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Porto Alegre, 26 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.116

  EUA: produção de leite cresce 1,3% em outubro e produtividade é a principal responsável

A produção de leite em outubro nos Estados Unidos cresceu 1,3%, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nesta semana. Nos 24 principais estados leiteiros, a produção subiu ainda mais, 1,7%.

A maior parte do aumento da produção ocorreu como resultado de mais leite produzido por vaca e o relatório sugere que os animais americanos estão produzindo 4 milhões de quilos a mais de leite por dia do que faziam há um ano. O número de vacas ainda está atrás do ano anterior em 40.000 cabeças, porém, o USDA relata que as fazendas dos EUA adicionaram cerca de 5.000 em setembro.

A Califórnia, o principal estado leiteiro do país, aumentou 2,8% a sua produção em outubro, enquanto o número de vacas ainda está com 5.000 cabeças abaixo em relação ao ano passado. O estado número 2, Wisconsin subiu 1%, embora o número de vacas tenha caído 6.000 cabeças em relação ao ano anterior.

Os dois maiores ganhos de leite ocorreram nos Estados do Texas e Colorado: aumento de 9,3%, com 31.000 vacas a mais que no ano passado e expansão de 6%, com 11.000 vacas a mais, respectivamente. Os estados com os maiores declínios de produção foram Virginia, 7%; Arizona, 5,6%, e Pensilvânia, 3,5%. (As informações são do Farm Journal & MILK Magazine, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Bem estar animal/NZ 

Novo regulamento sobre o cuidados com as vacas enquanto elas estiverem fora das pastagens entrou em vigor.

Elaborado pelo Comitê Nacional de Bem Estar Animal (NAWAC) depois de consulta a pecuaristas e outros, as novas regras tratam das necessidades comportamentais quando as vacas estão em superfícies duras, incluindo superfícies macias durante a alimentação, apoio, no inverno e ambientes de espera.
 
O governo concordou em alterar o código de bem-estar para as vacas de leite, seguindo recomendações do NAWAC. Manter as vacas longe dos pastos, especialmente por longo tempo, pode apresentar riscos ao bem-estar, e os novos padrões tratam disso.

O presidente do NAWAC, Gwyneth Verkerk disse que a partir de agora, se os animais ficarem mais de três dias fora das pastagens deverá ter um área de superfície bem drenada, macia ou camas e abrigos. Ele também quer que o gado de leite alojado por longo tempo tenha acesso ao ar livre, mas, os agricultores afetados terão um prazo para adaptação.
 
“O ministro concordou em adiar a adoção das medidas até que os funcionários e os agricultores sejam treinados”, disse Verkerk. “O principal da medida é encorajar todos os responsáveis no bem-estar do rebanho para adotar elevados padrões de criação, cuidado e manuseio”.
 
A DairyNz diz que trabalhou na revisão. “A liberdades das vacas de expressar seus comportamentos naturais em nossos sistemas baseados em pastagens é amplamente reconhecida como benéfica, no entanto, tempos desafios associados à manutenção de nossas fora das pastagens. Esses padrões mínimos ajudam a proteger as vacas que desejam expressar esses comportamentos naturais, como ruminar confortavelmente, e terem a saúde e o bem-estar garantidos, onde quer que estejam na fazenda, e em qualquer estação”.
 
Em algumas circunstâncias, as instalações fora das pastagens podem ser boas para o meio ambiente e a saúde animal. Cerca de 40% das fazendas têm algum tipo de instalação para o rebanho, mas, a maioria delas é usada para alimentar as vacas quando não há capim. E, as vacas passam algumas horas comendo na pastagem, geralmente após a ordenha, para suprir suas necessidades diárias.
 
Não mais pisos duros
- Se os produtores estiverem invernando seus animais em superfícies duras como pedra ou concreto, eles precisarão oferecer uma superfície macia para as vacas repousarem.
- Se as vacas parem em superfícies duras, como concreto ou pedras, os criadores devem providenciar uma superfície seca, anti-derrapante e macia, e administrar o acúmulo de efluentes.
- Se os agricultores criarem vacas em instalações fora do pasto, as vacas devem ter espaço suficiente para se afastar do grupo principal. Esta é uma consideração da taxa de lotação.
- Se os agricultores utilizam pisos de madeira, sem cobertura que molhe a ponto de ficarem encharcados, e com lama, a drenagem deve ser feita para minimizar os efeitos do clima úmido e permitir o máximo de espaço e conforto para as vacas.
- Isso afetará os agricultores que usam pisos de concreto durante o tempo chuvoso, quando as vacas são mantidas confinadas a maior parte do tempo. Nessa situação, as vacas devem ter algum acesso a piquetes mais secos durante o dia, ou passarelas de borracha.

Os padrões mínimos definiram um tempo máximo em superfícies duras ou inadequadas, como 16 horas por dia. (Rural News – Tradução livre: Terra Viva)

Alta do PIB dobra em2020, mas emprego reage devagar, diz Ibre

O crescimento econômico deve praticamente dobrar entre 2019 e 2020, mas o desemprego terá uma queda muito lenta e permanecerá em dois dígitos no próximo ano, avalia o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Com o mercado de trabalho ainda fraco e inflação de alimentos mais

pressionada, o consumo das famílias terá dois entraves a uma expansão mais robusta no próximo ano. Na edição de novembro do Boletim Macro, divulgada com exclusividade ao Valor, o Ibre elevou a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, de 1,8% para 2%. A projeção para 2019 foi mantida em 1,1%. Segundo a entidade, os dados de atividade divulgados para o terceiro trimestre confirmam a visão de que está em curso uma recuperação gradual da economia. “Sem dúvida, os principais fatores por trás da aceleração da atividade econômica são a queda da taxa de juros e a retomada do crédito privado”, afirmam os economistas Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos na abertura do boletim. Há, ainda, o impulso dos saques das contas do FGTS, efeito temporário que deve ajudar o PIB a crescer 0,9% no último trimestre de 2019, após alta de 0,4% nos três meses anteriores. Pinheiro e Silvia ponderam, no entanto, que o instituto não espera reação mais forte do crescimento no ano que vem. Um dos motivos para isso é o cenário externo mais adverso, com mais um ano de recessão na Argentina, quadro que dificulta recuperação mais expressiva da indústria. Mesmo o consumo das famílias, que deve aumentar 2,6% em 2020, não terá desempenho tão exuberante, destacam eles. Metade da expansão prevista para a demanda das famílias será resultado da herança estatística deixada por 2019, observam os economistas. “Isso reflete o fato de que, mesmo com a recuperação econômica, a taxa de desemprego continuará elevada.” 

Nos cálculos do Ibre, a fatia de desempregados em relação à força de trabalho vai cair somente 0,2 ponto percentual entre 2019 e 2020, para 11,8%. Já a massa salarial real - que combina o crescimento da população ocupada com a variação da renda real dos trabalhadores - deve ter alguma acomodação na passagem anual, ao crescer 2% no próximo ano, ante alta de 2,3% este ano, estima a entidade. Com a recuperação da atividade, mais pessoas devem voltar a buscar uma ocupação no próximo ano, o que torna a queda do desemprego mais lenta, diz Silvia, que é coordenadora técnica do boletim. Com oferta ainda elevada de pessoas ocupadas, o poder de barganha do trabalhador fica reduzido e, por isso, os aumentos salariais serão fracos, acrescentou. Do lado da inflação, o choque de alimentos é outro fator que deve moderar os ganhos de renda no próximo ano e, consequentemente, tornar a expansão do consumo um pouco mais modesta, observa a economista. Devido ao impacto da peste suína na China sobre a oferta doméstica de proteínas, o Ibre já trabalha com alta de 3,8% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020, taxa parecida com a previsão para 2019 (3,7%). 

Na seção sobre inflação do boletim, André Braz, especialista no tema do Ibre, aponta que a alta dos preços não chamou atenção por cinco meses, mas deve “despertar” no último bimestre de 2019. Nos índices do atacado, afirma Braz, a perda de fôlego da deflação de alimentos in natura e o aumento mais forte de alimentos processados vão pressionar o IPCA nos próximos meses. O pesquisador menciona, ainda, que a inflação ao consumidor também ficará mais pressionada devido aos preços administrados. Juntos, a vigência da bandeira tarifária vermelha nas contas de luz e o reajuste de loterias devem responder por mais de 0,3 ponto do IPCA de novembro, calcula Braz. Mesmo com a inflação mais elevada, o cenário para a Selic foi mantido, afirma o economista. O Ibre espera mais um corte de 0,5 ponto na taxa básica de juros, que deve encerrar 2019 em 4,5% ao ano. “Temos dúvida em relação ao ano que vem, mas, dada essa aceleração da inflação, tendemos a ser conservadores e projetar manutenção da Selic em 2020”, disse Silvia. (Valor Econômico)

 
 
Seapdr cria nova câmara temática
A Secretaria da Agricultura promove no dia 3 a reunião inaugural da Câmara Temática do Mercosul e Comércio Exterior, criada em agosto. No ato, em Porto Alegre, serão abordadas as relações de comércio exterior da agropecuária gaúcha. Um dos objetivos é identificar gargalos e buscar soluções para evitar crises setoriais entre produções agropecuárias do Mercosul e de outros países. (Correio do Povo)

Porto Alegre, 25 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.115

PIB da agropecuária crescerá 1,4% em 2019, estima Ipea

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário deverá aumentar 1,4% em 2019, conforme estimativa divulgada nesta terça-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A projeção mostra uma aceleração ante a estimativa de agosto, que apontou um avanço de 0,5%.

O horizonte para 2020 também melhorou. O Ipea avaliou dois cenários. Com base no prognóstico para a safra de grãos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a estimativa é de crescimento de 3,2%. Quando considerada a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê uma nova colheita recorde, a previsão de alta chega a 3,7%.

Carlos von Doellinger, presidente do Ipea, realçou que o estudo do instituto mostra que, apesar da conjuntura desfavorável às cotações das commodities no mercado internacional, o agronegócio brasileiro resistirá bem, já que, como corroborou José Ronaldo Souza Jr., diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, o PIB do campo deverá crescer mais que o geral tanto neste ano quanto em 2020.

Segundo o Ipea, o resultado positivo de 2019 será puxado pela pecuária, que deverá crescer 1,8%. As cadeias de bovinos, aves e ovos impulsionam o crescimento, com altas de 2,1%, 2,1% e 3,4%, respectivamente. Já para a agricultura, a previsão é de aumento de 1% no valor adicionado das lavouras. Cana e café pressionam negativamente a projeção, com quedas de 1,1% e 16,5%, respectivamente. Do lado positivo, os destaques são milho e algodão, com aumentos previstos em 23,2% e 39,7%.

Para 2020, a pecuária deve ser protagonista, com previsão de avanço de 4,3%, puxado principalmente pela produção de bovinos (5,8%). O Ipea espera um recorde de produção de carne bovina, determinada pela maior demanda da China, de Hong Kong e dos Emirados Árabes Unidos. Já a soja deverá crescer, no mínimo 4,7%, e o milho poderá sofrer queda de 1,7%. Mas, segundo a pesquisadora Nicole Rennó, do Cepea/USP, os custos de produção tendem a subir — no caso da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, poderão ser os maiores dos últimos dez anos. A alta se deve, principalmente, ao aumento dos preços de fertilizantes e defensivos, que tiveram índices mais elevados para o primeiro semestre em nove anos.

Até setembro, 70% desses insumos já haviam sido comprados pelos produtores de soja para o plantio desta safra 2019/20. Assim, a renda poderá cair. “É um fator de pressão na renda do produtor para o ano que vem, e pode comprimir a rentabilidade do sojicultor”, acrescentou.

De janeiro a outubro de 2019, o Ipea destacou, nas exportações, avanço do milho, cujos embarques tendem a bater recorde no ano, e também do algodão e da carne suína. Em contrapartida, as vendas externas de soja caíram em virtude da menor demanda da China.

O Ipea também realçou a terceira redução consecutiva nas taxas médias praticadas nas operações de crédito rural. O juro médio ficou em 7,1% ao ano em setembro, decréscimos de 0,07 ponto percentual ante agosto e de 0,31 ponto percentual em relação a setembro de 2018. A queda foi mais acentuada para as pessoas jurídicas, cuja taxa média em setembro foi de 6,8% ao ano.

O estudo do Ipea aponta, ainda, uma evolução da inadimplência média do crédito rural, reflexo do processo de saneamento da carteira de pessoas jurídicas — o processo de recuperação judicial da Atvos, do Grupo Odebrecht, teve impacto direto no aumento. Em setembro, o atraso médio na carteira de crédito rural foi de 2,8%, 0,06 ponto percentual a mais que em agosto de 2019. Para pessoas jurídicas, chegou a 5%. (Valor Econômico)

Leite/Oceania
O clima extremamente quente e seco, com ventos fortes, afetou a produção de feno no Norte da Austrália, e o volumoso tem sido transportado do Sul para ajudar atender à demanda. No Sudeste do país tem muita umidade para enfardar o feno.
 
Houve forte reação dos produtores de leite acerca da proposta de alteração da Lei dos Laticínios da Austrália, que prevê a alteração dos contratos, caso ocorram eventos imprevisíveis. Muitas discussões estão sendo feitas sobre o tema, mesmo porque, a falta de certeza em relação ao projeto real, e os boatos, confunde o setor. De qualquer forma diversas reuniões do setor lácteo estão sendo realizadas.
Na Nova Zelândia o pico sazonal de produção ocorre em outubro. E o resultado divulgado pela DCANZ apresentou queda de 2,3% em relação ao mesmo mês de 2018, em volume de leite, 3.213 milhões de toneladas, e redução de 1,5% em termos de sólidos totais, 266.907 milhões de quilos. Com este resultado, a estação no acumulado até outubro está com a produção 0,7% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, em termos de sólidos totais, até outubro, houve ligeiro crescimento.
Especula-se, no entanto, se isso será decisivo para que a produção desta temporada possa ser menor do que a verificada no ano passado. Até o momento, as principais projeções apontam para produção de leite, em 2019, nos mesmos níveis de 2018. De qualquer forma faltam muitos meses para que os dados sejam elaborados.
 
As maiores preocupações giram em torno das regras sobre a utilização da água doce. Existem defensores de redução da disponibilidade de água para irrigação, limitando o crescimento dos rebanhos. O sistema atual de irrigação estaria prejudicando a pureza da água do país, tornando a Nova Zelândia um destino turístico menos atraente.
Os preços da manteiga na Oceania estão menores, refletindo a perda de valor das gorduras na região. As exportações estão diminuindo, notadamente para a China.
Os cronogramas de produção permanecem em níveis altos. Muita da produção atual vai para atender contratos de compras já firmados, no entanto, volumes anteriormente, imprevisíveis de manteiga estão sendo produzidos no momento, aumentando os estoques e impactando nos preços. O leite em pó desnatado (SMP) vem mantendo preços firmes na região. Tem sido um desafio acompanhar a demanda, principalmente se for levado em consideração que o período de pico, na Nova Zelândia já ficou para trás, e os resultados foram menores do que os contabilizados no ano passado. Com o processamento em declínio, a maior parte da produção vai para atender compromissos já firmados, agitando os negócios de curto prazo. A produção de leite em pó integral (WMP) está sazonalmente forte. A indústria está confortável com os volumes atuais de WMP. A grande incerteza é a taxa de declínio da produção de leite a partir de agora. Esse é o fator que está impulsionando o comércio. Sendo o WMP o produto lácteo dominante na região, o preço sazonal do leite ao produtor é afetado pela cotação do WMP. E, a força atual dos preços do WMP irá refletir no pagamento aos produtores de leite.
Os preços do cheddar na Oceania estão mais altos. A intensa concorrência tem resultado em vendas privadas a preços mais elevados do que os verificados no GlobalDairyTrade (GDT), revertendo tendências de períodos recentes. Embora a produção e os estoques atuais pareçam confortáveis, há uma constatação de que o pico sazonal da produção de leite já passou, e que os volumes agora são declinantes. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
 
 
 
Secretaria da Agricultura anuncia termo de colaboração para garantir serviços da Emater
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural anunciou nesta terça-feira (19) que foi autorizada pela Procuradoria-Geral do Estado a assinar termo de colaboração com a Emater/RS-Ascar para garantir os serviços de assistência técnica e extensão rural por um período de 180 dias, a partir de 1o de janeiro de 2020. O termo de colaboração estende os efeitos do convênio mantido entre a Seapdr e a Emater e envolve o aporte de cerca de R$ 90 milhões para o período.
“Uma das prioridades da Secretaria da Agricultura é fortalecer a relação com a Emater e garantir a prestação de serviços qualificados no campo”, afirma o secretário Covatti Filho. “Este termo de colaboração significa dar segurança para os produtores rurais, que estavam receosos em perder o trabalho da Emater, segurança para os funcionários da empresa, para prefeitos, vice-prefeitos e líderes regionais”, detalha o secretário.
O termo de colaboração será elaborado a partir desta quarta-feira (20), em reunião envolvendo diretores da Seapdr e da Emater. “Este é mais um passo para a qualificação do relacionamento com a Emater e sua permanência no atendimento aos agricultores gaúchos”, acredita Covatti Filho.
Ao mesmo tempo em que será celebrado o termo de colaboração, a Emater já está trabalhando junto ao governo federal para a renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas). “A Emater está buscando a renovação do certificado e buscando internamente medidas de governança e interno para tornar a empresa cada vez mais saudável e eficiente”, diz o presidente da Emater, Geraldo Sandri.
Sandri destaca ainda a importância da instituição para os 497 municípios gaúchos onde mantém escritórios. “Ressalto ainda o profissionalismo de nossos 2.120 colaboradores e a certeza do bom encaminhamento dado pela Secretaria da Agricultura neste assunto.” (Secretaria da Agricultura/RS)
 
 
Região Sul produz 39,13% do leite do país 
O Brasil produz 34 bilhões e 500 milhões de leite por ano dos quais 13 bilhões e meio são da região sul do país. Deste total, de quase 40%, 15% são do Paraná e Rio Grande do Sul e 10% de Santa Catarina. A Rádio Agert ouviu o coordenador da Aliança Láctea SulBrasileira, Airton Spies, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, sobre o mercado do leite e os desafios para aumentar as exportações.  Clique aqui para ouvir as entrevistas. (Agert)
 

 

Porto Alegre, 22 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.114

Perspectivas para a cadeia produtiva do leite é tema de encontro em Porto Alegre

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS) promovem, na próxima quinta-feira (28/11), a Câmara do Leite com o objetivo de debater sobre as perspectivas para a cadeia produtiva do leite em 2020 junto às entidades ligadas à atividade. O encontro, que tem o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), será às 14h, no Hotel Deville Prime Porto Alegre, localizado na Avenida dos Estados, 1909. Na pauta também estão o cooperativismo lácteo e os indicadores do preço do leite pago ao produtor.

Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Glauco Carvalho, que irá palestrar no evento, a ideia é que as entidades saiam do encontro sabendo o que esperar para o próximo ano e, assim, consigam tomar decisões mais assertivas no campo e na indústria. “Irei abordar aspectos econômicos como preço, produção, consumo, custo, oferta e demanda do leite no cenário nacional e mundial”, conta o pesquisador. Para Carvalho, é importante que a cadeia esteja atenta a esses dados para que tenham resultados melhores no futuro. 

A iniciativa do Sistema OCB e da Fecoagro em trazer esses temas para discussão é de suma importância, visto que a cadeia láctea está em constante evolução no Brasil. De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é preciso que todas as pontas da cadeia se adaptem para que haja uma melhora, também, na qualidade do leite. “São essas ações, onde se traz profissionais de entidades que são referência no país, que auxiliam os dirigentes e executivos das indústrias de laticínios do RS a projetar os próximos anos do setor”, afirma.

Interessados em participar do evento devem realizar a inscrição clicando aqui. As vagas são limitadas. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Leite/América do Sul
As temperaturas diurnas continuam a subir na América do Sul, aumentando o estresse térmico das vacas leiteiras e diminuindo a produção de leite, particularmente na região do Cone Sul. 
 
Em outros países do continente, como Brasil, Peru e Equador, a produção se aproxima do pico sazonal. O volume de leite ainda é adequado para atender as necessidades das indústrias de laticínios dos principais países exportadores, principalmente, Argentina e Uruguai. 
A produção de queijo, iogurte, leite condensado permanece intensa antes das festas de fim de ano. No entanto, está havendo redução do processamento de leite em pó, o que é normal nessa época do ano.
No Cone Sul os preços de exportação do leite em pó continuam elevados, motivados pela forte demanda, mas também, pelos elevados custos de fabricação. (Usda / Tradução: Terra Viva)
 
 
 
 
 
Leite/Europa
A produção de leite na União Europeia (UE), janeiro a setembro, deste ano aumentou 0,4% em relação ao mesmo período de 2018. 
Entre os países, a produção de leite caiu na Alemanha (-0,3%), França (-0m7%), Holanda (-1,4%), Reino Unido (+1,4%) e Irlanda (+8%). À medida que chegamos ao final do ano, torna-se mais difícil aumentar a produção de leite. Isto porque a UE se aproxima do ponto baixo sazonal de produção.
No entanto existem alguns sinais favoráveis nos dois maiores países produtores de leite, Alemanha e França. Na primeira quinzena de novembro, observadores calculam que a produção na França foi 1,7% maior do que as semanas correspondentes de 2018, e na Alemanha, aumentou 0,2% na mesma comparação.
 

 
Uma situação complicada vem se desenvolvendo no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), com sede em Genebra, na Suíça. Esta é a associação que decide disputas globais relacionadas ao comércio multinacional. Disputas entre alguns dos Estados membros está impedindo a nomeação de novos juízes que seria necessária até o início de dezembro para compor o fórum de apelação do órgão, para que possam ser julgadas disputas comerciais. O atraso também irá impedir a aprovação em tempo hábil do novo orçamento. As negociações continuam, mas, o resultado e o momento da resolução permanecem incertos.
A produção de queijo entre janeiro e setembro deste ano na UE aumentou 0,3% em relação a 2018. A variação de produção de queijo entre os países foi de +1,9% na Alemanha, +0,1% na França, +2,9% na Holanda, e +1,4% no Reino Unido.
As exportações de queijo na UE, de janeiro a setembro deste ano aumentaram 4% em relação ao mesmo período de 2018. Entre os três principais destinos, as mudanças no percentual de exportação foram: Estados Unidos (+12%); Japão (+4%); e Suíça (+1%).
 
 
 
 
Ministério é autorizado a nomear 100 auditores fiscais até o fim do ano
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está autorizado a nomear 100 candidatos aprovados e não convocados no concurso público realizado em 2017 para o cargo de Auditor Fiscal Federal Agropecuário – Médico Veterinário. As nomeações deste ano são excedentes, pois a seleção de 2017 ofereceu 300 vagas que já foram preenchidas em 2018. As nomeações foram autorizadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a título de provimento adicional. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União e estabelece que a nomeação deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2019. A convocação dos aprovados foi solicitada ao Ministério da Economia pela ministra Tereza Cristina, em março deste ano. O pedido da ministra se baseou no decreto 6944/09, que permite a nomeação de até 50% do total de vagas originais ofertadas pelo edital. O provimento está condicionado à existência de vagas na data da nomeação e à declaração da secretaria executiva do Mapa sobre a adequação orçamentária e financeira das novas despesas com a Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, com a demonstração da origem dos recursos. (Mapa)
 

 

 

Porto Alegre, 21 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.113

Conhecidos os finalistas do Prêmio Sindilat de Jornalismo

O 5º Prêmio Sindilat de Jornalismo já tem seus finalistas. Os nomes foram anunciados na tarde desta quarta-feira (20/11), após reunião da Comissão Julgadora realizada na sede do Sindilat, em Porto Alegre. Presidindo os trabalhos, o jornalista e diretor Cultural da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Antônio Goulart, destacou a grande participação dos veículos do interior do Rio Grande do Sul. "Neste ano, a grande disputa foi verificada nas categorias Impresso e Eletrônico", constatou. Ao todo, 51 trabalhos foram inscritos para a 5ª edição do prêmio, com participação de reportagens de veículos de diversas regiões do Brasil. "É um prêmio que valoriza o trabalho de profissionais que se dedicam à área dos laticínios e contribuem na abordagem de um setor importantíssimo para a economia do Rio Grande do Sul", completou Goulart.
A Comissão Julgadora do 5º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi composta pelos jornalistas Rubem Pires Junior (Sindicato dos Jornalistas do RS), Antônio Goulart (ARI), Itamar Aguiar (Arfoc), Gerson Raugust (Farsul), Eduardo Oliveira (Fetag) e Carolina Jardine (Sindilat).

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, realizar o Prêmio Sindilat de Jornalismo é um privilégio porque permite que, em dezembro, façamos uma retrospectiva de todos os fatos marcantes ocorridos ao longo do ano.  "Essa história é construída no dia a dia, ao lado de jornalistas que trabalham com a gente pelo desenvolvimento e para levar informação ao consumidor e ao setor produtivo".

Os grandes vencedores do Prêmio Sindilat de Jornalismo serão conhecidos em um jantar de fim de ano do Sindilat, que será realizado no dia 5 de dezembro no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Além dos troféus, o primeiro colocado de cada categoria receberá um IPhone.

Finalistas do 5º Prêmio Sindilat de Jornalismo
 
IMPRESSO
Cristiano Vieira / Revista Press Agrobusiness - Reportagem: "Com saúde e sabor: os caminhos do leite"
Fernanda Mallmann / Informativo do Vale - Reportagem: "A colônia é High Tech"
Juliana Bevilaqua dos Santos/ Pioneiro- Reportagem: "Um milhão de quilos de queijo"
 
ELETRÔNICO
Bruno Pinheiro Faustino / TV Cultura - Reportagem: "Leite: uma vocação gaúcha"
Ellen Bonow Bösel / Emater/RS  - Reportagem:  "Agroindústria Estrelat produz leite tipo A"
Gabriel Garcia / RBS TV- Reportagem: "Tecnologia no campo melhora o bem estar animal"
 
ONLINE
Joana Colussi /Zero Hora- Reportagem: "Bolsas estimulam educação em cooperativa agroindustrial"
Joana Colussi / Zero Hora - Reportagem: "Os motivos que fazem os jovens ficarem ou deixarem o campo no RS"
Juliana Bevilaqua dos Santos/ Site Pioneiro - Reportagem: "Um milhão de quilos de queijo"
 
FOTO
Antônio Valiente Samalea / Jornal Pioneiro
Lidiane Mallmann / O Informativo do Vale
Marcelo Casagrande / Jornal Pioneiro

Conseleite/SC
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 21 de Novembro de 2019 na cidade de Chapecó, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Outubro de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2019. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

1 - Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso.

Períodos de apuração
Mês de Setembro/2019: De 02/09/2019 a 29/09/2019
Mês de Outubro/2019: De 30/09/2019 a 27/10/2019
Decêndio de Novembro/2019: De 27/10/2019 a 17/11/2019

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

 
 
 
Uruguai: valor das exportações de lácteos cai 7% este ano
No acumulado dos dez primeiros meses de 2019, o faturamento das exportações de lácteos do Uruguai foi menor do que no mesmo período de 2018, determinado por uma queda nos volumes da maioria dos produtos principais e, em alguns, devido a preços mais baixos, conforme relatado pelo Instituto Nacional do Leite (Inale).
De janeiro a outubro de 2019, as exportações de lácteos do Uruguai somaram US$ 512 milhões - após negócios de US$ 50,9 milhões em outubro - representando uma queda de 7% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Comparando os primeiros dez meses de 2019 aos de 2018, o leite em pó integral teve queda de 6% no faturamento (US$ 325,3 milhões) e 6% em volume (106.585 toneladas), com preço médio de US$ 3.010 por tonelada nas negociações de outubro deste ano (9% a mais que em dezembro de 2018 e 1% a mais comparando os primeiros dez meses deste ano com os primeiros dez meses de 2018).
No caso do leite em pó desnatado, o faturamento foi semelhante (US$ 28 milhões) e houve uma queda de 8% no volume (12.269 toneladas), com preço médio de US$ 2.575 por tonelada em outubro (28% a mais que em dezembro de 2018 e 8% a mais, comparando os primeiros dez meses deste ano com os primeiros dez meses de 2018).
O queijo teve uma queda de faturamento de 13% (US$ 88,1 milhões) e de 12% no volume (21.022 toneladas), com preço médio em outubro de US$ 4.010 por tonelada (9% a menos que em dezembro de 2018 e 1% a menos comparando os primeiros dez meses deste ano com os primeiros dez meses de 2018).
Finalmente, a manteiga apresentou uma queda de 5% no volume de negócios (US$ 48,7 milhões) e aumento de 2% no volume (10.070 toneladas), com preço médio em outubro de US$ 4.867 por tonelada (8% a mais que em dezembro de 2018 e 7% a menos na comparação dos dez primeiros meses deste ano com os dez primeiros meses de 2018).
Os registros derivam de uma análise realizada pelos técnicos da Inale com base em dados do Serviço Nacional de Alfândegas. (El Observador traduzido por MilkPoint)
 
 
 
Leite no Rio Grande do Sul
O estado contemplado pela Série Terra Viva Dados Estaduais, hoje, é o Rio Grande do Sul. Produzindo 4.242.293 mil litros está em terceiro lugar no ranking brasileiro de 2018 com 12,5% da produção de leite nacional. Possui uma taxa de informalidade de 20%, enquanto a do Brasil é de 28%. Até o momento, de todos os estados da nossa série, o Rio Grande do Sul apresentou a maior produtividade. Será que vamos ter outro estado para superá-lo? Acesse aqui o Panorama completo do Leite no Rio Grande do Sul. (Terra Viva) 

 

 

 

Porto Alegre, 20 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.112

Dairy Vision 2019 debate a inovação no mercado lácteo

Fazer com que os participantes saiam da rotina e olhem para as oportunidades de maneira otimista, é assim que o fundador e CEO da AgriPoint, Marcelo De Carvalho, definiu o objetivo do principal encontro dos líderes da cadeia láctea da América Latina, o Dairy Vision, que está na sua 5ª edição. Promovido pela AgriPoint e Zenith, o evento será nos dias 26 e 27 de novembro, a partir das 8h, na Expo Dom Pedro, em Campinas (SP). O encontro, que discutirá temas como inovação, consumo, qualidade, nichos de mercado e oportunidades para o setor, terá a presença da diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat).

Na pauta do fórum também está a discussão acerca do presente e do futuro da cadeia láctea em âmbito mundial. “Não existe setor seguro, precisamos sempre nos reinventar e estar atentos às mudanças no mercado para buscar novos negócios”, afirma Carvalho, ressaltando que o evento contará com representantes de várias empresas importantes do setor no Brasil e no mundo, como a Amul, cooperativa de laticínios indiana, que já confirmou presença. “Eles contam com mais de três milhões de produtores de leite e, com certeza, têm muito conhecimento sobre o setor para compartilhar”.

De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o evento é de suma importância para o setor, ainda mais em tempos de mudanças, com abertura de novos mercados para exportação e importação. “As oportunidades estão aí e é necessário que o setor lácteo se adapte para conseguir produzir mais e com diversidade de derivados, visando à exportação para outros países, mas, sobretudo, tendo como principal foco o mercado interno”, destaca. Palharini acredita que os mais de 200 milhões de consumidores de lácteos no Brasil gera o interesse de outros países e, por isso, é imprescindível que a cadeia tenha como objetivo, também, a importação desses produtos.

Interessados podem se inscrever através do site do evento, clicando aqui.

CONSELEITE–PARANÁ RESOLUÇÃO Nº 10/2019 

A T E N Ç Ã O 
Na reunião do mês de outubro/2019, o Conselho aprovou os resultados dos estudos da Câmara Técnica relativos aos custos de produção de produtores e indústrias que resultam em novos valores de referência para os derivados lácteos considerados no modelo. A diretoria do Conseleite-Paraná alerta que não há comparabilidade com os valores divulgados anteriormente. Serão divulgados valores de referência com e sem revisão até o mês de dezembro e a partir de janeiro de 2.020, apenas valores com revisão. 

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 19 de Novembro de 2019 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Outubro de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2019, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. 

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Novembro de 2019 é de R$ 2,3897/litro.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Devido à valorização da maioria dos derivados negociados, preço médio do GDT cresce 1,7%
Nesta terça-feira (19/11), o leilão da plataforma GDT apresentou valorização de 1,7% em relação ao evento anterior e um preço médio negociado de US$ 3.481/tonelada. Confira, no gráfico 1, a evolução dos preços médios realizados no leilão e sua variação.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT x GDT Price Index; elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade.

 
Esta alta veio em um cenário de redução do volume negociado, já que as 37.968 toneladas negociadas neste evento foram 1,8% inferiores à quantidade vendida no último leilão, este, que registrou uma movimentação de 38.681 toneladas. Esta é a quinta alta consecutiva registrada nos leilões GDT. 
O resultado positivo desta edição se deu por conta da valorização da maioria dos derivados negociados, com exceção da manteiga, que apresentou uma redução de -1,3% (preço médio US$4.061/ton) e da gordura anidra, que reduziu -1,5% (preço médio US$5,108/ton). A caseína apresentou o maior aumento do leilão, +5,6% (preço médio US$7.668/ton), seguida pelo leite em pó desnatado, cujo incremento foi de +3,3% (preço médio US$3.017/ton). O queijo teve um aumento de +2,5% (preço médio US$3.701/ton) e o leite em pó integral, +2,2%, (preço médio US$3.321/ton).
Para os contratos futuros com vencimento nos próximos meses, nota-se que as negociações da NZX indicam preços ligeiramente mais altos no leite em pó integral em comparação com o GDT, entretanto é possível notar uma tendência de manutenção dos patamares atuais de preço (observar Gráfico 2).
Gráfico 2. Evolução da quantidade negociada no leilão GDT; elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade. (Milkpoint)
 
 
Preços/AR
O valor pago ao produtor superou os AR$ 16. Em um ano, quase foi duplicado. No entanto, o valor está abaixo do considerado ideal, em dólares. O preço pago aos produtores de leite subiu 2,5% em outubro, segundo o boletim elaborado pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla), com base nos dados do Sistema Integrado de Gestão Leiteira da Argentina (Siglea). Em média, a indústria pagou AR$ 16,11 por litro, o que significa 91% de aumento interanual. Este valor supera largamente a inflação e também a desvalorização cambial. Em dólares, no entanto, o preço é de US$ 0,275/litro. Historicamente, o setor considera US$ 0,30/litro, o valor base para cobrir os custos e ter uma rentabilidade mínima.(Portalechero/Tradução Terra Viva)
 

 

Porto Alegre, 19 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.111

Ministério da Agricultura prepara portal com dados sobre qualidade do leite no país

O Ministério da Agricultura (Mapa) está finalizando um novo portal que reunirá dados de análises de qualidade do leite em todo o país. O projeto ainda está em desenvolvimento e fornecerá informações quantitativas e das medições dos padrões previstos nas INs 76 e 77 de forma a ter um raio-X da produção nacional. A posição foi indicada pela fiscal do Mapa e médica veterinária Milene Cé, que se reuniu com representantes das principais indústrias laticinistas em atuação no Rio Grande do Sul na tarde desta terça-feira (19/11) em Porto Alegre. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esta será uma ferramenta importante para guiar os trabalhos de qualificação da produção no país e seria excelente se permitisse estratificar o grau de testagens nos diferentes estados do país. “A Região Sul está muito engajada com o projeto de qualificação da produção. É essencial disseminar esse conceito no país todo.” O projeto, inicialmente previsto para entrar no ar em outubro, ainda encontra-se em fase de elaboração.

Durante a reunião com as indústrias, Milene Cé esclareceu questões importantes sobre a fiscalização e penalizações a serem aplicadas ao setor em decorrência das INs 76 e 77, em vigor desde 31 de maio deste ano. “O que a gente tem visto é uma reação extremamente positiva da cadeia do leite. Uma posição de competência”, elogiou. Coordenando a reunião, o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, enalteceu a reação positiva da cadeia produtiva em relação às medidas.  “Isso mostra um amadurecimento do setor, que foi lá e fez acontecer”, pontuou Portella.

As principais dúvidas apontadas durante reunião foram em relação à mudança nas regras de exclusão de produtores, publicadas no dia 7 de novembro. Segundo Milene, reconhecendo que havia pontos a serem corrigidos, as equipes do Mapa revisaram os regramentos, permitindo que a medição de CBT do último mês se sobreponha à média dos últimos três meses, desde que se encontre abaixo do padrão oficial. Desta forma, entende-se estar valorizando quem realmente está trabalhando pela melhoria dos processos e do manejo animal.  “Não queremos a exclusão de ninguém, mas valorizar a qualidade”, explicou.

Para cadastro de novos produtores, Milene recomenda que as contratantes solicitem as medições de meses anteriores, junto aos respectivos laboratórios da RBQL, mesmo do período em que estavam vinculados a outras empresas como forma de assegurar um histórico desse criador. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Legenda: Milene Cé, Guilherme Portella, Angelo Sartor - Crédito: Carolina Jardine

Preço do leite tem leve elevação em novembro

O valor de referência do leite projetado para o mês de novembro teve leve alta no Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (19/11) durante reunião do Conseleite, realizada na sede da Fetag-RS, em Porto Alegre (RS), o valor estimado para o mês é de R$ 1,1038, 0,85% acima do consolidado do mês de outubro, que fechou em R$ 1,0945. Segundo o professor da UPF – instituição responsável pelo estudo – Eduardo Finamore, a maioria dos produtos que compõem o mix apresentou elevação de preços, registrando alta de 1,63% no UHT e 2,04% no pó, por exemplo. A tendência para o fim do ano, segundo Finamore, é de estabilidade do preço do leite no Estado.
 
Durante a reunião, os representantes do setor lácteo ainda debateram os avanços na qualidade do leite gaúcho e os ajustes realizados pelo Ministério da Agricultura nos critérios de exclusão de produtores em função das novas exigências impostas pelas INs 76 e 77 no campo. Agora, o resultado obtido na última amostra pode se sobrepor à média dos três últimos meses se ela indicar melhora nas condições do produto coletado. O vice-presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, disse que a conquista reconhece o esforço dos produtores que estão melhorando seu escore de CBT, uma mudança que ganhou força nos últimos meses no campo. “Foi um pedido encaminhado pelo Conseleite na reunião de outubro e que representa a sensibilidade do Mapa em relação ao produtor que está melhorando suas práticas de manejo e produção”, frisou.
 
Representando as indústrias, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, comemorou a medida uma vez que o sindicato vem trabalhando ao longo de todo o ano de 2019 na orientação do produtor pelo interior do Rio Grande do Sul. “Com essa mudança, os índices de conformidade dos produtores que entregam leite a nossas indústrias aumentou muito”, citou. “Não queremos ver ninguém de fora e estamos trabalhando para isso”, completou João Seibel, executivo da Cooperativa Santa Clara.
 
Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – outubro de 2019.
(1)   Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 76/77 está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural 
 
Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência IN 76/77, em R$ – novembro de 2019.
* Previsão
 
 
Conseleite MG

 (Fonte: Conseleite MG)
 

  

GDT

 
(Fonte: GDT, adaptado pelo Sindilat/RS)
Santa Clara é a Melhor Fornecedora de Queijos no Carrinho Agas 2019
Pelo 12º ano consecutivo, a Cooperativa Santa Clara conquistou o Carrinho Agas, distinção concedida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) a empresas e personalidades que se destacam no setor varejista gaúcho. A Cooperativa venceu na categoria de Melhor Fornecedora de Queijos, título já recebido outras cinco vezes. Os premiados foram revelados na manhã desta terça-feira, 19, durante entrevista coletiva na sede da entidade. Em edições anteriores, a Santa Clara já foi contemplada nas categorias Melhor Fornecedora de Queijos (2013, 2014, 2015, 2016 e 2018), produtos Zero Lactose (2017), Laticínios (2010, 2011 e 2012), Bebidas Lácteas (2004) e Alimentos Resfriados (2003). Atualmente, a Cooperativa tem 80 apresentações diferentes de queijos, num mix de mais de 360 produtos de laticínios, frigorífico, doces e sucos. O Carrinho Agas chega neste ano a sua 36ª edição premiando os destaques do ano na opinião dos 250 maiores supermercados do Estado. Entre os critérios de avaliação estavam share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 25 de novembro, às 20h, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. (Santa Clara)

 

 

Porto Alegre, 18 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.110

Leite A2 é opção para intolerantes e alérgicos à proteína do produto

Bebida, produzida hoje em Estados como São Paulo e Paraná, começa a despertar interesse de produtores no Rio Grande do Sul 


Crédito: Fernando Gomes / Agencia RBS

Enquanto intolerantes à lactose contam com alimentos especiais, alérgicos à proteína do leite ainda terão de esperar mais um tempo pelo interesse de produtores e indústrias em colocar a bebida no mercado — pelo menos no Rio Grande do Sul. Hoje, Estados como São Paulo e Paraná disponibilizam aos consumidores o leite A2, que não tem um peptídeo (biomolécula) causador de alergia, presente no leite A1.

— Esse peptídeo é grande e o organismo, principalmente o das crianças, tem dificuldade para metabolizá-lo — explica Neila Richards, chefe do Departamento de Tecnologia e Ciências dos Alimentos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Ao contrário do A1, o leite A2 é de fácil digestão, segundo Neila. Tanto que, além de ser utilizado em dietas com restrição a proteínas específicas da bebida, pode ser opção para intolerantes à lactose.

De olho nesse mercado ainda pouco explorado no Estado, o produtor Jaime Francisco da Conceição, 69 anos, trabalha para certificar o rebanho. Desde 1989, ele cria animais da raça gir leiteiro em sua propriedade, localizada no limite de Novo Hamburgo e Gravataí, na Região Metropolitana. Atualmente, dos 130 bovinos, 87% têm genética A2A2, que produz o leite A2. Porém, para dar o próximo passo, precisa garantir que todos os exemplares tenham o mesmo perfil:

— Só insemino ou uso cobertura de touros A2A2. Agora, vou concluir os testes de beta-caseína (proteína geradora da biomolécula causadora de alergia) e buscar a certificação do rebanho — detalha.

Após essa fase, o produtor irá organizar licenciamentos legais e levar ao mercado produção mínima econômica.

— O litro do leite sem certificação é vendido por cerca de R$ 2 nos supermercados, enquanto o A2 tem preço entre R$ 8 e R$ 9. Posso ter rentabilidade maior com a mesma vaca — explica Conceição.

Estímulo a partir da regulamentação
Em setembro deste ano, o Ministério da Agricultura regulamentou a rotulagem do A2, com inclusão da denominação de origem do leite proveniente de vacas A2A2. Para isso, o produtor precisa comprovar genotipagem (que determina o DNA) dos animais, origem do leite, segregação do rebanho e higienização das linhas de ordenha.

— Como o rebanho é de origem europeia, uma das alternativas para o produtor é comprar sêmen A2A2 — afirma Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS).

O valor do investimento é apontado pelo dirigente como um dos motivos pelos quais esse mercado ainda não avançou no Estado:

— É um processo, talvez ainda demore, pois grande parte das propriedades não é grande. Além disso, falta a participação da indústria para disponibilizar o produto ao consumidor.

A bebida zero lactose é comercializada em larga escala nos supermercados há cerca de cinco anos. Segundo Palharini, sua fabricação é mais em conta, pois utiliza a mesma matéria-prima do leite tradicional.

— Existem dois processos para retirada de lactose. No país, as indústrias adicionam a lactase no leite para quebrar mais de 90% da lactose. Há ainda a ultrafiltração, que não é usada no Brasil — esclarece Neila, também diretora científica da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL).

Produção/EUA
Os número dos lácteos em setembro revelam que a produção da indústria continua acima da verificada no mesmo período do ano passado. Mas, o setor lácteo está dando sinais de tensão em meio a falências e fechamentos. 
 
Em setembro a produção total de queijo foi 2,1% acima do volume registrado em setembro de 2018, e 3,7% menor que agosto de 2019, de acordo com o Departamento de Agricultura (USDA). A produção de queijo italiano subiu 4% em relação ao último ano, enquanto o queijo americano caiu 1,4%.
A manteiga um pouco mais estável em setembro, subiu 1,2%. Mas, leite em pó e produtos de soro de leite ressurgem com força, e cresceram: leite seco desengordurado (7,9%); leite em pó desnatado (4,6%); soro de leite em pó (31,5%) e lactose (5,3%).
A organização Dairy Management Inc (DMI) reafirma que o setor lácteo dos Estados Unidos é forte e diversificado, e lembrou o crescimento consistente do consumo per capita no varejo por 25 anos. As vendas domésticas de lácteos subiram 2,5% em agosto de 2019, queijo e manteiga estão com o consumo elevado.
“O leite fluido continua sendo um item básico para 94% das famílias dos EUA e alguns segmentos apresentam forte crescimento no varejo, em uma categoria de US$ 13,4 bilhões. Só o segmento de leite integral apresentou alguns bilhões de dólares de aumento nos últimos três anos. Vemos taxas positivas em produtos sem lactose, destinados a consumidores preocupados com o sistema digestivo. O leite saborizado cresce com inovação e a prova científica de que o leite com chocolate é a bebida perfeita de recuperação pós-exercício”, disse o DMI.
Manter a competitividade em tempos de crise
Apesar dos números positivos da produção, a indústria continua percebendo como negativo o desempenho do leite fluido, que vem enfrentando avaliações minuciosas acerca das boas práticas agrícolas e do tratamento dos animais, além da concorrência com as bebidas de origem vegetal. As indústrias alertaram os produtores sobre um grupo de defesa dos animais, que ameaça a agricultura e a inovação.
A Dean Foods também causou uma onda de preocupação no setor ao pedir falência. A empresa produz várias marcas conhecidas de leite, queijo, manteiga e sorvete, e é a maior cliente da Dairy Farmers of America (DFA).
Também na semana passada, a Associated Milk Producers Inc (AMPI), com sede em Minnesota, anunciou o fechamento de duas fábricas – a de leite em pó desnatado de Arlington, Iowa, e a fábrica de queijos em Rochester, Minn.
A cooperativa responsabilizou “o declínio contínuo de fazendas leiteiras e da produção de leite na região”. A crise dos lácteos em Minnesota registrou perda de 40% das fazendas leiteiras do estado desde 2008, e Iowa perdeu 50% no mesmo período. Todos os empregos das duas fábricas foram cortados: 49 em Arlington e 75 em Rochester. (Terra Viva) 
 
 
Leite/Oceania
A produção de leite da Austrália no mês de setembro foi 4,5% menor do que a registrada no ano passado, de acordo com a Dairy Australia. No acumulado de julho a setembro, está 6% inferior ao volume verificado no mesmo período de 2018.
 
Em setembro de 2019 na Nova Zelândia a produção de leite foi de 2.664 milhões de toneladas, 0,7% menos do que em setembro de 2018. Na mesma comparação os sólidos totais superaram em 0,7%. Como o pico sazonal ocorre, normalmente, em outubro, os dados são aguardados com muita expectativa. Isso ajudará a projetar a produção de leite na temporada completa. Com o declínio da produção de leite na Austrália, será necessário um desempenho excepcional da Nova Zelândia para manter a região com volumes similares aos do ano passado. Preços mais elevados neste período são reflexos das incertezas em relação aos resultados oficiais de outubro. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
 
 
 
 
 
Reforma tributária 
O ministro Paulo Guedes estabeleceu a diretriz de que as reformas, na estrutura de tributos, não poderão gerar nenhum aumento de carga tributária global. Isso vai constar explicitamente no texto da reforma a ser enviado ao Congresso. De acordo com o Secretário do Ministério da Economia, José Barroso Tostes Neto, a reforma terá quatro fases e que será mantida a carga tributária atual na faixa de 35% do PIB (Produto Interno Bruto). Será proposto também um sistema automático de calibragem para impedir variações na carga tributária. Veja a matéria sobre a Reforma Tributária clicando aqui. (Terra Viva)
 

 

Porto Alegre, 14 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.109

 Encantado discute novas maneiras de rentabilizar o pequeno produtor 

Discutir alternativas para o aumento da rentabilidade do produtor local foi o foco da 13º edição do Fórum Tecnológico do Leite realizado na cidade Encantado (RS), nesta quarta-feira (13/11). O evento, que teve o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), da prefeitura da cidade de Estrela (RS) e do colégio Teutônia, teve a participação de 500 pessoas, além de variadas atividades tal como cases, palestras e debates voltados à cadeia leiteira.  De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, encontros como esse visam compartilhar conhecimento. “Trouxemos a possibilidade do produtor e da indústria de investir em outro nicho de mercado mais lucrativo, ao invés de priorizar um aumento de consumo. Por exemplo, o investimento na produção do leite orgânico, leite A2/A2 e o leite pasteurizado de longa duração. Esses produtos são o dobro do preço e não são de custeio tão alto, agregando valor à produção”, disse.

 
Crédito: Tiago Bald - Assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar

Para Palharini, o objetivo do Fórum é trazer alternativas que não demandem grandes investimentos. "Queremos que os pequenos produtores da nossa região saiam daqui sabendo que assim como outros produtores, eles também têm condições de fazer esse movimento de crescimento e reverter o quadro”, acrescentou, ressaltando que esse é o 6º evento realizado em parceria com a Emater RS.

Segundo o gerente técnico adjunto da Emater, Jaime Ries, o plano para o ano que vem é continuar promovendo esses encontros. “Acredito que o evento tenha sido bem relevante para os produtores, com assuntos bem diversificados. Além disso, encerrou com chave de ouro, com o relato de quatro famílias produtoras tocadas por jovens que conseguiram se erguer dentro do meio, servindo de exemplo de como o mercado leiteiro ainda é rentável quando a atividade é bem executada”, afirmou Ries. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Tabela de fretes rodoviários criada pela EsalqLog volta a vigorar
A tabela de preços mínimos para o frete rodoviário criada pela EsaqLog, grupo de estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP), voltou a vigorar hoje, segundo resolução nº 5.858 publicada no Diário Oficial da União. O texto, porém, tem alterações em relação à redação publicada em julho deste ano.
Em seu segundo parágrafo, no lugar de “poderão ser negociados valores do incisos I, III e IV” para compor o valor final ao transportador, o novo texto diz que “deverão” ser negociados esses valores. Os incisos em questão tratam de lucro do motorista, valores gastos com itens extraordinários como contêineres e despesas de administração, alimentação, pernoite, tributos, taxas e entre outros itens.
A mudança atende ao pleito de parte dos caminhoneiros, que reclamara que a tabela da EsalqLog não remunerava o trabalho. Na ocasião — e para evitar nova greve —, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, revogou a tabela da EsalqLog. Desde então, está em vigor a tabela criada às pressas pela ANTT em 30 de maio de 2018, por meio da resolução 5.820.
Paralelamente a essa nova resolução, a ANTT mantém em consulta pública proposta para os pisos que entrarão em vigor em janeiro de 2020.
 
E a decisão sobre a constitucionalidade da tabela ainda não entrou em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido de suspensão do relator, ministro Luiz Fux, em agosto. (Valor Econômico)
 
 
 
SP: Secretaria da Agricultura aprova aporte de R$ 15 milhões para subvenção via Feap
O secretário de Agricultura de São Paulo, Gustavo Diniz Junqueira, autorizou a liberação de um aporte de R$ 15 milhões para subvenção do Prêmio de Seguro Rural aos produtores do Estado, por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap). Somados aos R$ 35,5 milhões que foram liberados durante o ano, o montante total de R$ 50,5 milhões é o maior valor já disponibilizado pelo governo paulista para essa finalidade, destacou a secretaria em nota.
O limite de subvenção é de R$ 25 mil por beneficiário e o prêmio de seguro rural não prioriza região ou cultura específica; qualquer produtor pode solicitar.
As modalidades disponíveis para contratação são: pecuária (avicultura de corte, avicultura de postura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, bubalinocultura, caprinocultura, ovinocultura e suinocultura); florestal (eucalipto, pinus, seringueira e demais espécies florestais nativas e exóticas); aquícola (piscicultura, malacocultura, carcinocultura e ficocultura); e agrícola. (Istoé Dinheiro)
 
 
 
CNA debate impactos da cobrança da energia solar na pecuária de leite
Impacto da energia - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu na terça (12), na Câmara Setorial da Cadeia do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, o impacto da Resolução 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que pode interferir no sistema de compensação de energia elétrica atual e trazer prejuízos ao setor produtivo.
A proposta está em consulta pública até o dia 30 de novembro e a Aneel pretende que a energia injetada na rede de distribuição da concessionária seja apenas parcialmente compensada ao produtor, como forma de remunerar os custos de transmissão e distribuição da energia. Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), fez uma apresentação sobre o tema.
Segundo ele, atualmente, o consumidor da geração distribuída pode tanto consumir quanto injetar na rede de distribuição a energia produzida por outras fontes como a solar. O excedente fica como crédito e pode ser usado para o abatimento de uma ou mais contas de luz do mesmo titular.
 
Na visão do assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, as recentes inovações dos modelos produtivos e do manejo realizado nas propriedades produtoras de leite no país fizeram com que a produção demandasse um suporte maior de energia elétrica. Assim, vários produtores estão optando pelo uso de fontes alternativas, como a energia solar fotovoltaica.
 
“De forma geral, a Aneel está propondo uma taxação do sistema de geração própria de energia em até 60%. Atualmente, para cada 1 kWh gerado, o produtor tem a compensação desse mesmo valor, mas com as mudanças essa atratividade irá diminuir”, destacou o assessor.
A reunião também foi marcada pela despedida do atual presidente da Câmara Setorial, Rodrigo Alvim, que recebeu uma placa comemorativa dos membros do colegiado em homenagem aos anos dedicados ao comando da Câmara.
 
Em seu lugar, Ronei Volpi, vice-presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA foi indicado para presidir o colegiado. Já com o aval dos membros a formalização dessa indicação aguarda a chancela da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que será formalizada oficialmente.
O grupo debateu ainda o andamento das ações do Plano de Melhoria da Competitividade do Leite no Brasil, a Política de Garantia de Preços Mínimos e o Programa de Aquisição de Alimentos e também os impactos da reforma tributária (PEC 45) no setor lácteo nacional. (Página Rural)
 
 
 
 
Leite São Paulo
Prosseguindo com a Série Terra Viva Dados Estaduais, o estado de hoje é São Paulo ocupando o 6º lugar no ranking brasileiro de produção de leite 2018.  Informalidade - O estado de São Paulo é importador, o processamento industrial é maior que a produção, porém não significa que não haja informalidade na produção de leite, apenas não há como medi-la usando dados do IBGE. Para a criação do panorama foram analisados os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal - IBGE e Censo Agropecuário 2017 (IBGE).  Clique aqui para visualizar o Panorama do Leite em São Paulo. (Terra Viva)

 

Porto Alegre, 13 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.108

 CNA e Beba Mais Leite lançam protocolo do A2A2

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, por meio do seu Instituto, e o movimento “#BEBAMAISLEITE” lançaram na terça (5), em Brasília, o Protocolo Vacas A2A2, que vai possibilitar aos produtores brasileiros a agregação de valor ao leite comercializado.

A iniciativa é resultado de um Acordo de Cooperação, cujo objetivo é promover o desenvolvimento de um sistema de rastreabilidade para o controle, execução e garantia das regras estabelecidas pelo protocolo.

O leite A2A2 é proveniente de animais que produzem apenas a beta caseína A2, que tem a digestão mais fácil para algumas pessoas.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, afirmou que o envolvimento da Confederação nesse processo se deu em conformidade ao Decreto 7.623/2011, que regulamenta a Lei de Rastreabilidade e delega a CNA a gestão dos Protocolos de Adesão Voluntária.

A adesão ao protocolo poderá ser feita por produtores rurais e indústrias e envolve o cumprimento das regras estabelecidas em um regulamento aprovado pela certificadora independente Brasil Certificação Ltda (Genesis Inspeções).

O coordenador administrativo do Instituto CNA, Carlos Frederico Dias Ribeiro, explicou que com a assinatura do protocolo, a estimativa é que as adequações do Agri Trace demorem cerca de um mês, para então ser homologado pelo #BEBAMAISLEITE e disponibilizado para adesão dos produtores.

“A ideia é que possamos credenciar novos laticínios e expandir o número de produtores certificados. Essa iniciativa é uma oportunidade de acréscimo no valor do leite, pois agrega valor ao produto”, disse Carlos.

A marca Letti A2, da Fazenda Agrindus, localizada no município de Descalvado, em São Paulo, foi a primeira a receber a certificação para a produção de leite com Vacas A2A2 e já comercializa os derivados lácteos com esse diferencial.

Para a médica veterinária e diretora de certificações do #BEBAMAISLEITE, Helena Fagundes Karsburg, a parceria com a CNA é importante para tornar o processo de gestão mais transparente e trazer mais credibilidade perante o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Para nós é um marco histórico diante de todo o trabalho que já desenvolvemos. Esse tipo de leite está no mercado mundial há 20 anos, então porque não valorizar este produto, uma vez que temos estrutura e produtores capacitados”.

A médica veterinária e uma das idealizadoras do projeto #BEBAMAISLEITE, Flávia Fontes, destacou que o protocolo é a soma de muitos esforços e traz segurança para que os produtores comercializem o leite com o selo Vacas A2A2 sem nenhum risco.

O diretor presidente da Agrindus, Roberto Hugo Jank Junior, disse que o leite A2A2 traz diversas vantagens, pois é um produto ganha-ganha.  “Produtor, indústria e consumidor só têm a ganhar. Inclusive, muitas indústrias de leite em pó estão interessadas nesse tipo de produto para crianças”. (Assessoria de Comunicação CNA)

Cooperativa Languiru comemora 64 anos
A Cooperativa Languiru comemora 64 anos de história nesta quarta-feira (13/11). Atualmente, conta com mais de 6 mil associados, 2,8 mil colaboradores, envolvendo mais de 40 mil pessoas direta ou indiretamente. As unidades industriais da cooperativa estão situadas em 12 municípios do Rio Grande do Sul. Seus produtos são distribuídos para 23 estados brasileiros e são exportados para mais de 40 países. 
A atuação da Languiru conta com frigorífico de aves, de suínos, indústria de laticínios, fábrica de rações, cinco supermercados, quatro lojas Agrocenter, dois postos de combustíveis, dois incubatórios, três granjas de genética, sete centrais de distribuição e diversas unidades de apoio. A cooperativa abate cerca de 104 mil frangos e 1.350 suínos por dia, industrializa 458 mil litros de leite diariamente e produz 1.350 toneladas de ração por dia.

Ocupando o posto de 2ª maior cooperativa de produção do RS, a Languiru também figura na 46ª posição entre as maiores empresas do Estado, cooperativas ou não. Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, ter a Languiru como associada é de suma importância, visto a tradição da cooperativa. ‘’Estamos todos de parabéns por este marco em nossa história, gerando riquezas e benefícios sociais e econômicos a inúmeras comunidades, com muito trabalho e empenho” destacou o presidente da Languiru, Dirceu Bayer.''(Assessoria de Imprensa Sindilat/RS) 

Leite: produtividade média anual por vaca aumentou 1.000 litros de 2006 a 2017
A produção brasileira de leite cresceu 46,62% entre 2006 e 2017, passando de 20,57 bilhões de litros para 30,16 bilhões de litros, segundo o último Censo Agropecuário, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em outubro. Vale destacar que, no mesmo período, o país perdeu 12,92% das propriedades leiteiras e 9,47% do plantel de vacas. A produtividade média saltou mais de 1.000 litros por fêmea ao ano, saindo de 1.618 para 2.621 litros.

Minas Gerais continua sendo o maior produtor de leite do Brasil, com 8,75 bilhões de litros — alta de 52,9% em relação aos 5,72 bilhões de litros captados em 2006. O resultado positivo se deu apesar das reduções no número de estabelecimentos (-2,96%) e de animais (-6,58%), graças ao aumento de 63,67% na produtividade. No estado, a média anual é de 2.949 litros por vaca.
O Rio Grande do Sul aparece na segunda posição em volume, com 3,93 bilhões de litros, o que representa avanço de 59,84% frente aos 2,46 bilhões de litros do levantamento anterior. E o censo agropecuário traz dados interessantes: no intervalo entre os levantamentos, o estado perdeu 36,62% das fazendas leiteiras e 6,05% das vacas. Os produtores gaúchos compensaram sendo campeões de produtividade. A média vaca/ano é de 4.258 litros, sendo 70,13% mais que em 2006.
O Paraná produz 3,26 bilhões de litros, terceiro maior volume do Brasil, com média anual de 3.731 litros por animal. O estado também perdeu um percentual significativo de propriedades que trabalham com produção de leite (-27,33%), mas a redução do rebanho foi menor, cerca de 0,91%.
Apesar de ter perdido 20,21% dos estabelecimentos voltados à produção leiteira, Santa Catarina aumentou em 18,85% o plantel. No último censo, a produção foi estimada em 2,81 bilhões de litros — 4.076 litros por vaca/ano —, mais do que o dobro do 1,4 bilhão de litros de 2006.
Goiás fecha o top 5 dos maiores produtores, com 2,67 bilhões de litros de leite captados em 2017, o que significa alta de 27,88% frente aos 2,09 bilhões de litros registrados anteriormente. No estado, curiosamente, o número de propriedades cresceu 3,82%, mas o número de vacas caiu 17,83%. A produtividade média é de 2.458 litros por vaca.
Norte e Nordeste
A Bahia é o maior produtor de leite nordestino. Segundo o censo de 2017, foram ordenhados 936,99 milhões de litros, crescimento de 19,07% ante o levantamento anterior (786,89 milhões de litros). O aumento de 52,59% na produtividade anual, que hoje é estimada em 1.440 litros por vaca, foi essencial para o resultado, já que o estado perdeu 8,87% das propriedades e 21,97% do plantel.
Rondônia lidera no Norte, com captação de 899,98 milhões de litros, alta de 40,75% frente os 639,44 milhões de litros de 2006. O número de fazendas cresceu 11,26%; o de vacas, 2,75%; e a produtividade chegou a 1.530 litros por vaca ao ano. (Canal Rural)
 
 
 
 
MP autoriza prorrogação de contratos de médico veterinário pelo Mapa
O governo autorizou o Ministério da Agricultura a prorrogar 269 contratos por tempo determinado de médico veterinário, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. A autorização consta de Medida Provisória publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 7. Segundo o texto da MP, a prorrogação pode ser pelo período de dois anos e é aplicável aos contratos firmados a partir de 20 de novembro de 2017, vigentes até hoje. (As informações são do Estadão)
 

 

 

Porto Alegre, 12 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.107

 Brasil quer diversificar pauta do agronegócio na China

Principal parceiro comercial do Brasil, a China mantém, há anos, uma pauta de importações focada em itens do agronegócio, notadamente commodities como a soja. Outros produtos vêm ganhando espaço cada vez maior nos últimos anos, como carnes. Além disso, há expectativa de ampliar o comércio de lácteos.

Mas a participação brasileira na segunda edição da China International Import Expo, megafeira de importações iniciada na terça-feira e que se encerra neste domingo (10) em Xangai, foi marcada pela exposição de alimentos industrializados, mas que ainda estão fora da pauta ou com vendas incipientes.

Café, cachaça, mel, pão de queijo, açaí, pimenta, vinho e até erva mate foram expostos no estande do Brasil, no pavilhão dos países na Expo. De olho no avanço do processo de urbanização e na mudança de hábitos alimentares dos chineses, a estratégia foi promover o agronegócio no setor de alimentos e bebidas, para diversificar a pauta e abrir novas frentes de exportação, explica o gerente de agronegócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Igor Brandão.

Assim, foram selecionadas a participar do estande do Brasil empresas com essas características e que já estavam com a ida garantida para a feira de Xangai. Além de palestras diárias sobre os produtos, as degustações logo causavam aglomeração no espaço - no momento em que a reportagem do Jornal do Comércio esteve no estande do Brasil, havia fila para experimentar café e muito interesse pelo mel que era servido.

O gaúcho Rodrigo Affonso Pereira, da empresa SP Prospekt com sede em Porto Alegre, é o responsável pela marca Moon Mel - Brazilian Honey. Ele aposta em ganhar o mercado da China gradativamente, com um trabalho de marketing no gigante asiático. Para isso, tem a parceria da empresa brasileira China Invest, cujo gerente geral, Leonardo Arend, estava ao lado de Pereira na feira. Falando mandarim fluente, Arend explicava aos chineses os benefícios do mel, enquanto o público provava curioso.

Pereira está animado depois da venda do primeiro pallet de mel (equivalente a cerca de duas toneladas) aos chineses neste ano. O mel é feito no Rio Grande do Sul, em Bagé e Dom Pedrito, e envasado por uma cooperativa.

Outra empresa otimista e que também fechou o primeiro negócio na China em 2019 é a marca de pimenta Sabor das Índias. O diretor comercial, Gustavo Moreira de Aquino, que esteve na Expo em Xangai no ano passado, vê uma receptividade cada vez maior ao produto. Mas observa que o resultado não vem de uma hora para outra. "O brasileiro acha que vai ficar rico na primeira feira internacional, mas tem uma série de ajustes que precisamos aprender até ganhar dinheiro neste mercado", adverte.

O chefe do setor de Promoção Comercial e Investimentos do Consulado do Brasil em Xangai, Jean Taruhn, observa que feiras como a Expo são importantes para buscar parceiros locais e boas para fechar negócios. Mas ressalva que quem obtém resultados no megaevento da China são as empresas já estabelecidas no gigante asiático e em condições de fornecer o produto, já que o governo chinês incentiva compradores a sair com pedidos firmes - no ano passado, a Expo movimentou US$ 57,8 bilhões. "Essa feira é boa para quem já deu o primeiro passo e quer fortalecer sua presença na China." Para quem ainda está ingressando no mercado, Taruhn aconselha iniciar por feiras setoriais, melhores para achar um parceiro local.

Essa peculiaridade do mercado chinês talvez explique a diferença de retorno obtido pelas 80 empresas brasileiras que participaram da Expo em 2018. Segundo o gerente de agronegócios da Apex, várias tiveram bons resultados - as vendas foram estimadas em US$ 400 milhões - mas outras não saíram satisfeitas.

Neste ano, a participação do Brasil é menor: são 15 empresas com exposição e outras 20 que participaram de missão da Fiesp. Entre as companhias com estande próprio em Xangai, estão Vale, JBS, Marfrig e Minerva. (Jornal do Comércio)

Ministério aprova regimento do Conselho de Política Agrícola
Com a finalidade de dar apoio às formulações de política agrícola e decisões estratégicas da administração pública, foi aprovado o regimento interno do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA).
A medida foi publicada em portaria do Diário Oficial da União na última quinta-feira (7). 
De natureza consultiva, o conselho terá apoio das Câmaras Setoriais e Temáticas, que realizarão estudos setoriais e formularão propostas de aprimoramento da atividade agropecuária. A agenda do conselho deve ser divulgada até o início do próximo ano.
 
"Já existia uma expectativa muito grande de revisitar o CNPA, com suas Câmaras Setoriais e Temáticas já previstos na Lei Agrícola. Esse conselho teve uma certa dificuldade de se estabelecer nos diversos governos, pelas amarras em sua conformação regimental. O Consagro (Conselho do Agronegócio), criado por decreto, foi revogado juntamente com outros conselhos criados por decretos, dando a oportunidade de se renovar o CNPA e a criar um regimento interno pelo ministério, reorganizando em uma lógica contemporânea o seu funcionamento", explica o diretor de Estudos e Prospecção da Secretaria de Política Agrícola, Luís Eduardo Pacifici Rangel.
 
O conselho, presidido pela ministra Tereza Cristina, será composto por representantes dos ministérios da Agricultura, Economia, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Infraestrutura, além de técnicos do Banco do Brasil, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e dos setores econômicos privados abrangidos pela Lei Agrícola, como entidades de crédito, pesquisa e assistência técnica. A secretaria executiva do CNPA será exercida pelo secretário de Política Agrícola. (MAPA) 
 
Emater/RS: rebanho leiteiro em bom estado físico e sanitário
No último Informativo Conjuntural da Emater/RS, publicado no dia 07/11, foi divulgado que os rebanhos leiteiros, nas diversas regiões do Estado, encontram-se em bom estado físico e sanitário. Durante a última semana, a ocorrência de chuvas persistentes provocou excesso de umidade ou até mesmo inundações, em áreas mais baixas. Essa situação causou, prejuízo ao manejo e ao pastoreio, nessas áreas. Em alguns casos, chegou inclusive a dificultar o recolhimento do leite.
No manejo sanitário, tem atenção especial a vacinação contra a febre aftosa e as medidas de controle estratégico de verminoses e ectoparasitos. Alguns casos de incidência de carrapatos e de moscas são observados, exigindo imediatas medidas de combate a esses ectoparasitos. Os produtores continuam fazendo o máximo de esforço para conseguir entregar o seu leite de forma a atender os parâmetros de Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS) exigidos pelas instruções normativas - INs 76 e 77.
A Emater/RS Ascar vem orientando os criadores para conseguirem a adequação ao disposto nas normativas. Na maior parte do Estado, o volume de produção leiteira continua em alta.
Pastagens
Os campos nativos estão rebrotando e crescendo com mais intensidade, melhorando suas condições alimentares e nutricionais para os rebanhos. As pastagens cultivadas perenes de verão também apresentam um bom desenvolvimento. Já, as pastagens cultivadas anuais de verão, em grande parte, estão em fase de implantação. Esta implantação está sendo mais lenta, em função do clima chuvoso que vem ocorrendo. As pastagens cultivadas de inverno, em período final de seu ciclo produtivo, apresentam-se cada vez mais fibrosas, com diminuição de sua qualidade nutricional. Confira o Informativo Conjuntural na íntegra aqui. (Emater/RS.) 
 
 
Números preliminares da média diária das importações de leite e derivados
Importação de leite e derivados: Os números preliminares da média diária das importações de leite e derivados, em dólar, na segunda semana de novembro de 2019 foram, 20,6% menores que os de novembro de 2018 e 43,7% maiores em relação a outubro de 2019.
 
 
 
Derivados lácteos
Os preços dos derivados lácteos negociados no estado de São Paulo continuaram reagindo na primeira semana deste mês. De 4 a 8 de novembro, o valor médio do leite UHT foi de R$ 2,3997/litro, 0,92% maior que no período anterior. O queijo muçarela, por sua vez, se valorizou 1,15%, com média de R$ 17,9311/kg. Segundo colaboradores do Cepea, o ritmo de negociações esteve maior em comparação com a semana anterior. A alta nos preços se deve aos estoques, que estão controlados, ou mesmo baixos em alguns laticínios. Além disso, a falta de leite em algumas indústrias influenciou no aumento do preço. (CEPEA)