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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01º de dezembro de 2021                                                 Ano 15 - N° 3.552


Evolução da produção mundial de leite em 2021
 
A tabela a seguir mostra os principais países produtores de leite, que representam cerca de 60% da produção mundial, nos quais se observa um aumento na produção de 0,70%, de janeiro a setembro de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.
 


A União Europeia, que veio com valores negativos no acumulado dos primeiros 7 meses do ano, praticamente igualou a produção do mesmo período de 2020 em agosto, mas não conseguiu sustentar uma melhora em setembro. A alta de 1,9% dos Estados Unidos é devido à sua alta representatividade na produção mundial, que determina o nível de evolução do todo.

O Uruguai, junto com a Argentina e depois a Nova Zelândia, apresentaram os maiores percentuais de crescimento em todo o mundo.

Vale ressaltar que, ao longo do ano, as taxas de evolução da produção acumulada neste grupo de países foram se elevando, porém, nos meses de junho e julho esse crescimento parou e em julho a taxa de crescimento começou a cair:

● Janeiro a fevereiro: -0,39%
● Janeiro a março: + 0,31%
● Janeiro a abril: + 0,81%
● Janeiro a maio: + 1,10%
● Janeiro a junho: + 1,10%
● Janeiro a julho: + 1,07%
● Janeiro a agosto: + 1,00%
● Janeiro a setembro: +0,70

Assim, as projeções das principais referências mundiais apontam para um leve crescimento da produção mundial de leite em 2021, abaixo de 1%.

As informações são do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), traduzidas pela Equipe MilkPoint.

Uruguai: captação de leite 2,4% maior que o ano passado, até outubro

A captação de leite pelas indústrias no Uruguai foi levemente inferior em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2020, com uma queda de 0,9%, chegando a 220 milhões de litros, contra 222 milhões de litros no ano passado.

No entanto, com o avanço da primavera, o valor excede o volume de setembro, quando 206,7 milhões foram enviados. O total de outubro de 2021 é agora o segundo maior registro para o mês, desde o que aconteceu em 2020.

Apesar da pequena redução, os dados de um estudo feito pelos técnicos do Instituto Nacional do Leite (Inale) sustentam a projeção que indica que, neste ano, se não houver retrocessos, o crescimento produtivo percebido durante 2020 será fortalecido. E, 2020, um recorde anual foi alcançado: 2,0776 bilhões de litros, 5,5% a mais do que no ano anterior.

O ano passado foi a terceira vez na história em que foi superado o marco emblemático dos 2 bilhões de litros. Isso havia acontecido anteriormente em 2013, com 2,0178 bilhões, e em 2018, quando foram encaminhados 2,0634 bilhões de litros.

A captação acumulada em 2021, agora no segmento de janeiro a outubro, está em 1,739 bilhão de litros,  2,4% acima do que foi enviado nos primeiros 10 meses de 2020.

Considerando a captação no último ano, de novembro de 2020 a outubro de 2021, um aumento de 3% é observado em comparação ao mesmo período anterior, com um volume de 2,119 bilhões de litros. (As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint.)









La Niña tende a ser de fraca e moderada de dezembro a fevereiro

O La Niña provavelmente será de fraco a moderado entre dezembro e fevereiro de 2022, apontou a Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Mas, embora mais ameno do que em 2020/2021, o fenômeno tende a afetar setores sensíveis ao clima, como agricultura, saúde, recursos hídricos e gestão de desastres. 

O La Niña é um fenómeno ligado ao resfriamento em larga escala das temperaturas no Oceano Pacífico equatorial central e oriental, em conjunto com mudanças na circulação atmosférica tropical — ou seja, ventos, pressão e chuvas. Geralmente tem reflexos opostos sobre o clima do que o El Niño, que é a fase quente da chamada Oscilação Sul do El Niño (ENSO). 

“O impacto do resfriamento do La Niña 2020/2021, que é normalmente sentido na segunda metade do evento, significa que 2021 está sendo um dos dez anos mais quentes registrados, e não o mais quente. É um período de alivio curto e não reverte a  tendência de aquecimento a longo prazo nem reduz a urgência da ação climática”, disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. 

Conforme a OMM, há 90% de chance de que as temperaturas da superfície do mar tropical do Pacífico permaneçam nos níveis do La Niña até o fim deste ano, e uma chance moderada (70% a 80%) de que persistam nesses patamares até o primeiro trimestre de 2022. 

Além do El Niño e do La Niña, há outros fatores climáticos, como a Oscilação do Atlântico Norte e o Dipolo do Oceano Índico, para avaliar os prováveis efeitos dos fenômenos sobre a temperatura da superfície regional e os padrões de chuvas. 
 Impactos por região 

Espera-se que muitas regiões do globo apresentem temperaturas acima da média. As exceções devem ser o noroeste da América do Norte, o subcontinente indiano, a Península Indochinesa e a Austrália. 

Um inverno excepcionalmente quente é previsto no extremo norte e no nordeste da Ásia e no Ártico. Também são esperadas temperaturas acima da média no leste e no sudeste da América do Norte — incluindo grande parte do Caribe — e no nordeste da Ásia e grande parte da Europa, de acordo com os modelos. 

Mais ao Sul, são previstas temperaturas acima da média em uma grande área do subcontinente marítimo que se estende para o Pacífico Sul, bem como perto da África equatorial, até Madagascar. 

Temperaturas quase normais ou abaixo do normal são previstas para a maior parte da América do Sul, sobretudo no norte da região, enquanto para a maior parte da costa oeste sul-americana estão previstas temperaturas abaixo do normal.

São esperados alguns impactos típicos das chuvas do La Niña. Há maiores chances de condições anormalmente secas ao longo do Equador, em torno da linha e que devem se estendem até a parte mais meridional da América do Sul e ao noroeste do sul da Ásia e do Oriente Médio (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)

 Jogo Rápido

Conheça a página temática de qualidade do leite
 A qualidade do leite é primordial para todos os elos do setor. É fundamental assegurar a qualidade do leite nas propriedades leiteiras para a inocuidade da matéria-prima e para o processamento de lácteos na indústria. Entretanto, essa não é uma tarefa simples nas propriedades leiteiras! A qualidade do leite pode ser influenciada por diversos fatores, como nutrição, higiene do ambiente, doenças no rebanho (principalmente mastite), entre outros fatores. Uma matéria-prima com alterações físico-químicas e/ou microbiológicas, reflete na qualidade e rendimento na fabricação do leite e seus derivados nos laticínios, por exemplo. Dessa forma, ciente da importância da qualidade do leite, o MilkPoint criou uma página exclusiva sobre esse assunto. Na página temática de qualidade do leite estão reunidos os artigos com essa temática, envolvendo CCS, CBT, mastite bovina, proteína e gordura do leite, crioscopia, entre outros. Vale a pena conferir, clique aqui e acesse! (Milkpoint)

 

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Porto Alegre, 30 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.551


Publicado Manual Operativo do Fundoleite

Foi publicada  no Diário Oficial a RESOLUÇÃO FUNDOLEITE nº 001, de 29 de novembro de 2021 que dispõe sobre as regras aplicáveis para apresentação de projeto técnico por empresa ou cooperativa contribuintes da taxa prevista no item 11 do Título VI da Tabela de Incidência anexa à Lei nº 8.019, de 19 de dezembro de 1985, destinada às ações do Fundo de Desenvolvimento da cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul - FUNDOLEITE.

Acesse aqui a resolução. 

As informações são do Diário Oficial adaptadas pelo Sindilat/RS

Piracanjuba na premiação AGAS 2021
Piracanjuba ganha destaque no Rio Grande do Sul como Melhor Fornecedor de Produto Zero Lactose! A boa notícia veio da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), que apresentou, no último dia 23, o resultado do Troféu Carrinho AGAS. A Piracanjuba foi eleita como campeã da categoria dos produtos sem lactose.

A lista dos premiados foi escolhida após votação espontânea de mais de 250 supermercados do estado, que indicaram o melhor fornecedor, conforme área de atuação. A edição deste ano também teve outra novidade: a divulgação dos vencedores do prêmio Lançamento do Ano. Em 2021, inscrevemos três produtos na premiação: Farinha Láctea, IMUNODAY e Protein + Whey, todos eles com novidades que foram apresentadas aos consumidores. (Piracanjuba)

 

Pandemia torna sustentabilidade mais importante para 62% dos latino-americanos
Nos últimos anos, falar a respeito de sustentabilidade e adotar medidas que colaboram com o meio ambiente deixou de ser um diferencial para transformar-se em uma obrigação. Os estudos Who Cares Who Does (WCWD) e Consumer Insights 2021, elaborados pela divisão Wordpanel da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, mostram que a pandemia de Covid-19 fez muita gente refletir sobre os impactos humanos na natureza.

De acordo com os levantamentos, 62% dos consumidores latino-americanos afirmam dar mais importância à sustentabilidade hoje e mais da metade do público declara que houve alteração em seu comportamento de compras. Além dos impactos causados pelo próprio vírus, fatores como crises hídricas, falta de insumos, aumento dos preços e escassez de itens contribuem para esse resultado e reforçaram a necessidade de preservar o meio ambiente.

Os compradores que se preocupam muito com o assunto e estão tomando as medidas necessárias para reduzir o desperdício são chamados de Eco Actives. Há também os Eco Considers, que demonstram preocupação com o tema, mas nem sempre agem em prol da causa. Um terceiro grupo, batizado de Eco Dismissers, pouco se preocupa com a preservação ambiental.

Atualmente, os Eco Actives representam 8% da população brasileira, com um impacto na cesta de FMCG de R$ 7,9 bilhões. O grupo vem crescendo desde 2019, e as projeções indicam que ele representará mais da metade (56%) da população mundial nos próximos 10 anos. No Brasil, um em cada cinco consumidores terá esse perfil.


Alerta para as empresas
O crescimento da parcela da sociedade mais engajada com sustentabilidade desperta um alerta para marcas que, atualmente, apresentam baixos desempenhos de vendas com Eco Actives. Por isso, companhias que não abordam o assunto com responsabilidade correm o risco de perder cada vez mais espaço no mercado no futuro.

Segundo dados da Kantar, marcas que atendem demandas de sustentabilidade e comunicam seus esforços crescem de duas a sete vezes mais rápido com esse grupo de consumidores. Entretanto, ganhar a confiança e passar credibilidade são ações que levam tempo e requerem esforços.

Marcas que desejam implementar mudanças relacionadas ao tema devem ficar atentas aos comportamentos e às necessidades dos clientes. No Brasil, por exemplo, observa-se que as pessoas valorizam fatos como a redução de plásticos, a adoção de embalagens retornáveis e o uso de produtos naturais e orgânicos.

Expectativas e preferências dos consumidores brasileiros:
Para 53% das pessoas ouvidas pela Kantar, os sacos plásticos são os grandes vilões do ecossistema. As garrafas plásticas aparecem em segundo lugar (41%).

No geral, os consumidores brasileiros afirmam que dão preferência a produtos comercializados em embalagens recicladas (43%) ou feitas com material reciclável (36%). Os selos de orgânicos (27%) e de ingredientes sustentáveis (27%) também são bastante significativos para o público.

Apesar de demonstrarem mudanças de comportamento e hábitos de compra mais sustentáveis, apenas 23% das pessoas acreditam que as soluções para os problemas ambientais devem partir dos consumidores. Boa parte do público defende que essa responsabilidade precisa ser cumprida principalmente por políticos e governantes (46%), que podem contribuir com a criação e a execução de leis, assim como os fabricantes (25%). (As informações são da Kantar)

 

Argentina: um em cada quatro litros de leite produzidos é exportado
Apesar das dificuldades relacionadas à logística do comércio mundial e da permanente ameaça do governo de colocar restrições visando atender ao mercado interno, as exportações de lácteos da Argentina vêm crescendo. Entre janeiro e outubro aumentaram 5% em volume e 14,5% em valor, de acordo com dados do Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (OCLA).

Esse desempenho levou a uma participação das exportações na produção total de leite fluido de 24%. Segundo Jorge Giraudo, diretor executivo da OCLA, essa participação pode chegar a 25% até o final do ano, o que a aproximaria de patamares recordes, mas poderiam ser ainda maiores se o governo não limitasse a entrada de dólares no país.

Por ora, a saída de lácteos para o mercado internacional está ajudando a cadeia produtiva a depender um pouco menos do consumo interno, que costuma ser alto se comparado a outros países, mas está em forte queda em função da crise econômica local, caracterizada por inflação altíssima que impacta o poder de compra todos os meses.

Sobre o andamento dos negócios, Giraudo explica: “As exportações oscilaram muito devido a problemas de logística e disponibilidade de contêineres e navios, mas levando em consideração o que normalmente se exporta em novembro e dezembro, chegaria a 2,8-3 bilhões de litros, cerca de 25% da oferta total de leite.”

Segundo Giraudo, as vendas ao exterior poderiam ser melhores se não fossem afetadas pelos “impostos de exportação e o atraso do câmbio. O valor em dólar que pagam subtraindo este imposto é menos da metade do dólar com o qual muitos insumos são pagos”, destacou.

A seguir explicou que também “Argentina e América do Sul não captam preços internacionais”, pois aqui o preço de exportação é significativamente inferior ao da Nova Zelândia ou de outros países. “Estamos falando em 3500/3600 dólares por tonelada quando valores mais altos são observados em outros mercados”, disse Giraudo.

Os principais destinos dos laticínios argentinos estão concentrados em dois mercados, Argélia e Brasil, onde 30% dos produtos são enviados, para cada um. A maior parte do embarque é leite em pó (com 47% do total embarcado), enquanto os queijos representaram outros 25%. (As informações são do Bichos de Campo, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Conheça a página temática de tendência de consumo em lácteos
Os comportamentos e tendências de consumo são direcionadores de inovações, ampliação de portfólio e definição do mix de produção de leite e derivados, refletindo na competitividade e protagonismo das marcas no mercado consumidor. Em um ambiente com diversos concorrentes, diretos e indiretos, as indústrias de laticínios precisam ter cada vez um olhar mais atento e assertivo sobre as demandas atuais e futuras de consumo, além de atender as demandas locais, regionais e mundiais, bem como as diferentes gerações de consumo. Ou seja, é uma tarefa complexa! Pensando nisso, o MilkPoint oferece aos usuários do site uma página temática exclusiva sobre tendência de consumo em lácteos,  na qual estão disponíveis uma série de artigos que abordam o protagonismo do consumidor e seus comportamentos atuais e futuros. Clique aqui e confira! (Milkpoint)

 

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Porto Alegre, 29 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.550


Estado abre concurso para fiscais agropecuários

Publicado ontem no Diário Oficial do Estado, edital prevê vagas para veterinário, agrônomo e analista agropecuário, florestal e ambiental

O governo gaúcho publicou ontem no Diário Oficial do Estado o edital de um concurso para o preenchimento de cargos de nível superior na área de área de recursos naturais, agricultura e pecuária. São oferecidas 31 vagas para fiscal estadual agropecuário, sendo 16 para médico veterinário e 15 para engenheiros agrônomos, e 32 postos para analista agropecuário e florestal, dos quais 22 são para médicos veterinários, oito para engenheiros agrônomos, um para engenheiro florestal e um para zootecnista.

O concurso oferece ainda oito vagas de analista ambiental, para as áreas de biologia (2), engenharia agronômica (2), engenharia florestal (1), geologia (1), gestão ambiental (1) e medicina veterinária (1); uma vaga de analista biólogo e três de analista geógrafo. Para todas as funções anunciadas no edital, o salário oferecido, correspondente a uma jornada de 40 horas semanais, é de R$ 3.370,02, além de uma gratificação de estímulo técnico de R$ 1.462,36 – a remuneração pode ser acrescida de outras gratificações.

As provas serão aplicadas pela Fundatec e estão previstas para o dia 13 de fevereiro de 2022. O exame terá duas partes: prova teórico-objetiva, com 60 questões, divididas em língua portuguesa (10), raciocínio lógico matemático (6), legislação (14) e conhecimentos específicos (30), e prova de redação. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 27 de novembro pelo site www.fundatec.org.br, com taxa de R$ 211,22. Outras informações podem ser obtidas no site
da Fundatec.

Para o presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado (Afagro), Richard Alves, a seleção é bem-vinda, pois o último concurso na área foi realizado em 2014. O número de vagas anunciado, porém, é inferior à necessidade das unidades regionais de fiscalização agropecuária, afirma o dirigente. Segundo a Afagro, pelo menos 70 postos ficarão abertos após o abandono da função por parte de servidores que solicitaram exoneração e, nos últimos anos, muitas inspetorias de defesa agropecuária foram fechadas devido à falta de profissionais “Mesmo com o concurso, grande parte das inspetorias vai seguir sem veterinário”, diz Alves. (Correio do Povo)

Redução do poder de compra já prejudica até o leite longa vida

Expectativa é que as vendas do produto, básico, amarguem diminuição de até 10% neste ano

Com a queda do poder de compra em tempos de inflação e alta taxa de desemprego no país, é comum que o consumidor tire produtos da lista de supermercado. Os reflexos de cenários como esse costumam bater rapidamente na porta da cadeia de lácteos, sobretudo nas vendas de itens como iogurte ou creme de leite, mais caros e considerados descartáveis para as faixas de renda mais baixas em época de vacas magras. O que chama a atenção agora, entretanto, é que mesmo o leite UHT — a commodity do segmento — também começa a ser deixado de lado. 

“Em [muitos] anos conversando com indústrias, nunca tinha ouvido falar em retração de vendas de leite longa vida como ouço agora”, diz Rosana de Oliveira Phitan e Silva, pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola (IEA), ligado à Secretaria da Agricultura de São Paulo. A indústria projeta que o volume comercializado será de 8% a 10% menor que os 6,9 bilhões de litros vendidos em 2020, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Lácteos Longa Vida (ABLV).

Os números definitivos sairão apenas no ano que vem, mas o recuo “é um fato”, afirma Laércio Barbosa, presidente da entidade. A tendência de retração intensificou-se no segundo semestre. “Vimos queda apenas em 2018”, lembra ele. Foi quando a greve dos caminhoneiros prejudicou o transporte de leite e afetou a comercialização — ainda assim, a queda naquele ano foi de apenas 2%.

O esfriamento das vendas de leite UHT e a troca por marcas mais baratas, outro comportamento identificado pelo IEA, criam mais desafios à cadeia produtiva, que precisa planejar os próximos passos em cenário de escalada inflacionária e com um horizonte nebuloso para ferramentas importantes de apoio aos mais pobres. O Auxílio Emergencial, reforça Phitan e Silva, contribuiu para que muitas famílias mantivessem o consumo de bens como o leite.  

Fim de ano
A tendência, em cada fim de ano, é de alta dos preços de carnes, leite e derivados. Mas, em um ano atípico como este, especialistas afirmam que não há muito espaço para isso. “Os preços já estão elevados. Mesmo que a inflação suba menos em 2022, não há perspectiva de recuo. Isso porque há custos represados [na cadeia produtiva] que sequer foram repassados”, afirma Guilherme Moreira, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe.  

Para o consumidor, o leite longa vida subiu 6% entre janeiro e outubro, apontou o IPC-Fipe no último relatório com dados mensais. Já o grupo de derivados lácteos, que reúne iogurte, manteiga, queijos, requeijão, entre outros produtos, aumentou quase 14% no mesmo período. A margarina, por exemplo, ficou 25% mais cara, e o queijo fresco acumula alta de 22% desde janeiro.  

Insumos mais caros
O aumento nas gôndolas reflete o encarecimento dos insumos desde o campo. Nas fazendas, o milho, um dos principais componentes de alimentação do rebanho, subiu 56,5% desde o ano passado — para o cálculo, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) comparou as médias de preços no período entre os meses de janeiro e outubro de 2020 e de 2021. Com isso, o litro de leite vendido pelo agricultor para a indústria sofreu reajuste real de quase 21% de um ano para o outro, para R$ 2,24 no campo (média Brasil) — os dados são deflacionados. A indústria vem praticando repasses nos três principais grupos de produtos observados pelos pesquisadores em São Paulo, um mercado formador de preços. Porém, apesar da alta real média de 21% da matéria-prima no campo, o reajuste do leite UHT no atacado foi de 2,8%, o da muçarela chegou a 3,1% e o do leite em pó, 10%, consideradas as médias do mesmo período (também dados reais). “Apesar dos reajustes, nenhum elo da cadeia conseguiu ainda repassar a alta dos custos de produção”, resume Natália Grigol, pesquisadora do Cepea. 

Repasse limitado
A indústria conseguiu repassar um pouco mais até julho. “Mas a situação se deteriorou a partir de agosto, pressionando mais as margens”, diz Grigol. Além do leite cru, também subiram energia, combustíveis e embalagens. Sem espaços para novas altas, o foco da indústria é reduzir custos. A Embaré, que anunciou em outubro sua fusão com a Betânia — o acordo está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) —, conta nesse sentido com o apoio de sua Comissão Interna de Conservação de Energia, equipe multidisciplinar criada há alguns anos e que ganhou força em 2020.  

“Trabalhamos o tempo todo para reduzir gastos de energia, de água e outros produtos”, afirma Vinícius Rezende, diretor industrial da companhia. Em outra frente, a da otimização de ganhos, a Embaré opera em estratégia de curtíssimo prazo desde março do ano passado. Isso quer dizer que a decisão sobre o destino do leite captado — quanto do volume vai para as linhas de UHT, requeijão, iogurtes ou outras — é tomada mês a mês. Antes da pandemia, as definições aconteciam em médio ou longo prazos. A Embaré, vale ressaltar, trabalha com ao menos 80 tipos de produtos. Laticínios com menos opções no portfólio enfrentam maiores desafios para obter resultado em períodos como esse. 

"Tempestade perfeita"
O mercado externo, um escape para as indústrias quando o consumo interno está mais fraco, também apresenta dificuldades, de logística. Pelos desafios em tantas frentes, Rezende classifica o momento como uma “tempestade perfeita”. “Mas o mercado se ajeita”, afirma. A busca pelo ajuste em custo continua. Após a chegada da safra de leite no país, em setembro, o preço da principal matéria-prima começou a ceder. “Mas a safra é apenas um elemento agora. A queda do consumo tem deixado as indústrias estocadas e isso é que afeta o comportamento de preços pagos ao produtor”, avalia Grigol, do Cepea.  
Não parece haver horizonte azul em curto prazo para os elos da cadeia. Mas é conhecida a resiliência dos laticínios, que diversificam linhas em busca de consumidores, queimam margens para mantê-los e, entre suas estratégias, ao menos desde 2014 lidam com os efeitos do esfriamento da economia sobre os seus negócios, já que boa parte dos lácteos é sensível aos efeitos da perda de renda. Com isso, uma nova onda de fusões pode mover esse mercado. 




Conab realiza leilões para aquisição de 196 toneladas de alimentos para serem doados a comunidades em insegurança alimentar

Insegurança alimentar - Nesta segunda-feira (29), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilões para a aquisição de aproximadamente 196 toneladas de alimentos que serão posteriormente doados a comunidades em situação de insegurança alimentar.

A compra desses produtos atende demanda do Ministério da Cidadania e os recursos estão previstos no Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 05/2021, firmado entre a Conab e o Ministério, e que prevê a entrega de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade dos estados do Maranhão e Espírito Santo.

São ao todo nove editais para a aquisição de produtos como arroz (88,9 toneladas); feijão (35,6 toneladas), fubá de milho (5,1 toneladas); flocos de milho (3,8 toneladas); farinha de mandioca (17,8 toneladas); óleo de soja (8,9 toneladas); açúcar cristal (17,8 toneladas); macarrão (8,8 toneladas); leite em pó (8,9 toneladas); além de 9.335 unidades de embalagens (capas de fardos) para armazenar os produtos.

Os leilões serão realizados na modalidade “viva-voz”, com utilização do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab (SEC) em Brasília/DF, com interligação das Bolsas de Cereais, de Mercadorias e/ou de Futuros.

Dentre as exigências constantes no edital, os participantes devem estar cadastrados perante a Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação e estar em situação regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf). O período para entrega do produto, sem cobrança de multa, será até o dia 29 de dezembro de 2021. (Conab)

 Jogo Rápido

Conheça a página temática de nutrição
 A nutrição de vacas leiteiras representa mais da metade dos custos de produção das propriedades e está diretamente relacionada a produtividade das vacas e rentabilidade do negócio. Por isso, se atentar ao aspecto nutricional dos animais é importantíssimo. Para auxiliar os profissionais envolvidos na dieta do gado leiteiro na página temática de nutrição — iniciativa do MilkPoint que separou os artigos técnicos do site por temas — são encontrados diversos conteúdos sobre o assunto, abrangendo desde formulação de ração, conceitos em nutrição, doenças metabólicas (como acidose), perfil nutricional dos alimentos e muito mais! Para conhecer a página temática de nutrição e ter acesso ao conteúdo, acesse aqui. Além dos artigos, estão disponíveis podcast sobre a o assunto e vídeos do Youtube. Imperdível, não é mesmo? Acesse e fique por dentro e atualizado sobre nutrição de vacas leiteiras!  (Milkpoint)

 

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Porto Alegre, 26 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.549


Italac estreia nova campanha brasilidade

Campanha Italac - Com Taís Araújo e algumas xarás, nova campanha mostra como a Italac está presente nas casas de Norte a Sul do país.

Para reforçar a preferência nacional pelos produtos lácteos da marca mais comprada do Brasil*, a Italac estreou a nova campanha que foi ao ar no dia 21 de novembro de 2021, trazendo a atriz Tais Araújo, ao lado de outras pessoas com o mesmo nome, compartilhando receitas presentes de norte a sul do país.

A assinatura da marca “Lá em casa tem” é uma verdade da marca e essa campanha traz essa amplitude, com a Taís Silva, da Bahia, fazendo sua cocada com o leite condensado Italac; a Taís Ribeiro, de São Paulo, preparando seu shake com o leite desnatado e, a Thais Schimidt, do Rio Grande do Sul, cozinhando seu estrogonofe Bem Bom com o creme de leite. Independente do lugar todas, tem Italac em casa.

A campanha foi criada pela agência F&Q Brasil para meios on e off-line e destacam algumas outras receitas feitas com produtos Italac, como o leite condensado, o creme de leite, o leite desnatado, a mistura de bolo e a bebida láctea de whey protein. Além do filme para TV que será veiculado em horário nobre, a nova campanha contará com anúncios em revistas e forte estratégia no meio digital. Assista clicando aqui.

Segundo Andréia Alvares, Gerente de Marketing da Italac, a nova campanha aproxima ainda mais a marca de seus consumidores, mostrando com alegria o quanto o Brasil é plural através das receitas reproduzidas nas mais diversas culturas e regiões do nosso país, e que os produtos Italac chegam nas casas de milhões de brasileiros de norte a sul, afinal é a marca que lá em casa tem.

Marca láctea mais comprada do Brasil
De acordo com a pesquisa Brand FootPrint, realizada pela Kantar Worldpanel, em 2021, Italac segue como a marca de produtos lácteos mais comprada do Brasil em 2020. (Assessoria de Imprensa Italac) 

O Reino Unido pode ser um grande exportador de queijo para a  Ásia.

Stilton, Red Leicester e Caerphilly podem não ter a mesma  popularidade global que brie, edam ou mussarela, mas isso poderia mudar se os exportadores britânicos pudessem aproveitar ao máximo a procura crescente de queijo nas economias asiáticas em expansão, sugeriram novas investigações.

Um estudo da Kite Consulting e do fornecedor de dados do setor leiteiro National Milk Records avaliou o potencial de consumo de leite de 90 países importadores de leite com uma população de quase 5 mil milhões de pessoas - representando dois terços da população mundial - fora dos blocos consumidores de queijo estabelecidos da Europa e da América do Norte.

Encontrou oportunidades "enormes" para os produtores britânicos, com a procura de laticínios dos 90 países, que incluía potências como a China, Indonésia e México, aumentando de 258 mil milhões para 304 mil milhões de kgs entre 2011 e 2019 - representando um salto de 17,8%.

"Quanto mais desenvolvido economicamente um país for, mais queijo importará", afirmava o estudo, prevendo que "a produção leiteira local nos países importadores não irá satisfazer o aumento da procura, uma vez que as provas mostram que a auto-suficiência diminui à medida que o desenvolvimento econômico aumenta".

Os laticínios enfrentam um "reajuste" à medida que os custos dos insumos aumentam . "Esta tendência parece que vai acelerar", acrescentaram os investigadores.

As estimativas do governo americano publicadas em Julho mostraram que a procura de queijo na China triplicou entre 2012 e o ano passado, com os exportadores americanos, europeus e neozelandeses a fazerem feno à custa de um crescimento "sem precedentes".

Mas para que as marcas britânicas se tornassem um produto de base para a fabricação de queijo nas bancas de Xangai, Dubai ou Singapura, era necessário "inovação no setor da transformação" e "apoio político" para um maior acesso ao mercado, de acordo com o relatório Kite/NMR.

Segue-se aos avisos do Kite no mês passado de que o setor leiteiro do Reino Unido enfrentou um momento de "reinício" devido ao aumento dos custos dos insumos, acrescentando que os compradores de lacticínios teriam de partilhar o fardo inflacionário com os fornecedores, ou correr o risco de perder o produto para mercados de exportação dinâmicos.

"Os produtores e transformadores ocidentais de laticínios, incluindo os do Reino Unido, são susceptíveis de considerar os mercados de exportação como as suas fontes de crescimento empresarial futuro e atractivo, na medida em que as suas restrições ambientais o permitam", disse John Allen, sócio-gerente da Kite.

A investigação da empresa segue-se à revelação de um plano pela NFU há dois meses para duplicar as exportações de lacticínios do Reino Unido durante a próxima década.
A Wyke Farms cria uma empresa da UE para ajudar a operação de exportação

Surge quando o Departamento de Comércio Internacional lançou na semana passada um plano ambicioso para tentar aumentar o valor das exportações globais para 1 bilião de libras, aproveitando ao máximo o "rápido crescimento económico na região Indo-Pacífico" e a "deslocação [do] centro de gravidade económica do mundo para leste".

Até 2050, espera-se que o Brasil, a China, a Índia, a Indonésia, o México, a Rússia e a Turquia "igualem colectivamente a quota do G7 na procura global de importações", de acordo com o plano "Made in the UK, Sold to the World" do departamento. (The Grocer tradução livre Sindilat/RS)





México – O setor lácteo continua resiliente

Lácteos/México – Com 129 milhões de habitantes, o setor lácteo do México continua a oferecer grande potencial de crescimento para os exportadores norte-americanos e também para os produtores domésticos.

A indústria de laticínios está provando ser resiliente e um rebanho robusto, o acesso à água e a considerável produção doméstica de ração ajudaram a continuar a expandir a produção e a oferta de leite.

Estima-se que o México irá produzir 12,85 milhões de toneladas de leite em 2021, crescendo 1% em 2022, quando deverá produzir 12,98 milhões de toneladas.

A raça holandesa é a principal produtora de leite para a maioria das indústrias de laticínios, produzindo a média de 37 litros/vaca/dia. Isso em comparação com a média de 9 litros/vaca/dia que é a produtividade média de outros rebanhos de raças indianas, por exemplo.

Quadro do setor lácteo do México

A produção de leite compreende 250.000 fazendas leiteiras, a maioria de pequeno e médio porte, e rebanhos com menos de 100 vacas. Muitos produtores de leite faliram ou reduziram o tamanho de seus rebanhos diante do crescimento dos custos e os efeitos da pandemia de Covid-19. Houve aumento da integração vertical para beneficiar as grandes companhias de laticínios, enquanto alguns produtores pequenos em dificuldades se juntaram a outras companhias ou formaram cooperativas.

No entanto, o rebanho leiteiro do país e a quantidade de leite produzida continuam crescendo à medida que grandes produtores investem em melhores práticas de produção e genética para melhorar a qualidade, rendimento e resistência ao calor e a doenças.

Consumo de leite no México

O consumo anual de leite do México é o menor da América do Norte, 62 litros por pessoa (No Canadá é 76 litros por pessoa, nos Estados Unidos: 68 litros). O total consumido no país é estimado em 13,04 milhões de toneladas em 2021 (sendo o consumo familiar de 4,15 milhões de toneladas e 8,9 milhões de toneladas o consumo industrial). Para 2022, o consumo previsto é de 13,17 milhões de toneladas (+1%). Os programas sociais de distribuição de leite, a reabertura do setor varejista e institucional e o uso comercial crescente devem impulsionar a demanda.

Importações e exportações de lácteos em declínio

As importações de leite pelo México em 2021 estão estimadas em 30 mil toneladas, enquanto em em 2022 deverá ser de 29 mil toneladas (-3%), com a produção doméstica sendo capaz de atender às necessidades do consumo nacional. A indústria de laticínios mexicana será capaz de atender 85% das demanda interna e 15% será de leite importado.

Enquanto isso, em 2021, as exportações são estimadas em 17 mil toneladas, e em 2022 chegarão a 15 mil toneladas (-12%), já que o consumo doméstico de leite deverá reduzir o volume das exportações. Espera-se que a Guatemala e os Estados Unidos continuem sendo os principais destinos de exportação.

Produção de queijo no México, principalmente o artesanal

A produção de queijo em 2021 é estimada em 448 mil toneladas, e é esperado aumento de 1% em 2022, totalizando 452 mil toneladas. Os queijos frescos representam 75% do consumo doméstico. A produção de queijo continua sendo, predominantemente, artesanal e em pequena escala, atendendo à demanda regional. As queijarias industriais representam um quarto do queijo produzido.

Mais queijo por favor

O consumo de queijo do México tem espaço para crescer, com o consumo per capita chegando a quase 4 quilos por ano. Enquanto isso, nos Estados Unidos o consumo é de 17 quilos e no Canadá de 14 quilos.

O consumo de 2021 é estimado em 559 mil toneladas, com aumento de 1% em 2022, chegando a 563 mil toneladas. No mercado interno, o crescimento continua lento devido às constantes condições macroeconômicas ruins; no entanto, a reabertura dos Hotéis e Restaurantes (HRI) está ajudando a impulsionar o consumo.

Estima-se que as importações em 2021 permanecerão estáveis em 2022, 123 mil toneladas, com os Estados Unidos sendo o principal fornecedor (80%), seguido pela Holanda (9%). As exportações em 2021 e 2022 estão sendo estimadas em 12 mil toneladas.

Manteiga mantém demanda estável

A produção de manteiga no México é liderada por 3 empresas, com um grande player detendo 70% do mercado. A produção de 2021 está estimada em 235 mil toneladas e para 2022 a previsão é de 236 mil toneladas. A reabertura do setor de HRI, bem como a demanda contínua de padarias e confeitarias ajudam a manter a demanda estável.

O consumo em 2021 e 2022 é estimado em 261 mil toneladas. O consumo per capita é baixo, cerca de 0,4 quilos/habitante/ano (quando na França é de 8 quilos e na Nova Zelândia 5 quilos).

Produção nacional acompanha demanda por manteiga

As importações de manteiga são estimadas em 28 mil toneladas em 2021 e em 2022, com a produção doméstica prevista acompanhando a lenta demanda dos setores de HRI, bem como a demanda industrial.  

Consumo per capita de lácteos no México em 2021

Leite fluido 85 kg/pessoa/ano

Queijo 04 kg/pessoa/ano

Iogurte 07 kg/pessoa/ano

Creme 01 kg/pessoa/ano

Manteiga 0,5 kg/pessoa/ano

Outros produtos lácteos 29 kg/pessoa/ano

Total  127 kg/pessoa/ano 

Fonte: Dairy Global – Tradução livre: www.terraviva.com.br               

 Jogo Rápido

Na próxima semana há previsão de chuva forte no RS
Na sexta-feira (26) e  sábado (27), tempo seco, com sol e nebulosidade variável vai predominar na maioria das regiões, porém a presença de um ciclone extratropical vai provocar chuva nos setores Sul, Leste e Nordeste, com possibilidade de fortes pancadas de chuva e rajadas de vento em torno de 70 e 80 km/h. No domingo (28), o ingresso de uma nova área de baixa pressão favorecerá a formação de grandes aglomerados de nuvens e provocará chuva em todas as regiões, com risco de temporais isolados. Entre a segunda (29/11) e quarta-feira (01/12), o ingresso de ar uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com grande amplitude térmica em todo Estado. Os totais previstos deverão oscilar entre 20 e 35 mm na maioria das localidades. No Alto Uruguai, Missões, fronteira oeste, campanha e Zona Sul os volumes esperados deverão variar entre 35  e 50 mm. Clique aqui e acesse o Boletim Integrado Agrometerológico Nº 47/2021. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 25 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.548


Cenário da agroindústria mundial pós-pandemia será tema de evento do Conagro

Com o objetivo de apresentar um raio-x do cenário da agroindústria mundial pós-pandemia, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Conselho da Agroindústria (Conagro), promoverá, no dia 7 de dezembro, o encontro ‘Desafios e Oportunidades para a Agroindústria’. O evento, que conta com o apoio do IEL/RS, visa promover a construção de um panorama para os próximos anos com base no debate sobre as oportunidades e os desafios do setor. O encontro será realizado de forma virtual a partir das 14h, com transmissão pelo canal no YouTube da Fiergs.

Integrante do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e um dos palestrantes do evento, Francisco Turra, destaca que o setor lácteo é o que tende a aproveitar melhor essa conjuntura. “Porque efetivamente apenas agora que começamos a abrir e a espiar por algumas janelas de outros mercados e nos acostumamos em demasia a sermos importadores de lácteos, quando temos todas as condições de sermos exportadores, como começamos imaginar e fazer”, acrescentou o ex-ministro da Agricultura. Além de Turra, Roberto Rodrigues, que também já esteve à frente da pasta, palestrará no encontro.

Segundo Turra, o momento vivido pela agroindústria oferece oportunidades aos que aproveitarem e estiverem organizados e preparados para assumir desafios. “Vamos procurar fazer um exame para ver que as oportunidades que temos ainda são muito maiores do que as nossas dificuldades”, acrescentou, ressaltando que quem participar do evento sairá com informações comparativas do que está acontecendo no mercado mundial nas diferentes proteínas.

Para Alexandre Guerra, coordenador do Conagro e vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o evento deve esclarecer dúvidas e trazer novos pontos de vista para os entraves vivenciados pelos diferentes setores, incluindo o de lácteos. “Temos vivido um momento de desafios nos variados elos da cadeia, mas é necessário que saibamos aproveitar as oportunidades a fim de aumentarmos a competitividade dos setores, em especial do de lácteos". Guerra mediará o evento ao lado do coordenador do Conagro Aristides Vogt.

As inscrições para o encontro devem ser feitas pelo site https://agroindustria.eventize.com.br/. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 

Mapa lança guia com indicadores de qualidade para os serviços veterinários de saúde animal

Serviços Veterinários - O Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária lançou o guia Indicadores da Qualidade dos Serviços Veterinários, para apoiar a gestão da qualidade dos Serviços Veterinários Estaduais (SVEs), que representam as instâncias intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

O Guia, elaborado pelo Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários (Quali-SV), destina-se a orientar e subsidiar gestores, auditores, setores de gestão da qualidade e setores privados, na análise, interpretação e aplicação dos indicadores como ferramenta de avaliação, implementação de melhorias, destinação de recursos e tomada de decisões.

O conjunto de indicadores previsto no guia visa medir e comparar, de forma objetiva e continuada, a capacidade, a qualidade e o desempenho dos serviços de saúde animal do país. Essa avaliação constitui ferramenta valiosa para o adequado planejamento, organização, coordenação e controle das atividades desenvolvidas, visando promover a saúde humana e animal, bem como o acesso dos produtos brasileiros aos mais exigentes mercados.

“Os indicadores selecionados visam mensurar as condições dos SVEs para realizar suas atividades com eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, avaliando fatores de capacidade (recursos humanos, físicos e financeiros), do ambiente em que o SVE se insere (geografia, condições econômicas e sociais, sistemas produtivos e condição epidemiológica em relação às doenças) e a forma e intensidade com a qual se relaciona e atua com seu ambiente (desempenho)”, explica a coordenadora do Quali-SV, Natércia Caporali.

Os indicadores são, em sua maioria, elaborados a partir de dados de sistemas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e dos próprios serviços estaduais. O sistema prevê, ainda, a divulgação de um sumário anual de indicadores de qualidade, a partir de 2021.

Quali-SV

O Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários (Quali-SV) é responsável por planejar, avaliar e promover o aperfeiçoamento do sistema de saúde animal no País, em coordenação com SVEs.  

O Quali-SV inclui avaliações por um sistema de auditorias presenciais e remotas e um sistema de análise de indicadores de qualidade, que funcionam de forma paralela e complementar. Desde 2016 o programa realiza auditorias nos SVEs, que resultam em planos de ações de melhorias e têm sua implementação monitorada pelas Superintendências Federais de Agricultura nos estados, buscando adequações e melhorias contínuas nos Serviços Veterinários Estaduais. (MAPA)

 

Brasil terá 12 novos adidos agrícolas junto às representações diplomáticas no exterior


Os novos representantes passaram por processo de seleção e agora participam de treinamento com programação nos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, e na Agência Brasileira de Inteligência

Doze adidos agrícolas se preparam para tomar posse em missões diplomáticas brasileiras no exterior. Desses, 11 irão substituir adidos em postos que já estavam estabelecidos. A cidade de Berlim, na Alemanha, por sua vez, contará pela primeira vez com um adido agrícola.

O decreto com a designação foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União no último dia 8 de novembro.

Os adidos agrícolas designados participam nesta semana do 2º módulo de treinamento de início de missão, com programação nos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores e na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Com a posse dos novos adidos, o Brasil contará com 28 adidos agrícolas brasileiros junto às representações diplomáticas no exterior, conforme o Decreto Nº 10.519.

Os adidos desempenham missões permanentes de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Têm o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, têm interlocução com representantes dos setores público e privado, assim como interagem com relevantes formadores de opinião, na sociedade civil, imprensa e academia.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, os adidos agrícolas têm sido amplamente reconhecidos como agentes para maior inserção da agropecuária brasileira nos mercados onde estão inseridos. A atuação dos adidos agrícolas em postos estratégicos tem papel importante no desempenho favorável nas negociações de acordos internacionais de comércio, na superação de barreiras técnicas, sanitárias e fitossanitárias ao comércio e na promoção do agro brasileiro nas missões oficiais.

A duração da missão de assessoramento em assuntos agrícolas poderá chegar a quatro anos consecutivos, não prorrogáveis, contados da data de apresentação do adido agrícola à representação diplomática para a qual tiver sido designado.
Seleção

O processo seletivo dos novos adidos iniciou em junho. Entre os requisitos para concorrer ao cargo estão: ser servidor do quadro de pessoal efetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estar em exercício no Mapa ou em uma de suas entidades vinculadas. Também deve ter, no mínimo, quatro anos de exercício no Ministério ou em entidade vinculada ao órgão, nos últimos dez anos.

Além disso, o candidato deve ser brasileiro nato ou naturalizado e ser servidor publico federal ou empregado do quadro permanente de empresa pública federal ou de sociedade de economia mista há no mínimo dez anos. Outros requisitos são: atestar proficiência em idioma estrangeiro, conforme o edital, e diploma de nível superior completo, no grau de bacharel ou equivalente, fornecido por instituição reconhecida pelo MEC.

Confira a relação dos novos adidos agrícolas:
● ANA CAROLINA MIRANDA LAMY, na Embaixada do Brasil em Bangkok, Reino da Tailândia;
● EDUARDO SAMPAIO MARQUES, na Embaixada do Brasil em Berlim, República Federal da Alemanha;
● ANDREA CLAUDIA PARRILLA, na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, República Argentina;
● ADRIANE REIS CRUVINEL, na Embaixada do Brasil na Cidade do México, Estados Unidos Mexicanos;
● JULIANO VIEIRA, na Embaixada do Brasil em Hanói, República Socialista do Vietnã;
● BRUNO CAVALHEIRO BREITENBACH, na Embaixada do Brasil em Jacarta, República da Indonésia;
● ÂNGELO DE QUEIROZ MAURÍCIO, na Embaixada do Brasil em Nova Delhi, República da Índia;
● CARLOS GOULART, na Embaixada do Brasil em Pequim, República Popular da China;
● CARLOS VITOR MULLER, na Embaixada do Brasil em Pretória, República da África do Sul;
● ADRIANO PERRELLI PESTANA DE CASTRO, na Embaixada do Brasil em Riade, Reino da Arábia Saudita;
● RICARDO ZANATTA MACHADO, na Embaixada do Brasil em Seul, República da Coreia; e
● MARCO AURÉLIO PAVARINO, na Embaixada do Brasil em Tóquio, Japão.


 Jogo Rápido

Piá conquista Prêmio Carrinho AGAS 2021
Nesta terça-feira, dia 23 de novembro, a Associação Gaúcha de Supermercados – AGAS, anunciou a Cooperativa Piá como vencedora do “Prêmio Carrinho AGAS”, na categoria “Melhor Fornecedor de Iogurtes”. Realizada anualmente, a premiação tem o objetivo de reconhecer e homenagear o trabalho das empresas e personalidades que mais contribuem para o desenvolvimento do setor supermercadista. Para definir os agraciados, a AGAS realizou uma pesquisa espontânea com os empresários supermercadistas do Rio Grande do Sul, considerando diversos requisitos. De acordo com o presidente da Cooperativa Piá, Jeferson Smaniotto, a premiação é o resultado do trabalho em equipe que a empresa vem realizando há anos. “A Piá é uma grande engrenagem. Cada funcionário e cada produtor associado são importantes. São eles os responsáveis por todas as conquistas que alcançamos, e isso é motivo de muito orgulho para todos nós”, finaliza. A cerimônia oficial do “Prêmio Carrinho AGAS 2021” acontece no dia 29 de novembro, às 19h, no Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. O evento poderá ser acompanhado também pelo YouTube, no canal da entidade. (Assessoria de imprensa Piá)

 

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Porto Alegre, 24 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.547


China – Importações de lácteos recordes em 2021

China 2021 – O ano de 2021 está terminando e a China baterá um novo recorde de importação de produtos lácteos. Pode-se observar no gráfico, para os produtos selecionados, um incremento de 23,9% no volume de lácteos importados em relação ao mesmo período de 2020. 
 
As principais compras pelo gigante asiático são leite em pó integral, leite em pó desnatado, fórmulas infantis, queijos e leite fluido. A China precisa de leite.
 
 
A Argentina começou, em 2018, exportando 200 toneladas de leite em pó integral (LPE) para a China, e totalizou 3.117 toneladas, em 2020. No período de janeiro a outubro de 2021, o aumento registrado já é da ordem de 12,9% em relação ao mesmo período de 2020, constituindo-se no 6º fornecedor de LPE para o gigante asiático. Cabe destacar que o Uruguai é o 3º fornecedor de LPE para a China, e no mesmo período duplicou os envios de LPE para a China. No item queijos não figura nenhum dos dois países. (Fonte: Dairylando – Tradução livre: www.terraviva.com.br e Sindilat/RS)

RS: projeto enfoca ações para mulheres produtoras de leite em Rondinha

A bovinocultura de leite é a segunda maior atividade agropecuária desenvolvida em Rondinha

O projeto "Mulheres do Saber, do Ser e do Leite" é uma iniciativa da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), que tem o intuito de qualificar e valorizar o trabalho desenvolvido pelas mulheres na atividade da bovinocultura de leite, a partir do aprimoramento da gestão, melhoria na renda e na qualidade de vida, valorização da identidade feminina, da satisfação pessoal e das manifestações socioculturais dentro da família e na propriedade rural. O projeto foi iniciado em agosto deste ano e envolve 21 mulheres, de cinco comunidades rurais, assessoradas no Plano Socioassistencial do município e que desenvolvem a atividade da bovinocultura de leite em suas propriedades.

O projeto foi elaborado pela equipe da Emater/RS-Ascar de Rondinha e conta com o apoio das entidades locais, como a Prefeitura, Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente, Obras, Assistência Social e Educação, da Inspetoria Veterinária e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

A bovinocultura de leite é a segunda maior atividade agropecuária desenvolvida em Rondinha. A representatividade da bovinocultura de leite no município instigou a realização do projeto "Mulheres do Saber, do Ser e do Leite". O trabalho iniciou a partir de um diagnóstico realizado no município de Rondinha nos meses de abril, maio, junho e julho, que analisou a participação das mulheres na atividade leiteira, bem como seus desafios e aspirações.

"O levantamento realizado avaliou também o cenário da atividade leiteira no município, os empreendimentos rurais, infraestruturas, plantel, entre outras características. As abordagens da pesquisa foram de natureza qualitativa, extraindo aspectos sociais, comportamentos humanos, experiências individuais e de natureza quantitativa para obtenção de dados gerais. Para análise da pesquisa foram construídos indicadores que auxiliaram na elaboração da estrutura do projeto e das ações direcionadas", explicaram as extensionistas da Emater/RS-Ascar, Josiane Bianchi e Zuleica de Abreu.

Durante este ano e também no próximo, as mulheres participarão de encontros técnicos que abordarão temas importantes envolvendo a atividade leiteira, como manejo do solo e da água, gestão da atividade, sanidade do rebanho, qualidade do leite, fitoterapia e homeopatia animal, nutrição, planejamento forrageiro, agroindustrialização, acesso a políticas públicas, entre outros.

Neste mês de novembro, mais um encontro foi realizado com as participantes do projeto, com enfoque ao tema gestão da atividade leiteira. O tema foi conduzido pelo extensionista rural da Emater/RS-Ascar Valdir Sangaletti, coordenador de sistemas de produção animal na região.

Sangaletti falou da importância da gestão compartilhada, que deve ser desenvolvida entre todos os integrantes da família, da abordagem sistêmica na propriedade, manejo do solo, planejamento forrageiro, controle do rebanho, gestão do capital e dos investimentos, uso das tecnologias para redução da penosidade e garantir melhores resultados, além de outros fatores importantes dentro da gestão da atividade. "Fazer gestão é pensar no todo, no alimento para os animais, na água, na sombra, nas instalações adequadas e eficientes. Tudo isso, dentro de um bom sistema de planejamento e controle, podendo mensurar a produção e a evolução da atividade", comentou.

Encontros mensais são realizados trazendo para a discussão e reflexão os temas propostos no projeto. Ao mesmo tempo, a equipe da Emater/RS-Ascar segue realizando visitas técnicas para orientação e acompanhamento das propriedades rurais. A previsão de encerramento do projeto é dezembro de 2022.  (Emater/RS)




EUA: o que está por trás da queda na produção?
 
O aumento dos custos com alimentação, mão-de-obra e material impactaram a rentabilidade dos produtores de leite dos EUA, aumentaram significativamente o custo de produção e resultaram em uma queda acentuada de 0,5% na produção de leite em relação ao ano anterior, conforme mostrou o recente relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
 
Na mesma linha, a produção por vaca caiu 2,7 quilos em relação ao ano passado, o terceiro mês consecutivo com menos leite por vaca.
 
De acordo com Matt Tranel da ever.ag, o relatório de produção do leite de outubro apresentou algumas surpresas em relação às suposições dos analistas. “A queda de 0,5% na produção de leite em relação ao ano anterior em outubro de 2021 foi mais agressiva do que o esperado, já que muitos estimaram até um leve crescimento”, disse ele.
 
Erick Metzger, gerente geral do National All-Jersey, afirma que a última vez que isso aconteceu foi há duas décadas, na primavera de 2001. “Acho que os preços dos alimentos estão influenciando a produção por animal”, diz ele. “Os produtores podem estar reajustando as dietas”.
 
Além disso, o número de vacas também diminuiu, com menos 14 mil animais em relação a outubro de 2020 e 22 mil a menos em relação ao mês anterior, levando-se em consideração a revisão do USDA feita no relatório de setembro do mês passado. “O número de vacas dentro do rebanho foi reduzido mais uma vez, pois o aumento do custo da ração é um problema muito real sentido em todo o interior do país e globalmente também”, observa Tranel.
 
Algumas das mudanças entre os seis principais estados produtores de leite são:
 
Califórnia - 1,5 bilhão de quilos (-1,3%), número de vacas inalterado.
Wisconsin - 1,2 bilhão de quilos (+ 2,7%), um aumento de 21.000 vacas em relação ao ano passado.
Idaho - 617 milhões de quilos (+ 0,9%), mais de 6.000 vacas.
Texas - 590 milhões de quilos (+ 3,9%), mais 22.000 vacas.
Nova York - 580 milhões de quilos (+ 1,0%), mais 2.000 vacas.
Michigan - 442 milhões de quilos (- 0,4%), mais 4.000 vacas.
 
 
Impacto do uso de sêmen bovino de corte
 
As fazendas leiteiras estão enviando vacas de menor produção para o abate, o que levou a um aumento nas taxas de abate nos últimos meses em relação ao ano anterior. Os estados que lideram o abate em termos percentuais são Novo México e Washington, embora, com possível aumento dos preços de leite das classes III e IV, o atual ritmo de abate pode desacelerar um pouco. Tranel aponta que este relatório de produção de leite é "certamente otimista e favorável ao aumento nos preços dos lácteos".
 
Dakota do Sul é outro estado de interesse, onde o número de vacas aumentou em 21 mil, um aumento de 15,3% em relação a outubro de 2020.
 
Metzger observa que, desde junho, o abate de vacas leiteiras aumentou em 75 mil em relação ao ano passado, mas o relatório mostra uma queda de mais de 100 mil cabeças a partir de maio. “Acho que parte dos motivos pode ser o aumento do uso de sêmen de bovinos de corte em vacas leiteiras”, diz ele. “Podemos não ter tantas novilhas entrando no rebanho de ordenha como normalmente teríamos.”
 
Ao olhar para as vendas de sêmen de corte da Associação Nacional de Criadores de Animais (NAAB) de 2015 a 2020, um pico ocorreu em 2018 em relação aos três anos anteriores. “As vendas de sêmen em 2018 teriam resultado no nascimento de bezerros em 2019, que entrariam no rebanho de ordenha em 2021”, observa Metzger.
 
No futuro, analisar a quantidade de sêmen bovino vendido em 2019 e 2020 será vital, pois impactará as novilhas de reposição nos próximos dois anos. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

 Jogo Rápido

Queijo Président será reconhecido com o prêmio Carrinho Agas 2021
A Président, integrante do portfólio de marcas da Lactalis do Brasil, será reconhecida com o prêmio Carrinho Agas 2021 na categoria Queijos. Concedido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o mérito destaca marcas de diferentes segmentos em 36 categorias, além de duas personalidades. O prêmio será entregue na segunda-feira (29/11) em evento a ser realizado de forma híbrida a partir das 20h. A solenidade receberá até 350 pessoas na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre (RS), e poderá ser acompanhada pelo canal no YouTube da Agas. Os vencedores foram escolhidos por 250 supermercados gaúchos. Eles elegeram o melhor fornecedor na sua opinião para cada uma das categorias. Em 2020, a Elegê, também integrante das marcas da Lactalis, foi agraciada com o prêmio na categoria Melhor Fornecedor de Leites. (Assessoria de imprensa Lactalis)

 

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Porto Alegre, 23 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.546


Última semana de inscrições para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Os profissionais que ainda não se inscreveram no 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo têm só mais uma semana para garantirem sua participação. Os trabalhos podem ser enviados até a próxima terça-feira (30/11). 

O reconhecimento, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), tem o objetivo de homenagear jornalistas que acompanham o setor. 

Podem se inscrever profissionais que produziram matérias sobre a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul em veículos nacionais, entre 24/11/2020 e 12/11/2021. 

Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio. 

Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. 

A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada. Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento publicado no site do Sindilat. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Novembro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Outubro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. 



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.  
 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Novembro de 2021 é de R$ 3,3840/litro. 
 
 Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.   (Conseleite/PR) 



Supremo determina redução de ICMS sobre contas de luz e telefone

Estimativa é de que derrota trará R$ 26,7 bilhões em perdas por ano aos Estados

O preço das contas de luz, telefone e internet pode ficar menor. O motivo está na alíquota de ICMS que incide sobre o fornecimento de energia e serviços de telecomunicações. Os consumidores conseguiram decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma prática comum entre os Estados: cobrar percentuais diferenciados, acima da alíquota ordinária, nessas duas situações.

Essa decisão é considerada como uma bomba fiscal pelos Estados. São estimados R$ 26,7 bilhões em perdas por ano. Todos eles aplicam percentuais maiores para os serviços de telecomunicações. O ICMS varia entre 25% e 35% - conforme cada localidade. Já a alíquota ordinária, cobrada de forma geral pelos governos, fica entre 17% e 20%. Em relação ao fornecimento de energia, somente quatro Estados - São Paulo, Roraima, Amapá e Maranhão - têm alíquotas equivalentes. Todos os outros cobram mais na conta de luz. O percentual chega a 29% no Rio de Janeiro e no Paraná, por exemplo.

Esse assunto foi levado à Justiça por grandes consumidores. Afirmam que os Estados podem aplicar alíquotas de ICMS diferenciadas em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. Mas, nesse caso, dizem, os percentuais instituídos para energia e telecomunicações estão em patamar superior ou semelhante às alíquotas aplicadas para produtos supérfluos.

No caso concreto, as Lojas Americanas contestaram a cobrança de ICMS em Santa Catarina (RE 714139). A empresa argumentou aos ministros que o Estado aplicou a seletividade sem considerar a essencialidade dos bens. Para brinquedos e até fogos de artifício, disse, são cobrados 17%, enquanto que energia e telecomunicações são bem mais essenciais e têm alíquota mais alta, de 25%.

O Estado, por outro lado, afirmava que poderia, no implemento da seletividade, considerar a capacidade contributiva dos contribuintes. Decisão contrária, disse, para proibir a cobrança, provocaria um impacto econômico enorme: R$ 96,6 milhões por mês - o que representa uma queda de 32% na arrecadação do ICMS sobre energia, segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Esse julgamento tem repercussão geral. Ou seja, a decisão terá de ser replicada por todos os tribunais do país, afetando, portanto, todos os Estados. O tema foi analisado no Plenário Virtual da Corte e teve desfecho por volta de 20h30 de ontem. O último a depositar voto do sistema foi o ministro Kassio Nunes Marques.

Todos os onze ministros da Corte votaram contra a possibilidade de alíquotas diferenciadas sobre os serviços de telecomunicações. Em relação à energia, o placar ficou em oito a três.

O Estado de Santa Catarina ainda pode apresentar embargos de declaração contra a decisão dos ministros. Nesse recurso, no entanto, não se discute novamente o mérito. Serve para dúvidas e esclarecimentos de pontos que possam ficar abertos no acórdão - por exemplo, eventual modulação de efeitos. (Valor Econômico)
 

 Jogo Rápido

Santa Clara é eleita melhor fornecedora de Leites
A Cooperativa Santa Clara celebra pela 14ª vez o Carrinho Agas, distinção concedida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) a empresas e personalidades que se destacaram no setor varejista gaúcho. Às vésperas de completar 110 anos de história, a marca é escolhida como a Melhor Fornecedora de Leites pelos supermercadistas gaúchos. Atualmente, a Santa Clara é o maior share de mercado em volume de leite no Rio Grande do Sul. A linha de produtos conta com as versões Leites Longa Vida: Desnatado, Integral, Semidesnatado, Zero Lactose; pasteurizados: Integral e Semidesnatado; Linha Premium: Leite Seleção Integral e Semidesnatado; e em pó Integral e Integral Instantâneo. A escolha dos agraciados do Carrinho Agas ocorreu através de votação direta por parte dos 250 maiores supermercados do Estado, que levaram em conta a responsabilidade social na pandemia, share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega. A cerimônia de premiação acontece no dia 29 de novembro, às 20h, no Clube Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. A Cooperativa já foi destaque no Carrinho Agas como Melhor Fornecedora de Queijos sete vezes, Laticínios três vezes, produtos Zero Lactose e uma vez em Bebidas Lácteas e Alimentos Resfriados. (Assessoria de imprensa Santa Clara)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.545


A tarefa de cuidar da qualidade do leite

Profissão Agro: PAULINE CICHELERO Bióloga, supervisora de qualidade da Santa Clara

A pecuária de leite sempre foi algo familiar a Pauline Cichelero. Filha de produtores de Carlos Barbosa, cresceu vendo de perto a atividade e sabia que era nesse ambiente que queria ter uma profissão. Formada em Biologia e com pós-graduação em Gestão de Qualidade, acabou fazendo carreira na cooperativa Santa Clara, onde hoje é supervisora de qualidade de laticínios da marca. Pelas mãos da sua equipe passa a garantia de que todo produto está à altura das exigências sanitárias e do consumidor. Confira um pouco do caminho trilhado por ela até chegar à posição atual.

Qual o papel do supervisor de qualidade na indústria de leite?
Comecei na Santa Clara na indústria de leite longa vida. Na época, cursava Biologia. Em 2009, formada, surgiu oportunidade de ser encarregada de laboratório, área que gosto muito. Três anos depois, a supervisão de lácteos, que tem a parte de laboratório e o controle de qualidade dentro da indústria, a verificação de boas práticas. Acompanhamos análises, procedimentos, documentação. Diariamente, passo por indústria, laboratório, olho análises. Com a equipe de suporte, faz-se inspeções, avaliações, para ver se o produto está nos padrões.

E que padrões são esses?
Tem o que é determinado pela legislação, critérios auditados pelo Ministério da Agricultura. E temos de atender à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A outra parte são padrões internos, formato, condição, desde o recebimento do leite. São muitas pontas, esse é o maior desafio. Precisa ter pessoas de confiança, que fazem o trabalho permanentemente. A qualidade carrega o nome da marca.

E a formação em Biologia, como se encaixou na carreira?
A atividade rural em geral me atrai. Teria gostado de Medicina Veterinária, mas na época não tinha acesso. Optei pela Biologia e gostei muito da faculdade. Me encanta muito também a parte da natureza, de estar perto dos animais.

Que habilidades são necessárias para atuar na sua área?
Na parte de laboratório, precisa ser muito detalhista, porque, como toda análise tem um procedimento, se fizer a dosagem de um reagente a mais, isso interfere no resultado. Então, é preciso ter olho crítico. Hoje, na minha função, tem toda a parte de gestão, administração.

Como avalia as oportunidades para mulheres no agro?
Elas têm muito potencial. Precisam acreditar mais nelas e se expor mais, mostrar o que sabem fazer e também buscar o crescimento, querer, se esforçar. Internamente, onde trabalho, sempre tive oportunidades. (Zero Hora)
 

Robô leiteiro e bem-estar animal | a alimentação láctea é boa para si

A ordenha robotizada é uma tecnologia que está em desenvolvimento há cerca de 25 anos e pode atingir altos níveis de eficiência na utilização dos recursos, com impacto positivo na qualidade de vida e nas condições de produtividade das pessoas que trabalham na exploração leiteira, no ambiente e no bem-estar animal.

Uma sala de ordenha robotizada permite horários de trabalho mais flexíveis, menos desgaste físico e a qualificação de tarefas que são reavaliadas: uma sala de ordenha de precisão requer a profissionalização da sua gestão. Além disso, numa altura em que se está a tornar essencial atrair os jovens para o sector leiteiro, a robótica aplicada à ordenha oferece às novas gerações tecnologias em linha com os seus padrões sócio-culturais, o que constitui um apelo à permanência ou ao início da actividade.

Um cubículo aberto que a vaca entra sempre que necessita de ser ordenhada, onde ainda mantém contacto visual com o seu grupo (para eles isto é fundamental) e onde lhe é oferecida ração e água fresca enquanto um braço robótico lava, desinfecta e ordenha cada tetina enquanto recolhe dados que são processados numa análise exaustiva de cada uma, permitindo ao produtor reduzir custos, ser mais eficiente na detecção de doenças e estro, e o mais importante, permitindo às vacas produzir até 10% mais leite.

Mas o que faz com que as vacas produzam mais? Uma sala de ordenha robotizada proporciona acima de tudo o bem-estar animal. Ao eliminar o stress, conseguimos uma manada calma e controlável. Todos eles usam uma coleira com um chip ligado a um computador que recolhe muita informação sobre a sua produtividade e saúde, permitindo a detecção imediata e atenção a qualquer exigência individual. Entram voluntariamente para serem ordenhados sempre que desejam, de acordo com a fase de lactação em que se encontram, o que lhes traz um alívio sem demora, desfrutando de uma liberdade que lhes garante maior conforto e aumentando assim a sua capacidade.

O robô trabalha sozinho, mas envia alertas para os telemóveis dos operadores se algo não estiver bem com algum animal, para que o rebanho, a capital principal da exploração leiteira, nunca seja negligenciado. Há um mundo desconhecido e maravilhoso por detrás de cada porção de laticínios que chega à sua mesa! (Edairy)



Danone para mudar a fábrica de lacticínios para Alpro, com base em plantas, como regime alimentar 

A Danone francesa, a maior fabricante mundial de iogurtes, planeia mudar uma das suas grandes fábricas francesas para bebidas à base de plantas no próximo ano, numa aposta em alternativas de leite não-lácteo de crescimento rápido.

A Danone francesa, a maior fabricante mundial de iogurtes, planeia mudar uma das suas grandes fábricas francesas para bebidas à base de plantas no próximo ano, numa aposta em alternativas de leite não-lácteo de crescimento rápido.

A Danone disse num comunicado na quarta-feira que investirá 43 milhões de euros (49 milhões de dólares) em 2022 para converter a sua fábrica leiteira Villecomtal-sur-Arros no sul de França num local de produção de bebidas principalmente à base de aveia para a sua marca Alpro.

Isto segue-se a um investimento de 16,5 milhões de euros este ano na sua fábrica de Alpro em Issenheim, no leste da França.

Danone, proprietária das marcas Evian water e Activia yoghurt, disse que o mercado francês de alimentos à base de plantas triplicou em sete anos e deverá crescer mais 50% até 2025.

“Observamos o interesse dos consumidores em receitas à base de plantas, que são uma solução simples para aqueles que querem uma dieta mais variada e diversificada”, disse François Eyraud, da Danone France.

A fábrica será convertida no Outono de 2022 e produzirá as suas primeiras bebidas de marca Alpro a partir do segundo trimestre de 2023.

A Danone adquiriu a Alpro em 2017 através da sua aquisição da WhiteWave, produtora americana de alimentos orgânicos, no valor de 12,5 mil milhões de dólares, ao tentar capitalizar as tendências alimentares mais saudáveis.

Em Fevereiro, a Danone concordou em comprar a empresa americana Earth Island especializada em alimentos vegetais, num acordo que a ajudaria a atingir o objectivo de gerar 5 mil milhões de euros (6,1 mil milhões de dólares) de vendas a nível mundial até 2025. ($1 = 0.8839 euros) (Edairy)
 
 

 Jogo Rápido

Bovinocultura de leite é tema de reunião técnica em Pouso Novo, diz Emater/RS
A Emater/RS-Ascar e a Secretaria de Agricultura de Pouso Novo realizaram na quinta-feira (18), no CTG Tropilhas da Serra, uma reunião técnica sobre bovinocultura de leite. Na ocasião, os cerca de 40 participantes acompanharam palestras e práticas sobre manejo de milho e produção de silagem de qualidade e sobre regulagem e manutenção de máquinas ensiladoras - com o apoio de representantes da Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e da John Deere. Responsável pela palestra sobre Boas Práticas para a Produção de Silagem de Qualidade, o extensionista da Emater/RS-Ascar Martin Schmachtenberg salientou os benefícios da silagem, que permite a manutenção de mais animais por área e o armazenamento de grande quantidade de alimento de adequado valor nutritivo, garantindo a produção de leite em períodos críticos. "Além de possibilitar o balanceamento econômico da dieta para os animais", enfatiza. Em sua manifestação, abordou ainda todas as etapas do plantio, indo desde a importância da análise de solo, passando pela escolha das variedades, manejo, controle de pragas e ponto correto de colheita e de corte. Sobre a regulagem das ensiladeiras, Schmachtenberg, junto com representantes da John Deere, lembrou a necessidade de proceder com a regulagem três vezes ao dia, para que haja a garantia da padronização das partículas. A atividade foi finalizada com debate sobre processo de ensilagem, conservação e retirada das forragens. Participando da atividade, o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Cristiano Laste, reforçou a importância da tecnificação da atividade, já que há uma exigência maior de profissionalismo na bovinocultura de leite também por causa dos custos de produção. "Em muitos casos são pequenos detalhes que podem fazer a diferença", ponderou. (Página Rural)