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30/09/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de setembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.511


Produção de leite cresceu em 2020

Segundo a nova Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção brasileira de leite cresceu 1,5% em 2020 em relação a 2019 e atingiu o recorde de 35,4 bilhões de litros. Também houve aumento de 30,8% no valor da produção, para R$ 56,5 bilhões.

A PPM apontou que o preço médio nacional do litro do leite ficou em R$ 1,59 em 2020, uma alta de 28,9% ante o ano anterior. Já a produtividade média avançou 2,4%, para 2.192 litros por vaca/ano. O Brasil é o sexto maior produtor mundial de leite e tem o terceiro maior efetivo de vacas ordenhadas no mundo, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Quase um terço (27,3%) de todo o leite produzido no país veio de Minas Gerais, que produziu 9,7 bilhões de litros, 2,6% mais que em 2019. O Paraná ocupa o segundo lugar no ranking dos maiores Estados produtores, com 4,64 bilhões de litros e 13,1% do total nacional. O Rio Grande do Sul ocupa a terceira posição, com 4,29 bilhões de litros em 2020, ou 12,1% do total.

Juntos, os três Estados concentram, portanto, mais da metade do leite produzido no país (52,4%). Minas Gerais é o principal produtor, mas o município líder está no Paraná. Castro produziu, em 2020, 363,9 milhões de litros, com valor de produção de R$ 651,4 milhões. (Valor Econômico, adaptada pelo Sindilat)


Medidas Compensatórias - Uruguai reduz tributos na divisa

Montevidéu – O governo uruguaio anunciou ontem medidas compensatórias, incluindo redução da carga tributária e do preço de recursos públicos para comércios na divisa com Brasil e Argentina, para suavizar a diferença de preços com os dois países diante da iminente abertura de fronteiras. “A abertura das fronteiras vai gerar possível fluxo comercial e há diferencial de câmbio significativo com os países vizinhos”, disse o secretário da Presidência, Álvaro Delgado.

Enquanto o Brasil já admite entrada de uruguaios, a Argentina vai abrir fronteiras na sexta. O Uruguai abrirá em novembro. Após reunião com governadores dos departamentos com passagens terrestres para Brasil e Argentina, Delgado anunciou medidas para baixar custos de micro, pequenas e médias empresas cuja atividade principal seja varejo.

As empresas devem estar a no máximo 60 km da fronteira e não faturar mais de 480 mil dólares ao ano (R$ 2,5 milhões). “Cobre mais de 83% dessas categorias na área de fronteira”, disse. Há desconto em tarifas de luz, água e Internet. (Correio do Povo)

 

CNA diz que documento eletrônico de transporte vai reduzir burocracia e diminuir custos

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avaliou que o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e) vai reduzir a burocracia no transporte de cargas e diminuir os custos para o setor produtivo.

O DT-e foi criado pela Lei 14.206/2021, cuja sanção foi publicada no Diário Oficial da União na segunda (27). A implantação vai reduzir o tempo de operações de fiscalização nas estradas.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut) contribuíram para o desenvolvimento do projeto do DT-e.

As entidades e o Ministério da Infraestrutura (Minfra) firmaram um acordo de cooperação, em março, para desenvolver o estudo da viabilidade econômica financeira e modelo operacional.

Para a assessora técnica da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da CNA, Elisangela Pereira Lopes, o desenvolvimento do DT-e atende as demandas do setor. “Os procedimentos adotados atualmente oneram as operações de movimentação de produtos agropecuários e reduzem a competitividade. O transportador gasta, em média, 6 horas por viagem em operações de fiscalização nas estradas. O novo sistema vai unificar, de forma gradual e evolutiva, cerca de 90 documentos em um único documento eletrônico”, destaca.

Em relação à redução de custos, a assessora técnica reforça que nova tecnologia auxiliará na melhoria da renda do caminhoneiro, ao restringir a necessidade de contratar intermediários, atuais responsáveis por majorar os custos de operação em até 40%.

Com a lei sancionada, a implantação do DT-e dependerá de decreto de regulamentação com a especificação do cronograma de implementação e dos órgãos federais aptos a realizar adaptações e migrações para novo sistema. “No próximo ano a adoção do documento único deverá entrar em fase experimental, até que seja realizava audiência pública para aprimoramento do modelo sugerido, bem como o leilão para a concessão do DTe”, destaca Elisangela, acrescentando que, inicialmente devem alcançar os profissionais e empresas que realizam o transporte de soja e milho em grãos, farelos e açúcares.

Conheça as vantagens do DT-e:

  • Reduzir a alta carga burocrática baseada em papel e carimbo, impondo custos administrativos que não agregam valor aos serviços de transporte;
  • Combater formas alternativas de pagamento da contraprestação de serviços de transporte ao transportador autônomo de cargas (intermediários);
  • Valorizar a prestação dos serviços de transporte rodoviário de cargas (TRC) realizado por transportadores autônomos e seus equiparados;
  • Promover o transporte multimodal de cargas, a cabotagem e a integração logística dos modos de transporte;
  • Garantir a segurança das operações em todos os modos de transporte; Proporcionar transparência aos agentes públicos e privados quanto à governança e à fiscalização das operações;
  • Oferecer dados e informações para planejamento e implementação das políticas de transporte.

(As informações são da assessoria de Comunicação CNA, adaptadas pela equipe MilkPoint)


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Valor de referência do leite é pauta no TerraViva

O valor de referência do leite pago ao produtor no Rio Grande do Sul, divulgado pelo Conseleite, foi o assunto abordado pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, no Programa Bem da Terra, do Canal TerraViva, nesta quarta-feira (29/9).  Palharini destacou que o valor de referência reflete os preços alcançados pela indústria no atacado. “O que tem sido evidenciado, em todos os setores, é que o consumidor está com pouco poder aquisitivo. Sendo assim, está sendo necessária uma estabilidade de preço para que haja aquisição. Isso automaticamente reflete no custo da matéria-prima”. Além disso, segundo ele, a indústria também tem enfrentado reajuste no preço de outros insumos além do leite. Confira a entrevista completa a partir de 53 minutos no link https://www.youtube.com/watch?v=faplk5_UwUs  (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 

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