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07/07/2021

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  07 de julho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.451


Expointer terá público externo de até 15 mil pessoas por dia

Confirmada para o período de 4 a 12 de setembro, a 44ª Expointer irá receber até 15 mil visitantes ao dia, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O número, aprovado nesta segunda-feira (5) pela comissão executiva da exposição agropecuária, foi definido a partir dos protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria Estadual da Saúde para o evento. Juntos, público externo e interno, corresponderão a cerca de 25% da quantidade de pessoas que costumava circular, em média, nas edições anteriores da Expointer.
 
“Esta será uma Expointer de negócios”, pontua a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti. “Em um cenário de pandemia, conseguimos avançar em relação à edição do ano passado, que ocorreu apenas na versão digital. Agora, vamos novamente nos reinventar, dando oportunidade para que os expositores restabeleçam o contato presencial com o público, dentro de um ambiente totalmente regrado pelas normas sanitárias”, acrescenta Silvana.
 
A venda de ingressos será feita de forma antecipada, dias antes do evento, somente em plataforma online. A gestão desta bilheteria ficará sob responsabilidade da empresa vencedora da licitação, que está em andamento. O subsecretário do parque, Gabriel Fogaça, explica que, no momento da compra do bilhete, o visitante terá que responder a um formulário obrigatório e declaratório, informando suas condições sintomáticas atuais de saúde e se comprometendo a cumprir todos os protocolos de saúde previamente determinados durante a sua permanência no Parque Assis Brasil.
 
Para circular no evento, todos os visitantes e o público interno (cerca de 10 mil pessoas entre expositores, prestadores de serviço e colaboradores em geral) precisarão observar as regras sanitárias, como uso obrigatório de máscara, além de evitar aglomerações, mesmo em espaços ao ar livre. O valor dos ingressos não sofreu reajustes em relação à feira de 2019, a última presencial. Os bilhetes serão vendidos a R$ 13 e R$ 6 (estudantes e idosos). O estacionamento custará R$ 32 por veículo. Os portões do parque serão abertos às 8h e fechados às 18h diariamente. Nas feiras anteriores, com a presença do público externo, o acesso ficava liberado até as 20h30.

“O sucesso de todas as outras edições da Expointer foi mensurado em quantitativos de público e de negócios. Esta Expointer, só no fato de poder ser realizada, mantendo o controle sanitário e disponibilizando a participação de público externo, interno e expositores, já é uma grande vitória”, afirmou Fogaça. (SEAPDR)

Preço médio dos fretes de produtos do agronegócio sobe 1,2% em maio

O preço médio dos fretes para transporte de produtos do agronegócio subiram 1,2% em maio na comparação com abril, segundo o Índice FreteBras do Preço do Frete (IFPF), criado pela plataforma de transporte de cargas Fretebras. A alta foi inferior apenas do que a registrada no setor de construção, que chegou a 2,1%.
 
“O Brasil é extremamente dependente do agronegócio, porém vemos que o preço do frete na indústria não acompanha a escalada dos custos. Apesar de contar muito com os caminhoneiros, vemos que ainda existe espaço para melhorar as negociações entre transportadores e motoristas”, afirmou, em nota, Bruno Hacad, diretor de operações da FreteBras.
 
No período, os sucessivos aumentos no preço do óleo diesel S500 não foram repassados para os caminhoneiros no custo do frete. Segundo o IFPF, de maio de 2020 a maio de 2021 o valor do frete por quilômetro rodado por eixo permaneceu praticamente estável, com leve aumento de 0,24%. Entretanto, no mesmo período o diesel S500 subiu 47,18% na bomba.
 
Segundo o estudo, o preço médio do frete por quilômetro por eixo no Brasil alcançou R$ 1,01. Na comparação entre abril e maio de 2021, o preço do diesel comum na bomba aumentou 6,38%, segundo o relatório da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Apesar disso, no mesmo período o preço do frete caiu 0,14%.
 
"Nós vemos que a situação do preço do frete tem sido uma das maiores preocupações e queixas do mercado. A inflação acima de 8% nos últimos 12 meses e o preço do diesel dando um salto fazem com que o custo do transportador aumente exponencialmente. Desde que começamos a publicar o índice, em fevereiro deste ano, maio foi o mês mais crítico neste quesito”, disse Hacad.
 
Ao analisar apenas o mês de maio, a região Norte é a que apresentou o quilômetro por eixo mais caro do país — R$ 1,09, em média. Na sequência estão Nordeste (R$ 1,02) e Centro-Oeste e Sul, ambos com R$ 0,99, e Sudeste (R$ 0,98).
 
Na comparação entre maio de 2020 e maio de 2021, a região Sudeste apresentou a maior alta no preço do frete. O avanço foi de2,33%, enquanto o diesel S500 na bomba subiu 47,35% na região. Os fretes do Centro-Oeste registraram o pior resultado no mesmo período, com queda de 1,23% no preço por quilômetro rodado por eixo. No mesmo período, a região registrou a segunda maior alta do país no diesel comum na bomba, 47,79%, na comparação anual.
 
Por Estado, o Amazonas foi o que apresentou o frete mais caro em maio, com R$ 1,21 por quilômetro rodado por eixo, seguido por Rio Grande do Norte (R$ 1,12) e Alagoas (R$ 1,09). Na outra ponta da tabela, os fretes mais baixos foram registrados no Acre (R$ 0,91), Mato Grosso (R$ 0,94) e no Piauí e Ceará, ambos com R$ 0,96 por quilômetro rodado por eixo. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint)
 
 
Estado deverá ter temperaturas e chuvas próximas da média até setembro

O monitoramento da temperatura da superfície do mar indica neutralidade no padrão do Oceano Pacífico Equatorial para os próximos três meses, o que significa chuvas e temperaturas próximas da média para julho e agosto, com possibilidade de temperaturas e umidade relativa do ar mais elevadas em setembro. É o que aponta o boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs).
 
O prognóstico para o mês de julho indica que as chuvas serão pouco acima da média no sul do Estado e próximas da média nas demais áreas. Para o mês de agosto, esperam-se chuvas pouco abaixo da média no noroeste e próximas da média nas demais regiões. Em setembro, as chuvas deverão ficar pouco acima da média no sul, leste e nordeste, e próximas da média nas demais áreas.
 
Com relação às temperaturas, a maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações ao longo deste trimestre, com a previsão de temperaturas médias próximas da climatologia nos meses de julho e agosto e acima no mês de setembro.
 
O boletim do Copaaergs é elaborado a cada três meses por especialistas em Agrometeorologia de 14 entidades públicas estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. O documento também lista uma série de orientações técnicas para as culturas do período.
 
Pastagens
1. Tendo em vista o baixo crescimento das pastagens naturais no período de outono-inverno, recomenda-se manter número reduzido de animais na área;

2. Fornecer suplemento aos animais (ex. feno, silagem, ração) mantidos em pastagem natural com baixa disponibilidade de forragem;
 
3. Realizar o manejo indicado para as forrageiras de inverno, anuais ou perenes;
 
4. Realizar adubação nitrogenada em cobertura nas gramíneas cultivadas de inverno.
 
Os boletins Copaaergs ficam disponíveis na seção de Agrometeorologia da SEAPDR e podem ser consultados clicando aqui. (SEAPDR)

Jogo Rápido  

Câmara aprova acordo de livre comércio entre Brasil e Chile
A Câmara aprovou um projeto de decreto legislativo que contém complementos ao acordo de livre comércio entre Brasil e Chile no âmbito do Mercosul (Mercado Comum do Sul). O acordo foi assinado em 2018 e, desde 2018, apenas o Chile o reconheceu. É necessário a ratificação de todos os membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). O texto segue para o Senado. O Chile se tornou, em 1996, o primeiro país associado ao Mercosul. O protocolo assinado em 2018, trata de diversos pontos adicionais a um acordo tarifário assinado em 2015, estabelecendo compromissos como facilitação de comércio, barreiras técnicas ao comércio, comércio transfronteiriço de serviços, investimentos, comércio eletrônico e compras governamentais. O acordo é dividido em 24 capítulos, como meio ambiente, medidas sanitárias e fitossanitárias relacionadas ao comércio, cooperação econômico-comercial e micro e pequenas empresas. Na área ambiental, os dois países se comprometem, a partir da data em que o texto entrar em vigor, a que nenhuma das duas nações "deixe de aplicar efetivamente sua legislação ambiental por meio de um curso, de ação ou de inação, que seja contínuo ou recorrente e que afete o comércio ou o investimento entre as partes”. As nações devem também promover a contribuição dos povos indígenas e das comunidades tradicionais para o desenvolvimento sustentável. Na área de medidas sanitárias e fitossanitárias, foram adotados compromissos mais amplos que os da Organização Mundial do Comércio (OMC) em relação à equivalência de regras, habilitação de estabelecimentos exportadores e reconhecimento de status sanitário dos países e suas regiões. Os dois países também reconhecem produtos típicos de cada nação, quando se trata da área de cooperação econômico-comercial. (Agência Brasil)


 

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