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19/01/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.580


Petróleo atinge maior cotação desde 2014 por receio com oferta
 
O barril do Brent, referência internacional nas negociações, chegou a ser cotado a US$ 87,63; cenário ameaça alimentar novas altas na inflação mundial
 


Os preços do petróleo atingiram seu maior patamar em sete anos nesta terça-feira, impulsionado pelas apostas de que a demanda poderia superar a oferta ainda em 2022, um cenário que também ameaça alimentar novas altas na inflação mundial.
 
O barril do tipo Brent, referência internacional nas negociações da commodity energética, subiu 1,3%, para US$ 87,63 [nas negociações do meio do dia], maior patamar desde outubro de 2014, quando a cotação chegou superou os US$ 115.
 
Tanto o Brent quanto o West Texas Intermediate (WTI), referencial para o mercado americano do petróleo, acumulam valorização em torno a 13% desde o início do ano. A cotação do WTI chegou a US$ 85,74. [No fim do dia, Brent e WTI fecharam cotados a US$ 86,74 e US$ 84,83 o barril, respectivamente, nas bolsas de Londres e Nova York]
 
Alguns analistas preveem que os referenciais do petróleo poderiam superar os US$ 100 por barril neste ano, a menos que ocorra um aumento na oferta.
 
Paul Horsnell, estrategista de commodities no Standard Chartered, disse que alguns operadores vêm apostando que a oferta terá dificuldades para acompanhar a demanda, uma vez que a economia mundial continua recuperando-se da desaceleração iniciada em 2020 em decorrência da pandemia da covid-19.
 
“O júri ainda está deliberando sobre qual seria a capacidade ociosa [de produção], mas quando se materializa uma percepção de que seria bem fininha, isso pressiona os preços para cima”, disse.
 
Os Estados Unidos defendem que os principais produtores de petróleo do mundo, representados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), aumentem a produção mais rapidamente para ajudar a controlar a inflação. Os preços ao consumidor nos EUA, na comparação anual, subiram 7% em dezembro, a maior elevação desde 1982.
 
Até agora, no entanto, a Opep e seus aliados mantiveram o plano acordado em julho, de retomar apenas gradualmente a produção cortada no início da pandemia, elevando-a em 400 mil barris diários a cada mês.
 
A estratégia ajudou os preços do petróleo a subir desde agosto, mas nem todos os membros do grupo Opep+ (que inclui a Rússia desde 2016) conseguiram atingir suas cotas mensais, aumentando os temores de que a capacidade de produção extra no mercado seria limitada.
 
“Os operadores sempre vão querer se antecipar a qualquer história”, disse Horsnell. Ele acrescentou, porém, que os cálculos do Standard Chartered indicam que nenhum déficit real de oferta se materializaria antes de 2024.
 
“Acho que há capacidade ociosa suficiente na Arábia Saudita, no Iraque, nos Emirados [Árabes Unidos] e em um ou outro lugar por aí, indicando que não há circunstâncias neste ano, a não ser por alguma grande interrupção geopolítica no fornecimento, em que capacidade ociosa possa cair abaixo de 3 milhões de barris por dia e comece a ficar um pouco estreita.” (Valor Econômico)

Conselheiros aprovam contas do Fundesa-RS de 2021
 
Em Assembleia Geral Ordinária, integrantes do Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aprovaram sem ressalvas o parecer do Conselho Fiscal sobre a prestação de contas relativa a 2021. A reunião foi realizada no formato virtual na tarde desta segunda-feira (17/01). O saldo atual do fundo é de R$ 105,1 milhões, um crescimento de mais de 9,2% em relação ao exercício de 2020 que finalizou em R$ 95,8 milhões.
 
A receita, ao longo de 2021 foi de pouco mais de R$ 17 milhões, entre arrecadação e rendimentos financeiros. As despesas do fundo no exercício foram totalizadas em R$ 7,4 milhões. Deste valor, R$ 6,7 milhões foram destinados a investimentos setoriais e indenizações por abate sanitário aos produtores, em especial da cadeia do leite. O volume de recursos aportado nas indenizações para a pecuária leiteira, entretanto, foi menor do que o registrado em 2020: R$ 3,7 milhões ante R$ 6,4 milhões no exercício anterior. "Acreditamos que os efeitos da pandemia possam ter prejudicado o bom andamento dos procedimentos de testagem dos animais a campo", justificou o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber.
 
Na reunião também ficou definido o calendário de assembleias de prestação de contas do fundo, que acontecem todos os trimestres, em abril, julho, outubro e em janeiro de 2023 já a apresentação das contas referentes ao atual exercício. As informações ficam disponíveis no site do Fundesa (www.fundesa.com.br). Toda a documentação apreciada será encaminhada à Secretaria Estadual da Fazenda, Contadoria e Auditoria Geral do Estado (Cage), Assembleia Legislativa e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. (Assessoria de imprensa Fundesa-RS)







Argentina – A onda de calor agravou a queda sazonal da produção de leite
 
Produção/AR – O Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) realizou um levantamento no qual apurou que a queda da produção de leite nos primeiros dias de janeiro é, em média, 11% em relação a dezembro passado, com extremos individuais de 7% a 13%.
 
Deste modo, se confirma que a onda de calor teve efeito sobre a produtividade das vacas, pois, normalmente, a queda sazonal da produção é de 9,5% nos primeiros dias de cada ano.
 
Em 2016 (-15,0%); 2017 (-10,7%); 2018 (-4,9%); 2019 (-10,0%); 2020 (-8,3%); 2021 (-8,0%); Média (-9,5%).  
 
“Evidentemente, as escassas precipitações até o dia 16 e os altíssimos valores de ITH (Índice de Temperatura e Umidade) geraram quedas acima da queda sazonal normal. Seguramente todas as melhorias relativas ao bem-estar animal em muitas instalações mitigaram em parte o estresse térmico ao que foram submetidas as vacas na onda de calor”, analisou o OCLA.
 
Neste marco, ao realizar a comparação em termos interanuais, janeiro está 1,5% abaixo do mesmo mês em 2021. “Agora, é preciso ver os impactos das precipitações na captação de leite e como seguem as temperaturas para determinar se a queda de janeiro supera esse 1,5%”, acrescentou o OCLA.
 
Metodologia
 
Esses dados foram obtidos de consultas realizadas a uma dezena de indústrias que compram mais de 40% de leite que se ordenha na Argentina.
 
A mostra de empresas consultadas, segundo o OCLA, é altamente representativa já que se refere ao leite captado nas quatro principais províncias e proveniente de uma estratificação de fazendas por tamanho, muito similar à estratificação da população total. (Fonte: infocampo.com.br – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

Piracanjuba está entre as 100 maiores empresas do agro pela Forbes 
100 maiores - A revista de edição número 92 da Forbes, trouxe a lista das 100 Maiores Empresas do Agro. A Piracanjuba encontra-se classificada nesta lista na colocação de número 33 dentre as 100 maiores empresas do agronegócio do Brasil.  A Lista Forbes Agro 100 traz as maiores empresas de capital aberto no país e quem está por trás de algumas delas. Sua elaboração teve como base informações de demonstrativos financeiros das empresas, além de dados compilados pela agência Standard & Poor’s. Foram consideradas empresas (incluindo holdings e cooperativas) com faturamento no Brasil de pelo menos R$ 1 bilhão em 2020. Quando indicado, o levantamento considerou o faturamento consolidado das holdings. Foram considerados também o tipo e o grau de atuação de cada companhia ou grupo no agronegócio brasileiro, mesmo nos casos em que a relação da atividade principal com o agronegócio seja indireta. (Terra Viva com informações da Forbes)

 

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