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08/09/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  08 de setembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.496


Setor lácteo trabalha integração dos países do Mercosul para aumento da competitividade

Com vista no aprimoramento da produtividade e da competitividade dos produtos, os países que compõem o Mercosul precisam trabalhar de forma conjunta. Essa foi a tônica da fala do embaixador do Uruguai Guillermo Valles em live realizada nesta terça-feira (RS) pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e pelo Jornal Correio do Povo com o apoio da Tetra Pak. “Os biomas que compartilhamos, sobretudo com o Sul do Brasil, Argentina e boa parte do Paraguai, indicam claramente que é essa a região geográfica, mas também outras no Centro-Oeste do Brasil, onde fica a reserva natural para alimentar uma população que no ano de 2050 deve ter um acréscimo de 2,5 bilhões de pessoas”, declarou.

Segundo ele, é necessário deixar brigas pequenas de lado e manter o olhar no horizonte. “Temos que conhecer bem quais são as condições de competitividade, quais os problemas de competitividade que temos”, afirmou. Ele ainda ressaltou que é necessário que os países do Mercosul busquem novos mercados como países do Golfo e da Ásia. “Temos que pensar em como podemos melhorar a inserção internacional”, acrescentou. Além disso, o embaixador destacou a importância que a tecnologia terá cada vez mais no campo daqui para frente.

Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o setor produtivo do leite tem evoluído bastante, no entanto, ainda são necessárias ações estratégicas para o crescimento do segmento em termos de produtividade e competitividade. "Se compararmos com a cadeia de suínos e de aves, em tecnologia, eles estão um pouco à frente. Claro que não dá para fazermos uma comparação nua e crua, até porque são realidades diferentes. Mas dentro dessa estratégia de repensar um pouco o setor do leite é preciso termos ações efetivas, como a aproximação com a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé (RS), e com os países do Mercosul, como o Uruguai”. Assim como o embaixador, Palharini ressaltou a importância de ultrapassar as situações adversas entre os países do bloco para a expansão do setor. "Cada país do Mercosul acaba olhando para a sua economia, quando na verdade somos um único bloco”.

Pesquisador e chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, afirmou que a entidade busca levar tecnologia aos criadores a fim de fazer diferença no campo. "Na década de 70, o Brasil era um país eminentemente importador. Importávamos feijão, carne e uma infinidade de alimentos. De lá para cá nós quadruplicamos a produção de alimentos, enquanto aumentamos uma porção de área muito menor, não chegamos a dobrar a área. Isso basicamente pelo uso da tecnologia". A live foi mediada por André Malinoski. >> Confira a live completa CLICANDO AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Número de produtores de leite no RS cai 52,28% nos últimos seis anos, mas produção se mantém

O número de produtores de leite em atividade no Rio Grande do Sul caiu 52,28% de 2015 para 2021. Em contrapartida, a queda de produção foi de apenas 3,15%. Os dados são do Relatório da Cadeia Produtiva de Leite de 2021, apresentado em coletiva na tarde desta quarta-feira (8/9) pela Emater/RS-ASCAR. O evento aconteceu na casa da entidade, no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio (RS). O secretário executivo do Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat-RS), Darlan Palharini, afirmou que os dados confirmam um padrão de comportamento. “Há alguns anos, temos queda do número de produtores. A atividade leiteira exige fisicamente do produtor. Como consequência que com o avançar da idade, esses produtores são forçados a deixar a atividade, mesmo com um mercado aquecido. Essa é uma das principais causas para esse fenômeno", aponta.

O estudo foi apresentado pelo gerente técnico da Emater/RS, Jaime Ries, e traz outros dados como a queda cumulativa do número de animais, de 25,94%, mas o aumento cumulativo de concentração de animais por propriedade, de 55,32%. A maior parte dos produtores concentra sua estratificação entre 201 a 300 e 301 a 500 litros de leite por dia. "Vemos um número mais concentrado de animais por propriedade, mesmo que o número fixo dos mesmos tenha caído", explica Ries.

O gerente ainda analisa que o maior desafio do setor diz respeito à inovação e tecnologia para manter o interesse do produtor. "Algumas coisas simples, como o calçamento da área de ordenha, podem fazer diferença para o conforto do produtor e um aumento da quantidade e qualidade do leite”, finaliza. Os dados ainda apontam que boa parte dos resultados obtidos diz respeito à agricultura familiar. Palharini aproveitou para complementar a ideia, destacando a necessidade de fomento público. "O principal papel das entidades, neste momento, é pensar estrategicamente o setor. Se tivéssemos um forte investimento em ciência e tecnologia, manteríamos os produtores ainda mais tempo na atividade”, complementa. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Taline Schneider)

GDT 07/09/2021

(Fonte: GDT)


Jogo Rápido

O segredo do crescimento

A RAR, de Vacaria (RS) registrou incremento de 43% na receita líquida em 2021 e comemora os bons resultados da Rasip, que cresceu 27%. Os queijos, charcutaria e vinhos são os produtos com maior representatividade nas vendas, que registram forte demanda desde o início da pandemia, em função do consumo mais indulgente. Motivo também para a expansão da rede Spaccio RAR onde a previsão para o segundo semestre é a abertura das lojas de Porto Alegre e Florianópolis. O segredo para seguir crescendo? Segundo o diretor-superintendente, Sergio Martins Barbosa, é a diversificação do portfólio e o investimento para aumentar a capacidade de produção, sem descuidar da qualidade, já reconhecida pelo público, mantendo o método artesanal de produção e seguindo a receita clássica italiana. (Jornal do Comércio)


 

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