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Porto Alegre, 10 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.140

  As IN’s 76 e 77 ESTÃO TE TIRANDO O SONO? A GENTE DESCOMPLICA

Elas finalmente chegaram, as novas instruções normativas do leite vieram com tudo para melhorar ainda mais a qualidade do leite brasileiro e fazer com a pecuária leiteira do Brasil atinga um reconhecimento internacional.

Porém, com elas  também chegaram algumas dores de cabeças, quedas de cabelo e falta do sono, tanto para os produtores quanto para os laticínios.

Todos nós sabemos que entender legislações não é uma coisa fácil, por isso trazemos para você os mínimos detalhes das novas regras do leite de uma forma muito esclarecedora.

Tudo começa com o aumento da responsabilidade dos laticínios. Antes, a responsabilidade começava à partir da coleta, mas as coisas mudaram e agora os laticínios possuem a responsabilidade de controlar o leite desde o manejo a campo.

Vamos ver mais alguns pontos das novas regras do leite:

1.  O laticínio deve ter todas as evidências que comprovem a sanidade dos rebanhos leiteiros. Isso é uma exigência!

2. Todos os rebanhos que produzem leite, obrigatoriamente, devem ter um veterinário responsável.

3. As documentações devem comprovar que as práticas solicitadas estão sendo realizadas sistematicamente pelo produtor.

4. A indústria está responsável por evidenciar o cumprimento das práticas realizadas dentro das propriedades.

5. O laticínio deverá mapear na íntegra os processos, ter planos de autocontrole,  identificar falhas, desenvolver planos de melhoria e colocar tudo isso em prática!

6. O produtor deve realizar todos procedimentos e registros e boas práticas necessárias para a sanidade dos rebanhos e da qualidade do leite.

7. Os processos de acompanhamento veterinário devem estar nos Programas de Autocontrole dos laticínios.

8. Ainda, o laticínio está responsável pela implantação de boas-práticas nas propriedades e também pela capacitação dos seus produtores de leite.

Alguém aí tem alguma dúvida do tamanho da complexidade?  Aos poucos iremos decodificar tudo pra você se garantir com as novas INs 76 e 77. (MilkWiki)

Interessados já podem participar da consulta pública sobre temas regulatórios de defesa agropecuária
Interessados já podem participar da consulta pública sobre lista de temas da Agenda Regulatória 2020-2021 da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As sugestões podem encaminhadas no prazo de 45 dias pelo link: https://forms.gle/6cu3WtycDf7aSnxm8.  
A Portaria SDA 283 trata da consulta pública foi publicada na segunda-feira (6).  A agenda enfoca as prioridades em relação à elaboração e revisão de normas de defesa agropecuária e será formulada com a participação da sociedade. 
Para a construção desta agenda, foi realizada uma oficina em Brasília, no período de 12 a 14 de novembro de 2019, com representantes de mais de 140 entidades (governo, setor regulado, sociedade civil e academia), com um total de 276 inscritos. 
Foram analisados 166 temas. Desse total,  60 foram considerados prioritários pelos participantes.
A consulta pública submete a relação priorizada à avaliação da sociedade e convida os interessados a contribuírem no ranqueamento dos demais temas (106) para compor um banco secundário de demandas regulatórias, que servirá de referência para a SDA na definição de normas adicionais à Agenda Regulatória 2020-2021, que estará condicionada à capacidade operacional dos departamentos envolvidos. 
Após o encerramento da consulta pública, a SDA processará o envio das contribuições e será proposta à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a homologação dos temas que irão compor a Agenda Regulatória 2020-2021 e o banco secundário (assuntos que não foram selecionados para a agenda regulatória).
Segundo o coordenador-geral de Análise e Revisão de Atos Normativos da SDA, Rodrigo Padovani, a agenda "terá como objetivos a organização, planejamento, racionalização, previsão e transparência da produção de normas que regem a Secretaria e que devem ser executadas pelos diversos segmentos do agronegócio”. (Mapa)

Lácteos/China
Segundo dados que surgem do Instituto Nacional do Leite (INALE) o gigante asiático reduziu as tarifas de alguns produtos lácteos, como queijos e soro. A China reduziu as tarifas alfandegárias para importação. Para o setor lácteo, em particular, reduziu os seguintes produtos:
04041000 – soro e soro modificado – de 6% para 2%
04062000 – queijo ralado ou em pó – de 12% para 8%
04063000 – queijo processado – de 12% para 8%
04064000 – queijo azul – de 15% para 8%
04069000 – outros queijos – de 12% para 8%
São tarifas previstas para 2020. (TodoElCampo, tradução Terra Viva)

 
Leite/América do Sul
Em 2019, a produção de leite na América do Sul foi cheia de altos e baixos. Começou lentamente o ano, assim permanecendo durante todo o primeiro semestre, para reagir subitamente na segunda metade de 2019, e se aproximar dos volumes de 2018. 
Parte dessa flutuação na produção de leite foi causada pelas variações climáticas durante todo o ano. O clima foi mais favorável para as vacas leiteiras no terceiro e no quarto trimestre de 2019. Os efeitos do El Niño foram fracos nas últimas semanas do ano, mas, levaram o tempo seco para diversas bacias leiteiras, prejudicando a qualidade das forrageiras e algumas culturas destinadas aos concentrados.
 
Entretanto, os estoques de grãos permanecem em bons níveis no continente e a preços acessíveis para os produtores de leite. Excluindo o Brasil, a oferta de leite atende bem a indústria. Apesar disso, o volume de creme é muito abaixo das necessidades de processamento de produtos lácteos favoritos do verão, como sorvetes e sobremesas congeladas.
 
Na Argentina, o novo presidente eleito anunciou a possível adoção de tarifas sobre exportações das commodities agrícolas, incluindo milho, soja, e leite em pó, entre outros, para aumentar a arrecadação.
• Alguns analistas avaliam que a imposição dessas medidas poderá ser prejudicial para o futuro da indústria de laticínios do país, e pode desestimular a produção e a exportação, bem como levar à desvalorização desses produtos exportados. (Usda, tradução Terra Viva)
 
 
 
 
Queijo Prato Santa Clara ganha mais cremosidade
O Queijo Prato Santa Clara, na versão aproximada de 400g, conhecido como Lanchinho, chega agora aos clientes com muito mais cremosidade e toques de maciez e leveza. A nova composição do produto da Cooperativa Santa Clara mantém o formato retangular e é destinado tanto para food service como para consumidores finais. O Queijo Prato Duplo Creme combina perfeitamente com pratos que exigem sabor e textura ainda mais acentuados, como sanduíches, pizzas, baurus e preparos onde é degustado em forma derretida. Além disso, também é uma excelente opção para ser servido em cubos, como petisco. (Milkpoint)
 

 

Porto Alegre, 09 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.139

  Produtor começa a pedir o Proagro

Solicitações do seguro para perdas por intempéries como a estiagem se multiplicam

O Estiagem secou folhas da plantação de milho no interior de Santa Cruz do Sul número de produtores de milho que protocolaram o pedido de Proagro, seguro agrícola destinado a pequenos e médios agricultores, chegou a 332 nas últimas semanas, segundo a Emater. A região de Ijuí concentra metade das ocorrências, com 166. O cultivo do cereal é, até o momento, o mais impactado pela escassez de chuvas, que perdura desde dezembro e atingiu principalmente as lavouras semeadas em setembro, que estavam em fase de florescimento e enchimento de grãos.

Desde novembro de 2019, a instituição registra 1.942 pedidos protocolados. O número equivale à metade do total de ocorrências encaminhadas durante todo o ano passado. Porém, a maior parte - 1.048 casos - está relacionada ao cultivo do trigo, que enfrentou excesso de chuvas na fase final da colheita, em novembro.

As propriedades que comunicam prejuízos utilizaram recursos de financiamento para custeio da lavoura. "O seguro agrícola repõe ao menos o valor que o agricultor financiou. (Caso contrário) haveria um passivo maior ainda", observa o responsável pela área de crédito rural na gerência técnica da Emater, Célio Colle.

O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, encaminhou mensagem aos presidentes de sindicatos rurais recomendando que auxiliem os órgãos de pesquisa a mensurar as perdas e discutam com as prefeituras para que seja decretada situação de emergência nos municípios. Também orientou produtores a solicitar o laudo técnico agronômico de profissional responsável, documento que será fundamental para renegociações e discussões com as seguradoras. (Correio do Povo) 

Uruguai: provável crescimento na captação de leite em 2020
A captação de leite pelas indústrias uruguaias contraiu cerca de 4% no ano passado e, para este ano, segundo o Escritório de Política e Programação Agrícola (Opypa), espera-se uma expansão de 3% em relação ao ano anterior. Isso foi indicado pela análise de Ángela Cortelezzi "Situação e perspectiva das cadeias agroindustriais 2019/2020", publicada no anuário da Opypa.
No ano passado, houve uma redução no número de fazendas leiteiras, na área dedicada a laticínios e também no tamanho dos rebanhos. Isso também resultou em uma queda nos volumes exportados pelo Uruguai, que combinados com preços médios de vendas relativamente estáveis, resultaram em uma queda aproximada de 9% no valor exportado em relação a 2018, ano em que foi observada uma pequena recuperação, indicou a análise da economista do Opypa.
Até 2020, a captação de leite deverá exceder o limite de 2 milhões de litros por ano enviados à indústria de laticínios para processamento. Se o crescimento for alcançado, o impacto nas exportações do setor neste novo ano será muito positivo.
Por outro lado, em todo o mundo, a consultoria holandesa Rabobank analisou o desempenho dos produtos lácteos em 2019/2020, destacando que a produção e os preços do leite aumentaram, o que representa um desafio para os produtores.

O analista de produtos lácteos da RaboResearch, Ben Laine, disse: "Os preços mais altos das commodities são uma mudança bem-vinda para os produtores de laticínios. No entanto, à medida que esses preços atingem os consumidores, sua disposição de pagar preços altos em restaurantes e mercearias não é tão alta, pois grande parte do mundo ainda está se recuperando, no meio ou no limite de algum grau de recessão. (El País Digital tradução MilkPoint)

 
Custos da pecuária leiteira subiram 3,6% em 2019, em relação a 2018
Os custos de produção da atividade leiteira tiveram o terceiro aumento consecutivo em dezembro/19. O indicador calculado pela Scot Consultoria teve alta de 1,3%, frente ao mês anterior. Desde o início das altas, o índice subiu 5,7%. A alta dos alimentos concentrados energéticos e proteicos, dos suplementos minerais e dos produtos para sanidade animal contribuíram para que os custos de produção da atividade aumentassem em dezembro. 
Em relação a igual período do ano passado, o indicador está 6,8% maior este ano. Os custos de produção da atividade leiteira encerraram 2019, 3,6% maiores que em 2018. Lembrando que a situação foi melhor para o produtor na primeira metade do ano passado, quando os custos de produção estavam mais baixos em relação ao segundo semestre. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. (AgroLink)
 
Índice FAO dos produtos lácteos - dezembro de 2019
O Índice FAO dos produtos lácteos atingiu 198,9 pontos em dezembro, aumento de 6,3 pontos (ou 3,3%) em relação a novembro. Isto foi decorrente dos preços de queijos, que depois de três meses de baixa contínua, tiveram aumento em decorrência da forte demanda mundial de importação e a redução dos estoques exportáveis na União Europeia (UE) e na Oceania. Depois da forte alta em novembro as cotações do leite em pó desnatado continuaram subindo em dezembro, sustentadas pela oferta limitada, sobretudo na UE. O contrário ocorreu com a manteiga e o leite em pó integral, que tiveram a demanda mundial enfraquecida. O Índice FAO dos produtos lácteos fechou 2019 com a média de 199 pontos, ou seja, alta de 5,8 pontos (3%) em relação à média de 2018. O leite em pó desnatado registrou o maior aumento anual, seguido pelo queijo e o leite em pó integral, enquanto os preços da manteiga foram estabelecidos em valores médios menores.  (FAO traduzido por Terra Viva)

 

Porto Alegre, 08 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.138

  Nove municípios em emergência

A Defesa Civil já recebeu nove decretos de situação de emergência provocada pela estiagem no Rio Grande do Sul, dos municípios de Boqueirão do Leão, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Maquiné, Mariana Pimentel, Pantano Grande, Sinimbu e Venâncio Aires. Ainda não estão contabilizados Encruzilhada do Sul e Mato Leitão, onde as prefeituras anunciaram ter recorrido à medida. O número pode aumentar nos próximos dias porque o déficit hídrico tende a permanecer. 

O governador Eduardo Leite determinou ontem à Defesa Civil que agilize a homologação dos decretos de emergência e convocou reunião com equipes das secretarias da Agricultura e do Meio Ambiente, Defesa Civil e Emater para avaliar a situação e definir providências na sexta-feira. O prognóstico é que as atuais condições meteorológicas se estendam até o final de fevereiro. Segundo o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, a preocupação decorre não apenas da falta de chuvas, mas também das elevadas temperaturas, que impactam, por exemplo, na produção de leite e no bem-estar dos animais. Entre os municípios afetados pela estiagem, Mato Leitão apontou prejuízos superiores a R$ 10,3 milhões, sofridos por cerca de 450 famílias.

A estiagem atinge milho, soja, tabaco, bovinos de corte, produção de leite, pastagens, hortaliças e o abastecimento de água para animais em diversas propriedades. Em Pantano Grande, as perdas na agropecuária estão estimadas em R$ 48 milhões. No município não há ocorrência de chuva significativa há um mês.  (Correio do Povo)

Adesão ao Regime Optativo de Tributação já começou no Estado

Atendendo a pedidos de diversos setores econômicos do Rio Grande do Sul, já estão em vigor os novos ajustes da Substituição Tributária (ST). Por meio do decreto nº 4.938/2019, a Secretaria da Fazenda criou o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST) para empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões por ano. Desde sexta-feira (3), as empresas já podem acessar o Portal e-CAC, no site da Receita Estadual, e fazer a adesão ao regime.

O prazo para aderir vai até o dia 28 de fevereiro e terá validade durante todo o ano de 2020. Os contribuintes que optarem pelo ROT-ST terão suas operações amparadas pela definitividade da Substituição Tributária, ou seja, não será exigida a complementação e nem permitida a restituição. Dessa forma, os ajustes na apuração da ST, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016 que abrange todos os Estados, só entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2021. Da mesma forma, o prazo para a obrigatoriedade dos contribuintes do Simples Nacional, cerca de 250 mil empresas, foi prorrogado para 1º de janeiro de 2021. 

Segundo o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, essa medida é resultado de muito diálogo com todos os setores produtivos “buscando um entendimento e a simplificação do processo para as empresas e para o fisco”. Pereira também destacou que o Rio Grande do Sul defende junto ao governo Federal a aprovação de uma legislação que restabeleça os princípios da definitividade da ST. 

Como parte desse processo de ajuste da ST, também foi publicado o decreto nº 54.842, em outubro de 2019, com a revisão das Margens de Valor Agregado (MVA) aos produtos da ST, que estão vigorando desde 1º de janeiro de 2020. Não há aumento de ICMS e não há novidade em relação a revisão das margens. Ela sempre existiu, em todos os Estados, e continua sendo realizada periodicamente pela Receita Estadual. A verificação é feita para que o preço médio de tributação dos produtos fique próximo do praticado pelo mercado.

As novas margens foram baseadas em diálogo com os setores e entidades e pesquisas com parâmetros definidos nacionalmente pelo Confaz. Com a nova sistemática da ST, definida pelo STF, passa a valer o recálculo da tributação e a possibilidade de complemento ou restituição do ICMS com base no valor praticado na venda ao consumidor final, no caso das empresas que não optarem pelo ROT-ST e já estão na obrigatoriedade do ajuste. (Jornal do Comércio)

Leite/Chile

A captação de leite registrou em novembro de 2019 sua segunda alta mensal consecutiva ao registrar incremento de 1,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 238,3 milhões de litros.
 
No acumulado de janeiro a novembro de 2019, a captação continua no terreno negativo, com queda de 1,5%, o que corresponde a 1.908,5 milhões de litros.  
 
A região de Los Lagos, a principal zona produtora do país, registrou queda de 2,2% em novembro, e no acumulado do ano também o volume foi menor do que no ano passado, em 5,2%.

Em compensação a região de Los Rios, a segundo maior zona de produção, a captação de leite em novembro aumentou 6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, no entanto, registrou crescimento de 0,1%. (Terra Viva)

EUA – Conselho Lácteo do Estado da Califórnia lança série de vídeos
O Conselho Lácteo da Califórnia, uma organização de educação nutricional, está iniciando o ano novo com o lançamento da Ask a Nutritionist [Pergunte ao Nutricionista], uma série de vídeos educacionais. Disponíveis no YouTube, cada episódio contará com um nutricionista que abordará uma preocupação com alimento ou nutrição específica.  Destinados a profissionais da educação, serviços de alimentação e saúde, o Ask a Nutritionist é um recurso educacional gratuito destinado a estimular o diálogo sobre nutrição, abordando perguntas comuns. O Dairy Council da Califórnia disse que serão abordados mitos relacionados ao leite e derivados, padrões de alimentação saudável, tendências alimentares e a importância de consumir uma dieta equilibrada e sustentável. “Não existe uma abordagem única para a nutrição, e comer saudavelmente pode ser um desafio para as famílias”, disse Maureen Bligh, diretora de marketing e comunicação do Conselho Lácteo da Califórnia. “Proporcionar informações e abordagem educacional online gratuitamente de especialistas em nutrição permite que outros aprendam mais sobre temas específicos e entrem em contato com outro ponto de vista”. Os nutricionistas de cada episódio fornecem respostas gerais sobre tendências ou perguntas mais frequentes, com base nas mais recentes pesquisas sobre nutrição, educação e conhecimento. (Dairy Reporter – Tradução livre: Terra Viva)

Fundesa
Com a atualização do valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF) para 2020, fixado em R$ 20,2994, o cálculo para o recolhimento da taxa do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) para a cadeia produtiva da bovinocultura de leite passa para R$ 0,00126 por litro industrializado, sendo R$ 0,00063 pagos pela indústria e R$ 0,00063 pelo produtor. O montante arrecadado é destinado para promover ações preventivas contra zoonozes nos animais das propriedades rurais localizadas no Rio Grande do Sul. (Correio do Povo)

 

Porto Alegre, 07 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.137

  Estiagem é a mais severa em sete anos no Estado

Falta de chuva já dura seis semanas e está prejudicando produtores rurais gaúchos, especialmente os que cultivam milho, tabaco e soja.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) criou grupo de trabalho para acompanhar os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul, que já dura seis semanas e está prejudicando produtores rurais. 

O secretário em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, solicitou à Emater um acompanhamento aprofundado da situação da safra do milho e da soja. “São colheitas que impactam também a produção de carne e leite”, justifica. De acordo com Rodriguez Júnior, trata-se da estiagem mais severa dos últimos sete anos. O diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri disse que milho, tabaco e soja são as plantações mais afetadas. 

A criação de um grupo de trabalho havia sido reivindicada por entidades do setor, como a Fetag. A federação encaminhou um ofício aos governos federal e estadual pedindo atenção especial aos agricultores familiares. Segundo o secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori, o objetivo é manter as informações atualizadas por meio de acompanhamento técnico. “A cada dia que passa, o estrago fica muito grande”, observa, citando prejuízos na produção de grãos e na cadeia do leite.

Nesta quinta-feira, prefeitos, secretários e outros gestores municipais se reunirão no auditório da Famurs para verificar demandas e problemas que o Estado está enfrentando com a falta de água. Ao final, um documento será enviado aos governos estadual e federal. 

Conforme a MetSul Meteorologia, a região mais crítica é a Metade Sul e o Leste do Estado. A meteorologista Estael Sias afirma que a diminuição de chuvas é normal nesse período. “O problema é que houve resfriamento de parte do Oceano Pacífico próximo à América do Sul. Quando esfria mais do que o normal, a chuva diminui e há frio tardio”, esclarece. 

A meteorologista prevê que a situação não irá melhorar tão cedo. “Para recuperar esse solo, o ideal seria mais de 200mm de precipitação, e por vários dias seguidos”, afirma. A Defesa Civil já emitiu alertas meteorológicos. Até agora, apenas os municípios de Chuvisca e Camaquã tiveram situação de emergência homologada. (Correio do Povo)

Nova tabela de frete rodoviário deverá ser publicada até o dia 20 deste mês
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem até o dia 20 de janeiro para publicar a nova tabela com os pisos mínimos do frete rodoviário no país, após consulta pública finalizada em 8 de dezembro. Segundo Thiago Péra, coordenador do grupo da Esalq-Log, que participou de reuniões com representantes de motoristas, empresas e do governo em torno dos novos parâmetros, as correções de preços ainda não foram definidas. A Esalq-Log foi contratada pela ANTT em janeiro de 2019, por dois anos, para revisar a metodologia de definição da tabela e atualizar seus valores mínimos.
Neste momento, a Esalq-Log estuda incluir na tabela uma nova categoria de carga (silo pressurizado) e uma remuneração especial para transporte de alto desempenho (carregamento e descarregamento em até três horas, por exemplo). Também avalia considerar gastos dos motoristas com pernoite e refeições, entre outros, como custo fixo.
Segundo Péra, as perspectivas para o segmento em 2020 são boas, diante da queda na taxa de juros do país, da retomada da atividade econômica e de mais uma safra recorde de grãos. “Os indicadores de vendas de veículos pesados e de consumo de combustível mostram que a demanda está maior, o que significa mais carga transportada”.
A tabela do frete foi criada pelo então presidente Michel Temer em 2018, após uma greve dos caminhoneiros que parou o país por dez dias. Na época, os motoristas reivindicaram a diminuição do preço do diesel e uma tabela mínima para prestar serviços. Associações do setor produtivo e empresas, porém, questionaram a constitucionalidade da tabela, que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do processo, ministro Luiz Fux, pediu suspensão da decisão até a realização de audiência pública, que já foi feita. O julgamento foi remarcado para o dia 19 de janeiro. (Valor Econômico)
 
 
Leilão GDT – Global Dairy Trade
 
 
 
Produção de leite tende a cair
Além de prejudicar o cultivo de grãos, a estiagem começa a ser sentida também na produção de leite. Produtor de Boa Vista do Cadeado, na região Noroeste, Rafael Hermann afirma que as chuvas estão escassas desde novembro, com raras pancadas. A situação das pastagens, segundo Hermann, está “precária”, o que compromete a nutrição dos animais. A produção diária da propriedade caiu de 1,2 mil para 600 litros e “tende a diminuir mais”, conforme o produtor. O clima fez com que os açudes secassem. Hermann teve de pedir auxílio para a prefeitura, que enviou uma máquina para fazer limpeza de nascentes. “É bem semelhante a um clima de deserto”, descreve o produtor, que conta com 45 animais e teme uma elevação ainda maior dos custos da atividade.  Segundo o gerente técnico adjunto da Emater, Jaime Ries, os prejuízos à cadeia do leite ainda estão sendo mensurados. Ele alerta, porém, que a situação não é generalizada em todo o Estado. Entre as orientações ao produtor estão fornecer sombra para os animais e disponibilizar pastoreio durante a noite. Conforme o especialista, as raças criadas no Rio Grande do Sul são muito suscetíveis ao estresse térmico. O cenário alerta para a necessidade de irrigação para culturas de pastagem, que, segundo Ries, é um investimento viável para o produtor de leite. (Correio do Povo)

 

 

 

Porto Alegre, 06 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.136

  Taxa do Fundesa é atualizada para 2020 

Com a atualização do valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF) para 2020, fixado em R$ 20,2994, o cálculo para o recolhimento da taxa do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) para a cadeia produtiva da bovinocultura de leite passa para R$ 0,00126 por litro industrializado, sendo R$ 0,00063 pagos pela indústria e R$ 0,00063 pelo produtor. 

O montante arrecadado é destinado para promover ações preventivas contra zoonozes nos animais das propriedades rurais localizadas no Rio Grande do Sul e, também, para a indenização desses animais ou propriedades declarados pelo Serviço Oficial sob risco alimentar.   

A UPF serve como indexador para corrigir taxas e tributos cobrados pelo Estado. O novo valor para 2020, divulgado por meio de instrução normativa da Receita Estadual, foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) em 31 de dezembro de 2019, passando a valer em 1º de janeiro.

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, o não recolhimento da taxa pelos laticinistas implica na perda do direito aos créditos fiscais e o produtor não recebe as indenizações previstas, conforme a Lei Nº12.380, de 28 de novembro de 2005, que descreve em seu artigo 5º: "As indústrias, abatedouros, entrepostos e produtores que não estiverem adimplentes com o pagamento da taxa de que trata o art. 4º desta Lei, terão cancelado quaisquer benefícios fiscais concedidos em programas oficiais do Estado do Rio Grande do Sul". (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Normas tratam de resíduos de medicamentos veterinários em alimentos de origem animal
Entrou em vigor na quinta-feira (26/12) a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 328/2019, que trata da avaliação do risco à saúde humana de medicamentos veterinários e dos métodos de análise para fins de avaliação da conformidade. Paralelamente, foi publicada a Instrução Normativa (IN) 51/2019, que estabelece a lista de limites máximos de resíduos, ingestão diária aceitável e dose de referência aguda para insumos farmacêuticos ativos de medicamentos veterinários em alimentos de origem animal. 
Os medicamentos veterinários são utilizados para o tratamento, a prevenção e a promoção do crescimento de animais produtores de alimentos. Mesmo com a aplicação das boas práticas veterinárias, o uso desses medicamentos pode resultar em resíduos nos alimentos de origem animal, como carne, leite e ovos. 
 
De acordo com a RDC, o risco à saúde humana devido ao emprego de medicamentos veterinários em animais pode ser reavaliado a qualquer tempo e, sempre que justificado, a ingestão diária aceitável (IDA), a dose de referência aguda (DRfA), quando aplicável, e o limite máximo de resíduos (LMR) podem ser alterados. 
 
A partir da vigência da RDC 328/2019, três resoluções foram revogadas. São elas: RDC 4/2001 (regulamento técnico de glossário de termos e definições para resíduos de medicamentos veterinários); RDC 5/2001 (regulamento técnico para métodos de amostragem para programas de controle de resíduos de medicamentos veterinários em alimentos de origem animal); e RDC 53/2012 (regulamento técnico do Mercosul). 
 
Com a aprovação desses novos regulamentos pela Diretoria Colegiada da Anvisa, foram ampliados de 24 para 658 o número de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) com limites estabelecidos. Isso se traduz em mais proteção à saúde da população brasileira e a um ambiente de maior segurança jurídica para os setores envolvidos na produção de alimentos de origem animal, favorecendo o comércio internacional de alimentos. 
 
Acesse a íntegra da RDC 328/2019 e da IN 51/2019.  (Anvisa)
 
 
 
Nielsen: retrospectiva do consumo brasileiro em 2019
O consumidor brasileiro vem adotando uma visão muito mais holística em relação à economia, ao consumo, à saúde e ao meio ambiente, o que vem sendo concretamente refletido nas vendas e, por consequência, nas estratégias da indústria e do varejo.
Ao longo de 2019, combinando os resultados das nossas pesquisas do Painel de Lares, com nossa Mensuração Regular do Varejo e nossas meta análises de Connect e de Mídia, identificamos que a população brasileira está: 
 
• Mais prática: 55% dos entrevistados declarando ir direto à loja para efetuar suas compras;
 
• Mais conectada: 64% tem um smartphone e as compras das categorias de Alimentos e Bebidas aumentaram 82% no e-commerce brasileiro, em comparação com 2018;
 
• Mais saudável: 57% reduziu o consumo de gordura e 56% diminuiu a ingestão de sal;
 
• Mais negociadora: 64% opta por marcas devido ao baixo preço oferecido, mas estão dispostos a pagar mais por aqueles produtos que apresentam valor agregado claro;
 
• Mais sustentável: 42% está mudando seus hábitos de consumo para reduzir o impacto no meio ambiente;
 
• Menos fiel: apenas 5% são super leais a produtos, marcas e bandeiras varejistas.
 
Isto, combinado à pluralidade de mídias, vem contribuindo com a criação de novas experiências e, portanto, novas demandas, o que desafia as marcas e canais varejistas a se reinventar a todo mundo para se adaptar à dinâmica multicanal e multi-tela do atual consumidor. 
 
Para sobreviver nesse ambiente mais complexo e volátil e, ao mesmo tempo, com mais oportunidades do que nos anos anteriores, conhecer bem o consumidor é fundamental para ampliar o mercado, oferecendo mix de produtos assertivos, programas de fidelidade, ações regionais, promoções relevantes, campanhas de marketing assertivas e, assim, alcançar o sucesso nos seus negócios. (Nielsen)
 
 
 
LEITE/CEPEA: Fugindo da tendência sazonal, preços ficam firmes no fim do ano
O preço do leite pago ao produtor em dezembro (referente ao volume captado em novembro) foi de R$ 1,3535/litro na "Média Brasil" líquida, ligeira alta de 0,3% frente ao mês anterior e aumento de 6,3% em comparação a dezembro/18. 
O intenso recuo que sazonalmente se observa no final do ano não foi verificado em 2019, devido ao fato de a produção não ter crescido como esperado. De acordo com pesquisas do Cepea, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) subiu apenas 2,25% de outubro para novembro.
 
O ano de 2019 foi atípico para o setor de lácteos, marcado por sustentação dos preços no campo, em decorrência da oferta limitada e do aumento da competição entre os laticínios para assegurar mercado. E isso foi verificado num contexto de consumo retraído. Como resultado, os preços ao produtor não seguiram a tendência sazonal. Entre julho e agosto (pico de entressafra), houve queda nos valores, devido ao baixo consumo e às margens espremidas da indústria, ao passo que, no último trimestre (início da safra), o atraso das chuvas no Sudeste e Centro-Oeste limitou a recuperação da produção e as cotações ficaram estáveis.
 
No balanço de 2019, os preços registraram alta acumulada de 6,3% ao longo do ano, em termos reais. A média anual do preço do leite, deflacionada pelo IPCA de novembro/19, foi de R$ 1,4219/l, valor 6,5% acima da média de 2018.
 
PERSPECTIVAS - O aumento dos preços dos grãos neste final de ano pode diminuir o potencial de crescimento da atividade nos próximos meses. Ademais, as cotações atrativas no mercado de gado de corte têm incentivado o abate de vacas. A elevação nos preços de bezerro para reposição no mercado de corte também pode incentivar a criação desses animais em fazendas leiteiras, o que significa destinar parte da produção de leite para a alimentação desses animais. A expectativa de agentes consultados pelo Cepea é de que o volume de captação em dezembro permaneça estável em relação a novembro, o que pode sustentar as cotações de janeiro. Deve-se levar em conta que a produção do Sul do País tende a cair entre dezembro e fevereiro, o que pode ajudar a manter os preços firmes no início de 2020. (CEPEA)
 
 
Estiagem - Município decreta emergência
O prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, deve assinar hoje o decreto de situação de emergência em razão de perdas agropecuárias causadas pelo clima. Dados da Emater apontam que o prejuízo aos produtores ultrapassa os R$ 40 milhões. As perdas, que são consideradas irreversíveis, abrangem mais de 1,5 mil famílias produtoras de milho, tabaco, bovinos de corte e leite, soja, arroz, olerícolas, moranga, feijão e pastagens. No caso do tabaco, calcula-se uma redução de 14,9% na estimativa de produção. (Correio do Povo)

 

 

 

Porto Alegre, 23 de dezembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.15

  Leite/América do Sul

Nas duas últimas semanas, o clima quente e seco foi prevalente na Argentina, limitando a umidade para o desenvolvimento das culturas de milho e soja, acelerando a secagem e colheita de grãos de inverno. 

Enquanto isso, chuvas moderadas e fortes mantiveram as condições favoráveis para a soja e a primeira safra de milho nas áreas produtoras do centro e sul do Brasil. O volume e a qualidade das forrageiras são boas ou regulares nas principais bacias leiteiras do continente.  

Os custos de concentrados permanecem relativamente baixos, enquanto o preço ao produtor é aceitável para a maioria dos produtores de leite, de forma a obter margens justas entre receitas e custos.

A produção ao nível de fazenda é sazonalmente em declínio na Argentina, Uruguai, mas, encontra-se estabilizada no Brasil. A oferta de leite é suficiente para atender as necessidades de processamento de leite engarrafado, incluindo UHT, em todo o Cone Sul. Mas, com chegando as férias escolares de verão, as vendas de leite engarrafado/UHT caem.
 
Em todo o continente existe escassez na oferta de creme, pois está havendo queda nos teores de proteína e matéria gorda, dado que as elevadas temperaturas do verão afetam o conforto das vacas. Portanto, os produtos industrializados que tenham o creme como base, como manteiga, sorvete e doce de leite, foi um pouco reduzida em algumas plantas. Apesar disso, os pedidos de queijos e manteiga para as festas de fim de ano pelos varejistas e alguns canais de food service foram entregues, resultando em considerável queda dos preços no mercado spot, principalmente para leite em pó. (Terra Viva)

Celso Moretti será efetivado na presidência da Embrapa

Interino desde julho, o pesquisador ficará no comando da empresa de forma definitiva por dois anos

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, decidiu nesta sexta-feira (20) indicar o pesquisador Celso Luiz Moretti para a presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Interino desde julho, ele ficará no comando da empresa de forma definitiva por dois anos, prazo prorrogável até três vezes, segundo a Lei das Estatais.

A nomeação deve ser publicada nos próximos dias no "Diário Oficial da União" (DOU). A Casa Civil vai analisar as documentações necessárias para que ele assuma o cargo e o Conselho de Administração da Embrapa (Consad), presidido pelo secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Fernando Camargo, vai editar a portaria com a confirmação.

“É a pessoa que pode implementar as mudanças que a gente quer”, disse, ao Valor, a ministra. Haverá troca nas três diretorias executivas da Embrapa. Os diretores Lúcia Gatto e Cléber Soares serão substituídos nas áreas de Gestão Institucional e Inovação e Tecnologia, respectivamente. Moretti vai deixar de acumular a chefia de Pesquisa e Desenvolvimento, que terá novo comando. Ainda não há definição de nomes para os lugares deles. Isso só deve ocorrer em janeiro, quando Tereza Cristina retornar do recesso. A expectativa é que sejam indicadas pessoas de dentro e de fora da Embrapa para os cargos.

Moretti, que completa 25 anos de trabalho na Embrapa no próximo dia 30 e com longo currículo de pesquisador — é doutor em produção vegetal e foi chefe de unidade — tem 11 anos de experiência em gestão pública. A boa relação com a ministra, o desempenho no cargo nos cinco meses como interino e os planos para o futuro da empresa, focados em parcerias com setor privado, redução de custos e monetização dos ativos da Embrapa, foram o que o credenciaram a conquistar a indicação, segundo ele. O fato de ser de dentro da empresa também colaborou.

“Recebo com tranquilidade, serenidade e muita responsabilidade a indicação. Muita energia para fazer o que precisa ser feito a partir de 2020”, afirmou Moretti. (Valor Econômico)

Preço Cepea

2019 foi um ano atípico para o setor de lácteos, marcado por sustentação dos preços no campo, em decorrência da oferta limitada e do aumento da competição entre os laticínios para assegurar mercado. 

E isso foi verificado num contexto de consumo retraído. O resultado: os preços ao produtor não seguiram a tendência sazonal de aumentos entre fevereiro e agosto e de quedas entre setembro e janeiro. As cotações no campo já iniciaram o ano em alta e a oferta restrita sustentou as consecutivas elevações de janeiro a junho. No período, foi verificado aumento real de 22 centavos por litro na “Média Brasil” líquida¹, com as cotações reais atingindo os mais altos patamares da série histórica do Cepea para um primeiro semestre. No entanto, a estagnação econômica, a diminuição do poder de compra do brasileiro e a pressão das redes varejistas para atrair consumidores com preços baixos restringiram a valorização dos derivados lácteos. 

De acordo com pesquisas do Cepea, os preços médios anuais do leite UHT e da muçarela caíram 6,1% e 3,3% de 2018 para 2019, respectivamente, em termos reais (foram consideradas as médias de janeiro a novembro). A dificuldade das empresas em repassar a alta da matéria- -prima para os lácteos sem comprometer seus shares de mercado espremeu as margens das indústrias. Com isso, a participação média anual do preço do leite ao produtor nas cotações do UHT e muçarela aumentou 10,4% e 8,6%, nessa ordem, de um ano para o outro (considerando-se as médias de janeiro a novembro). Por esse motivo, os preços do leite ao produtor registraram quedas em julho e agosto, que, sazonalmente, são períodos de picos de entressafra – apenas nestes dois meses, o recuo real foi de 12 centavos/litro. 

Contudo, a competição entre indústrias para garantir a compra de matéria-prima continuou acirrada no terceiro trimestre, já que a produção não se recuperou. O desequilíbrio entre oferta e demanda levou ao encadeamento de altas nos preços dos derivados, no leite spot e, por fim, nos pagos ao produtor em setembro. A produção de leite enxuta no que seria, sazonalmente, o início da safra acarretou em volumes mais baixos nos estoques de derivados, o que trouxe incertezas aos agentes. Assim, o intenso recuo que normalmente se observa no final do ano não deve ser verificado em 2019. Dois pontos explicam a oferta limitada no campo em 2019 e também o fato de a produção do segundo semestre não ter sido estimulada, mesmo com os preços favoráveis até a metade do ano – oposto ao ocorrido em 2017. O primeiro ponto é clima. 

De janeiro a março, as chuvas irregulares diminuíram a disponibilidade de pastagens e a produtividade das lavouras de milho; no segundo e terceiro trimestres, o inverno seco prejudicou a captação leiteira no Sudeste e a produção do Sul não foi tão alta quanto se esperava. Por fim, o atraso das chuvas da primavera, que tipicamente marcam o início da safra do Sudeste e Centro-Oeste, limitou a recuperação da produção no último trimestre. Em segundo lugar, deve-se destacar que a restrição da oferta foi intensificada pela saída de produtores da atividade nos últimos anos e pela grande insegurança – verificada em anos anteriores e neste também – em realizar investimentos de longo prazo frente às incertezas no curto prazo. Assim, as dificuldades de 2017 e 2018 se desdobraram em efeitos de longo prazo, que impactaram negativamente a produção em 2019. 

Ressalta-se, ainda, que o aumento dos preços dos grãos neste final de ano pode diminuir o potencial de crescimento da atividade. Ademais, as cotações atrativas no mercado de gado de corte têm incentivado o abate de vacas e podem, nos próximos meses, levar à destinação de parte da produção de leite para a alimentação de bezerros. Se, no início do ano, perspectivas apontavam para aumento da produção anual em torno de 3%, neste final de 2019, já se revisam os cálculos para uma possível estagnação da produção. Por outro lado, com menor oferta de leite, a captação formal deve se elevar em 2019. Os dados da Pesquisa Trimestral do Leite (PTL) apontam alta de 3,4% no volume formal captado entre o 1º e 3º trimestres de 2019 frente ao mesmo período de 2018. É importante lembrar que, segundo levantamento do IBGE, a diferença entre produção e captação formal no Brasil em 2018 foi de quase 9,4 bilhões de litros. (Por Natália Grigol/Cepea)

Leite/Europa – Neste final de ano a produção de leite na Alemanha está apresentando crescimento. 

Em relatório da última semana de novembro ficou em destaque o aumento da produção em relação à semana anterior e em relação à mesma semana do ano passado. A produção de leite na União Europeia (UE) em outubro foi 0,4% superior à de outubro de 2018. De acordo com a Eucolait, no acumulado do ano, a produção da UE ficou 0,5% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado entre os países variou: Irlanda (+6,9%); França (-0,5%); Holanda (-1,4%); e Alemanha (-0,4%). Apesar disso, França (+1,3%), e Holanda (+2%) apresentaram resultados positivos em outubro. 

A produção de queijo na UE em outubro foi 1,1% a mais em relação à produção do último ano. No acumulado do ano, o aumento é de 0,6%. A vitória eleitoral do Tory no Reino Unido parece ter legitimado a decisão de Boris Johnson de retirar o Reino Unido da UE até 31 de janeiro de 2020.

A expectativa é de que o período de transição dure até o final de 2020, mas, ainda não foi negociado o que acontecerá depois.
A Polônia, o maior produtor de leite do Leste Europeu, teve crescimento de 1,3% em outubro deste ano quando comparado com o mesmo mês de 2018, e no acumulado do ano aumento de 1,9%, em relação a 2018. (Terra Viva)

Fiscais agropecuários suspendem greve a partir de segunda-feira
Fiscais estaduais agropecuários e demais servidores da Secretaria da Agricultura decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (20), suspender a greve da categoria a partir de segunda-feira (23). A paralisação teve início há 24 dias, motivada pelo parcelamento de salários e pelo pacote de reformas enviado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa.
As categorias ligadas ao Sintergs, Sindicaixa e Sindsepe no entanto, optaram por manter o estado de greve até a próxima votação do pacote do funcionalismo no Parlamento, que deve ocorrer no final de janeiro. Em nota, os servidores afirmaram que voltarão às suas funções, mas que estarão mobilizados para qualquer desenvolvimento acerca do tema. Uma nova assembleia unificada já está agendada para o dia 21 de janeiro.
Os servidores ligados à Secretaria da Agricultura - fiscais agropecuários, técnicos agrícolas e os analistas agropecuários e florestais, além de servidores da área administrativa e os da antiga Caixa Estadual - estão em greve desde o dia 26 de novembro. Entre os principais motivos do movimento, destacam o atraso e parcelamento dos salários há 48 meses, a falta de reposição salarial há cinco anos e o pacote proposto pelo Executivo gaúcho. (Jornal do Comércio)

 

Porto Alegre, 20 de dezembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.14

  Cadeia produtiva debate atualização do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite na UPF

Atualizado em novembro de 2019, o novo guia orientativo do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL) foi tema de discussão na manhã desta quinta-feira (19/12), no auditório da Faculdade de Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF). O encontro, que reuniu 120 técnicos de indústrias de laticínios do Rio Grande do Sul, contou com palestras dos fiscais federais do Mapa Roberto Lucena e Milene Cé, a fim de esclarecer dúvidas, inclusive, sobre a consulta pública de normas do leite cru e derivados, que está aberta para manifestação até 27 de janeiro de 2020. O PQFL consiste em um plano de ação e gerenciamento que deve ser elaborado por todas as empresas e postos de resfriamento, é exigido quando o fiscal visita o estabelecimento. O plano contempla a verificação de mais de 150 pontos dentro da propriedade. O evento foi promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

 
Crédito: Darlan Palharini

Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, levar o evento para o interior do Estado é uma maneira de aproximar os técnicos das indústrias e os fiscais do Mapa para que possíveis dúvidas sejam respondidas, principalmente no que se refere ao novo guia orientativo do PQFL. “Quanto mais conhecemos e compreendermos à legislação, mais aptos estaremos para qualificar os produtores”. O PQFL é um passo a passo para as empresas conseguirem conceituar melhor seus fornecedores, se adequando as exigências e boas práticas da produção leiteira. O objetivo geral do plano é atender todas as propriedades, com metas plausíveis dentro da estrutura da empresa.

Na oportunidade, ocorreu a apresentação do aplicativo Milk Wiki, desenvolvido pela empresa de mesmo nome, para facilitar o gerenciamento do PQLF dentro das propriedades. “O app visa suprir as dificuldades das indústrias de gerenciar os indicadores de eficiência ou não de cada propriedade rural”, disse Roberta Züge, da Ceres Qualidade, destacando que o questionamento, por parte do público, ao Mapa sobre a viabilidade do projeto foi bastante positivo. “O próprio Lucena disse que a ferramenta será muito importante e que poderia tornar mais ágil o cumprimento das exigências previstas nas INs 76 e 77”.

Quanto à consulta pública que trata das normas de destinação do leite cru, Milene Cé destacou que as mesmas são um complemento das INs 76 e 77 e do novo RIISPOA. O evento também contou com o apoio da UPF, Emater, Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Associação de Pequenas Indústrias de Laticínios do RS (Apil) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAP). (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Conseleite indica estabilidade no preço de referência

O valor de referência do leite projetado para o mês de dezembro de 2019 registrou queda no Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (20/12) durante a última reunião do Conseleite do ano, realizada na sede do Sindilat, em Porto Alegre (RS), o valor estimado para o mês é de R$ 1,1096, 0,63% abaixo do consolidado do mês de novembro, que fechou em R$ 1,1166. Segundo o professor da UPF – instituição responsável pelo estudo – Marco Antônio Montoya, o leite UHT que possui maior participação no mix de 13 produtos analisados (39,43%), teve variação positiva de 3,45%, enquanto outros produtos, com participação de 33,86% no mix, caíram 3,88%. Essa alteração de preços entre componentes importantes do mix justifica a pequena variação no valor de referência do Conseleite. 


Crédito: Luciane Radicione

De acordo com Montoya, 2019 se encerra com um cenário de estabilidade no preço do leite, considerando todos os itens que compõem a cesta de produtos analisada. “Para 2020, a tendência é de iniciar com estabilidade nos preços, mas, com a recuperação da economia brasileira, a projeção é de melhora gradativa dos preços”, afirmou o professor da UPF. 

Os participantes do Conseleite debateram também sobre a importância da participação da assistência técnica periódica nas propriedades, a fim de orientar sobre os procedimentos que garantam à manutenção dos níveis de qualidade de produção de leite exigidos pelas INs 76 e 77. Neste contexto, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ressaltou a importância do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL), recentemente atualizado, que trata da exigência de um planejamento elaborado por todas as empresas e postos de resfriamento e que devem ser apresentado no momento em que os fiscais visitam o estabelecimento. O plano contempla a verificação de mais de 150 pontos dentro da propriedade. “Estamos avançando praticamente 20 anos em um no que se refere a ações que visam à qualidade do leite produzido no Rio Grande do Sul”, afirmou o secretário-executivo do Sindilat. O presidente do Conseleite e do Sindilat, Alexandre Guerra, afirma que o Rio Grande do Sul vive um momento diferenciado na busca pela qualidade do leite e que isso já se reflete no produto que vem sendo entregue à indústria. “O cenário está mudando, o mercado está cada vez mais exigente, por isso temos que trabalhar com toda a nossa competência”, reforçou. 

Relatório socioeconômico da cadeia do leite no RS é apresentado aos associados do Sindilat 

A reunião mensal das indústrias associadas ao Sindicato da Indústria de Laticinios do RS (Sindilat), realizada na tarde desta sexta-feira (20/12), fez um balanço das ações desenvolvidas ao longo de 2019, discutiu questões acerca do cenário lácteo e suas perspectivas para o próximo ano. Na oportunidade, o gerente técnico adjunto da Emater, Jaime Ries, apresentou dados do relatório socioeconômico da cadeia do leite no  Estado para os associados do Sindilat. "Esse estudo mostra a evolução da cadeia produtiva", disse Ries, referindo-se ao produtor que está usando a tecnologia a seu favor. "A produção de leite está aumentando, a cada ano, 0,5l por vaca/dia".

Para a consultora de qualidade do Sindilat, Letícia Vieira, o estudo da Emater é de suma importância e serve como base para o setor identificar a evolução da produtividade dos animais nos próximos anos. "Imaginamos que, com a implementação das Instruções Normativas do Leite (INs) 76 e 77, o próximo relatório terá grandes avanços", ponderou. Na mesma linha, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destacou o prazo para manifestação da consulta pública sobre as normas do leite cru e derivados (portaria 241). "A atualização dessas normas eram muito aguardadas pelo setor, visto que elas são um complemento das INs 76 e 77 e do novo RIISPOA". O Sindilat deixou agendada a data de 09 de janeiro para que o grupo de trabalho dos técnicos e gerente de qualidade das indústrias associadas se reúna a fim de enviar a manifestação sobre a referida consulta pública do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Na pauta do encontro também estava a divulgação sobre a escolha  do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, como novo coordenador geral da Aliança Láctea Sul Brasileira em 2020 e a nomeação do presidente da Piá, Jeferson Smaniotto, como coordenador da Câmara Setorial do Leite do RS. "Agora temos duas coordenações importantes para o setor: uma pela ALSB e outra pela Câmara Setorial do Leite do RS e isso é bastante significativo", frisou Guerra. Além disso, houve a apresentação da proposta orçamentária do sindicato para 2020 e um debate a respeito da substituição tributária dos estados. (Assessoria de imprensa Sindilat)

GO: governo apresenta indicador de referência para preço do leite

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mauro Borges (IMB), a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e o Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite) apresentarão, no dia 20 de dezembro, às 9 horas, no Auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia (GO), o 1º Relatório do Índice de Preços de Derivados Lácteos. Trata-se de um indicador para cálculo de referência do preço do leite, que vai auxiliar tanto produtor quanto laticínios nas negociações, visando proporcionar maior transparência, integração, cooperação e competitividade à cadeia leiteira goiana. 

A questão de previsibilidade do preço do leite pago ao produtor era uma demanda antiga do segmento, que causava conflito entre os elos da cadeia produtiva. Na busca por uma solução, o Governo de Goiás, por meio da Seapa, mediou a criação, em agosto deste ano, da Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea do Estado de Goiás, voltada para atender aos anseios de produtores de leite e das indústrias de laticínios. A proposta é também de garantir a qualidade e sanidade dos produtos lácteos ao consumidor final e tornar mais competitiva a cadeia leiteira em Goiás. 

Durante o evento, além da apresentação do relatório do Índice de Preços de Derivados Lácteos, a Câmara Técnica irá divulgar o Diagnóstico da Cadeia do Leite de Goiás, por meio da Faeg, enquanto o Sindileite entregará o Manual de Boas Práticas Agropecuárias e o de Transportes. Será assinada, ainda, a regulamentação do Selo Arte em Goiás. 

Índice de Preços de Derivados Lácteos
Por meio de técnicos, o Instituto Mauro Borges atuou, de forma independente, para auxiliar produtores e indústrias no desenvolvimento de uma metodologia que suprisse as necessidades dos envolvidos nos elos da cadeia láctea. A proposta foi de criação de um indicador que informasse sobre o comportamento dos preços ao mercado. Chamado de Índice de Preços de Derivados Lácteos, é calculado a partir da variação dos preços de uma cesta de derivados lácteos que representa o mix médio, ou representativo, de derivados produzidos pelos laticínios no Estado de Goiás. É feito com base em informações dos preços no atacado de produtos lácteos selecionados, por meio de ponderações sugeridas pelos representantes dos produtores de leite e indústrias de laticínios.

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, a criação da Câmara de Conciliação, por intermédio do Governo de Goiás, e as soluções já estruturadas para resolver os conflitos que existiam no setor representam um grande avanço para a cadeia láctea no Estado. “Mostra o compromisso do governador Ronaldo Caiado de buscar melhorias para o setor agropecuário goiano, especialmente para o segmento do leite que está presente nos 246 municípios goianos, movimentando a economia e gerando renda para milhares de famílias. É importante ter essa visão do todo e buscar soluções que beneficiam todos os elos da cadeia. Por isso, o governo e a Câmara estão trabalhando de forma conjunta e integrada para somar forças e tornar o nosso Estado de Goiás cada vez mais competitivo no mercado leiteiro”, destaca. (Agrolink)

Qualidade do leite
Até o dia 11 de fevereiro estarão abertas as inscrições para o curso à distância sobre produção de leite com qualidade, produzido em parceria pelas equipes técnicas da Embrapa Agroindústria de Alimentos e Embrapa Gado de Leite. Com carga horária de 40 horas, pedido em três módulos, o curso aborda os principais conceitos e parâmetros de qualidade do leite; procedimentos de ordenha e armazenamento do leite; manutenção e limpeza do equipamento de ordenha e tanque de refrigeração. O público-alvo são técnicos de assistência técnica e extensão rural, produtores de leite, estudantes e profissionais de ciências agrárias. “Vamos ensinar como obter e manter a qualidade do leite, abordando temas como rotina padronizada de ordenha higiênica e procedimentos de higienização dos tanques de leite, com o objetivo de cumprir as exigências estabelecidas nas recentes instruções normativas 76 e 77 do Ministério da Agricultura”, afirma André Dutra, analista da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos e um dos instrutores.  A próxima turma está programada para acontecer no período de 11/02 a 21/03. Para se inscrever, acesse a página da Embrapa na internet clicando aqui. (Terra Viva)

 

 

 

 

Porto Alegre, 19 de dezembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.13

  Setor de lácteos se adapta a novas regras e abre mercados
 
Novas regras e novos mercados inseridos no horizonte em 2019 afetarão fortemente o setor lácteo em 2020, criando boas perspectivas para o próximo ano. A mudança mais diretamente ligada à base da produção de leite no Estado foi a entrada em vigor de duas novas normas técnicas para produção e industrialização. As Instruções Normativas nº 76 e nº 77, em nível federal, passaram a exigir mais controle e melhor qualidade do leite entregue à indústria.

"A partir de novembro, quando se passou definitivamente a rejeitar quem estava fora dos padrões, vimos que 12% dos produtores ainda precisavam de adequação. Quem ainda precisava de ajustes melhorou, e o índice caiu 10%. Em produto, não chega a 7%, porque a maior parte era de pequenos produtores", explica o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

A atividade leiteira no Estado sofreu uma queda brutal. Segundo relatório divulgado pela Emater, o Rio Grande do Sul perdeu 33.335 produtores de leite em quatro anos. Em 2015, eram 84.199 produtores de leite. Em 2019, esse número caiu para 50.664, uma redução de 39,82% no período. Parte dessa redução foi por falta de sucessores para um trabalho pesado, além da influência dos baixos valores pagos nos últimos anos. Agora, diz Guerra, as maiores exigências que passaram a fazer parte do setor também acabaram acelerando um pouco a saída de quem não estava bem preparado para um novo cenário. "Produtores que já tinha intenção de parar acabam decidindo sair neste momento", resume.

Ainda muito dependente do consumo interno, a produção de lácteos, porém, tem nas novas normativas uma aliada para ampliar as exportações. Guerra ressalta que China e Egito são dois mercados que se abriram recentemente ao produtor brasileiro. "Com novas normativas, temos mais condições de competir lá fora. Em 2020, teremos mais empresas tentando entrar nesses mercados internacionais", assegura o presidente do Sindilat.

Para apoiar os estreantes no comércio exterior, o Sindilat já está se aproximando da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex Brasil) para começar a preparar melhor as indústrias que ainda não têm experiência de vendas para o exterior. (Jornal do Comércio)

Preço/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 17 de dezembro de 2019 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em novembro de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de dezembro de 2019. 

Calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
 


 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Dezembro de 2019 é de R$ 2,3721/litro.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico:www.conseleitepr.com.br.
  
A T E N Ç Ã O 
Na reunião do mês de outubro/2019, o Conselho aprovou os resultados dos estudos da Câmara Técnica relativos aos custos de produção de produtores e indústrias que resultam em novos valores de referência para os derivados lácteos considerados no modelo. A diretoria do Conseleite-Paraná alerta que não há comparabilidade com os valores divulgados anteriormente. Serão divulgados valores de referência com e sem revisão até o mês de dezembro e a partir de janeiro de 2.020, apenas valores com revisão. (FAEP)

Preço/MS

A diretoria do Conseleite – Mato Grosso do Sul atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de novembro de 2019 e a projeção dos valores de referência para o leite a ser entregue no mês de dezembro de 2019. 

Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (FAMASUL)

 

Dia Nacional do Produtor de Leite é criado
Foi protocolado nesta terça-feira (17/12) na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei – PL 6487/2019, que institui o Dia Nacional do Produtor do Leite, a ser comemorado no dia 12 de julho em todo o território nacional, com o objetivo de valorizar o produtor de leite brasileiro, bem como incentivar o consumo de leite e de produtos lácteos.
A data instituída por esta Lei passará a constar do calendário oficial e por ocasião da comemoração do Dia Nacional do Produtor de Leite os setores público e privado promoverão palestras e seminários, entre outros eventos e atividades, com vistas a promover o consumo de leite e de produtos lácteos e também debater políticas voltadas ao desenvolvimento da cadeia produtiva do leite e a valorização do produtor de leite.
Esta lei foi idealizada pela ABRALEITE Associação Brasileira dos Produtores de Leite, que contou com o apoio imediato dos deputados federais Evair de Melo, Domingos Sávio e Emidinho Madeira, que se prontificaram para serem os parlamentares autores do PL perante a Câmara dos Deputados.
A data de 12 de julho foi a escolhida por ser a data de criação da ABRALEITE, que é entidade que representa e defende os interesses de todos os produtores de leite do Brasil. (ABRALEITE)

 

 

Porto Alegre, 18 de dezembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.132

  Produção mundial 

A expectativa é de que a produção mundial de leite aumente 1% em 2020, de acordo com as mais recentes projeções das principais regiões produtoras. Isso significa aproximadamente 292,5 bilhões de litros, 2,9 bilhões a mais em relação à estimativa de produção de 2019. Essa projeção abrange a redução do crescimento na Austrália, conforme recentes expectativas do USDA, que é ainda mais baixa do que a projetada pelo governo australiano em setembro. Contínuos desafios com a seca, incêndios, custos elevados da água e alimentos dificultam a recuperação da Austrália.
  
A produção prevista para a Nova Zelândia é de quase estabilidade, pois é pouco provável ultrapassar as produções recordes das últimas temporadas.
 
A demanda global por produtos lácteos deve continuar, e de acordo com a Organização Mundial para Alimentação e Agricultura (FAO) o crescimento será de 2,1% ao ano para produtos frescos e de 1,5% para produtos processados. Assim sendo, a expectativa é de que os preços mundiais dos produtos lácteos permaneçam firmes pelo menos até o final do primeiro semestre 2020, uma vez que as possibilidades de aumento da produção são pequenas. (AHDB - Tradução livre: Terra Viva)

Fabricantes de alimentos terão de abolir gordura trans em 2023

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu fixar regras para reduzir o uso de gorduras trans em alimentos industrializados e preparados em estabelecimentos comerciais no país. A redução será feita de forma gradual, até a proibição total do seu uso a partir de 2023. A proposta foi aprovada por unanimidade pela diretoria da Anvisa, durante reunião realizada ontem, em Brasília.

De acordo com a Anvisa, a implantação de norma será feita em três etapas. Na primeira, a agência impôs o limite de 2% de presença de gorduras trans em óleos refinados a partir de 1º de julho de 2021.
A partir dessa data, entra em vigor a restrição de gordura trans industrial para os demais alimentos vendidos no atacado e no varejo, também com limite de 2%. Essa restrição valerá até 1º de janeiro de 2023, mas não será considerada para alimentos usados como matérias-primas para as fabricantes.

Na última fase do plano, a gordura parcialmente hidrogenada, que é fonte principal de gordura trans industrial, será banida dos alimentos a partir de 1º de janeiro de 2023.

As gorduras trans também podem ser encontradas de forma natural nos alimentos derivados de animais ruminantes, como carnes, banhas e queijos, mas neste caso, as concentrações são consideradas baixas e adequadas para o consumo. A maior preocupação da Anvisa é com os produtos industrializados.

A gordura trans é considerada nociva à saúde por favorecer para o surgimento de problemas cardiovasculares. Pode ser encontradas em margarinas, biscoitos, lanches prontos, bolos, sorvetes, chocolates, pratos congelados entre outros alimentos industrializados. E também está presente em frituras vendidas em serviços de alimentação e vendedores ambulantes. 

Existem evidências científicas de que quando o consumo desse ingrediente supera 1% do valor energético total da alimentação de uma pessoa, aumenta o risco de surgimento de doenças cardiovasculares. Segundo a Anvisa, estimativas de 2010 apontam para um consumo geral de 1,8% de gordura trans pela população brasileira.

Ainda de acordo com a agência reguladora, estima-se que o consumo excessivo de gordura trans foi responsável por 18.576 mortes por doenças do coração no Brasil em 2010. (As informações são do Valor Econômico)

Nova taxa sobre exportações pode levar Argentina a perder mercado para o Brasil

As decisões do governo argentino deste fim de semana de elevar as taxas sobre as exportações agropecuárias e de suspender temporariamente os registros de exportação do setor a partir de hoje podem minar a competitividade do segmento no País e, dessa forma, beneficiar as exportações do agronegócio brasileiro, sobretudo no médio a longo prazo, segundo analistas.

As exportações dos produtores argentinos, que pagavam 4 pesos por dólar embarcado, passam agora a ser cobradas por uma nova taxa de até 12%. Como a soja e seus derivados já pagavam alíquota fixa específica de 18%, as exportações do grão pagarão agora 30% no total. No caso do milho e do trigo, a alíquota irá a 12% e, no caso da farinha de trigo, a 9%. À imprensa local, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, argumentou que a medida "atualiza" as "retenciones", já que o peso argentino se desvalorizou ante o dólar.

 

A decisão ocorre em um momento em que os produtores argentinos estão plantando a safra 2019/20 de soja e milho e colhendo a de trigo. Como a medida já era esperada, os produtores vinham antecipando as vendas ao exterior, que estão três vezes maiores do que um ano atrás, segundo dados da Bolsa de Comércio de Rosário.

Para Nery Ribas, diretor da NR Consultoria, a medida terá impacto na competitividade da soja e do milho do país vizinho nas próximas safras. "Já para nós, é interessante." Para ele, a medida pode levar os produtores argentinos a reduzirem gastos com os tratos culturais desta safra, com possíveis reflexos na colheita.

No caso do trigo, a taxa pode dificultar as vendas ao Brasil, pois o país terá que competir com outras origens, beneficiadas pela cota de 750 mil toneladas isenta de tarifa, lembrou Christian Saigh, vice-presidente do Sindustrigo/SP. (As informações são do Valor Econômico)

Produção/Austrália

A produção de leite da Austrália voltará a cair em 2020 e chegará ao menor nível em 25 anos de acordo com o último relatório divulgado pelo escritório de Canberra do USDA -Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 
A produção de leite chegará em 8,4 milhões de toneladas, com queda de 2% em relação a 2019. A retração é explicada pela persistente seca em várias regiões do país que eleva os custos da alimentação e da água, e também reduz o tamanho dos rebanhos leiteiros, com o abate de vacas de leite.
 
A taxa de produção de leite no próximo ano será muito menor do que a registrada em 2019. Prognósticos de maiores precipitações e bom crescimento de pastagens em regiões produtoras podem ser traduzidas em maior produção. Apesar de menor produção de leite, o USDA espera que a oferta de leite fluido, bem como de queijo se mantenham, embora a oferta de manteiga e leite em pó seja reduzida.
Um dos aspectos positivos destacados pelo relatório do USDA é que o preço ao produtor é recorde, o que é muito importante para que superem os problemas de liquidez.
 
A combinação de oferta de leite reduzida e capacidade industrial ociosa levou a uma grande concorrência pelo leite produzido. Este aumento no preço do leite ao produtor está impactando nas margens da indústrias, e algumas companhias já anunciaram menores lucros. (Blasina y Asociados - Tradução livre: Terra Viva)

Consumo das famílias deve retomar nível pré-crise em 2020, diz FGV
Este fim de ano deve marcar uma retomada mais acelerada no ritmo de consumo das famílias brasileiras e, no primeiro semestre de 2020, essa demanda deve voltar ao patamar registrado no período anterior à recessão econômica. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação GetúlioVargas (Ibre/FGV). Silvia Matos, economista e coordenadora do Boletim Macro do Ibre/FGV, explica que o consumo das famílias deve avançar 1,1% neste quarto trimestre, em comparação com os três meses anteriores. Caso confirmado, esse indicador estará apenas 1% abaixo do pico histórico, atingido no quarto trimestre de 2014. Durante seminário na FGV, a economista destacou que, novamente, o consumo das famílias crescerá acima do PIB, algo recorrente desde que o País saiu da recessão. O desempenho mais forte neste fim de ano tem influência da liberação de recursos do FGTS, por essa razão Silvia pondera que o ritmo previsto para este quarto trimestre não deve se manter, afinal o desemprego segue alto e a inflação dos alimentos gera perdas no poder de compra. Para 2020, Ibre/FGV acredita em elevação de 2,6% no consumo das famílias, o que pode representar o melhor resultado do indicador desde 2017, quando o avanço foi de 3,6%.  (As informações são do SA Varejo)

 

Porto Alegre, 17 de dezembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.131

  RS assume coordenação geral da Aliança Láctea Sul Brasileira

Na reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira (ALSB), realizada nesta segunda-feira (16/12), em Curitiba (PR), o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, foi indicado pelo grupo, com o apoio de entidades ligadas à atividade leiteira, para ser o novo coordenador geral, deixando o Rio Grande do Sul à frente da ALSB durante o ano de 2020. Segundo Guerra, a ALSB busca, a cada encontro, debater ações visando à competitividade do setor. “Estamos assumindo esse compromisso de trabalharmos em prol da cadeia láctea na região Sul, com foco em pautas de interesse comum para o desenvolvimento do setor”, disse, ressaltando que, unidos, os três estados representam, atualmente, 35% da produção nacional de lácteos. “Em breve, seremos responsáveis por 40% dessa produção”.

Entre os assuntos discutidos nas reuniões do grupo estão à profissionalização do setor, o uso da tecnologia e tecnificação, a sanidade do rebanho, a qualidade do leite, a organização setorial e a assimetria tributária brasileira. “Nesses encontros é possível reunir as secretarias da Agricultura, as federações, os sindicatos e os Conseleites de cada estado, além de diversos outros atores que trabalham pelo crescimento do setor”, afirma Guerra.

Durante a reunião, os integrantes da ALSB fizeram um balanço de como foi o ano de 2019, esclareceram dúvidas sobre a rotulagem de produtos e sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Agropecuárias para produtores de leite, e ressaltaram as ações realizadas pela cadeia produtiva, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para a melhora na qualidade do leite produzido no país. Na oportunidade, o grupo destacou a importância do Programa de Escoamento da Produção (PEP) para a região Sul e do aprimoramento do Programa Mais Leite Saudável para o setor.

Confira a agenda de encontros para o próximo ano: RS (13/03), SC (17/07) e PR (06/11). (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Alexandre Guerra e Airton Spies
Crédito: Darlan Palharini

Sindilat é parceira do primeiro HackatAGRO da Capital 

O Hackatho AgroUp (HackatAGRO) é uma competição entre startups que busca desenvolver melhores tecnologias  para o agronegócio nas áreas da bovinocultura de corte, leite, grãos e fruticultura. O evento, que aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, na sede do TECNOPUC, em Porto Alegre, contou com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) para promover mentoria e milkbreaks para os participantes.

A consultora de qualidade do Sindilat, Letícia Vieira, foi mentora das equipes durante a competição e considera muito importante que o sindicato esteja presente nesse tipo de encontro, devido a sua forte atuação na melhoria da qualidade do leite. “Participando dessas ações a gente também se beneficia das ideias, fazendo com que elas cheguem mais rapido à realidade”, disse.

A grande vencedora da competição foi a Bio In, que propôs um controle biológico das lagartas nas lavouras de maça, seguida da Avelã, que sugeriu um mapeamento, através de dados públicos, das doenças que afetam os bovinos e causam perdas para os produtores e, em terceiro lugar ficou a Elysios, empresa que trouxe uma solução de crédito para o produtor. Os vencedores levaram para casa o prêmio de R$ 8 mil, R$ 4 mil e R$ 2 mil reais, respectivamente. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Luciana Kolbe


GDT – 17/12/2019

 

(Fonte: GDT, adaptado pelo Sindilat)
 

Sindilat é apoiador do projeto Conexão Mentes do Futuro

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou a doação de 16 kits com produtos lácteos para a formatura dos jovens que fazem parte do projeto Conexão Mentes do Futuro. A cerimônia de entrega do certificado de conclusão ocorreu no último sábado (14/12), no Galpão da OABRS. 

De acordo com o art. 92 do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8069/90 disposto no ECA (Brasil, 2009), o projeto, que existe há oito anos e atua nas cidades de Porto Alegre e São Paulo, visa cumprir a função social de acolhimento e preparar o público para o mercado de trabalho.

Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participar de ações como essa é de suma importância, principalmente pelo viés social. “O projeto é voltado à crianças e adolescentes, a fim de estimular habilidades que serão determinantes para o desenvolvimento desses jovens”. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 Crédito: Gabriel Encizo

AGRO RS EM FOCO - Acordo entre Mercosul e União Europeia e seus impactos
O acordo entre Mercosul e União Europeia e seus impactos nos setores de lácteos, carnes e vinhos é o tema do Agro RS em Foco desta semana. Para debater este assunto, os convidados são o deputado estadual Elton Weber, que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Fruticultura e Vitivinicultura, e o secretário Executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul, o Sindilat, Darlan Palharini. CLIQUE AQUI para assistir a entrevista. (TV Assembleia)