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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  01 de setembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.492


Expointer: palestras e seminários abordam diversos aspectos do agronegócio
 
Muito além de mostrar o que há de melhor em genética animal, máquinas e implementos agrícolas e produção agropecuária gaúcha, a Expointer é um espaço que proporciona uma grande troca de conhecimentos e informações. Fóruns, seminários, palestras e ciclos de debates fazem parte da programação nos nove dias da feira, abordando temas diversos como produção e sanidade animal, agricultura, cooperativismo, tecnologias aplicadas à agropecuária, entre outros assuntos.
 
Nesta edição, em que o acesso à Expointer será limitado a 15 mil visitantes por dia (ingressos podem ser comprados aqui), a maioria destes eventos terá transmissão pela internet. Assim, mesmo quem esteja a muitos quilômetros de distância do Parque de Exposições Assis Brasil vai poder acompanhar a programação técnica. CLIQUE AQUI para conferir. (Expointer)
 

Próximo trimestre deverá ter redução no volume de chuvas no RS

O próximo trimestre deverá ter precipitações abaixo do esperado na maior parte do Rio Grande do Sul. A previsão dos modelos climáticos indica a probabilidade de ocorrência de um novo evento La Niña nos próximos meses. De acordo com Flávio Varone, meteorologista da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), “o La Niña é um fenômeno climático global, e a consequência para o estado é a diminuição das chuvas durante a primavera e o começo do verão”.

Para setembro, as precipitações deverão se manter próximas da média na maioria das regiões, com valores ligeiramente acima da normalidade no Noroeste do Estado. Nos meses de outubro e novembro, o prognóstico indica a redução da chuva em todas regiões. A previsão trimestral indica a gradativa elevação das temperaturas, mínimas e máximas, ao longo do trimestre, porém, em setembro ainda ocorrerão incursões de massas de ar frio, condição que poderá favorecer a ocorrência de geadas isoladas.

Chuva

Setembro: Valores próximos da normalidade na maior parte do Estado, com totais acima da média no setor noroeste.

Outubro: Seco na Região Central, Leste e Nordeste e ligeiramente abaixo da média nas demais regiões.

Novembro: Seco na faixa Norte e ligeiramente abaixo da média nas demais regiões

Temperatura Máxima

Setembro: Próximo da normal em todo Estado.

Outubro: Valores próximos do normal na Fronteira Oeste e Campanha e ligeiramente acima da média nas demais regiões.

Novembro: Ligeiramente acima do normal na maioria das regiões, com valores menores na faixa Leste.

Temperatura Mínima

Setembro: Ligeiramente abaixo do normal em todas regiões.

Outubro: Próximo da média em todo Estado.

Novembro: Acima da média no Noroeste e próximo da normal nas demais regiões.

CLIQUE AQUI e veja os gráficos da previsão meteorológica e a análise do trimestre que passou. (Fonte: SEAPDR)

Sociedade civil pode participar de consulta pública sobre plano para agricultura de baixo carbono

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para receber contribuições para atualização do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com vistas ao Desenvolvimento Sustentável (ABC+). As sugestões podem ser enviadas pelos interessados até 30 de setembro, conforme as orientações publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (31).

O objetivo do ABC+ é de promover a adaptação da agropecuária brasileira à mudança do clima e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE), com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos, considerando uma gestão integrada da paisagem. O ABC+ é a atualização do Plano ABC, executado de 2010 a 2020, que se tornou referência mundial de política pública na promoção de tecnologias e práticas sustentáveis no setor agropecuário.

Neste próximo decênio (2020 a 2030), o ABC + continuará a promover a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis, chamadas, nesta nova etapa, de Sistemas, Práticas, Produtos e Processos de produção Sustentáveis (SPSABC). Dentre eles estão: fixação biológica do nitrogênio; florestas plantadas; recuperação de pastagens degradadas; tratamento de dejetos animais; sistemas em integração nas modalidades integração lavoura, pecuária, floresta, sistemas agroflorestais e sistema plantio direto.

Contribuições

O ABC+ tem em sua composição um Plano Estratégico (PE), publicado em março de 2021, e um Plano Operacional (PO).

Os dois planos foram construídos com base nas lições aprendidas em dez anos de execução do Plano ABC, e em documentos publicados por diversas instituições que atuam em temáticas relacionadas à agropecuária e mudança do clima. Para a elaboração, foram consultados 28 atores nacionais, bem como os 27 grupos gestores estaduais (GGE). Além disso, mais de 200 autores, colaboradores e revisores, de 50 instituições parceiras, contribuíram.

Na consulta pública, os interessados poderão enviar as contribuições técnicas para os itens “Metas” e “Eixos Estratégicos de Atuação”, que integram o Plano Operacional do ABC+.

Os comentários e/ou sugestões são bem-vindos e fundamentais no aprimoramento desta importante política pública para o setor agropecuário. CLIQUE AQUI e participe da consulta pública. (Fonte: MAPA)


Jogo Rápido

Leite - Preço sobe, mas rentabilidade cai

O preço do leite captado em julho e pago ao produtor brasileiro em agosto teve alta de 2,1% em relação ao mês anterior, conforme pesquisa d o Cepea/Esalq/USP, atingindo R$ 2,3595 o litro. Segundo o levantamento, o valor de agosto da chamada “Média Brasil” é um recorde dentro da série histórica que começou a ser apurada em 2005, refletindo alta de 11,7% sobre o mesmo mês de 2020. O boletim destaca também que o aumento nos preços do leite no campo não significa garantia da rentabilidade para o produtor, uma vez que os custos apontaram intensa alta, especialmente neste momento em que o clima desfavorece a atividade. O Custo Operacional Efetivo cresceu quase 13% na “Média Brasil” de janeiro a julho, enquanto a receita subiu apenas 6% no mesmo período. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre,  31 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.491


Geração de empregos na produção de alimentos de janeiro a julho tem melhor resultado desde 2011
 
A produção de alimentos gerou de janeiro a julho de 2021 um saldo positivo de 176.674 postos de trabalho com carteira assinada, o melhor resultado para o setor desde 2011 em sete meses, e um crescimento de 107% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.
 
O comunicado destaca que, no acumulado dos sete primeiros meses de 2020, o setor registrou criação líquida de 85.446 novos empregos. Em relação aos demais setores da economia, apenas a Construção teve saldo positivo, de 8.800 empregos, enquanto todos os outros perderam postos de trabalho no período: Serviços (-508.135), Comércio (-426.091) e Indústria (-184.003). “Dessa forma, ao contrário dos demais setores da economia, onde a criação de vagas de trabalho em 2021 tem representado, em grande medida, a recuperação da intensa perda de empregos no ano passado, o número de novas vagas abertas na Agropecuária entre janeiro e julho de 2021 se soma ao resultado positivo registrado em igual período de 2020”, explica a CNA. “Isso significa que contabilizados ambos períodos – saldos acumulados de jan-jul/2020 e de jan-jul/2021 –, a Agropecuária é o setor que apresenta maior contribuição para o emprego formal no País”, acrescenta o comunicado técnico da CNA.
 
Em julho, a produção de alimentos criou 25.422 novas vagas formais, com a região Sudeste responsável por 14.974 postos. Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sul registraram crescimento de 5.098, 3.970, 771 e 609 empregos, respectivamente. São Paulo foi o estado com maior geração de empregos em julho, com criação de 14.608 novas vagas. Outros estados com destaque no crescimento no número de postos de trabalho foram Mato Grosso (2.891), Pernambuco (1.455) e Rio Grande do Norte (1.189).
 
As atividades agropecuárias que mais contribuíram para o bom resultado de julho foram: Atividades de Apoio à Agricultura não Especificadas Anteriormente (4.332), Cultivo de Soja ( 4.201), Cultivo de Laranja (2.853), Criação de Bovinos para Corte (2.598) e Cultivo de Alho (1.906). CLIQUE AQUI para ver o comunicado Técnico do Caged. (Fonte: CNA)

Conab realiza rodada de debates sobre Perspectivas para a Agropecuária Safra 2021/22

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, na próxima quinta-feira (02/09), o evento on-line Perspectivas para a Agropecuária em Debate, continuação do evento realizado na semana passada sobre as expectativas da estatal em relação à safra de grãos 2021/2022 para as culturas do algodão, arroz, feijão, milho e soja.

A discussão será transmitida ao vivo no canal da Conab no YouTube.

Os paineis serão organizados por produtos, com a participação de especialistas da Conab e de entidades parceiras como Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Para participar, não é necessário fazer inscrição. O debate pode ser acompanhado pelo canal da Conab no Youtube e haverá espaço para interação com o público. As perguntas deverão ser enviadas pelo chat durante o evento.

Sobre as Perspectivas – Nas Perspectivas para a Agropecuária, que chega ao seu oitavo ano, o leitor pode conferir estimativas detalhadas sobre área, produtividade, produção, consumo, exportações, importações, estoques, custos, preços e rentabilidade na Safra 2021/2022, além de um quadro de oferta e demanda, com as variáveis referentes às safras anteriores. O estudo também aborda questões como perspectivas econômicas, tendo como ponto de partida o desafiador cenário mundial.

Nesta publicação, foram adicionados modelos de séries temporais e modelos econométricos de rentabilidade e de preços reais para a previsão da área e produtividade agrícola para o próximo ciclo. Além disso, o documento conta também com cálculos da previsão do PIB Agropecuário em 2022, realizados pelo Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea) com base em dados da Conab.

As Perspectivas para a Agropecuária têm o objetivo de contribuir para a previsibilidade do setor, para a redução das assimetrias de informações e para o aumento da transparência das operações. A partir dos dados apresentados, diversos atores com participação no cenário agro poderão compreender o que esperar para o próximo ciclo e, por meio das análises, tomar decisões de maneira mais estratégica e com maior segurança.

Leia a publicação Perspectivas para a Agropecuária na íntegra. Serviço: Perspectivas para a Agropecuária em Debate Data: 02 de setembro de 2021 Horário: 9h Participe: https://www.youtube.com/watch?v=exK8AgyuZCI (Fonte: Conab)

Preço do litro de leite pago ao produtor rural teve aumento de 35% de janeiro a julho de 2021

Nos seis primeiros meses de 2021, o preço médio do litro de leite pago ao produtor rural aumentou 35,56% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e levantados pelo Departamento Técnico do Sistema Famasul. Este é o assunto do #MercadoAgropecário desta segunda-feira (30).

Entre janeiro e julho deste ano o valor médio estava em R$1,81 por litro de leite pago ao produtor rural. Em 2020 no 1º semestre o preço era de R$ 1,33 por litro. Segundo a analista técnica Eliamar Oliveira, esta valorização está sustentada na menor produção. Em um ano, a captação de leite em Mato Grosso do Sul diminuiu mais de 24%.

A produção com inspeção federal no estado foi de 88 mil litros nos seis primeiros meses de 2021. No ano anterior esse volume chegou a 116,6 litros durante o mesmo período. “A queda significativa na produção de leite é resultado do cenário crítico do clima, em que houve chuvas abaixo da média, frio intenso e geadas, que intensificaram a deterioração das pastagens, combinado ao aumento significativo nos preços de suplementos minerais e concentrados, que inviabilizaram o fornecimento regular de ração em proporção capaz de manter o volume produzido”, explica.

A relação de troca entre o leite e os principais insumos que compõem a mistura que alimenta o rebanho reduziu em 2021. No mês de julho, o produtor rural precisou dispor de 48,51 litros de leite para adquirir o composto de 70% milho e 30% farelo de soja. Essa quantidade foi 28,84% maior que os 37,65 litros necessários em julho de 2020.

“Esse resultado negativo na relação de troca ocorreu porque a valorização no preço do leite pago ao produtor não ocorreu na mesma proporção que a valorização do farelo de soja e do milho”, destaca Eliamar.

A analista também destaca que a queda no poder de compra é um indicativo de que os custos estão elevados e podem comprometer as margens e a rentabilidade da atividade leiteira. "É importante que o produtor conte com apoio técnico que o ajude a planejar e desenvolver estratégias que minimizem os impactos dos custos e garantam desempenho positivo da atividade”, recomenda.

Mercado Agropecuário – O Sistema Famasul divulga todas as semanas uma matéria sobre o andamento das principais cadeias produtivas de Mato Grosso do Sul. Acompanhe! Conheça também: Educação no Campo e Transformando Vidas. (Famasul)


Jogo Rápido

Último Dia do Desconto do Primeiro Lote - Fórum MilkPoint Mercado

Sabemos que você quer participar, então, aproveite o desconto HOJE. Amanhã ficará mais caro. Confira os temas dos 4 blocos de apresentação e debate: - Como estará o mercado no final de 2021 e em 2022? - Inovações em Lácteos e Foodservices: os caminhos da recuperação - ESG e contratos: o futuro das relações indústria-produtor - Proteção de preços e funding: novas ferramentas para a cadeia láctea brasileira Se você planeja atuar na cadeia leiteira no Brasil nos próximos anos, tem que participar! Inscreva-se já: https://bit.ly/38q28dV. Os associados do Sindilat/RS podem garantir sua participação com 30% de desconto, clicando aqui. (Milkpoint)


 

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Porto Alegre,  30 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.490


Preço do leite, custo e margens no mundo - Agosto/2021
 
Nos primeiros sete meses de 2021, o preço bruto do leite fechou com média de US$ 0,444/kg. Esse valor é 18,6% superior à média de 2018 a 2020, de US$ 0,360/kg. Após o pico em abril, a queda observada nos três meses representa -9,0% no acumulado, ficando em US$ 0,427/kg em julho.
 
O custo da mistura concentrada (70+30) permaneceu relativamente estável nos sete primeiros meses de 2021. O valor médio do ano, até o momento, foi de US$ 0,320/kg, o que representa uma alta de 44,0% sobre à média de 2018-2020.
 
A margem do preço bruto sobre o custo da mistura, na relação de 1 kg de mistura concentrada para 3 kg de leite, vem recuando desde abril, ficando em US$ 0,320/kg em julho. Apesar da queda no preço do leite, a margem continua 11,8% superior à média de 2018-2020. (Fonte: CILeite/Embrapa)
 

Hora de receber as estrelas da Expointer

Para vencer longas distâncias e fazer a adaptação ao novo ambiente, os portões do parque Assis Brasil, em Esteio, se abrem hoje para receber os animais inscritos para a 44ª Expointer. Procedimento que é igual e, ao mesmo tempo, diferente ao de outros anos. A começar pelas exigências para quem chega. Em razão dos protocolos sanitários da pandemia, o primeiro passo é a triagem dos profissionais que acompanham o plantel, feita conforme as determinações da Secretaria da Saúde. Além do exame de covid-19, há medição da temperatura. Feita a checagem, uma pulseira autoriza a entrada na área.

Para os animais - são, no total, 4.057 inscrições, entre exemplares de argola e rústicos - a equipe da Secretaria da Agricultura recebe a documentação e faz a avaliação clínica. Neste ano, um documento a menos será exigido: o de imunização contra a febre aftosa, já que agora o Estado é livre da doença sem vacinação.

A nova condição irá trazer para a feira, depois de um hiato de 20 anos, bovinos, ovinos e caprinos de Santa Catarina. O Estado vizinho deixou de vacinar em 2000, recebendo o reconhecimento internacional em 2006, o que trazia série de restrições no trânsito animal. Um grupo de 93 profissionais da Agricultura trabalhará na exposição - há um alojamento instalado no parque. A entrada dos animais será de 8h às 20h.

- Será uma Expointer nova para todo mundo. Não importa o tempo de trabalho que se tenha - avalia Rosane Collares, diretora do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura. (Zero Hora)

Aplicativo oferece informações mais precisas sobre meteorologia para produtores rurais

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apresentou nesta quinta-feira (26) o sistema Agromet, que irá fornecer informações precisas e atualizadas aos produtores rurais sobre previsão de tempo em sua localidade e diferenciadas por produção.

Por meio de um portal e um aplicativo, será possível acessar um mapa navegável de previsão de chuva, temperatura e umidade para os próximos sete dias.

O sistema foi apresentado pelo diretor do Inmet, Miguel Ivan Novato, durante o lançamento das Perspectivas para a Agropecuária Safra 2021/22 – Edição Grãos, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o diretor, o objetivo do Agromet é apoiar o setor agrícola na tomada de decisões. “Isso vai ser uma revolução para a gestão do agronegócio. Estamos entregando uma ferramenta a custo zero para o produtor”, disse o diretor do Inmet, lembrando a integração das informações com a Conab.

O diferencial do Agromet será a opção de incluir áreas produtoras de culturas como algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, culturas de inverno e culturas de verão (primeira e segunda safra) aos mapas de previsão. Além disso, ao clicar em qualquer ponto do mapa o usuário terá acesso à previsão do tempo para sete dias daquele ponto.

Também será possível acessar dados observados em tempo real nas Estações Meteorológicas do Inmet, imagens de satélite em tempo real, previsão de chuva, temperatura do ar e umidade relativa para sete dias e possibilidade de sobreposição de informações (diferentes camadas no mapa).

O Mapa está disponível no portal do Inmet (https://mapas.inmet.gov.br/) e no aplicativo de Previsão de Tempo: INMET, disponível para Android e IOS. (As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

População estimada do país chega a 213,3 milhões de habitantes em 2021

O número de habitantes no país chegou a 213,3 milhões em 2021, segundo as Estimativas da População divulgadas hoje (27) pelo IBGE. O estudo, com data de referência em 1º de julho, leva em conta todos os 5.570 municípios brasileiros, e é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos. O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,4 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro (6,8 milhões), Brasília (3,1 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Fortaleza (2,7 milhões). Dos 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes, 14 são capitais. Esse grupo concentra 21,9% da população ou 46,7 milhões de pessoas. Já o conjunto das 26 capitais mais o Distrito Federal supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2021, 23,87% da população do país. (Fonte: IBGE)


 

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Porto Alegre,  27 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.489


Estudo aponta mudanças no comportamento de consumo do brasileiro
 
A viagem dos sonhos, os planos de casamento, o happy hour com os amigos e tantos outros projetos que tiveram que ficar parados por conta da pandemia dão indícios de retorno. Consumo em bares, cinemas, parques, combustíveis, pedágios e até multas de trânsito voltaram a crescer, conforme aponta o terceiro relatório de Análise do Comportamento de Consumo do Itaú Unibanco, relativo ao segundo trimestre deste ano. Outros segmentos como o de viagens e hotelaria também estão em aquecimento, indicando que o brasileiro está retomando a rotina, em modo “novo normal”. Com os aprendizados de convívio neste contexto, a vacinação em curso e a flexibilização das medidas de isolamento social, o comércio se mostra em recuperação.
 
O turismo, que teve queda de 90% no faturamento no pior momento da pandemia, está entre os ramos que iniciam esse processo de retorno, com crescimento de 257,3% no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020. As companhias aéreas e o setor hoteleiro, considerando hotéis, motéis e pousadas, foram os que mais se destacaram e registraram um aumento três vezes maior do que no ano anterior, com crescimento de 237,1% e 255,8% respectivamente. Apesar deste desempenho, é importante ressaltar que o consumo no setor ainda está abaixo dos patamares pré-pandemia. Também chama a atenção o setor de casamentos. Se em 2020 os planos dos noivos foram frustrados, em 2021 as pessoas estão saindo do isolamento para o altar. A celebração voltou a ser destaque no segundo trimestre de 2021, mesmo que de forma adaptada às novas condições sanitárias.
 
As agências matrimoniais e buffets tiveram crescimento de 97,4% no faturamento, na comparação com o mesmo intervalo de 2020. Mas, na comparação com 2019, houve queda de 51% – cenário que pode indicar represamento da demanda devido às restrições do isolamento social que, em certa medida, ainda vigoram. Com a volta das cerimônias, segmentos como aluguéis de roupa e joalherias foram impactados positivamente e tiveram crescimento de 214,9% e 129,9%, respectivamente.
 
Mais lazer e bem-estar
As pessoas se cuidaram e se divertiram mais no período visado pelo estudo. O consumo relacionado às atividades de bem-estar, como spas, centros estéticos, massagistas e manicure, tiveram aumento de 90,7% no segundo trimestre, ante igual intervalo de 2020. Os bares, tão prejudicados pela pandemia, voltaram a ver as suas mesas mais animadas e tiveram crescimento de 153,5%, sinalizando aceleração do setor. Destaque também para o segmento de lazer, considerando clubes, cinema, teatro, boliche, sinuca, além de parques e escolas de dança. Nesse setor, houve crescimento de 176,6% no faturamento, no segundo trimestre de 2021, na comparação com igual período de 2020. Outro segmento que indica retomada é o de locomoção e transporte (transporte de passageiros, postos de combustíveis, recarga de cartões como o Bilhete Único, multas de trânsito, estacionamentos e pedágios), que apresentou aumento de 98,4% no segundo trimestre deste ano, com relação ao ano anterior. Mais uma constatação está relacionada aos serviços de mudança, que tiveram salto de 67,1% – o que sugere que as pessoas estão buscando residências com mais espaço e/ou conforto, para um home office mais agradável.
 
Datas especiais
No feriado de Tiradentes, os dados indicam que as pessoas buscaram mais lazer. O grande destaque foi para o setor de hotéis, motéis e pousadas, com crescimento de 381,5% na comparação com a semana da data no ano anterior, e o aluguel de automóveis, que teve aumento de 142,1%. No Dia das Mães deste ano, a maioria dos filhos e maridos optou por presentear com itens de docerias e floriculturas.
 
Estes setores viram seu faturamento crescer 126,7% e 64,8%, respectivamente, nas compras realizadas no dia da celebração, em comparação à mesma data do ano anterior. Já no Dia dos Namorados, que este ano caiu em um sábado, restaurantes apontaram aumento de 142% e lojas de presentes e joalherias um crescimento de 45,6%.
 
Compras no ambiente físico voltam a crescer
Com o relaxamento das medidas de isolamento social, as compras realizadas fisicamente no segundo trimestre do ano voltaram a crescer e representaram 78,9% das transações, contra 21,1% no online. Na comparação com igual intervalo do ano anterior, houve um crescimento de 47,2% nas compras efetuadas no ambiente físico, e 43,2% no online – em faturamento. No ambiente físico, os segmentos que apresentaram maior crescimento no segundo trimestre de 2021 foram os atacadistas – com um aumento de 35,4% ante 2020 e lojas de materiais de construção – com elevação de 31,6% na comparação com 2020.
 
Vestuário e lojas de departamento apontaram recuperação neste período do estudo. Enquanto vestuário teve queda de 67,6% em 2020 ante 2019, na comparação de 2020 com 2021 apresentou crescimento de 162,1%. Por sua vez, as lojas de departamento, que tiveram decréscimo de 33,7% em 2020 com relação a 2019, apontaram aumento de 40,2% na comparação de 2021 ante 2020.
 
Itens de saúde, bem-estar e pet lideram na internet
Mesmo com a reabertura dos estabelecimentos físicos, as compras online entraram na rotina de muitos brasileiros e se mantêm em um patamar significativo: 21,1% das aquisições foram realizadas nesta modalidade. O valor transacionado no consumo online no segundo trimestre de 2021 teve um crescimento de 43,2%, na comparação com igual período de 2020. Dentre as compras online, no segundo trimestre de 2021 sobressaem os setores de saúde, bem-estar e veterinários: o crescimento foi de 97,3% na comparação com igual período de 2020.
 
Já em relação ao mesmo intervalo de 2020 ante 2019, o aumento foi de 55,6%. Além de alimentação, que apontou um salto: de 38,2% ante 2020 e de 516,7% na comparação do segundo trimestre de 2020 com mesmo intervalo de 2019. Ainda no online, outro destaque positivo da análise vai para os segmentos de turismo e transportes, que, apesar de não terem voltado aos patamares pré-pandemia, mostram recuperação.
 
O setor de turismo, que apresentou queda de 85,2% em 2020 ante 2019, apontou crescimento de 269,1% em 2021 com relação ao segundo trimestre de 2020. E o de locomoção e transportes, que teve diminuição de 58,9% em 2020 na comparação com igual período de 2019, mostrou aumento de 92% em 2021 ante 2020. O crescimento de jovens da geração Z (nascidos entre 2000 e 2010) que adotaram a modalidade online no segundo trimestre de 2021, na comparação com igual período de 2020, foi de 177,3% (54,1% homens; 45,9%, mulheres). Destaque também para a geração X, com aumento de 34% (52,1% mulheres; 47,9% homens). As mulheres foram as que mais se digitalizaram e transacionaram no online, considerando todas as gerações. O aumento mais significativo foi na geração Z: garotas nessa faixa etária aumentaram em 180% os seus gastos no online; e os garotos, 175%. (Fonte: Newtrade)
 

Parque Assis Brasil inicia venda de ingressos para 44ª Expointer

O Parque de Exposições Assis Brasil abriu, na noite desta quinta-feira (26), a comercialização on-line dos ingressos para a 44ª Expointer. A feira ocorre de 4 a 12 de setembro, em Esteio. O interessado deve acessar o site oficial da Expointer – expointer.rs.gov.br – e entrar na seção “Ingressos aqui”. A partir disso, basta clicar em “Compre aqui” para ser direcionado à plataforma de venda dos bilhetes de pedestre e de estacionamento. A comercialização ficará ativa até o último dia do evento. Será disponibilizado o limite de 15 mil ingressos de visitantes por dia.

Cada pessoa ou empresa poderá adquirir até 10 bilhetes por dia de feira. Todos os ingressos terão que estar vinculados a um CPF. Empreendimentos que desejarem adquirir um número maior de acessos deverão contatar a empresa contratada para a gestão da bilheteria – Impacto Vento Norte Produções Técnicas – por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), disponível na plataforma. Depois de comprar os ingressos com CNPJ, a empresa precisará solicitar que cada colaborador insira o CPF e demais dados na plataforma para gerar os acessos ao parque.

O pagamento pode ser feito com cartão, Pix ou boleto, com opção de parcelamento. Se escolher boleto, no dia útil seguinte à efetuação do pagamento, a pessoa deve voltar ao site para inserir seus dados e gerar o QR Code que será usado para a entrada na feira.

Este processo é concluído após o visitante preencher um questionário, respondendo nome, sexo, data de nascimento, município de residência, telefone e e-mail. Terá que informar ainda se já fez uma ou duas doses da vacina contra Covid-19, embora a vacinação não seja obrigatória para a participação no evento. Para confirmar a compra, terá que assinalar a declaração de que cumprirá todos os protocolos sanitários previstos e que não comparecerá à feira se tiver apresentado sintomas gripais ou tido contato com casos suspeitos em até 10 dias antes do evento.

O QR code gerado na compra on-line terá que ser apresentado nos portões de acesso a pedestre (2) e de estacionamento (15). Além do QR code, para entrar no evento a pessoa deverá usar máscara e terá sua temperatura verificada nas tendas de triagem. Os portões do parque ficarão abertos das 8h às 19h30.

Valores

Os bilhetes terão o valor de R$ 13 e R$ 6 (meia-entrada para idosos e estudantes). Estacionamento de visitante custará R$ 32 ao dia e camping para expositores de animais R$ 280 (valor referente a todo o período). O pagamento do estacionamento não dá direito ao ingresso do motorista. A vaga de estacionamento precisa ser gerada na plataforma on-line ou no posto de atendimento do local.

O cancelamento da compra do ingresso tem que ser feito 24 horas antes do dia de acesso ao parque para ressarcimento. (Expointer)

A próxima semana terá pouca umidade e temperaturas amenas na maior parte do RS

O Boletim Integrado Agrometeorológico nº 34/2021, publicado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga, prevê pouca chuva e temperaturas amenas para o Rio Grande do Sul.

Nesta sexta-feira (27), o predomínio de uma massa de ar seco e frio manterá as temperaturas baixas ao amanhecer, com sol e poucas nuvens em todas as regiões. No sábado (28) e domingo (29), o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, e somente no setor Nordeste a circulação de umidade do mar para o continente deve provocar chuvas fracas e isoladas.

Entre a segunda (30/8) e a quarta-feira (01/9) o tempo firme vai predominar, com temperaturas próximas de 30 °C na maioria das regiões.

Os volumes previstos serão baixos e inferiores a 10 mm na maior parte do Rio Grande do Sul. Somente no Planalto, Região Metropolitana, Serra do Nordeste e no Litoral Norte os totais deverão oscilar entre 15 e 35 mm.

Veja aqui a situação das culturas de trigo, milho e fumo: Boletim Integrado Agrometeorológico nº 34/2021. (SEAPDR)


Jogo Rápido

Secretário-executivo do Sindilat fala sobre valor de referência do leite em entrevista ao Canal Rural

Em entrevista ao Canal Rural nesta semana, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, abordou o aumento no valor de referência do leite para agosto no Rio Grande do Sul, que atingiu R$ 1,7159. Confira a entrevista completa: https://www.canalrural.com.br/noticias/leite-chega-a-r-17-em-ano-de-safra-contida-no-rs/. (Canal Rural)


 

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Porto Alegre,  26 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.488


Sindilat marca presença na Expointer com a Casa da Indústria de Laticínios
 
Como em todos os anos, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) e suas empresas associadas estarão presentes na Expointer, que acontece de 4 a 12 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Neste ano, o Sindilat promoverá uma intensa participação institucional no espaço ‘Casa da Indústria de Laticínios’.
 
O espaço institucional estará aberto ao público visitante durante todos os dias da feira e contará com a parceria da Tetra Pak, marca internacional que é referência em embalagens para alimentos. A multinacional é convidada do Sindilat para palestra online onde vai abordar as tendências de consumo no setor lácteo, em evento para associados programado para o dia 9 de setembro (quinta-feira), a partir das 10h.
 
Diversas outras atividades especiais estão sendo preparadas pelo Sindilat para a Expointer, como eventos destinados a convidados, lançamento de concurso e seminário. Um dos destaques da programação será a coletiva de imprensa no dia 6/9 (segunda-feira), às 14h, que dará a largada para o período de inscrições ao 7° Prêmio Sindilat de Jornalismo, distinção que reconhece trabalhos jornalísticos relevantes sobre o setor lácteo produzidos por jornalistas e que vai contemplar reportagens nas categorias Impresso/Eletrônico/Online.
 
Todos os eventos na Casa da Indústria de Laticínios serão realizados presencialmente, mas terão formato híbrido, podendo ser acessados remotamente (em link a ser disponibilizado) também por quem não estiver no Parque. O espaço do Sindilat atenderá o público diariamente das 8h30min às 17h30min e estará localizado na Rua Boulevard, Quadra 46 do Parque Assis Brasil. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Agosto de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Julho de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

Períodos de apuração

Mês de Julho/2021: De 05/07/2021 a 01/08/2021

Parcial Agosto/2021: De 02/08/2021 a 22/08/2021

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Fonte: Conseleite/SC)

Lactalis ultrapassa Nestlé e assume liderança global em lácteos

A francesa Lactalis ultrapassou a suíça Nestlé e passou a ser a maior empresa de laticínios do mundo, segundo a nova edição do relatório anual "Global Dairy Top 20", que o Rabobank divulgou hoje.

A Lactalis, uma empresa de capital fechado, faturou US$ 23 bilhões (20,2 bilhões de euros) em 2020 e a Nestlé, US$ 20,8 bilhões (18,2 bilhões de euros). De acordo com os analistas Mary Ledman e Richard Scheper, a companhia francesa vem ganhando espaço ao longo de duas décadas, impulsionada por acordos de fusões e aquisições.

A estratégia contribuiu para um crescimento de 370% em receita desde o ano 2000, quando a companhia faturava US$ 4,8 bilhões. Com essa receita, hoje, ela não apareceria sequer entre as 20 maiores do ranking.

Desde 2010, a Lactalis adicionou ao menos 60 novos negócios ao seu portfólio e expandiu sua atuação no Oriente Médio, África e Américas. Há aquisições em andamento, entre elas o negócio de queijos Kraft Heinz e o Group Bel’s Royal. Somado, o faturamento de parte dos negócios pendentes chega a cerca de US$ 2,5 bilhões, o que "ampliará a liderança da empresa no ranking do próximo ano", dizem os analistas.

De acordo com o banco, a perda de liderança da Nestlé começou a se desenhar em 2019, quando o grupo suíço vendeu seu negócio de sorvetes nos Estados Unidos para a Froneri, o que reduziu a diferença entre empresa e a Lactalis para US$ 1,1 bilhão. Ainda assim, a receita da Nestlé em 2020 representou um aumento de 60% em comparação com o início dos anos 2000.

A cooperativa de laticínios norte-americana Dairy Farmers of America (DFA) apareceu em terceiro lugar no ranking, com receita de US$ 19 bilhões (16,6 bilhões de euros) no ano passado. A DFA passou a ocupar o terceiro lugar no ranking em 2019, quando ultrapassou a também francesa Danone após a compra da Dean Foods.

Danone e a chinesa Yili ficaram em quarto e quinto lugares, com vendas de US$ 17,3 bilhões (15,2 bilhões de euros) e US$ 13,8 bilhões (12,1 bilhões de euros) no ano passado, respectivamente.

As vendas totais das 20 maiores companhias do ranking ficaram relativamente estáveis no ano passado. O faturamento combinado recuou apenas 0,1% em dólares e 1,9% em euros.

Segundo os analistas, o ritmo das fusões e aquisições desacelerou-se no setor em 2020, quando foram anunciados cerca de 80 negócios; no ano anterior, houve 105 vnegócios. Em 2021, por ora, a atividade aumentou, com mais de 50 negócios anunciados até o meio do ano.

Com a pandemia, os laticínios enfrentaram uma lista de desafios, em 2020, que incluíram desde interrupções nos canais de varejo e serviços de alimentação, como custos voláteis de matéria-prima, a mudanças no comportamento de compra do consumidor e desafios logísticos.

“De modo geral, o setor de laticínios saiu-se melhor do que muitos temiam no início da pandemia, demonstrando a resiliência do setor”, escreveram Ledman e Sheper. Segundo o relatório, em 2020, o consumo de cereais matinais com leite cresceu, interrompendo o declínio nas vendas da bebida pela primeira vez em vários anos. Com as restrições para o funcionamento de bares e restaurantes durante a pandemia, as massas fizeram ainda mais sucesso nas cozinhas das residências, e o consumo de queijos e creme de leite subiu.

Sustentabilidade

A preocupação dos consumidores com os desafios ambientais relacionados à produção de alimentos aumentou ao longo do último ano, afirma o banco. Segundo uma pesquisa do Boston Consulting Group (BCG) feita em 2020 com mais de 3 mil pessoas em oito países, 70% dos entrevistados disseram estar mais cientes agora sobre os efeitos da atividade humana sobre o clima – e que a degradação do meio ambiente, por sua vez, ameaça as pessoas.

Atentas a isso, muitas empresas que fazem parte do "Global Dairy Top 20" assumiram compromissos de sustentabilidade para 2030 e de neutralidade de carbono para 2050, diz o Rabobank. (Fonte: Valor Econômico)


Jogo Rápido

Revista Languiru Agronegócios

Para acessar a edição digital nº 18 da Revista Languiru Agronegócios, disponível também na íntegra no site da Cooperativa Languiru, basta CLICAR AQUI. (Assessoria de Imprensa Languiru) 


 

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Porto Alegre,  25 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.487


Fórum MilkPoint Mercado: última semana do 1º lote com preços imperdíveis, inscreva-se!
O mercado lácteo é marcado por uma dinâmica intensa e constante, com diversas variáveis. Por isso, antecipar os possíveis cenários é um fator competitivo importante e indispensável para as empresas do setor.
Na 11° edição do Fórum MilkPoint Mercado você encontrará todas estas informações de maneira prática, online e confiável. Nos dias 21 e 22 de setembro nós vamos, juntos, entender e desvendar as todas as conjunturas do mercado lácteo, desde as perspectivas para cenário dos grãos até comportamentos de consumo. Por isso, você não pode deixar de participar!
Não para por aí, além do grande time de especialistas e informações de qualidade, nós temos uma página exclusiva com dois conteúdos das edições anteriores do Fórum MilkPoint Mercado. Nela, preenchendo seus dados você terá acesso a duas palestras dos eventos anteriores e ganha 20% de desconto para comprar seu ingresso, clique aqui e confira! Ainda não está convencido? Quem comprar o ingresso vai ganhar uma palestra bônus de atualização do cenário de mercado feita pelo Valter Galan em novembro!
 
Se você deseja ter um negócio sustentável e lucrativo esta é a sua oportunidade de ser competitivo perante as dinâmicas do mercado de leite, não perca essa chance! Entre no site e confira a programação completa do evento. Estamos na última semana com preços imperdíveis do 1° lote, que não serão prorrogados. Os associados do Sindilat/RS podem garantir sua participação com 30% de desconto pelo site do evento, clicando aqui. (Fonte: Milkpoint)

Custo pressiona cultivo de grãos Os produtores de soja e milho que ainda não fizeram as compras de insumos para o plantio vão enfrentar custos de produção que, segundo o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro), Paulo Pires, atingiram níveis muito preocupantes. Levantamento divulgado ontem pela entidade indica que, nos últimos 12 meses, o custo total para a produção da soja subiu 48,45%, de R$ 3.643,02 para R$ 5.408,23 por hectare. O equivalente para pagar toda essa conta passou de 31,29 para 35,58 sacas, uma elevação de 13,72%, no mesmo período. No milho, a alta no custo total foi ainda maior, chegando a 52,01%, o que elevou o valor de R$ 5.034,58 há um ano para R$ 7.653,15 no início de agosto. A relação de troca para o grão, no entanto, melhorou. Graças ao aquecimento dos preços do cereal, o produtor precisará colher 85,13 sacos para pagar o custo total, 16,69 sacos a menos que na safra passada. O economista Tarcísio Minetto explica que o crescimento expressivo dos custos se deve à alta de todos os insumos, entre os quais fertilizantes, agroquímicos, máquinas e implementos agrícolas. “Houve situações em que o reajuste chegou a 100%”, relata. Paulo Pires frisa que o produtor que conseguiu se organizar e comprar antecipadamente seus insumos tende a obter uma relação de troca melhor. O dirigente observa que mesmo com o impacto dos custos, o momento é favorável para o produtor e a capitalização deve permitir crescimento de 2% na área plantada de soja, que na última safra foi de 6,05 milhões de hectares, e 5% na do milho, sobre os 801 mil hectares do ciclo 2020/2021. (Correio do Povo)

Banco do Brasil reforça apoio aos produtores rurais com R$ 10,5 bilhões Nesta terça-feira (24), o Banco do Brasil anunciou reforço às ações de apoio ao agronegócio com R$ 10,5 bilhões de recursos adicionais para financiamentos rurais.

O anúncio foi realizado nesta tarde em evento no Palácio do Planalto, na presença do presidente da República Jair Bolsonaro e da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Para apoiar a ampliação da tecnologia, da sustentabilidade e da infraestrutura no campo, o Banco do Brasil lançou o Programa BB Investimentos Agro, com volume total de R$ 8,5 bilhões. Pelo Programa, R$ 5,5 bilhões serão destinados para financiamentos de energia renovável, irrigação, produção integrada, recuperação de pastagem, máquinas e equipamentos. Para a armazenagem, foram disponibilizados R$ 2 bilhões com o objetivo de financiar a modernização e aquisição de silos e armazéns e mais R$ 1 bilhão para atender pequenos e médios produtores com o BB Consórcio Armazenagem.

Além dos recursos para investimentos, o Banco do Brasil reforça a parceria com os produtores em todos os momentos, disponibilizando R$ 2 bilhões para amenizar os efeitos das geadas. O volume financiará a recuperação de cafezais danificados e a renovação de lavouras afetadas.

A ministra Tereza Cristina destacou a importância da parceria entre MAPA e o banco no apoio aos produtores rurais afetados pela geada no Sul e Sudeste, entre eles cafeicultores de Minas Gerais e produtores de cana em São Paulo.

Além dos recursos do Banco do Brasil, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) reservou R$ 1,3 bilhão para apoiar os produtores atingidos pela geada, medida aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). “A importância dessa parceria é que rapidamente as respostas cheguem ao campo”, afirmou a ministra.

Segundo Tereza Cristina, os recursos destinados a investimento poderão fazer a diferença na atual safra. “Os produtores estão tão animados em produzir para a segurança alimentar interna e externa, que os agricultores estão prometendo uma safra maior do que nós pensávamos. Por isso, a importância dessa parceria e dos recursos anunciados hoje pelo Banco do Brasil, que poderão fazer com que a nossa safra realmente seja mais forte, maior em volume, gerando renda, riqueza e empregos no país".

O presidente do BB, Fausto Ribeiro, destacou que dos R$ 135 bilhões anunciados pelo Banco no maior Plano Safra da história, já foram liberados R$ 23 bilhões entre julho e agosto, o que demonstra uma forte demanda do setor pelos recursos. O desembolso recorde representa incremento de 61% em relação ao mesmo período da safra anterior, alcançando mais de 4.400 municípios com crédito rural. "Mais uma vez, reforçamos nosso apoio ao produtor rural brasileiro, tanto para buscarmos a melhor safra de todos os tempos quanto para auxiliar aqueles afetados pelas geadas", completou.

Programa BB Investimentos Agro - R$ 8,5 bilhões R$ 5,5 bilhões: Recuperação de Pastagem, Energia Renovável, Irrigação, Produção Integrada, Máquinas e Equipamentos - prazo até 10 anos R$ 2 bilhões: BB Armazenagem – prazo até 10 anos R$ 1 bilhão: BB Consórcio Armazenagem - prazo até 240 meses. Geadas - Apoio aos Produtores - R$ 2 bilhões R$ 1 bilhão: Recuperação de cafezais - prazo até 5 anos R$ 1 bilhão: Renovação de Lavouras - prazo até 2,5 anos (Fonte: MAPA)


Jogo Rápido

Brinco movido a energia solar conecta gado a satélites Nos Estados Unidos, uma empresa lançou um brinco movido a energia solar para monitorar o gado de corte em tempo real. A tecnologia usa um conjunto de satélites para acompanhar os animais. Depois de montado, os gestores podem acessar uma plataforma para visualizar e gerenciar os dados por meio de relatórios atualizados pelo sistema quatro vezes ao dia. O brinco é feito de materiais adequados a ambientes externos e ao bem-estar animal. A peça foi projetada para ser implantada em cada animal por um período de três anos, sem a necessidade de manutenção ou suporte de qualquer espécie. O objetivo é rastrear animais a fim de encontrar os padrões de movimento e identificar ‘pontos quentes’ onde os animais vão com frequência ou ‘zonas frias’ que eles normalmente evitam em as áreas de pastagem. Já na Holanda, uma empresa está usando realidade aumentada na pecuária leiteira. Com uso de uma tecnologia e óculos especiais, produtores conseguem obter informações em tempo real sobre o rebanho. O equipamento também permite que novas informações sejam inseridas pelo pecuarista a partir de seus gestos ou comandos de voz para que eles interajam com o “mundo virtual’ e tenham ainda mais benefícios de gestão e manejo. (Canal Rural)


 

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Porto Alegre,  24 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.486


Leite chega a R$ 1,7159 em ano de safra contida pela expansão da soja e alta de custos

O valor de referência do leite projetado para agosto no Rio Grande do Sul atingiu R$ 1,7159 com base em dados apurados nos primeiros dez dias do mês pelo Conseleite. O indicador, divulgado na manhã desta terça-feira (24/08), representa uma elevação de 0,45% em relação ao consolidado de julho, que foi de R$ 1,7082. O professor da UPF e responsável pelo levantamento do Conseleite, Marco Antonio Montoya, constata que o cenário é de estabilidade mesmo em plena safra, uma vez que a tradicional expansão de produção foi arrefecida pelo aumento dos custos de produção e pela perda de áreas de pastagem para a agricultura. “O valor do leite no mercado consumidor não está acompanhando o custo da atividade, e ainda estamos perdendo produtores para o cultivo de soja”, ponderou o coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, lembrando que o consumo de grãos está em alta, com valorização motivada pela demanda internacional e pela expansão do setor de proteína animal.
 
No campo, a previsão também é de que a produção de leite em 2021 não aumentará como ocorria no período de safra de anos anteriores. Isso porque, com menos recursos e potencial de compra abalado pela inflação, os produtores estão segurando despesas e a expansão de rebanhos. “Isso era verificado em pequenos rebanhos e hoje já se vê médios produtores migrando de atividade”, completou o vice-coordenador do Conseleite, Rodrigo Rizzo. Com a chegada de setembro, espera-se o início do plantio de soja e outras culturas de verão, o que deve reduzir ainda mais as áreas de pastoreio.
 
Mobilizados, representantes dos produtores e indústrias trataram da urgência em buscar alternativas que mantenham a produção ativa e viável. No Conseleite, é unanimidade a necessidade de políticas públicas que permitam o fomento de um setor tão estratégico para a economia e para a nutrição do povo brasileiro. “Precisamos pensar no futuro, mas também em ações rápidas que nos tragam resultados nesse cenário atual”, sugeriu Guerra. Uma das preocupações apontadas na reunião foi com o aumento da importação de leite em pó, que deve ter impacto
severo no mercado gaúcho nos próximos meses.
 
Com a produção contida no campo, o professor Marco Antonio Montoya apresentou dados que indicam estabilidade de valores do leite entre junho, julho e agosto. Considerando os indicadores a contar de outubro de 2020, o valor de referência apresentou uma leve recuperação, o que cobriu parte dos custos de produção, mas não o suficiente para acompanhar as despesas crescentes na indústria e no campo. Montoya ainda indica que, se comparando com o preço do leite registrado em outros estados, a produção gaúcha ainda está com valores abaixo das demais regiões. “Há questões logísticas envolvidas muito em função do distanciamento dos principais mercados consumidores”, salientou o professor.
 
Se a inflação atinge a realidade da produção, na ponta também traz impacto no consumo. Guerra lembrou que as famílias também perderam poder de compra nos últimos meses. E o leite, alega ele, é altamente suscetível a essas variações. “É um cenário que exige nossa atenção, assim como os avanços da balança comercial”. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Remissão: continua aumentando, no acumulado dos primeiros 7 meses está 6% acima do leite de 2020
 

Fonte: Inale

 

 

Com mudanças no mix, mercado de lácteos fica estável em agosto

Mercado de lácteos - Após apresentar um leve recuo de 2,1% em julho, o mercado de lácteos do Paraná permaneceu em estabilidade na parcial de agosto – até o dia 18.

Os preços dos produtos com maior peso no mix de comercialização – como o muçarela e o leite UHT – praticamente andaram de lado. Os dados foram apresentados na reunião do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Paraná (Conseleite-PR), nesta terça-feira (24). O colegiado aprovou o valor de referência projetado de R$ 1,9198 para o litro de leite padrão entregue em agosto a ser pago em setembro. O valor é usado como base nas negociações entre produtores e os laticínios.

“Não tivemos surpresa. Foi um período sem muita movimentação de preço, com relativa estabilidade”, observou a professora Vânia Guimarães, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das responsáveis pelo levantamento.

Produto que responde por 47% do mix de comercialização, o muçarela teve ligeira queda de preço em julho, mas se recompôs em agosto, chegando perto da estabilidade. Outro produto importante na composição do valor de referência, o UHT se manteve no mesmo patamar no período, praticamente sem oscilações. Essa manutenção dos preços do UHT está relacionada a um menor volume do derivado comercializado no período.

A mudança mais significativa no mix de comercialização ficou por conta do leite em pó, que ampliou sua participação de 1,7% em junho para 9,6% em agosto. Em razão disso, os preços do produto recuaram 6,5%. A queda também está relacionada ao fato de ter havido uma ampliação nas vendas do leite em pó desnatado, que tem preços inferiores ao integral. Outro produto de peso, o leite spot também teve desvalorização: de 5,4%.

Os outros derivados se mantiveram mais ou menos estável. Queijo prato, requeijão, doce de leite e bebida láctea, por exemplo, tiveram leve alta. Parmesão, provolone e manteiga, por sua vez, sofreram uma pequena desvalorização. O ponto fora da curva foi o creme de leite, cujos preços subiram 7,7%, chegando ao recorde em termos nominais.

Paralelamente ao momento de estabilidade, o setor lácteo permanece em alerta, em um contexto em que os produtores enfrentam pesados custos de produção, enquanto há incertezas no ponto de vista econômico. “Somos um setor muito sensível à renda da população. Mas temos que trabalhar para vencer a crise. Toda crise gera oportunidade e são essas oportunidades que temos que conquistar”, disse o presidente do Conseleite-PR, Ronei Volpi, que representa o Sistema FAEP/SENAR-PR no colegiado. (Faep)


Jogo Rápido

Secretária da Agricultura transfere gabinete para o Parque Assis Brasil
A partir desta terça-feira (24), a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, transfere seu gabinete para o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, para acompanhar de perto os preparativos para a 44ª Expointer, que ocorre de 4 a 12 de setembro. No prédio da Administração, Silvana fará o atendimento de agendas e resolverá demandas relacionadas à feira, junto ao subsecretário do parque, Gabriel Fogaça. No dia 4 de agosto, foi dado início à montagem de estandes e, aos poucos, o Parque Assis Brasil começa a vivenciar o clima de Expointer. “Toda a equipe do gabinete se deslocará para o local para poder participar ativamente deste momento de preparação desta feira tão querida para os gaúchos e gaúchas”, destacou a secretária Silvana. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre,  23 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.485


Leite - Projeções do Agronegócio Brasileiro 2020/21 a 2030/31
Projeções/Leite – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), elaborou um relatório com as projeções agropecuária para os próximos dez anos. No relatório denominado “Projeções do Agronegócio Brasil 2020/2021 a 2030/2031” foram relacionados os principais produtos do agro brasileiro como: grãos, arroz, feijão, algodão, milho, soja, café, leite, entre outros.

A produção de leite deverá crescer nos próximos 10 anos a uma taxa entre 1,9 e 3,1%. Essas taxas correspondem a passar de uma produção de 36,3 bilhões de litros em 2021 para 43,9 bilhões no final do período das projeções. O crescimento de oferta será principalmente baseado em melhorias na gestão das fazendas e na produtividade dos animais e menos no número de vacas em lactação.


                          

Segundo técnicos da Embrapa os números de longo prazo estão coerentes. Segundo eles, movimentos de curto prazo: alta no custo com alimentação animal piorando a rentabilidade das fazendas, aumento da arroba do boi gordo estimulando o descarte de vacas e clima mais seco no centro-sul freando a safra na região. A recente desvalorização do real também deixou o preço bem competitivo, desestimulando a importação. (MAPA)

Laboratório de Nanotecnologia da Embrapa Gado de Leite é reinaugurado

A Embrapa Gado de Leite reinaugurou na última quinta-feira (19/08) seu laboratório de Nanotecnologia para Saúde e Produção Animal, agora renomeado como “Laboratório de Inovação em Nanobiotecnologia e Materiais Avançados para Pecuária”.

De acordo com os pesquisadores Humberto Brandão e Juliana Gern, da Embrapa Gado de Leite, a reforma teve como intuito a ampliação e modernização do espaço físico para atender as condições de segurança laboratorial e de integração das atividades de pesquisa, adequando-se aos requisitos de qualidade da Embrapa. “Temos agora um espaço que foi estruturado para desenvolver pesquisas de segurança básicas e aplicadas que resultarão em produtos para o setor pecuário”, disseram os mesmos.

Na Embrapa, o laboratório está integrado à Rede Agronano e foi criado em 2008 com objetivo de conduzir atividades de pesquisas relacionadas à caracterização de nanomateriais e de micro e nanoestruturas do leite; liberação controlada de princípios ativos (e.g. medicamentos, proteínas e outros) e estudos de segurança  de nanomateriais.

“Desenvolvemos pesquisas e produtos de interesse da pecuária nacional e nos relacionamos com empresas privadas para o desenvolvimento conjunto de tecnologias”, pontuou Brandão. “Já possuímos patentes concedidas no Brasil e no exterior de nanopartículas para o tratamento de mastite, além de nanopartículas de própolis para tratamento de várias infecções”. (As informações são da Embrapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint)



Expointer 2021 recebe 4.057 inscrições de animais

O Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, vai receber 4.057 animais para a Expointer 2021, a maior feira agropecuária  a céu aberto da América Latina. 

Na semana passada foi encerrado  o período de inscrição de rústicos, totalizando 1.232 animais, entre bovinos, equinos de prova e pequenos animais, sendo 198 bovinos das raças Angus, Ultrablack, Hereford e Braford, 176 equinos de prova das raças Crioula, Paint Horse e Quarto de Milha e 858 pequenos animais, entre chinchilas, coelhos e pássaros.

Na comparação com 2019, os números se mantêm, em média, no mesmo patamar. A raça que teve um aumento significativo, de 89%, na participação foi o Hereford, passando de 46 em 2019 para 87 em 2021. Os dados de 2020 não estão sendo considerados para os animais rústicos.

“Em 2020, a Expointer não contou com a participação das aves nem dos pequenos animais e a presença dos rústicos foi bem pequena, já que nem os julgamentos foram realizados”, destaca o médico veterinário, chefe do Serviços de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Paulo Coelho de Souza.

Já os equinos e pássaros registraram uma participação menor neste ano de 2021 na Expointer em relação a 2019. De acordo com Souza, “em 2019 houve muitos leilões de equinos, o que não está previsto para este ano, reduzindo assim o número de equinos de provas e leilões presentes na feira”.

Já os pássaros são mais direcionados para a venda direta ao consumidor. Com a restrição de público no parque por causa da pandemia do coronavírus, os criadores optaram por trazer um menor número de animais, constata ele.

Além dos rústicos, participam  da feira 2.825 animais de argola, também chamados de animais de galpão, totalizando 4.057 animais.

Dos 4.057 animais, entre rústicos e de argola, existem 515 animais dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. “Em 2019, teve apenas um bovino de Santa Catarina inscrito para Expointer, porque o status sanitário deles em relação à febre aftosa era diferente do nosso.

Com o  novo status sanitário do Rio Grande do Sul, livre de febre aftosa sem  vacinação, a intenção de participação de bovinos de Santa Catarina  aumentou muito”, constata Paulo Coelho de Souza. (Jornal do Comércio)

Jogo Rápido

Família de agricultores de Novo Tiradentes investe em sistema de irrigação

Os sistemas de irrigação estão cada vez mais em evidencia, frente às recorrentes estiagens que a região tem enfrentado. No município de Novo Tiradentes, a família Paini está executando uma importante etapa do planejamento iniciado em 2017 na atividade da bovinocultura de leite. A implantação de um sistema de irrigação por aspersão na área de 2,2 ha de pastagem perene (tifton 85) foi a alternativa escolhida pela família para garantir a oferta de pastagem aos animais. De acordo com a equipe técnica da Emater/RS-Ascar, com auxílio da irrigação, a família poderá ampliar a produtividade da pastagem e, consequentemente, ampliar a produção de leite, uma vez que o uso do sistema minimizará os riscos climáticos (seca e estiagem). Conforme o produtor Airton Paini, o auxilio técnico que vem recebendo é importante para realizar as etapas do planejamento, o que também facilitou o acesso a políticas públicas federais (Pronaf) e municipais (Mais Pasto Mais Leite). "É uma ação realizada em conjunto, além da assistência técnica, cabe ressaltar o empenho da administração municipal em realizar abertura das valas para instalação do sistema", reconheceu o produtor. O programa Mais Pasto Mais Leite é uma iniciativa da Prefeitura de Novo Tiradentes, Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), criada em 2017 para fomentar a atividade leiteira no município e qualificar o trabalho realizado pelas famílias envolvidas com a bovinocultura de leite. (Emater/RS)


 

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Porto Alegre,  20 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.484


Acesso à Expointer

No ano em que as bilheterias da 44ª Expointer serão exclusivamente online, a empresa contratada para a operação terá a tarefa de desenvolver um portal para a aquisição dos visitantes. No espaço criado também estará o formulário de saúde, a ser preenchido por quem for ao evento, no parque Assis Brasil, em Esteio, entre 4 e 12 de setembro. O pregão eletrônico para a disputa (via termo de dispensa de licitação) está marcado para hoje.

Conforme o documento, a vencedora tem de iniciar a venda das entradas no mínimo uma semana antes do início do evento - ou seja, no dia 28 de agosto. Neste ano, o valor mínimo da disputa começa em R$ 464 mil. A escolhida será a que apresentar a maior oferta pelo direito de prestação de serviço. Interessadas em participar podem apresentar suas propostas nesta sexta.

Subsecretário do parque Assis Brasil, Gabriel Fogaça explica que o valor de partida foi calculado com base na receita líquida obtida pelo Estado com a bilheteria na edição de 2019, sendo proporcional ao público - que estará limitado a 15 mil pessoas por dia - e descontada a inflação. Uma outra tentativa já havia sido feita, com o recebimento de propostas, mas acabou não fechando.

Para adquirir o ingresso, o visitante terá de fazer um cadastro, preencher um formulário sobre sua condição de saúde e fazer o pagamento. Feito isso, será gerado um QR Code para o acesso ao parque. Fogaça estima que em pelo menos cinco dos nove dias da feira possa se chegar ao público máximo: nos finais de semana e no feriado de 7 de setembro. (Zero Hora)


Energia solar pode reduzir 90% dos custos com eletricidade na propriedade rural

Fonte de vida para o planeta, o sol também é um recurso capaz de ajudar as propriedades rurais no funcionamento de equipamentos elétricos e aliviando as despesas. Estamos falando da energia solar, uma ferramenta com potencial para reduzir em até 90% os gastos na conta de luz, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Nesta quinta-feira, 19, a também chamada de energia fotovoltaica foi tema da Caravana Família Nação Agro, projeto do SENAR-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo), que desembarcou em Campos de Holambra, no município de Paranapanema (SP). A palestra ministrada por Lucas Mazeto, engenheiro eletricista, foi transmitida ao vivo pelo YouTube do Canal Rural.

Ao público, que voltou seguindo todos os protocolos de segurança, o especialista explicou as vantagens de se investir em energia solar. “Essa é uma energia renovável. O sol se põe às 18h, mas às 6h da manhã já está de volta. É como ter alguém trabalhando de graça para você”, disse Mazeto. De acordo com ele, esse tipo de energia pode sustentar a propriedade e ainda enviar as sobras para a grade da distribuidora pública, o que quase zera os gastos.

Além disso, Mazeto afirma que o momento é positivo para o produtor fazer a implantação da energia solar, uma vez que há mais de 60 linhas de crédito disponíveis. Em um exemplo prático, o palestrante mostrou como um investimento de R$ 450 mil pode gerar economia de 10 milhões de reais gastos com a conta de luz tradicional em um período de 30 anos.

Ou seja, é um investimento que não somente se paga, como também possibilita sobras no orçamento para que o produtor rural possa destinar para outras áreas da propriedade.

Utilizando energia solar
Para reforçar o impacto dos benefícios oferecidos pela energia solar ao meio rural, o produtor Gabriel Damasio subiu ao palco e contou sua experiência com essa tecnologia. “Faz 6 meses que nós instalamos o sistema de produção fotovoltaica, mas já queríamos ter instalado há 8 anos. Só que naquele momento a legislação não estava bem definida”, lembrou ele, que também por questões financeiras teve de adiar o sonho da sustentabilidade.

Com um parque solar de 220 painéis solares em sua propriedade, Damasio revelou que consegue atender a toda a demanda de suas atividades, bem como enviar a energia excedente à grade para receber créditos. “A implantação do parque foi um processo tranquilo. Escolhemos um pessoal bem profissional e fizemos a implantação no terreno e não nos barracões para facilitar a limpeza e manutenção”, detalhou ele.

Conforme o produtor, o sistema pode ser bem prático de se manusear e todos os equipamentos possuem garantia, o que dá suporte em caso de alguma necessidade. Para mais dicas sobre energia solar, assista à Caravana completa CLICANDO AQUI. (Fonte: Família Nação Agro)


Emater/RS: chuvas melhoram o crescimento e rebrote das pastagens

Na maior parte das regiões, as chuvas que ocorreram proporcionaram o retorno da umidade do solo, melhorando o crescimento e rebrote das pastagens, aumentando a oferta de forragem aos animais.

Apesar da maior oferta de alimentos a campo, os produtores seguem fornecendo alimentos conservados, como silagem e pré-secados, visando a adequação das dietas dos rebanhos.

No aspecto sanitário, são realizados os controles contra parasitoses e as vacinações obrigatórias, como da brucelose bovina e da raiva herbívora, essa última nos locais indicados pelas Inspetorias de Defesa Agropecuária. As condições do tempo, com temperaturas amenas, proporcionaram conforto térmico aos animais.

Na regional de Santa Rosa, nas Missões, as propriedades menos tecnificadas, que não utilizam silagem de milho, estão utilizando a cana-de-açúcar como complemento à dieta das vacas.

Na regional de Bagé, na Campanha, com a melhoria gradual da oferta de azevém e de trevos, alguns criadores diminuíram ou suspenderam o uso de rações comerciais substituindo-as por formulações caseiras a base de milho e sal mineral, visando a redução do custo.

Na regional de Soledade, iniciou semeadura de milho para silagem.

Na regional de Ijuí, a produção de leite apresentou um aumento significativo, se comparado com o mês anterior.

A qualidade do leite também apresentou significativa melhora, com destaque para o município de Fortaleza dos Valos, no qual 98,5% dos produtores estão atendendo as exigências de qualidade do leite determinadas pelo MAPA. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Previsão de final de semana de calor, mas a partir de segunda (23) tem chuva na maioria das regiões
Os próximos sete dias terão muita umidade no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Agrometeorológico nº 33/2021, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) em parceria com a Emater e o Irga. Nesta sexta-feira (20), a propagação de uma frente fria no mar vai provocar pancadas de chuva na maior parte do Estado, com possibilidade de temporais isolados. No sábado (21) e domingo (22), o tempo firme vai predominar e o ingresso de ar quente favorecerá a ocorrência de temperaturas elevadas na maioria das áreas. Apenas na Campanha e na Zona Sul permanecerá a possibilidade de chuvas isoladas. Entre a segunda (23) e a quarta-feira (25), a presença de um cavado, uma área de baixa pressão alongada, e a propagação de uma frente fria manterão a nebulosidade e as pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados. Os volumes previstos deverão ser oscilar entre 10 e 20 mm na maior parte do Estado. Entre a Campanha e a Zona Sul, os totais oscilarão entre 25 e 50 mm, mas poderão superar 70 mm em algumas localidades. Veja o Boletim Integrado Agrometeorológico 33/2021 completo clicando aqui. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre,  19 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.483


Conseleite/MG projeta leve queda de 0,61% no preço do leite entregue em agosto

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida hoje (18/08), atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprovou e divulgou:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2021 a ser pago em Julho/2021.

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2021 a ser pago em Agosto/2021.

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2021 a ser pago em Agosto/2021 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2021 a ser pago em Setembro/2021.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. (As informações são do Conseleite/MG, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Parceria leva a lançamento de leite orgânico “carbono zero”

“Carbono Zero” - Uma parceria entre a Fazenda da Toca, do empresário Pedro Paulo Diniz, e a Guaraci Agropastoril, controlada por quatro sócios, acaba de levar ao varejo paulista um leite orgânico com neutralidade de carbono no processo de produção. A bebida, vendida sob a marca NoCarbon, foi lançada em julho e pode ser encontrada em 65 pontos de vendas de redes como St. Marche, Santa Luzia e OBA Hortifruti.

Há negociações em curso com outras redes, como o Grupo Pão de Açúcar, e com companhias de fora de São Paulo, segundo Luis Fernando Laranja da Fonseca, um dos fundadores da Guaraci Agropastoril. O investimento feito desde 2018, quando a parceria para a produção do leite orgânico começou, somou até agora cerca de R$ 5 milhões. A meta é faturar entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões com a novidade até dezembro de 2022.

A produção é na Fazenda da Toca, localizada em Itirapina, no interior do Estado. Ela ocupa uma área arrendada de 132 hectares e conta com 440 vacas.

A receita estimada considera a comercialização de um leque maior de produtos, além do leite em garrafas. Está previsto o lançamento, entre agosto e setembro, de queijos minas frescal e padrão, ricota, creme de leite e outros derivados, além das versões zero lactose e semidesnatado do leite. Todos terão a mesma marca.

Laranja, que é médico veterinário especializado em pecuária leiteira - e, além disso, um estudioso dos efeitos do clima -, classifica o NoCarbon como um “movimento”. “Queremos despertar a atenção de outras empresas para a produção de alimentos com baixo impacto ambiental ”, diz. O idealizador do projeto conta que ele e os três sócios da Guaraci (Osvaldo Stella, Henrique França e Valmir Ortega) compartilham uma visão crítica a respeito da produção convencional das proteínas animais.

Foi a partir da união dessas visões com a de Diniz, da Fazenda da Toca, que ganhou força o negócio de produção de leite que busca reduzir o uso de químicos no processo e dar ênfase à questão climática e ao bem-estar animal. Esses são, diz Laranja, os três pilares fundamentais para quem pensa em produzir proteínas, em leite ou corte, daqui em diante.

O leite NoCarbon tem certificação orgânica, de neutralidade de carbono e de bem-estar animal - conferidas, nessa ordem, pela IBD, ONG Iniciativa Verde e Certified Humane Brasil. Sobre a parte de emissões de gases que causam efeito estufa, o sócio da Guaraci diz ser “imperioso adotar estratégias para reduzi-las.

A melhor forma de obter um produto neutro em carbono, diz, é plantando árvores. Com essa ideia, os sócios fizeram o inventário total das emissões do processo produtivo - o que incluiu o volume de gás gerado na fabricação das garrafinhas, que não são feitas por eles.

Para compensar a emissão anual de 1,2 milhão de toneladas de gases no processo produtivo do NoCarbon, a Guaraci Agropastoril fará a restauração de uma área da Fazenda da Toca, com o plantio de aproximadamente 7,5 mil árvores nativas.

O próximo desafio é ampliar, com agilidade, a parte produtiva da matéria-prima, já que a demanda pelo produto recém-lançado está acima do esperado, conta o idealizador do projeto. Hoje, a produção na Fazenda da Toca é de 4 mil litros de leite por dia. Além do plano de dobrar a produção própria, os sócios estão em fase de prospecção de seis outros produtores de leite orgânico. Com isso, em um ano, os empresários esperam alcançar 15 mil litros por dia. A parte industrial, acrescenta, fica por conta dos laticínios Salute e Pastora da Fazenda, ambos localizados no interior paulista. (Valor Econômico)






Trindade do Sul lança programa de fomento à atividade leiteira

Atividade leiteira - O Programa Mais Leite, vinculado ao Programa Trindade de Resultados e Inclusão (ProTrin na Agricultura), é uma iniciativa da Prefeitura de Trindade do Sul, Secretaria Municipal da Agricultura e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), que visa o fomento à atividade leiteira, a qualificação das estruturas da propriedade, bem como dos agricultores que investem e desenvolvem essa atividade. 

Na tarde desta terça-feira (17/08), foi realizada a primeira capacitação para os produtores de leite inscritos no programa.

Segundo os organizadores, esse primeiro encontro serviu para informar os participantes quanto ao funcionamento do programa. A extensionista rural da Emater/RS-Ascar Priscila Baraldi Volpi conduziu a abertura da capacitação e o secretário Municipal da Agricultura Rodrigo Pecin explicou quais serão os próximos passos.

Durante a atividade, o extensionista rural e coordenador regional de sistemas de produção animal da Emater/RS-Ascar Valdir Sangaletti palestrou sobre gestão da atividade leiteira, planejamento, organização, análise e tomadas de decisões dentro da propriedade. Segundo Sangaletti, existem muitos fatores que influenciam a produção leiteira. "É fundamental que os produtores busquem garantir que os animais tenham disponível bom pasto, água de boa qualidade e sombra", frisou. Ele também comentou sobre o cenário do leite na região, destacando que nos últimos anos mais de mil produtores largaram a produção leiteira. Em contrapartida, a produção de leite na região teve um aumento significativo, de mais de 16 milhões de litros.

O casal de produtores Joelmir Cavazin e Andreza Rodrigues Leites, estão participando do programa e reconheceram a importância dessas iniciativas e incentivos aos produtores rurais. "Vimos nesse programa uma oportunidade de aumentar a nossa produção e também diminuir os custos", comentou Joelmir. Ao todo, 17 produtores de leite do município estão inscritos no Programa Mais Leite. O município, através do ProTrin na Agricultura, repassará 100% do investimento e o agricultor pagará apenas 50%. Os outros 50% serão repassados a fundo perdido. Os agricultores realizarão o pagamento em seis parcelas mensais, com carência de seis meses.

"O custo para a produção do leite tem sido determinante para manter o produtor rural na atividade. Por essa razão, nós da Emater, junto com as entidades do município, preocupados com esse cenário, iniciamos essa ação. O objetivo do programa é incentivar a atividade leiteira, qualificando os produtores e as estruturas da propriedade, realizando melhorias no manejo, organização e práticas da atividade leiteira", comentou a extensionsita Priscila Volpi. (Emater/RS)

Jogo Rápido

Plantando o Bem da Cooperativa Santa Clara chega a 6ª edição
O comprometimento com a comunidade onde está inserida é um dos princípios da Cooperativa Santa Clara. Com o intuito de fortalecer essa relação, nasceu há seis anos o Plantando o Bem, ação que visa levar informações sobre alimentação saudável e sustentável para crianças e adolescentes, onde eles estiverem, e mobilizar funcionários, comunidade e associados para a consciência ambiental. Em edições anteriores, o projeto criou e revitalizou hortas, promoveu oficinas culinárias e estimulou as crianças a colocarem em prática em casa todo o conhecimento adquirido em anos anteriores. Já no ano passado, devido a pandemia, os professores foram responsáveis por intermediar a atividade através da entrega dos materiais, orientações e de uma cartilha e mudas de hortaliças disponibilizadas pela Cooperativa. Em 2021, o Plantando o Bem trará uma proposta diferente de outras edições, o projeto também irá acontecer de forma on-line. A Santa Clara elaborou materiais audiovisuais com a nutricionista Daniela Melere e a psicopedagoga Cristiane De Mello Patzlaff Kleinowski; e uma cartilha com atividades didático-pedagógicas envolvendo a criatividade e estimulando estudantes do 2º ao 4º ano do Ensino Fundamental com novas experiências. Para 2021, a projeção é que sejam contempladas 4.300 crianças. O Plantando o Bem é desenvolvido em cidades onde a Cooperativa possui unidades: Carlos Barbosa, Casca, Cotiporã, David Canabarro, Estação, Fagundes Varela, Jacutinga, Nova Roma do Sul, Paraí, São Pedro da Serra, Veranópolis, Vila Maria, Quinze de Novembro, Paim Filho e Tapera além de Barão, Boa Vista do Sul e Garibaldi. Para saber mais sobre o Plantando o Bem acesse www.plantandoobem.com.br. (Santa Clara)