificação do leite tabelado).

A notícia foi recebida como um sinal positivo para os produtores, como confirmaram alguns dirigentes de entidades setoriais. Os detalhes sobre o preço de agosto serão oficializados nesta terça-feira pela manhã, em uma reunião que será realizada entre a Associação Nacional dos Produtores de Leite (ANPL) e a diretoria da Conaprole.

Em princípio, o encontro teria como objetivo central a reivindicação pela ANPL de aumento do preço do leite ao produtor. O argumento seria a estabilidade nos preços internacionais e o fortalecimento do dólar, lembrou o vice-presidente da ANPL, Eduardo Viera.

Viera destacou o retrocesso que está ocorrendo no poder de compra do leite, que de acordo com os dados do Instituto Nacional do Leite (INALE), caiu 2% em julho em relação ao mês anterior, resultado da queda no preço do leite (-1%), acompanhado da elevação dos custos em 1,1%.

Em comparação com junho de 2018, o poder de compra melhorou 0,4%, com os preços 4,2% superiores e um índice custos que aumentou 3,8%.

Nesta terça-feira será realizada o primeiro leilão de setembro da plataforma eletrônica da Fonterra, o Global Dairy Trade, marcando novas referências de preços para o mercado. (Blasina y Asociados – Tradução livre: Terra Viva)

 
Expointer 2019 | TVE - Boletim 13:45 - 26/08/19
Simone Feltes entrevista José Arthur Martins (subsecretário do Parque de Exposições Assis Brasil) e Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat). Reportagens sobre a visita do governador Eduardo Leite visita à Casa da TVE, na Expointer e sobre a história da Expointer. CLIQUE AQUI para assistir ao programa. (TVE/Youtube)

 

Porto Alegre, 03 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.058

  GDT 03/09/2019

 
(Fonte: GDT, adaptado pelo Sindilat)

 

Preços/AR

Logo após a recuperação do preço do leite durante o primeiro semestre de 2019, o fim de agosto mostra uma situação menos favorável. Segundo cálculo do Siglea, o preço do litro de leite em julho foi de AR$ 15,50/litro, o que refletiu em uma desaceleração do aumento que vinha recebendo o produto nos meses anteriores” afirma Diego Curat, integrante da Consultora AZ Group. 

“Junho e julho foram bons meses para o produtor de leite, com preços razoáveis do leite, sem elevação de custos, mas, nos últimos dias a situação mudou”, acrescentou. Curat observa que em grande parte da província de Buenos Aires as pastagens de inverno produziram menos do que o esperado, em decorrência da seca. Essas fazendas tiveram que aumentar a quantidade de alimentos balanceados para as vacas, um insumo que representa grandes aumentos de custos.

Elevação de custos
Na equação econômica do produtor também influi o aumento estabelecido para os empregados rurais, de 23% para agosto e de 28% para outubro. Também tem impacto a forma de pagamento do leite em um contexto de inflação em alta, como atualmente: É preciso receber o mais cedo possível porque não está fácil conseguir financiamento para compra de insumos.

“É bem pouco provável que o preço do leite acompanhe os aumentos de custos dos últimos dias, porque o consumo interno está travado pela recessão econômica – adianta Curat – o que se traduzirá em redução das margens”.

Os fatores descritos fazem com que se chegue à primavera (quando há maior produção de leite) com preços estabilizados em pesos, queda de mais de 25% em dólares, e aumento dos custos. (La Nación – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Importações China/AR

A corrida chinesa pela importação de lácteos continuou em julho: +14,8% em quantidade e +16,2% em valor, em comparação com o mesmo período de 2018. Estas cifras confirma a “fome” produtos lácteos de Pequim. 

Nos primeiros sete meses de 2019, em particular, as importações totais da China aumentaram 11,8% em quantidade e 13% em valor. Mais marcante ainda é o crescimento das importações calculadas em equivalente leite (EM), com aceleração de 25,9% entre janeiro de julho. No mesmo período de 2018, o crescimento foi bem mais contido, 4,43%.

A China absorveu uma grande quantidade de leite em pó integral (+26,6% em quantidade de 17% em valor), leite e creme (+38,9% em quantidade e 27,8% em valor), leite em pó desnatado (+29,2% em quantidade e 43,6% em valor) e leite infantil (+16,4% em quantidade e +19,2% em valor).

O mês de julho sorriu para as exportações da União Europeia (UE), que ganharam terreno nos segmentos de leite infantil (possuindo 74% da cota de mercado), na exportação de leite e creme (+87,9%), e na venda de leite em pó desnatado (+41,7%).

As tensões internacionais vinculadas à guerra comercial entre China e Estados Unidos penalizaram, significativamente, as exportações estadunidenses. Entre janeiro e julho deste ano, as vendas caíram 53,1% em quantidade, e 41,3% em valor.

Os outros atores comerciais relevantes que se beneficiaram pelas compras de Pequim foram: Nova Zelândia (+23,2% em quantidade de 17,7% em valor); UE (+22,3% em quantidade e 11,2% em valor) e Austrália (+27,5% em quantidade e 20,9% em valor). (ON24 – Tradução livre: Terra Viva)

Afinal, quais são as mudanças e tendências que impactam consumo no Brasil e no mundo?

Durante o evento Kantar Talks, a Kantar apresentou mudanças e tendências que impactam o mercado no Brasil e no mundo, fornecendo diretrizes para que as empresas possam crescer, adaptando suas estratégias e campanhas de comunicação.

Em um cenário global onde a transformação constante é a única certeza, o relatório Energias Globais, da Kantar – realizado em 26 países, por meio de 34.000 entrevistas - evidenciou as 8 principais tendências que se tornam cada vez mais importantes para o consumidor. A primeira delas é a preocupação com a responsabilidade – tanto social, quanto ambiental -, seguida pela busca incessante por experiências positivas, bem-estar físico e espiritual, conexões humanas mais relevantes, fluxos flexíveis e simplicidade. Para completar, o consumidor atual também deseja preservar sua identidade, que é única e foge de estereótipos, e ter proteção, seja física, digital, ambiental ou financeira.

“Parece complexo e é, mas para crescer e se manter no topo as empresas devem ter conhecimento sobre esses conceitos, a fim de atender as necessidades do consumidor, que se refletem na interação com as marcas e principalmente nas decisões de compra”, comenta Sonia Bueno, Presidente Brasil da Kantar.

Essas novas tendências criam um consumidor “multi”, ou seja, que se abre para novas perspectivas, tem mais opções de marcas e busca canais específicos para sua compra. Ele procura o que lhe proporciona experiências mais valiosas, faz trocas, explora novas marcas e categorias e abandona antigas, frequenta menos vezes o ponto de venda. E tudo isso faz surgir novos nichos de mercado. “Antes buscava-se alimentos menos calóricos, enquanto hoje também há uma busca por segmentos como “sem glúten” e “sem lactose”, o que significa uma oportunidade e um desafio para as empresas”, afirma Elen Wedemann, Managing Director da Kantar, divisão Worldpanel.

Segundo ela, atualmente existe mais dificuldade para as megamarcas crescerem, seja por penetração ou frequência. “Para essas marcas conseguirem crescer ainda mais é necessário que elas usem diferentes canais e atentem-se que a decisão de compra é uma combinação de ocasião, benefício, necessidade e experiência”, completa Elen.

Como as marcas podem crescer e se manter no topo
A disrupção tornou-se a palavra do momento e algo vital para as empresas crescerem e se manterem no topo, mas de nada adianta se essa diferenciação não trouxer um valor real para o consumidor. O ranking BrandZ da Kantar, que mensura o valor das marcas há 14 anos, detectou que, na comparação entre os rankings de 2006 e 2019, oito diferentes empresas aparecem entre as 10 maiores – quase todas de tecnologia.

“As mudanças nos hábitos de consumo, produtos, mídia e tecnologia ditam quem atinge e quem se mantém no topo. Está muito difícil crescer e mais difícil ainda é manter o crescimento”, garante Valkiria Garré, CEO da Kantar, divisão Insights. Segundo ela, entre 2006 e 2019, entre as 100 maiores marcas do mundo, 52 mudaram, ou seja, mais da metade.

O segredo para o sucesso está na combinação de três itens básicos: relevância, diferenciação e conhecimento. É fundamental que as empresas encontrem as necessidades dos seus consumidores para que possam ir além de onde já estão estabelecidas, foquem em nichos de mercado, personalizem seus produtos e serviços, cheguem mais facilmente ao consumidor e adotem novos modelos de negócios. Atualmente, as marcas só crescem se conseguirem se diferenciar, mas o principal é continuar nesse movimento.

Para nortear as marcas, a Kantar definiu, em parceria com o IRG - Institute of Real Growth - 7 pilares: ter uma visão mais ampla do mercado, ter múltiplos modelos de negócios, evoluir as experiências do consumidor, reescrever suas culturas, agilizar a organização, usar o lado direito do cérebro (combinando a análise de dados com a criatividade) e ter um crescimento humanizado. (As informações são da Kantar)

 
Importações/UR 
O Uruguai mantém a importação de leite firme. Em agosto ingressaram no país 138.321 litros de leite UHT, majoritariamente do Brasil. A Parmalat é a empresa que importou a maior quantidade do país vizinho, 123.009 litros.  Os 15.312 litros chegaram da Argentina. De janeiro a agosto deste ano as importações de leite UHT totalizaram 703.124 litros. Vieram do Brasil, 482.325 litros. (Blasina y Asociados – Tradução livre: Terra Viva)

 

Porto Alegre, 02 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.057

  Sindilat pede medidas compensatórias para acordo com a UE

O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, defendeu a adoção de medidas compensatórias que ajudem o setor lácteo a enfrentar a concorrência com os importados que ingressarão no País dentro do acordo firmado entre o Mercosul e a União Europeia (UE). O acerto de livre comércio, selado em junho, agrava a situação dos produtores e dos laticínios, que vêm enfrentando dificuldades há tempo. "Sabemos da importância dos acordos para melhorar a estrutura econômica do país, mas entendemos que ainda não estamos preparados para certas ações. Precisamos ter medidas compensatórias até que sejamos competitivos o suficiente", declarou, lembrando que, além da concorrência com os países do Prata, agora o mercado nacional também sofrerá o impacto dos itens europeus. O tema foi alvo de audiência pública promovida pelo Senado Federal nesta sexta-feira (30/8), durante a Expointer, em Esteio. O encontro foi um pleito do senador Luis Carlos Heinze, que acredita que o país colherá em breve os frutos desse novo acordo.

De acordo com o Secretário da Agricultura do RS, Covatti Filho, o acordo representa uma abertura econômica para o Brasil, mas vem sendo analisado criteriosamente pela Secretaria de Agricultura. “Acreditamos que o acordo é positivo, mas com algumas ressalvas. Temos dois setores profundamente afetados: o leite e vinho. Por isso, a tensão e as discussões são necessárias e precisam ser amplamente debatidas”, destacou.

Segundo o secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fernando Schwanke, o ministério é parceiro do agronegócio brasileiro e da competitividade. “Essa é uma grande oportunidade de aumentar a competitividade de setores que hoje não são competitivos”, afirmou, defendendo a abertura das negociações. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Letícia Breda

 

Sólidos no leite

“Os sólidos são toda fração que dá importância nutricional ao leite. Se você pegar um litro de leite e secar toda a água, o que sobra são os sólidos totais. 

Que são compostos por gordura, rica em vitaminas A, D, E e K; proteína, que é extremamente importante por causa dos aminoácidos essenciais; a lactose, cujo açúcar cria um ambiente intestinal favorável a absorção de cálcio e fósforo; além dos minerais”, alertou a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Maira Zanela, durante palestra realizada na Expointer.
 
A pesquisadora da Embrapa explicou para os criadores que lotaram a Casa do Jersey no Parque Assis Brasil, em Esteio, porque os sólidos do leite tem tanta importância para a cadeia produtiva, especialmente para a indústria. “Esses sólidos são a base da indústria de laticínios.

Com eles, pode ser feito queijo, requeijão, doce de leite, manteiga, por exemplo. Ou seja, quanto mais sólidos no leite, maior o rendimento para a indústria e, também, mais produtos na mesa do consumidor”, afirma a técnica.

De acordo com a pesquisadora, tudo passa pela organização da cadeia produtiva. Por isso, ela acredita que as propriedades que produzem leite de excelente qualidade devem despertar, cada vez mais, o interesse das indústrias de laticínios e consequentemente remunerar essa qualidade.
Atualmente, a indústria leiteira no Brasil paga por volume, medido em litros, além de uma bonificação por teor de gordura e de proteína. No entanto, em outros países o processo de compra já ocorre por quilos de gordura e de proteína, principalmente para os produtores de Jersey, já que esses animais são considerados uma raça queijeira, com maior teor de sólidos.

“É importante que o produtor entenda que produzir leite de qualidade com teor de sólidos elevado é um benefício para a cadeia produtiva e para toda a sociedade.  Por isso ele precisa juntar forças com outros produtores e tentar negociar melhor o seu produto”, finaliza Maira.

A porcentagem de sólidos totais no leite Jersey é de aproximadamente 14%, enquanto em outras raças o percentual mínimo é 11,4%. Essa variação de 3 a 4% mais sólidos da vaca Jersey é o seu diferencial frente as outras raças.

Neste ano, por exemplo, a Campeã do Concurso Leiteiro de Sólidos da raça Jersey na Expointer, produziu 51 kg/dia (24h), e um percentual de sólidos totais de 13,50%. (Página Rural)

Leite/América do Sul 

A produção de leite no Cone Sul da América do Sul continua aumentando, ainda que as flutuações climáticas prejudiquem os volumes na Argentina. As indústrias informam que a quantidade de matéria-prima tem sido suficiente para atender as necessidades de processamento, e os estoques de alguns produtos estão crescendo. 

A demanda por manteiga e leite engarrafado/UHT está forte, mas as exportações de leite em pó desnatado e integral estão abaixo das expectativas. As indústrias relatam que existe algum interesse retornando, mas, o lento crescimento da economia e os problemas cambiais no Brasil estão prejudicando as vendas. 
 
 
Além disso, publicações em redes sociais e reportagens sobre os incêndios na Amazônia estão colocando a agricultura e, particularmente, a pecuária, em julgamento pela opinião pública mundial. Alguns países da União Europeia (UE) sugerem a saída do acordo comercial UE-Mercosul, a menos que o Brasil possa garantir medidas de proteção e prevenção de incêndios na floresta Amazônica. Organizações Não Governamentais (ONG) incentivam o boicote à carne e lácteos da região. Essas pressões externas são preocupantes, pois a economia da região depende fortemente do agronegócio. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 
 
Tetra Pak
A Tetra Pak atingiu 500 bilhões de embalagens com o selo Forest Stewarfship Council (FSC) vendidas ao nível da indústria, ao nível mundial, desde 2007. Doze anos atrás a empresa lançou a tecnologia, através de uma parceria com a varejista britânica Sainsbury, a primeira embalagem com certificação FSC, a qual sinaliza as embalagens fabricadas com material procedente de gestão florestal sustentável. A multinacional sueca registra “acelerou nos últimos três anos” a comercialização dessas embalagens em todo o planeta. Em Portugal, todas as embalagens comercializadas pela Tetra Pak são certificadas e de fontes controladas. “O selo FSC apoia a gestão florestal sustentável conforme os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas”, disse Mário Abreu, vice-presidente da Tetra Pak para a sustentabilidade. “No futuro vamos garantir que todos os fornecedores estejam comprometidos com a sustentabilidade e tenham certificação pelo FSC”. A preocupação com a procedência das embalagens influencia cada vez mais nas escolhas dos consumidores. Segundo a Tetra Pak, o número de consumidores que procuram este tipo de certificação no momento da compra aumentou de 37% em 2013, para os atuais 54%. (Hipersuper)

Porto Alegre, 30 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.056

  Ministra recebe demandas do setor lácteo gaúcho na Expointer

Ao receber documento com demandas do setor leiteiro gaúcho nesta quinta-feira (29/8), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sinalizou que irá encaminhar a pauta e dar continuidade a ações que visem atender aos pleitos do setor. A entrega ocorreu durante almoço na casa da Fasul, na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, trata-se de um primeiro passo para marcar posição do setor. "Esperamos que, a partir da formalização, o governo federal possa dar atenção necessária às nossas demandas", disse Guerra.

O documento, assinado por lideranças e entidades do setor e entregue por deputados da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, pede ajuste que viabilize o uso do Programa de Escoamento da Produção (PEP) pelo setor leiteiro e de medidas de curto prazo que possam tirar o produto excedente do mercado. Para Guerra, o PEP é fundamental para que a produção do Rio Grande do Sul possa chegar a novos mercados de maneira competitiva.

Agora, o setor leiteiro fica na expectativa por uma agenda em particular com a ministra para apresentar de forma mais ampla as necessidades e justificar a importância do PEP. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Foto: Divulgação

 

Expointer: Último final de semana para participar da degustação às cegas e oficinas de harmonização no Pub do Queijo
Este final de semana na Expointer será a última oportunidade para o público participar de uma brincadeira que virou sucesso no Parque Assis Brasil: a degustação às cegas de 30 diferentes tipos de queijos produzidos no Rio Grande do Sul, além das oficinas de harmonização com a presença de chefs.
A degustação às cegas é uma iniciativa que valoriza as diferenças entre os queijos gaúchos e destaca as potencialidades de sabor e gastronomia entre eles. “É uma forma de mostrar que cada queijo pode ser um produto totalmente diferente, dependendo do preparo, maturação e do uso que o consumidor faz dele. O Pub do Queijo é um projeto de gastronomia conceito, onde nosso foco é oferecer novas experiências”, explica o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.
A degustação às cegas ocorre nesta sexta-feira (30) e sábado (31), às 18h30min, no espaço localizado na Rua Boulevard, quadra 46 do Parque Assis Brasil. Na sequência da degustação, os visitantes da Expointer poderão acompanhar oficinas de harmonização de queijo e cervejas. 

Esta é a terceira vez consecutiva que o Pub do Queijo marca presença na Expointer, com uma operação localizada na área central do parque, próximo às principais atrações da feira. Neste ano, além dos tradicionais pratos à base de queijos, tábuas de frios e iguarias, o espaço agrega novas proteínas, integrando ao menu cortes nobres de gado, suínos e aves. “Estamos mostrando ao consumidor a importância de casar o queijo com outros pratos da culinária”, pontua o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Sindilat na Expointer
O Sindilat participa da Expointer 2019 com o projeto PUB do Queijo e Leiteria, espaço gastronômico localizado no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. Nesta exposição, a operação conta com o patrocínio de TetraPak, Sicoob, Sicredi, FPT, Xalingo, Projeto Ovos RS/Asgav e Lumix. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 


Crédito: Carolina Jardine

LEITE/CEPEA: "Média Brasil" registra queda de quase 6 centavos em agosto

Pelo segundo mês consecutivo, os preços do leite recebido por produtores registraram queda. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a “Média Brasil” líquida de agosto, referente à captação de julho, fechou a R$ 1,3466/litro, recuo de 4,25% frente ao mês anterior (ou de quase 6 centavos/litro), em termos reais (deflação pelo IPCA de julho/19). As cotações do leite no campo iniciaram o movimento de baixa em julho, mas a queda acumulada nesses dois meses já é de 12%, em termos reais.

Esse cenário tem sido atrelado à pressão das indústrias, que tiveram suas margens espremidas no primeiro semestre, por conta dos altos preços da matéria-prima e das fracas negociações dos lácteos. Enquanto o preço do leite no campo acumulou consecutivas altas até junho, influenciados pela oferta limitada e pela grande concorrência entre laticínios, o repasse dessa valorização aos derivados foi dificultado, devido à estagnação econômica e ao consequente consumo enfraquecido.

Até o momento, o comportamento do mercado lácteo está bastante semelhante ao de 2017, com preços elevados no primeiro semestre, em decorrência da oferta reduzida de matéria-prima, e queda brusca na segunda metade do ano, após a recuperação do volume de leite (safra do Sul). Contudo, a diferença entre esses anos parece estar centrada no fôlego da recuperação da produção. A saída de produtores da atividade nos últimos anos e a grande insegurança em realizar investimentos de longo prazo frente às incertezas no curto prazo devem prejudicar a captação em 2019. Além disso, a safra do Sul foi menor neste ano porque as forrageiras de inverno foram prejudicadas pelo clima desfavorável.

Assim, os agentes entrevistados pelo Cepea afirmam que a oferta continuou limitada em agosto. Para assegurar a matéria-prima, diminuir a ociosidade não planejada (que se traduz em custos) e manter seus shares de mercado, as indústrias continuam atuando com concorrência acirrada, o que impulsionou as cotações no mercado spot na primeira e segunda quinzenas de agosto.

Em Minas Gerais, onde se concentra o maior volume negociado no mercado spot, a média de agosto (R$ 1,55/litro) ficou 16% maior que a de julho, em termos reais. Esse cenário pode atenuar o movimento de queda em setembro ou até mesmo gerar condições de estabilidade. (As informações são do Cepea Esalq/USP)

Consumo/AR 

Segundo o Observatório da Cadeia Láctea da Argentina (OCLA), no primeiro semestre o consumo de produtos lácteos caiu 9%. Quais foram os produtos mais prejudicados? Com dados das indústrias, o OCLA informou que as vendas do setor no primeiro semestre do ano caíram 12% em volume de produtos elaborados e 9,1% em litros equivalente leite.

Os itens com maior queda foram os de maior valor agregado e/ou unitários, tais como leites não refrigerados (UHT), aromatizados, iogurtes, flãs e queijos processados.

Segundo o Balanço Lácteo, os dados de junho de 2019 permitem extrapolar o consumo anualizado de 182 litros de leite per capita, o que representa queda de 4,3% em relação aos 190 litros de leite per capita registrados em 2018. (Portalechero – Tradução livre: Terra Viva)

 
EUA está perdendo o 'boom' da demanda chinesa por lácteos devido à guerra comercial
Os produtores de leite dos Estados Unidos, que já enfrentam queda no consumo de leite e preços baixos, estão perdendo um raro ‘boom’ de demanda graças à guerra comercial de Donald Trump com a China. O consumo de lácteos está aumentando na China, onde os consumidores estão consumindo mais pizzas, escolhem mais queijos para acompanhar vinhos e bebem mais leite. Os EUA estão perdendo para fornecedores rivais por causa da disputa comercial, disse John Wilson, diretor de marketing de fluido da Dairy Farmers of America. As exportações de lácteos dos EUA para a China caíram 54% no primeiro semestre de 2019 devido às retaliações tarifárias, de acordo com Alan Levitt, vice-presidente do Conselho de Exportação de Lácteos dos EUA. As relações precisam ser normalizadas para que os EUA possam voltar a competir com a Nova Zelândia e a União Europeia, disse Wilson. A queda das exportações para a China é o mais recente golpe para a indústria de laticínios americana, que esteve em queda livre nos últimos anos. Os americanos estão bebendo 40% menos leite do que em 1975, e os preços sofreram uma queda. A desaceleração tem sido um golpe quase fatal para grandes empresas como a Dean Foods Co., a maior companhia de lácteos dos Estados Unidos que viu suas ações caírem mais de 70% este ano. (As informações são do Bloomberg, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Porto Alegre, 29 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.055

  Inovação no campo é tema de audiência pública na Expointer

Simplificar e desonerar. Na opinião do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), são esses os passos essenciais para que o Rio Grande do Sul avance nas questões de inovação do campo. O tema foi o ponto central da audiência pública proposta pelo deputado estadual Rodrigo Lorenzoni nesta quarta-feira (28/8), durante a Expointer, em Esteio (RS). O evento reuniu representantes de diversas entidades do agro. Para Guerra, as inovações já existentes precisam ser colocadas em prática e, para que isso ocorra no setor leiteiro, é necessário competitividade. "A indústria 4.0 existe, mas precisamos criar condições para entrar nela", destacou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Crédito: Vitorya Paulo

 

Pub do Queijo promove jantar aos associados do Sindilat

Em uma noite marcada pela confraternização, diversas empresas associadas ao Sindicato da Industria de Laticínios do RS (Sindilat) reuniram-se em um jantar no estande do Pub do Queijo na Expointer, em Esteio (RS). O encontro ocorreu nesta quarta-feira (28/08) e contou com a presença do deputado federal Alceu Moreira (MDB), que se mostrou confiante com a abertura do mercado chinês para a exportação de lácteos brasileiros.

Moreira salientou que não vê nenhum outro país no mundo com potencial para atender as necessidades da China além do Brasil. "A segurança sanitária passou a ser uma exigência, vocês, como indústria, precisam estar atentos às INs 76 e 77 do Ministério da Agricultura", frisou.

Na oportunidade, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, agradeceu e destacou a importância dos parceiros do sindicato na organização do espaço em mais uma edição da Expointer. "Precisamos nos unir para fazer com que as coisas aconteçam", disse Guerra, ressaltando que somente através da qualidade dos produtos será possível demonstrar o potencial do setor.

Sindilat na Expointer
O Sindilat participa da Expointer 2019 com o projeto PUB do Queijo e Leiteria, espaço gastronômico localizado no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. Nesta exposição, a operação conta com o patrocínio de TetraPak, Sicoob, Sicredi, FPT, Xalingo, Projeto Ovos RS/Asgav e Lumix. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
Crédito: Stéphany Franco 

Oficinas exaltam as potencialidades de cada tipo de queijo

Depois de uma série se oficinas de harmonização de queijos com vinhos, espumantes e cervejas, o Pub do Queijo promoveu nesta quarta-feira (28/8), na Expointer, em Esteio (RS), uma noite dedicada para quem adora receber os amigos em casa. A dica da vez foi sobre como montar uma tábua de frios.

De acordo com a consultora da Paradigma Veterinários Associados Letícia Vieira, a ideia das oficinas é revelar para os consumidores que, apesar das semelhanças, existem muitas distinções entre cada tipo de queijo. "Mostramos para eles a diferença de fabricação, cura, textura, aparência, aroma, cor, consistência, formato, qualidade nutricional, além das questões histórias, que explicam muito sobre cada queijo", salientou.

Através de um atendimento personalizado, o grupo que participou da oficina pôde, ainda, aprender um pouco mais sobre a harmonização com bebidas. "Após a explicação da Letícia sobre os queijos do tipo gorgonzola, grana padano, provolone e colonial, que foram degustados na oficina, orientei os participantes sobre a melhor maneira de combiná-los com vinhos e espumantes", disse o sommelier Felipe Loureiro.

Durante o encontro foi realizada uma degustação às cegas, onde os participantes tiveram que tentar acertar o tipo de queijo degustado a partir das dicas apresentadas na oficina. Para a professora Maria da Graça Flores, experiências como essa são enriquecedoras. "A oficina nos faz entender as reais diferenças entre os tipos de queijo, que vão além no nosso imaginário". (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Stéphany Franco

Case de inclusão social e produtiva da Languiru premiado pela Federasul

O Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo desenvolvido pela Languiru foi reconhecido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) no 7º Prêmio Vencedores do Agronegócio 2019. O troféu Três Porteiras premiou a cooperativa teutoniense na categoria “Depois da Porteira”. A entrega do troféu ocorreu durante a Expointer, no dia 28 de agosto, no “Tá na Mesa” especial organizado pela entidade estadual.

Mais de 40 cases foram inscritos no concurso que homenageia projetos relacionados ao agribusiness do Rio Grande do Sul, considerando critérios como inovação, estratégia, marketing e resultados. O prêmio contou com cinco categorias: Antes da Porteira, Dentro da Porteira, Depois da Porteira, Sustentabilidade e Elas no Agro.

“É uma premiação que muito nos orgulha, valorizando um programa que procura oferecer alternativas produtivas aos nossos associados”, avalia o presidente da Languiru, Dirceu Bayer. Inclusive, o mesmo projeto também já recebeu premiação nacional em 2018, com o 1º lugar na categoria “Fidelização” do 11º Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, iniciativa da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). “É o reconhecimento de um trabalho que, ao invés de excluir, busca a inclusão social e produtiva. Esse é o papel do sistema cooperativo, transformando a realidade de comunidades e famílias”, salienta.

O programa
Oferecer novas perspectivas no agronegócio para reintegrar ou disponibilizar suporte ao produtor de leite que esteja enfrentando dificuldades em função de seu reduzido volume produtivo na pequena propriedade. Esse é o foco principal do Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo, lançado oficialmente em maio de 2017. Idealizado pela Cooperativa Languiru, conta com o apoio e o envolvimento da Emater/RS-Ascar e de outras entidades parceiras. Além do trabalho de assistência técnica aos associados para o incremento e qualidade na produção leiteira, a iniciativa também estimula a diversificação com integrações, o cultivo de milho e a produção de hortifrutigranjeiros.

Dentro da Porteira em 2013
A Languiru já integrou o hall de agraciados pelo prêmio Vencedores do Agronegócio em 2013. Na oportunidade a cooperativa foi reconhecida na categoria “Dentro da Porteira – Agroindústria”, com o projeto “Programa de readequação das atividades frente ao novo cenário do agronegócio”. (Assessoria de Imprensa Languiru)

147 – Presidente Dirceu Bayer recebeu troféu das mãos do governador Eduardo Leite (d), da presidente da Federasul Simone Leite e do vice-presidente da Federasul Alexandre Gadret
Crédito: Leandro Augusto Hamester

 
 
Piá lança 9ª Edição do Rural Show na Expointer 
O presidente da Piá, Jeferson Smaniotto, juntamente com a diretoria da Cooperativa, lança nesta quinta-feira, dia 29 de agosto, às 14h, a 9ª edição do Rural Show, que acontecerá em julho de 2020, na cidade de Nova Petrópolis. O evento acontece na Casa da Emater, durante a Expointer.  Considerado o maior evento da agricultura familiar do Brasil, o Rural Show tem o objetivo de abordar novas tecnologias, bem como a acessibilidades das mesmas, para os produtores rurais, especialmente aqueles que atuam nas áreas de horticultura, fruticultura e gado de leite. Promove, ainda, exposições, palestras, comercialização de produtos e serviços, além de espetáculos musicais e de danças típicas. Também nesta quinta-feira, às 15h30, a Piá realiza a assinatura do termo de parceria com a Embrapa para inclusão no programa nacional Balde Cheio. A partir da formalização, a entidade utilizará uma metodologia para capacitar técnicos da Cooperativa que, durante o processo de aprendizagem, usarão as propriedades rurais leiteiras como sala de aula. Durante 4 anos, serão aplicados conhecimentos, procedimentos e tecnologias para monitorar impactos ambientais, econômicos e sociais no sistema de produção. O objetivo é desenvolver as propriedades, conferindo maior excelência ao leite, rentabilidade e aumento de renda para o produtor. (Assessoria de Imprensa Piá)

Porto Alegre, 28 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.054

  Produtor e tecnologia, a união é possível

A Expointer, que está em sua 42ª edição, consolidou-se como um espaço de apresentação das principais tecnologias que auxiliam a agropecuária gaúcha e brasileira. A cada ano, a área de máquinas do Parque Assis Brasil apresenta as novidades mais recentes em tecnologia embarcada, seja na produção de grãos ou na pecuária. Neste cenário, o Rio Grande do Sul viu a sua produção de grãos saltar de 11,5 milhões para mais de 30 milhões de toneladas nos últimos 40 anos. Nesta edição da feira, as startups contam com atividades inéditas no parque e marcam presença em grande número. 

O desafio de aproximar o produtor rural destas tecnologias pautou a primeira edição do ciclo Debates Correio do Povo Rural desta Expointer, realizado ontem na Casa do CP no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. As próximas edições do debate ocorrem hoje e amanhã. Entre os desafios abordados no debate estiveram em pauta o problema da baixa rentabilidade de algumas culturas agrícolas, a sucessão rural e a conectividade no campo. Segundo o gestor de projetos do Sebrae/RS, João Antônio Pinheiro Neto, as startups cada vez mais têm desenvolvido métodos para conseguir contornar estas barreiras e ajudar os produtores a resolver seus principais problemas. "Hoje o principal diferencial que as startups entregam para os produtores é o maior número de informações para a tomada de decisão, fazendo com que eles tomem decisões mais assertivas e até evitem desperdícios", observou. 

Mesmo com o custo da contratação de uma startup, Neto afirmou que o produtor acaba tendo como resultado a redução das despesas na propriedade. "Ele consegue até ser mais competitivo aumentando suas margens", destacou. Renan Hein dos Santos, analista de Inovação e Relações Internacionais do Sistema Farsul, observou que em muitos casos há resistência de produtores ao surgimento de marcas novas no mercado, que cita como um dos fatores que desafiam a adoção de novas tecnologias no meio rural. Por outro lado, citou que as startups têm se empenhado em desenvolver soluções para problemas reais enfrentados pelos produtores. Estas ferramentas podem ser úteis, segundo ele, para melhorar a gestão da propriedade e enxergar, por exemplo, onde o produtor está tendo prejuízo. Um exemplo, exposto no estande do programa Juntos para Competir, é uma câmera acoplada ao bico do pulverizador, que permite evitar desperdício na aplicação de químicos. "O céu é o limite na questão da inovação na agricultura. Temos muitos gargalos e muitas coisas em que o produtor não sente que está perdendo dinheiro", resumiu. No caso da produção de leite, uma das ferramentas que tem ganhado espaço nos últimos cinco anos é a ordenha robotizada.

Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, mais de 50 robôs devem estar em funcionamento no Estado até o final deste ano. Ao mesmo tempo em que vislumbra-se um aumento significativo da produção e da qualidade de vida para estes produtores, admite-se que talvez outros, em contrapartida, podem ter de abandonar a atividade. A vinda dos robôs, conforme Palharini, vai servir para mostrar ao produtor que ele pode pagar o investimento se tiver gado de qualidade e fizer uma gestão eficiente. Conforme Palharini, uma das formas que o segmento tem buscado para promover o uso de tecnologia na atividade é por meio de eventos promovidos no interior do Estado, com parcerias entre a Emater, a Fetag e universidades. Presente na Expointer há mais de 20 anos, o gestor de produto e marketing da LS Tractor, Astor Kilpp, lembrou que no início da década de 1990 os tratores com cabine eram a novidade da exposição.

Hoje, a telemetria e o monitoramento dos equipamentos em funcionamento tem trazido um acompanhamento diário, com informações de o quanto eles têm sido eficientes ou não. "Isso significa uma nova realidade em gestão da maquinização. Você tem um maior controle sobre o tráfego da máquina", afirmou Kilpp. Essa gestão inclui, por exemplo, uma maior eficiência na aplicação de químicos e no uso de combustível, hoje um dos itens de maior importância na planilha de custos do produtor rural. Ao mesmo tempo, segundo Kilpp, ainda há uma grande quantidade de máquinas com mais de 20 anos de uso no campo. (Correio do Povo)

 

Piracanjuba conquista prêmio de melhor empresa no segmento de bens de consumo
 
Durante a cerimônia da 46ª edição do evento Melhores e Maiores, concedido pela Revista Exame, desde 1974, a empresa Piracanjuba foi eleita a melhor empresa no segmento de bens de consumo. A premiação ocorreu na última segunda-feira (26/8), em São Paulo (SP).

São 22 categorias ou setores, premiando 20 empresas: Atacado, Autoindústria, Bens de Capital, Bens de Consumo, Eletroeletrônicos, Energia, Farmacêutico, Indústria de Construção, Indústria Digital, Infraestrutura, Mineração, Papel e Celulose, Química e Petroquímica, Saúde, Serviços, Siderurgia e Metalurgia, Telecomunicações, Têxtil, Transporte, Varejo, a Melhor do Agronegócio, e a Melhor Empresa do Ano.

A Exame avaliou mais de três mil empresas, além de grupos privados no país, para chegar ao resultado. Características como relevância, transparência, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercado e produtividade por colaboradores se destacaram na seleção de vencedores. 

Esta é a segunda vez que a Piracanjuba recebe o prêmio da categoria, a primeira foi em 2017. Em 2018, a empresa foi destaque na categoria Leite e Derivados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Empresas parceiras do Sindilat marcam presença no Pub do Queijo

O projeto do Pub do Queijo na Expointer 2019 não teria como sair do papel sem a ajuda das empresas parceiras do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Cada empresa é responsável por uma parcela do sucesso do estande nesta edição da feira, que vai até o dia 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Conheça a lista dos nossos parceiros:

Tetra Pak
A empresa produz embalagens recicláveis para diferentes produtos que estão prontos para consumo no local. A Tetra Pak aposta em uma tecnologia que preserva a qualidade e nutrientes dos alimentos.

Sicoob, Sicredi e FPT
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicredi e a FPT são os patrocinadores que ajudaram a dar vida ao projeto na 42ª edição da Expointer.

Xalingo
A Xalingo Brinquedos é a responsável pela estrutura do Espaço Kids que diverte a criançada e harmoniza a relação familiar entre os visitantes. 

Projeto Ovos RS/Asgav
Todos os ovos e frangos utilizados no preparo dos pratos foram oferecidos pela empresa. Além disso, a Asgav também disponibilizou materiais infantis utilizados no Espaço Kids.

Lumix
A Lumix disponibilizou os telões utilizados no espaço. O apoio da empresa é essencial para a realização do projeto durante a exposição. 

Casa Valduga 
A Vinícula Casa Valduga expõe um estande de vinhos durante o Pub do Queijo. A parceria da Valduga é construída através de apoio com a realização e organização do projeto. 

Fenac
A Fenac é parceira do Pub do Queijo em diversas feiras, como a Sulserve e Feira da Loucura por sapatos, em Novo Hamburgo. Na Expointer 2019, a parceria entre a Fenac e o Sindilat fortaleceu a presença de ambos na exposição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Tereza Cristina altera agenda na Expointer e diminui possibilidade de visita de Bolsonaro

Inicialmente planejada para os dias 28 e 29 de agosto, a vinda da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para Esteio ocorrerá agora nesta quinta e sexta-feira, dias 29 e 30. A mudança de datas leva as entidades a acreditarem que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não participará da Expointer e será representado pela ministra durante a abertura oficial do evento, marcada para sexta-feira às 10h.

Nesta quinta-feira, inúmeras entidades farão suas reivindicações para a titular da Agricultura. Pedidos de ajuda para os setores do arroz e do leite estarão no topo da lista de demandas. A Farsul, Federarroz, Fetag irão reforçar junto à Tereza Cristina a necessidade de uma solução para o endividamento dos produtores.

Na semana passada, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, entregou uma proposta de renegociação de dívidas, sugerindo a utilização dos depósitos compulsórios como ferramenta para a repactuação, sem a aplicação de recursos públicos. Esta medida contemplaria produtores rurais localizados em municípios que decretaram emergência ou calamidade pública entre 2017 e 2019 em decorrência de fatores climáticos e que comprovem perdas superiores a 20% por meio de Laudo Técnico Agronômico.
O setor do leite irá reivindicar a compra de 30 mil toneladas de leite em pó e 200 milhões de litros de leite UHT, além da implantação urgente do Programa de Escoamento da Produção (PEP) para leite e derivados, já que hoje existe somente o PEP para leite cru. O Sindilat argumenta que o consumo de leite no país não se recuperou, nem mesmo no inverno, e a importação de leite segue pressionando os preços internos.

O presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Leonardo Lamachia, disse que irá propor à ministra ações para aumentar a segurança no campo. Ele deseja que a ministra articule com os governadores dos Estados para que todas as secretarias de segurança criem estruturas voltadas para atividades específicas de combate à criminalidade no meio rural. "A vida no campo era para ser tranquila, mas hoje a insegurança atinge todos os lugares".

Questionada sobre a vinda de Bolsonaro na feira, a assessoria de imprensa da Presidência da República não informou. (Correio do Povo)

 
Indústria do leite vai apresentar pauta do setor à ministra Teresa Cristina
O presidente do Sindilat-RS, Alexandre Guerra, informou que as indústrias são apresentar uma pauta de reivindicações para a ministra da Agricultura, Teresa Cristina. Ele também analisou o acordo comercial Brasil- China para o segmento. CLIQUE AQUI para ouvir a entrevista. (Agert) 

Porto Alegre, 27 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.053

  Grupo de Trabalho do Leite debate avanços do setor no RS

Faltando dois dias para a agenda da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na Expointer, em Esteio, o Grupo de Trabalho do Leite da Assembleia Legislativa (AL) discutiu os avanços e impactos do setor lácteo desde o início do ano no Rio Grande do Sul. As Instruções Normativas (INs) 76 e 77, que regulamentam o padrão mínimo de qualidade, conservação, acondicionamento e transporte do leite, em todo o País, desde 30 de maio, foi um dos pontos altos debatidos pela mesa. 

Conforme o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, a regra de transição das INs garante que produtores ainda não sejam excluídos em caso da contagem bacteriana (até no máximo 300 mil ufc/ml) e do grau de resfriamento (7ºc) não estejam de acordo com as instruções. "O produtor tem cinco meses para se adaptar dentro da indústria onde trabalha, mas é necessário que se adeque às regras de imediato no caso de troca de empresa de laticínios", explicou. De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, o produtor que ingressar em uma nova indústria e não estiver adaptado aos padrões não terá seu leite captado pela empresa.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Marcos Tang, é necessária uma aproximação das entidades, universidades e cooperativas em prol do setor lácteo. "O produtor de leite é a favor da qualidade, precisamos dar condição para ter essa qualidade. Porém, hoje em dia, o produtor não quer mais entregar o seu leite, ele quer vender", afirmou. 
 
Exportação para a China

No mês de julho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a abertura do mercado chinês, maior importador de lácteos do mundo, para à compra de derivados do leite. Das 24 indústrias habilitadas a exportar, seis são gaúchas. Segundo Palharini, a abertura facilita na oferta de produtos lácteos de maior qualidade. "A exportação para a china coloca o Brasil na linha de frente do setor lácteo mundial. Assim, aumentaremos nossa representatividade frente a outras potências econômicas", destacou. 

O encontro do Grupo de Trabalho do Leite foi comandado pelo presidente da sessão, deputado Zé Nunes e aconteceu na Casa da AL, localizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. (Assessoria de imprensa Sindilat)


Crédito: Letícia Breda 

 

Harmonização de queijos e cervejas de jeito fácil é promovida pelo Pub do Queijo

Abrir a mente para novas sensações. Esse foi o pedido do sommelier Felipe Loureiro, ao iniciar a harmonização de queijos e cervejas no Pub do Queijo. A oficina, que reuniu 10 pessoas, ocorreu na noite desse domingo (25/8), durante a Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil.

Os participantes provaram três tipos de queijos com quatro cervejas diferentes. Ricota, provolone defumado e parmesão foram testados com cervejas pilsen, witbear de limão siciliano com coentro, pale ale e apa. "A ricota é leve, o provolone é mais estruturado e o parmesão é mais maturado e salgado", explicou Loureiro. O segredo, segundo o especialista, é combinar cervejas com teor alto de lúpulo com queijos com alto teor de sal. Já os queijos menos salgados podem ser harmonizados com cervejas intermediárias e os queijos muito suaves vão bem com cervejas com baixo lúpulo, como a pilsen.

Conforme explicou Loureiro, é importante lembrar que cada pessoa tem suas memórias olfativas e gustativas. Por isso, a experiência de cada um é única. Além disso, ele destacou que qualquer cerveja é boa se quem a comprou gosta da bebida. "Se você curtiu uma cerveja de três reais, se divirta! Vocês são os donos da memória do paladar de vocês", pontuou.

Presente no evento, a estudante Laura Berrutti afirmou que a experiência foi muito proveitosa. "Agora, quero levar esses conhecimentos para a minha casa, para harmonizar com os meus amigos e familiares", destacou.

SINDILAT NA EXPOINTER
O Sindilat participa da Expointer 2019 com o projeto PUB do Queijo e Leiteria, espaço gastronômico localizado no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. Nesta exposição, a operação conta com o apoio de TetraPak, Sicoob, Sicredi, FPT, Xalingo, Projeto Ovos RS/Asgav e Lumix. (Assessoria de imprensa Sindilat)


Crédito: Vitorya Paulo 


Tendências

Nos mercados maduros, a demanda por leite caiu a uma taxa de 2% na América do Norte e 3% na Europa na última década, revelou o Rabobank. O leite simplesmente não conseguiu se reinventar.

De acordo com o relatório RaboResearch "Making Milk Cool Again" lançado em agosto, apesar do declínio na popularidade nos Estados Unidos, o leite continua sendo um produto crucial para os varejistas, já que os compradores de alimentos que compra leite, acabam comprado outros que não estavam procurando. O mercado de leite fluido no varejo, em 2018, foi avaliado em US$ 135 bilhões, segundo o Euromonitor, crescendo em dólares, nos Estados Unidos, apenas 1,7% ao ano, nos últimos dez anos. Enquanto isso, na Ásia-Pacífico, o leite tem taxa de crescimento de 7%, e os consumidores vêem o leite como uma fonte acessível de nutrição.   
 
O Rabobank destaca fatores que reduzem as margens do leite, incluindo a guerra de preços no varejo, as altas taxas de vendas de marca própria, e o crescimento da concorrência por alternativas ao leite procedentes de plantas. Junto a isso, as dificuldades em justificar investimentos e marketing e inovação. Novas plantas são construídas com qualidades diferenciadas, incluindo ultra-filtração, e shelf-life estendidas (ESL).

Nos mercados em desenvolvimento existem oportunidades para o leite UHT e nos mercados desenvolvidos para leites diferenciados e premium, com sustentabilidade e qualidade.

Desde o início de 2000 o valor agregado a produtos lácteos fluidos possuem diferentes atributos, como enriquecidos com proteína, ou sem lactose, bem como a diferenciação nos estilos de produção, orgânicos ou leite produzido por vacas que pastam, tornam-se cada mais populares, diz o Rabobank. Essa categoria apresentou crescimento global no varejo de 7,2% entre 2008 e 2018, em comparação com outros leites frescos, que cresceram apenas 0,01%.
 
 
 
Os atributos das embalagens e vida de prateleira encontrados nos leites UHT e ESL contribuíram para o crescimento nos mercados em desenvolvimento e margens mais saudáveis nos mercados desenvolvidos. Os leites UHT e ESL representam atualmente um terço de todas as vendas globais de leite fluido. A demanda global de varejo por leites convencionais UHT e ESL aumentou 2% ao ano nos últimos 10 anos, principalmente impulsionada pela demanda, particularmente nos mercados em desenvolvimento, onde o leite UHT é a oferta dominante.

O relatório afirma que as oportunidades para o setor de leite estão voltadas para as demandas dos consumidores por saúde e bem-estar, oferecendo leites produzidos sob vários sistemas de produção que tratam do bem-estar animal e preocupações com a sustentabilidade, bem como formatos de embalagens com vida útil que proporcione funcionalidade e conveniência. (Dairy Global - Tradução livre: Terra Viva)
 
Exportação de lácteos para a China é tema de debate na Expointer
A abertura do mercado Chinês, maior importador de lácteos do mundo, para a compra de derivados do leite foi o assunto discutido no primeiro Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio, realizado durante a 42ª Expointer. CLIQUE AQUI para assistir a entrevista do Presidente do Sindilat, alexandre Guerra. (Revista A Granja)