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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de outubro de 2022                                                      Ano 16 - N° 3.754


Crescimento do setor lácteo na próxima década
 
O ano de 2022 não vem sendo fácil para o setor lácteo. Custos altos, problemas com fertilizantes e baixas margens de lucro foram alguns dos problemas enfrentados pelos produtores. Apesar desse cenário ruim, as previsões apontam para um futuro promissor desse mercado. 
 
Segundo a Tetra Pak, maior produtora mundial de embalagens para o setor lácteo, a demanda global por alimentos lácteos deve crescer 36% na próxima década, impulsionada pelo aumento da população mundial e pela elevação do poder de compra nos países da Ásia, África e América Latina. 
 
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) segue a mesma linha e afirma que a produção mundial de leite irá crescer em todo o planeta (clique aqui para saber mais sobre o tema).
Além disso, especialistas do Centro de Inteligência do Leite (CILEITE) concordam que há muito mercado para a cadeia produtiva do leite brasileira crescer. O aumento da demanda mundial deve fazer com que o agronegócio do leite nacional venha a investir, cada vez mais, na exportação. 
 
Aumentar a produtividade total dos fatores de produção, buscar assessoria técnica profissional especializada, dar suporte aos esforços de exportação, melhorar a governança da cadeia, otimizar a logística e reduzir custos de produção e investir no aumento da qualidade da matéria-prima e dos produtos lácteos são alguns elementos indispensáveis nesse processo de crescimento. 
 
As previsões são boas e o mercado vai exigir preparação, planejamento e execução adequada dos produtores, além claro de políticas públicas que ofereçam suporte para o setor. (Elaboração Terra Viva)


China: importações de lácteos desaceleram junto com a economia

As importações de lácteos da China desaceleraram em meio aos lockdowns pelo Covid e a uma economia enfraquecida que fez muitos analistas reduzirem suas estimativas de crescimento econômico para 2022 e 2023 para o país.
 
O Goldman Sachs, por exemplo, recentemente cortou sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2023 de 5,3% para 4,5%. O PIB deste ano para a China está previsto em 4,4%, bem abaixo da meta percentual de 5,5 do país.
 
“Por enquanto, a China continua casada com sua estratégia de zero Covid, que resultou em bloqueios abrangentes nos principais centros metropolitanos, e isso prejudicou a recuperação econômica”, disse Monica Ganley, analista do Daily Dairy Report e diretora da Quarterra, uma consultoria agrícola em Buenos Aires. “O enfraquecimento da economia da China, juntamente com grandes estoques suspeitos de leite em pó, provavelmente continuarão desacelerando as importações de lácteos.”
 
As importações de lácteos da China permaneceram fracas em agosto na maioria das categorias, de acordo com dados do Trade Data Monitor. As importações de leite em pó caíram com relação ao ano anterior em todos os meses desde fevereiro na China, e agosto não foi exceção. No entanto, a queda foi mais severa para o leite em pó integral, a maior parte proveniente da Nova Zelândia.
 
As importações de leite em pó integral caíram em 59,5% para 30 milhões de quilos em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações de leite em pó desnatado caíram 2,4%, mais modestos, mas subiram 20,4% em relação ao mês anterior. As importações de leite fluido e creme e queijo também caíram 40,1% e 10%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
 
No entanto, nem todas as importações de lácteos da China caíram em agosto. O país importou 63 milhões de quilos de soro de leite, um salto de 1,2% em relação às compras de agosto de 2021. O ganho foi o primeiro aumento ano a ano desde setembro de 2021, observou Ganley, e provavelmente refletiu uma recuperação no setor de carne suína da China.
 
“À medida que as margens do produtor de suínos melhoraram e o rebanho suíno cresceu, a demanda por ingredientes para rações, como soro doce desidratado e permeado, aumentou”, disse ela. “O crescimento tem sido um benefício especial para os fornecedores dos EUA, que conquistaram uma participação cada vez maior desse mercado.”
 
As importações de gordura da China também aumentaram, com manteiga e gordura do leite anidra aumentando 32% e 8,8%, respectivamente. As importações de fórmula infantil também subiram, 23,1% com relação ao ano anterior.
 
“Além da recuperação lenta da China, os analistas acreditam que os estoques de produtos lácteos do país cresceram nos últimos anos, uma crença que foi reforçada pelas fracas importações de leite em pó integral”, disse Ganley. “Assim, parece provável que a demanda por laticínios na China permaneça precária nos próximos meses. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 
Argentina: produção de leite teve leve recuperação em agosto

As fazendas leiteiras argentinas produziram 1,062 bilhão de litros de leite em agosto, o que significa 7,3% a mais que em julho e 0,6% a mais que no mesmo mês do ano passado, segundo o relatório mensal elaborado pela Direção Nacional de Laticínios.
 
Dessa forma, eles cortaram uma sequência negativa de dois meses com uma redução ano a ano na ordenha, como pode ser visto neste gráfico elaborado pelo Observatório da Cadeia Leiteira da Argentina (OCLA).
 
Essa leve recuperação só confirma o complicado cenário que as fazendas leiteiras estão vivendo devido à menor oferta de pastagens para alimentação das vacas, em função do período de estiagem.
 
“Evidentemente, os efeitos da importante seca que afeta a maior parte das bacias leiteiras e a incidência de altos custos de produção (concentrados, entre outros insumos ligados à alimentação do rebanho) afetaram a produção em agosto de 2022”, destacou a OCLA.
 

Em relação aos custos, vale ressaltar que a incidência negativa pode ser maior no atual mês, devido à vigência do “dólar da soja” e seu impacto nas dietas fornecidas pelos produtores de leite.
 
Acumulado com incerteza
Dessa forma, até agora neste ano, a produção de leite acumula um crescimento de 0,7%, em linha com a expansão de 0,6% projetada pelas empresas consultadas pela OCLA no início do ano.
 
No entanto, qual será o número final de 2022 parece ser muito difícil de projetar, segundo a análise do Observatório.
 
“Uma desaceleração no crescimento da produção com relação ao ano anterior é evidente desde maio. Os próximos quatro meses se apresentam com um panorama incerto dos aspectos meteorológicos, custos de produção e preços no mercado interno e externo (preços controlados, menor consumo, queda dos preços internacionais, atraso cambial e tarifas de exportação), o que dificulta projetar um possível comportamento da produção”, destacou a OCLA. (As informações são do Infocampo, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Cepea registra queda de 14,7%
O preço do leite captado em agosto e pago aos produtores em setembro registrou queda de 14,7% (R$ 0,52 o litro) frente ao mês anterior, chegando a R$ 3,0476/litro na “Média Brasil” líquida do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Conforme divulgou o A diminuição ocorre em função do enfraquecimento da demanda em agosto e ao aumento das importações nos últimos meses. Conforme a Secex, em agosto, as compras externas do produto subiram quase 64%.  (Correio do Povo)


 
 

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Porto Alegre, 30 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.753


INSCRIÇÕES ABERTAS: 2º Prêmio Referência Leiteira RS 
 
Produtores de leite do Rio Grande do Sul poderão inscrever suas propriedades no 2º Prêmio Referência Leiteira RS a partir desta quarta-feira (21/9). A premiação, que terá categorias inéditas e duas etapas de inscrição, é realizada pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR).
 
Os primeiros a se inscrever serão os produtores de leite que desejarem concorrer à premiação de “Propriedade Referência em Produção de Leite”, que, diferente da edição anterior, será separada em duas categorias distintas: os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. O período será de 21 de setembro a 31 de outubro.

Acesse o regulamento e a ficha de inscrição pelo site do Sindilat.

A exemplo do ano anterior, a inscrição será realizada nos escritórios municipais da Emater/RS.
 
Em março de 2023, abrem as inscrições para concorrer nas novas categorias: “Inovação”, “Sustentabilidade Ambiental”, “Bem-estar Animal”, “Protagonismo Feminino”, “Sucessão Familiar” e “Gestão da Atividade Leiteira”.
 
A premiação busca reconhecer e valorizar o trabalho dos produtores de leite. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, explica que o prêmio é também uma forma de incentivar as boas práticas no setor. “Esse prêmio é um reconhecimento pelo esforço daqueles que cumprem o seu papel com qualidade, cuidado e dedicação”, afirma.
 
Poderão se inscrever produtores do Rio Grande do Sul com produção individual ou coletiva, desde que estejam vinculados à indústria de laticínios que adquira leite no Estado. Cada vencedor será premiado com um troféu e um notebook Positivo. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023. (As informações são do Sindilat/RS)


Município é apresentado a projeto da Embrapa para crianças

Foi apresentado ao Município, nesta quinta-feira (29), o projeto Fazenda Doce de Leite, iniciativa que visa educar crianças sobre a produção de leite e derivados por meio de ações como a peça de teatro “Na Fazenda Doce de Leite”. A apresentação, realizada por representantes da Embrapa Clima Temperado, contou com a participação da prefeita Paula Mascarenhas e da secretária de Educação e Desporto, Adriane Silveira. A instituição busca uma parceria para oferecer as atividades aos estudantes da rede de ensino municipal.
 
A peça teatral, que também mostra como a agricultura faz parte da vida de todos e promove interação entre o público da zona rural e da urbana, foi apresentada durante a Expointer 2022, onde mais de 5,2 mil crianças foram atendidas em uma semana. “Agradeço a visita de vocês. Queremos focar cada vez mais em políticas públicas voltadas às crianças”, afirmou Paula.
 
O projeto é desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). (Prefeitura Municipal de Pelotas)

Primeira noite de programação destaca criação de terneiras
 
Na noite de 29 de setembro ocorreu a abertura da programação da 16ª edição do Fórum Tecnológico do Leite, realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar. Com transmissão on-line do primeiro dia, a live com apresentação de dois cases de criação de terneiras já contou com mais de mil visualizações. Evento tradicional da cadeia produtiva, este ano a temática aborda “Tecnologias que impactam na rentabilidade da atividade leiteira”. O Fórum também integra a programação de 70 anos do CT e terá continuidade na próxima quarta-feira, dia 05 de outubro, com atividades presenciais no Auditório Central do educandário, abordando conforto e bem-estar animal.

Evolução do Fórum
Falando em nome do CT, a médica veterinária Cristiana Terra, professora e coordenadora do curso Técnico em Agropecuária, valorizou as parcerias na organização do Fórum, lembrando a origem da programação. “A cada edição procuramos trazer temas relevantes para discussão, abordando a evolução do agronegócio e buscando a ampla troca de experiências.”

A secretária da Agricultura e Meio Ambiente de Teutônia, Lídia Dhein, destacou a importância da cadeia leiteira para o município, com produção de 35 milhões de litros de leite/ano e 379 produtores. “O Fórum é voltado especialmente aos produtores, enriquecendo o nosso trabalhador do campo com informações e tecnologias em todas as etapas de produção.”

O presidente da Emater/RS-Ascar, Alex Corrêa, mencionou o relatório socioeconômico gerado a cada dois anos pela entidade. “Esse material é utilizado como base para elaboração de estratégias para a atividade e execução de políticas públicas para a cadeia produtiva.”

Programação
A programação presencial do dia 05 de outubro, no Auditório Central do Colégio Teutônia, terá foco no conforto e bem-estar animal. A recepção e credenciamento serão a partir das 9h40min, com abertura oficial às 10h. Às 10h15min acontece a palestra “Como resfriar suas vacas e não perder dinheiro neste verão”, com o médico veterinário Adriano Seddon, consultor técnico Top Leite/Cowcooling. Às 12h haverá almoço que privilegia o networking.

À tarde serão abordados os resultados obtidos por meio do resfriamento das vacas, as melhorias alcançadas e as dificuldades ainda enfrentadas. Às 14h será apresentado o case do produtor de leite de Vespasiano Corrêa/RS, Fabrício Balerini; seguido de apresentação do produtor de leite de Boa Vista do Buricá/RS, Edemar Follmann, às 14h20min.

A partir das 14h40min haverá debate e espaço para perguntas, com moderação do técnico da Emater/RS-Ascar, Maicon Berwanger. Às 15h15min acontece oficina prática com simulações de sistemas para resfriamento de vacas, com encerramento previsto para às 15h50min.

Durante o dia os patrocinadores ouro do evento terão “mesas de negócio” no espaço do Auditório Central do CT, com a possibilidade de demonstrações e ações de relacionamento com o público presente.
 
Inscrições
As inscrições podem ser realizadas pelo site do Colégio Teutônia – www.colegioteutonia.com.br. Inscritos até às 12h do dia 03 de outubro garantem almoço gratuito (haverá a possibilidade de se inscrever na hora, porém, sem o almoço gratuito).
 
O Fórum Tecnológico do Leite conta com o apoio da Prefeitura de Teutônia, patrocínio ouro de Certel Artefatos de Cimento, Top Leite, Duagro, Gestor RP, Select Sires e Milkparts; patrocínio prata de Languiru, Dália Alimentos, Sindilat/RS, Machado Agropecuária, Samaq Massey Ferguson, Comercial Agrícola Maná, Nutron, Tangará, Cooperagri, Sicredi Ouro Branco, Fábio Guilhermano e Launer Química. (Assessoria de Imprensa Fórum Tecnlógico do Leite)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 38/2022 – SEAPDR
Nos próximos sete dias as temperaturas permanecerão amenas e há condição de chuva expressiva no RS. Na quinta (29) e sexta-feira (30/9), a presença de um cavado (área de baixa pressão alongada) manterá grande variação de nuvens e a possibilidade de pancadas de chuva em todo Estado. No sábado (01/10) e domingo (02/10), o tempo firme vai predominar na maioria das regiões, somente na Zona Sul e nos setores Nordeste e Leste, o céu permanecerá encoberto e ocorrerão chuvas fracas e isoladas. Entre a segunda (03) e quarta-feira (05), o ingresso de uma massa de ar seco e frio vai afastar a nebulosidade e provocará ligeiro declínio das temperaturas, com possibilidade de geadas isoladas, principalmente na Campanha, Serra do Sudeste e Serra do Nordeste. Os totais esperados deverão oscilar entre 10 e 20 mm na maioria dos municípios do RS. Na Zona Sul, Missões, Planalto e nos Campos de Cima da Serra os totais deverão variar entre 20 e 35, e poderão alcançar 50 mm no Vale do Uruguai. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)


 
 

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Porto Alegre, 29 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.752


Avisulat volta em modelo mais dinâmico e compacto
 
Depois de uma pausa em função da pandemia, o Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) volta a ser realizado em modelo mais enxuto e dinâmico. O encontro, que ocorrerá de 28 a 30 de novembro em Porto Alegre (RS), contará com exposições, estandes, palestras magnas e programação técnica dos três setores. “Os conteúdos que iremos levar ao evento certamente serão um suporte aos setores envolvidos: empresários, produtores, técnicos e dirigentes. Estaremos trazendo temas atuais e desafiadores para colaborar nesse momento de transição que teremos daqui para frente”, destacou o presidente-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, durante a apresentação oficial da programação da Avisulat na manhã desta quinta-feira (29/9).  
 
Promovido por Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos RS (Sips), o evento terá como tema central os desafios e as inovações para ampliação de mercados de proteína animal. O setor de lácteos terá programação intensa no primeiro dia da Avisulat com palestras de especialistas e cases de sucesso. Secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini afirmou que o foco será no consumidor do futuro e no trabalho estratégico voltado à sanidade e ao mercado de lácteos.  "Esperamos que, através dessas novidades, contribuindo com o setor de aves e suínos, façamos um grande Avisulat", ponderou Palharini. 
 
O presidente do Fundesa e diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber, apresentou a programação técnica da suinocultura, que, em parceria com a Embrapa, terá palestras na manhã do dia 29 de novembro.
 
A abertura oficial do evento será no dia 28 de novembro a partir das 10h45min no Centro de Eventos Fiergs – Teatro do Sesi. A expectativa é receber cerca de três mil pessoas ao longo dos três dias de atividades. As inscrições devem ser feitas pelo site www.avisulat.com.br. As vagas são limitadas. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 Faltam profissionais qualificados para indústrias do RS
 
Quase dois terços de todas as indústrias gaúchas (64,4%) têm dificuldade de contratar trabalhadores devido à falta de profissionais qualificados no mercado, concluiu a Sondagem Industrial Especial do RS de julho de 2022, realizada pela Federação das Indústrias do Estado (Fiergs).
 
A pesquisa aponta maior problema na área de produção, na qual 99% enfrentam problemas na busca por técnicos e 98,1% por operadores. O estudo revela, ainda, que os setores de pesquisa e desenvolvimento e vendas/marketing também têm representado desafio à contratação para 95,8% e 90,3% das empresas, respectivamente.
 
Qualificação
A constatação dessas dificuldades já havia feito a Fiergs anunciar R$ 300 milhões em cinco anos na área de educação, em maio. Mesmo com desemprego ainda elevado, o problema afeta ainda mais as empresas de pequeno porte (77,6%). Na avaliação dos industriais gaúchos consultados no levantamento realizado pela Unidade de Estudos Econômicos da Fiergs, além da perda de produtividade, há prejuízo na garantia e melhora de produtos, apontada por 59,4%, e a expansão da produção, indicada por 43,5%.
 
Também segundo o estudo, 93,8% das empresas consultadas têm mecanismos para contornar o problema. A capacitação na própria sede é o mais utilizado, por 86,2%. O fortalecimento da política de retenção do trabalhador (45,4%) e a capacitação fora da empresa (33,8%) foram a segunda e a terceira medidas mais utilizadas.
 
Educação
O levantamento mostrou ainda que 97,2% das indústrias gaúchas concordam que precisam investir na qualificação do trabalhador, sendo que 79,6% têm dificuldades para efetivar o investimento. O pouco interesse dos funcionários (38,4%), a má qualidade da educação básica (37%) e a alta rotatividade (36,6%) foram os entraves apontados.
 
A Sondagem Especial foi realizada entre 1º e 11 de julho, com 219 indústrias gaúchas, sendo 49 pequenas, 74 médias e 96 grandes. Para ler o resultado completo acesse gzh.rs/fiergsp. (Zero Hora)
 
 
Empresa de laticínios investe R$ 170 milhões
 
Começa a tomar forma em Palmeira das Missões uma das maiores plantas de industrialização de soro do leite no Rio Grande do Sul, com uma capacidade de processamento de até 1,4 milhão de litros do produto por dia a partir de abril de 2024. O investimento, que chegará a R$ 170 milhões, agora em fase de construção na área que pertencia até 2020 à Nestlé, é feito por um grupo de oito laticínios produtores de queijo da região, que formou a Whey do Brasil. 
 
Na última semana, o projeto foi aprovado pelo Fundopem para obtenção de redução de ICMS nos próximos anos. As informações constam no Anuário de Investimentos 2022 do Jornal do Comércio. “É um projeto que vínhamos trabalhando para viabilizar há alguns anos. Durante muito tempo o soro do leite resultante da produção de queijo era um problema para o produtor. Era descartado com alto risco poluente. Hoje, é uma grande oportunidade para a cadeia do leite gaúcho, e especialmente para os pequenos produtores terem maior valor agregado ao seu produto”, diz o empresário Wlademir Dall’Bosco, presidente da Mandaká Alimentos, que é uma das integrantes do consórcio Whey do Brasil. Fazem parte do grupo ainda a Friolak, de Chapada, Doceoli, de Santo Cristo, Frizzo, de Planalto, São Luís, de Marau, Kiformaggio, de Nonoai, Paladar da Serra, de Guaporá e Stefanello, de Rodeio Bonito. 
 
Todas empresas integrantes da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil). De acordo com Dall’Bosco, o soro resultante destas oito produções de leite será absorvido em sua totalidade pela Whey do Brasil, mas também representará mais oportunidade para o setor no Norte do Estado. “Precisaremos buscar mais leite, e vamos ao mercado. Nossa ideia é estimular o processo produtivo com melhoria técnica e de eficiência no campo”, explica Dall’Bosco, que já presidiu a Apil. Para que se tenha uma ideia, a cada quilo de queijo produzido, restam 9 litros de soro de leite. Já há indústrias processadoras deste produto no Rio Grande do Sul, mas esta será a primeira experiência deste grupo de empresas neste setor. Há perspectiva de gerar 160 empregos diretos e mais de 200 indiretos. As obras devem estar concluídas em dezembro de 2023. E enquanto elas acontecem, será instalado o equipamento considerado essencial para esta produção, a torre de secagem do soro. 
 
Depois, segundo Dall’Bosco, o restante do maquinário será instalado para que a produção tenha início. “Não se trata de uma adaptação. O que funcionava neste local antes era um ponto de recebimento de leite da Nestlé. Ficamos somente com a área. Toda a instalação começa do zero”, aponta o empresário. Sairão de Palmeira das Missões, a partir deste primeiro investimento, soro em pó comum e desmineralizado, obtidos a partir da secagem do soro do leite, além dos compostos lácteos que servem desde ao produto final nas prateleiras às indústrias de panificação e de sorvetes, por exemplo.
 
A expectativa é de que, em curto prazo, a capacidade produtiva poderá até mesmo triplicar. “É uma indústria com importância para fornecermos produto final ao consumidor, com preços mais em conta, e também matéria prima para uma vasta cadeia industrial, desde a indústria alimentar até insumos para o produção animal”, explica Dall’Bosco. O principal mercado consumidor do que será produzido pela Whey do Brasil está, de acordo com o empresário, concentrado nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido 

HOJE: Fórum Tecnológico do Leite terá programação híbrida
No dia 29 de setembro, às 20h, pela página do Colégio Teutônia no Youtube, ocorre a transmissão on-line de palestras relacionadas ao tema “Como preparar a vaca do futuro”. Com moderação da médica veterinária Cristiana Terra, a Granja Rutz, de Westfália/RS, será apresentada como case de aumento da média de produtividade e investimento na criação de terneiras; e a Agropecuária Vale Verde, de Paverama/RS, fará apresentação sobre a criação de terneiras como alternativa de melhor custo-benefício. Clique aqui e assista! (Colégio Teutônia)


 
 

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Porto Alegre, 28 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.751


Valor do leite ao campo despenca

O atual cenário desafiador já sinalizava aos produtores que o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) deveria mesmo reduzir o valor de referência ao litro do leite recolhido pela indústria em agosto. O que eles não esperavam era que o recuo superasse em mais de sete pontos percentuais os 14,8% previstos pelo próprio conselho ao final de agosto.

O valor definido pelo grupo, ontem, para o período, ficou em R$ 2,5920, cifra 21,57% inferior à consolidada em julho, de R$ 3,3049. Já o valor de referência para a remuneração da produção recolhida no campo em setembro teve projeção 12% menor que o valor final de agosto, ficando em R$ 2,2799. Tão logo foram oficializados os valores, Zanetti anunciou que levará as dificuldades do setor ao governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior. 

O assunto será tratado em encontro solicitado pelo Conseleite para também tratar de recursos destinados ao Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite). “É preciso que se encontre uma solução urgente, porque o produtor está vendendo o seu rebanho para pagar seus compromissos”, ressalta Zanetti. O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat), Darlan Palharini, destaca que o principal motivo da retração é a importação de leite em pó argentino a custo inferior ao do produtor brasileiro. “Não há possibilidade de proibir a importação. O que pode ser feito é adequação dos custos globais”, sugere. 

Uma das formas, exemplifica, seria retirar o Fator de Ajuste de Fruição (FAF) do leite UHT do RS. Trata-se de um percentual gradativo aplicado sobre crédito presumido dos insumos comprados em outros estados. Ou seja, a empresa só obterá 100% deles se não comprar nenhum insumo de fora.Osecretário-executivo considera também que o governo pode ajudar com políticas de incentivo. “O Fundoleite é um exemplo disso, mas não temos avanços. Nem aquilo que é recurso do setor está sendo destravado”, cita. 

Zanetti ressalta ainda que é preciso cooperação de todos os elos da cadeia produtiva para que se consiga reverter a situação. “Houve uma queda de braço entre a indústria e o varejo, mas quem paga a conta é o produtor”, protesta. O dirigente lamenta também que os produtores, recém-recuperados da estiagem do último verão, tenham novamente frustrada a expectativa de melhora na rentabilidade. “Por isso, apelamos para a sensibilidade das indústrias”, diz. (Correio do Povo)


Uruguai – Preço do leite ao produtor ficou mais forte em agosto

O preço do leite ao produtor, correspondente ao mês passado, fechou em 17,17 pesos o litro, 8% de aumento em relação ao preço de agosto de 2021. De dezembro de 2021 a agosto de 2022 a variação foi de 9%, segundo dados do Instituto Nacional do Leite (Inale).
 
Em dólares, o valor foi de US$ 0,42 o litro. Nesta moeda o crescimento foi maior nas duas comparações, 19% e 16%, respectivamente.
 
Também teve crescimento no preço dos sólidos totais (matéria gorda e proteína), componentes básicos para a indústria de laticínios. O quilo de sólidos foi pago a 230,66 pesos e o aumento interanual foi de 6%, e de dezembro até agosto, 11%.
 
A captação de leite pelas indústrias continua abaixo dos volumes recebidos no ano passado. Os produtores de leite consideram que se houver uma boa primavera os volumes podem aumentar e o custo na fazenda será menor.
 
No mês passado foram captados 197 milhões de litros pela indústria, e no acumulado de 12 meses foram 1.287 mil litros. A queda foi de 2,7%. (Fonte: PortaLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br) 
 

GDT Pulse – A cotação do WMP aumentou em relação ao GDTp 004, mas caiu em relação ao GDT316
 
O GlobalDairyTrade Pulse (GDTp005) de 27 de setembro de 2022, que demorou 28 minutos, resultou no aumento de 1,3% na cotação do leite em pó integral (WMP) em relação ao GDTp004, mas houve queda de 3,3% em relação ao GDT anterior, o de nº 316. Neste evento foram vendidas as 1000 toneladas de WMP oferecidas.

Tanto o GDTp 004 como o 005 exerceram o papel de reduzir o otimismo dos GDT anteriores em relação à cotação do WMP, fazendo com que os valores oscilassem, sem mostrar uma clara tendência. (Fonte: globaldairytrade/ www.terraviva.com.br)

Canais de distribuição e inovação: quais as oportunidades para os lácteos?
 
Desde a obtenção da matéria-prima até o produto final, muitas são as etapas que as indústrias processadoras de lácteos — e de alimentos em geral — realizam. Porém, o destino final dessa cadeia de processos produtivos é a mesa do consumidor. E, é neste ponto, que a logística e os canais de distribuição exercem papel fundamental.

Em um mundo cada vez tecnológico e conectado, a digitalização dá vida aos novos canais e formas de distribuição, podendo gerar inclusive novos modelos de negócio — como já podemos observar diversos casos de startups voltadas ao setor alimentício e lácteo. Ao mesmo passo que as transformações digitais remodelam os processos logísticos, a tecnologia também permite inovações de produto.  
 
É justamente essa perspectiva de grandes mudanças e oportunidades, que o Dairy Vision 2022 abordará em sua quarta sessão, “Canais de distribuição e inovação,” no dia 23 de novembro, em Campinas/SP. Com casos de sucesso, startups e especialistas, o evento explorará quais são as oportunidades para os lácteos. Veja abaixo os palestrantes deste tema:
 
Direct to Consumer pode ser uma alternativa para os lácteos? O case Freshmania - Einat e Eduardo Eisler, Freshmania
Clube de assinatura para lácteos? Esse é o case de sucesso da Freshmania, que tem como missão estreitar o caminho entre o produtor e o consumidor. Einat Eisler Carasso CEO e Co-founder no Freshmania, formada em Administração de Empresas e Economia Internacional pela Università Commerciale LUIGI BOCCONI (Milão Itália) e pela Fundação Getúlio Vargas (São Paulo, Brasil), foi parte do time de Marketing da marca Leite Letti durante 3 anos. Com carreira sempre voltada para o desenvolvimento e análise de Pesquisas Quantitativa e Qualitativa e desenvolvimento de planejamentos estratégicos para marcas e produtos, Einat trabalhou em institutos de pesquisa e consultoria de branding e inovação para grandes marcas como BRF (Sadia, Perdigão e Batavo), MasterCard, Cia Muller (Cachaça 51 Brasil e internacional e 51 Ice), Piracanjuba, CitrusBR, Coca-Cola, Pernod Ricard, BRmalls, entre outros. Ao lado de seu pai, Eduardo Eisler, formado em Administração e Marketing pela FAAP e atualmente sócio da Freshmania, trarão seu case de sucesso para o Dairy Vision 2022! 
 
Um olhar sobre startups inovadoras em alimentos: inspiração e oportunidades - Augusto Terra, Food Ventures
Augusto Terra, fundador da FoodVentures, uma netweaver com objetivo de gerar mais negócios inovadores no setor de alimentos e da #food, comunidade descentralizada para transformadores da cadeia de alimentos e compartilhará sua trajetória e experiência no Dairy Vision 2022.
 
Canais alternativos de comercialização no pós-pandemia: oportunidades para os lácteos - Roberto Denuzzo, RDC Consultoria
As normas formas de comercialização oriundas da pandemia do Covid-19 permanecerão?  Com o pós-pandemia, quais canais alternativos permaneceram o mesmo e quais se consolidaram? Qual a visão e os cenários para o food service? Roberto Denuzzo, RDC Consultoria, com mais de trinta anos de experiência global em negócios de alimentos, trará essas perspectivas em sua palestra no Dairy Vision 2022. Anteriormente, Denuzzo foi líder sênior em empresas como Sadia e Bunge no desenvolvimento de negócios mundiais como desenvolvimento de clientes, fornecimento global, planejamento de negócios e liderar tarefas desde o green field até a operação final. Há dez anos é proprietário de sua própria consultoria, lidera fusões, planejamento de negócios, gestão interina, estruturação financeira e recuperação financeira. Parceria com vários fundos de investimento e outras consultorias. Além disso, também possui uma coluna no MilkPoint. 
 
Com um time de palestrantes do Brasil e do mundo, com 26 palestras, nos dias 22 e 23 de novembro, em Campinas/SP, na Expo Dom Pedro, o Dairy Vision 2022 reunirá os principais líderes e executivos do setor lácteo mundial para traçar estratégias competitivas, antecipar-se às tendências e buscar diferenciação em um mercado altamente dinâmico e acirrado. Na última edição presencial do evento, realizada em 2019, também na Expo Dom Pedro, reunimos 358 agentes do setor. Este ano, para a 8ª edição, queremos ir além e queremos você conosco nesta jornada. 
 
Associados do Sindilat tem 15% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Queda maior na luz e na gasolina
Chamou a atenção na divulgação da prévia da inflação de setembro que a região metropolitana de Porto Alegre acumula o menor índice do país nos últimos 12 meses. O IPCA-15 do período fica em 5,87%, enquanto a média nacional é de 7,96%. Nenhuma outra região está com inflação abaixo de 6%. Há dois fatores de maior impacto para o resultado. Segundo o IBGE, o primeiro motivo é a conta de luz. Aqui, o recuo médio foi de 28,15%, enquanto que, no país, ela caiu 15,07%. Na virada do ano, a alíquota de ICMS do Rio Grande do Sul deixou de ser majorado. Agora em julho, lei federal determinou redução do tributo em todos os Estados. Além disso, a bandeira tarifária passou para verde, deixando de ter a cobrança extra mensal, a partir da melhora dos reservatórios das hidrelétricas. O segundo item é a gasolina, que ficou 18,58% mais barata na região metropolitana de Porto Alegre. No país, a média foi uma queda de 13,9%. Assim como a energia, o ICMS do combustível teve duas reduções aqui, enquanto nacionalmente foi apenas uma. (Zero Hora)


 
 

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Porto Alegre, 27 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.750


UM NOVO OLHAR: O AGRO DE TRANSFORMAÇÃO
 
Muito se fala do agronegócio como pilar da economia brasileira. Certo, mas onde está a indústria que transforma os grãos em produtos de valor agregado, que gera impostos, renda e milhares de empregos aqui?
 
As indústrias do agro nunca foram preocupação dos governos. Quando se fala em agronegócio, a referência é a produção de grãos, commodities que geram riquezas no Exterior e depois são importadas como produtos industrializados.
 
Necessitamos de uma política que beneficie a indústria local e de um estoque regulador de matéria-prima, principalmente milho e soja.Também é lamentável a perda de competitividade da indústria gaúcha - Estados vizinhos "invadem" o RS com seus produtos. É necessário revermos questões tributárias.
 
A cadeia leiteira, por exemplo, depara-se com cenário desanimador a partir das importações de leite em pó e derivados por parte dos grandes players. O déficit nessa balança comercial é de 58,3 mil toneladas de leite e derivados de janeiro a agosto de 2022, conforme dados do Sindilat/RS. Não seria o momento de sobretaxar as importações acima dos 4%, que não são suficientes para frear ou, ao menos, reduzir as importações?
 
Além disso, no momento de seca, o governo retira incentivos fiscais como créditos presumidos na ordem de 5% ao ano a partir de 2022. A compra de milho, ainda, e de embalagens para a indústria de laticínios, oriundas de outros Estados, prejudica tributariamente a cooperativa, impossibilitando a utilização do crédito presumido de ICMS na sua totalidade e elevando o custo com logística.
 
Saudade do tempo em que o governo trazia milho de outros Estados para atender à agricultura familiar com estruturas da Cesa. Saudade também da época em que existiam recursos subsidiados a taxas mais módicas para investimentos.
 
O cenário negativo afeta todos nós. Já não basta mais uma gestão eficiente, pois nos deparamos com problemas crônicos que requerem medidas urgentes para salvar empregos, gerar renda e impostos tão necessários. (Dirceu Bayer - Presidente da Cooperativa Languiru/Zero Hora)


USDA mostra alta no número de vacas e na produção de leite nos EUA

O relatório de Produção de Leite de agosto do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) destacou o crescimento positivo que se desdobrou na indústria no mês passado. O último relatório do USDA descreve que a produção de leite dos EUA aumentou modestos 1,6% em relação a agosto de 2021. Mesmo assim, o número de vacas diminuiu 11.000 cabeças em relação ao ano anterior, mas aumentou 8.000 cabeças em julho de 2022.
 
Os seis principais estados para a produção de leite documentaram resultados mistos.

Conforme documentado no relatório, o Texas liderou o crescimento ano a ano, com um aumento de 30.000 cabeças em relação a agosto de 2021. Dakota do Sul continua seu movimento positivo de crescimento de vacas, com um aumento de 22.000 cabeças.
 
Iowa e Geórgia também tiveram aumentos, de 13.000 e 11.000 cabeças, respectivamente. Os estados que apresentaram a maior tendência de queda no número de vacas são Novo México e Michigan, com queda de 24.000 e 15.000 cabeças, respectivamente.
 
Phil Plourd, chefe de inteligência de mercado da Ever.Ag, disse que os números certamente superaram suas expectativas. “Mas estávamos comparando com um desempenho relativamente fraco no ano passado”, explica Plourd. “Por exemplo, o número de vacas caiu 45.000 cabeças entre julho e agosto do ano passado, o que explica como fechamos a diferença ano a ano para apenas 11.000 cabeças em agosto.”
 
Plourd diz que há uma boa chance de vermos os números de vacas ultrapassarem os números do ano anterior quando o próximo relatório do USDA sair, porque no ano passado perdemos outras 33.000 vacas de agosto a setembro.
 
“Acho que também é justo dizer que a Califórnia apresentou um clima favorável durante a maior parte de agosto, o que não aconteceu no ano passado”, disse ele. “O inverso foi verdadeiro em Wisconsin, onde as coisas ficaram um pouco quentes no mês passado.”
 
Ao todo, Plourd diz que os números tiveram uma inclinação decididamente de baixa. “Achamos que veremos um crescimento decente em setembro, mas não esperamos grandes aumentos tão cedo”, diz ele.
 
Com a produção de leite melhorada por vaca, o resumo da produção de leite de agosto mostrou que a produção mensal nos EUA e nos principais estados leiteiros aumentaram em 15,4 quilos por vaca com relação ao ano anterior. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Evolução do mercado lácteo global em setembro de 2022

 
O mercado lácteo mundial continua evidenciando um conjunto de diversas condições que impulsionam uma desconexão nos valores dos produtos.
 
Se bem que a oferta de leite e produtos básicos esteja escassa na União Europeia (UE) continuará exercendo uma forte influência. Uma demanda mais débil nos Estados Unidos da América (EUA) manterá os preços do queijo e das proteínas sob pressão. Por outro lado, a demanda significativamente mais fraca da China e parte da Ásia continua debilitando os preços do leite em pó na Oceania.
 
A lenta recuperação da demanda de importações chinesas devido às restrições estabelecidas para controle do COVID continua influenciado de forma significativa os preços do leite em pó desnatado (SMP) e do leite em pó integral (WMP). Os indicadores do mercado chinês ainda não mostram uma reversão significativa desta situação, apesar dos preços do leite em pó terem voltado a um nível mais atrativo. Os próximos eventos do GlobalDairyTrade (GDT) mostrarão sinais importantes.
 
As perspectivas dos lado da demanda também são desafiadoras, já que a inflação dos alimentos continua na maioria das regiões em desenvolvimento, impulsionada pelos efeitos do fluxo elevado dos preços dos cereais e da energia.
 
UE
As perspectivas da UE continuam sendo as mais incertas. A captação de leite tem sido resistente, ajudadas pelos elevados preços aos produtores e devem persistir pelo resto do ano. Sem dúvida, a pouca umidade do solo é um grande risco para os cultivos e as pastagens em algumas regiões, enquanto que as incertezas do impacto do racionamento de gás acordado pela UE para secagem de leite em pó ameaçam ainda mais a produção de SMP e manteiga.
 
EUA
Os fundamentos do mercado estadunidense continuam sendo mais fracos com a desaceleração da demanda de queijo. Ainda que se espere crescimento da oferta de leite nos próximos meses, isso deverá superar a forte redução do número de vacas no terceiro trimestre de 2021. A expectativa é de que os preços mais baixos para o leite e os elevados custos dos insumos mantenham as margens dos produtores muito baixas e haverá maior pressão até o segundo semestre de 2022.
 
Nova Zelândia
O clima úmido vem diminuindo no início da temporada 2022-23 na Nova Zelândia. Os preços recordes esperados para o leite não impulsionarão uma produção de leite maior, já que os custos dos insumos e a escassez de mão de obra limitam a recuperação.  A fraca demanda da China e Sri Lanka deixa muita incerteza em relação ao WMP e pode proporcionar certa pressão para alterar o mix de produtos a favor do SMP e da manteiga. O ambiente continuará sendo incerto e pode ainda ser influenciado por outros fatores de curto prazo. (Fonte: DiarioLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido 

Emater participa de qualificação 
A Emater/RS-Ascar foi a única instituição de assistência técnica e extensão rural do Brasil com representante selecionado para participar do programa mundial de intercâmbio promovido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês. O indicado pela Emater/RS para o curso, que terminou ontem, foi o gerente adjunto da Gerência de Planejamento e também gerente regional de Santa Maria, Guilherme Passamani. A qualificação visa aprimorar os levantamentos de safras e informações agrícolas, padronizar as metodologias e conhecer os sistemas de levantamento americano. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 26 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.749


OCDE eleva projeção para crescimento do Brasil em 2022, mas piora cenário de 2023

SÃO PAULO (Reuters) - A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou sua estimativa para o crescimento econômico do Brasil em 2022 a 2,5%, mas reduziu o prognóstico para o ano que vem a 0,8% e aumentou suas projeções de inflação para ambos os períodos, em meio a um cenário global cada vez mais desafiador.
 
A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano no relatório de perspectivas econômicas de setembro da OCDE ficou 1,9 ponto percentual acima da última estimativa, de junho passado. A conta para 2023, por sua vez, piorou em 0,4 ponto percentual sobre o cenário anterior.
 
Essa deterioração veio em linha com a queda na expectativa da OCDE para o crescimento global no ano que vem, a 2,2%, de 2,8% previstos em junho. As crises de energia e inflação nas principais economias do mundo, que pioraram após a invasão da Ucrânia pela Rússia, arriscam desencadear recessões, disse a organização no relatório.
 
A OCDE destacou Brasil, Argentina, México e África do Sul como "países relativamente expostos ao ciclo econômico global e à demanda nas economias avançadas".
 
Em relação à dinâmica de preços, a organização disse que o patamar elevado dos juros brasileiros, combinado com um arrefecimento na alta dos custos de energia, deve reduzir a inflação "substancialmente" em 2023 frente a 2022, o que também deve acontecer no México.
 
No entanto, a OCDE ainda aumentou suas estimativas para a inflação no Brasil neste ano e no próximo. Para 2022, a conta subiu 1,1 ponto percentual, a 10,8%, na contramão de fortes reduções recentes nos prognósticos de mercado doméstico para a alta dos preços ao consumidor.
 
O mais recente boletim semanal Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou redução na projeção de inflação deste ano pela 13ª vez seguida, a 5,88%.
 
Para 2023, a OCDE espera desaceleração da inflação anual a 6,6% --ainda assim, a taxa é 1,3 ponto percentual mais alta que a projeção de junho.
 
O mercado de forma geral projeta que o Banco Central manterá os juros brasileiros no atual patamar de 13,75% ao ano até pelo menos meados de 2023 visando pressionar a inflação para baixo. (br.investing.com)


SC: estudantes de baixa renda vão receber vale-leite em 2023

A partir do início do ano letivo de 2023, alunos de baixa renda matriculados no ensino fundamental da rede pública de Santa Catarina vão receber do governo do estado um litro de leite todas as semanas.
 
A medida faz parte do Programa Vale-Leite, aprovado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e sancionado pelo governador em exercício, Moacir Sopelsa (MDB), conforme consta no Diário Oficial do dia 19 de setembro.
 
O objetivo da lei é garantir a segurança alimentar e o consequente aumento no rendimento escolar dos estudantes catarinenses de baixa renda, por meio da distribuição de um litro de leite pasteurizado e homogeneizado por aluno, inclusive nos períodos de férias e recesso. Ao todo, 81.124 estudantes devem ser beneficiados.
 
Critérios para receber o benefício
Para que o aluno tenha direito ao auxílio, a família deve estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), observando o limite de até três salários-mínimos por grupo familiar, ou renda per capita de até meio salário mínimo.
 
“Eu iniciei a minha vida, quando criança, entregando leite de casa em casa em Concórdia, a cavalo, e posso agora dar esse incentivo e essa oportunidade de consumo às pessoas, olhando o lado dos produtores e da indústria. Fico muito feliz em poder ter essa conquista, que acho muito justa, principalmente para aqueles jovens e suas famílias, que têm mais dificuldades”, disse Sopelsa. (As informações são do O Município, adaptadas pela equipe MilkPoint)

La Niña vai se manter até 2023, afirma meteorologista

O fenômeno climático La Niña está bem estabelecido este ano e deve prosseguir no ano que vem, embora de forma um pouco mais moderada, disse na última semana o consultor climático e meteorologista Francisco de Assis Diniz. Ele participou de live promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o tema “Perspectivas Climáticas e de Mercado para a 1ª Safra do Ciclo 2022/23”.

Segundo ele, com base em dados climáticos norte-americanos, há probabilidade de:

  • 82% de manutenção de La Niña no último trimestre deste ano;
  • 75% entre novembro/2022 e janeiro/2023;
  • 60% entre dezembro/2022 e fevereiro/2023.
“Ou seja, há probabilidade para ocorrência de La Niña neste início de primavera e também no início do ano que vem, o que mostra não ser uma coisa boa para o Sul do Brasil”, disse o especialista em condições climáticas.

Em decorrência do fenômeno climático La Niña, que provoca um resfriamento das águas do Pacífico Equatorial e, consequentemente, reduz a ocorrência de chuvas no Sul do país, pode haver quebra de produção em 2022/23, como houve no ciclo 2021/22.

La Niña x produção agrícola
Na safra passada, conforme informações de Diniz na mesma live, as perdas na produção de soja no Sul somaram 23,4 milhões de toneladas. “Na Argentina as perdas foram de 6 milhões de toneladas e no Paraguai, algo em torno de 4 milhões de toneladas”, disse Diniz. (Canal Rural)

 

Jogo Rápido 

Estado tem mais 14 empreendimentos aprovados pelo Fundopem
 Foram aprovados na última semana 14 novos empreendimentos pelo Fundo Operação Empresa (Fundopem). Os projetos, que receberam o aval do Grupo de Análise Técnica (Gate) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, totalizam R$ 204,5 milhões em investimentos que terão incentivos por meio de abatimento do ICMS e deverão gerar 517 novos postos de trabalho diretos no Rio Grande do Sul. As informações são do Palácio Píratini. Dentre as iniciativas, destaca-se o projeto da empresa Whey Powder, de Palmeira das Missões, que representa o maior valor aprovado, R$ 120,5 milhões. A empresa prevê a reativação de uma antiga planta para produzir soro em pó e composto lácteo, com o objetivo de agregar valor ao soro de leite. Até o momento, no ano, o valor aprovado via Fundopem já alcança R$ 1,3 bilhão e soma 2.915 novos empregos previstos. “São empreendimentos que contribuem diretamente na geração de emprego e renda e comprovam que o nosso Estado recuperou a competitividade. A desburocratização dos processos e a dedicação das equipes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico têm sido fundamentais para aceleração da retomada do crescimento no Estado”, destacou o secretário da pasta, Joel Maraschin. (Jornal do Comércio)


 
 

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Porto Alegre, 23 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.748


CONSELEITE – SANTA CATARINA RESOLUÇÃO Nº 09/2022
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Setembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (CONSELEITE/SC)


IBGE: produção total brasileira de leite se manteve estável em 2021

A Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (22/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a produção de leite brasileira em 2021 foi de 35,3 bilhões de litros, valor semelhante ao do ano de 2020, com a produção se mantendo estável, como mostra o gráfico 1.
Gráfico 1. Evolução da produção brasileira de leite.

Entre as regiões brasileiras, pela primeira vez na história, a região Sul ultrapassou o Sudeste em volume produzido, com a região representando 33,88% da produção total, enquanto o Sudeste, 33,86%. Esse cenário se formou devido ao menor recuo de produção no Sul do país. Enquanto a região recuou -0,8%, o Sudeste apresentou variação negativa de 1,8%. Desta forma, ambas regiões apresentaram produção semelhante, ocupando o primeiro e o segundo lugar do total do país.

O Nordeste aparece na terceira posição, com crescimento de 12,8% - o maior (e único) crescimento entre as regiões - e um volume de 5,5 bilhões de litros no ano, equivalente a 15,71% do total da produção nacional. Por outro lado, a região Centro-oeste teve diminuição de -3,2% na produção e a região Norte teve variação negativa mais expressiva na produção de leite em 2021, -9,5%, puxado principalmente pelos resultados do Rondônia (-20,0%) e Acre (-10,6%).

Gráfico 2. Participação na produção total nacional em 2021 – por região.

Dentre os estados, Minas Gerais segue sendo o maior produtor de leite do país, com uma produção de 9,6 bilhões de litros (27,2% do total nacional) e sofrendo um recuo de -0,8% no volume produzido.

O Paraná e o Rio Grande do Sul são o segundo e terceiro estados com maior produção, respectivamente. O Paraná teve em 2021 uma produção de 4,4 bilhões de litros (-5,5% se comparado a 2020) e o Rio Grande do Sul 4,3 bilhões de litros (+3,2% se comparado a 2020). Com este resultado, o Rio Grande do Sul encostou no Paraná, com resultado de produção bem próximo entre os dois estados.

O grande destaque no ranking estadual foi para a 4ª colocação de estado de maior produção, com Santa Catarina assumindo a posição do estado de Goiás.

Gráfico 3. Participação na produção total nacional em 2021 – por estado.

Dentre os municípios de maior produção, Castro/PR segue na primeira posição do ranking, seguido por Carambeí/PR - que se manteve na segunda posição - e Patos de Minas (MG), em terceiro. Estes três municípios, apresentaram crescimento na produção de 2021.

Se comparado aos dados de 2020, Castro cresceu 4,9%, Carambeí 1,3% e Patos de Minas 5,7%. Lagoa Formosa apresentou elevação de 4% em sua produção, ultrapassando Coromandel e atingindo a sexta maior produção. O município de Prata, que esteve entre os dez maiores produtores em 2020, teve variação negativa de aproximadamente 10,7%, passando para décimo segundo.

Com relação ao tamanho do rebanho, o último ano apresentou um efetivo de aproximadamente 15,9 milhões animais, decréscimo de 0,1% em relação a 2020, reflexo, dentre outros fatores, ao aumento nos custos de produção. A produtividade se manteve em 2.194 litros/vaca/ano, bem como no ano de 2020.

A pesquisa também evidenciou que a quantidade de leite adquirido pelos laticínios sob inspeção sanitária (25,1 bilhões de litros), correspondeu a 71,2% do total produzido no Brasil em 2021. A produção informal passou por uma variação positiva de 1,4%, atingindo 28,8% da produção total (aproximadamente 10,1 bilhões de litros).

Por fim, o valor médio nacional para o leite foi de R$ 1,93/litro, acréscimo de 21,4% em relação ao ano de 2020, resultando em um valor bruto de produção de R$ 68,1 bilhões, contra R$ 56,5 bilhões em 2020, elevação de 20,6% no valor total de produção de leite em 2021. (Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado em com base em dados do IBGE)

Nove em cada 10 lares têm internet

O número de lares com acesso à internet segue aumentando no Rio Grande do Sul. O total de domicílios gaúchos com o serviço subiu para 91% em 2021, crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2019 (86%).
 
Nesses locais, o celular mantém o posto de principal dispositivo utilizado para conexão.

Os dados são do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), apurado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, durante visitas do quarto trimestre.

O levantamento tem como base mais recente a comparação entre 2019 e 2021, porque o estudo não foi realizado durante o ano de 2020 em razão da pandemia de coronavírus.

Em números absolutos, 3,947 milhões dos 4,337 milhões de lares gaúchos tinham acesso à internet em 2021. Em 2019, eram 3,654 milhões dentre 4,250 milhões de residências, segundo o IBGE.

Olhando o recorte por nível de instrução dos usuários, pessoas com Ensino Fundamental incompleto (29%) e com Ensino Médio completo (26,5%) têm destaque dentro do levantamento.

Celular
A pesquisa aponta que o celular era o principal dispositivo de acesso à internet em casa, sendo utilizado em 99,5% dos domicílios. Como uma residência pode contar com mais de um dispositivo, o computador ocupa a segunda posição, sendo utilizado em 54,4% dos domicílios gaúchos no ano passado (mesmo em queda desde de 2016). Já a TV mostra avanço como dispositivo para acesso à rede no Estado, marcando presença em 51,3% dos lares.

A parcela de domicílios e moradores gaúchos que não utiliza internet recuou de 14%, em 2019, para 9% no último ano. Dentro desse grupo, 33,3% dos moradores afirmam que o principal motivo para não contar com o serviço é que "nenhum morador sabia usar a internet".

O percentual de domicílios com televisão apresenta retração no Rio Grande do Sul desde 2018. Em 2017, 98,4% dos lares gaúchos tinham TV. Esse número caiu para 98,1% em 2018, 98% em 2019 e ficou em 97,5% em 2021. A fatia de domicílios com acesso a serviço de televisão por assinatura também recuou no período, de 39%, em 2019, para 32,4% em 2021.

Usuários
Em relação ao acesso individual no país, a pesquisa aponta que em 2021, 84,7% das pessoas de 10 anos ou mais no Brasil, o equivalente a 155,7 milhões de habitantes, acessaram a internet. Esse percentual cresce desde 2016, quando 66,1% da população nessa faixa etária utilizou a rede.

Os índices de pessoas que acessaram a internet no Norte (76,3%) e no Nordeste (78,1%) do país permaneceram inferiores aos alcançados nas demais regiões, apesar de o aumento, entre 2019 e 2021, ter sido maior nessas grandes regiões (6,3 e 8,1 pontos percentuais, respectivamente). No Brasil, 85,6% das mulheres usaram a internet no ano passado, um pouco acima do percentual apresentado pelos homens (83,7%).

Em 2021, na população de 10 anos ou mais que usou a internet, o meio de acesso indicado pelo maior número de pessoas foi o telefone celular (98,8%), seguido, em menor medida, pela televisão (45,1%), o microcomputador (41,9%) e o tablet (9,3%). O mesmo cenário foi observado em relação aos domicílios: entre 2019 e 2021, houve aumento do uso da televisão para acessar a internet e redução do uso do microcomputador e do tablet. Foi a primeira vez que a televisão superou o computador como meio de acesso à internet. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 37/2022 – SEAPDR
A próxima semana deverá ter volumes expressivos de chuva RS. Na sexta-feira (23) e sábado (24), o ingresso de ar seco e frio vai manter o tempo firme, com declínio das temperaturas e possibilidade de geadas isoladas. No domingo (25), o tempo seco vai seguir predominando e a entrada de uma massa de ar quente favorecerá o aumento da temperatura. Na segunda (26) e terça-feira (27), o deslocamento de uma área de baixa pressão vai provocar chuva, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (28), o ingresso de ar seco manterá o tempo firme e as temperaturas amenas em todas as regiões. Os volumes previstos deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria dos municípios do RS. Na Zona Sul, Serra do Sudeste, Litoral, Região Metropolitana e Serra do Nordeste os valores esperados poderão superar 50 mm. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)


 
 

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Porto Alegre, 22 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.747


Conseleite/MG: projeção de queda de 8,58% no valor de referência do leite a ser pago em outubro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 15 de Setembro de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho a ser pago em Agosto/2022.

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2022 a ser pago em Setembro/2022.

Os valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2022 a ser pago em Outubro/2022.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela.

Variação dos preços de comercialização dos principais derivados lácteos que compõem o mix do Conseleite Minas Gerais nos períodos relacionados.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no endereço eletrônico do Conseleite. (As informações são do Conseleite-MG)


8º Prêmio Sindilat de Jornalismo está com inscrições abertas
 
Com o objetivo de valorizar o papel da imprensa na divulgação de ações realizadas pelo setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Trabalhos veiculados entre os dias 13/11/2021 e 01/11/2022 que mostrem a atuação da indústria de laticínios do RS podem ser inscritos até 1º de novembro nas categorias Impresso, Eletrônico e Online. 
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de reconhecer a função dos jornalistas em disseminar a importância do setor lácteo na economia, no desenvolvimento e na alimentação das famílias brasileiras. “Nós, que estamos dentro dessa indústria, sabemos todo o trabalho que ela exige e o quanto ela é fundamental para a sociedade. Porém, é a imprensa que divulga essas informações para o público”, pontua Palharini.
 
Para participar, é necessário enviar a ficha de inscrição preenchida e digitalizada junto com uma matéria que tenha sido veiculada entre o período estabelecido para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Não há um número limite de trabalhos a serem inscritos por candidato. Os finalistas de cada categoria serão divulgados até o dia 25 de novembro, e os vencedores, que receberão um troféu e um iPhone, serão anunciados no dia 1º de dezembro na tradicional festa de fim de ano do Sindilat. Para mais informações, acesse o regulamento disponível no site do Sindilat. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)

BC mantém taxa básica de juros em 13,75% e encerra ciclo de alta

Decisão encerra o ciclo de aumento que começou em março de 2021, quando a Selic estava em 2%, para barrar a inflação

Após uma sequência de 12 altas consecutivas para barrar a inflação, a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, foi mantida em 13,75% ao ano. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), foi anunciada nesta quarta-feira (21), encerrando o ciclo de aumento.

Desde a primeira alta, em março de 2021, quando a Selic estava na mínima de 2%, a taxa subiu 11,75 pontos percentuais, o maior choque de juros desde 1999, quando, durante a crise cambial, o BC elevou a Selic em 20 pontos percentuais de uma vez só.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas opções de investimento pelas famílias.

Com a queda dos preços da gasolina e da energia elétrica, o índice começou a desacelerar e registrou deflação de 0,68% em julho, quando a taxa foi a menor desde 1980, e de 0,36%, em agosto. Com isso, a previsão atual é que o IPCA encerre 2022 em 6,4%.

Além da queda da inflação, a atividade da economia surpreendeu com a alta de 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Em agosto, o Copom havia sinalizado que poderia haver uma elevação da taxa em 0,25 ponto na próxima reunião. “O comitê avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”, disse a ata do último encontro do colegiado, no qual os juros básicos foram elevados em 0,5 ponto percentual, o que confirmou o mais longo ciclo de aperto monetário da história. A 12ª alta consecutiva levou a taxa Selic a 13,75% ao ano, o maior patamar desde 2017.

No início do mês, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, avisou que o Copom iria avaliar "possível ajuste final" dos juros. A posição é a mesma defendida pelo diretor de Política Monetária, Bruno Serra, que vê as expectativas para a inflação de 2024 como um incômodo atual para a autoridade monetária.

A decisão anunciada nesta quarta-feira ficará vigente pelo menos até o dia 26 de outubro, quando os diretores do Copom voltarão a se encontrar para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. Para o mercado financeiro, a Selic seguirá no atual patamar até o fim deste ano. (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

China – Produção de leite na China aumenta 7% em 2021
A produção de leite da China aumentou em 2021, impulsionada pela recuperação constante da demanda, de acordo com um relatório do setor. A produção de leite no país chegou a 37,78 milhões de toneladas no ano passado, um aumento de 7% em relação ao ano anterior, disse o relatório divulgado em uma conferência e exposição de laticínios realizada na semana passada em Jinan, província de Shandong. A participação de empresas de grande escala atingiu 70%, um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior. A maior parte do mercado de fórmulas infantis do país já está nas mãos de marcas nacionais, e detém 68% do mercado local. A produção de leite da China manteve um crescimento robusto no primeiro semestre do ano, um aumento anual de 8,4%, de acordo com o relatório. (Fonte: People China - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.746


Conseleite/PR
 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Setembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Agosto e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
 

 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Setembro de 2022 é de R$ 5,1524/litro.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)


GDT 20/09/2022


(Fonte: GDT)

Marcelo Carvalho: por que participar do Dairy Vision 2022?

Consolidado como um dos principais fóruns de discussão mundial do setor lácteo realizado no Brasil, este ano o Dairy Vision chega a sua 8ª edição. Com palestrantes nacionais e internacionais, totalizando 26 palestras, o evento buscará entender as mudanças primordiais da cadeia do leite e da economia em geral, trazendo novos elementos que poderão ser incorporados no futuro das empresas.
 
O que pode ser tornar muito relevante nos próximos anos? Quais as sinalizações mundiais para segmento lácteo? Logística, marketing, mudanças do perfil de consumo, produtos concorres, produção de leite, agenda ambiental, canais de distribuição, inovação, tecnologia: como preparar a sua empresa para tomar as melhores decisões em busca de rentabilidade e diferenciação em um setor altamente competitivo?
 
Além do networking de primeiro nível, são esses questionamentos (e muitos outros) que buscaremos enxergar horizontes e construir caminhos no Dairy Vision 2022. Marcelo Carvalho, CEO do MilkPoint Ventures, comenta sobre o evento e convida você, executivo e agente atuante no setor lácteo, para estar conosco no Dairy Vision 2022. 
 
Clique aqui para conferir a programação completa e estar em um dos melhores eventos mundiais do leite! Dias 22 e 23 de Campinas, na Expo Dom Pedro, você protagonizando e impulsionando o futuro do setor lácteo. 

Associados do Sindilat tem 15% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Tetra Pak reduziu em 36% as emissões de gases de efeito estufa em 2021
A Tetra Pak reduziu em 36% as emissões de gases com efeito estufa em 2021. A fabricante de embalagens de alimentos diz ainda que 80% da energia que utiliza é proveniente de fontes renováveis, tendo duplicado a capacidade da energia solar para 5,55MW. Na Espanha, as fábricas de material para embalagens (Arganda del Rey) e de tampas (Sevilha) utilizam eletricidade 100% proveniente de origem renovável. Em Portugal, por sua vez, um total de 25% das embalagens comercializadas atualmente incorporam plástico de origem vegetal, em substituição ao plástico de origem fóssil. Em todo o mundo, a empresa comercializou 17,6 mil milhões de embalagens de origem vegetal (feitas à base de plantas) e 10,8 mil milhões de tampas de origem vegetal em 2021, reduzindo a emissão de 96 quilotoneladas de CO2 em comparação com o plástico de origem fóssil. “Reconheço a longa jornada pela frente e a mudança de caminho que a indústria necessita. Ação coletiva, inovação, novos modelos operacionais e parcerias não convencionais serão necessários para acelerar o atual ritmo de mudança para um amanhã mais sustentável”, afirma o presidente e CEO da Tetra Pak, Adolfo Orive, em comunicado à imprensa. (Fonte: Hipersuper - Adaptação: www.terraviva.com.br)