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O valor de referência do leite projetado para o mês de março no Rio Grande do Sul é de R$ 1,3786, 0,73% abaixo do consolidado de fevereiro (R$ 1,3887). Os dados compilados no período de 1º a 10 de março foram divulgados em reunião virtual do Conseleite nesta terça-feira (23/03), data em que Alexandre Guerra assumiu como coordenador do colegiado. Atual vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Guerra representa as indústrias e segue na gestão ao lado de Rodrigo Rizzo, assessor da Farsul, que agora é vice-coordenador. “Os números mostram estabilidade no mix comercializado. Estamos entrando em um período de entressafra e, nos próximos dias, teremos uma redução mais acentuada da coleta de leite no campo. Isso deve impactar nos preços ao consumidor”, previu Guerra.

Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, apesar da redução em março, o valor está 11,78% acima da média do mesmo período de 2020. “Aparentemente, arrefeceu-se a queda do valor de referência no Rio Grande do Sul”, constatou. A expectativa, explicou o economista, é que o avanço da vacinação contra a Covid-19 garanta a retomada do crescimento econômico. “Estávamos em ciclo de recuperação que foi congelado pela pandemia”, informou. Sobre o leite, ponderou que falta ao Brasil um plano claro de desenvolvimento lastreado na exportação. “A demanda neste ano deve se manter no patamar de 2020, talvez um pouco acima.”

No campo e na indústria, a pressão de custos preocupa. De acordo com Rodrigo Rizzo, a variação cambial traz impacto direto na rentabilidade das propriedades. As indústrias também informam estarem operando sem margem nos últimos meses. “A expectativa é que a retomada do auxílio emergencial pago a famílias de baixa renda ajude, apesar de o valor estar menor e mais restritivo em relação ao concedido em 2020”. Outro agravante na crise do setor lácteo nacional refere-se à importação. Apesar de os patamares ainda estarem elevados, dados indicam tendência de diminuição das aquisições em função do aumento dos preços internacionais e valorização do dólar, o que torna a produção interna mais competitiva.

Apil e Fetraf-Sul passam a integrar o Conseleite

Durante a reunião, o Conseleite também aprovou seu novo regulamento. Pelo regimento, também ganham cadeiras efetivas no Conseleite a Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do RS (Apil) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul), passando de 16 para 18 entidades integrantes. Também foi definido que, a partir de agora, a gestão do Conseleite ficará a cargo de um coordenador, excluindo-se o título de presidente utilizado até então. Os diretores passarão a ser denominados conselheiros.

Foto em destaque: Carolina Jardine

Para apoiar o planejamento das estratégias de pesquisas e ações do setor leiteiro nos próximos anos, a Embrapa Gado de Leite lançou um formulário online de perguntas destinado a produtores, indústria e consumidores de lácteos. A iniciativa, que leva cerca de 10 minutos para ser concluída, ficará disponível para receber respostas até segunda-feira (15/3) por meio do link (clique aqui).

Conforme destaca o economista e pesquisador da Embrapa Gado de Leite Glauco Carvalho, o formulário congrega perguntas sobre sanidade, bem estar animal, gestão, entre outros tópicos. Segundo ele, o apoio de toda a cadeia produtiva é fundamental para compor pesquisas de qualidade. "Hoje, ninguém faz nada sozinho. O mundo tem muitas questões complexas e precisamos de pessoas de diferentes áreas e visões para respondê-las", afirma o pesquisador.

Foto: Kwangmooza_iStock

A primeira reunião de 2021 da Aliança Láctea Sul Brasileira trouxe à tona os desafios de curto, médio e longo prazo que precisam ser enfrentados pelo setor. Gargalos como a expressiva alta dos custos de produção, a volatilidade nos preços do produto, a organização da cadeia com vistas à conquista de competitividade e a presença no mercado externo, além do enfrentamento de questões voltadas à sanidade animal.

Abrindo a reunião virtual coordenada por Ronei Volpi, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, lembrou que o agronegócio vive um momento favorável, à exceção de alguns setores, como o leite. Segundo ele, os custos elevados vêm pressionando a atividade, sobretudo em função do desabastecimento de milho. Uma das saídas apontadas por ele é reduzir a dependência do setor produtivo pelo cereal. Para isso, a Farsul deve iniciar em breve um estudo que estimule a produção de grãos alternativos no inverno com teor nutritivo adequado (cevada, centeio e triticale, por exemplo) em áreas utilizadas por coberturas verdes. “Essa pode ser uma alternativa à importação de 4 milhões de toneladas de milho pelo Rio Grande do Sul, cujos custos se refletem em outras cadeias também, como a de suínos e a de frangos. No curto prazo não vamos resolver o déficit de milho por meio do plantio”, destacou Gedeão. O mesmo cenário deficitário com o milho foi relatado por representantes do Paraná e de Santa Catarina, estado esse que vem se deparando com a necessidade de compra de até 6 milhões de toneladas para dar conta de suas cadeias produtivas.

O momento delicado pelo qual atravessa o setor lácteo foi confirmado pelo 1° vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra. “A única certeza que temos é o aumento do custo ao produtor e indústria, com muitos atuando sem margem e outros no negativo”, afirmou. De acordo com ele, no front, estão incertezas sobre a sustentação do mercado como reflexo do auxílio emergencial que deve ser liberado em breve, e como será o comportamento do consumidor diante dos novos cenários, além dos novos custos provocados pelo aumento do preço do combustível, que gera inflação para todos os elos da cadeia. Guerra ainda pontuou que o momento pede ações que busquem reduzir a pressão dos custos sobre a cadeia, citando como uma das alternativas, além da importação de produtos ligados a agricultura sem imposto e a taxa de importação, projetos e políticas voltados ao fomento da irrigação.

“Os custos em nível industrial estão absurdos, junto a isso, vemos queda no poder de compra dos consumidores'', arrematou Valter Brandalise, do Sindileite (SC). O estado, segundo o secretário da Agricultura, Altair Silva, tem o desafio de buscar no mercado uma quantidade ainda maior de milho neste ano. “Vamos produzir apenas 2 milhões de toneladas, o que exigirá uma compra de 5 milhões de toneladas. De onde sairá tanto milho?”, questionou. O secretário entende que, diante do quadro, a Conab deveria focar sua atuação de forma a manter uma pauta comum que atenda às necessidades de abastecimento de todos os estados. Já o secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, reforçou que além da estiagem, dos custos e da disparada do dólar, o setor ainda concorre com a área de combustíveis, já que 7 milhões de toneladas do cereal são direcionadas para a fabricação de etanol.

O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, elencou alguns pontos que precisam ser trabalhados para garantir eficiência, competitividade e resultados. Entre eles está a necessidade de políticas diferenciadas para os diversos níveis de produtores hoje em atuação no país, além de uma política de automação tanto para o produtor como para a indústria. Outro ponto se refere ao conhecimento sobre a qualidade da matéria-prima utilizada. “Há 20 anos o setor lácteo ganhou expressividade nacional em termos de mercado, a qualidade melhorou muito. Há dificuldades de entendimento sobre a importância de políticas para o leite, assim como há dificuldade de haver uma coordenação maior entre as cadeias”, destacou Martins, reforçando que o setor é carente de políticas públicas, algo que se perdeu em 1980.

Martins defendeu a ideia de que o setor passe a apostar ainda mais na inovação por meio da entrega de serviços/produtos/tecnologias de startups. “Precisamos colocar os jovens juntos nesse processo, caso contrário, não teremos a velocidade necessária para encontrar as soluções que buscamos”, disse. Para Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat, o setor precisa buscar o equilíbrio para fazer frente a um potente mercado internacional - são cinco países que detêm 90% do mercado de exportação de leite. “Como não há como tributar as importações, o setor deve ir em busca de soluções que garantam esse equilíbrio'', disse, referindo-se a aspectos como aumento de produtividade e custo competitivos tanto no mercado doméstico como no mercado internacional.

Já o consultor para a cadeia leiteira Airton Spies lembrou que a volatilidade é algo frequente no preço do leite brasileiro. Em 2020, o preço saiu de R$ 1,40 o litro em maio para algo próximo a R$ 2,20 em outubro, uma variação de 53% segundo dados do CEPEA. "Os anos anteriores também tiveram a mesma flutuação, onde certamente predominaram margens muito estreitas em boa parte desse período, o que torna a atividade vulnerável a qualquer tipo de planejamento e investimento”, disse.

A alta de custos de produção no campo e na indústria preocupa o setor lácteo gaúcho, que se reuniu na manhã desta terça-feira (23/02) em encontro mensal virtual do Conseleite. O colegiado informou que a projeção do valor de referência do litro para fevereiro é de R$ 1,3710, queda de 4,40% em relação ao consolidado de janeiro (R$ 1,4341). Apesar da redução, o indicador está 17% acima do patamar do mesmo mês de 2020. “A expectativa é que os preços fiquem estáveis ao longo do ano”, ponderou o professor da UPF Eduardo Finamore.

O vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, alertou que as indústrias estão trabalhando com margens negativas como resultado de um mix de fatores, como a retirada do auxílio emergencial, a suspensão da volta às aulas e uma elevação generalizada de custos, além da concorrência com os produtos importados. “Estamos vivendo um cenário incerto. Nossa única certeza é o custo elevado. Diferentemente de anos anteriores, não temos aquela expectativa de que, depois do Carnaval, o ano vai decolar”, lamentou. Com a recente alta dos combustíveis, o dirigente teme por um efeito em cascata e forte impacto na inflação. “O ano de 2021 será de margens ajustadas para todo mundo”, confirmou.

Presidindo a reunião, o secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, prevê um cenário delicado para o futuro. “Os desafios são grandes principalmente com a alta do dólar e dos insumos”. Ele confia na retomada do auxílio emergencial, valor que pode ajudar a reaquecer o consumo das famílias. Por outro lado, espera que as restrições da pandemia possam ser flexibilizadas em breve com o avanço da vacinação.

Para aliviar a pressão sobre a produção, o setor acredita que será preciso chamar o governo, o varejo e as redes de fornecedores para o debate. “A indústria está no meio do mercado. Precisamos chamar setores paralelos para conversar. Vai sair produtor do setor, mas, se continuarmos assim, vai sair indústria também”, alertou Guerra.

Presente ao encontro, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, clamou por maior união do setor lácteo por pautas coletivas e informou que os produtores estão com muita dificuldade de se manter no mercado, o que deve resultar em uma nova debandada da atividade. “Não temos a receita pronta, mas esse colegiado tem que se preocupar com as pessoas, com as famílias que estão no meio rural”, pontuou. E pediu maior diálogo com o poder público. “Temos que fazer o governo entender que a importação nos mata”, disse.

Mudança na Coordenação

O Conseleite também aprovou, nesta terça-feira, a mudança em sua coordenação, conforme já definido em estatuto. A partir da próxima reunião prevista para o final de março, a presidência será assumida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a vice-presidência, pela Federação da Agricultura do RS (Farsul), invertendo as posições mantidas até então.

Foto em destaque: Carolina Jardine

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) lamenta o falecimento de Joanna Tessari Guerra, mãe de seu ex-presidente e atual vice-presidente Alexandre Guerra. As empresas do setor lácteo se solidarizam ao colega e a toda a família e amigos neste momento de perda. Joanna deixa a família aos 82 anos.

As últimas homenagens serão prestadas no Memorial Caravaggio, em Carlos Barbosa (RS), a partir das 18h30 desta sexta-feira (19/02). O sepultamento ocorrerá no Cemitério Municipal de Carlos Barbosa no sábado (20/2).

Foto em destaque: oatawa/Istock

 

O Lar Santo Antônio dos Excepcionais, instituição referência em Porto Alegre no atendimento a crianças e adultos, recebeu na manhã desta sexta-feira (12/2) 696 litros de achocolatados doados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat). O alimento será fornecido aos 45 internos que vivem permanentemente na instituição sob cuidados de uma equipe multidisciplinar.

A ação de responsabilidade social dá prosseguimento a outras iniciativas do Sindilat em prol da instituição, que já possibilitou a entrega recente de 1.000 litros de leite UHT. De acordo com o assessor administrativo do Lar Santo Antônio, Mário Böf, a iniciativa é de extrema importância para o atendimento dos internos, e destaca que poucas são as iniciativas que vêm de pessoas jurídicas – a maioria são doações individuais da comunidade. “Com mais essa entrega, teremos condições de fornecer o alimento pelo período de três meses’, destacou Böf.

A instituição localizada na avenida Antônio de Carvalho, 105, no bairro Agronomia, em Porto Alegre, recebeu em janeiro a visita do secretário-executivo do Sindilat Darlan Palharini, oportunidade em que conversou com o presidente Edison Pontes Magalhães e a vice-presidente Maria Bernadete Magalhães. O Lar sobrevive praticamente de doações da comunidade. Outra fonte de renda vem do Brique que funciona permanentemente na avenida Bento Gonçalves 7.186. Segundo Böf, o Lar Santo Antônio presta atendimento a crianças, adolescentes e adultos, todos acamados, que precisam de atendimento 24h por dia. Em função do perfil do público atendido, as carências são grandes: vão desde alimentos que integram a cesta básica, fraldas geriátricas e roupas. O Lar Santo Antônio completou no dia 10 de fevereiro 42 anos de atendimento aos excepcionais, a maioria abandonados pelos familiares.

Para contribuir com qualquer valor a instituição mantém uma conta para depósitos: Banrisul, agência 0075, conta 06021981-09.

 

Fotos: Emerson Brasil 

A academia e a iniciativa privada gaúcha uniram-se em busca de ferramentas para elevar a competitividade do setor lácteo gaúcho. Em parceria com a Laticínios Stefanello, de Rodeio Bonito (RS), a propriedade experimental do Centro de Extensão e Pesquisa Agropecuária (Cepagro) da Universidade de Passo Fundo (UPF) adquiriu uma ordenhadeira canalizada de três conjuntos da marca Ordemax, além de um sistema de placas solares, que representa economia no consumo de energia e a preocupação do setor lácteo com o meio ambiente. A ordenhadeira, instalada no início de fevereiro, servirá para mensurar os diferenciais da tecnologia tanto na produtividade quanto no dia a dia para a multiplicação dos resultados junto às famílias que trabalham na atividade leiteira e são fornecedoras da Laticínios Stefanello.

Para se ter uma ideia, com a ferramenta, os produtores reduzem o tempo de ordenha, garantem o bem-estar dos animais e conseguem armazenar diversas informações sobre a produção, além de outros aspectos gerenciais diretamente nos painéis eletrônicos instalados. Com um histórico geral e individual do desempenho de cada vaca, a propriedade tem ferramentas para gerenciar oferta nutricional, por exemplo, que é fundamental no resultado da propriedade rural.

Associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a Stefanello assumiu a área da produção de lácteos da propriedade experimental da UPF no início de 2020 e pretende ter os primeiros dados para análise em 30 dias. Atualmente, a produção na unidade é de 30 litros/vaca/dia, o que representa uma produção por lactação próxima aos 9000 litros/ano/vaca. “O espaço de tempo ainda é muito curto para que possamos comparar a produção antes e depois dessa ordenhadeira”, ressaltou o gerente de Fomento da Stefanello, Adão Laércio Castro.
Com a chegada da pandemia, o trabalho acabou sendo dificultado e colocado realmente em prática em setembro. Alunos de Medicina Veterinária, Agronomia e Engenharia de Alimentos utilizam o espaço para seus estudos.

O equipamento foi produzido pela empresa Ordemax, de Lajeado (RS). Um dos responsáveis pela área comercial da empresa, Eder da Costa, explica que “há um sensor que quando não passa mais leite, a ordenhadeira entende que não tem mais leite no úbere e o próprio equipamento recolhe o conjunto”. Além disso, segundo Costa, ela reduz o tempo de ordenha, conforme o próprio relato do responsável pela atividade na propriedade da UPF.

Segundo Castro, o projeto da Stefanello é uma propriedade modelo, onde está prevista a chegada de mais animais, e com isso se tornar um centro de difusão e desenvolvimento de novas tecnologias. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, as iniciativas da Laticínios Stefanello junto ao projeto de custos de produção da Emater e aos projetos de irrigação que a Secretaria da Agricultura tem realizado são o caminho viável para enfrentar a competitividade dos produtos lácteos do Mercosul e tornar as propriedades leiteiras do Rio Grande do Sul ainda mais lucrativas.

Foto em destaque: Gabriel Stefanello

O novo comando da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do RS (ALRS) começou nesta quarta-feira (03/02). O deputado estadual Gabriel Souza (MDB) assumiu a presidência da Casa com o compromisso de auxiliar no processo de vacinação da população gaúcha e de retomada da economia do Estado. A cerimônia de posse no Palácio Farroupilha contou com transmissão ao vivo e presença física de convidados no plenário. O 2º vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Jéferson Adonias Smaniotto, e o Diretor-Tesoureiro do Sindilat, Angelo Paulo Sartor, representaram a entidade na solenidade.

Aos 37 anos, Souza substituirá o deputado estadual Ernani Polo (PP), cumprindo o rodízio que garante um ano na presidência da ALRS às maiores bancadas eleitas. No seu segundo ano de mandato, o deputado já coleciona em sua trajetória legislativa a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o cargo de líder do governo de 2016 a 2018, durante a gestão do ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Em seu discurso de posse, o novo presidente da Mesa Diretora destacou que o parlamento pertence à sociedade gaúcha e deve manter esse título ativo. “O parlamento é chamado de Casa do Povo porque o povo está sentado no Plenário através dos seus representantes eleitos. Concretizar esse sentido é o principal desafio de uma casa parlamentar”, enfatizou Souza.

Além da renovação na presidência, a nova Mesa Diretora da ALRS também será composta pelos deputados Kelly Moraes (PTB) como 1ª vice-presidente, Luiz Marenco (PDT) como 2º vice-presidente, Valdeci Oliveira (PT) como 1º secretário, Ernani Polo (PP) como 2º secretário, Franciane Bayer (PSB) como 3ª secretária, e Zilá Breitenbach (PSDB) como 4ª secretária.

Com informações da ALRS
Foto em destaque: Joel Vargas/ ALRS

Com três unidades industriais no Brasil, a primeira localizada em Marechal Cândido Rondon (PR) em 2001, além de Estação (RS) e Campinas (SP), a Sooro Renner completa no próximo mês 20 anos de fundação apostando no potencial humano e na força da tecnologia e da inovação no setor industrial.

Responsável pelo processamento equivalente a 3,4 milhões de litros de soro de leite fluído por dia e prestes a chegar a 4 milhões de litros, a empresa atua nos segmentos de nutrição esportiva, ingredientes e nutrição animal, proporcionando ao mercado produtos alimentícios de alta qualidade, como permeado de soro de leite, soro de leite em pó, whey protein 80%, 60% e 34%. Além disso, é a única indústria da América Latina a produzir o whey protein isolado 90%.

O diretor-presidente da Sooro Renner, William da Silva, destaca que as duas décadas de trabalho são resultado de ações bem-sucedidas, somadas a uma visão de futuro e investimento em pessoas, que hoje chegam a mais de 450 colaboradores em suas unidades. “Éramos uma pequena indústria e agora somos uma das indústrias mais modernas do ramo na América Latina. Foram prósperos anos e muitos outros de crescimento vêm pela frente", pontuou.

A sinergia ocorrida em 2019 com o grupo Renner Herrmann S.A. proporcionou capital para investimentos e reunião de esforços. Naquele ano, dentro do processo de expansão, o grupo assumiu a planta industrial que hoje é a fábrica gaúcha de Estação. Para 2021, a empresa mantém foco na ampliação da unidade paranaense – ainda no primeiro trimestre será inaugurada a linha que permitirá o processamento de 4 milhões de litros de soro fluido por dia, com capacidade de produção de mais de 220 toneladas de pó/dia.

Foto: Raquel Ratajczyk/O Presente

O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat), ao lado de diversas entidades representativas do setor lácteo, participa de uma campanha que visa promover a relevância da cadeia produtiva do leite na economia brasileira e debater os impactos da Reforma Tributária para os laticínios. Além disso, a ação, que também se dá através das redes sociais e é liderada pela Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), visa esclarecer a população sobre a importância nutricional do leite e seus derivados para a saúde.

Ainda em 2020, no dia 21 de dezembro, lideranças do setor foram recebidas em uma audiência pelo Relator da Reforma Tributária no Congresso Nacional, Dep. Agnaldo Ribeiro, e sua equipe técnica. Foi o segundo encontro desde o início dos trabalhos desta Comissão. Na ocasião, foi entregue um documento com todas as informações a respeito da importância do setor para a sociedade brasileira e sobretudo da crucial contribuição que o Congresso Nacional e o Executivo têm dado ao setor lácteo nacional. O documento reivindica que, na Reforma, se mantenha o setor sob a atual situação tributária de Pis e Cofins instituída pelo Congresso Nacional nos últimos 20 anos, em que um dos principais benefícios é o Programa Mais Leite Saudável. O sistema vigente é baseado no crédito presumido para compra de leite do produtor.

Além do Sindilat, a ação tem apoio dos sindicatos dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia e Santa Catarina. A Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Viva Lácteos e o Terra Viva complementam a iniciativa.

Com informações Assessoria G100