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08/11/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.536


Reta final para inscrições do 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo
 
Na próxima sexta-feira, dia 12 de novembro, se encerram as inscrições para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O reconhecimento, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), tem o objetivo de homenagear o trabalho da imprensa que acompanha o setor. Os profissionais podem inscrever trabalhos nas categorias Impresso, Eletrônico e On-line, que tenham sido publicados entre 24/11/2020 e 12/11/2021 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio.
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de valorizar os profissionais do jornalismo que evidenciam e levam à sociedade informações que mostram a importância econômica desse setor tão importante para o agronegócio e para a alimentação do povo brasileiro. “Há um trabalho diário e um esforço de milhares de famílias e empresas para levar leite à casa dos brasileiros todos os dias. Sabemos que a imprensa é essencial para mostrar essa realidade ao consumidor, mas que também é pela mão do jornalista que muita informação técnica chega ao homem do campo”, salienta Palharini.
 
Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.
 
Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento publicado no site do Sindilat, clicando aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)

Emater/RS: controle de horário de pastejo evita estresse térmico
 
Apesar das elevadas temperaturas, as condições do tempo têm proporcionado uma boa brotação e crescimento das forrageiras de verão, em especial das espécies perenes como tífton e jiggs.
 
Com a boa oferta de forragem, a produção de leite está potencializada, diminuindo a necessidade do fornecimento de silagem e ração. Isso tem causado uma redução nos custos de produção.
 
Como forma de evitar estresse térmico nos animais, os produtores estão controlando os horários de pastejo, antecipando a entrada e retirada dos animais nas pastagens para evitar que as matrizes fiquem expostas ao sol quente.
 
Os animais estão com boas condições corporais e sanitárias, porém aumentam os relatos da presença de ectoparasitos, principalmente do carrapato bovino, beneficiados pelo aumento das temperaturas.
 
Seguem sendo realizadas as vacinas contra brucelose bovina, raiva herbívora e para doenças reprodutivas.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, há uma leve queda de produção, já esperada para a época devido a troca de forragens de inverno pelas de verão. No aspecto sanitário, foi intensificada a recomendação para vacinação contra raiva herbívora em alguns municípios, como Turuçu.
 
Na regional de Caxias do Sul, há um aumento na procura por fontes nutricionais alternativas, como resíduo de cervejaria, caroço de algodão, além da inclusão das silagens de inverno, como forma de buscar redução de custos na dieta. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint)



 
Fazendas já conseguem reduzir as emissões de metano no Brasil

Por aqui, buscar um corte dessa escala exige adaptar a pecuária, com técnicas que permitam melhor manejo dos rebanhos. Entre as estratégias que já funcionam em fazendas do Brasil, estão biodigestores e integração de sistemas produtivos. No País, 71,85% das emissões de metano vêm da agropecuária, segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissões de Remoções de Gases de Efeito Estufa.

MÉTODO: Um método que propicia mais eficiência é o de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que mistura ao menos dois desses sistemas produtivos em uma mesma propriedade. Ele é utilizado, por exemplo, há mais de dez anos na Fazenda Santa Silvéria, na região de Bauru, no interior paulista.

Além de 37% de sua área ocupada por reserva nativa, a propriedade integra a lavoura de soja à pecuária de corte, conforme conta o gerente da fazenda, Fulvio Domenek. A Santa Silvéria tem cerca de 1.300 hectares de terra, com cerca de 1.800 cabeças de gado.

"O principal benefício do sistema integrado foi o aumento da arroba produzido por hectare no ano. Porque se entrega uma melhor fertilidade do solo", diz. "Com uma maior produção de volumoso, diminui-se a necessidade de suplementação por ração. O gado se desenvolve com pasto, principalmente, e o ciclo de produção, na engorda, ficou mais rápido."

Domenek conta que o gado do tipo Bonsmara, produzido ali, em dois anos já está fora da fazenda, como touro ou carne. Queiroz indica que o tempo médio de abate no Brasil é de 36 meses. Menos tempo no pasto significa menos fermentação entérica.

Utilizando os dejetos do gado, em Rondônia, o projeto Energias Renováveis da Amazônia (ERA), do Centro de Estudos Rioterra, busca também mitigar os impactos climáticos. Desde 2017, foram instalados 28 kits biodigestores em fazendas de produção leiteira das cidades de Itapuã do Oeste, Cujubim e Rio Crespo.

A instalação do equipamento nas fazendas não é completamente gratuita, mas o custo é acessível, conforme explica Alexandre Queiroz, biólogo e coordenador de Educação da Rioterra. Com subsídio, os agricultores precisam arcar com 20% do valor do equipamento - um montante que gira em torno de R$ 800 e que pode ser pago em 12 vezes.

O equipamento permite fazer a gestão de resíduos da propriedade. Acrescidos de água, o esterco do gado e resto de alimentos são transformados em biogás e adubo. A mitigação da emissão de gases estufa, principalmente, do metano, se dá pelo uso do esterco que, quando fresco e a céu aberto, ao decompor-se, libera o poluente. "Ao todo, com os 28 biodigestores, em três anos, já evitamos a emissão de 10,7 toneladas de CO2 e 6,1 toneladas de CH4", explica Queiroz. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

 Jogo Rápido
Casos de Sucesso - Gestão na atividade leiteira 
A pequena produção se desenvolve com assistência técnica, informações e cálculos na ponta do lápis e gestão familiar. Clique aqui e veja o vídeo do Rio Grande Rural com  um dos casos de sucesso na atividade leiteira, apresentado durante o Fórum tecnológico do leite, realizado pelo Colégio Teutônia em conjunto com a Emater/RS, da família Sprandel, da linha Jacó, município de Teutônia. (Terra Viva com informações do Rio Grande Rural)


 

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