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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de abril de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.634


Governo de SC decide recolocar leite de caixinha na cesta básica e ICMS volta de 17% para 7%

Decisão é do governador Carlos Moisés; medida será tomada por meio de projeto de lei do Executivo ao Legislativo

Para fins tributários, o leite de caixinha será recolocado como item da cesta básica em Santa Catarina. A decisão é do governador Carlos Moisés (Republicanos) e foi tomada nesta terça-feira (5). O governo do Estado enviará um projeto de lei ao Legislativo para confirmar a medida, tomada após reunião com deputados estaduais.

O imposto sobre o leite é um dos pontos dos polêmicos vetos do governador, que estão em discussão que se arrasta há meses na Alesc (Assembleia Legislativa), que busca um consenso entre as partes. Moisés vetou o artigo que aumentaria o ICMS do leite longa vida para 17%.

Fora da cesta básica, o imposto sobre o leite de caixinha seria de 17% de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Colocado novamente, terá imposto de 7%.

A cadeia produtiva do leite emprega cerca de 200 mil pessoas em Santa Catarina.

Além da questão do leite, há discussões sobre impostos em produtos à base de farinha de trigo e mistura para a preparação de pães. O setor de bares e restaurantes também questiona um dos vetos. (ND MAIS)


EUA: produtores estão tornando o leite e o queijo mais sustentáveis

A sustentabilidade tornou-se uma prioridade para marcas em todo o mundo, especialmente para aquelas que entendem o valor de criar um impacto social e ambiental positivo. Enquanto isso, os consumidores estão se tornando mais seletivos em relação às empresas que apoiam – comprando intencionalmente daquelas que são éticas e transparentes sobre suas práticas de negócios.

Esses fatos são verdadeiros em vários mercados, do varejo à tecnologia e ao transporte. Mas uma indústria que por acaso está dominando o jogo ecológico é a de alimentos e bebidas. De acordo com um estudo de 2020 realizado por Edelman e The Nature Conservancy , 55% dos líderes de empresas de alimentos, bebidas e agricultura estão aumentando a aposta quando se trata de aplicar novas práticas de sustentabilidade.

Entre as empresas de alimentos que salvam o meio ambiente (ou tentam) estão as do setor de laticínios. Vários produtores de leite estão reduzindo sua pegada de carbono reciclando recursos naturais, como ar e água, e reutilizando estrume para eliminar a necessidade de fertilizantes artificiais, de acordo com a Dairy Discovery Zone.

Mas por que tudo isso é importante e como isso afeta o leite e o queijo que comemos? Quando as pessoas estão plenamente conscientes das maneiras como seus produtos favoritos são feitos, isso não apenas melhora sua percepção das marcas que compram, mas também pode incentivá-las a comprar mais.
 

As fazendas leiteiras estão investindo em ferramentas e métodos eficientes
Com a enorme quantidade de queijo, manteiga, sorvete, leite e iogurte que os americanos comem – cerca de 655 libras por pessoa/ano – você pode apostar que muitas pessoas estão prestando muita atenção às origens desses produtos.

Jay Waldvogel, vice-presidente sênior de estratégia e desenvolvimento global da Dairy Farmers of America, enfatizou a importância de ter um diálogo honesto sobre sustentabilidade com os clientes, que se preocupam cada vez mais com a origem de seus alimentos (via Hoard's Dairyman ).

Em Wisconsin, o epicentro da produção de laticínios nos Estados Unidos, muitas das mais de 7.000 fazendas leiteiras do estado estão usando formas inovadoras para a fabricação de queijo. 

Crave Brothers Farmstead Cheese, uma fazenda de laticínios familiar em Waterloo, orgulha-se de seus métodos de fabricação modernos e sustentáveis ??para seu premiado mascarpone, mussarela, cheddar e muito mais. A instalação de fabricação de queijo é alimentada por um sistema de digestão anaeróbica de metano executado por computador – o que significa que os microorganismos desintegram resíduos orgânicos para criar metano, dióxido de carbono e outros gases e usá-los como energia renovável. Essa estrutura única pode ajudar a Crave Brother a fazer queijo em apenas seis horas – e gerar eletricidade suficiente para abastecer toda a fazenda, além de 300 casas próximas. 

Em notícias semelhantes de laticínios sustentáveis, a empresa de energia renovável Vanguard Renewables recentemente se uniu aos Dairy Farmers of America, Starbucks e Unilever para lançar a Farm Powered Strategic Alliance . Isso ajuda as fazendas leiteiras a investir na agricultura regenerativa, o que significa que fornece recursos e equipamentos para reduzir a produção de resíduos e emissões, em vez de colocar esses elementos de volta no solo para serem usados novamente.

As informações são do Tasting Table, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 







UE – Captação de leite na UE, em 2021, cai pela primeira vez em 12 anos

Produção/UE – A tendência sazonal que é observada no preço do leite ao produtor na União Europeia (UE) não foi vista em 2021, pois o preço aumentou durante todo o ano.

Em dezembro passado, se chegou ao preço médio de €40/100 kg, o que representou aumento de 18% em relação a janeiro de 2021. A tendência continua em fevereiro de 2022, sem mostrar sinais de que haverá arrefecimento.

Ainda assim, a captação de leite em 2021 caiu 0,4% pela primeira vez, desde 2009. As principais causas da queda foram o aumento dos custos que pressionou as margens do leite e a queda do rebanho de vacas leiteiras, cujo percentual foi mais forte do que o esperado (-1,5%), de acordo com as estimativas do último boletim de perspectivas de curto prazo das produções agrárias na UE, elaborado pela Comissão Europeia.

A captação de leite na UE em 2022 poderá continuar caindo pelo menos até a metade de 2022, para recuperar-se ligeiramente no segundo semestre. Conclusão. Para 2022 o volume de leite poderá ficar estável.

Também é provável que o aumento da inflação e dos custos dos insumos exerçam mais pressão sobre o preço ao consumidor dos produtos lácteos, ainda que as vendas de queijo e manteiga possam aumentar ligeiramente, mas a expectativa é de que diminua o processamento de leite em pó.

No geral, o fluxo da produção de queijo e soro poderá continuar sendo a opção preferida, enquanto se aguarda uma certa recuperação da produção de leite em pó desnatado, provavelmente impulsionada pelo aumento das exportações. (Fonte: Agrodigital – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

E-Book gratuito: alimentos alternativos para dietas de vacas leiteiras
A nutrição de vacas leiteiras é o maior custo dentro de um sistema produtivo. Mas é possível economizar na formulação de dietas sendo que a produção de leite está diretamente relacionada ao balanceamento nutricional e qualidade dos alimentos consumidos?  Existem alguns alimentos alternativos que podem substituir os tradicionais na alimentação de ruminantes, como o milho, mas é necessário se atentar a alguns pontos como limite de inclusão na dieta ou de substituição.  No E-Book "Alimentos Alternativos para Dietas de Vacas Leiteiras" você aprenderá como utilizar alguns alimentos que cada vez mais ganham espaço na pecuária leiteira do Brasil. Acesse já o E-book e confira! (Milkpoint)

 

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Porto Alegre, 06 de abril de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.633


Espanha: dispara abate de vacas que produzem menos de 30 litros/dia
 
A crise das matérias-primas agrícolas, agravada pela invasão da Ucrânia, atinge em cheio a indústria leiteira, que está iniciando o abate de vacas com produção abaixo de 30 litros/dia porque não é rentável mantê-las, dado que se paga um litro de leite entre 0,39 e 0,42 centavos quando o quilo de milho custa entre 0,40 e 0,42 ou o quilo de soja em torno de 0,60, sendo ambos elementos essenciais para a alimentação do gado.
 
José Barrau, proprietário da Quesería Villa Corona, empresa localizada em El Burgo de Ebro (Zaragoza), disse à Efe que esta circunstância está obrigando muitos fazendeiros a começarem a abater vacas produtivas com menos de trinta litros de leite por dia. Manter essas cabeças não cobre os custos e geram prejuízos, garante o produtor.
 
A crise das matérias-primas agrícolas, agravada pela invasão da Ucrânia, atinge em cheio a indústria leiteira, que está iniciando o abate de vacas com produção abaixo de 30 litros/dia porque não é rentável mantê-las, dado que se paga um litro de leite entre 0,39 e 0,42 centavos quando o quilo de milho custa entre 0,40 e 0,42 ou o quilo de soja em torno de 0,60, sendo ambos elementos essenciais para a alimentação do gado.
 
José Barrau, proprietário da Quesería Villa Corona, empresa localizada em El Burgo de Ebro (Zaragoza), disse à Efe que esta circunstância está obrigando muitos fazendeiros a começarem a abater vacas produtivas com menos de trinta litros de leite por dia. Manter essas cabeças não cobre os custos e geram prejuízos, garante o produtor. 
 
Se uma fazenda de gado leiteiro tem 1.200 cabeças, como Barrau mantém em suas duas fazendas (uma em Monzón e outra em Sangarrén, em Huesca), 600 delas são produtivas, mas todas comem. 
 
E assim, quando o percentual normal de abate em uma fazenda é de 15 ou 20% do gado, muitas fazendas já estão atingindo, diz Barrau, 30 ou 40% de abate de vacas produtivas; "E porque os frigoríficos não aceitam mais, porque o preço da carne subiu", diz.
 
A guerra trouxe consigo os grandes especuladores. As empresas especializadas em compras futuras de cereais estão até recomprando o que já haviam vendido e há grandes países exportadores, como a Argentina, que estão mantendo sua produção, mas também os menores, como Sérvia ou Montenegro. E enquanto isso, explica Barrau, na União Européia não há milho ou soja suficiente para vacas, nem para porcos ou bezerros.
 
Além disso, este problema é agravado pelo fato de que os cultivos na Espanha estão sujeitos a grandes tensões, como o aumento do preço dos fertilizantes, que triplicou no caso da ureia, por exemplo, passando de 300 euros para 1000/hectare e que também não é produzida no país, ou a de água, que dobrou a conta dos irrigantes. Isso sem contar o preço da energia necessária para irrigação, diz ele.
 
No caso dele, o preço da ração do gado se soma ao aumento contínuo do preço de materiais como plástico ou papelão que ele precisa para embalar seus produtos, que, desde a pandemia de covid aumentou 70%, ou ao custo do gás óleo de suas caldeiras.
 
Essas despesas foram repassadas para o preço dos produtos que chegam às lojas e supermercados, mas o aumento "já ficou ultrapassado" devido ao custo de seus queijos, iogurtes, coalhadas e suas caixas de leite. 
 
“Isso não tem nada a ver com nenhuma outra crise, nunca vivi uma como essa”, lamenta Barrau, cuja força de trabalho foi reduzida para vinte pessoas na queijaria durante a pandemia, quando normalmente são 25. Ele analisa que na origem de alguns desses problemas está a "dependência tão desenfreada" de matérias-primas do exterior e prevê que os alimentos continuarão a subir de preço.
 
Perante esta situação, Barrau não tem outra alternativa senão "cuidar do produto e dos clientes" e olhar atentamente para custos e despesas, diz com a firme determinação de "adaptar-se" e "continuar a trabalhar", como têm feito desde 1986.
 
As informações são do Portalechero, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint

Novo Ministro da Agricultura Marcos Montes se posiciona a respeito da diminuição da alíquota de importação de produtos da cesta básica
 
Alíquota de importação - Em entrevista à Band News, o novo Ministro da Agricultura Marcos Montes, discorreu sobre a diminuição da alíquota de importação dos produtos da cesta básica, incluindo o queijo mussarela, se posicionando contrário à redução a zero desta alíquota por se tratar de uma medida que produz pouco efeito sobre a inflação.
 
Na entrevista, o ministro se manifesta particularmente contrário a esta redução. “Estamos retroalimentando a inflação. Quando começamos a dar descontinuidade aos nossos produtos e a nossa cadeia, estamos ao mesmo tempo alimentando outro tipo de inflação”, afirma o ministro.
 
De acordo com Marcos Montes essa medida deveria ser repensada pela economia para fazer um balanço dos impactos que representa na inflação versus o que representa nas cadeias produtivas, principalmente do pequeno produtor.
 
O leite é um produto extremamente social, de grande importância socioeconômica. Para o ministro, o efeito é muito pequeno sobre a inflação. “No caso dos produtores de leite, que impactam pouquíssimo na inflação, está prejudicando toda uma cadeia de mais de um bilhão de pessoas envolvidas, então eu acho que tem que ser repensada”, diz Marcos Montes. >> Acesse aqui a entrevista completa do Ministro Marcos Montes à Band News 
 
Elaboração Terra Viva com informações da Band News





Argentina: mercado externo já absorve 30% do leite do país
 
As exportações de lácteos do mês de janeiro caíram 19% em volume (toneladas de produtos), mas permaneceram praticamente inalteradas em termos de receita em milhões de dólares (-0,6%), em função do nível dos preços internacionais.
 
Segundo dados oficiais do INDEC, em janeiro foram embarcadas 36.378 toneladas de produtos, resultando em um total de 136,1 milhões de dólares. De acordo com a análise do Observatório da Cadeia Láctea da Argentina (OCLA), foram processados 270 milhões de litros equivalentes para o mercado externo.
 
No entanto, o que cresceu sensivelmente em relação à média de 2021 é o percentual que esse volume representa no total da produção nacional de leite. De acordo com esse número, era de 29,2% em janeiro e, considerando os dados preliminares do primeiro bimestre, continua aumentando para 29,6% do total.
 
A análise
De acordo com os números finais das exportações até janeiro de 2022 com dados da Direção Nacional de Laticínios, esses 29,2% destinados ao mercado externo (superior à média de 24-5% média anual) podem ser explicados pela sazonalidade da produção primária (pico baixo) e o mercado interno fraco, resultado do fenômeno inflacionário.
 
Além disso, há também um fator de contexto que tem a ver com os impedimentos que existem atualmente para alcançar a logística em tempo hábil, como resultado da baixa disponibilidade global de contêineres, que estão gerando estoques e postergando embarques, que são enviados com atraso.
 
Os dados das exportações de lácteos acumulados até o mês de fevereiro de 2022, segundo dados provisórios do INDEC, indicam que nos dois primeiros meses seriam 70.700 toneladas no valor de 256 milhões de dólares.
 
Desse total exportado até agora, 49,8% foram leite em pó, 18,6% queijo em seus diferentes formatos e 20% doce de leite, manteiga, óleo de manteiga e soro de leite. Ressalta-se que os 11% restantes correspondem à categoria “confidencial”, que supostamente são os itens lactose, caseína e iogurte, que não estão detalhados nas informações oficiais abrangidas pela “Lei do Sigilo Estatístico” para as empresas fornecedoras.
 
Variações
A OCLA considera que a variação entre os meses das exportações foi de -5,5% em volume e -11,5% em valor (fev/22 vs. jan/22); e a variação interanual foi de +27,2% em volume e +43,8% em valor (fev/22 vs fev/21).
 
Como pode ser visto no gráfico abaixo, "as exportações no início de 2022 são consideravelmente inferiores às de 2021, mas cabe esclarecer que as exportações em janeiro de 2021 foram muito altas, pois acumularam exportações não realizadas para o Brasil em dezembro de 2020, quando havia dificuldades de entrada devido a questões burocráticas no país de destino. E em fevereiro há uma situação inversa, exportações normais em fevereiro de 2022 em comparação com as baixas exportações em fevereiro de 2021 devido aos altos volumes do mês anterior.”
 
Entretanto, “as exportações de janeiro e fevereiro de 2022 têm sido feitas maioritariamente com mercadorias que estavam em estoque devido à sua acumulação por causa das dificuldades ocorridas durante 2021 (principalmente baixa disponibilidade de contêineres em particular e de logística em geral)".
 
Em litros equivalentes de leite, as exportações representaram nos dois primeiros meses de 2022, 29,6% da produção total, "embora com uma participação muito elevada em valores históricos, foram inferiores às do ano anterior que participaram em 31,0%, em virtude do que foi mencionado acima”, analisa a OCLA.
 
O preço argentino
Ainda distante da referência mundial que a Fonterra vem estabelecendo por meio do Global Dairy Trade (GDT), "o preço médio de exportação negociado por tonelada foi de US$ 3.626 para o bimestre, o que implica um aumento de 18,2% em relação aos primeiros dois meses de 2021. Como se vê, longe dos US$ 4.600/t que os mercados europeu e asiático estão pagando pelo leite da Oceania.
 
No entanto, "no caso particular da categoria Leite em Pó, o preço médio foi de US$ 3.495/tn, 15,9% acima do mesmo período do ano anterior", o que é um valor mais do que atrativo para continuar aproveitando na medida do possível, tendo em conta o desequilíbrio existente com a demanda interna.
 
Destinos
Segundo dados do DNL, o destino das exportações para este primeiro bimestre foi o seguinte: 33% para a Argélia, 18% para a Rússia, 15% para o Brasil, 5% para o Chile, 4% para os EUA, 4% para a China e os restantes 21% para outros mais de 10 destinos.
 
Vale ressaltar um fato que não é menor em relação à Rússia, segundo ou terceiro mercado mais importante (dependendo do produto) para o nosso país: esses números ainda não incluem os dados de março, onde os embarques foram reduzidos a zero, como consequência do confronto militar com a Ucrânia e dos bloqueios comerciais que estão ocorrendo na zona de conflito. Conforme confirmado pelo Centro da Indústria Leiteira, “no momento, nenhuma empresa exportadora argentina está enviando seus produtos para a Rússia”.
 
As informações são do Diario La Opinión, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Jogo Rápido 

Avaliação do comportamento de compra - Produto lácteo de baixo carbono
 Este questionário está sendo realizado para um Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que visa entender a intenção de compra de um “produto lácteo de baixo carbono” através do método de Teoria do Comportamento Planejado (TCP). Um "produto lácteo de baixo carbono" é aquele produzido, preferencialmente, com práticas que minimizam a emissão de gases de efeito estufa como a manutenção da cobertura vegetal na propriedade, a ênfase na alimentação a pasto e o uso de aditivos alimentares redutores de emissão de metano pela ruminação do rebanho, o uso de energias renováveis, a seleção de animais de alta capacidade produtiva e o tratamento dos dejetos animais, entre outros. Conforme código de ética em pesquisa, o sigilo e a confidencialidade de todas as informações coletadas nesse questionário são garantidos, sendo utilizadas somente para o estudo. Sua participação é anônima e voluntária. Qualquer dúvida ou informação entre em contato pelo e-mail juliasurdo@gmail.com. Acesse E RESPONDA o questionário clicando aqui. As respostas serão recebidas até 08 de abril (Julia Surdo via Google Docs)

 

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Porto Alegre, 05 de abril de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.632


Global Dairy Trade - GDT
 

 
 
Fonte: GDT adaptado Sindilat/RS

Novo secretário assume pasta da Agricultura no RS
 
Domingos Velho Lopes, segundo vice-presidente da Farsul, tomou posse ontem como secretário estadual, em cerimônia no Palácio Piratini
 
Conhecido pela atuação em assuntos relacionados ao meio ambiente na Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), o produtor rural Domingos Velho Lopes é o novo titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado (SEAPDR). Lopes assumiu o cargo de Silvana Covatti, exonerada para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.
 
A posse ocorreu em cerimônia conduzida nesta segunda-feira pelo governador Ranolfo Vieira Júnior, no Palácio Piratini. Rodrigo Rizzo, assessor da presidência da Farsul e coordenador-geral das comissões da entidade, é o novo secretário adjunto.
 
Natural de Porto Alegre, Domingos Lopes é agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e dedica-se à agropecuária com a família em Mostardas e Palmares do Sul. Sua liderança no setor começou em 1997, quando se tornou presidente do Sindicato Rural de Mostardas. Em 2000, passou a integrar a diretoria da Farsul e, em 2003, assumiu a coordenação da Comissão do Arroz da entidade. Em 2017, foi coordenador da Comissão do Meio Ambiente e assumiu a presidência do conselho superior da Farsul.
 
Até sua nomeação para a SEAPDR, Lopes exercia os cargos de presidente do Sindicato Rural de Mostardas, presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Litoral Médio e coordenador adjunto do Fórum Gaúcho de Comitês de Bacia. Também integrava os conselhos estaduais de Meio Ambiente, de Recursos Hídricos e de Saneamento Básico. “A prioridade um é buscar soluções estruturantes para a situação de reservação de água e irrigação para o Estado”, disse ele logo após a posse. (Correio do Povo)


Projetos do Fundopem superam R$ 530 mi no ano
 
São 25 empreendimentos contemplados que preveem 930 vagas
 
Na terceira reunião do ano, o Grupo de Apoio Técnico (GATE), responsável pela aprovação dos projetos incentivados pelo Fundo Operação Empresa (Fundopem/RS), confirmou mais nove projetos no valor de R$ 452 milhões em investimentos no Estado e a criação de 390 empregos. Estes números somam-se aos projetos já aprovados nas duas primeiras reuniões de 2022, quando foram aprovados incentivos para investimentos de R$ 79 milhões e 540 novos postos de trabalho.
 
Uma das características destacadas pelo secretário Edson Brum é a maior democratização do incentivo, uma vez que, a partir das mudanças no programa realizadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) , mais empresas de pequeno e médio porte estão sendo beneficiadas. Em 2022, dos 25 projetos de ampliação ou instalação aprovados, apenas seis são de empresas de grande porte, enquanto 19 são oriundos de médias e pequenas empresas.
 
O destaque em números dos últimos projetos aprovados fica por conta da gigante do setor moveleiro gaúcho, a Todeschini, que está realizando o aporte de mais de R$ 272 milhões em investimento na expansão da fábrica com novo centro de distribuição e promovendo a criação de 300 empregos. Ainda existem 88 projetos tramitando na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), aguardando documentação ou em análise. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido 

Uruguai: produção de leite moderou sua queda em fevereiro
Os embarques de leite para as diferentes plantas industriais do Uruguai totalizaram 134 milhões de litros em fevereiro, volume 0,5% inferior ao mesmo mês do ano passado. Em janeiro, o volume de leite enviado à indústria caiu para uma taxa interanual de 1,3%. O acumulado do bimestre janeiro-fevereiro fechou com 291 milhões de litros, o que implica uma retração de 0,9% em relação ao início de 2021. No acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro, o envio de leite para a indústria totalizou 2,116 milhões de litros, e está 1,4% acima do volume do ano anterior. O Uruguai havia fechado 2021 com um embarque recorde de leite de 2,119 milhões de litros, após crescer 2% em relação ao acumulado do ano anterior. A indústria de laticínios uruguaia, e a Conaprole em particular, tenta se recuperar do choque causado pela saída da multinacional Olam para a cadeia em geral após a decisão de fechar todas as suas fazendas leiteiras no país. Esta empresa foi a maior transportadora individual do Uruguai; algumas de suas fazendas leiteiras conseguiram permanecer em atividade sob o controle de outros proprietários. (As informações são do Tardaguila, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

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Porto Alegre, 04 de abril de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.631 


SANTA CATARINA ELEVA ICMS DO LEITE DE 7% PARA 17%
 
Em Santa Catarina o leite era vendido com ICMS de 7% da indústria para os varejistas, e também de 7% na negociação dos pontos de varejo, como supermercados, para o consumidor final. O projeto aprovado no ano passado teve a participação de indústrias de leite e definiu aumento de ICMS nas duas operações. Pelo texto original, o ICMS passa para 17% a partir desta sexta-feira, 1º, tanto na venda das indústrias aos supermercados, quanto na transação do ponto de venda para o cliente.
 
O gerente de Fomento de Leite da Copérdia, Flávio Durante, comenta que esse aumento não impacta diretamente o produtor de leite. “O leite é um produto da Cesta Básica e é atribuído a ele 7% de ICMS e tem uma proposta que do Governo do Estado já passou pela Alesc para tributar o leite em 17%, no meu ponto de vista se nada for feito, a partir de 1º de Abril essa nova lei vai tributar o leite em 17% de ICMS, Mas vai tributar o leite na indústria, e diretamente não vai afetar o produtor”, explica Flávio.
 
“A indústria que vende o leite e os derivados com 7% de ICMS vai passar vender com 17% de ICMS, isso vai fazer com que o preço do leite ao consumidor fique muito elevado e logicamente vai interferir no consumo e indiretamente vai interferir também lá na produção, lá no produtor”, argumenta Flávio. “Então, no nosso ponto de vista não deveria ter esse aumento, o leite é um alimento da cesta básica e deveria manter o status atual de 7%, pois com a nova alíquota vai afetar o consumidor”, finaliza Flávio Durante.
 
A Secretaria da Fazenda informou que a intenção é tornar a produção do Estado mais competitiva, mas não informou ainda se haverá alta de preço ao consumidor final e de quanto vai ser. Mas como a alíquota ao consumidor hoje é de 12%, mas com descontos fica em 7%, o aumento para 17% significará alta superior a 13% ao consumidor, calcula a Associação Catarinense de Supermercados (Acats). (Rádio Rural)

MAPA vai regular mercado de alimentos feitos de planta e quer que o país seja referência global para o segmento
 
Afirmação foi feita durante painel sobre inovações na Expomeat, III Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal, em São Paulo.
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deu mais um importante passo em direção à consolidação do setor de proteínas alternativas brasileiro. Glauco Bertoldo, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, anunciou que o órgão vai regular o mercado de produtos feitos de plantas (plant-based). O objetivo é garantir as condições necessárias para a concorrência justa entre os alimentos de origem vegetal e seus análogos animais. 
 
A notícia chega pouco tempo depois da divulgação dos resultados da Tomada Pública de Subsídios, que recebeu entre os meses de junho e setembro do ano passado, contribuições da sociedade sobre diversos aspectos relacionados à regulação desse mercado. No total, foram recebidas 332 respostas, indicando, entre outros pontos, que consumidores e entidades do setor de alimentos enxergam benefícios na medida. “Temos plena convicção da coexistência das duas fontes (vegetal e animal). Ambas vão crescer e há espaço para ordenar esse mercado enquanto ele está crescendo”, disse. 
 
Para Alexandre Cabral, diretor de políticas públicas do The Good Food Institute Brasil, um marco regulatório adequado pode representar uma enorme vantagem para o surgimento de novos empreendimentos nacionais e atrair investimentos estrangeiros. “Um grande volume de investimento vem sendo destinado a empresas deste mercado no exterior e também no Brasil. O cenário é promissor e o momento é oportuno para políticas públicas pró-investimento. O Brasil pode sair na frente como um dos primeiros países a regular esses mercados, desenhando instrumentos que integrem suas políticas agrícola, científica, tecnológica e industrial.”, comenta. 
 
O GFI Brasil, em parceria com o Ital, desenvolveu um estudo regulatório com orientações sobre como o mercado de produtos feitos de planta pode ser normalizado. O documento ainda é confidencial, mas será lançado ao público ainda no primeiro semestre de 2022. (GFI Brasil)



 

12ª edição Fórum MilkPoint Mercado: é AMANHÃ, participe!
 
Amanhã começa a 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, com o tema “O mercado do leite se recuperando: o que esperar diante das incertezas mundiais?” em dois encontros online, nos dias 05 e 06 de abril, discutiremos relevantes pautas para todos os agentes do setor lácteo.
 
Confira abaixo a programação completa do evento: 
 
Bloco 1. Cenário de mercado para 2022 (05/04)
 
  • 13h00-13h50 Bem-vindo ao Fórum MilkPoint Mercado. Conheça nossos Parceiros
  • 13h50-14h00 Abertura, Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint
  • 14h00-14h30 Ambiente econômico 2022, Luís Otávio Leal – Economista Banco Alfa 14h30-15h00 Consumo: como terminou 2021 e como começou 2022 - Mikael Quialheiro, Nielsen
  • 15h00-15h20 Cenário de mercado internacional: o que muda e pode mudar com a atual conjuntura política? - Andres Padilla – Rabobank
  • 15h20-15h50 Cenários para o mercado lácteo para 2022, Valter Galan. Sócio do MilkPoint Mercado
  • 15h50-16h20 Perguntas
  • 16h20-16h30 Break
 
Bloco 2. O futuro das relações indústria-produtor de leite (05/04)
 
  • 16h30-16h40 Abertura, Valter Galan, Sócio do MilkPoint Mercado
  • 16h40-17h00 É hora de repensar a nossa cadeia? Como as tendências de mercado e a tecnologia podem transformar a relação produtor indústria?, Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint
  • 17h00-17h40 Mesa redonda: qual o futuro da relação indústria produtor no leite brasileiro – a visão da indústria - Renê Machado - Nestlé, Cícero Hegg - Tirolez, José Antônio Bernardes - Embaré e Lutz Lima - Laticínio DaVaca
  • 17h40-18h10 Debates, perguntas, conclusões do primeiro dia
 
Bloco 3. O futuro das relações indústria -produtor de leite (06/04)
 
  • 13h00-13h50 Bem-vindo ao Fórum MilkPoint Mercado. Conheça nossos Parceiros
  • 13h50-14h00 Abertura, Vinicius Nardy, MilkPoint Mercado
  • 14h00-14h40 Mesa Redonda: Qual o futuro da relação indústria produtor no leite brasileiro – a visão do produtor - Roberto Jank Jr. - Agrindus, Geraldo Borges - Abraleite, Cássio Vinícius Vieira, Produtor de Leite
  • 14h40-15h10 A agenda de sustentabilidade e como ela pode afetar as relações entre os agentes da cadeia láctea, – Henrique Borges, Diretor de Compras Leite da Danone 15h10-15h40 Perguntas
  • 15h40-15h50 Break
 
Bloco 4. Novos produtos: onde cresce a cadeia láctea no Brasil? – Oferecimento Tetra Pak (06/04)

  • 15h50-16h00 Abertura, Juliana Santiago, MilkPoint Mercado
  • 16h00-16h30 Compostos lácteos: características e oportunidades de mercado - Gustavo Soares, Latté Foods
  • 16h30-16h45 E-commerce: oportunidades e desafios para a indústria do leite, Arthur Campos - Tetra Pak
  • 16h45-17h05 Caminhos para o crescimento na indústria do queijo – o caso da Queijos Ipanema - Raul Menocci, Ipanema
  • 17h05-17h25 Caminhos para o crescimento na indústria do queijo – o caso da Ultra Cheese, Edson Martins, Ultra Cheese
  • 17h25-18h00 Perguntas e Debate
  • 18h00-18h10 Encerramento
A 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado está imperdível! Não fez sua inscrição? Ainda dá tempo de participar, clique aqui e faça a sua inscrição! Se você planeja melhorar os resultados de seu negócio após um 2021 de tantas tempestades para os lácteos, não deixe de participar! 
 
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Jogo Rápido 

IN obriga a contratar veterinário
Entra em vigor hoje a Instrução Normativa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) que regulamenta a realização de eventos agropecuários no Rio Grande do Sul. A IN 29/2021 estabelece que os responsáveis técnicos por rodeios, leilões, exposições e feiras de animais devem ser veterinários com inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Eles também devem ser habilitados pelo Ministério da Agricultura (Mapa) para emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e comprovar treinamentos no Serviço Veterinário Oficial. Eduardo Geyer, analista estadual agropecuário da Seção de Inspeção Sanitária em Eventos Agropecuários da secretaria, explica que o procedimento passa a ser adotado por exigência do próprio Mapa, no conjunto de medidas que possibilitaram que o Estado atingisse o status de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. Segundo Geyer, esta certificação valorizou a pecuária estadual e elevou a qualidade e o aprimoramento dos mecanismos de fiscalização, defesa e vigilância sanitária animal. (Correio do Povo)

 

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Porto Alegre, 01º de abril de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.630


Governo prorroga início da cobrança de contrapartida de empresas com benefícios fiscais

A Secretaria de Estado da Fazenda prorrogou para 1º de julho de 2022 a cobrança de uma contrapartida de empresas beneficiárias de incentivos ou benefícios fiscais no Paraná. A operação iniciaria em abril. A alteração atende um pedido do setor produtivo, que tem sido impactado pela pressão inflacionária e a crise internacional ocasionada pela guerra no Leste Europeu, desestabilizando a organização das cadeias produtivas globais.

Até julho, a equipe técnica da Receita Estadual também estuda adequar a cobrança de alguns setores até que haja maior estabilidade no mercado. Entre as empresas impactadas estão as ligadas ao agronegócio e indústria.

A instituição da cobrança atende a Lei Complementar nº 231/2020, que disciplina essa contrapartida dos depósitos a serem efetuados pelos beneficiários do programa de incentivos tributários. O decreto que regulamentou a decisão (9.810/2021) instituiu a referência de 12% sobre o valor do respectivo incentivo ou benefício utilizado.

Essas operações são destinadas ao Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná (Funrep), que tem por objetivo a promoção do planejamento de longo prazo, de política financeira preventiva e de fomento ao equilíbrio fiscal das contas públicas. Os valores tendem a atenuar os efeitos decorrentes de recessões econômicas e vão auxiliar na manutenção de programas sociais. Ele foi criado na esteira da pandemia como forma de garantia do Estado para honrar seus compromissos, o que tem impacto sobre toda a sociedade.

Desde 2020, o Governo do Estado também prorroga os benefícios fiscais de ICMS para um rol expressivo de empresas. Essa manutenção manteve a competitividade das empresas paranaenses diante das dificuldades recentes. (Fazenda PR)

A retomada de níveis na produção de leite se normalizando no RS

Produção de leite/RS - Na maior parte das regiões, a recuperação do estado corporal das matraizes e da produção de leite já retornou aos níveis normais observados antes do início da estiagem, devido à recuperação das áreas de campo nativo, das pastagens cultivadas anuais e perenes.

Em contrapartida, as condições do tempo têm favorecido infestações significativas de carrapatos e mosca do chifre, levando a necessidade de tratamentos mais frequentes. 

Em relação ao manejo reprodutivo, começam a ocorrer as parições, principalmente das novilhas, matrizes que terão lactação nos meses de inverno. 

A disponibilidade de água atende à demanda dos animais, bem como as temperaturas amenas garantem conforto e possibilidade de acesso às pastagens, sem limitação de horários, porém a queda nas temperaturas e redução no fotoperíodo refletem em menor taxa de desenvolvimento das pastagens de verão, as quais também estão perdendo qualidade com a proximidade do encerramento do ciclo.

Em geral, os preços recebidos pelo leite foram considerados estáveis. Entretanto, o produtor tem manifestado preocupação com a elevação dos custos de produção. 

Na regional de Caxias do Sul, os produtores seguem aproveitando as espécies forrageiras papuã, tifton ou as demais pastagens implantadas para o pastejo das vacas leiteiras. A silagem e o milho dessa safra estão com baixa qualidade nutricional, além de baixo rendimento, o que requer maior utilização de ração para corrigir desequilíbrios nutricionais do pasto. 

Na regional de Soledade, os produtores preparam áreas e fazem semeadura de pastagens de aveia e trigo duplo propósito. As lavouras de milho tardio para a silagem apresentam bom potencial produtivo. 

Na regional de Ijuí, a diminuição de animais em lactação não tem impactado na produção total da região, que segue em recuperação lenta após os efeitos da estiagem e com a tendência de concentração e confinamento dos animais.(EMATER/RS)







Associados da Piá elegem novo Conselho Fiscal e aprovam balanço com dois terços dos votos 
 
369 associados se cadastraram para participar da Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa Piá, nesta quinta-feira, dia 31 de março. Por dois terços dos votos válidos – 102 a 51 – os associados aprovaram o  Balanço de 2021. 

                     

A assembleia foi realizada de forma online. Na véspera, o juiz Franklin de Oliveira Netto negou um pedido de liminar da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Nova Petrópolis e Picada Café, que pedia para a assembleia ser presencial. “A assembleia presencial, reclamada pelo autor, parece apenas ser um mecanismo para que os insatisfeitos possam atacar a atual direção, sem as limitações inerentes à virtualização do ato”, afirmou o magistrado. “O ideal é que as cooperativas resolvam seus problemas internamente, e não no Judiciário e nem mesmo na imprensa”, escreveu Franklin de Oliveira Netto. 
 
Na assembleia também foram escolhidos os novos integrantes do Conselho Fiscal. Foram eleitos como titulares: Leonardo Scherer Gomes de Oliveira, Roberto Zwirtes e Gerson Albano Haas. E, como suplentes: Gerson Ricardo Seefeld, José Mário Hansen e Maison Weber. (Cooperativa PIÁ)

Jogo Rápido 

Boletim agrometeorológico da Seapdr prevê chuva e temperaturas amenas
A próxima semana terá chuva expressiva e temperaturas amenas no Rio Grande do Sul. Nos próximos dias ocorrerão precipitações expressivas de chuva no RS. É o que aponta o Boletim Agrometeorológico nº 13/2022, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Nesta sexta-feira (01/4), a presença de uma massa de ar seco e frio vai manter o tempo firme e as temperaturas baixas em todo Estado. No sábado (02/4), o ingresso de ar quente e úmido vai gerar mais nebulosidade e provocar a elevação das temperaturas. No domingo (03), o deslocamento de uma área de baixa pressão vai provocar chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados. Na segunda-feira (04), ainda ocorrerá grande variação de nuvens, com chuvas fracas e isoladas nos setores Norte e Nordeste. Na terça (05) e quarta-feira (06), o ingresso de ar seco manterá o tempo firme, com temperaturas amenas em todo Estado. Os volumes previstos de precipitação deverão oscilar entre 20 e 50 mm na maioria das regiões. Na Fronteira Oeste e Missões, os totais esperados deverão variar entre 60 e 80 mm e poderão superar 100 mm em alguns municípios. Veja aqui o documento: Boletim Integrado Agrometeorológico nº 13/2022. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 31 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.629


Sistema de inteligência agropecuária vai facilitar acesso público a serviços digitais do Mapa
 
O Sinagro contará com dados da agropecuária produzidos pelo Mapa e pelas entidades vinculadas, como a Conab e a Embrapa
 
Reorganizar o trabalho de geração dos dados da produção agropecuária do Brasil e integrar as informações em um só ambiente é o objetivo do Sistema Nacional de Gestão de Informações e Inteligência Agropecuária (Sinagro). O sistema irá facilitar o acesso ao público dos serviços digitais oferecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e entidades vinculadas. 
 
portaria Nº 420, que institui o Sinagro, foi publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.  
 
O novo sistema efetuará a gestão e análise da informação que inclui a identificação das necessidades, a coleta, a sistematização, o armazenamento, o processamento e a disponibilização de dados, de forma organizada. O Sinagro contará com dados da agropecuária  produzidos pelo Mapa e pelas entidades vinculadas, como a Conab e a Embrapa, também poderá computar informações lançadas por outros órgãos e entidades, públicos e privados, por meio de adesão voluntária. 
 
O novo sistema permitirá a análise dos dados em tempo real, possibilitando  prover inteligência às autoridades do ministério e de outras esferas de governo, quando solicitadas.
 
Também buscará prover informação aos integrantes das cadeias produtivas agropecuárias, em especial aos produtores rurais e aos usuários dos serviços públicos, em geral.
 
A gestão dos dados e informações agropecuárias é relevante para a tomada de decisão de agentes públicos e privados vinculados ao setor agropecuário e projeções futuras para que o Brasil tenha ainda mais segurança alimentar.
 
Composição do Sinagro
 
O Sinagro será composto dos seguintes módulos: Gestão da Informação Agropecuária, Análises Macroestratégicas e Cenários, Estatísticas Agropecuárias e Socioeconômicas, Inteligência Territorial, Inteligência Ambiental e Climática, Defesa Agropecuária e Ciência, Tecnologia e Inovação Agropecuária.
 
A coordenação ficará a cargo da Secretaria de Política Agrícola, com o apoio do Departamento de Tecnologia de Informação da Secretaria Executiva  do Mapa. (MAPA) 

Reprodução, qualidade do leite e genética: os pilares de uma pecuária leiteira eficiente

Com margens cada vez menores, produtores precisam coletar e analisar dados para ter uma visão global de sua propriedade

A pecuária leiteira no Brasil vive um cenário bastante desafiador. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA -- Esalq/USP), o custo do setor teve um aumento de 18,67%, na média Brasil, em 2021. Explicam o índice -- aumento global de commodities, como adubos, combustíveis e suplemento mineral -- e a valorização do dólar.

Internamente, os desafios econômicos são grandes e interferem na demanda por produtos lácteos e em uma oferta limitada e com alto preço. Analistas dizem que é esse o contexto que deve perdurar ainda em 2022. “Para o produtor de leite, que precisa de planejamento a longo prazo, eficiência e produtividade são fatores de sobrevivência nessa atividade. Para isso, ele necessita coletar e analisar dados, fazer um manejo integrado de seu rebanho”, recomenda a zootecnista Janaina Giordani, Gerente de Marketing da linha Leite da Zoetis.

“Olhar para um problema específico sem ter uma visão global de causas e consequências para o animal e para a propriedade, sem dados concretos em mãos é um grande erro”, completa Janaina.

Entender o sistema como um todo, fazer um diagnóstico da propriedade, identificar os problemas e as oportunidades para traçar caminhos de melhoria e eficiência só é possível por meio de mensuração e análises de dados. “É isso o que o GERAR (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho) vem mostrando ao longo de todos esses anos. Não podemos trabalhar na intuição, no achismo. No caso do leite, o que o GERAR recomenda é que o produtor, junto com seu veterinário, trace as estratégias analisando os dados de sua propriedade -- basicamente informações sobre a qualidade do leite e a genética, que podem ter relação direta com os resultados obtidos na reprodução”, diz o médico-veterinário Rafael Moreira, Gerente de Marketing da linha Reprodutiva da Zoetis.

“Quando os produtores entenderem que esses fatores estão interligados e que um interfere diretamente no outro, o desenvolvimento, o controle de variáveis, o aumento de produtividade e eficiência virão com um bom planejamento de ações e medidas”, acrescenta Daniel Biluca, Gerente Técnico da linha Genética da Zoetis.

Na prática, buscamos levar ao produtor informações. Informar que um problema bastante comum como uma mastite, por exemplo, tem implicações diretas na reprodução das vacas. “Não é novidade que vacas sadias emprenham mais e mais rápido. Então, se um produtor quer alcançar alta taxa de partos, é essencial um planejamento para aplicar medidas que reduzam a incidência de doenças em geral. E isso envolve nutrição, sanidade, genética, treinamento de mão de obra, boas condições de instalações etc. Tudo está interligado”, conclui Moreira. (Portal do Agronegócio)



 
Languiru alcança faturamento anual de R$ 2,271 bilhões
 
Cooperativa presta contas em assembleia na modalidade digital
 
No dia 30 de março a Languiru realizou Assembleia Geral Ordinária na modalidade digital, contando com a participação de associados de aproximadamente 30 municípios. Entre os números apresentados, destaque para o recorde de faturamento bruto em 2021, com R$ 2,271 bilhões.
 
Por outro lado, considerando as dificuldades impostas pela pandemia, estiagem e alto custo de produção, a Languiru não terá a distribuição de sobras entre os associados. Em contrapartida, o presidente Dirceu Bayer anunciou repasse de valores ao quadro social, aprovado pelo quórum da assembleia, estimados em R$ 4,330 milhões: R$ 1,380 milhões na Conta Capital, com juros de 7% sobre o Capital Social Integralizado; R$ 2,4 milhões no formato de Auxílio Associados, concedido para produtores que estejam ativos e tenham entregue produção até a data da Assembleia, valor a ser usufruído 100% em mercadorias; e R$ 550 mil no Brinde Natalino 2022. “Apesar do momento de dificuldade e do cenário econômico adverso, procuramos encontrar alguma maneira de valorizar a fidelidade dos associados, que igualmente sofrem os efeitos da crise mundial. É uma atitude própria de cooperativa que se preocupa com o seu produtor”, frisou Bayer.
 
Diversidade de negócios e investimentos
Bayer conduziu a apresentação do Relatório da Gestão e valorizou a diversidade de negócios em período de extrema dificuldade para o segmento das carnes. Também ressaltou a necessidade de investimentos nas unidades industriais. “Precisamos agregar valor à matéria-prima, isso nos mantém competitivos”, afirmou, mencionando o incremento no mix de produtos.
 
Falou da construção da queijaria, em Teutônia, ao longo de 2022; e da ampliação da rede de varejo, especialmente lojas Agrocenter, a primeira delas prevista para o segundo semestre em Rio Pardo. “São segmentos que nos dão sustentação. Além da venda de máquinas, implementos e insumos, ampliam nossas possibilidades de captação de grãos, reduzindo a dependência de compra de milho de outros estados”, explicou.
 
Bayer ainda citou obras de construção de Supermercado e Agrocenter em Westfália, além de investimentos no restaurante junto ao Posto de Combustível no mesmo município.
 
Indicadores
O desempenho técnico, industrial e comercial foi apresentado pelo superintendente Industrial e de Fomento Agropecuário, Fabiano Leonhardt. Ele mencionou ações estratégicas na avicultura e na suinocultura, com redução da produção; o crescimento do segmento de frutas e hortaliças, cuja produção dos associados já representa 30% da demanda dos Supermercados Languiru; o crescimento do volume de leite recebido; e a evolução no recebimento de milho, cuja produção na área de atuação da Languiru já corresponde a dois meses da necessidade da Fábrica de Rações.
 
Desempenho econômico
O superintendente Administrativo, Comercial e Financeiro, Euclides Andrade, e a gerente executiva de Controladoria, Carla Gregory, apresentaram o demonstrativo do desempenho econômico. “O ano de 2021 foi extremamente desafiador e nos mostrou o quanto o desempenho da Languiru nos anos anteriores foi importante, com reservas que neste momento dão sustentação aos negócios”, citou Andrade.
 
Entre outros números, ele falou da variação do custo com relação ao milho e farelo de soja, com aumento de 44%, o que correspondeu a mais de R$ 170,8 milhões. Por outro lado, valorizou a estratégia de compra antecipada de milho, o que gerou economia de mais de R$ 61 milhões.
 
Olhando para o futuro, Bayer falou em crescimento com estabilidade. “Temos a previsão de dobrar o faturamento da Languiru nos próximos cinco anos”, revelou, apesar de alertar para a manutenção dos altos custos de produção em 2022, “um ano de desafios e de grande volatilidade”.
 
Pareceres e Valuation
Tarciano Cardoso, da empresa Fercien, explicou gráfico (Valuation) que indica o valor do negócio da Languiru para o mercado; o sócio da firma de auditoria PwC, Rafael Biedermann Mariante, apresentou o relatório da auditoria independente sobre as demonstrações financeiras; e o Conselho Fiscal da Languiru recomendou a aprovação da prestação de contas do exercício de 2021. “Parabéns Languiru pelo trabalho, pela evolução em governança, sempre em busca das melhores práticas de mercado. Isso dá tranquilidade para a auditoria, Conselhos e associados”, valorizou Biedermann.
 
Conselho Fiscal
Na oportunidade ainda foi eleito e empossado o Conselho Fiscal para a gestão 2022-2023, composto pelos efetivos Diego Augusto Dickel, Luisa Walter Lagemann e Rafael Horst; 1º suplente Tiago Lerner, 2º suplente Edson Reinoldo Dickel e 3º suplente Luana Regina Landmeier. (Languiru)

Jogo Rápido 

China – As importações de lácteos pela China caem em volume
 Importações/China – No primeiro bimestre do ano a China importou volume menor de lácteos mas, houve aumento do valor. Cresceram as compras de leite em pó integral e o Uruguai se consolidou como o segundo principal fornecedor. As compras externas totais de lácteos caíram 2,7% em volume, e cresceram 16% em valor, de acordo com os dados processados pelo site CLAL e publicados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA). Em dólares, as importações acumuladas de todos os produtos lácteos no início do ano mostram ascensão de 16%, chegando a US$ 3 bilhões. As compras de leite em pó integral cresceram 24% na comparação interanual entre janeiro e fevereiro, um dado relevante para o Uruguai dado que é o principal produto de exportação para esse destino. Totalizaram 300.520 toneladas frente às 242.290 toneladas no início do ano passado. Em dólares, as compras de leite em pó integral subiram 53% no bimestre, a US$ 1,216 bilhões. Só no mês de fevereiro, o salto foi de 40%: 71.366 toneladas, acima das 50.966 toneladas de um ano atrás. A variação das importações totais de lácteos da China em fevereiro foi de 3,5% em volume e 24% em valor, em relação ao mês de fevereiro de 2021, revertendo a tendência de queda de dezembro de 2021 e janeiro deste ano. O Uruguai se consolida como segundo principal fornecedor de leite em pó integral para o gigante asiático, com 7.350 toneladas, distante das 1.600 toneladas enviadas no mesmo período ano passado. Atrás da Nova Zelândia, de longe o maior fornecedor, com envios que somaram 284.118 toneladas entre janeiro e fevereiro. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

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Porto Alegre, 30 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.628


Seapdr recebe 13 veículos para as áreas da defesa sanitária animal e vegetal
 
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) recebeu, nesta terça-feira (29/3), 13 veículos de tração nas quatro rodas que serão usados para ações de vigilância e fiscalização nas áreas de defesa animal e vegetal. Nove camionetes serão destinadas ao trabalho dos servidores ligados ao Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Seapdr. Os veículos servirão para atividades de fiscalização e mitigação dos riscos de ocorrência de derivas de agrotóxicos hormonais. Já o Departamento de Defesa Animal (DDA) recebeu quatro veículos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que serão utilizados para o Programa Sentinela.
 
Nesse contexto, a Seapdr apresentou projeto ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL/MP), visando à aquisição desses veículos. “O projeto foi classificado em primeiro lugar, resultando em termo de cooperação. O valor de R$ 1,35 milhão será financiado pelo Fundo, e o Governo do Rio Grande do Sul se responsabilizará pela contrapartida de R$ 262,8 mil”, disse Felicetti, ao informar que serão beneficiadas com a nova frota as regionais de São Luiz Gonzaga, Santa Rosa, Passo Fundo, Ijuí, Santa Maria e Porto Alegre.
 
 
O promotor de Justiça e presidente do FRBL/MP, Fabiano Dallazen, por sua vez, pontuou que é possível transformar dinheiro oriundo de ilícitos, como multas e condenações, em equipamentos e qualificação para atividades essenciais, como a fiscalização do uso de agrotóxicos. “Assim, fortalecemos a agricultura, e, ao mesmo tempo, evitamos danos ambientais pelo mau uso dos herbicidas. Dessa forma, colaboramos para o desenvolvimento do Estado”.
 
Já as quatro camionetes destinadas ao Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapdr, adquiridas por R$ 716,8 mil, são fruto de um convênio entre o Mapa e a Seapdr, que tem por objetivo estruturar todos os serviços da área de defesa agropecuária do Estado. A superintendente do Mapa no Rio Grande do Sul, Helena Rugeri, afirmou que o melhor aparelhamento do serviço oficial irá refletir na ponta, fortalecendo a defesa, tanto na área animal quanto vegetal. “É importante que os servidores que implementam os programas de fiscalização no Estado tenham uma estrutura para sua segurança, para seu conforto e para executar as atividades que são essenciais para o nosso setor agropecuário”, destacou.
 
A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares, explicou que as quatro camionetes complementarão as atividades do Programa Sentinela, focado na vigilância de fronteiras do Estado com os países vizinhos, Argentina e Uruguai. Os veículos serão destinados para cada um dos quatro blocos que atuam na fronteira Sul do Estado, dentro do Sentinela. “Eles se somarão à frota usada nas atividades de fiscalização do programa que se tornou referência no Estado e em outros lugares do país, em função da sua forma de operacionalização”, acrescentou Rosane.
 
A secretária da Agricultura, Silvana Covatti, agradeceu a parceria do Mapa e do Ministério Público e disse que essa entrega de veículos é de suma importância para o trabalho da Seapdr. “Essas parcerias que criamos são fundamentais para o desenvolvimento e o crescimento das nossas ações de governo e do meio rural gaúcho”. (SEAPDR)

Mulheres: o sexo forte no consumo de lácteos
 
No mês das mulheres, nada melhor do que falar de consumo, pois se tem uma coisa que as mulheres gostam muito de fazer é comprar. E no setor lácteo não é diferente. Os dados mostram que as mulheres consomem mais produtos lácteos do que os homens. Por ano, as brasileiras ingerem cerca de 1,4 kg a mais de derivados do leite do que o sexo oposto.
 
No entanto, a preferência feminina varia de acordo com o produto. A Figura 1 mostra o perfil de consumo de lácteos das mulheres.
 
 
 
O produto lácteo mais consumido pelas brasileiras é o leite fluido. Elas consomem, em média, quase 7 litros de leite por ano, o que é 5% acima do consumo masculino.
 
O segundo derivado do leite mais consumido pelo sexo feminino são as bebidas lácteas, que englobam os leites saborizados ou aromatizados e achocolatados. São mais de 5 litros de bebidas lácteas consumidos, em média, por cada brasileira por ano.
 
Em seguida, tem-se o iogurte. As mulheres ingerem 3,7 Kg de iogurte por ano, o que corresponde a 56% a mais do que os homens. Com isso, é possível notar que o consumo feminino no Brasil é mais focado em produtos lácteos que têm maior apelo de saudabilidade. Juntos, leite, bebidas lácteas e iogurte, respondem por 82,2% do consumo de lácteos do público feminino no Brasil, ou 16,2 Kg/ano.
 
Some-se a isso o fato de as mulheres serem maioria na população brasileira. Assim, torna-se importante conhecer o perfil e características desse público.
 
Estudos apontam que mulheres são mais detalhistas, gastam mais tempo nas compras e têm memória melhor. Com essas características, o público feminino é mais propenso a estabelecer vínculos com as marcas.
 
A história mostra que tudo isso está relacionado com hábitos ancestrais. Até 8.000 a.C., os homens caçavam animais selvagens e as mulheres eram responsáveis por colher os alimentos disponíveis na natureza.
 
Como os animais selvagens não apareciam com frequência, mesmo naquela época, as mulheres já eram responsáveis por prover 80% da comida do grupo. Atualmente, no Brasil, segundo a Nielsen, as mulheres são responsáveis pela decisão de compra em 96% dos lares do país. Nos setores de vestuário feminino, produtos de beleza, produtos para a casa (incluindo alimentação) e serviços de educação para os filhos, o sexo feminino responde por 83% das decisões de compra.
 
Não é à toa, que o setor automobilístico, assim como o cervejeiro e outros, já vem há tempos investindo em produtos específicos para as mulheres. Assim, como diz Bridget Brennan, autora do livro “Why she buys”, considerado um Bestseller internacional, “teríamos um cenário apocalíptico para as empresas e as economias se, de repente, as mulheres resolvessem adotar o jeito masculino de fazer compras”.
 
Portanto, a dica para o setor lácteo neste momento seria observar melhor essas consumidoras e buscar atender as suas necessidades, seja na forma de embalagens, na praticidade, na saudabilidade ou em qualquer característica que valorize os derivados do leite aos olhos femininos. Pois, as mulheres são o sexo forte no consumo de lácteos.
 
Autores:
 
Kennya Siqueira, Pesquisadora na Embrapa Gado de Leite
João Pedro Junqueira Schettino, Estudante de estatística da UFJF
Marcel de Toledo Vieira, Professor do Departamento de Estatística da UFJF




Lácteos estão mantendo os idosos mais fortes por mais tempo
 
Saúde – As pessoas estão vivendo mais hoje do que em qualquer outro tempo da história e o objetivo dos sistemas globais de saúde é assegurar que os idosos sejam fortes e saudáveis o maior tempo possível.
 
Recentemente a organização britânica Dairy UK reuniu profissionais de saúde, pesquisadores e especialistas da indústria para ouvir e discutir os últimos resultados científicos acerca dos benefícios dos lácteos em suas dietas para dar apoio ao envelhecimento saudável, e dietas sustentáveis.
 
O evento Dairy UK’s Stronger for Longer mostrou resultados de pesquisas abrangendo uma série de tópicos que mostram a redução da perda óssea, preservação de massa e força muscular, benefícios proporcionados pelos ricos nutrientes dos alimentos lácteos para os adultos mais velhos. 
 
A Drª Sandra Luliano da Universidade de Melbourne apresentou o resultado de recente estudo publicado que analisou o consumo de lácteos e a fragilidade. O estudo descobriu que adicionar 3,5 porções de lácteos diários à dieta dos idosos em casas de repouso melhorou o estado nutricional, diminui a perda óssea e reduziu o risco de fraturas e quedas.
 
Dr. Breen da Universidade de Birmingham forneceu um panorama das últimas evidências de intervenções e pesquisas sobre o consumo de lácteos e envelhecimento muscular. Dr. Breen descreve como a proteína do leite a alimentos lácteos integrais, junto com atividades físicas, podem ajudar a preservar e fortalecer a massa muscular dos idosos. 
 
Dr. Mitch Kanter, um especialista em nutrição e sustentabilidade de lácteos da Global Dairy Platform destacou como os benefícios nutricionais e para a saúde interagem com os pilares da sustentabilidade. A riqueza e a biodisponibilidade dos nutrientes lácteos significam que eles são pilares essenciais de uma dieta sustentável para alimentar a crescente população mundial.
 
A cientista de nutrição da Dairy UK, Erica Hocking, disse: “Nossa reunião de especialistas falam das muitas facetas da nutrição dos lácteos e a grande contribuição que podem dar à saúde à medida que envelhecemos e sua importância em sistemas alimentares sustentáveis. É fantástico a participação e o compartilhamento de aprendizado entre nossos colegas e profissionais de saúde durante essas discussões e espero que os conhecimentos possam ser divulgados. Que em suas práticas clínicas, possam orientar os idosos a fazerem melhores escolhas alimentares”.  (Fonte: Dairy Industries – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

China – As importações de lácteos pela China caem em volume
 Importações/China – No primeiro bimestre do ano a China importou volume menor de lácteos mas, houve aumento do valor. Cresceram as compras de leite em pó integral e o Uruguai se consolidou como o segundo principal fornecedor. As compras externas totais de lácteos caíram 2,7% em volume, e cresceram 16% em valor, de acordo com os dados processados pelo site CLAL e publicados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA). Em dólares, as importações acumuladas de todos os produtos lácteos no início do ano mostram ascensão de 16%, chegando a US$ 3 bilhões. As compras de leite em pó integral cresceram 24% na comparação interanual entre janeiro e fevereiro, um dado relevante para o Uruguai dado que é o principal produto de exportação para esse destino. Totalizaram 300.520 toneladas frente às 242.290 toneladas no início do ano passado. Em dólares, as compras de leite em pó integral subiram 53% no bimestre, a US$ 1,216 bilhões. Só no mês de fevereiro, o salto foi de 40%: 71.366 toneladas, acima das 50.966 toneladas de um ano atrás. A variação das importações totais de lácteos da China em fevereiro foi de 3,5% em volume e 24% em valor, em relação ao mês de fevereiro de 2021, revertendo a tendência de queda de dezembro de 2021 e janeiro deste ano. O Uruguai se consolida como segundo principal fornecedor de leite em pó integral para o gigante asiático, com 7.350 toneladas, distante das 1.600 toneladas enviadas no mesmo período ano passado. Atrás da Nova Zelândia, de longe o maior fornecedor, com envios que somaram 284.118 toneladas entre janeiro e fevereiro. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

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Porto Alegre, 29 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.627


​Conseleite/PR
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 29 de Março de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Fevereiro e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2022 é de R$ 3,4732/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a  qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de  referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína,  contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no  seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br

Europa: guerra provoca escassez de alimentos e ameaça produtores de leite

Os produtores de leite em todo o sul da Europa estão sentindo uma pressão intensa, pois o conflito entre a Rússia e a Ucrânia provoca uma crescente escassez de ração para seus rebanhos.

A Ucrânia, que é um grande fornecedor global de ração animal, não conseguiu exportar milho e trigo, dois principais ingredientes para rações, nas últimas semanas.

De acordo com a Reuters, a indústria agrícola da Itália está sentindo especificamente os efeitos do conflito Rússia-Ucrânia. A Assalzoo, uma organização italiana de pecuaristas, alertou que centenas de vacas leiteiras correm o risco de abate prematuro, pois os estoques de matérias-primas usadas para produzir ração podem durar apenas mais um mês.

Se as vacas leiteiras forem abatidas devido à falta de ração, Michele Liverini, presidente interina da Assalzoo, disse que levaria anos para se produzir leite novamente. “No caso de vacas leiteiras, se pararmos e as enviarmos para o abate, levará de sete a oito anos para reconstruir uma fazenda para produzir leite novamente”, disse Liverini. “O problema é muito sério; tem que ser analisado por todos nós da cadeia. Do grande comércio varejista, a produtores de cereais e importadores, temos de ter um papel de responsabilidade neste momento, e temos de levar um aumento ao cliente final, à dona de casa, à família, mas pelo menos, garantir comida a eles. Não podemos fazer de outra maneira”.

Pietro Fusco, executivo-chefe da produtora de leite Cirio Agricola, localizada no sul da Itália, disse que o conflito na Ucrânia exacerbou um momento já difícil. “O conflito ucraniano-russo substituiu um período já estressante para nós, após dois longos anos de pandemia, que já sobrecarregavam a gestão dos negócios”, diz Fusco. “Atualmente temos problemas com a compra de ração para os animais. Acima de tudo, também há um problema com o transporte e, portanto, a impossibilidade de ter suprimentos a tempo, então é isso que estamos sofrendo e pagando muito hoje.”

Hungria, Sérvia e Moldávia também estão contribuindo para o dilema da escassez de ração, informa a Reuters. Esses países proibiram as exportações enquanto buscam proteger seus próprios produtos agrícolas. Na Espanha, os suprimentos de ração também se esgotaram. O país era anteriormente um sério comprador de produtos de milho ucranianos, mas foi cortado logo após a invasão russa.

Agustin de Prada, supervisor da associação de pecuaristas da Espanha, Asoprovac, em Castela e Leão, afirma que o aumento dos preços foi brutal e levanta questões sobre a viabilidade das fazendas.

As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 





Brasil cria 328 mil vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro, diz Caged

O mercado de trabalho formal brasileiro acelerou no mês passado e registrou um saldo positivo de 328,5 mil carteiras assinadas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.Em janeiro, foram abertas 150,3 mil vagas, número revisado pela pasta.

O saldo de fevereiro, no entanto, ficou abaixo do mesmo período do ano passado, quando houve abertura de 397,4 mil vagas com carteira assinada. O resultado de fevereiro decorreu de 2,01 milhões de admissões e 1,68 milhão de demissões.

No acumulado do primeiro bimestre de 2022, o saldo do Caged é positivo em 478 mil vagas.A abertura líquida de 328,5 mil vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro no Caged foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 215,4 mil postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 43 mil vagas. Já a construção teve saldo positivo de 39,4 mil vagas em fevereiro, enquanto houve um saldo de 17,4 mil contratações líquidas no setor agropecuário.

No comércio, foram criadas 13,2 mil vagas no mês. No segundo mês do ano, 25 unidades da federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 98,2 mil postos de trabalho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada voltou a cair, passando de R$ 1.939,80 em janeiro para R$ 1.878,66 em fevereiro. Em fevereiro do ano passado era de R$ 1.926,36. Já o número de pedidos de seguro-desemprego aumentou de 529,8 mil em janeiro para 550,2 mil no mês seguinte. Em fevereiro do ano passado, somou 486,1 mil. (Zero Hora)

Jogo Rápido 

ESTIAGEM: Manifestação no dia 31
O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Eugênio Zanetti, anunciou para a próxima quinta-feira, dia 31, manifestação organizada pela entidade para pressionar o governo a liberar recursos de auxílio aos produtores atingidos pela estiagem. Cerca de R$ 2,8 bilhões estão prometidos desde o início do mês, mas dependem de dedida provisória (MP) e da votação do Projeto de Lei do Congresso (PLN1). Zanetti não adiantou o local do protesto, mas disse que a expectativa é de que o PLN1 seja votado nesta semana. “A MP acreditamos que sairá antes disso”, acrescentou.(Correio do Povo)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.626


​Prévia da inflação aumenta 0,95% em março

Maior alta para o mês desde 2015 representa desaceleração em relação ao salto de 0,99% nos preços apurado pelo IPCA-15

A prévia da inflação oficial de preços no Brasil avançou 0,95% em março. A variação, guiada pela alta dos alimentos (1,95%), é a maior para o mês desde 2015, apontam dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma desaceleração em relação ao salto de 0,99% nos preços apurado pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15) para o mesmo período do mês passado.

Com a sequência de altas, o indicador já acumula elevação de 2,54% no primeiro trimestre deste ano, acima da taxa de 2,21% registrada em igual período de 2021. Em 12 meses, a variação do indicador é de 10,79%.

No período, houve variações positivas em todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, com destaque para a disparada de 1,95% nos itens que compõem o grupo de alimentos e bebidas. A alta dos alimentos é atribuída à influência de fatores climáticos como a estiagem no Sul e as chuvas no Sudeste. Com isso, houve a elevação no preço da cenoura (45,65%), do tomate (15,46%) e das frutas (6,34%). As variações positivas atingiram ainda o preço da batata-inglesa (11,81%), do ovo de galinha (6,53%) e do leite longa vida (3,41%). Por outro lado, apresentou queda o valor do frango em pedaços (-1,82%), cujo preço já havia caído em fevereiro (-1,31%).

No grupo de transportes, a gasolina subiu 0,83%, em movimentação após o anúncio de alta de 18% no preço da gasolina e de 25% no valor cobrado pelo diesel nas refinarias. Os reajustes passaram a valer no dia 11 de março. Ocorreram altas também no preço do óleo diesel (4,1%) e do gás veicular (5,89%). O etanol foi a exceção, com queda de 4,7%. Destaca-se também o resultado das passagens aéreas (-7,55%), cujos preços caíram pelo terceiro mês consecutivo.

No grupo de saúde e cuidados pessoais, os preços subiram 1,3% no mês e representaram o segundo maior impacto geral no índice. Os gastos das famílias brasileiras com habitação passaram de um aumento de 0,15% em fevereiro para uma elevação de 0,53% em março, o que resultou numa contribuição de 0,09 ponto porcentual para a taxa de inflação. As maiores pressões partiram da energia elétrica (0,37%) e do gás de botijão (1,29%), ambos com contribuição de 0,02 pp. A Petrobras anunciou um aumento de 16,06% no valor do gás vendido nas refinarias em 11 de março, ou seja, o IPCA-15 do mês absorveu apenas pequena parte do reajuste. Quanto à energia elétrica, as variações foram desde um recuo de 2,34% em Brasília até uma alta de 4,00% em Goiânia. Ainda em habitação, o gás encanado subiu 2,63%, devido a reajustes no Rio de Janeiro e em Curitiba. A taxa de água e esgoto aumentou 0,49%, influenciada por reajustes feitos em Fortaleza e Goiânia. Outro destaque do IPCA-15 em março foi o grupo de artigos de residência (1,47%). Os demais grupos ficaram entre 0,04% na comunicação e 0,95% no vestuário. (Correio do Povo)

Alfredo Souza é o novo diretor executivo da Cooperativa Central de TI
 
O dirigente terá a missão de fazer a estruturação da UniTI
 
A Cooperativa Central de Tecnologia da Informação (UniTI) tem novo diretor executivo. O administrador de empresas Alfredo Benedito Kugeratski Souza foi escolhido pelo Conselho Administrativo para ocupar a função, decisão que foi ratificada pelos cooperados durante a Assembleia Geral Ordinária da Central, na tarde de quinta-feira (24).
 
Profissional com mais 20 anos de experiência em gestão e planejamento estratégico, Alfredo é mestre em administração estratégica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, e tem atuado também em governança corporativa, finanças, análise e avaliação de riscos, compliance, gestão de projetos, processos e inovação. Desde 2011, atuava no Sistema Ocepar, onde ocupou a função de analista técnico especializado, coordenador técnico e coordenador de gestão estratégica, sendo um dos responsáveis pelo desenvolvimento do novo ciclo do planejamento estratégico do cooperativismo paranaense – o PRC200.
 
O dirigente terá a missão de fazer a estruturação da UniTI, cumprindo as atribuições definidas no plano de ação para 2022, com foco em infraestrutura, suprimentos, segurança da informação e inovação. "Acompanhei todas as discussões e estudos para a formação da Central, um projeto inovador de intercooperação. Aceitei o desafio de contribuir para materializar esse sonho, que nasceu da união de 21 cooperativas paranaenses. Com planos de execução e objetivos definidos, vamos avançar focados na obtenção de resultados que tragam benefícios a todos os cooperados", afirmou.
 
A UniTI nasceu a partir da constituição de um comitê, formado para discutir o assunto. Quatro cooperativas lideraram esse processo - Coamo, Cocamar, Copacol e Frísia. Outras 17 se juntaram, totalizando as 21 cooperativas que hoje foram a Central. A UniTI está aberta à participação de todas as cooperativas paranaenses.
 
O Paraná tem 58 cooperativas agropecuárias, formado por mais 190 mil produtores que respondem por 60% da safra de grãos do estado. Em 2021, elas movimentaram R$ 152,5 bilhões, um resultado 31,8% em comparação ao ano anterior. O lucro foi de R$ 7,6 bilhões. No setor cooperativista, o lucro (que é chamado de sobra) é parte reinvestido em melhorias e outra parte rateado entre os cooperados. (Revista amanhã)
 
 



O mercado está mudando de rumo: o que você irá fazer?
 
O mercado começa a dar sinalizações bastante positivas, com uma boa recuperação dos preços na cadeia láctea. A forte restrição de oferta (tanto na produção quanto nas importações), o avanço nos preços dos derivados e a forte subida do mercado spot, nos fazem acreditar que logo estaremos respirando novos ares no leite brasileiro.
 
Este movimento deve ser comemorado por todos, afinal, historicamente, os momentos de preços do leite matéria-prima em alta também são os momentos de melhores margens na venda dos derivados pelas indústrias.
 
Para aproveitar o que está por vir, entretanto, é preciso planejamento. Principalmente considerando o enorme nível de incerteza ainda existente sobre aspectos como a demanda. A guerra entre Rússia e Ucrânia e o ano eleitoral brasileiro são alguns dos pontos no radar.
 
Na última semana, por exemplo, o governo anunciou medida que deve injetar mais de  R$ 150 bilhões na economia brasileira (São 164 bilhões. 77 bilhões de empréstimos consignados, 30 bilhões de saques do FGTS e 57 bilhões de antecipação de 13o de aponsentados e pensionistas do INSS) . Para se ter uma ideia, este valor é próximo ao que foi investido no primeiro trimestre de auxílio emergencial, em 2020. Naquele ano, o resultado foi um choque bastante positivo para a demanda...
 
Se existe um evento que costuma oferecer precisão sobre os cenários futuros da cadeia láctea brasileira, este é o Fórum MilkPoint Mercado. Na segunda edição de 2021, tivemos exatidão sobre o que estava por vir no mercado de grãos, clique aqui e assista.
 
O momento é propício para que 2022 seja de recuperação em relação ao ano passado. Para isso, você precisa tomar decisões acertadas. E boas decisões necessitam de boas projeções sobre o futuro. DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição, clicando aqui. (Ministério da Economia, em compilação realizada pela equipe do MilkPoint Mercado e adaptações do Sindilat)

Jogo Rápido 

Uruguai: aumento de custos preocupa produtores de leite 
O aumento dos custos preocupa o setor lácteo uruguaio. A forte alta registrada principalmente em fertilizantes e herbicidas muda a equação. "É limitado e não temos muito espaço para trabalhar sem eles", disse Magela Santoro, produtora de leite e consultora de fazendas leiteiras, à Conexión Agropecuaria. "Até duas semanas atrás podíamos falar de uma casca de soja de até US$ 240 e agora já estamos falando de US$ 275", destacou. O milho também aumentou. Em uma das principais empresas fornecedoras do setor lácteo, passou de US$ 270 para cerca de US$ 320 no silo do estabelecimento, moído, a granel, disse Justino Zavala, diretor da Associação dos Laticínios de Canelones. Isso tem um impacto marcante na margem, considerando que o custo dos concentrados representa entre 30% e 40% dos custos diretos de produção. Essa escalada de custos não permite capturar os lucros que poderiam ser gerados com um preço ao produtor superior a US$ 0,40 por litro de leite enviado, destacou Zavala. Houve reuniões sindicais com EL BROU, com Colonización, com UTE. "Medidas foram tomadas mas não é uma situação confortável", disse. Santoro salientou que no meio da "lacuna de outono" os pastos ainda não estão 100% e em alguns casos foram perdidos devido à seca. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)