Pular para o conteúdo

Os Conseleites brasileiros avaliam a integração de suas câmaras técnicas e grupos de debate de forma a buscar soluções conjuntas para os entraves do setor. A proposta surgiu durante o 1º Encontro Nacional dos Conseleites do Brasil, realizado na tarde desta quinta-feira (8/6) de forma inédita durante a Megaleite, em Belo Horizonte (MG). Atualmente, cada câmara técnica delimita sua metodologia de trabalho e parâmetros para obtenção do valor de referência do leite, mas as dificuldades vividas nos seis estados onde há colegiado são similares: margens de rentabilidade minimizadas, falta de estímulo à produção e concorrência ferrenha com os importados.

A troca de experiências foi tão rica que uma agenda de novos encontros já foi debatida com expectativa de reprises anuais com rodízios entre os seis estados: PR, RS, SC, MT, MG e RO. Outra proposição que surgiu para reforçar essa integração foi a de criação de um parâmetro de estoques nacionais de forma a quantificar o leite armazenado no país.

Reunindo lideranças de produtores e indústrias, o evento foi marcado por apresentação de conquistas e desafios pelos seis estados onde há colegiado, entre eles o Rio Grande do Sul, onde as reuniões estão temporariamente suspensas por falta de liberação de recursos do Estado (Fundoleite) - elo produtor - para arcar com o estudo. “O Conseleite faz falta. Produtores e indústrias estão no mesmo barco”, defendeu o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e coordenador do Conseleite/RS, Darlan Palharini. Segundo ele, o Conseleite/RS vive um divisor de águas no RS, mas segue sendo o melhor local para ter transparência de posição das partes. “É um setor onde a concorrência começa no campo e termina na gôndola. Temos dois grandes grupos de produtores: os que estão sobrevivendo com problemas de sucessão e financeiros e que senão houver ação conjunta de uma política de Estado devem sair da atividade e aqueles que estão investindo”, ressaltou, citando o aumento na aquisição de robôs para a ordenha do gado leiteiro. Confiante na retomada do grupo gaúcho, foi contundente: “Se é ruim com o Conseleite, será muito pior sem ele”.

O primeiro Conseleite surgiu no Paraná em 2003, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul (2007), Rondônia (2010), Minas Gerais (2019) e Mato Grosso (2021). Juntos, os Conseleites representam 68,3% do leite processado no Brasil, sendo que MG, PR e RS respondem por 24,5%, 14,40% e 13,30%, respectivamente.

Entre os principais ganhos constatados ao longo desses mais de 20 anos, está um estreitamento do diálogo na cadeia produtiva, consolidando-os como agentes de desenvolvimento do capital social. Para quantificar os ganhos advindos desse processo, já estuda-se, inclusive, a adoção de uma pesquisa objetiva para mensurar o impacto do Conseleite na construção do capital social dos estados. Avanço destacado também na fala do presidente da Federação de Agricultura do Estado de Minas Gerais, Antônio Pitangui de Salvo, ao abrir a reunião. “Tínhamos uma dificuldade gigantesca de conversar com as indústrias, diferentemente desse momento que estamos vivendo nos Conseleites. As coisas não são fáceis de serem construídas, mas precisamos estimular esse convívio entre os estados e as cadeias. Temos uma única saída: estarmos juntos dialogando, diminuindo as tensões políticas para que possamos avançar. Precisamos mostrar a cara do setor leiteiro. O agro precisa ser mais bem compreendido, e ninguém vai falar por nós senão nós mesmos.”

De Salvo reforçou que a solução para o impasse do setor é longa. “Não são só as importações. O problema da pecuária leiteira está dentro das porteiras, em gestão, em genética, em sanidade, em nutrição. Precisamos trabalhar da porteira para dentro e da porteira para fora”, disse, lembrando do tempo que uma vaca boa era a que produzia 15 quilos/dia, e hoje já atingimos marcas entre 20 e 30 litros/dia.

20 anos depois
Uma das fundadoras do projeto, a professora da UFPR Vânia Guimarães recordou que a instalação dos colegiados remonta a momentos de crise. Emocionada, ela agradeceu a todos os integrantes que dedicaram seu tempo e esforço nos diferentes estados. “O trabalho vai ficando mais difícil. As coisas não ficam mais fáceis, ficam mais difíceis”, frisou ela, lembrando dos impasses em volta do tema preço nas Câmaras Técnicas. “Valor de referência é valor de referência, não é preço. Preço só existe quando se faz negócio”, reforçou.

O professor José Roberto Canziani explicou as diferenças de parâmetros definidas entre os Conseleites, citando que há variações de nível gordura, proteína, e até carga por propriedade no cálculo do valor de referência. Entre as tendências, citou os ganhos que devem surgir com a tecnologia da informação e o uso de plataformas inteligentes para pesquisa. No curto prazo, completou ele, o desafio é reduzir custos de revisões e fazer esforço para parametrizar as indústrias, assim como se fez com os produtores em relação a diferentes portes e ramos de atividades. “Conhecer, confiar e usar o Conseleite. Esse é o nosso desafio”.

Foto: Mariana Mendes/ Assessoria de Comunicação - Sistema Faemg Senar

Iniciou na terça-feira (06/06) uma série de agendas em Minas Gerais que têm como objetivo capitalizar conhecimentos para fomentar a indústria leiteira do Rio Grande do Sul e incrementar o manancial curricular da Escola Técnica Laticinista gaúcha. As atividades se concentraram na visita à Embrapa Gado de Leite e foram acompanhadas por Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Carine Schwingel, secretária municipal de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade e por Tanara Schmidt, diretora do Departamento de Meio Ambiente, órgãos ligados à prefeitura de Estrela (RS) que capitaneiam a implantação do educandário.

Em desenvolvimento pela Embrapa Gado de Leite, o grupo pode conhecer, na cidade de Juiz de Fora (MG), o andamento das pesquisas de melhoramento genético para a produção de leite A2A2. O alimento se diferencia por conter apenas beta-caseína A2, mantendo as mesmas propriedades benéficas para o consumo, evitando reações para quem tem alergia à proteína e melhorando a digestão deste alimento. Entre as raças com maior frequência de presença destes alelos estão as zebuínas.

Já na parte da tarde, no Campo Experimental José Henrique Bruschi, na cidade de Coronel Pacheco, a comitiva acompanhou o sistema de produção Compost barn, pesquisado pela Embrapa, como uma alternativa para a produção em confinamento, tendo como característica a cama orgânica de materiais como serragem ou maravalha, em que a compostagem dos dejetos ocorre naturalmente. Entre os resultados aferidos estão a garantia do bem estar animal assim como a baixa incidência de mastite.

Conforme Carine Schwingel, a proposta é firmar parceria para incorporar o manancial de conhecimento da Embrapa à Escola Técnica Laticinista gaúcha. “Conseguimos identificar na prática a importância da pesquisa e das avaliações técnicas para o melhoramento da qualidade e da produtividade do leite. A Embrapa tem um espaço diferenciado com profissionais e setor acadêmico voltados ao desafio de se produzir mais com menos, desde a alimentação ao ambiente. Queremos levar essas tecnologias para os nossos produtores através da Escola”, aponta.

Darlan Palharini acrescenta que a incorporação de novas tecnologias, tanto no campo quanto na indústria, é uma realidade que vem se impondo a fim de garantir competitividade ao leite gaúcho. “Com conhecimento e investimento na formação técnica podemos levar nossa produção a patamares superiores. Confiamos que esta parceria do Sidilat, Embrapa e Escola Laticinista é um caminho viável para fazer isso acontecer”, reforça.

Foto: William Fernandes Bernardo/Embrapa Gado de Leite

Assessoria de imprensa SINDILAT/RS com informações da Embrapa Gado de Leite

Nos próximos cinco dias, em uma intensa agenda de atividades e encontros, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) participará, entre outras atividades, da 18ª Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite). Quem representará a entidade no evento que acontece em Belo Horizonte (MG) é o secretário-executivo, Darlan Palharini.

Concomitante à feira, será realizado o 1º Encontro Nacional dos Conseleites, previsto para acontecer a partir das 14h de quinta-feira (08/06). “Vamos avaliar os 21 anos de história do Conseleite e trabalhar sobre as pautas que são importantes para o futuro do setor lácteo no Brasil”, destaca Palharini, que acompanhará ainda o 6º Encontro Regional do Conseleite Minas, na parte da manhã, no Auditório Expominas.

Nesta terça-feira (06/06) as atividades estarão concentradas na visita à Embrapa Gado de Leite. "Vamos ter a oportunidade de conversar sobre melhoramento genético para a produção de leite A2A2, produção de leite baixo carbono e sistema compost barn de produção”, explica Palharini.

E, na quarta-feira (07/06), a agenda será no Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), onde Palharini e uma comitiva do Rio Grande do Sul vão conhecer o funcionamento de uma Escola Técnica Laticinista.

A 18ª Megaleite acontece de 7 a 10 de junho no Parque da Gameleira, na capital mineira. Ao todo, reúne mais de 1,5 mil exemplares de diversas raças leiteiras em competições de julgamento e torneio leiteiro, leilões, palestras técnicas, festival de queijo, mini fazendinha e outros eventos.

Foto: Carolina Jardine

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO).

O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Para realizar a inscrição com desconto, acesse o link: https://bit.ly/43x8aUK.

Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br. Para realizar a inscrição acesse o link: https://bit.ly/3oI9bdV.

PROGRAMAÇÃO - 15º Fórum MilkPoint Mercado - 01/08/2023

08:30 às 09:30 Boas-vindas e credenciamento

Bloco 1 – Os cenários de mercado

09:15 às 09:35 - Tendências para o mercado Internacional de leite para o restante de 2023 e início de 2024
Vitor Vieira, Commodity Trader no Grupo Interfood

09:35 às 09:45 - A adoção de tecnologia como resposta às pressões de competitividade na indústria de laticínios
Leonardo Araújo, Gerente Comercial B2B da Rúmina

09:45 às 10:05 - Nova safra do milho e da soja – o que esperar para os preços e custos para o produtor de leite?
Leonardo Machado, Coordenador Institucional no IFAG

10:05 às 10:35 - Perguntas e Discussões
Vitor Vieira, Commodity Trader no Grupo Interfood
Leonardo Araújo, Gerente Comercial B2B da Rúmina
Leonardo Machado, IFAG

10:35 às 11:05 - Milk Break

11:05 às 11:25 - Como tem evoluído as vendas de lácteos em 2023 e quais as perspectivas do mercado para o restante do ano?
Priscila Ariani, Diretora de Marketing na Scanntech Brasil

11:25 às 11:40 - Espaço Patrocinador

11:40 às 12:00 - Cenários para o mercado brasileiro de leite e derivados
Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios na MilkPoint Ventures

12:00 às 12:30 - Perguntas e Discussões
Priscila Ariani, Diretora de Marketing na Scanntech Brasil
Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios na MilkPoint Ventures

12:30 às 14:00 - Almoço

Bloco 2 – Mercados potenciais e o “novo” consumidor de lácteos

14:00 às 14:20 - Pizzarias: o que a indústria deve saber/fazer para atender melhor este mercado
Erik Momo, CEO 1900 Pizzeria

14:20 às 14:40 - Características da estrutura e dos produtos da indústria de sorvetes que a indústria láctea deveria conhecer
Eduardo Weisberg, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes

14:40 às 14:55 - Espaço Tetra Pak

14:55 às 15:15 - O que as tendências futuras no consumo estão indicando para a indústria láctea?

15:15 às 15:45 - Perguntas e Discussões
Erik Momo, CEO 1900 Pizzeria
Eduardo Weisberg, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes

15:45 às 16:15 - Milk Break

Bloco 3 – O futuro da indústria láctea no Brasil

16:15 às 16:25 - Da fazenda ao consumidor final - oportunidades na gestão de custos dos processos na indústria brasileira
Vinicius Nardy, MilkPoint Mercado

16:25 às 16:35 - Espaço Labor Rural

16:35 às 16:45 - Mesa redonda “Concentração no mercado de laticínios no Brasil: quais caminhos seguiremos?”
Marcelo Pereira de Carvalho - CEO MilkPoint Ventures

Debatedores:
Marcel Barros – Vice Presidente Lácteos, Culinários e Plant Based da Nestlé
Cláudio Teixeira – Presidente da Italac
César Helou – Presidente do Conselho de Administração da Piracanjuba
Ricardo Cotta - Empreendedor e Membro do Conselho de Administração de 2 AgTechs.

17:10 às 17:40 - Perguntas e Discussões
Vinicius Nardy, MilkPoint Mercado
Marcel Barros – Vice Presidente Lácteos, Culinários e Plant Based da Nestlé
Cláudio Teixeira – Presidente da Italac
César Helou – Presidente do Conselho de Administração da Piracanjuba
Ricardo Cotta - Empreendedor e Membro do Conselho de Administração de 2 AgTechs.

17:40 às 17:50 - Encerramento

PROGRAMAÇÃO - Interleite Brasil 2023

Dia 02/08

08:00 às 09:30 - Inscrições e Café da Manhã

09:30 às 10:00 - Abertura e Prêmio Vidal Pedroso de Faria
Sebrae/GO, Senar/GO, Abraleite, Sindileite, Viva Lácteos, OCB, Governo de GO, Ministério da Agricultura

Painel 1 – Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira

10:10 às 10:30 - Por que é importante olharmos para o ambiente de negócios no leite?
Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios na MilkPoint Ventures

10:30 às 10:50 - Duas experiências diferentes para maior transparência no mercado: câmara de conciliação do leite em Goiás e Conseleite: aprendizados e evolução
Paulo Scalco, Professor e Pesquisador na Universidade Federal de Goiás
Vania Di Addario Guimarães, Professora da Universidade Federal do Paraná

10:50 às 11:10 - Instrumentos de mercado para proteção da renda podem fazer sentido no leite?
Glauco Carvalho, Embrapa Gado de Leite

11:10 às 11:30 - Espaço patrocinador

11:30 às 11:50 - Crescendo no leite em terras altamente valorizadas: fatores para o sucesso dos Campos Gerais do Paraná
Timotheo Silveira, Superintendente da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa

11:50 às 12:30 - Perguntas
Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios na MilkPoint Ventures
Paulo Scalco, Professor e Pesquisador na Universidade Federal de Goiás
Vania Di Addario Guimarães, Professora da Universidade Federal do Paraná
Glauco Carvalho, Embrapa Gado de Leite
Timotheo Silveira, Superintendente da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa.

12:30 às 14:30 - Almoço

Painel 2 – As estratégias de negócio na produção primária

14:30 às 14:50 - A estratégia de produção a pasto com alta competitividade
Ilo Vieira, Kiwi Pecuária, Silvânia/GO

14:50 às 15:10 - A estratégia de alta eficiência produtiva como alternativa de garantir a competitividade em um ambiente de ativos valorizados
Adriano Seddon, Alcance Rural

15:10 às 15:30 - Espaço patrocinador

15:30 às 15:50 - A estratégia de agregação de valor é uma boa alternativa para produtores familiares?
Marcos Pereira Borges, Fazenda Santa Luiza, Alexânia/GO, Allan Passos, Consultor em laticínios, Técnico de campo de ATeG - Agroindústria SENAR GO

15:50 às 16:20 - Perguntas
Ilo Vieira, Kiwi Pecuária, Silvânia/GO
Adriano Seddon, Alcance Rural
Marcos Pereira Borges, Fazenda Santa Luiza, Alexânia/GO
Allan Passos, Técnico de campo da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Goiás

16:20 às 17:00 - Milk break e networking

17:00 às 17:20 - A tecnologia como ferramenta de manejo e viabilidade da produção de leite
Marjori Ghellar, Fazenda Bom Sucesso, Tuparendi/RS

17:20 às 17:40 - Espaço patrocinador

17:40 às 18:00 - A estratégia da diversificação: Beef on Dairy pode funcionar para o Brasil?
Carla Bittar, Professora e Pesquisadora na Universidade de São Paulo, ESALQ/USP

18:00 às 18:20 - Programa Bovinocultura Sustentável da EMATER Goiás
Fernando Coelho da Silva, Zootecnista

18:20 às 18:45 - Perguntas
Marjori Ghellar, Fazenda Bom Sucesso, Tuparendi/RS
Carla Bittar, Professora e Pesquisadora na Universidade de São Paulo, ESALQ/USP
Fernando Coelho da Silva, Zootecnista EMATER Goiás

18:45 às 18:50 - Encerramento

Dia 03/08

Painel 3 – Agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar

08:30 às 09:00 - O status atual, resultados e perspectivas para a agricultura regenerativa no Brasil
Eduardo Martins, Diretor no Grupo Associado de Agricultura Sustentável- GAAS

09:00 às 09:30 - A estratégia ambiental aplicada à pecuária de leite
Maurício Silveira Coelho, Fazenda Santa Luzia, Passos/MG

09:30 às 09:50 - Espaço DSM

09:50 às 10:20 - Geração e uso do biogás e do biometano na propriedade leiteira para pequenos e grandes produtores Abiogás

10:20 às 10:50 - Perguntas
Eduardo Martins, Diretor no Grupo Associado de Agricultura Sustentável- GAAS
Maurício Silveira Coelho, Fazenda Santa Luzia, Passos/MG, e Abiogás

10:50 às 11:20 - Milk break e networking

11:20 às 11:50 - A estratégia ambiental na produção de alimentos: oportunidade e necessidade
Marcello Brito, CEO da CBKK S.A., ex-presidente da ABAG.

11:50 às 12:10 - Espaço Nestlé

12:10 às 12:30 - Perguntas
Marcello Brito, CEO da CBKK S.A., ex-presidente da ABAG.

12:30 às 14:30 - Almoço

Painel 4 – Propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?

14:30 às 14:50 - Como quebrar a barreira do crescimento na produção de leite através de uma gestão eficiente?
Waldinei Pereira Dutra, Fazenda Retiro, Gameleira/GO
Gustavo Pereira Dutra, Fazenda Retiro, Gameleira/GO

14:50 às 15:10 - Só existe opção de sucesso no confinamento? Combinando os recursos naturais para criar um sistema de produção resiliente
Raimundo Reis, Sócio Diretor na Leite & Negócios Consultoria

15:10 às 15:30 - Espaço patrocinador

15:30 às 15:50 - Manejo de dejetos e oportunidades em fazendas leiteiras familiares
Jane Terezinha da Costa Pereira Leal, EMATER/MG

15:50 às 16:30 - É possível se aposentar com tranquilidade sendo produtor familiar? Uma história inspiradora
Nivaldo Michetti, Produtor de leite, Paranaíta/MT
Wilson Povinha, Produtor de leite

16:30 às 17:00 - Perguntas
Waldinei Pereira Dutra, Fazenda Retiro, Gameleira/GO
Gustavo Pereira Dutra, Fazenda Retiro, Gameleira/GO
Raimundo Reis, Sócio Diretor na Leite & Negócios Consultoria
Jane Terezinha da Costa Pereira Leal, EMATER/MG
Nivaldo Michetti, Produtor de leite, Paranaíta/MT
Wilson Povinha, Produtor de leite

17:00 às 17:40 - Encerramento, café e networking

O engenheiro agrônomo José Cleber Dias de Souza assumiu, na manhã da segunda-feira (29/5), a Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Rio Grande do Sul. Um de seus objetivos à frente da pasta é reforçar políticas que já estão em execução e discutir inflexões para tornar cada vez mais sustentável a cadeia produtiva. A cerimônia de posse reuniu diversas autoridades no auditório do Mapa.

O superintendente ressaltou, ainda, que pretende debater com representantes do setor e do Estado a crise entre as agroindústrias a fim de identificar ações que possam contribuir para evitar maiores impactos ao segmento. "Atualmente, estamos discutindo com a Superintendência de Brasília para afinar qual será a nossa ação e, a partir disso, dialogar com os órgãos do estado e as representações das cadeias para estabelecer um plano de ação", reforça Souza. Ele acrescentou que se registrou uma exclusão bastante significativa de produtores de leite do setor, o que acarreta reflexos sociais e econômicos. “É um processo que entendemos que devemos agir para evitar que continue".

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, destaca a importância de se levar o debate sobre a atual situação do setor adiante. "O novo superintendente, assim como as gestões anteriores, seguirá dando atenção necessária ao setor lácteo", reitera Palharini.

Foto: Nataly Porto

Assessoria de imprensa SINDILAT/RS

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) completou, nesta quarta-feira (24/05), o ciclo de debates sobre os processos oficiais de análises de leite com a apresentação do trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Qualidade do Leite da URI. A estrutura faz parte dos Laboratórios de Análises Agroindustriais (Anagro) da Universidade Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, localizados no campus de Frederico Westphalen (RS).

O Laboratório de Qualidade do Leite presta o serviço de análises físico-químicas e microbiológicas conforme as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e atende aos produtores e empresas que realizam o manejo para a sanidade do rebanho dentro das boas práticas de produção. “Nossos clientes estão localizados principalmente na região norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Paraná. No RS, a coleta é feita em duas rotas distintas o que será ampliado, a partir de julho, com a implantação de uma nova até a cidade de Três Passos, utilizando veículos refrigerados que mantêm a qualidade das amostras coletadas”, detalha o professor Cassiano Busatta, coordenador da Anagro.

Conforme o magistrado, o laboratório busca prestar um atendimento diferenciado e próximo aos produtores, oferecendo soluções on-line, como planilhas de análise e resultados via mensagem SMS, além de suporte técnico, atendimento de urgência e rápida resposta no resultado de análise de casos de recoleta. “Nestes casos de recoleta, as análises são priorizadas em respeito à importância do impacto que têm aos produtores e indústria. Nossos processos de análise funcionam em três turnos e, no máximo, em um dia conseguimos disponibilizar os resultados”, explica Busatta, ao informar que todas as amostras são recebidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h. O laboratório trabalha com o bônus metrologia, o qual garante desconto para as análises. O contato pode ser feito pelo telefone (55) 3744-9208 ou via e-mail laab@uri.edu.br.

A iniciativa de conhecer o trabalho dos laboratórios, conforme o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, integra as ações do Grupo de Trabalho de Qualidade do sindicato com vistas a sanar dúvidas de associados com relação a análises de antibióticos, de recoleta referente a suspensão do produtor e logística para coleta de amostras. “Nos dois encontros anteriores foram apresentados os serviços do Unianálises, prestador de serviço da Universidade do Vale do Taquari (Univates), e do Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UFP). Com a apresentação do trabalho da URI, completamos um ciclo importante que reforça nossa convicção sobre a importância da análise oficial do leite como processo de garantia da qualidade”, reforça Palharini.

Na reunião desta quarta-feira, o Grupo Técnico da Qualidade também compilou o documento que será enviado pelo Sindilat/RS em resposta à consulta pública aberta para discutir a Portaria SDA nº 763, de 23 de março de 2023. A norma trata das exigências para o monitoramento ambiental e controle de Listeria monocytogenes em produtos de origem animal.

Assessoria de imprensa SINDILAT/RS

O setor produtivo gaúcho passa a contar com mais um aliado na defesa das pautas pela produção e competitividade com a instalação, nesta quarta-feira (24/05), da Frente Parlamentar em Defesa da Proteína Animal na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. “É sempre importante termos espaços como este para que as demandas e necessidades de quem produz aqui no estado encontrem apoio e se fortalecem”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

Entre as pautas do setor industrial lácteo que demandam apoio do parlamento gaúcho, estão as de proteção do mercado interno do leite gaúcho frente à entrada de produtos vindos da Argentina e Uruguai, benefícios condedidos aos seus produtores, e a urgência de liberação, pelo Governo do Rio Grande do Sul, dos recursos represados do Fundoleite para financiar os projetos de competitividade das empresas e de desenvolvimento e valorização do leite e derivados, além do Fator de Ajuste de Fruição (FAF), que diminui os créditos das indústrias.

No ato de instalação, que aconteceu na Sala da Presidência da ALRS, o deputado estadual Airton Artus (PDT), autor da iniciativa, destacou a importância do espaço e se colocou à disposição. "Estamos lançando esta Frente Parlamentar com o sentido duplo, de valorizar a proteína, mas também, ser um fórum de debates com a sociedade, com os produtores, com as empresas e cooperativas, para que a gente encontre uma saída”, assinalou.

Foto: Nataly Porto

Assessoria de imprensa SINDILAT/RS - com informações ALRS

Com a expectativa de receber em torno de 600 alunos do ensino médio entre os dias 23, 24 e 25 de maio, o curso de Medicina Veterinária e Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) abrem as portas da sua escola fazenda, em Augusto Pestana (RS), para divulgar as profissões das ciências agrárias e a importância da formação profissional na produção de leite de qualidade. A professora que coordena a visita, Denize da Rosa Fraga, explica que os alunos participam de um circuito rural na propriedade, conhecem o trabalho do médico veterinário e do agrônomo e o mercado do leite no Rio Grande do Sul. “Nossa intenção é mostrar, através da prática, de dados e de relatos dos profissionais, como é a atuação nesta área. O quanto as instruções técnicas são importantes na manutenção das fazendas e no crescimento do mercado leiteiro”. O Sindicato das Indústrias de Laticínio do RS (Sindilat/RS) é apoiador do evento.

Os alunos também passam por atividades no viveiro florestal da Universidade, entram em contato com os equinos e conhecem um pouco mais sobre as forrageiras e produção de grãos. O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, reforça a importância de apoiar projetos de introdução dos estudantes ao agronegócio. “A profissionalização e automatização da atuação no campo estão em alta. Por isso, incentivar os jovens a compreenderem logo no início o funcionamento das propriedades e a importância de mão de obra técnica são maneiras de construir nosso futuro mercado com ainda mais qualidade”.

Foto: Denize da Rosa Fraga

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Rio Grande do Sul irá enviar um ofício ao Governo Federal alertando sobre os prejuízos causados à indústria nacional em decorrência dos incentivos concedidos por outros países do Mercosul aos produtores. A discussão também será encaminhada ao Parlasul, solicitando que sejam adotadas políticas de proteção ao setor lácteo.

A decisão ocorreu durante a primeira reunião deste ano da câmara, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), concomitante à 17ª Fenasul e à 44ª Expoleite. “Temos observado que os volumes de importação aumentaram, devido ao baixo preço da matéria prima em países vizinhos. No acumulado entre janeiro e abril, o leite em pó integral subiu de 9 mil/kg importados em 2022 para 47 mil/kg neste ano. O queijo parmesão é outro produto que tem o valor lá fora menor do que o custo de beneficiamento pela indústria brasileira”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

A Argentina injetou recursos diretamente nos produtores, o Uruguai abriu linhas de crédito subsidiadas e a indústria brasileira permanece sem incentivos. De acordo com um estudo realizado pelo Sindicado e apresentado durante a reunião da Câmara na sexta-feira 19/05, o governo da Argentina, aporta 9,16 bilhões de pesos aos produtores e mais 167 milhões de pesos para as cooperativas investirem em equipamentos. No Uruguai, o governo criou um programa de financiamento abrindo linhas de créditos para atender os cerca de 2 mil produtores no valor total de 9 milhões de pesos, com prazo de 13 anos de amortização. “O produtor e a indústria no Brasil, não têm atualmente nenhuma fonte de recursos de custeio direto o que causa este desequilíbrio com relação aos países que vêm adotando ações efetivas para assegurar a produtividade e a competitividade, entendendo o quanto isso é importante para a suas economias”, destaca Palharini.

No encontro, os integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do RS defenderam ainda a urgência da liberação pelo Governo do Rio Grande do Sul de recursos represados do Fundoleite para os projetos de competitividade apresentados pelas empresas e projetos de desenvolvimento e valorização do leite e derivados no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Foto: Gisele Ortolan

 

 
 

Na semana em que tomou posse como novo Superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Rio Grande do Sul, Milton Bernardes confirmou que está trabalhando na organização de um encontro com seus pares, dos estados de Santa Catarina e Paraná, para discutir o cenário leiteiro no contexto do fortalecimento do segmento rural. “Por região, o Sul tem importância fundamental na produção nacional e no abastecimento interno de leite e derivados. A proposta é, neste encontro, tirarmos entendimentos e premissas que são comuns aos estados, para aí, poder avançar, em nível de Governo Federal, na construção de alternativas e propostas”, assinalou.

Outra iniciativa na condução da pasta, confirmada por Bernardes durante reunião na manhã de sexta-feira (12/05) com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, é buscar a realização de estudos e uma análise dos subsídios e seus impactos para o Brasil frente às concessões que vem sendo feitas aos lacticínios pela Argentina e pelo Uruguai. “Somos parceiros para iniciar um debate junto ao Ministério a fim de entendermos os mecanismos fiscais que vêm sendo adotados pelos países vizinhos e o impacto da entrada de produtos lácteos vindos do prata. Precisamos olhar os contratos bilaterais tendo em mente a importância da defesa da nossa cadeia produtiva”, assinalou, ao lembrar que o RS já foi o segundo maior produtor, antes de perder posições, e enfrenta uma diminuição, pela metade, no número de famílias nos tambos.

Conforme Palharini, o novo Superintendente ainda se demonstrou parceiro na luta de outras pautas do sindicato, como a manutenção dos recursos do Programa Mais Leite Saudável – PMLS, para a execução de ações de fomento da cadeia e de mais políticas públicas que aumentem a competitividade do leite gaúcho.

Assessoria de Imprensa Sindilat/RS

Foto: Carolina Jardine