Pular para o conteúdo

04/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.653


Seminário do Senar destacará produção leiteira da Nova Zelândia

A produção de lácteos da Nova Zelândia, um dos maiores players do mundo no setor, será o foco de seminário promovido pelo Senar-RS e pela embaixada da Nova Zelândia do Brasil, em Passo Fundo (RS). O evento, ocorrerá no dia 26 de maio, a partir das 9h, e contará com a participação de três produtores neozelandeses, que irão compartilhar suas experiências, além de especialistas e lideranças do setor leiteiro no Brasil. O seminário ‘Fundamentos de Produção e Qualidade do Leite da Nova Zelândia’ será no Gran Palazzo Centro de Eventos (Rua Antônio Marinho de Albuquerque, n º 1275).

Visando trazer as experiências da produção de lácteos na Nova Zelândia, o evento contará com a participação de três produtores neozelandeses. “Tem muitas coisas que podemos trazer de ensinamento, claro, sempre observando nossa realidade. Não adianta querer copiar ‘tal e qual’, mas há informações que podem ser inseridas, implantadas nas propriedades”, destaca o técnico em Formação Profissional Rural do Senar-RS, Pedro Faraco.

Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, que comparecerá ao evento, é de extrema importância que os produtores conheçam a realidade vivida em outro país a fim de inspirá-los a colocar em prática ações de sucesso também no Brasil. “Temos muito o que aprender com a Nova Zelândia em relação aos baixos custos de produção. É importante que eles compartilhem conosco seus conhecimentos de como produzir com custos tão baixos para passar não só pelo leite fluído como para os seus derivados”, acrescenta.

O seminário contará, ainda, com a palestra de Ernesto Coser Netto, do Grupo Tru-Test, que falará sobre o uso de novas tecnologias no manejo de pastagens e aplicação das práticas em território brasileiro, e de Homero De Boni Junior, da PGG Wrightson Seeds do Brasil, que falará sobre como os produtores naquele país utilizam a pastagem para aumentar a rentabilidade da produção de carne e de leite.

O coordenador da Aliança Láctea Sul Brasileira, Airton Spies, discorrerá sobre as perspectivas e os desafios da produção do leite na Região Sul. Diego Lima, da Simcro, abordará o bem-estar animal. Nomes como o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, e o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, também participarão do evento.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site.

Assessoria de imprensa Sindilat com informações de Senar-RS 


Dia de Campo apresentará estratégias para reduzir custo de produção na atividade leiteira
 
Produção na atividade leiteira - Acontece na próxima sexta-feira (06/05), a partir das 13h30, no Parque da Expoagro, em Rio Pardo, um Dia de Campo sobre Estratégias para reduzir custos de produção na bovinocultura de leite. 
 
O evento é promovido pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Embrapa e Afubra.
 
São esperados bovinocultores de leite familiares que possuem a criação em sistema à base de pasto. A atividade visa discutir e sensibilizar os bovinocultores de leite sobre a importância da alimentação para o rebanho em um momento onde os custos de produção com alimentação estão relativamente elevados, e a alimentação é um dos principais componentes dos custos de produção. Serão abordados temas como planejamento forrageiro: organizando para vencer dificuldades; alimentos conservados: como produzir mais leite e mais barato; e pastagens perenes tropicais são milagrosas?
 
O extensionista rural e assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Vivairo Zago, explica que os temas foram escolhidos devido aos custos de produção da atividade leiteira. Além de se tratar de um período de vazio forrageiro outonal, cabem técnicas importantes de manejo das pastagens para amenizar o efeito do referido vazio, comenta.
 
Segundo o extensionista, o tema alimentação para o rebanho leiteiro é primordial para definir o resultado econômico da atividade. A alimentação, dieta para as matrizes leiteiras em sistemas à base de pasto, sendo a pastagem o principal componente volumoso da dieta, além da silagem de milho ou cereais de inverno, mais o componente protéico como a ração e os minerais, constitui a dieta adequada para o rebanho. “O planejamento forrageiro, ou seja, ter pasto em quantidade e qualidade a maior parte do ano, utilizando-se de diversas espécies e variedades disponíveis, reduz os custos de produção e torna a atividade mais rentável, uma vez que a pastagem é o volumoso mais barato da dieta. No uso de alimentos conservados, como o feno, a silagem e o pré-secado, sendo em quantidades adequadas, de cada um com a ração, também ajuda na redução de custos. E, acima de tudo, uma vaca bem alimentada é mais sadia, observa Zago.
 
Ainda segundo Zago, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade são atendidas pela Instituição na bovinocultura de leite cerca de 900 famílias. A produção anual é em torno de 150 milhões de litros, conforme levantamento realizado em 2021.
 
As propriedades rurais familiares têm como característica áreas pequenas, com limitação de área, normalmente com mão-de-obra familiar, produção de pastagens na propriedade, silagem em área própria e arrendada, sendo as principais raças de vacas leiteiras a Holandesa e a Jersey. Nem todas as propriedades se dedicam somente ao leite. Há o cultivo de fumo, entre outras atividades, observa o extensionista.
 
A bovinocultura de leite é uma atividade importante para o desenvolvimento econômico, garantindo renda e melhor qualidade de vida para as famílias, e preservando o meio ambiente, pois o cultivo de pastagens favorece o solo, possibilitando maior infiltração de água e melhores condições químicas e físicas, quando bem manejado. A atividade também é importante para o desenvolvimento da região. A bovinocultura de leite tem importância socioeconômica, pois ainda possibilita produzir em áreas menores, renda mensal, pode associar a outras atividades e em condições normais remunera bem a mão-de-obra. No entanto, cada vez mais a eficiência do sistema produtivo é decisiva para manter indicadores de renda na atividade, conclui Zago. (Emater/RS)







Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul – Relatório 17 de 28/04/2022

Leite/América do Sul – Em partes da América do Sul, os fluxos de leite melhoraram em decorrência de menor produção em áreas vizinhas, fortes impulsos de exportação e estoques confortáveis.

Com o aumento do preço do leite, produtores argentinos reforçaram, em 2022, as taxas de produção, favorecidos pelo clima propício de outono. A produção brasileira de leite permanece idêntica desde o início do ano, já que o clima e os custos continuam reduzindo a produção de leite a nível de fazenda. Analistas dizem que as importações estão abaixo das expectativas. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 
 

Jogo Rápido 

INDÚSTRIA: Produção volta a crescer no trimestre
A produção industrial avançou 0,3% no primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre de 2021, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. O resultado positivo sucede quatro trimestres seguidos de quedas. Em março, a alta foi de 0,3% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. Já em relação a igual período de 2021, houve queda de 2,1%, oitava taxa negativa consecutiva nessa comparação. No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço é de 1,8% em março, e vem reduzindo sua intensidade de crescimento desde agosto de 2021, quando chegou a 7,2%. A indústria brasileira mostrou melhora na produção nos últimos dois meses, embora insuficiente para recuperar todas as perdas recentes provocadas pelos problemas ainda persistentes pelo lado tanto da oferta quanto da demanda, avaliou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. O setor opera 18,5% abaixo do pico alcançado em maio de 2011 e a 2,1% abaixo do nível pré-pandemia. (Zero Hora)

 
 
 
 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *